ARQUITETURA INCLUSIVA
CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO PARA PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS PROJETANDO SOBRE O METRÔ: UMA CONQUISTA PARA A CIDADE Ao pensarmos nos espaços em nossas cidades, ruas, calçadas, praças e, principalmente, nos edifícios que incorporam o território em que vivemos, podemos facilmente detectar falhas no processo de inclusão da população com necessidades especiais. A arquitetura nos espaços públicos e privados, majoritariamente, não está preparada para a verdadeira integração dessas pessoas, seja por condições de acesso físico, uso da edificação, localização ou condições sensoriais que possibilitem o bem estar dessa grande parcela. Hoje, os locais realmente preparados para essa população têm, em grande maioria, um programa moldado unicamente no tratamento médico, sendo raro os espaços que condicionam atividades que fujam dessa atmosfera hospitalar, como por exemplo: centros de lazer, cultura, recreação e entre outros aspectos que propiciem o aumento da autoestima e bem estar, efetivamente.
SUPERFÍCIE
SUBTERRÂNEO
CAUTELA
FLUXOS
Segundo dados do IBGE de 2010, quase 24% da população brasileira é composta por pessoas com deficiência (em graus variados). Sendo que 6,7% está situação severa (casos onde a pessoa é inapta). Só na grande São Paulo, 7,10% tem deficiência. Ou seja, além das dificuldades diárias dessa população, enfrentam desafios em grande parte dos edifícios. Portanto, a proposta é trazer uma arquitetura inclusiva para o centro da cidade de São Paulo, integrado ao modal metropolitano de transporte mais acessível, o metrô (MOBILIZE, 2013). Assim o acesso é facilitado para todos em escala metropolitana (inclusive os muitos idosos da região central). Este edifício terá como objetivo acolher e propor atividades estimulantes, sendo um local de lazer, recreação, descanso, aprendizados e estimulo dos sentidos. Uma arquitetura humana, que explora os sentimentos positivos através de elementos estratégicos.
FRUIÇÃO
NÚCLEOS
INTEGRAÇÕES
DEFINIÇÃO
A partir do dia 03 de novembro de 2010 o antigo termo "Pessoa Portadora de Deficiência" foi substituído, seguindo uma tendência mundial, para "Pessoa com Deficiência" ou "Pessoa com Necessidades Especiais", sendo este mais abrangente, conforme disposto na Portaria da Presidência da República - Secretaria de Direitos Humanos, n º 2.344, de 3 de novembro de 2010
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALES
ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES
UNIV. SÃO JUDAS TADEU
01 / 10
C.L.I.M.A
POSSÍVEL FUTURA PERFURAÇÃO DO METRÔ
FUTURO
A partir de 2020: Construção da nova estação Mackenzie do Metrô, Linha Laranja, integrada a antiga estação Higienópolis-Mackenzie da linha amarela.
Planejamento atual: Parte do terreno De 2005 a 2015: Composição (394m² ) está destinada para o edifício da j Projeto: Centro de Lazer e Integração de 7 lotes (remembrados com o estação Mackenzie do metrô (projeto linha tempo). Dois grandes para Pessoas com Necessidades laranja). O restante do terreno foi LINHA LARANJA estacionamentos, 3 casas e 4 remembrado para a perfuração do núcleo de Especiais de 12.000m², com acesso 6 circulação, e posteriomente, será aterrado, integrado a estação, possibilitando fácil comércios pequenos. possibilitando a construção de um deslocamento para o empreendimento. Além de fruição pública, alargamento de empreendimento na área adjacente calçadas e praça pública sensorial. (5967m²)
ONSOLAÇ
ÃO
LINHA LARANJA
APROXIMAÇÃO - DUTOS DE INTEGRAÇÃO SEM ESCALA
PLANTA - COTA 790 SUBSOLO 01 - PAV. TÉCNICO
PASSEIO PÚBLIC
O
790
788
0,00 (790)
PROJEÇÃO LINHA AMARELA DO METRÔ
RUA DA CONS
OLAÇÃO
PASSEIO PÚBLIC
O
PROJEÇÃO PERFURAÇÃO DO METRÔ
PRESENTE LINHA
De janeiro de 2016AMARELA até hoje: lote vazio de 6364m² pertencente a CONCESSIONARIA MOVE SÃO PAULO S.A.
42,33
PERFIL NATURAL DO TERRENO CONFORME COM O MDC
42,13
PASSADO
De 1930 a 2004: Composição de 14 lotes, com pequenos comércios e residências de médio padrão.
1,00 (791)
RUA BELA CINTRA
SOLO NATURAL CONFORME RECEBIDO
1
HISTÓRICO DO LOTE - RUA DA CONSOLAÇÃO, 1411 - DISTRITO DA CONSOLAÇÃO, SP
RUA DA C
LIMITE DO LOTE
ESCENTE DISPONÍVEL
54,36
LIMITE DO LOTE
LIMITE DO LOTE
O terreno está situado na Rua da Consola- para facilitar o acesso do público alvo. O térção, número 1411, local onde será implanta- reo é composto por uma grande praça que da a nova estação mackenzie da linha laranja. possibilita fruição em sua totalidade, além de Sendo assim, o edifício terá total integração a um local de permanência agradável, com luz, AO METRÔ DE ACESSO FUTURA CONSTRUÇÃO POSSÍVELsubsolos este modal de transporte, além de estar RUA no DA sombra e jardim olfativo.Os são pretrajeto de importantes linhas de ônibus CONSOLAÇÃO da ci- enchidos com andar técnico e dois pavimenB dade de São Paulo. Localidade estratégica tos de estacionamento para os usuários.
ÁREA REMAN
ACESSO
105,03 (No eixo doENTORNO lote) - DISTRITO DA CONSOLAÇÃO LIMITE DO LOTE
O TERRENO - IMPLANTAÇÃO E SUBSOLOS
CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZ
PROJEÇÃO
RUA CONS
OLAÇÃO
VENTILAÇÃO METRÔ CONFORME PROJETO RECEBIDO
DML.
INFO.
