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ORQUESTRA «POEMa» NASCEU EM MANGUALDE

A Câmara Municipal de Mangualde, em parceria com o Conservatório Regional de Música de Viseu “Dr. José de Azeredo Perdigão”, acaba de lançar nesta cidade a iniciativa «POEMa», um projecto da Orquestra Estúdio de Mangualde, que inclui a criação de duas formações: uma orquestra de câmara e uma

orquestra de sopros. Os objetivos do projeto passam pela criação e formação de públicos; abrir a prática de conjunto orquestral a um grande número de jovens músicos; apostar na formação especializada e qualificada; fomentar boas relações e a colaboração entre as diferentes associações musi-

cais do concelho de Mangualde; e divulgar e representar o nome de Mangualde, bem como o de todas as associações envolvidas, promovendo o trabalho de grupo, a disciplina e a responsabilidade para uma melhor cidadania. Os intervenientes são elementos das Bandas Filarmónicas do concelho de Mangualde e alu-

nos/ex-alunos do Conservatório Regional de Viseu “Dr. José de Azeredo Perdigão”, com idades compreendidas entre os 12 e os 30 anos de idade, podendo haver algumas exceções. Os ensaios serão semanais, em dia e hora a definir pelo Conselho Consultivo. O ensaio geral será de duas em duas semanas, alternando com o ensaio de naipe. O trabalho de naipe será orientado por professores do Conservatório Regional de Viseu, ficando a direção musical a cargo de Tiago Correia. O local de ensaio será a Escola Ana de Castro Osório. Esta iniciativa conta ainda com os apoios do Agrupamento de Escolas de Mangualde, da Associação Filarmónica da Boa Educação de Vila Cova de Tavares, Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha, Sociedade Filarmónica de Tibaldinho e Sociedade Filarmónica Lobelhense.

MAIORIAS NAS CÂMARAS DE VISEU E TONDELA ATENUARAM PERDAS NO PSD

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JAZZ ABRE PROGRAMAÇÃO DO ÚLTIMO TRIMESTRE NO TRC EM LAMEGO No Teatro Ribeiro Conceição, a programação para o último trimestre arrancou com o Douro Jazz 2013 que se prolonga até 12 de Outubro, um mês que estarão ainda em palco três grandes nomes do Stand Up Comedy (dia 19), com João Seabra, Miguel 7 e Hugo Sousa num show em que é “aconselhado o uso de óculos para os que sofrem de miopia ou problema similiar”, seguindo-se a Banda Sinfónica do Exército, num concerto comemorativo do Dia do Exército (dia 26). Destaque ainda para o «Plast&Cine 2013», no dia 18, com a estreia do documentário sobre a vida e

obra de Júlio Pomar «Só o Teatro é Real», de Tiago Pereira, com música de Ricardo Jacinto. O mês de Novembro começa com a presença de «Portotango», logo no dia 2, um espectáculo de música e dança e celebrar o som e a poesia de Buenos Aires, em que são interpretados alguns dos mais representativos tangos da Guardia. E prossegue com a presença em palco, no dia 9, com o «Dia Antes» do Urze Teatro - uma narrativa tragicocómica de dois mendigos perdidos num qualquer espaço, que acordam ao som de vozes de uma multidão -. No dia 16 as

atenções centram-se no grupo os «Mundo Cão», que apresenta algumas das realidades de que fala o álbum que traz de volta ao estúdio e aos palcos. Espaço ainda para o chef Eduardo Madeira, com o «Commedia Gourmet (23) e para o Sarau de Gala do Liceu de Lamego, um espectáculo em que a Associação dos Antigos Alunos reedita os saraus académicos de grata memória. Em Dezembro, o TRC recebe a Orquestra do Norte no dia 7, o espectáculo de dança «Quebra Nozes», pelo Russian Classical Ballet – um bailado

baseado no conto «O Quebra Nozes e o Rei dos Ratos» de E.T.A. Hofman – ( dia 15), prosseguindo a programação, no dia 21, com um concerto de Natal “absolutamente deslumbrante e pouco usual”: «Lulavai», em que a sonoridade de quatro harpas e quatro vozes se fundem para interpretar temas tradicionais e de autor, misturados com cuidados e delicados arranjos que lhe conferem um som próprio e pessoal. Para terminar, nada melhor do que a presença em palco do «TranÇa», no dia 28 de Dezembro, num espectáculo recheado de ritmos quentes.

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OPINIÃO

10/10/2013

O PRINCÍPIO DO FIM DO CAVAQUISTÃO

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Dra. CARLA CHAVES LOUREIRO (Médica Especialista) PEDIATRIA e ALERGIA em PEDIATRIA As eleições autárquicas do passado dia 29 de Setembro deram um golpe profundo na legitimidade do governo. O PSD teve uma grande derrota, fruto do descontentamento dos portugueses com a política de austeridade e das sucessivas mentiras do primeiroministro, do segundo-ministro, Portas, do ex-ministro Gaspar e da sua carregadora das malas, Maria Luis “Swap”, e do desmemorizado ministro dos Negócios Estrangeiros, ou mais bem dito, dos Negócios Angolanos, Rui Machete. O CDS perdeu em muitos dos municípios onde concorreu coligado com o PSD, conseguindo, no entanto, passar de de 1 para 5 câmaras municipais. Portas teve a habilidade (ou não fosse ele um reconhecido habilidoso) de convencer muitos eleitores de que está no governo, mas em oposição às medidas mais gravosas para os portugueses, e enquanto o diz repetidamente sem se rir, esconde na manga o ministro da Segurança Social, do seu partido, responsável pelos cortes nas pensões e nas reformas. Um verdadeiro artista, um enorme prestidigitador. De realçar, no entanto, que a direita (PSD, CDS e respectivas coligações) perdeu 40% dos votos que teve em 2009, o que a confina a um quinto do eleitorado. Isto apesar de o Governo ter escondido dos portugueses, até às eleições, as novas medidas de austeridade que o Orçamento para 2014 lançou sobre os pensionistas com os cortes nas pensões de sobrevivência (a “TSU das

viúvas e dos órfãos”). Em Viseu, o PSD ganhou a Câmara mas perdeu 2 vereadores, um para o PS e outro para o CDS. Já na Assembleia Municipal, com a eleição de mais um deputado do CDS (que passou de 2 para 3), um da CDU e a reeleição do deputado do Bloco de Esquerda, a maioria do PSD reduziu-se para uma tangente de 1 deputado (14-13). O “cavaquistão” já foi. Apesar da maioria dos órgãos de comunicação social local terem alimentado a ideia de que estas eleições não passavam de um duelo, ou quando muito, de um “trielo”, entre os partidos do “arco da (des)governação”, os eleitores de Viseu retiraram cerca de 12 mil votos ao PSD e 2.650 ao PS (Junqueiro, ao contrário do editorial do Jornal do Centro, teve menos votos do que Ginestal em 2009). O grande beneficiado foi o CDS, por mérito de Helder Amaral que com o partido em frangalhos (com demissões em massa na concelhia de Viseu) conseguiu aliciar muitos independentes, o que acentuou a ideia (falsa) de partido da oposição, quando a sua actuação na Assembleia Municipal foi quase sempre de silêncio cúmplice. Significativo foi a subida da esquerda em Viseu, tanto para a Câmara como para a Assembleia Municipal, com o PCP a eleger um deputado municipal, após 20 anos de travessia do deserto, e o Bloco de Esquerda a reeleger o seu deputado e a eleger também,

pela primeira vez, em Assembleias de Freguesia ( Luis Mouga Lopes para a União das Freguesias de Viseu e Nuno Rocha para a Assembleia de Freguesia de Ranhados) A candidata à Câmara de Viseu, Manuela Antunes, também obteve um bom resultado aumentando em 70% a votação de 2009 do Bloco de Esquerda. Desiludam-se, portanto, os que fizeram coro com comentadores e politólogos “de bancada” que auguraram, logo na noite das eleições, a morte antecipada do BE. A perda da única Câmara foi uma pesada derrota, até do ponto de vista simbólico, mas na verdade o Bloco só perdeu um vereador a nível nacional (tinha nove, ficou com oito). Mais grave foi a perda de 39 deputados municipais. Mas, o aumento preocupante da abstenção (quase 50%) e dos votos nulos e brancos, abre à esquerda um campo de descontentes e revoltados, que só ela tem capacidade de mobilizar para a urgente renovação da democracia. Antes que seja tarde.

vieiraecastro@gmail.com O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente linguísticas

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CARTÓRIO NOTARIAL Notária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

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ACTUALIDADE

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CARTÓRIO NOTARIAL Notária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 40 a folhas 41, do livro de notas para escrituras diversas com o número 119-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Aníbal Costa Fernandes e mulher Júlia Marques da Silva Fernandes, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Quintãs, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio: Urbano, sito nas Quintãs, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, composto por casa de habitação com dois pisos, com a superfície coberta de vinte metros quadrados, que confronta do norte e poente com caminho e do sul e nascente com Belarmino Costa, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz em nome de João Esteves, sob o artigo 319. Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por compra meramente verbal ao titular inscrito e mulher Laurinda da Costa, residentes que foram no dito lugar de Quintãs, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião. Está conforme o original. Viseu, 27 de Setembro de 2013 A Técnica do Notariado, no uso de poderes delegado pela Notária: (Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 44 a folhas 45, do livro de notas para escrituras diversas com o número 119-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Leonel Ferreira de Oliveira, e mulher Palmira Lourenço Francisco Oliveira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Calde, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Várzea, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio: Rústico, sito na Formeeira, freguesia de Calde, concelho de Viseu, composto por terreno de semeadura com videiras, com a área de quatrocentos e vinte e dois metros quadrados, que confronta do norte com Luís Francisco Freire Andrade, do sul com Miguel Loureiro Campos, do nascente com Miguel Loureiro Campos, e do poente com Bernardino Vítor, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Carlos Manoel de Jesus, sob o artigo 11562. Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já então casados, por compra meramente verbal ao titular inscrito e mulher Maria do Carmo, residentes em Almargem, Calde, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião. Está conforme o original. Viseu, 3 de Outubro de 2013 A Técnica do Notariado, no uso de poderes delegado pela Notária: (Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 10.10.2013)

(Jornal Via Rápida 10.10.2013)

Foto: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIAL Notária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU EXTRACTO

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 23 de Setembro de 2013: ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 7/92 Titular do alvará: Belarmino Lopes de Oliveira e Outros Promotor da Alteração: José Henrique Ferreira de Oliveira Prédios objeto de alteração: Lotes 9 sito à Quinta da Vinha ou Magarenhas e Quinta do Caçador, na freguesia de Fragosela, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 627 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 928 A alteração traduz-se no seguinte: Alteração ao polígono de implantação retangular por um polígono de implantação em «L» maiúsculo, um ligeiro aumento da área de implantação em 28,50 m2 e da área de construção em 57,00 m2, e consequentemente, um aumento da profundidade do edifício a construir. Faz parte integrante do aditamento, extrato da planta de síntese em conformidade com a alteração aprovada, que consta do processo administrativo 03/1991/5. Viseu, 23 de Setembro de 2013 P´lo Presidente da Câmara Municipal António da Cunha Lemos (Vereador)

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas noventa e oito e seguintes, do livro de notas número 162-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em nove de Outubro de dois mil e treze, uma escritura de justificação, na qual outorgou: Joaquim António Peixoto dos Santos, solteiro, maior, residente habitualmente em Derendingenstrasse, n.º 4, 4553 Subingen, Suíça e quando em Portugal na Rua Principal, n.º 6, lugar de Vilela, São João de Lourosa, Viseu, NIF 225 255 910, representado por procurador o qual declarou: Que ele é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, composto de edifício com um piso, destinado a arrecadações e arrumos, sito na Rua Principal, número 14, Vilela, freguesia de São João de Lourosa, concelho de Viseu, com a superfície coberta de trinta e três metros quadrados e superfície descoberta de cento e trinta e oito metros e trinta e cinco decímetros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 3639, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu; Que o identificado prédio veio à sua posse, ainda no estado de solteiro, menor, por doação meramente verbal feita por seus avós paternos António dos Santos, e mulher Henriqueta dos Santos Carvalho, residentes que foram em Vilela, São João de Lourosa, Viseu, doação essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreu no ano de mil novecentos e noventa e dois. Que, dado o modo de aquisição, não tem ele justificante, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que é ele o titular desse direito, pois tem possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seu único dono, na convicção que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa-fé, posse essa que se tem materializado na sua utilização para arrumação de alfaias agrícolas, ferramentas, para depósitos de sementes, para armazenar batatas e guardar lenha, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial. Está conforme o original. Cartório Notarial de Viseu, nove de Outubro de dois mil e treze. A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 10.10.2013)

ENTIDADE REGULADORA CARIMBA “QUALIDADE EXEMPLAR” DA ÁGUA QUE SE BEBE EM VISEU

Num curto espaço de tempo, os Serviços Municipalizados de Viseu voltam a ser notícia a nível nacional pelos esforços desenvolvidos em prol da preservação do ambiente e, consequentemente, da qualidade de vida dos habitantes do concelho. Depois do lançamento da empreitada de construção da ETAR de Viseu Sul, uma obra que segundo Fernando Ruas representa a “concretização de um sonho” acalentado durante

muitos anos pela administração municipal, a mesma entidade acaba agora de ser distinguida com Selo de Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano ´ 2013, atribuído pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR). Um galardão que premeia a excelência da água que chega à torneira dos consumidores. A “boa notícia” foi revelada pelo presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, no decorrer da apresentação dos quarto e quinto volumes da obra «Discursos», uma cerimónia na qual o ainda autarca relevou, mais uma vez, a “acção empenhada” de Carlos Tomás, director dos Serviços Municipalizados, na gestão deste departamento. O sistema de abastecimento

de água ao concelho de Viseu está dividido em cinco subsistemas: a ETA de Fagilde, que abastece 78,7% da população (e ainda os concelhos de Mangualde e Nelas), e as captações da Maeira (8,8%), Muna (5,9%), Vale de Fachas (5,3%) e Calde (1,3%), Com a atribuição daquele Selo de Qualidade, os SMAS de Viseu ombreiam com as principais entidades gestoras de água no país, nomeadamente a EPAL, Águas da Região de Aveiro, Águas de Coimbra e Águas do Lena. As entidades distinguidas são maioritariamente dos distritos do Porto, Lisboa, Faro, Coimbra, Setúbal, Braga e Castelo Branco. O selo de autenticação de qualidade de excelência da água é atribuído mediante uma análise quantitativa e qualitativa da

informação constante nos relatórios anuais dos serviços de águas e resíduos em Portugal divulgados pela ERSAR. E é uma das novidades da 7ª edição dos Prémios de Qualidade dos Serviços de Águas e Resíduos, que vão ser entregues na 8ª Expo Conferência da Água, que se realiza a 26 e 27 de Novembro. Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e o Jornal Água&Ambiente, com a colaboração da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH) e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).


