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OPTICÁLIA: a ótica que prima pelo
A Opticália, liderada por Cidália Ferreira, é uma cadeia de lojas de ótica de excelência que primam pela venda de serviços e produtos premium com o propósito de satisfazer os clientes de forma exímia e diferenciada. O VivaCidade esteve à conversa com Cidália Ferreira para perceber o segredo do sucesso e projetos futuros que possam marcar pela diferença.

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Para que os leitores a conheçam melhor, quem é Cidália Ferreira?
É uma mulher nascida em Rebordosa, Paredes, que se dedica de alma e coração à ótica em Portugal. Uma empreendedora que gosta de desafios tanto a nivel profissional como pessoal, que vive para sonhos e essencialmente para as emoções.
Como surgiu a vocação para a ótica? Entrei no curso de optometria, na Universidade do Minho, e a partir daí comecei a trabalhar na ótica como funcionária, no Porto. Passado 2 anos e meio decidi que queria abrir a minha primeira loja que fez, a 17 de Fevereiro, 26 anos.
Em cada uma das suas lojas o que é que os clientes podem encontrar, além da venda de óculos?
Temos retinógrafo para descartar os diabetes. Fazemos análises ao fundo do olho para ver a evolução da degeneração das artérias e das veias da retina, como prevenção e possível encaminhamento. Também, descartamos o glaucoma, que é um problema gravíssimo de cegueira. Realizamos o rastreio às cataratas e detetamos todos os problemas oculares e se necessário encaminhamos para o oftamologista. Além do serviço normal de refração que é ver o erro refectivo das pessoas e graduar.
O bem estar do cliente é o factor primordial na decisão da compra dos óculos?
Sempre. O bem estar do paciente é o mais importante para que a pessoa fique satisfeita e volte sempre. Temos uma preocupação enorme com a qualidade, não vendemos nenhum produto abaixo do limiar de segurança em termos de visão do paciente. Não é o lucro pelo lucro, é o serviço, nós damos um serviço premium aos nossos clientes.
No processo de compra de óculos se houver algum cliente que tenha incapacidade económica para efetuar o pagamento, há algum financiamento ou apoio?

Analisamos e vemos a melhor solução para a pessoa ter acesso aos óculos e os possa pagar. Analisamos caso a caso e tentamos ajudar da melhor forma, pois o principal propósito é que todos tenham acesso a esse serviço que é crucial. Estou aqui para fazer parte da solução e não do problema.
O uso excessivo das novas tecnologias, como os telemóveis, os computadores, prejudica a médio/longo prazo a visão dos pacientes mais novos?
Sim, os jovens deveriam proteger-se com lentes para filtrar os raios nocivos de tudo o que são ecrãs, ou seja usar o filtro que previna a passagem da luz azul. Os ecrãs e os telemóveis provocam o síndrome do olho seco, que apesar de parecer banal é um problema que se deve prevenir, não faz com que desapareça, mas que a longo prazo não tenha efeitos nefastos na visão. Outro problema que tem origem na utilização excessiva das novas tecnologias e também num trabalho que exija visão de perto é o aparecimento da miopia. A tendência é que os problemas de visão aumentem consecutivamente. Até porque as crianças têm acesso a estas tecnologias desde idades precoces.
O problema de mão de obra qualificada é um problema que se debate nas suas lojas?
Sim. Estou sempre a formar gente. Efetivamente o mercado cresce, porém as formações e as universidades não acompanham. A nossa dificuldade é que além da pouca oferta também não há muita formação, porque