ENERGIA
RESÍDUOS
RAMPA ACESSÍVEL i = 8,33%
INFO.
MAQ.
0,00 (790)
0,00
DML.
0,00 (790)
RECEPÇÃO
DML.
D
MAQ.
FECHAMENTO DE VIDRO COM ABERTURA 100% (RETRÁTIL)
HALL ACESSO METRÔ
2
2
3
3
MAQ.
1
DML.
0,00 (790)
-0,80
8
14
0,83
PROJEÇÃO DO NÚCLEO VERTICAL E PASSARELA DE EMBARQUE DO METRÔ A APROXIMADAMENTE 45M ABAIXO
i = 8,33%
PD FORRO: 9,00
1,66
ESPAÇO BIOFÍLICO E SENSORIAL
SOLO NATURAL
AQUISIÇÕES E DISTRIB.
PAINEL DE
AC-2
DESC. FUNC.
AC-2
PAINEL SENDI
BANCO BATERIA
GERADOR
IDOSO IDOSO IDOSO IDOSO IDOSO IDOSO
A.C. REFEITÓRIO FUNCIONÁRIOS
-0,60
CABINE PRIMÁRIA
DEPÓSITO LIMPEZA
DM
PREPARO
ALMOX. BEBIDAS
CÂMARA FRIA
COCÇÃO
CABINE PRIMÁRIA
ALMOXARIFADO ALIMENTOS
L.
5,70
CARGA DESCARGA
DEPÓSITO RECEPÇÃO
DEPÓSITO EXPEDIÇÃO
5,00
DM
L.
Pajero Full 4,8201 9x18 ,89
5,00
PD (L): 4,85
i = 12%
HALL ESTACION.
DM
L. FAIXA 3,05
5,00 (795) IN
CL
AICNÂLUBMA
IN
ENTRADA CARGA E DESCARGA PISO INCLINADO
6,00
LARGURA = 5,50
D ACESSO VEÍCULOS
PI
SO
RAMPA SOBE
FAIXA 3,05
4,50
AICNÂLUBMA
AD
O
4,5
%
-0,60
DM
PD (L): 5,30
SALA TÉC.
RAIO 7,50
PAINEL SENDI
2
SOLO NATURAL - PERÍMETRO DE ESCAVAÇÃO
PD (L): 4,15
AC-2
NO-BREAK
PD (L): 3,30 FOSSO DE ILUMINAÇÃO NATURAL
SALA TÉC.
CENTRAL AC
3,33
AC-2
TRANSFERÊNCIA
SOLO NATURAL - PERÍMETRO DE ESCAVAÇÃO
CAFÉ
HALL SERVIÇO
15
MATERIAIS MANUT.
2,50
7
PERÍMETRO DO ANTE-PROJETO DA CIA DO METROPOLITANO DE SP - DESENHO AJUSTADO CONFORME DIMENSÕES DO TERRENO PELO MDC
PD FORRO: 9,00
0,00
TÉCNICO MANUT.
CAFETERIA PD (F): 6,50
PD LAJE: 9,85
CONTR. ACESSO
2,50
HALL PRINCIPAL MULTIUSO
PISO INCLINADO 5%
0,00
0,83
PD LAJE: 9,85
8
7 C
-0,80 HALL PRINCIPAL MULTIUSO
CAIXÃO PERDIDO PD: 1,50 RAMPA DE ACESSO SERVIÇO
ACESSO DE SERVIÇOS / MANUTENÇÃO
MAQ. ENERGIA
MAQ.
D
VENTILAÇÃO METRÔ CONFORME PROJETO RECEBIDO
HALL ACESSO METRÔ
ENERGIA
HALL SOCIAL
E
NÚCLEO DE CIRCULAÇÃO VERTICAL DO METRÔ MACKENZIE
D SALA TEC.
PERÍMETRO DO ANTE-PROJETO DA CIA DO METROPOLITANO DE SP
788 D
L.
RAMPA DESCE
AICNÂLUBMA
RAMPA SOBE
-3,60 DM
L.
LARGURA: 5,50m
PD (L): 3,30 DM
L.
RAMPA DESCE
SOLO NATURAL - PERÍMETRO DE ESCAVAÇÃO
5,60
INTRA
RUA BELA C
PROJEÇÃO PLANTA - COTA 795 IMPLANTAÇÃO - TÉRREO SUP.
PLANTA - COTA 790 SUBSOLO 01 - PAV. TÉCNICO
ESC.: 1:500
ESC.: 1:500
0
2
5
10
20
0
2
5
10
INTRA
RUA BELA C
ESPELHO D'ÁGUA
SOLO NATURAL
ACESSOS
NÚCLEO CIRCULAÇÃO
NÚCLEO HIDRÁULICO
INTRA
RUA BELA C
PLANTA - COTA 786,4 E 783,4 SUBSOLO 02 E 03 20
ORIENTANDO: VICTOR MORALES JARDIM / FLOREIRA
PROJEÇÃO
0
2
5
10
20
ESC.: 1:500
ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
02 / 10
C.L.I.M.A C.L.I.M.A
CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZ CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZ
DESCANÇO
A.C. 1°PAV
DEPÓSITO PRATICÁVEIS
EXPOSIÇÃO
Conforme demonstrado, no lote de projeto haverá a construção da nova estação Mackenzie da Linha Laranja do metrô. A situação abaixo (planta e isométrica esquemática) demonstra a situação de integração entre os metrôs da linha Amarela e Laranja, em composição com a situação do lote. A mancha laranja da plataforma do metrô tem sua primeira superfície a mais de 40 metros de profundidade (Fonte: CPTM), enquanto na frente do lote há a previsão de perfuração do núcleo de circulação vertical (Fonte: Estudo Preliminar de Projeto de Arquitetura da Cia Metropolitana de São Paulo). Isso facilita totalmente o acesso das pessoas com deficiência para o equipamento em questão, potencializando a escolha do terreno. Dessa forma, sem precisar sair do hall do metrô, as pessoas poderiam adentrar o edifício diretamente, passando apenas por um hall de informação e recepção.