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REGIÃO

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DESPORTO

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"OS RIBEIRINHOS" TÊM NOVA CARRINHA O Grupo Desportivo «Os Ribeirinhos», em colaboração com a Câmara Municipal de Viseu e Junta de Freguesia de S. José, acaba de colocar o serviço da colectividade e dos atletas, uma nova carrinha. O protocolo de colaboração entre as entidades envolvidas, que resultou numa comparticipação de 60 por cento do valor do veículo, foi celebrado antes da partida para a 33.ª Meia Maratona de Viseu. No largo da sede do Clube, onde se realizou a cerimónia, o padre José Morujão, pároco da freguesia de S. José, procedeu à bênção da carrinha.

FUNDAÇÃO AQUILINO RIBEIRO ADERE A ASSOCIAÇÃO IBÉRICA A Fundação Aquilino Ribeiro (FAR), sediada em Soutosa, Moimenta da Beira, acaba de aderir à Associação Ibérica de Casas-Museu e Fundações de Escritores. A adesão concretizou-se durante o II Congresso Ibérico que reuniu dezenas de Casas-Museu e Fundações de Escritores de Portugal e Espanha, que decorreu em Madrid nos dias 26, 27 e 28 de Setembro. O objectivo é conseguir que a FAR ganhe mais visibilidade em Portugal e no estrangeiro. "Há um circuito que se deve estabelecer entre este tipo de casas museu e de fundações de escritores, que têm um público próprio. Podem ser partilhados os meios, o público e as iniciativas", justifica o presidente da Câmara de Moimenta da Beira, José Eduardo Ferreira. Para o autarca, que gere a fundação há cerca de dois anos, "se não houver esta abertura, ela

fica muito diminuída nos seus objectivos, porque não basta guardar os bens do escritor, precisa usar esse espólio em favor da região, nomeadamente através da componente turística". A FAR, que está sediada numa casa que pertenceu ao pai de Aquilino Ribeiro e foi depois segundo lar do escritor, que a ela regressava nos meses de verão, foi criada em 1988 pelo filho mais velho de Aquilino e era presidida pela nora do escritor. Após esta ter falecido, o presidente da Câmara de Moimenta da Beira decidiu chamar as autarquias de Sernancelhe e Vila Nova de Paiva, que constituem as “Terras do Demo”, e envolvêlas na nova administração, que passa pela presidência rotativa dos três municípios. José Eduardo Ferreira faz um balanço muito positivo do primeiro período desta nova for-

ma de gestão. "Em 2011 tivemos 470 visitantes, um número que duplicou em 2012. A avaliar pelos números actuais, este ano deveremos ter mais de 1.500 visitantes", disse o autarca, referindo-se apenas aos números das visitas organizadas. Uma das apostas tem passado por dar à fundação "maior sentido regional, para a ligar mais ao território e lhe dar maior sustentabilidade". Recentemente, abriu uma loja de conveniência, "onde são vendidos não apenas livros, mas também vinhos e outros produtos regionais, que permitem aproveitar a fundação para melhorar as condições na região e criar alguma sustentabilidade". Outra das mudanças foi ter a fundação aberta todos os dias da semana e haver sempre uma pessoa disponível para guiar os visitantes.

Os espaços da fundação também foram melhorados, com base em documentos e com a ajuda de Mariana Ribeiro Machado, neta de Aquilino Ribeiro. José Eduardo Ferreira considerou que há ainda "um manancial imenso" a explorar para progressivamente ir colocando a fundação no mapa cultural nacional e internacional. Exemplificou que, no dia em que foi apresentado um guia das aves de Aquilino Ribeiro, em 2012, foi também lançado um vinho e feito um percurso junto ao rio onde puderam ser vistas muitas das espécies descritas pelo escritor nas suas obras. "É um projecto que pode ser estendido à serra toda. Temos as aves, os penedos, os lobos de que Aquilino falava. Há aqui um manancial que temos que organizar", frisou o autarca.

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques, Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel Morgado Propriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441 N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos (publicidade@jornalviarapida.com) Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - Viseu Impressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex. www.jornalviarapida.com Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Sede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 Viseu Contactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - geral@jornalviarapida.com - publicidade@jornalviarapida.com

CLUBE DE GOLFE DE VISEU JUNTOU ACADEMIAS DO BACALHAU Por: Álvaro Marreco Integrado no XLII Congresso Mundial das Academias do Bacalhau, que este ano decorreu em Viseu, realizou-se no Montebelo um torneio de golfe entre o clube viseense e uma selecção de comadres e compadres da-

quela organização. A equipa viseense foi na sua grande maioria representada pelos seniores do clube, enquanto a academia apresentou cerca de 20 jogadores oriundos da África do Sul, França, Ilhas, Lisboa e Porto. A prova foi disputada na modalidade stableford/full-handi-

cap, vindo a vitória a sorrir à equipa viseense com 178 pontos (Luís Albuquerque 40, Dimas Silva 36, Carlos Figueiredo 35, Adelino Nunes 34 e António Costa 33), enquanto a academia se quedava pelos 167 (Ryan Ferreira 37, Manuela Silva 35, Crhristine Soares 34, José Rodrigues 31 e Pedro Silva 30).

Individualmente, a prova foi ganha pelo Luís Albuquerque em net e pelo Ryan Ferreira em gross com 33 pontos. O jantar de distribuição de prémios foi realizado no restaurante do Montebelo e antecedido de um “Gavião de Penacho» em honra do clube viseense.


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SOCIEDADE

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CÂMARA DE MOIMENTA DA BEIRA CRIA BOLSA PARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR

ALEXANDRE HENRIQUES EXPÕE NO POSTO DE TURISMO DE NELAS A Câmara de Moimenta da Beira acaba de criar uma Bolsa de Mérito para estudantes que frequentam o Ensino Superior. O incentivo visa «apoiar o prosseguimento de estudos a estudantes, naturais e residentes no município de Moimenta da Beira, com mérito estudantil e cujas possibilidades económicas não lhes permitam fazê-lo apenas pelos seus próprios meios, contribuindo para a valorização pes-

soal e profissional de cada um e para a formação de quadros superiores nesta área geográfica». As bolsas a atribuir anualmente variam de acordo com a verba inscrita no Orçamento municipal, sendo que o valor máximo e mínimo a atribuir, bem como o número de bolsas, novas ou de continuidade, serão também afixados anualmente. Apesar de ainda não estar definido, o presidente da autar-

quia adiantou na última sessão da Assembleia Municipal, onde foi aprovada por unanimidade a criação destas bolsas, que o valor mínimo das mesmas “não deverá ser inferior a 200 euros”. As candidaturas, abertas a alunos naturais e residentes no concelho de Moimenta da Beira, deverão ser formalizadas até ao dia 30 de outubro de cada ano e enviadas à Câmara Municipal, de acordo com o Regulamento.

«CABEÇAS DE FÓSFORO» DO BOTULHO «AQUECERAM» MOTORFESTIVAL DO CARAMULO

O Posto de Turismo de Nelas acolhe até ao próximo dia 25 de Outubro de 2013, uma exposição de artesanato e Pintura de Alexandra Henriques, artesã do concelho de Nelas. Neste espaço estão patentes trabalhos, na sua maioria telas abstratas, a óleo, com aplicações de diversos materiais tais como peles, areias, gessos e resinas. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00, sábado e domingo, das 09h30 às 13h00.

Por: A. Sotam A exemplo dos anos anteriores, os milhares de visitantes que afluiram ao Caramulo para vibrar com as emoções do Motorfestival, um dos melhores e maiores eventos do género do país, tiveram, para além das corridas e provas de competição de Clássicos e do Nacional de Montanha, mais um forte motivo de atracção: a participação de um grupo de aficionados do mundo motorizado, com todos os elementos “aprumadinhos” e organizados. Estamos a referirnos aos «Cabeças de Fósforo» da Associação A.J.U.D.A., do Botulho, em Tondela, que surgiram na manifestação com cerca de quatro dezenas de motos e lambretas. Desfilaram a subiram a rampa, trajados a rigor e todos de igual, com um capacete vermelho (modelo anos 50), transmitindo assim um ambiente ainda mais divertido ao evento. O sucesso foi de tal ordem que o grupo promete voltar a «invadir» outras manifestações congéneres.

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OPINIÃO

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CULTURA

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MEDITERRÂNEO “MAR DE EXTERMÍNIO” – VERGONHA!!! GOLPE DE VISTA

FEIRA À MODA ANTIGA ENCHEU MERCADO 2 DE MAIO O Papa, que escolheu Lampedusa para a primeira visita fora de Roma, ainda antes do naufrágio da semana passada que provocou a morte a mais de 300 imigrantes clandestinos, chamou-lhe “vergonha”. “Vergonha” e “assassinos” foi o que os habitantes daquela ilha italiana chamaram ontem a Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia e à comissária Cecilia Mainstroem quando visitaram Lampedusa, sem, no entanto, terem ido ver a vergonha do centro de detenção, dito de “permanência temporária”, gerido pela Confederação Nacional de Misericórdias da Igreja Católica (pasme-se!), com capacidade para 300 pessoas, mas onde se encontram mil em condições deploráveis. A Comissão Europeia parece não ter mais nada a propor do que reforçar as formas de travar a imigração, aumentando a vigilância no Mediterrâneo, através da organização “Frontex”. Acontece que na prática os países europeus empurram uns para os outros a responsabilidade de resgatar os barcos à deriva. Este naufrágio chamou mais a atenção da comunidade internacional pela dimensão da tragédia, mas nas últimas duas décadas já morreram 25 mil pessoas no Mediterrâneo, transformado num “mar de extermínio”. Já não são precisos fornos crematórios, o mar faz o trabalho sujo. Basta à Europa fechar os olhos. O Papa Francisco chamou-lhe “globalização da indiferença”. Fechar os olhos foi o que fez o comandante do porta-aviões francês Charles de Gaulle, quando, em Abril de 2011, passou bem ao lado de um barco com 72 imigrantes da Nigéria, Eritreia, Etiópia e Gana e refugiados da Líbia, depois dos bombardeamentos da NATO, que após duas semanas à deriva, acabaria por resultar na morte por fome e sede de 61 pessoas, incluindo

muitas crianças. O mesmo fizeram os tripulantes de um helicóptero inglês ao serviço da NATO, que lhes atiraram garrafas de água, biscoitos e promessas de ajuda que nunca mais chegou. Queixas de sobreviventes e dos familiares dos mortos fizeram a NATO abrir um inquérito. Os 114 adultos dos 155 sobreviventes do naufrágio do barco com cerca de 500 imigrantes, ao largo de Lampedusa, já foram acusados de “imigração ilegal”, delito sujeito a uma multa de 5 mil euros, segundo a legislação italiana, antes de serem expulsos. Pescadores relataram não só a recusa da guarda costeira em resgatar alguns dos náufragos, como de pescadores que também não o fizeram a pretexto da lei xenófoba de Berlusconi que pune quem preste ajuda à entrada de imigrantes indocumentados. Entretanto, cresce na Europa o racismo e a xenofobia, com um

partido anti-imigração a entrar, na semana passada, no Governo da Noruega, por convite do Partido Conservador, de centrodireita. Também na Hungria um partido de extrema-direita, elegeu no ano passado 47 deputados, sendo a terceira força do Parlamento que acaba de aprovar uma lei que permite aos municípios interditar zonas aos “sem-abrigo”. Na Grécia, a violência contra imigrantes parte da polícia que só numa operação deteve 7 mil imigrantes e prendeu 1.600 e principalmente do grupo neonazi Aurora Dourada, que conseguiu 6,9% dos votos para o Parlamento, suspeito da morte e agressões a imigrantes, algumas com a cumplicidade de polícias. Em Portugal, fez um ano no passado dia 8 que entrou em vigor a nova Lei da Imigração, o que levou algumas associações, como a Solidariedade Imigrante e a OLHO VIVO a chamarem a atenção para a inconsti-

tucionalidade de uma lei que “potencia a exclusão, privilegia os ricos e discrimina os imigrantes mais pobres”, o que já levou a uma queixa ao Provedor de Justiça por parte da SOS Racismo. A repressão dos imigrantes e a restrição à livre circulação de pessoas (que não de dinheiro!) é que leva os imigrantes a sujeitarem-se a confiar nas redes criminosas de tráfico de seres humanos, e a arriscar a vida na travessia do Mediterrâneo e noutras fronteiras menos naturais. Como dizia Philip Amaral, do Serviço Jesuíta aos Refugiados, em entrevista à euronews: “È nossa responsabilidade, como europeus, certificarmo-nos que nossas portas estão abertas e que podemos dar um exemplo para o mundo. As pessoas devem ver a Europa como um lugar de segurança e não de fronteiras, muros altos e morte”.

