MENTORIA E SEUS APRENDIZADOS CONFIRA DEPOIMENTOS SOBRE A EXPERIÊNCIA DA MENTORIA NO PROJETO JOVENS INVESTIGADORES.
Profissionais da Fiocruz, que toparam assumir a mentoria de jovens pesquisadores, exerceram um papel que foi além de uma orientação acadêmica tradicional. Criaram espaços de acolhimento, escuta sensível e fortalecimento de vínculos. Ofereceram conhecimento e cuidado, acompanhamento e confiança, reflexão e respeito às trajetórias de cada jovem pesquisador/a.
Adriana Miranda de Castro A mentoria foi um aprendizado surpreendente. Mais ligada à pesquisa sobre envelhecer, descobri linguagens e jeitos de pensar a vida. Meu encontro com Matheus foi marcado pela intergeracionalidade e atravessado por olhares distintos sobre seu tema de pesquisa. Vivemos no “mesmo” território a partir de dois lugares diferentes: a formuladora de políticas de promoção da saúde e o jovem promotor de saúde em comunidades do Rio. O desafio do trabalho foi transformar afetos e reflexões sobre a promoção da saúde e suas práticas em um olhar limpo, crítico e potente. Foi difícil para nós dois, mas foi um processo riquíssimo!
Carolina Burle de Niemeyer O trabalho de orientação no projeto Jovens Pesquisadores foi uma experiência desafiadora e gratificante. Eu e Lucas Cabral realizamos uma tutoria compartilhada, em que um complementou o outro e o resultado foi muito potente. Mas neste processo o que mais me marcou foi a necessidade de Manuella dos Santos Albuquerque de Azevedo ter alguém com quem dividir os seus problemas e ser ouvida. Além da orientação acadêmica e profissional, a relação de confiança, a “escuta ativa”, a amorosidade e a empatia são constituintes de uma pesquisa emancipatória. Sem este acolhimento, ela provavelmente teria desistido do projeto.
JOVENS INVESTIGADORES: UM OLHAR GERACIONAL SOBRE A SAÚDE
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