DEPÓSITO MOBILIÁRIO
CASA DE MÁQUINAS
182 PESSOAS COORD.
. V
SITUAÇÃO SUBTERRÂNEA
PROJEÇÃO AUDITÓRIO
BAR/CAFÉ CPD FOYER
CPD
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA EXPLODIDA - USOS E NÚCLEOS PRINCIPAIS
15,00 FOYER
10,00 PAINÉIS RETRÁTEIS DEP.
DEP.
S
PRIMEIRO PAVIMENTO
RAMPA ACESSO SUP.
ESCADA TÉCNICA ESCADA TÉCNICA
0,00 (790)
0,00 (790)
ACERVO RESTRITO 9.600 VOL.
O Primeiro Pavimento, mais próximo do solo, é um grande centro cultural. A grande área de exposição fica para a fachada principal do edifício, quase como um convite ao público a uma experiência imersiva à cultura (imagem de capa). E ao adentrar, chegam a uma área de convivência que é abraçada pela volumetria do edifício, trazendo sensação de acolhimento. A AÇ PR E AD ID RS
IVE UN
BRAILE HEMEROTECA 14.400 VOL. 12.800 VOL.
AV MO PR
CATÁLOGOS
S
A DO
RÔ
C A.
3
0
79
AO
Ç LA
1
SO
PRAÇA SUPERIOR
10,00
0
79
R ITÉ
CE
COPIAS COPIAS
1 SO
ES
AC
OR
M
VIDEOTECA 6.400 VOL.
Á
T ME
IO
TE
N CE ES AN EL EM NÍV A R PO RE DIS
PE
D.
TÚ
GI
MO
AR
IN
NE
NJ RA LA
IT
M
CE
PR
ER
O
I ÉR
TE
E LD
AS
HA LIN
OT
ATEND.
GR
RU
ATEND.
ÃO
AÇ
IE ZL ENE ÁV CK
TE
AN
T ES
AC
Ô
TR
7
C
DO
A
ME
2 2
TE EN SC NE L MA ÍVE RE ON P DIS
3
AM
LIN
.A
ÃO
NA
HA
EA
ÁR
3
EL E ÁV OV O D ÃO PR CLE AÇ R Ú N RFU E P
AD
LA
E AR
95
RU
O
RI
TÉ
I EM
CATÁLOGOS CATÁLOGOS
SO
ES
ON
C DA
5
79
QU
R
DE
0
79
ÓS
EIR
FLOREIRA
AC
D UA
IA
DA DE ÃO A EÇ RM OJ FO E PR ATA QU PL BAR EM
ON
S
DISCOTECAACERVO GERAL 12.800 VOL 14.400 VOL.
ÔN
NT
AÇ
L SO
Por uma cautela construtiva, foram definidos 4 pontos de apoio estratégicos para estruturação, numa tentativa de evitar cargas concentradas sobre a plataforma de embarque a quase 45 metros abaixo. Além disso, houve o aproveitamento da situação da topografia existente para alocação dos núcleos estruturais (que também funcionam como núcleos de circulação vertical e de hidráulica), e inserção do subsolo para estacionamento.
A
0
80
A TR
N
A
GERÊN.
A
10,00
0
10.00 20.00
40.00
79
5
79 0
RU
PLANTA DE SITUAÇÃO INTEGRAÇÃO DOS METRÔS
A
100.00
ST
U UG
80 0
ESC.: 1:2500
DIAGRAMA DE USOS E AMBIENTES INTERNOS
LIMITE DO LOTE
M NT MO
M
GE
0
LU
GA
RE
RUA DA CONSOLAÇÃO
S
A RI
T
POSSÍVEL FUTURA CONSTRUÇÃO DE ACESSO AO METRÔ
B
ISA QU
PERFIL NATURAL DO TERRENO CONFORME COM O MDC
ES
O DE FICI MÚ NA SIC A
RUA BELA CINTRA
SOLO NATURAL CONFORME RECEBIDO
DO
EP
D E A EPÓ LM SIT OX O .A DM
ES TU
COCÇÃO
AG E
ISA QU ES EP ES T
UD O
ALMOX.
10
OF DE ICIN AR A TE
105,03 (No eixo do lote)
LIMITE DO LOTE
LOUÇAS
CÂM. FRIA
AA
RU
DE
PÓ
SIT
LINHA AMARELA
O
POSSÍVEL FUTURA PERFURAÇÃO DO METRÔ
42,13
RESTAUR. ENCAD.
CI
L BE
15,00
LINHA LARANJA 6
10,00 SE
RV AD IDOR M
DE
PÓ
SIT
ESQUEMÁTICO Os 4 CORTE núcleos de acesso levam os usuários INTEGRAÇÃO DOS METRÔS primeiramente a 3 setores: exposição, cultura e convivência, dos quais estão integrados por uma praça central, com vazios redondos
O
0
5.00
ESC.: 1:1000
10.00
20.00
50.00
que concebem uma permeabilidade e conexão visual entre todos os pavimentos. Os usos recreativos ficam nos pav. superiores, para melhor conforto acústico à convivência.
5,00 (795)
0
2
4
VIMENTO - COTA 805 | ESC.: 1° PAVIMENTO - COTA 8001:250 | ESC.: 1:250
0
82
4
8
20
20
04 / 10 03 / 10
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALESMORALES ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES UNIV. SÃOUNIV. JUDAS TADEU ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES SÃO JUDAS TADEU
C.L.I.M.A C.L.I.M.A
CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZMATRIZ CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO
PROGRAMA DE NECESSIDADES - CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO PARA DEFICIENTES FÍSICOS
BAR/CAFÉ CPD FOYER
CPD
BAR/CAFÉ FOYER
182 PESSOAS
182 PESSOAS
GRUPO
AMBIENTE
CASA DE MÁQUINAS
A.C. 2°PAV
15,00
15,00
FOYER
FOYER
DEPÓSITO MOBILIÁRIO
CASA DE MÁQUINAS
ACESSOS PRINCIPAIS
DEPÓSITO MOBILIÁRIO
GRUPO
AMBIENTE
CONVIVÊNCIA
DEP.