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património Ambiente e Direitos Humanos”) Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO, telefone: 912522690 - olhovivo.viseu@gmail.com olhovivoviseu.blogspot.com

O mercado 2 de Maio, em Vi-seu, voltou a ser o local escolhido para a realização, no dia 5 de Outubro, de mais uma Feira à Moda Antiga, iniciativa que continua a ser preservada e dinamizada pelo Centro Cultural Distrital, com o apoio institucio-nal da Câmara Municipal de Viseu. Centenas de viseenses, uns movidos pelas novidades hor-tícolas da época, outros para matar saudades de tempos idos e de grata memória, afluíram ao local, levando para casa tudo o que dezenas de associações e colectividades locais e regionais colocaram nas bancas: casta-nhas, mel, chás, marmelos, grelos, nabiças, cebolas, uvas e fi-gos, entre muitos outros produ-tos endógenos que continuam a ser matriz desta feira. Para além da música e da dança, não faltou a doçaria tradicional e o artesanato, num regresso ao passado que voltou a transformar o antigo mercado 2 de Maio no ponto de encontro de excelência de muitas gerações de viseenses.

VENDE-SE CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 23 de Setembro de 2013:

MORADIA , bem localizada, boas vistas a 9 Km da cidade, excelentes acessos

Contactar: 966 061 468

ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 5/99 Titular do alvará: Álvaro Ferreira & Barata, Lda Promotor da Alteração: Diamantino Silva Luís Alteração aprovada por deliberação de 6 de Agosto de 2012 Prédio objeto de alteração: Lotes 7, sito ao Chão da Cruz, em Pascoal, na freguesia de Abraveses, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número 2832 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 4778. Faz parte do aditamento, planta de síntese em conformidade com a aprovação que consta do processo administrativo 03/1995/25. Viseu, 23 de Setembro de 2013 P´lo Presidente da Câmara Municipal António da Cunha Lemos (Vereador)

Consultório Turístico Consultoria / Planeamento de Viagens, Serviços de Tradução, Apoio Escolar Disciplinas Técnicas de Turismo, Apoio na Promoção de Eventos, Empresas e Negócios * Gerência: consultorio.tur@gmail.com Geral: geral.consultorioturistico@gmail.com * http://www.consultorioturistico.com * www.facebook.com/consultorioturistico * Acompanhe o Blog em: http://doutoradosturistas.blogs.sapo.pt


18/Via Rápida

SOCIEDADE

10/10/2013

10/10/2013

REGIÃO

“VISEU TRADICIONALMENTE… A INOVAR MONTRAS” CHEGA AO FIM COM BALANÇO POSITIVO

RUI VELOSO ABRILHANTA FESTA «OS MELHORES ANOS» - MAIOR EVENTO SOCIAL NA REGIÃO FAZ 20 ANOS E PROMETE ANIMAÇÃO «NON-STOP» NA EXPOCENTER / FORNO DA MIMI

«Os Melhores Anos» estão de volta a Viseu, com a edição de 2013, que se realiza no próximo dia 12 de Outubro, na ExpoCenter/Forno da Mimi, a prometer muita música, gastronomia requintada e momentos de convívio ímpares. O convidado musical deste ano é Rui Veloso, o chamado pai do rock português, que fará desfilar sucessos que já fazem parte da memória colectiva dos portugueses, como Chico Fininho, A Paixão ou Lado Lunar. A animação será ainda

garantida por um momento de dança com DanceExpert Project, os dançarinos do maior êxito da televisão – André, Pedro, Dima, Guilene e Mónica, pelos The Peakles, banda tributo a The Beatles, pelo Colectivo Gira Sol Azul e pela Orquestra Os Melhores Anos, dirigida pelo maestro Jaime Baptista. A orquestra reúne um conjunto de músicos profissionais e da sua “playlist” constam temas intemporais, êxitos e clássicos de sempre, criando a atmosfera ideal para todos os que gostam de

dançar e apreciar a boa música, garantindo um ambiente musical contínuo durante cerca de 7 horas. Esta é ainda uma festa especial de «Os Melhores Anos», uma vez que se assinalam vinte anos desde a sua primeira edição. Em Setembro de 1993 realizou-se a primeira festa que rapidamente se transformou numa referência em termos de eventos sociais na região Centro. Ao longo destas duas décadas, nomes incontornáveis da música portuguesa como

Skeiks, José Cid, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, Taxi, GNR e Pedro Abrunhosa passaram por Viseu, contribuindo de forma decisiva para noites inesquecíveis de diversão. Como acontece todos os anos, são esperados centenas de convidados, que num espaço de 1500 metros quadrados criam um ambiente de convívio e diversão sem paralelo na cidade de Viseu. E como a música é a estrela da noite, uma pista de dança com 100 metros quadrados está à disposição de todos aqueles que não abdicam de dar um pé-de-dança. Para os intervalos, há ainda uma zona chillout, estando também disponível um bar aberto non-stop. A festa, que se inicia pelas 19h30 com aperitivos variados e se prolonga até de madrugada, inclui um soberbo jantar de comida regional com múltiplas entradas, várias opções de peixe e carne e variadíssimas sobremesas. Mais tarde será servida uma ceia e de madrugada um cacau ou chocolate. O preço por pessoa é de 65 euros.

«PALAVRA CHAVE» LEVA VOLUNTARIADO À PRISÃO DE LAMEGO “Palavra Chave” é o projeto que vai levar a Lamego uma ação de formação que pretende encontrar voluntários que possam desenvolver projetos de intervenção no estabelecimento prisional local, mostrando como usar os livros e a leitura para apoiar o processo de reintegração social dos reclusos. A Biblioteca Municipal, em parceria com a Direção-Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais, promove amanhã e sábado esta iniciativa dirigida aos voluntários, conduzida pela psicóloga Carla Xavier. Apesar do crescente número de voluntários que dão o seu contributo nas prisões, continuam a ser notórias as diferenças existentes no país, visto que as

regiões do interior contam com um número mais reduzido deste tipo de contributos face aos grandes centros urbanos. Con-

cebido e dinamizado por Filipe Lopes, “Palavra Chave” pretende encontrar quem tenha disponibilidade e interesse em de-

senvolver estas ações em cinco cidades: Lamego, Bragança, Elvas, Grândola e Ponta Delgada. A decorrer até março do próximo ano, foi uma das iniciativas vencedoras do programa EDP Solidária 2013, que pretende sensibilizar cerca de 120 reclusos para a importância do livro e da leitura. Poderá, no entanto, superar os 350 presos com a realização de outras atividades decorrentes dos projetos que serão apresentados na formação. Os interessados em participar na “Palavra Chave” podem consultar mais informações na página cm-lamego.com ou solicitar eventuais esclarecimentos através do email biblioteca@cm-lamego.pt.

7/Via Rápida

Três meses depois, chegou ao fim, com balanço positivo, o projeto “Viseu Tradicionalmente… a Inovar Montras”, desenvolvido pela Sociedade Viseu Novo em parceria com uma Técnica Superior de Design. A iniciativa, lançada com o propósito de dinamizar o comércio tradicional, incidiu sobre os estabelecimentos existentes na Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística, o projeto passou por diversas fases de seleção, até resultar nas 10 montras mais propícias a alteração. Após análise, os expositores foram alvo de estudo e de planificação, até chegar à concretização do plano de atuação de cada montra. Terminados os pri-

«PROJECTO MEDEA» DÁ MENÇÃO HONROSA À ESCOLA PROFISSIONAL MARIANA SEIXAS Os alunos Cláudio Lopes, Carlos Couto, Jorge Amaral, Miguel Ferreira e André Almeida, do 2º ano do Curso de Eletrónica, automação e computadores, conquistaram uma menção honrosa, no âmbito do projeto Medea dinamizado pela Sociedade Portuguesa de Física, patrocinado pela REN, com o trabalho “Magnetismo Silencioso 13” e que fornece informações atualizadas sobre radiações eletromagnéticas e a sua possível interferência com a saúde. Este projeto tinha como objetivo medir os campos eléctricos e magnéticos de muito baixa

frequência (0 a 300 Hz) que são produzidos por qualquer equipamento ou circuito eléctrico. Os alunos efetuaram medições destes campos na escola, no seu ambiente doméstico e na vizinhança de linhas de transporte de energia elétrica. Para além disso, pesquisaram informação cientificamente credível sobre os eventuais efeitos destes campos na saúde humana. De salientar que a Escola Profissional Mariana Seixas foi uma vez mais premiada num concurso nacional revelando a grande qualidade do trabalho aqui ministrado.

meiros quatro mostruários, em agosto, seguiram-se, durante o mês de setembro, os restantes seis: Super Rápido “O Arco” (Rua do Arco 136), “Casa dos Convites” (Rua Augusto Hilário 15-23), “Casa das Matrículas” (Largo Mouzinho de Albuquerque), Loja de Ferragens “Bernardino, Caetano e Costa” (Av. Emídio Navarro 57-59), “Maximoda” (Rua Direita 246) e “Cortlar”(Av. dos Capitães 125-127). O projeto salvaguardou a imagem tradicional de cada espaço, através do aproveitamento de produtos existentes, procurando-se dar mais “vivacidade” às montras, ao mesmo tempo que se manteve o estilo artesanal, marcado pela história de cada estabelecimento.


8/Via Rápida

OPINIÃO

10/10/2013

SOCIEDADE

10/10/2013

17/Via Rápida

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Escarafunchar os resultados eleitorais

PROGRAMA “ESTÁGIOS-EMPREGO” UMA OPORTUNIDADE PARA JOVENS DESEMPREGADOS E ENTIDADES PROMOTORAS. A Portaria nº 204-B/2013, de 18 de Junho, veio criar a Medida Estágios-emprego, que substitui os programas anteriores no âmbito dos estágios profissionais. Não dispensando a leitura da Portaria, pretende-se apresentar, neste trabalho, os aspetos mais relevantes do referido diploma que entrou em vigor em 18 de Julho de 2013. Destinatários: jovens com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos e ainda pessoas com mais de 30 anos, desde que verificados certos requisitos. Tipos de estagiários: a) Jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, inclusive, inscritos como desempregados no IEFP e que sejam detentores de uma qualificação de nível 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do QNQ (reproduzido no quadro final); b) Pessoas com idade superior a 30 anos, desempregados, à procura de novo emprego, no IEFP, desde que tenham obtido há menos de três anos uma qualificação de nível 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do QNQ e não tenham registos de remunerações na Segurança Social nos doze meses anteriores à entrada da candidatura; c) Jovens entre 31 e 35 anos, inclusive, inscritos como desempregados no IEFP e que sejam detentores de uma qualificação de nível 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do QNQ, no caso de estágios na agricultura. Podem ser dispensados dos níveis de qualificação referidos no QNQ: a) As pessoas com deficiência e incapacidade; b) Os desempregados que integrem família monoparental; c) Os desempregados cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união de facto se encontrem igualmente desempregados, inscritos no IEFP. Entidades promotoras: podem candidatar-se ao programa pessoas singulares ou coletivas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, as autarquias locais, as comunidades intermunicipais e as áreas metropolitanas, e ainda as entidades que integram o setor empresarial do Estado ou o setor empresarial local. Duração do estágio: o estágio tem a duração de 12 meses não

prorrogáveis. Bolsa de estágio: O valor da bolsa de estágio difere consoante o nível QNQ a saber:

Os estagiários podem ainda usufruir do subsídio de alimentação, subsídio de transporte e ainda de seguro de acidentes de trabalho. Apoio às entidades: A comparticipação do IEFP, para as entidades promotoras é em regra de 80%. No entanto, poderá atingir os 100%, para o primeiro estagiário ou os 10 primeiros estagiários, em várias situações, nomeadamente o pedido de estágios até 31/12/2013, que se enquadrem em certas áreas, ou no caso de se tratar de IPSS. A partir de 2014 a comparticipação para todas as entidades passará a ser de 80%. Candidaturas: As entidades candidatas ao programa “EstágiosEmprego”, devem ter a sua situação regularizada perante a Administração Tributária e a Segurança Social. As candidaturas devem ser efectuadas através de submissão electrónica, no Portal Net Emprego, do I E F P.

É PRECISO GANHAR OS TERRITÓRIOS DO INTERIOR

A recente colocação de alunos nos estabelecimentos de ensino superior veio pôr à mostra, uma vez mais, o movimento que parece imparável de o Pais tombar para o Litoral. O que aconteceu, e nisto nada de novo, foi um ganho das universidades, em particular das universidades do litoral, que captaram mais jovens, e uma perda, também já habitual, por parte dos politécnicos e, em particular, os do interior. Se hoje esta situação já representa um problema complicado especialmente para as instituições que têm vindo a ser mais afetadas nos últimos anos, ele tenderá a agravar-se e a assumir-se, cada vez mais, enquanto problema verdadeiramente nacional e não apenas de algumas instituições ou de alguns territórios. Estamos a assistir a uma bola de neve a descer pela encosta. O problema tem solução mas esta não passará por regressar ao passado. Os anos em que as instituições tiveram de pôr em prática estratégias de expansão passaram. As

condições que favoreciam estas estratégias (demografia, escassez da oferta instalada) já não se verificam ou, pelo menos, já não têm a mesma natureza. A haver expansão (ou, tão só, manutenção) ela será seletiva e passará pela qualidade da oferta percebida pela procura de vagas, constituída por jovens e famílias, e pela procura de diplomados, constituída por empregadores. Muitas vezes tende-se a olhar o problema apenas de um ponto de vista setorial, o ponto de vista do ensino superior. Por isso, surgem propostas de solução: umas protecionistas (criação de restrições para obrigar os alunos a irem para as instituições do interior), outras aparentemente em busca da eficiência do sistema propõem uma gestão mais rigorosa da oferta dos cursos (criação de redes entre instituições), outras ainda pensam que uma solução “formal” resolve o assunto (transformação dos politécnicos em universidades). Uma parte importante da solução estará, certamente, no setor e em algumas das medidas apontadas. Importa que haja uma maior eficiência através de uma gestão adequada da oferta tendo em conta as necessidades da sociedade e as expetativas dos jovens. Ainda no âmbito do setor, é importante que, de uma vez por todas, seja feita a distinção clara entre os objetivos do ensino politécnico e do ensino universitário

e que a sociedade e, em particular, o sector económico e empresarial, seja chamada a assumir esta distinção. Importa que, dentro do setor, não sejam criados incentivos desadequados, como acontece com o processo de avaliação dos cursos e do corpo docente, e que, na sociedade, as profissões técnicas tenham o mesmo valor social que as restantes profissões igualmente exigentes em conhecimento. Mas outra parte da solução está em cada território. Dela fará parte, certamente, o Politécnico/Universidade local, mas também os demais agentes económicos, culturais, sociais, políticos. Em conjunto devem construir uma visão partilhada para o futuro do seu território e qual o papel que cabe às respetivas instituições de ensino superior. A resposta a estes problemas não está, pois, no marketing mas sim, para começar, na estratégia. Na estratégia do País, na estratégia de cada região e na estratégia de cada instituição. Mas tudo isto será insuficiente se não houver uma ação voluntarista que, vinda do exterior de cada parcela, se empenhe na construção de condições para que os territórios mais do interior possam participar na luta que o Pais trava para ganhar competitividade. E hoje os territórios do interior têm mais condições para criar valor do que tinham há trinta anos atrás.