DEP. GRUPO
D ESCADA TÉCNICA
0,00 (790) ACERVO RESTRITO 9.600 VOL.
VIDEOTECA 6.400COPIAS VOL.
COPIAS
10,00
10,00
CATÁLOGOS
DISCOTECA 12.800 VOL
RESTAUR. GERÊN. ENCAD.
O auditório foi pensado para participação de 160 pessoas sentadas em poltronas comuns, mais 22 posições de cadeirantes. Inspirado no auditório do projeto do Complexo Cultural e Esportivo para Deficientes (EBA - M - Irã), com circulação lateral e palco para apresentações e palestras que explorariam a temática do edifício. Além disso, possui painéis acústicos nas laterais (que poderiam ser retráteis, possibilitando a entrada de luz indireta), e é coberto por vigas calhas que barram o forte Sol do hemisfério norte e exploram a luz indireta nas janelas superiores automatizadas.
QU
QU ISA
ISA
GERÊN.
OF DE ICIN AR A TE
BIBLIOTECA
TU
DO
UD O
EP
EP
ES
ES
OF DE ICIN AR A TE
QU
QU
IC MÚ INA SIC A
ES DO
EP
D E A EPÓ LM SIT OX O .A DM
ES TU
TU D
O
EP
DE
OF
ES
IC MÚ INA SIC A
ISA
ISA
ES DE
OF
15,00
15,00
SE
SE
RV AD IDOR M
5,00 (795)
0
2
D E A EPÓ LM SIT OX O .A DM
RV AD IDOR M
A biblioteca é composta por 2 pavimentos, unidos por uma rampa acessível lateral. Possui acervos de diversos tipos, voltados principalmente para o público PNE, como a biblioteca braile. A área de leitura e apreciação das obras foi aderida próxima a janela para um bom proveito da luz natural, além de uma visão completa da praça central que o projeto abraça. A área das estantes (acervo) foi alocada na esquerda para melhor preservação do patrimônio e fuga do contato da luz solar. No primeiro pavimento de biblioteca, o público poderá aproveitar a praça superior também para leitura. Nas zonas de leitura, o mobiliário seria fixo para essa atividade. Porém para a área externa, poderiam ser utilizados mobiliários flexíveis.
100 277 185 100 70 245 53 130 140 1300
ÁREA TOTAL (m²)
RESTAURANTE (MESAS) COZINHA ALMOXARIFADO CÂMARA REFRIGERADA SANITÁRIOS PRAÇAS DE ENCONTROS (TÉRREO E 1°PAV) ESPAÇO SENSORIAL ÁREA DO GRUPO (m²)
AMBIENTE
200 50 17 15 35 2560 113 2990
GRUPO
AMBIENTE
750 430 100 150 100 80 1610
ÁREA TOTAL (m²)
ENFERMARIA CONSULT. PSICOLOGIA CONSULT. TERAPIA OCUPAC. CONSULT. FISIOTERAPIA CONSULT. FONOAUDIOLOGIA ATENDIMENTO ESPECIAL CONSULT. OTORRINOLARINGOLOGIA CONSULT. OFTALMOLOGIA RECEPÇÃO E ESPERA ESPAÇO DESCANSO E RELAXAMENTO SANITÁRIOS ÁREA DO GRUPO (m²)
GRUPO
AMBIENTE
GRUPO
AMBIENTE
ADMINISTRAÇÃO
GRUPO
100 20 38 38 20 20 20 42 77 70 445
370 36 21 60 370 260 35 100 100 130 30 20 20 75 15 60 100 100 30 130 20 100 70 15 15 60 15
ÁREA TOTAL (m²) 150 135 20 25 65 50 50 60 30 585
ÁREA TOTAL (m²)
OFICINA DE ARTE OFICINA DE MÚSICA ENSINO E PESQUISA ESPAÇO DE PESQUISAS SANITÁRIOS ÁREA DO GRUPO (m²)
GRUPO
AMBIENTE
ÁREA DE LEITURA
58 15 2430
ESCRITÓRIOS REFEITÓRIO DIREÇÃO ALMOXARIFADO DEPÓSITO EXPEDIÇÃO DEPÓSITO RECEPÇÃO SALA DE ESPERA SANITÁRIOS T.I. ÁREA DO GRUPO (m²)
AMBIENTE
PRAÇA SUPERIOR E BIBLIOTECA
ÁREA TOTAL (m²)
EXPOSIÇÃO COODERNAÇÃO SALA DE DESCANSO SANITÁRIOS AUDITÓRIO HALL, FOYER E CAFÉ SANITÁRIOS BIBLIOTECA (ACERVO GERAL) BIBLIOTECA (SETOR BRAILE) ÁREA DE LEITURA CONSULTAS (02) ATENDIMENTO CÓPIAS E SCANNERS BIBLIOTECA (ACERVO RESTR.) RESTAURO E ENCADER. SANITÁRIOS BIBLIOTECA BRAILE SETOR HEMEROTECA CONSULTAS (02) ÁREA DE LEITURA ATENDIMENTO SETOR DISCOTECA CABINES DE AUDIÇÃO SALA DE GRAVAÇÃO ATENDIMENTO SANITÁRIOS CONSULTAS VIDEOTECA (ACERVO GERAL) GERÊNCIA ÁREA DO GRUPO (m²)
CULTURA
EXPOSIÇÃO
ÁREA TOTAL (m²)
QUADRAS E ARQUIBANCADAS ACADEMIA ESPAÇO XADREZ ESPORTE E RECREAÇÃO ESPAÇO TÊNIS DE MESA ARMÁRIOS LOCKERS VESTIÁRIOS ÁREA DO GRUPO (m²)
AUDITÓRIO
ES T
ESTAUR. ENCAD.