Por: José Lapa

Assente o pó, feitas as despedidas, dados os parabéns, jorrado o pranto da derrota, o que resta destas eleições? Mais umas, no calendário de Abril. É bom, não obliterar isto. Resta, formar uma ideia, essa substancia do pensamento tão incómoda, sobre um acontecimento tão paupérrimo, nessa matéria. Para além do foguetório de ocasião, do néon do marketing profissional, pouco há a dizer ou a lembrar. Com o decorrer da campanha, insipiente e inane, sem debate, nem energia esclarecedora, descobriu-se, que a aplicação da lei tornava impossível, fazer debates nos órgãos de comunicação social. Como é? É mesmo assim. Eleições sem o palco da comunicação social, põe em causa, um elemento essencial destes actos políticos: a

pedagogia. Mas, na ausência de propostas congregadoras de vontades, até talvez tenha sido melhor (estou a brincar, obviamente). Depois, uma lei que pretendia limitar mandatos, tornou-se num imbróglio jurídico, ostentando a imagem de perfeita confusão e incerteza em algumas candidaturas, transmitindo a ideia de que o nosso sistema eleitoral, ao invés de potenciar a representatividade, induz à confusão. Entretanto, 47 % dos eleitores, sem perdão, resolvem-se abster. Enfraquecendo a cidadania, questionando a democracia. A omissão reforça a irresponsabilidade. Nenhuma razão por mais forte que seja, pode justificar a fuga ao voto. É como ele que podemos combater as atropelais, a incompetência, a míngua intelectual dos governantes locais ou dos candidatos a tal. Não votar é reforçar os caciques locais, herança do antigo regime, que tão influentes continuam a ser, através do controle dos aparelhos partidários, na elaboração de listas a preceito. Mas, há também os que votaram sem tino. Desculpem, mas é mesmo assim. A história rocambolesca de Isaltino é mesmo isso. Votar num político condenado, em situação de reclusão, ainda por cima, por entreposta pessoa, não é edificante para um regime democrático. A democracia não é a república das bananas, mas um sistema de valores, que preserva a justiça, a igualdade

de todos perante a lei e a possibilidade de escolhermos quem governa a cidade, ou seja, quem nos vai governar. Seguidamente as leituras. Houve um esforço assinalável dos nossos políticos, para a extrapolação nacional dos resultados locais. Assinalar interpretações, que tivessem nos fenómenos políticos de logica local, enfoques nacionais. Há sempre, uma outra análise cabal. É possível identificar sinergias, numa contemporaneidade de crise omnívora. Contudo, é a logica local que determina o essencial da verdade eleitoral. Entretanto o que eu gostava mesmo, é de ver os nossos políticos a fazerem leituras propriamente ditas. Finalmente, de acto eleitoral, em acto eleitoral, vai crescendo o movimento de independentes (não me estou a referir a dissidentes), que conseguem florescer e impor-se fora do monopólio político dos Partidos. Não há democracia sem Partidos, mas também não há Partidos sem democracia. E, se estes não souberem renovar-se, edificando-se como ágora, ou seja, espaço de cidadania e cultura, desconstruindo-se enquanto aparelho e despindo-se de ideologias, que não se revêm na individualidade, estarão fatalmente postos em causa, desequilibrando perigosamente o equilíbrio democrático. E, a verdade é que as pessoas sentem cada vez mais isso.

PROJECTO INOVADOR DA SUPERIOR AGRÁRIA VENCE «CONCURSO UNIVERSITÁRIO CAP – CULTIVA O TEU FUTURO»

Uma equipa da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu foi a grande vencedora da segunda edição do prestigiado prémio do Concurso Universitário CAP – Cultiva o Teu Futuro, com o projeto “Iogurtes enriquecidos com antioxidantes extraídos a partir dos compostos fenólicos do vinho”. Ao concurso, promovido pela Confederação dos Agricultores

de Portugal, foram submetidos 125 projetos concorrentes, com trabalhos de áreas académicas diversas, dos quais 16 foram selecionados para apresentação na sessão “Elevator Pitch”. A equipa da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV), constituída pelas alunas Suzanna Ferreira e Ana Rodrigues, com a orientação científica da professora Raquel Guiné e coori-

entação do professor Fernando Gonçalves, ambos docentes da ESAV, recebeu o prémio no valor total de nove mil euros (destinados seis mil aos alunos concorrentes e três mil aos respetivos professores orientadores), das mãos do Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque. O trabalho de investigação premiado foi desenvolvido pelas

alunas no âmbito da unidade curricular de “Inovação, Desenvolvimento e Aproveitamento de Produtos Alimentares” do curso de Engenharia Alimentar da ESAV. O júri do concurso foi composto por João Machado, presidente da CAP; Luís Pato, enólogo e produtor; Frederico Falcão, presidente do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho; Jorge Monteiro, presidente da Viniportugal; e por Telmo Vieira, Partner da Premivalor Consulting, promotora da iniciativa. O Concurso Universitário CAP – Cultiva o Teu Futuro destina-se a alunos que à data da candidatura frequentem uma Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado, ou Doutoramento cujos programas contemplem conteúdos de Agronomia, Ambiente, Design, Gestão, Economia, Gestão Industrial, Saúde, Marketing, entre outros, e que pretendam apresentar um projeto no âmbito do tema em vigor para cada edição do concurso.


SOCIEDADE

16/Via Rápida

INAUGURADO EM MOIMENTA DA BEIRA “UM DOS MELHORES SUB DO PAÍS”

O secretário de estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, inaugurou a semana passada, em Moimenta da Beira, o novo edifício do Serviço de Urgência Básica. O governante, que elo-

giou os serviços e disse tratar-se de “um dos melhores SUB do país”, prometeu ainda dotar a estrutura de mais equipamento, dando resposta à coordenadora, a médica Elisa Bento da Guia, que falou da necessidade de

apetrechar as áreas da gasimetria e da radiologia. “Vamos saber corresponder na hora certa”, prometeu Fernando Leal, cujo nome ficou gravado na placa que foi descerrada na sala de entrada do edifício.

10/10/2013

Na visita feita aos espaços, coube ao presidente da autarquia, José Eduardo Ferreira, garantir a contribuição necessária para a adaptação de um terreno anexo ao SUB que permita ao helicóptero do INEM pousar e levantar. “É seguro que o vamos fazer, para o bem de todos”, sublinhou o autarca que falou da importância do SUB em Moimenta da Beira. “Em quatro anos registaram-se 80 mil atendimentos”, enfatizou. O Serviço de Urgência de Moimenta da Beira assegura o atendimento 24 horas por dia, com dois médicos e dois enfermeiros em permanência, bem como serviços de radiologia e análises clínicas. E cobre a área geográfica de cinco concelhos: Moimenta da Beira, Tabuaço, Sernancelhe, Penedono e S. João da Pesqueira que, em conjunto, representam uma população aproximada de 35 mil pessoas. Funcionam no distrito de Viseu, além de Moimenta, os SUB de S. Pedro do Sul, Tondela, Lamego e Cinfães.

SÁTÃO GANHA AMBULÂNCIA DO INEM Já se encontra ao serviço das populações do concelho de Sátão, desde o passado dia 1 de Outubro, a ambulância do INEM (Instituo Nacional de Emergência Médica) que a Câmara Municipal e Bombeiros Voluntários há muito reclamavam.

Segundo a Autarquia, a conformação geral das galerias ripícolas será preservada por for-

Escrevi aqui no último número, uma “croniqueta” que visava o assunto Rui Machete. Disse na ocasião, dados os casos verdadeiramente escabrosos em que este governante estava envolvido, que não acreditava que os mesmos tivessem tido outra razão, senão o facto do senhor já não estar a 100% na sua condição normal. É que Rui Machete não é um qualquer ex-jota partidário, e muito menos um aprendiz da política. Ele pertence àquela plêiada de políticos do antigamente, bem mais categorizados sensatos e sabedores do que esta tralha que hoje nos governa; depois já foi Ministro, Deputado, Presidente do P.S.D., advogado, e por aí fora… Tem um curriculum e uma craveira invejáveis. Quando foi chamado para Ministro dos Negócios Estrangeiros, pensei eu, erradamente, que tinha sido uma boa jogada de Passos Coelho, e que essa aquisição iria dar maior credibilidade e visibilidade a este Governo de trapalhões e trapaceiros. Depois foi o que se viu. Um autêntico desastre público. Para além do caso B.P.N., mentindo e desmentindo, não se quis ficar por aí. O caso conhecido e despropositado do pedido de desculpas a Angola, pelo facto da justiça portuguesa ter funcionado e ter cumprido a sua obrigação dando seguimento a acusações e suspeitas graves que envolvem cidadãos angolanos, veio mais uma vez mostrar as fragilidades de Rui Machete. Mas atentemos no caso com o cuidado que ele merece. É sabido por todos nós, que Angola tem sido ultimamente uma pequena bóia de salvação para a nossa débil economia e para o mercado de emprego. Angola tem trazido a Portugal muitos milhões de dólares que investiu em empresas que se conhecem, e até noutras que não se conhecem; tem feito depósitos bancários de elevado montante, que criam algum alento à nossa banca; tem investido fortemente no imobiliário; as empresas comerciais, sobre-tudo as de marcas

OPINIÃO

Por: José Reis

MACHETE ATÉ QUANDO? caras, têm nos angolanos os seus melhores clientes. As exportações portuguesas encontraram naquele país, um dos seus principais mercados. Enfim… Angola recria-se entre nós, com os bolsos cheios de dólares. Por outro lado, nós desempregados e sem horizontes empresariais, procuramos aquela ex-colónia como uma bóia de salvação, e só não há lá mais trabalhadores portugueses derivado às dificuldades que o governo angolano nos coloca. Por tudo isto, e não só, Portugal tem que saber conduzir este processo de forma hábil e cautelosa, sem contudo “baixar as calças”, e pôr-se de joelhos, como Rui Machete fez agora. Não há nada que justifique esta humilhação a que Portugal se sujeitou voluntariamente. Faltou sentido de estado, faltou bom senso. Quando o Ministro dos Negócios Estrangeiros, principal responsável pela diplomacia se espeta desta maneira, então que podemos esperar mais deste governo. ”Porque no te callas “ Mas para além desta gigantesca gafe, lá veio mais outra aldrabice de Rui Machete. Desta feita, foi ainda mais grosseira do que a da negação da

9/Via Rápida compra das acções, e do envolvimento com o famigerado B P N A Procuradoria Geral da República, perante tão grande aldrabice que até a punha em causa, não se calou, como não podia deixar de ser, e veio desmentir Machete. Seguiram-se mais explicações, mais contradições e mais enterranços do homem que em tão pouco tempo no Governo já protagonizou tantas trapalhadas e tantas mentiras. Mas este caso, não deixa de ter consequências curiosas. Depois do caso ser profusamente divulgado na comunicação social, só o Partido os Verdes e já fora do tempo regulamentar, é que teve a coragem ainda que de forma tímida, de levantar o assunto no último debate quinzenal que teve lugar na Assembleia da República. Parece e é certo, que os partidos políticos portugueses têm medo ou até “rabos de palha”, em relação a Angola. É sabido que muita boa gente que está na política e protege outros interesses particulares, não tem a liberdade de ação e de consciência que se lhe exige, e por isso cala-se. A outra consequência, não de interesse económico mas de dimensão ideológica, prendese com o facto do P.C.P. e do Bloco de Esquerda virem agora a terreiro criticar e vilipendiar o regime político angolano, considerando-o corrupto e ditatorial. Embora saibamos que sim, temos no entanto a assinalar que quando Angola vivia na esfera dos comunistas- cubanos, alemães do leste, russos, checos, e até portugueses, e por eles era telecomandada e manipulada, quando tudo era afinal MUITÍSSIMO pior do que é hoje, quando toda essa gente que prejudicava e explorava vergonhosamente aquele país nessa altura, Angola, era para eles o farol e o paradigma da liberdade. Acabada a aventura angolana, os comunistas e extremistas de esquerda, mudaram de discurso. Tinha acabado a mama. Mudam-se os regimes políticos mudam-se as vontades.

SINTO VERGONHA DE MIM

O equipamento integra uma equipa de dois técnicos com formação em emergência médica e tem por missão a deslocação rápida ao local da ocorrência. Para além de possuir um desfibrilhador, a ambulância estará disponível vinte e quatro horas por dia

Por: Carlos Bergeron

CÂMARA DE PENALVA DO CASTELO LIMPA MARGENS DOS RIOS O Município de Penalva do Castelo, apoiado pelo programa PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), está a realizar intervenções silvícolas nas margens dos principais cursos de água que atravessam o concelho: Rios Dão, Carapito, Côja e Ludares. As intervenções, que incidem sobre espaços que se encontravam „muito degradados e intransitáveis”, compreendem a limpeza, manutenção e valorização estética da paisagem das galerias ripícolas associadas aos referidos cursos de água.