A proposta do programa de necessidades foi de trazer uma imersão de lazer, cultura e aprendizado para as pessoas especiais, adotando o conceito de inclusão reversa: o foco está nestas pessoas, e por uma questão de inclusão e integração social, propor o programa também para as pessoas sem deficiência. Este conceito já é usado em outros edifícios pelo mundo, como o “Complexo Cultural e Esportivo para Deficientes (EBA - M - Irã)” e a “Organização Casa das Pessoas Deficientes” (Cubo Arkitekter - Dinamarca). Portanto, os espaços foram pensados com circulações espaçosas para um melhor conforto sensitivo, desde a biblioteca até os ambientes de pesquisa e aprendizado. Grandes halls e elevadores, banheiros especiais, altura dos mobiliários, portas grandes, contrastes visuais, maiores espaçamentos, [...], todas essas características fazem parte de um conceito inclusivo de arquitetura, pensada para essa população.
ATEND.
CATÁLOGOS
DISCOTECA 12.800 VOL
PROGRAMA DE NECESSIDADES
HEMEROTECA 12.800 VOL.
ATEND.
VIDEOTECA 6.400 VOL.
0,00 (790)
ACERVO RESTRITO 9.600 VOL.
ES
HEMEROTECA 12.800 VOL.
ESCADA TÉCNICA
ÁREA TOTAL
RECEPÇÃO PRINCIPAL - LOUNGE HALL MULTIUSO HALL DO METRÔ INFORMAÇÕES (LOUNGE METRÔ) INFORMAÇÕES (LOUNGE RUA B. CINTRA) CAFETERIA HALL DE SERVIÇO AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO SANITÁRIOS (2) ÁREA DO GRUPO (m²)
56 56 120 70 302
AUDITÓRIO
ÁREA TOTAL (m²)
SALA DE FUNCIONÁRIOS COPA COZINHA FUNCIONÁRIOS VESTIÁRIOS FUNCIONÁRIOS RESERVATÓRIOS MATERIAIS DE LIMPEZA SALAS DE ENERGIA ARMAZEN. RESÍDUOS MAQUINÁRIOS GERADORES ESTACIONAMENTO (3 SUBSOLOS) ÁREA DO GRUPO (m²) TOTAL GERAL TOTAL GERAL + CIRCULAÇÃO 20%
35 50 60 40 40 30 5 60 18 4227 338
10000 12000
COEFICIENTES ADOTADOS DADOS URBANÍSTICOS ÁREA DO TERRENO: 6364m² | ÁREA ÚTIL: 12000m² | ÁREA OCUPADA: 4348m² C.A. ADOTADO: 0,53 (6364/12000) ZOBA URBANA: ZEU T.O. ADOTADO: 0,68 (4348/6364) CA BÁSICO: 1,00 ALTURA DO EDIFÍCIO: 45 metros CÁ MAXÍMO: 2,00 RECUO FRENTE (CONSOLAÇÃO) : 10,00 TO MÁXIMO: 0,70 RECUO LATERAL (LOTES VIZINHOS): 3,00 GABARITO MÁXIMO: N/A RECUO FUNDO (BELA CINTRA): 5,00 RECUOS MÍNIMOS: 3,00 ÁREA PERMEÁVEL (GRAMA + PISO BRASTON): 2356m² ÁREA PERMEÁVEL MÍNIMA: 1591 (PA05)
VISITA SUPERIOR 4348
5,00 (795)
4
MENTO - COTA 805 - |COTA 2° PAVIMENTO ESC.:805 1:250 | ESC.: 1:250
08
2
4
8
20
20
04 / 1004 / 10
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES SÃO JUDAS TADEU ORIENTANDO: VICTORMORALES OLIVEIRA MORALES ORIENTADOR: SÉRGIOUNIV. SALLES UNIV. SÃO JUDAS TADEU
C.L.I.M.A C.L.I.M.A
DE ELAZER E INTEGRAÇÃO CENTROCENTRO DE LAZER INTEGRAÇÃO MATRIZ MATRIZ
182 PESSOAS
VAZIO AUDITÓRIO CASA DE MÁQUINAS
PROJEÇÃO
A.C. 3°PAV
15,00 20,00 CONFER.
FOYER
ILUMINAÇÃO ZENITAL EXPOSIÇÃO E AUDITÓRIO
ILUMINAÇÃO ZENITAL
TRADUÇÃO
DEPÓSITO ESPORTES
BAR/CAFÉ CPD FOYER
CPD
DEPÓSITO MOBILIÁRIO
DEP.
ESCADA TÉCNICA
0,00 (790) ACERVO RESTRITO 9.600 VOL.
Nas regiões de exposição e ginásio poliesportivo foram projetadas vigas calhas, que além de fazer a captação de água de chuva, atuam como barramento da luz solar direta (da qual seria negativa, deixando o uso interno demasiado quente) e se abrindo para hemisférios mais confortáveis (leste e sul). Ou seja, a iluminação zenital continua a existir, porém de forma indireta e mais agradável aos usos internos. Os vazios circulares da praça iluminam as circulações inferiores, trazendo maior claridade e qualidade ambiental na praça pública.
LÓGICA ESTRUTURAL - EDIFÍCIO ELEVADO
HEMEROTECA 12.800 VOL.
ATEND.
VIDEOTECA 6.400 VOL.
COPIAS
10,00
10,00
CATÁLOGOS
1. Definição dos 6 Pilares de Concreto e Aço, 2. Repetição Modular da estrutura ao subir 3. Definição de vigas calhas como barramenanéis de sustentação metálicos, vigas transver- os pavimentos, mantendo a lógica dos anéis to/filtro solar e iluminação zenital, e compatisais e longitudinais, e treliça nos embasamentos; estruturantes que recebem a carga principal; bilização da estrutura com a topografia;
DISCOTECA 12.800 VOL
STAUR. NCAD.
4. Definição de aberturas e fechamentos, compostos por vidro U-Glass automatizado, possibilitando também ventilação natural.
GERÊN.
. OT OR
ISA QU
ES
D E A EPÓ LM SIT OX O .A DM
RA P
IA
EP IO
TE
DO
ES TU
TE RA P
IA
EN
O DE FICI MÚ NA SIC A
AL DEP MO ÓS XA ITO RIF AD O
FIS
FE
OC
RM
UP .
AR
IA
FO N
O.
PS
ICO
.