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ma a promover o cumprimento das suas funções de proteção da rede hidrográfica e controlo dos

fenómenos erosivos, garantindo também a sua valorização ambiental e paisagística.

“ De tanto ver triunfar as nulidades / de tanto ver prosperar a desonra / de tanto ver crescer a injustiça / de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus / o homem chega a desanimar da virtude / a rir-se da honra / a ter vergonha de ser honesto.” Quem o disse, no seu poema “Sinto vergonha de mim” foi o poeta brasileiro Rui Barbosa nos inícios do século passado, criticando o que se estava a passar no seu país. Hoje, Portugal, está a ir no mesmo sentido Por isso sinto o mesmo pelo meu país, quando constato a preocupação com o “eu” dos nossos políticos, felizes por continuarem a caminhar com total desrespeito para com os portugueses, espoliando-os de quase tudo, sobretudo dos direitos construídos com sangue suor e lágrimas ao longo de uma vida de trabalho, quando já nada podem fazer para inverter essa situação, por aqueles que não conseguem entrar no mercado do trabalho ou manter o direito inalienável ao trabalho. É lamentável e vergonhoso que, na Assembleia da República, não haja no actual PSD e no

CDS/PP, um só político com honestidade suficiente para se demarcar das políticas assassinas do governo, optando pela total cumplicidade sobre a incompetência, menosprezando e ignorando todos quantos já deram, e continuam a dar, tudo pelo seu país. E o Orçamento de Estado para o próximo ano vai ser um verdadeiro “tsunami” para as famílias portuguesas. A politica em Portugal deixou de ser a actividade ao serviço de todos os cidadãos, sobretudo desde o momento em que a jotocracia conquistou o poder dentro dos seus partidos. O mais importante é servir o partido do que o país, pois só assim podem continuar a servir-se da política, em benefício próprio, que lhes permite alimentar a incompetência do seu ego, com olhos num futuro de favores, sem os quais não seriam ninguém. Hoje sinto vergonha de mim, por Portugal ter um primeiro ministro que em plena campanha eleitoral afirmou, a 19 de Abril de 2011, que “ todos aqueles que produziram os seus descontos e que têm hoje direito às suas reformas ou às suas pensões, deverão mantêlas no futuro, sob pena do Estado se apropriar daquilo que não é seu “, e vem agora fazer precisamente o contrário do que então afirmou, não poupando a memória dos mortos (!) que fizeram descontos para garantirem uma pensão de sobrevivência à esposa, ao marido ou aos filhos. Esta não é, nem nunca foi, a matriz política do PPD/PSD e muito menos do CDS/PP, ao optarem atirar para trás das costas

todos os valores humanistas e reformistas em que os militantes dos dois partidos acreditam e defendem. Hoje sinto vergonha do meu país quando vejo o PSD e o CDS hipotecarem o futuro do país com tanto desemprego mas, sobretudo, pela falta de grandes incentivos à natalidade. PSD e CDS apostaram num país de velhos indefesos, que hoje manipulam a seu belprazer. Esquecem-se das famílias com filhos na idade jovem e cortam-lhe os abonos de família; esquecem-se das famílias que apoiam os seus familiares mais carenciados, por falência do Estado, e sobrecarregam essas mesmas famílias com mais IRS, mais IMI, mais impostos, menos saúde, menos educação e menos emprego. Hoje sinto vergonha de mim por ver que a dívida portuguesa continua a crescer em espiral recessiva desgovernada. Hoje sinto vergonha de mim por continuar a ver todos os partidos a promoverem apenas aqueles que fazem tudo o que os partidos querem sem se importarem de delapidar a herança dos que lhes antecederam, e esses somos nós todos, os portugueses. Hoje sinto vergonha de mim por continuar a ver a promoção da mediocridade, em detrimento dos bons, que sempre souberam distinguir o trigo do joio e não alimentam o alinhamento político que hoje se verifica de forma tão despudorada neste meu muito querido país. Até quando? Quero voltar a ser feliz em Portugal, mas não sei se ainda vou a tempo de o poder ser.


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POLITICA

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013

Por: Manuel Morgado martosvila@gmail.com Terminadas as eleições autárquicas/2013 parece que todos os órgãos de comunicação social se reuniram para combinar como deviam adjetivar a vitória do PS, que já todos sabemos averbou uma robusta vitória que a ninguém seria lícito pôr em causa, merecedora mesmo dos parabéns de quem não sofre de miopia politica e há por aí muitos que sofrem dela se calhar sem o saber, os mesmos, talvez, que no regime anterior, em uníssono com o chefe, diziam: Quem não for por mim é contra mim. Naturalmente que o assunto a que vou fazer alusão, dizendo embora respeito às recentes eleições autárquicas, nada tem a ver com o PS nem com a expressiva vitória eleitoral que averbou. Simplesmente diz respeito à falta de objetividade como a generalidade dos órgãos de informação nacional que noticiaram os resultados, só lhes importando enaltecer os resultados dos partidos políticos, quando é certo havia outras votações alheias às dos partidos políticos que poderiam ter influenciado o resultado destes, mas disso ninguém parece ter-se preocupado. Eu não vou acusar aqui os referidos órgãos de informação, mas alguém os acusou de terem

atuado com alguma ligeireza, não com certeza para beneficiar ou prejudicar qualquer dos partidos concorrentes, mas ao fazê-lo, se calhar por distração, isso terá bastado para que o resultado do seu trabalho informativo pudesse porventura ter fornecido resultados que não os que realmente sucederam, embora em nenhum caso a vitória do PS pudesse ser posta em causa dada a distância a que ficou do partido segundo classificado: o PSD. Estou a referir-me a uma passagem das eleições a que se calhar ainda poucos se deram conta, mesmo jornalistas, respeitante à candidatura dos independentes e à omissão dos votos que terão recolhido, a que realmente parece ninguém deu importância, só se tendo ouvido enfatizar os resultados dos partidos políticos e ninguém fez referência à vitória daqueles, e ainda foi alguma, cujos resultados se tivessem inicialmente entrado na contabilidade jornalística talvez a que foi feita aos partidos políticos apresentasse algumas diferenças, embora a posição de cada um destes já não sofresse alteração, e portanto não é isso agora que minimamente possa preocupar alguém, mas inicialmente era lógico que preocupasse, pelo menos no inicio da contagem dos votos, o que não aconteceu.. A mim, porém, e creio que a todos os que não fazemos parte da clã partidária, é que toda a vida política do país, partidária ou não, se devia pautar por princípios de independência, honestidade, e pluralidade, fossem quais fossem os pressupostos que lhes estivessem subjacentes, porque acima de tudo o que está em causa é a democracia e se todos queremos vê-la respeitada e prestigiada, temos de procurar defendê-la, porque sem isso é toda a nossa existência, como povo e como Nação, que ainda pode sofrer os efeitos do nosso descuido ou negligência. Por isso que todos, dentro das nossas capacidades, nos devíamos preocupar com tudo aquilo que faz parte do nosso quotidiano,

do quotidiano do país, porque este não é pertença dos políticos como alguns parece que desejavam que fosse. Ele é dos portugueses, de todos os portugueses, independentemente do seu credo, raça, ou condição social e económica de cada um. Embora o assunto que hoje me trouxe aqui pareça não ter relação com o atrás exposto, não é esse o meu entendimento. E não é porque tratando-se de um ato eleitoral que a todos diz respeito, e não só aqueles que o disputaram, os partidos políticos, estes sobretudo por interesses políticos e pessoais, aos outros, ao cidadão comum, é essencialmente para eles que qualquer ato eleitoral se destina, tendo em vista, escolher alguém que regule o bem público, que o construa, o defenda e o entregue às respetivas comunidades para dele usufruirem em termos previamente definidos. Embora esse alguém, em princípio, devesse pertencer aos partidos políticos, que são quem os indica ao povo para este depois em eleições livres e diretas possa escolher o melhor ou os melhores, infelizmente está a verificar-se que este modelo falhou, e então houve que dar abertura à chamada sociedade civil para que esta também se pudesse organizar e apresentar os seus próprios candidatos designados independentes. E foi mesmo aqui que eu me propus chegar, para de forma sucinta poder dar conta das razoes que me levaram a escolher para tema de hoje as recentes eleições autárquicas, o que fiz precisamente para tentar lançar alguma luz naquilo que a imprensa nacional não fez, talvez por distração, mas que poderia ser notícia, e notícia desagradável, se porventura o voto nos independentes pudesse fazer alterar a posição do partidos, sobretudo do vencedor. Os partidos políticos terão de habituar-se à ideia que terão de saber conviver com os candidatos independentes. Se estes este ano, o ano da amostra, não causaram mossa, amanhã podem causá-la.

PARTIDO SOCIALISTA FALA EM “VITÓRIA HISTÓRICA” O presidente da Federação Distrital de Viseu do Partido Socialista considera que os resultados das últimas eleições autárquicos representam uma “vitória histórica do Partido, quer para as câmaras, quer para as assembleias municipais” . Um desfecho, sublinha João Azevedo, que veio ao encontro dos objectivos traçados no último congresso federativo. “O PS detém agora o maior número de câmaras no distrito desde que há eleições livres para o poder local em Portugal”, sublinhou o dirigente em conferência de im-

prensa. Apesar de o PS não ter conseguido conquistar a Câmara da sede do distrito – João Azevedo não esconde que o resultado “poderia ter sido melhor, uma vez que Fernando Ruas já não era o candidato do PSD” – o dirigente federativo e também vencedor na Câmara de Mangualde, onde aumentou o número de vereadores em relação a 2009, preferiu relevar as 11 câmaras conquistadas e mantidas pelos socialistas: Carregal do Sal (Rogério Abrantes); Cinfães (Armando Mourisco); Resende (Manuel

Trindade); Nelas (Borges da Silva); Penalva do Castelo (Francisco Carvalho); S. Pedro do Sul (Vítor Figueiredo); e Leonel Gouveia (Santa Comba Dão). Para além dos candidatos reeleitos em Castro Daire (Fernando Carneiro), Moimenta da Beira (José Eduardo Ferreira); e Vila Nova de Paiva (José Morgado). Em conferência de imprensa, e ladeado pelos presidentes de câmara socialistas eleitos nas autárquicas de 2013 (excepção para Manuel Trindade que manteve a Câmara de Resende para o PS), João Azevedo reiterou

EMOÇÃO E CUMPLICIDADE NO BALANÇO À OBRA DE FERNANDO RUAS - VEREADORES CUNHA LEMOS E HERMÍNIO MAGALHÃES APRESENTARAM «DISCURSOS»

SUA EXCELÊNCIA DISSE…

Cada cavadela sua minhoca. Sempre que Cavaco Silva Presidente do nosso país abre a boca, lá vem bacorada. Durante muito e muito tempo, mantem-se em silêncio, ninguém dá por ele e não se lhe nota a falta, mas quando se lembra que existe e quer mostrar que para além do seu magistério de influência também tem ideias e sabe fazer política, então estraga tudo. Agora aproveitou mais uma das suas célebres viagens ao estrangeiro para fazer ouvir a sua voz. É certo que todos os outros presidentes anteriores se passearam um pouco por todo o mundo, mas nesta momento crucial que o país atravessa, como se justifica e pode aceitar que se deite para o lixo tanto dinheiro, que este folclore pressupõe? Quem acredita que estas viagens turísticas se traduzem na conquista de mercados internacionais, e que são uma mais valia para Portugal e para os portugueses? Deixemo-nos de pseudo-inocências e assentemos os pés no

chão. Estes passeios, que implicam sempre uma grande comitiva e consequentemente uma enorme despesa pública, não fazem o mínimo sentido, e parece que ninguém responsável quer levantar a voz contra esta situação. Há muita fome e miséria em Portugal para que possamos admitir estes devaneios. Se eles existem é porque o Governo continua a ser generoso e atribuir no Orçamento do Estado enormes verbas à presidência da república para manter a pompa e circunstância que lhe conhecemos. São a casa civil, e a casa militar, os assessores e uma enorme equipa de outros políticos amigos, que continuam a viver à custa desse orçamento, dando razão afinal, àqueles que dizem que vivemos acima das nossas possibilidades. ”Bem prega frei Tomás”. Como não podia deixar de ser, os sacrifícios, a austeridade, o desemprego, a necessidade de emigrar, e toda a miséria que por aí vai, isso é só para alguns. A presidência da república não é uma coisa qualquer, e precisa de ser dignificada- dizem alguns, só que não é assim que se dignifica. Não é por miserabilismo que levanto esta questão, mas tão só, por uma enorme revolta e indignação que eu e a maioria dos cidadãos sente. Agora, Cavaco Silva de visita à Suécia, quis que dele falassem, e para isso, nada melhor do que falar ele primeiro. Fê-lo despreocupadamente, longe das vaias e apupos com que é brindado no seu próprio País.

Logo aí arranjou a história do “masoquismo”, já amplamente comentada, até em tom de chacota, pois o Senhor Presidente da República parece andar muito esquecido do que diz antes, para depois vir a criticar as suas anteriores declarações. Só faltava agora vir chamar masoquista a quem diz que Portugal está numa espiral recessiva. Sabe-se lá se isso não virá ainda a acontecer. Depois, Sua Excelência, apesar de estar no estrangeiro, passa um atestado de menoridade ao povo português ao dizer “os nossos parceiros europeus querem que sejamos um país normal” Será que somos anormais segundo o conceito que Cavaco Silva tem de nós? Mais anormal será certamente a classe política de que dependemos. O Presidente a República proferiu esta bombástica e vergonhosa declaração, a propósito dos resultados das últimas eleições autárquicas que ele começou por dizer não querer comentar… Para ele, não somos um povo normal, porque pretendemos associar os resultados autárquicos à apreciação que fazemos da governação. Então não estarão os portugueses no seu pleno direito de demonstrarem a sua revolta contra quem nos dirige, ainda que seja em eleições locais? Volto a repetir “os nossos parceiros europeus querem que sejamos um país normal”. Esta não lembra ao diabo… Por mim, vou assinalando no calendário, os dias que faltam para ver Cavaco Silva fora de Belém

que os resultados obtidos “cumprem os objectivos traçados” pela Federação do PS. E discorda que o candidato em Viseu (José Junqueiro) “não foi lançado no tempo certo”, na opinião de alguns observadores políticos. “Não foi essa a razão que levou José Junqueiro a perder na capital de distrito. Disponibilizou-se para uma tarefa que sabia ser difícil, num concelho onde o PS nunca ganhou, e o eleitorado é que decidiu”, concluiu Azevedo, que reconhece terem existido “alguns contratempos partidários que não deveriam ter acontecido”.

António da Cunha Lemos e Hermínio Magalhães, dois vereadores que vão cessar funções a partir da tomada de posse do novo executivo da Câmara Municipal de Viseu, foram os apresentadores das quarta e quinta edições de «Discursos», uma obra editada pela Autarquia que contém as mais importantes intervenções de Fernando Ruas ao longo de mais de duas décadas, neste caso nos períodos de 2002 a 2005, e de 2005 a 2009. Cunha Lemos colocou a tónica na obra, “determinação, inteligência e compe-

tência” do presidente que em diversos momentos da sua gestão suscitou a admiração de personalidades como Xanana Gusmão, Fradique de Menezes (ex-presidente de São Tomé) e Durão Barroso, entre muitos outros governantes do país. E não escondeu (antes pelo contrário) o “orgulho pelo trabalho feito na cidade e nas freguesias do concelho”, no qual teve o “privilégio” de colaborar enquanto vereador. “Que prazer me deu trabalhar consigo”, confessou o ainda vereador. Mais pragmática, mas não

menos emocionada, foi a intervenção de Hermínio Magalhães. Destacou as intervenções de Fernando Ruas na Assembleia Municipal sobre os orçamentos e grandes opções do plano, sublinhou que as questões financeiras foram a “grande preocupação originária” do presidente, e criticou aqueles de que “forma leviana e aligeirada” tanto o criticaram pela obra do betão e do alcatrão. “Foram necessidades básicas concretizadas e alicerçadas para várias décadas, e que hoje seria impensável que não

existissem”, concluiu o vereador, dando como exemplo a revolução operada no saneamento e abastecimento de água “que acabou de vez com as cíclicas e prolongadas faltas de água na cidade de Viseu”. “Apenas tive de delinear as linhas mestras, acertar na escolha dos vereadores, e dar-lhes depois liberdade de acção. E está provado que escolhi os melhores”, reconheceu Fernando Ruas, que «devolveu» à administração que o acompanhou ao longo de todos estes anos, “muito do mérito” que lhe é atribuído na gestão do município. Não só aos sucessivos vereadores, como a todos os chefes de departamento, sublinhando aqui o papel desempenhado por Dora Mariano (serviços culturais) e Carlos Tomás (Serviços Municipais). Em relação aos «Discursos», Ruas fez questão de referir que o que disse e escreveu em todas as edições, “decorreu sempre da vontade indómita e sincera de fazer mais e melhor pela comunidade” que serviu, acrescentando, em resposta a “alguns críticos”, que os dois últimos mandatos da sua presidência foram “seguramente os mais produtivos”. “Estavam enganados aqueles que já me consideravam a mais nestes dois últimos mandatos”, concluiu Fernando Ruas.


POLITICA

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ECONOMIA

MAIORIAS NAS CÂMARAS DE VISEU E TONDELA ATENUARAM PERDAS DO PSD NO DISTRITO

IMPORTADORES RUSSOS VISITAM REGIÃO DEMARCADA DO VINHO DO DÃO

- 13 FOI O NÚMERO DA SORTE PARA BORGES DA SILVA (PS) EM NELAS FOTO: José Alfredo

Almeida Henriques assegurou maioria na Câmara Municipal de Viseu Sem esconder que os resultados do PSD no distrito de Viseu ficaram “aquém das expectativas” nas eleições autárquicas de 29 de Setembro, com vitórias em apenas 13 das 15 câmaras que constavam dos “objectivos estratégicos assumidos”, o presidente da distrital laranja, Mota Faria, considera, apesar de tudo, que o Partido

conseguiu “uma das melhores prestações no país”, face a uma conjuntura nacional “desfavorável”, e ao facto de muitos autarcas social-democratas terem terminado os seus mandatos. Entre ganhos e perdas nos 24 concelhos, Mota Faria sublinha a maioria absoluta na Câmara Municipal de Viseu, numa “mudança de ciclo que

numa capital de distrito constitui sempre um óptimo resultado”, e a conquista das câmaras de Tabuaço, Tarouca e Mortágua. Os «amargos de boca» aconteceram em Nelas, onde Borges da Silva venceu com 13 votos de diferença sobre a coligação liderada por Isaura Pedro; S. Pedro do Sul, Carregal do Sal, Penalva do Castelo e Santa Comba Dão. No concelho de Viseu, onde não surpreendeu a vitória, por maioria, da lista liderada por Almeida Henriques, o PSD conseguiu arrecadar 46,37% dos votos (5 mandatos), contra 26,84% do PS liderado por José Junqueiro (3 mandatos), e 9,56% do CDS, com os centristas a elegerem Hélder Amaral para o próximo executivo camarário. A CDU atingiu os 4,02%, e o BE quedou-se pelos 3,80%. Para a Assembleia Municipal, onde Mota Faria assumirá a presidência, o PSD conseguiu colocar 14 deputados, o PS 8, o CDS-PP 3, o BE 1, e a CDU faz-se agora também representar com um deputado. Para as assembleias de freguesia os maiores destaques vão para as vitórias do independente Rui Pedro, em Abraveses, de João Mota (PS) em Silgueiros, e de José Figueiredo (PS) e José Paulo Menezes (PS) na União de Freguesias de Vila Chã de Sá e Faíl, e de Boaldeia, Farminhão e Torredeita, respectivamente.

Em Tondela, o social-democrata José António de Jesus conseguiu, na sucessão a Carlos Marta, 53,48% dos votos, elegendo 5 mandatos, enquanto o socialista e repetente Cílio Correia não foi além dos 25,69% com 2 mandatos. O CDS recuperou terreno com 9,64 por cento. Já em Lamego, Francisco Lopes continua a garantir a maioria à coligação PSD/CDS, com 53,76% (4 mandatos), com o PS a registar 36,48% e 3 mandatos. Com 39,33% dos votos conquistados, contra 29,60% do Partido Socialista, o PSD continua a ser o Partido mais votado no distrito de Viseu (aumentou mesmo o número de votos), sem contar com os números da coligação PSD/CDS, que conseguiu 15,27% . “O objetivo estratégico era continuarmos a ser o maior partido do poder local no distrito, e isso foi conseguido”, reconhece Mota Faria, que já anunciou a realização nos próximos dias de uma assembleia distrital para avaliar o falhanço verificado nalgumas metas traçadas. As maiores perdas aconteceram a sul de Viseu onde, das 14 câmaras que integram a CIM Dão Lafões, 9 são agora do PS e 5 do PSD, o que poderá provocar alterações na liderança do organismo intermunicipal até agora presidido por Carlos Marta.

11/Via Rápida

CÂMARA DE PENALVA DO CASTELO INSISTE NA VALORIZAÇÃO DA «BRAVO DE ESMOLFE Reforçar a promoção e insistir na valorização do produto, através da certificação, no mercado nacional e, futuramente, além-fronteiras, continua a ser o objectivo que preside à realização, no próximo sábado, dia 12 de Outubro, no Parque de Exposições de Penalva do Castelo, de mais uma edição da Festa da Maçã Bravo de Esmolfe. Um reforço, reconhece o presidente da Autarquia, Leonídio Monteiro, que tem vindo a ser perseguido pela Câmara e por várias entidades ligadas ao sector, nomeadamente

a Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD), e a FELBA, entidade gestora da Denominação de Origem da «Bravo de Esmolfe». “Apesar da grande margem de progressão que ainda tem a nível nacional, e tratando-se de um produto genuíno, a «Bravo de Esmolfe» não se pode limitar apenas ao nosso território, mas tem de caminhar também no sentido da internacionalização”, vaticina Leonídio Monteiro, para quem a aposta na certificação, que passa agora por critérios mais selectivos e simplificados,

continua a ser determinante para a sua valorização nos mercados e, consequentemente, a representar uma mais-valia acrescida para os produtores. Para isso “há uma série de factores e regras a respeitar que deverão ser tidos em conta, por quem produz efectivamente «Bravo de Esmolfe» na Região Demarcada”, conclui o autarca. Leonídio Monteiro não prevê, para a produção deste ano, uma grande variação em relação aos anos anteriores, apesar do atraso verificado na maturação que produto.

Um grupo de seis importadores provenientes da Rússia irá visitar a Região Demarcada do Vinho do Dão de 14 a 17 Outubro. Esta visita de trabalho, organizada pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR do Dão), insere-se no programa de promoção dos Vinhos do Dão no Mercado Russo, iniciada em 2012. Um programa que decorre ao abrigo do projecto “Apoio à Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros” e que tem como objectivo promover além-fronteiras os Vinhos do Dão, contribuindo para o aumento da sua notoriedade, com vista à estimulação de novas exportações e contactos comerciais. O programa oficial de visita tem início com uma visita às instalações da CVR do Dão (Solar do Vinho do Dão), durante a qual será feita uma apresentação da região pelo Presidente da CVR do Dão e será exibido um vídeo promocional da Região em Russo. Os importadores irão visitar e efectuar provas de vinhos nas quintas dos produtores Peter Eckert, JuliaKemper, Dão Sul /Global Wines, UDACA, Adega Cooperativa de Penalva do Castelo e Adega Cooperativa de Mangualde.

ADICES RECONHECIDA PARA ATOS DE GESTÃO DA «BOLSA DE TERRAS»

Distrital do PSD reconhece que os resultados ficaram ‘‘aquém das expectativas’’

A ADICES - Associação de Desenvolvimento Local, sediada em Santa Comba Dão, é uma

das entidades autorizadas a praticar atos de gestão operacional da Bolsa de Terras, de acordo com despacho n.º 12109/2013, de 23 de Setembro, enquanto membro da parceria liderada pela Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local, que agrega 29 associações de desenvolvimento local, além da entidade responsável. O Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades idóneas que se constituirão como uma rede de proximidade junto dos proprietários e demais interessados, com vista à

divulgação e dinamização da Bolsa de Terras. A Bolsa de Terras aplica-se aos prédios rústicos e à parte rústica dos prédios mistos, integrados voluntariamente pelos seus proprietários ou seus representantes, com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril, e visa facilitar o acesso à terra através da sua disponibilização, quando não seja utilizada, e uma melhor identificação e promoção da sua oferta, para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência. Os atos de gestão contemplados no despacho corres-

pondem à divulgação e dinamização da Bolsa de Terras; prestação de informação; promoção da comunicação entre as partes interessadas; verificação da informação relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que disponibilizem os seus prédios; envio de informação à Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Regional (DGADR) para disponibilização na Bolsa de Terras, após cumprimento dos procedimentos necessários por parte dos proprietários; e apoiar a celebração de contratos, em representação da DGADR.


12/Via Rápida

ECONOMIA

10/10/2013

JOÃO TORRES, PRESIDENTE DO CA DA EDP DISTRIBUIÇÃO ELEITO PRESIDENTE DA EDSO FOR SmartGrids João Torres, Presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, foi eleito presidente da EDSO - EuropeanDistributionSystemOperat orsAssociation for SmartGrids associação dos operadores de rede de distribuição de eletricidade que visa o desenvolvimento das Redes Inteligentes. Na reunião realizada em Barcelona, além da eleição de João Torres para Presidente da EDSO for SmartGrids, foram também eleitos para Vice-Presidentes os CEO da ENEL Distribuição (Itália), da Iberdrola Distribuição (Espanha) e da ERDF (França). O desenvolvimento das redes inteligentes é hoje um eixo fundamental da política energética europeia com objetivos exigentes na redução de emissões, na eficiência energética, na

integração de renováveis e no papel mais ativo dos consumidores finais. Neste âmbito a EDP lançou em 2007 o projeto INOVGRID que vem tendo crescente reconhecimento internacional, tendo sido considerado projeto de referência pelo Joint Research Center entre mais de duzentos projetos de redes inteligentes em curso na Europa. A EDSO tem sede em Bruxelas e integra os principais operadores europeus de redes de distribuição, que asseguram fornecimento para mais de 70% do consumo de energia elétrica da Europa. João Torres, Engenheiro Eletrotécnico, tem desempenhado várias funções ao longo de 30 anos nas Empresas do Grupo EDP e é Presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição desde 2006.

PROJECTO DO POLITÉCNICO DE VISEU VENCE PRÉMIO DELTA NO CONCURSO «POLIEMPREENDE» O Projeto “Cereja no topo da Cavaca”, concebido por duas alunas do Instituto Politécnico de Viseu, venceu o Prémio Delta «Equipa Empreendedora», no âmbito do 10.º concurso nacional Polieempreende, uma iniciativa que visa, através de um concurso de ideias e de planos de negócios, avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por alunos, diplomados ou docentes de instituições de ensino superior politécnico, ou outras pessoas, desde que integrem equipas constituídas por estudantes e/ou diplomados. A ideia de negócio premiada tem como objetivo “valorizar e inovar as Cavacas de Resende através da incorporação da Cereja de Resende, consolidando o valor gastronómico do concelho através de um forte compromisso com o desenvolvimento e formação dos recursos humanos locais. Foram já desenvolvidas 14 novas criações (Cherry Creations) que integram a cereja não só na cobertura das cavacas (com caviar de cereja, e cereja

ECONOMIA

10/10/2013

13/Via Rápida

GARAGEM LOPES FESTEJOU 103 ANOS E BRINDOU CLIENTES COM INSTALAÇÕES RENOVADAS

Jorge Cruz, director geral da Garagem Lopes recebeu os clientes nas renovadas instalações.