OF TA L
ES
ISA QU TU DO
EP
ES
OF DE ICIN AR A TE
ES
15,00
ES DE PAÇ RE SCA O LA NS XA O ME E NT O
O SIT O PÓ ÇÃ DE REA C RE
MO
.
PE
RA
20,00
SE
SE
RV AD IDOR M
RV SA IDO ÚD R E
Na imagem podemos observar as vigas calhas em questão em composição com os vidros verticais autoportantes (u-glass), que podem rotacionar por meio de automação funcionando também como brise em pontos específicos. Além disso, cores claras são predominantes (conceito de neuro arquitetura) junto de cores fortes que contrastam entre si, facilitando a identificação dos setores do edifício por deficientes visuais.
GINÁSIO (QUADRA POLIESPORTIVA)
5,00 (795)
3° PAVIMENTO 810 | ESC.: 1:250 ENTO - COTA 805 -| COTA ESC.: 1:250 0
2
4
8
0
2
4
8
20
20
04 / 1005 / 10
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALES ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES UNIV. SÃO JUDAS TADEU ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALES ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES UNIV. SÃO JUDAS TADEU
CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZ CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZ C.L.I.M.A C.L.I.M.A BAR/CAFÉ FOYER
CPD
CORES E CONCEITUAÇÃO INTERNA
182 PESSOAS
CASA DE MÁQUINAS
C. AV
DEPÓSITO MOBILIÁRIO
As cores utilizadas têm uma parte importantíssima na definição do projeto e conceito interno. Além da concepção das espacialidades e setores da edificação (parte essencial de um projeto de arquitetura), a identidade visual é incluída na temática estudada, da qual é voltada para o conforto sensitivo dessas pessoas (em busca do bem estar e estímulos). Portanto, a claridade, controle térmico, contrastes visuais, grandes circulações e alto pé direito fazem parte da essência.
15,00 FOYER
DEP.
ESCADA TÉCNICA
0,00 (790) ACERVO RESTRITO 9.600 VOL.
ÁREA ADMINISTRATIVA Foi pensada para estar num pavimento intermediário, atendendo e dando suporte ao prédio como um todo, principalmente as atividades de recreação e atendimento especial às pessoas com deficiência. A entrada teria controle de acesso e recepção para melhor triagem dos atendimentos. Internamente, o escritório seria fechado por planos de vidro (com possibilidade de abertura) e teria o conceito de open space, com 02 salas de gerência, 01 sala de reunião, área de brain storming, lounge e copa integrados. Externamente, os corredores largos dão a possibilidade de áreas de estar com vista à praça externa.
HEMEROTECA 12.800 VOL.
ATEND.
VIDEOTECA 6.400 VOL.
COPIAS
10,00
CATÁLOGOS
GINÁSIO (QUADRA POLIESPORTIVA)
CONEXÕES VISUAIS - VAZIOS E INTEGRAÇÕES Os recortes dos vazios no pavimento da praça foram projetados para conceber conexões visuais entre os andares. Portanto, a pessoa que passeia na circulação do térreo, consegue observar as atividades da praça superior (que tem um caráter mais privativo, considerando que seria integrada aos usos internos da edificação, como restaurante e biblioteca). A tentativa é de causar uma vontade de experimentação, assim como uma “fluidez e liberdade” de observação.
DISCOTECA 12.800 VOL
GERÊN.
25,00
Da mesma forma, quem está nos pavimentos superiores, continuam com a permeabilidade visual, observando os acontecimentos do térreo e praça de fruição.
QU ISA
LOUÇAS
INTENÇÕES DE APLICAÇÃO DO VIDROS U-GLASS
DO
EP
ES
OF DE ICIN AR A TE
TU
AD
MI
ES
NIS
QU
ISA
TR
OF
AÇ
ÃO
ES
DE ICI MÚ NA SIC A
DO
EP
D E A EPÓ LM SIT OX O .A DM
ES TU
RESTAUR. ENCAD.
D E A EPÓ LM SIT OX O .A DM
15,00
SE
RV AD IDOR M
5,00 (795)
0
2
Dentro da mesma discussão, o vidro u-glass propicia diferentes percepções das pessoas de fora e as que estão dentro do projeto, e isso é proposital em sua utilização. Quem está de fora, pouco observa os acontecimentos internos e enxerga somente rastros. E mesmo com os vidros rotacionados, por uma questão de luz e sombra, continua com essa visão. Ou seja, essas características propiciam tanto uma conexão, quanto uma privacidade para quem está dentro, como uma fuga do “caos urbano” sem deixar de lado a integração natural do edifício com a cidade. Outro ponto, é que este vidro funciona como um “filtro solar” barrando 31% dos raios ultra violeta, além de funcionar como controle acústico para quem usufruta do lado de dentro. Tudo em prol do maior conforto do público alvo e melhor enaltecimento das atividades internas e estímulo dos sentidos.
SE
RV AD IDOR M
CONEXÕES VISUAIS - VISTA RAMPA DE FRUIÇÃO
CONEXÕES VISUAIS - VISTA HALL DA EXPOSIÇÃO
5,00 (795)
4
VIMENTO - COTA 805 | ESC.: 4° PAVIMENTO - COTA 8151:250 | ESC.: 1:250
0
82
4
8
20
20
04 / 10 06 / 10
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALESMORALES ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES UNIV. SÃO JUDAS ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES UNIV. SÃOTADEU JUDAS TADEU
C.L.I.M.A
CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZ
CONCEITOS APLICADOS Além da Inclusão Reversa e Design Universal (ideias aplicadas no projeto como um todo, trazendo como foco as pessoas deficientes), ao lado, estão listados outros três conceitos indispensáveis na aplicação deste estudo. A distribuição de cores demonstra a integração dos mesmos.
FACILIDADES VISUAIS
M
IR AN T
E
As cores escolhidas foram referenciadas no projeto estudado: “Organização Casa das Pessoas Deficientes”. Das quais, são especificamente utilizadas para estímulo da visão dos respectivos deficientes visuais que utilizarão o prédio. Cada cor representa um núcleo de circulação vertical, que por sua vez, leva o usuário a ambientes específicos (que são também, propositalmente integrados).