A Garagem Lopes, o concessionário Ford mais antigo da Península Ibérica, fundado por António Lopes já lá vão 103 anos, festejou no último dia 5 de Outubro o «Dia do Cliente» e a efeméride. Como habitualmente acontece, a administração promoveu um conjunto de actividades – este ano com algumas

inovações – todas elas a privilegiarem as famílias, desde os avós até aos netos. A começar pelo simpático acolhimento, até à instalação de uma pista de radiomodelismo que constituiu as delícias dos mais pequenos, passando pelo espectáculo aéreo de acrobacias com o avião Pitts Special da Ford, as surpresas

não faltaram. Jorge Cruz, administrador da concessão Ford em Viseu, destaca ainda a oferta aos clientes de um check-up de segurança electrónico, para além dos 20 por cento de desconto na aquisição de peças de origem, entre outras condições vantajosas na aquisição de viaturas. “Tivémos

em exposição cerca de quatro dezenas de modelos”, sublinha o empresário, para quem o «Dia do Cliente» na Garagem Lopes teve mais motivos de atracção. “Uma das razões que mais motivou a administração neste «Dia do Cliente», foi a apresentação das renovadas instalações localizadas na avenida Dr.º António José de Almeida. Sobretudo no espaço das oficinas, agora mais acessível, funcional e eficiente, a proporcionar uma melhor organização e, consequentemente, uma prestação de serviços que vem reforçar, ainda mais, a satisfação dos nossos clientes”, sublinha Jorge Cruz. Segundo o responsável, a remodelação incidiu, sobretudo, ao nível da pintura da fachada exterior, com a instalação de novos e renovados painéis, colocação de novas estruturas e toldos para acolhimento de usados, melhor aproveitamento de espaços, e uma reorganização de serviços mais eficiente na reparação de automóveis, em tempo mais reduzido. “Destas alterações resultam, ao mesmo tempo, “algumas poupanças nas despesas que a empresa estava a suportar”, concluiu, satisfeito, Jorge Cruz.

DIAS 25, 26 E 27 DE OUTUBRO:

EXPO SALÃO ACOLHE FESTA DA CASTANHA EM SERNANCELHE

no topo, por exemplo), mas também na massa, e outros produtos, como gelado, compota e licor de cereja de Resende, e ainda gelado de cavaca. Este projeto tem ainda uma vertente turística, através da criação de uma exposição relativa às Cavacas de Resende, que permitirá a

participação dos visitantes no processo de fabrico, e tem a autoria de Daniela Dias e Sandra Cunha, alunas finalistas do curso de licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV). A fase nacional do concurso

Poliempreende decorreu nos dias 19 e 20 de setembro no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), instituição que assegurou a coordenação nacional da 10ª edição do Poliempreende, concurso que compreende um universo de mais de 100.000 alunos e 7.000 docentes.

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro, o Expo Salão de Sernancelhe abre as portas para a edição 2013 da Festa da Castanha. Aquele que é o certame do género com maior longevidade na região, conta este ano com um programa repleto de atividades culturais, desportivas e também ações técnicas de valorização da castanha enquanto produto determinante para a economia local. A abertura é no dia 25 de outubro pelas 18.00 horas. A edição deste ano da Festa da Castanha, organizada pelo Município de Sernancelhe, com o apoio de Beira Douro – Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro e PRODER, é o corolário de mais de duas décadas de aposta na castanha como fruto com uma importância cada vez maior na economia local. A aposta do Município de

Sernancelhe na castanha ganhou um novo incentivo com a celebração, em 2010, do protocolo com a Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (UTAD), tendo como objetivo o acompanhamento por técnicos da produção de castanha e trata-

mento dos soutos, a análise dos solos, a criação de campos de ensaio e a descoberta de novas soluções que combatam as doenças dos soutos e, ao mesmo tempo, potenciem o aumento da produção. Deste protocolo fazem parte

também ações teóricas como a realização da Palestra “Castanha, Redescobrindo o alimento do século XXI”, pelo Prof. Doutor José Gomes Laranjo, da UTAD, no Auditório Municipal, na tarde de 26 de outubro, pretendendo fazer chegar aos produtores a informação atualizada sobre a castanha e os castanheiros. Ao longo dos três dias, destaque para as iniciativas que permitem aos visitantes conhecer os soutos e contactar com a natureza: o Percurso Pedestre Rota da Castanha; a 6ª edição do Passeio BTT; concurso da melhor castanha da Denominação de Origem Protegida “Soutos da Lapa”; e concursos da melhor montra e melhor doce de castanha, idealizados precisamente para incentivar à participação do comércio local na Festa da Castanha.


12/Via Rápida

ECONOMIA

10/10/2013

JOÃO TORRES, PRESIDENTE DO CA DA EDP DISTRIBUIÇÃO ELEITO PRESIDENTE DA EDSO FOR SmartGrids João Torres, Presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, foi eleito presidente da EDSO - EuropeanDistributionSystemOperat orsAssociation for SmartGrids associação dos operadores de rede de distribuição de eletricidade que visa o desenvolvimento das Redes Inteligentes. Na reunião realizada em Barcelona, além da eleição de João Torres para Presidente da EDSO for SmartGrids, foram também eleitos para Vice-Presidentes os CEO da ENEL Distribuição (Itália), da Iberdrola Distribuição (Espanha) e da ERDF (França). O desenvolvimento das redes inteligentes é hoje um eixo fundamental da política energética europeia com objetivos exigentes na redução de emissões, na eficiência energética, na

integração de renováveis e no papel mais ativo dos consumidores finais. Neste âmbito a EDP lançou em 2007 o projeto INOVGRID que vem tendo crescente reconhecimento internacional, tendo sido considerado projeto de referência pelo Joint Research Center entre mais de duzentos projetos de redes inteligentes em curso na Europa. A EDSO tem sede em Bruxelas e integra os principais operadores europeus de redes de distribuição, que asseguram fornecimento para mais de 70% do consumo de energia elétrica da Europa. João Torres, Engenheiro Eletrotécnico, tem desempenhado várias funções ao longo de 30 anos nas Empresas do Grupo EDP e é Presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição desde 2006.

PROJECTO DO POLITÉCNICO DE VISEU VENCE PRÉMIO DELTA NO CONCURSO «POLIEMPREENDE» O Projeto “Cereja no topo da Cavaca”, concebido por duas alunas do Instituto Politécnico de Viseu, venceu o Prémio Delta «Equipa Empreendedora», no âmbito do 10.º concurso nacional Polieempreende, uma iniciativa que visa, através de um concurso de ideias e de planos de negócios, avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por alunos, diplomados ou docentes de instituições de ensino superior politécnico, ou outras pessoas, desde que integrem equipas constituídas por estudantes e/ou diplomados. A ideia de negócio premiada tem como objetivo “valorizar e inovar as Cavacas de Resende através da incorporação da Cereja de Resende, consolidando o valor gastronómico do concelho através de um forte compromisso com o desenvolvimento e formação dos recursos humanos locais. Foram já desenvolvidas 14 novas criações (Cherry Creations) que integram a cereja não só na cobertura das cavacas (com caviar de cereja, e cereja

ECONOMIA

10/10/2013

13/Via Rápida

GARAGEM LOPES FESTEJOU 103 ANOS E BRINDOU CLIENTES COM INSTALAÇÕES RENOVADAS

Jorge Cruz, director geral da Garagem Lopes recebeu os clientes nas renovadas instalações.

A Garagem Lopes, o concessionário Ford mais antigo da Península Ibérica, fundado por António Lopes já lá vão 103 anos, festejou no último dia 5 de Outubro o «Dia do Cliente» e a efeméride. Como habitualmente acontece, a administração promoveu um conjunto de actividades – este ano com algumas

inovações – todas elas a privilegiarem as famílias, desde os avós até aos netos. A começar pelo simpático acolhimento, até à instalação de uma pista de radiomodelismo que constituiu as delícias dos mais pequenos, passando pelo espectáculo aéreo de acrobacias com o avião Pitts Special da Ford, as surpresas

não faltaram. Jorge Cruz, administrador da concessão Ford em Viseu, destaca ainda a oferta aos clientes de um check-up de segurança electrónico, para além dos 20 por cento de desconto na aquisição de peças de origem, entre outras condições vantajosas na aquisição de viaturas. “Tivémos

em exposição cerca de quatro dezenas de modelos”, sublinha o empresário, para quem o «Dia do Cliente» na Garagem Lopes teve mais motivos de atracção. “Uma das razões que mais motivou a administração neste «Dia do Cliente», foi a apresentação das renovadas instalações localizadas na avenida Dr.º António José de Almeida. Sobretudo no espaço das oficinas, agora mais acessível, funcional e eficiente, a proporcionar uma melhor organização e, consequentemente, uma prestação de serviços que vem reforçar, ainda mais, a satisfação dos nossos clientes”, sublinha Jorge Cruz. Segundo o responsável, a remodelação incidiu, sobretudo, ao nível da pintura da fachada exterior, com a instalação de novos e renovados painéis, colocação de novas estruturas e toldos para acolhimento de usados, melhor aproveitamento de espaços, e uma reorganização de serviços mais eficiente na reparação de automóveis, em tempo mais reduzido. “Destas alterações resultam, ao mesmo tempo, “algumas poupanças nas despesas que a empresa estava a suportar”, concluiu, satisfeito, Jorge Cruz.

DIAS 25, 26 E 27 DE OUTUBRO:

EXPO SALÃO ACOLHE FESTA DA CASTANHA EM SERNANCELHE

no topo, por exemplo), mas também na massa, e outros produtos, como gelado, compota e licor de cereja de Resende, e ainda gelado de cavaca. Este projeto tem ainda uma vertente turística, através da criação de uma exposição relativa às Cavacas de Resende, que permitirá a

participação dos visitantes no processo de fabrico, e tem a autoria de Daniela Dias e Sandra Cunha, alunas finalistas do curso de licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV). A fase nacional do concurso

Poliempreende decorreu nos dias 19 e 20 de setembro no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), instituição que assegurou a coordenação nacional da 10ª edição do Poliempreende, concurso que compreende um universo de mais de 100.000 alunos e 7.000 docentes.

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro, o Expo Salão de Sernancelhe abre as portas para a edição 2013 da Festa da Castanha. Aquele que é o certame do género com maior longevidade na região, conta este ano com um programa repleto de atividades culturais, desportivas e também ações técnicas de valorização da castanha enquanto produto determinante para a economia local. A abertura é no dia 25 de outubro pelas 18.00 horas. A edição deste ano da Festa da Castanha, organizada pelo Município de Sernancelhe, com o apoio de Beira Douro – Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro e PRODER, é o corolário de mais de duas décadas de aposta na castanha como fruto com uma importância cada vez maior na economia local. A aposta do Município de

Sernancelhe na castanha ganhou um novo incentivo com a celebração, em 2010, do protocolo com a Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (UTAD), tendo como objetivo o acompanhamento por técnicos da produção de castanha e trata-

mento dos soutos, a análise dos solos, a criação de campos de ensaio e a descoberta de novas soluções que combatam as doenças dos soutos e, ao mesmo tempo, potenciem o aumento da produção. Deste protocolo fazem parte

também ações teóricas como a realização da Palestra “Castanha, Redescobrindo o alimento do século XXI”, pelo Prof. Doutor José Gomes Laranjo, da UTAD, no Auditório Municipal, na tarde de 26 de outubro, pretendendo fazer chegar aos produtores a informação atualizada sobre a castanha e os castanheiros. Ao longo dos três dias, destaque para as iniciativas que permitem aos visitantes conhecer os soutos e contactar com a natureza: o Percurso Pedestre Rota da Castanha; a 6ª edição do Passeio BTT; concurso da melhor castanha da Denominação de Origem Protegida “Soutos da Lapa”; e concursos da melhor montra e melhor doce de castanha, idealizados precisamente para incentivar à participação do comércio local na Festa da Castanha.


POLITICA

14/Via Rápida

10/10/2013

10/10/2013

ECONOMIA

MAIORIAS NAS CÂMARAS DE VISEU E TONDELA ATENUARAM PERDAS DO PSD NO DISTRITO

IMPORTADORES RUSSOS VISITAM REGIÃO DEMARCADA DO VINHO DO DÃO

- 13 FOI O NÚMERO DA SORTE PARA BORGES DA SILVA (PS) EM NELAS FOTO: José Alfredo

Almeida Henriques assegurou maioria na Câmara Municipal de Viseu Sem esconder que os resultados do PSD no distrito de Viseu ficaram “aquém das expectativas” nas eleições autárquicas de 29 de Setembro, com vitórias em apenas 13 das 15 câmaras que constavam dos “objectivos estratégicos assumidos”, o presidente da distrital laranja, Mota Faria, considera, apesar de tudo, que o Partido

conseguiu “uma das melhores prestações no país”, face a uma conjuntura nacional “desfavorável”, e ao facto de muitos autarcas social-democratas terem terminado os seus mandatos. Entre ganhos e perdas nos 24 concelhos, Mota Faria sublinha a maioria absoluta na Câmara Municipal de Viseu, numa “mudança de ciclo que

numa capital de distrito constitui sempre um óptimo resultado”, e a conquista das câmaras de Tabuaço, Tarouca e Mortágua. Os «amargos de boca» aconteceram em Nelas, onde Borges da Silva venceu com 13 votos de diferença sobre a coligação liderada por Isaura Pedro; S. Pedro do Sul, Carregal do Sal, Penalva do Castelo e Santa Comba Dão. No concelho de Viseu, onde não surpreendeu a vitória, por maioria, da lista liderada por Almeida Henriques, o PSD conseguiu arrecadar 46,37% dos votos (5 mandatos), contra 26,84% do PS liderado por José Junqueiro (3 mandatos), e 9,56% do CDS, com os centristas a elegerem Hélder Amaral para o próximo executivo camarário. A CDU atingiu os 4,02%, e o BE quedou-se pelos 3,80%. Para a Assembleia Municipal, onde Mota Faria assumirá a presidência, o PSD conseguiu colocar 14 deputados, o PS 8, o CDS-PP 3, o BE 1, e a CDU faz-se agora também representar com um deputado. Para as assembleias de freguesia os maiores destaques vão para as vitórias do independente Rui Pedro, em Abraveses, de João Mota (PS) em Silgueiros, e de José Figueiredo (PS) e José Paulo Menezes (PS) na União de Freguesias de Vila Chã de Sá e Faíl, e de Boaldeia, Farminhão e Torredeita, respectivamente.