ÁREA DESCOBERTA CAFÉ / MIRANTE
Obs: O público deficiente visual, junto a grande parcela de idosos, fazem parte da maior porcentagem de deficientes no Brasil. Portanto, foram usados como premissa de projeto.
HALL DE ENTRADA PRINCIPAL - RECEPÇÃO
Fonte: https://www.fundacaodorina.org.br/a-fundacao/deficiencia-visual/ estatisticas-da-deficiencia-visual/ e https://www.saude.gov.br
CAFÉ
ACADEMIA
CAFÉ 30,00
SA
LÃ
O
GINÁSIO
DE
XA
DR
EZ
BIBLIOTECA
ES
D1
1
PE ÁRE RA A D /DE E SC AN SA ÇO LÃ O DE TÊ NIS
BIBLIOTECA TÊ
DE
DE
P NIS ÓS DE ITO ME SA
ME
SA
D1
1
CARGA E DESCARGA D1
1
CAFETERIA HALL ACESSO
11
D
DEPÓSITOS ADM DO METRÔ
DE P XA ÓSI DR TO EZ
ADM DO METRÔ
Corte AA - Esc.: 1:500
5,00 (795)
5° PAVIMENTO - COTA 820 | ESC.: 1:250
0
2
NÚCLEO DE PERFURAÇÃO DA CIRCULAÇÃO VERTICAL DO METRÔ MACKENZIE
4
8
20
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALES
ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES
UNIV. SÃO JUDAS TADEU
07 / 10
ORIENTANDO: VICTOR MORALES
ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES
UNIV. SÃO JUDAS TADEU
C.L.I.M.A
CENTRO DE LAZER E INTEGRAÇÃO MATRIZ
M IR
AN
TE
CORTE BB - ESC.: 1:500
M IR
AN
TE
ÁREA DESCOBERTA MULTIUSO
É possível notar no corte as intensões de projeto quanto a cobertura, pé-direito dos ambientes e alocação do núcleo de elevadores quanto ao núcleo do metrô. O auditório é apoiado nas vigas transversais, que por sua vez descarregam a carga para as treliças laterais que estão na longitudinal. Isso propicia vão interno livre para a distribuição das exposições. Além disso, nota-se a intensão volumétrica em seguir os gabaritos dos edifícios do entorno, que aumentam de altura conforme a topografia do local.
Ra
ck
MEDITAÇÃO, DANÇA E GINÁSTICA
Ra
ck
35,00
CASA MÁQ. VESTIÁRIOS AUDITÓRIO
Fly
FOYER
ck
Ra
ck
Ra
Fly
ck
Ra
Fly
kca
R
Fly kca
AC AD EM IA
R
EXPOSIÇÃO
CASA MÁQ.
DE P NIS ÓSI DE TO ME SA
TÊ
Fly
Fly
ÁREA TÉCNICA HALL DO METRÔ
PRAÇA PÚBLICA
DE P XA ÓSI DR TO EZ
6° PAVIMENTO - COTA 825 | ESC.: 1:250
0
2
NÚCLEO DE PERFURAÇÃO DA CIRCULAÇÃO VERTICAL DO METRÔ MACKENZIE 20
8
4
APRECIAÇÃO
CORTE CC - ESC.: 1:500
CAFETERIA
ADMINISTRAÇÃO
GINÁSIO
BIBLIOTECA
M IR
AN
TE
As duas praças centrais ficam em evidência: uma mais privativa e outra com caráter mais público, totalmente vinculada a cidade. As perfurações na parte superior criam uma atmosfera diferente no andar de baixo, além de iluminar e dar vida à fruição. Do mesmo modo, foi realizado um recorte estratégico para a iluminação do refeitório dos funcionários, no primeiro subsolo. Nota-se como todos os pavimentos tem acesso visual a estes locais, e como ocorre a sustentação das treliças, uma vez que ficam expostas no primeiro pavimento.
BIBLIOTECA PRAÇA
EX
TE
RN
A
CAFÉ PRAÇA
EA
CO
ND
ÁR
EN
SA
RA
40,00
DESCANSO
A.C.
DO
REFEITÓRIO
CA MÁ SA D QU E INA CA S IXA D'Á GU A
S
ESTACIONAMENTO ESTACIONAMENTO
CO
ND
EN
SA
DO
RA
S
7° PAVIMENTO - COTA 830 | ESC.: 1:250
0
2
4
8
20
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALES
ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES
UNIV. SÃO JUDAS TADEU
08 / 10
PRAÇA PÚBLICA - FRUIÇÃO E CONVIVÊNCIA
SÍNTESE DO DESIGN UNIVERSAL E A INCLUSÃO REVERSA
A praça pública do projeto teve um papel fundamental desde as primeiras ideias conceituais, uma vez que está cercada por ruas importantes de fluxo de veículos e pessoas (Rua da Consolação e Rua Bela Cintra). Sendo assim, além de um ponto de estar e convivência, ela desempenha um papel importante para a cidade, que é a fruição, ou seja, o térreo externo do edifício seria parte da cidade todos os dias e todos os horários.
Voltando para o ambiente interno, os usos foram projetados com ênfase nesses 02 principais conceitos de projeto (além dos outros conceitos temáticos discorridos anteriormente). O Design Universal (ideia iniciada em 1997 pela Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos, como questionamento e crítica de desenhos de produtos gerais para essas pessoas menos favorecidas), apresenta a ideia de que o desenho de projeto permita condições igualitárias entre todos os usuários, independente das condições físicas de cada um, idade, gênero, condição social ou habilidades. Com isso, surgiram os 7 princípios baseados nos seguintes tópicos:
A estratégia presente neste projeto é que o local seja um “respiro” na região do distrito da Consolação. Isso é, um ponto agradável e confortável de encontros e circulação de pedestres. Para isso, foi pensado uma grande área sombreada para descanso, mesas dispostas dando apoio ao café interno durante o dia, jardim sensorial iluminado durante a noite, rampa de fruição ligando as duas ruas do projeto e, conforme pensado inicialmente, formas sinuosas e contínuas que passam a sensação de fluidez e acolhimento.
01. FLEXIBILIDADE DE USO DOS ESPAÇOS
02. USO SIMPLES E INTUITIVO
03. DIMENSÕES PARA USOS
04. USO EQUITATIVO 05. TOLERÂNCIA AO ERRO 06. INFORMAÇÃO PERCEPTÍVEL 07. POUCO ESFORÇO
O jardim da praça foi pensado com plantas olfativas e coloridas, desde árvores até plantas de menor porte. Árvores como Ipê e Manacá (cores amarelas e roxas), flores como lavanda e ervas como alecrim (ambos em arbustos menores) trariam uma melhor ambiência para quem permanece e passeia no local. Esse tipo de detalhe traria uma distração positiva no cotidiano dessas pessoas. O cheiro agradável da vegetação, além do aspecto visual, trariam uma fagulha de sensações positivas que em conjunto fortalecem o bem estar e a satisfação de estar no ambiente.
Estes princípios unidos no desenho de arquitetura facilitam o usufruto dos ambientes incluídos no projeto.
Os pilares em formatos diferenciados vão de encontro aos vazios superiores. A forma remete as árvores, reconhecendo a organicidade na natureza e, ao mesmo tempo, se aplicando à uma ‘razão’ crucial, que é a sustentação da cobertura. Ocorre assim, um simbolismo referenciado na biofilia.
HALL DE ENTRADA PRINCIPAL - RECEPÇÃO
Já o conceito da Inclusão Reversa foi aplicado para que o edifício seja um lugar totalmente focado no público em questão, ou seja: projeto fundamentalmente pensado nas pessoas especiais como prioridade, e em prol da inclusão e integração social abranger usos também para pessoas perfeitas. Normalmente ocorre o inverso: os edifícios são pensados para pessoas perfeitas e optam por espaços mínimos APENAS por respeito as normas, o que faz com que sejam ainda mais dificultosos a normalização ou reabilitação pessoal perante a sociedade como um todo. Dentre os focos principais, esteve o objetivo de levar a essas pessoas uma maior autonomia e autoestima com ambientes acessíveis, adequados e preferenciais.
Espelhos d’água, árvores coloridas, arbustos menores, flores olfativas, formas sinuosas, ambiência clara, pilares que remetem as árvores [...], todos estes elementos contribuem para a experimentação do local. O ato de “caminhar” sobre a praça vira um rápido “passeio”, e o ato de “olhar” o ambiente vira uma “percepção”. Essas características impactam a vida de todos por alguns segundos, minutos ou horas, em prol do “se sentir bem”. Experiência indispensável para a vida de milhares de pessoas com necessidades especiais que passam por desafios rotineiramente, e assim, com essas distrações positivas tendem a melhorar o humor e altivez.
A rampa representada na imagem é uma clara evidência de uma da estratégia de projeto: A cidade para as pessoas. Por se tratar de uma região próxima ao centro, movimentada, conectada a outros grandes polos (como a Rua Augusta, por exemplo), é indispensável um melhoramento no passeio público conectando duas diferentes ruas (mesmo com perfis de usos diferentes: Bela Cintra com uso mais residencial, e Consolação com uso mais comercial).
RAMPA DE FRUIÇÃO - i=8,33%
PRAÇA PÚBLICA INFERIOR
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALES
ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES
UNIV. SÃO JUDAS TADEU
09 / 10
09:00
ESTUDO DE INSOLAÇÃO
CONTROLE DE INSOLAÇÃO, ACÚSTICA E O CONCEITO DE EDIFÍCIO LUMINOSO
9:00
N
13:00
O edifício se abre para todo o Sol da manhã, até por volta das 13:00. Isso é positivo para usos das praças e fruição, além da iluminação de todos os ambientes para a fachada leste (bibliotecas, quadras e salas privativas). O bloco administrativo fica sombreado no período da manhã, porém, recebe toda a insolação da tarde, conforme vista na imagem das 13:00 em diante.
13:00 A luz solar entra em todos os ambientes do projeto, com exceção de poucas áreas. Portanto, a ideia foi de fortificar o uso automatizado do U-Glass (ou também chamado de C-Glass) nessas fachadas para o barramento da luz direta e expandir o uso das vegetações. Estes vidros, quando usados de forma dupla, barram 31% do calor de fora, e com a possibilidade de rotacionar propiciam também a ventilação, além do filtro solar.
N
17:00
17:00 Com o Sol enfraquecendo a partir das 16:00, torna-se mais agradável os ambientes internos. A luz fica direcionada para as varandas principalmente, trazendo tons agradáveis internamente.
VISTA AÉREA 1 - CONCEITO DE EDIFÍCIO LUMINOSO
BENEFÍCIOS DO U-GLASS E USO DE PAINÉIS Baseado nisso, é factível a necessidade de brises e/ou barramento solar. Portanto, foi optado pelo uso de 2 elementos principais: U-Glass para todas as fachadas e Painéis Vazados para a fachada principal (auditório e exposição, conforme imagem ao lado).
N
U-Glass: Também é conhecido como C-Glass ou Vidros Autoportantes e foram usados para os seguintes benefícios: FACHADA COM UGLASS ROTACIONADO E ELEMENTO VAZADO APARENTE
- Luminosidade (por absorção de 69% da luz externa); - Barramento Térmico (Redução de 31% do calor externo); - Isolamento Acústico (Alcança nível superior a 38Rw (dB) no formato duplo); - Economia (por não utilizar caixilhos);
EXPOSIÇÃO - PAINÉL DE ELEMENTO VAZADO
- Energia (A luz natural reduz o consumo);
VISTA AÉREA 2 - CONCEITO DE EDIFÍCIO LUMINOSO
Fonte: https://www.pilkington.com/pt-br/br/categorias-de-produtos/vidros-especiais/pilkington-profilit/features-and-benefits
ORIENTANDO: VICTOR OLIVEIRA MORALES
ORIENTADOR: SÉRGIO SALLES
UNIV. SÃO JUDAS TADEU
10 / 10