Em Tondela, o social-democrata José António de Jesus conseguiu, na sucessão a Carlos Marta, 53,48% dos votos, elegendo 5 mandatos, enquanto o socialista e repetente Cílio Correia não foi além dos 25,69% com 2 mandatos. O CDS recuperou terreno com 9,64 por cento. Já em Lamego, Francisco Lopes continua a garantir a maioria à coligação PSD/CDS, com 53,76% (4 mandatos), com o PS a registar 36,48% e 3 mandatos. Com 39,33% dos votos conquistados, contra 29,60% do Partido Socialista, o PSD continua a ser o Partido mais votado no distrito de Viseu (aumentou mesmo o número de votos), sem contar com os números da coligação PSD/CDS, que conseguiu 15,27% . “O objetivo estratégico era continuarmos a ser o maior partido do poder local no distrito, e isso foi conseguido”, reconhece Mota Faria, que já anunciou a realização nos próximos dias de uma assembleia distrital para avaliar o falhanço verificado nalgumas metas traçadas. As maiores perdas aconteceram a sul de Viseu onde, das 14 câmaras que integram a CIM Dão Lafões, 9 são agora do PS e 5 do PSD, o que poderá provocar alterações na liderança do organismo intermunicipal até agora presidido por Carlos Marta.

11/Via Rápida

CÂMARA DE PENALVA DO CASTELO INSISTE NA VALORIZAÇÃO DA «BRAVO DE ESMOLFE Reforçar a promoção e insistir na valorização do produto, através da certificação, no mercado nacional e, futuramente, além-fronteiras, continua a ser o objectivo que preside à realização, no próximo sábado, dia 12 de Outubro, no Parque de Exposições de Penalva do Castelo, de mais uma edição da Festa da Maçã Bravo de Esmolfe. Um reforço, reconhece o presidente da Autarquia, Leonídio Monteiro, que tem vindo a ser perseguido pela Câmara e por várias entidades ligadas ao sector, nomeadamente

a Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD), e a FELBA, entidade gestora da Denominação de Origem da «Bravo de Esmolfe». “Apesar da grande margem de progressão que ainda tem a nível nacional, e tratando-se de um produto genuíno, a «Bravo de Esmolfe» não se pode limitar apenas ao nosso território, mas tem de caminhar também no sentido da internacionalização”, vaticina Leonídio Monteiro, para quem a aposta na certificação, que passa agora por critérios mais selectivos e simplificados,

continua a ser determinante para a sua valorização nos mercados e, consequentemente, a representar uma mais-valia acrescida para os produtores. Para isso “há uma série de factores e regras a respeitar que deverão ser tidos em conta, por quem produz efectivamente «Bravo de Esmolfe» na Região Demarcada”, conclui o autarca. Leonídio Monteiro não prevê, para a produção deste ano, uma grande variação em relação aos anos anteriores, apesar do atraso verificado na maturação que produto.

Um grupo de seis importadores provenientes da Rússia irá visitar a Região Demarcada do Vinho do Dão de 14 a 17 Outubro. Esta visita de trabalho, organizada pela Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR do Dão), insere-se no programa de promoção dos Vinhos do Dão no Mercado Russo, iniciada em 2012. Um programa que decorre ao abrigo do projecto “Apoio à Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros” e que tem como objectivo promover além-fronteiras os Vinhos do Dão, contribuindo para o aumento da sua notoriedade, com vista à estimulação de novas exportações e contactos comerciais. O programa oficial de visita tem início com uma visita às instalações da CVR do Dão (Solar do Vinho do Dão), durante a qual será feita uma apresentação da região pelo Presidente da CVR do Dão e será exibido um vídeo promocional da Região em Russo. Os importadores irão visitar e efectuar provas de vinhos nas quintas dos produtores Peter Eckert, JuliaKemper, Dão Sul /Global Wines, UDACA, Adega Cooperativa de Penalva do Castelo e Adega Cooperativa de Mangualde.

ADICES RECONHECIDA PARA ATOS DE GESTÃO DA «BOLSA DE TERRAS»

Distrital do PSD reconhece que os resultados ficaram ‘‘aquém das expectativas’’

A ADICES - Associação de Desenvolvimento Local, sediada em Santa Comba Dão, é uma

das entidades autorizadas a praticar atos de gestão operacional da Bolsa de Terras, de acordo com despacho n.º 12109/2013, de 23 de Setembro, enquanto membro da parceria liderada pela Minha Terra – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local, que agrega 29 associações de desenvolvimento local, além da entidade responsável. O Ministério da Agricultura e do Mar autorizou 225 entidades idóneas que se constituirão como uma rede de proximidade junto dos proprietários e demais interessados, com vista à

divulgação e dinamização da Bolsa de Terras. A Bolsa de Terras aplica-se aos prédios rústicos e à parte rústica dos prédios mistos, integrados voluntariamente pelos seus proprietários ou seus representantes, com aptidão agrícola, florestal e silvopastoril, e visa facilitar o acesso à terra através da sua disponibilização, quando não seja utilizada, e uma melhor identificação e promoção da sua oferta, para arrendamento, venda ou outros tipos de cedência. Os atos de gestão contemplados no despacho corres-

pondem à divulgação e dinamização da Bolsa de Terras; prestação de informação; promoção da comunicação entre as partes interessadas; verificação da informação relativa à caracterização dos prédios prestada pelos proprietários que disponibilizem os seus prédios; envio de informação à Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Regional (DGADR) para disponibilização na Bolsa de Terras, após cumprimento dos procedimentos necessários por parte dos proprietários; e apoiar a celebração de contratos, em representação da DGADR.


10/10/2013

10/10/2013

POLITICA

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013

Por: Manuel Morgado martosvila@gmail.com Terminadas as eleições autárquicas/2013 parece que todos os órgãos de comunicação social se reuniram para combinar como deviam adjetivar a vitória do PS, que já todos sabemos averbou uma robusta vitória que a ninguém seria lícito pôr em causa, merecedora mesmo dos parabéns de quem não sofre de miopia politica e há por aí muitos que sofrem dela se calhar sem o saber, os mesmos, talvez, que no regime anterior, em uníssono com o chefe, diziam: Quem não for por mim é contra mim. Naturalmente que o assunto a que vou fazer alusão, dizendo embora respeito às recentes eleições autárquicas, nada tem a ver com o PS nem com a expressiva vitória eleitoral que averbou. Simplesmente diz respeito à falta de objetividade como a generalidade dos órgãos de informação nacional que noticiaram os resultados, só lhes importando enaltecer os resultados dos partidos políticos, quando é certo havia outras votações alheias às dos partidos políticos que poderiam ter influenciado o resultado destes, mas disso ninguém parece ter-se preocupado. Eu não vou acusar aqui os referidos órgãos de informação, mas alguém os acusou de terem

atuado com alguma ligeireza, não com certeza para beneficiar ou prejudicar qualquer dos partidos concorrentes, mas ao fazê-lo, se calhar por distração, isso terá bastado para que o resultado do seu trabalho informativo pudesse porventura ter fornecido resultados que não os que realmente sucederam, embora em nenhum caso a vitória do PS pudesse ser posta em causa dada a distância a que ficou do partido segundo classificado: o PSD. Estou a referir-me a uma passagem das eleições a que se calhar ainda poucos se deram conta, mesmo jornalistas, respeitante à candidatura dos independentes e à omissão dos votos que terão recolhido, a que realmente parece ninguém deu importância, só se tendo ouvido enfatizar os resultados dos partidos políticos e ninguém fez referência à vitória daqueles, e ainda foi alguma, cujos resultados se tivessem inicialmente entrado na contabilidade jornalística talvez a que foi feita aos partidos políticos apresentasse algumas diferenças, embora a posição de cada um destes já não sofresse alteração, e portanto não é isso agora que minimamente possa preocupar alguém, mas inicialmente era lógico que preocupasse, pelo menos no inicio da contagem dos votos, o que não aconteceu.. A mim, porém, e creio que a todos os que não fazemos parte da clã partidária, é que toda a vida política do país, partidária ou não, se devia pautar por princípios de independência, honestidade, e pluralidade, fossem quais fossem os pressupostos que lhes estivessem subjacentes, porque acima de tudo o que está em causa é a democracia e se todos queremos vê-la respeitada e prestigiada, temos de procurar defendê-la, porque sem isso é toda a nossa existência, como povo e como Nação, que ainda pode sofrer os efeitos do nosso descuido ou negligência. Por isso que todos, dentro das nossas capacidades, nos devíamos preocupar com tudo aquilo que faz parte do nosso quotidiano,

do quotidiano do país, porque este não é pertença dos políticos como alguns parece que desejavam que fosse. Ele é dos portugueses, de todos os portugueses, independentemente do seu credo, raça, ou condição social e económica de cada um. Embora o assunto que hoje me trouxe aqui pareça não ter relação com o atrás exposto, não é esse o meu entendimento. E não é porque tratando-se de um ato eleitoral que a todos diz respeito, e não só aqueles que o disputaram, os partidos políticos, estes sobretudo por interesses políticos e pessoais, aos outros, ao cidadão comum, é essencialmente para eles que qualquer ato eleitoral se destina, tendo em vista, escolher alguém que regule o bem público, que o construa, o defenda e o entregue às respetivas comunidades para dele usufruirem em termos previamente definidos. Embora esse alguém, em princípio, devesse pertencer aos partidos políticos, que são quem os indica ao povo para este depois em eleições livres e diretas possa escolher o melhor ou os melhores, infelizmente está a verificar-se que este modelo falhou, e então houve que dar abertura à chamada sociedade civil para que esta também se pudesse organizar e apresentar os seus próprios candidatos designados independentes. E foi mesmo aqui que eu me propus chegar, para de forma sucinta poder dar conta das razoes que me levaram a escolher para tema de hoje as recentes eleições autárquicas, o que fiz precisamente para tentar lançar alguma luz naquilo que a imprensa nacional não fez, talvez por distração, mas que poderia ser notícia, e notícia desagradável, se porventura o voto nos independentes pudesse fazer alterar a posição do partidos, sobretudo do vencedor. Os partidos políticos terão de habituar-se à ideia que terão de saber conviver com os candidatos independentes. Se estes este ano, o ano da amostra, não causaram mossa, amanhã podem causá-la.

PARTIDO SOCIALISTA FALA EM “VITÓRIA HISTÓRICA” O presidente da Federação Distrital de Viseu do Partido Socialista considera que os resultados das últimas eleições autárquicos representam uma “vitória histórica do Partido, quer para as câmaras, quer para as assembleias municipais” . Um desfecho, sublinha João Azevedo, que veio ao encontro dos objectivos traçados no último congresso federativo. “O PS detém agora o maior número de câmaras no distrito desde que há eleições livres para o poder local em Portugal”, sublinhou o dirigente em conferência de im-

prensa. Apesar de o PS não ter conseguido conquistar a Câmara da sede do distrito – João Azevedo não esconde que o resultado “poderia ter sido melhor, uma vez que Fernando Ruas já não era o candidato do PSD” – o dirigente federativo e também vencedor na Câmara de Mangualde, onde aumentou o número de vereadores em relação a 2009, preferiu relevar as 11 câmaras conquistadas e mantidas pelos socialistas: Carregal do Sal (Rogério Abrantes); Cinfães (Armando Mourisco); Resende (Manuel

Trindade); Nelas (Borges da Silva); Penalva do Castelo (Francisco Carvalho); S. Pedro do Sul (Vítor Figueiredo); e Leonel Gouveia (Santa Comba Dão). Para além dos candidatos reeleitos em Castro Daire (Fernando Carneiro), Moimenta da Beira (José Eduardo Ferreira); e Vila Nova de Paiva (José Morgado). Em conferência de imprensa, e ladeado pelos presidentes de câmara socialistas eleitos nas autárquicas de 2013 (excepção para Manuel Trindade que manteve a Câmara de Resende para o PS), João Azevedo reiterou

EMOÇÃO E CUMPLICIDADE NO BALANÇO À OBRA DE FERNANDO RUAS - VEREADORES CUNHA LEMOS E HERMÍNIO MAGALHÃES APRESENTARAM «DISCURSOS»

SUA EXCELÊNCIA DISSE…

Cada cavadela sua minhoca. Sempre que Cavaco Silva Presidente do nosso país abre a boca, lá vem bacorada. Durante muito e muito tempo, mantem-se em silêncio, ninguém dá por ele e não se lhe nota a falta, mas quando se lembra que existe e quer mostrar que para além do seu magistério de influência também tem ideias e sabe fazer política, então estraga tudo. Agora aproveitou mais uma das suas célebres viagens ao estrangeiro para fazer ouvir a sua voz. É certo que todos os outros presidentes anteriores se passearam um pouco por todo o mundo, mas nesta momento crucial que o país atravessa, como se justifica e pode aceitar que se deite para o lixo tanto dinheiro, que este folclore pressupõe? Quem acredita que estas viagens turísticas se traduzem na conquista de mercados internacionais, e que são uma mais valia para Portugal e para os portugueses? Deixemo-nos de pseudo-inocências e assentemos os pés no

chão. Estes passeios, que implicam sempre uma grande comitiva e consequentemente uma enorme despesa pública, não fazem o mínimo sentido, e parece que ninguém responsável quer levantar a voz contra esta situação. Há muita fome e miséria em Portugal para que possamos admitir estes devaneios. Se eles existem é porque o Governo continua a ser generoso e atribuir no Orçamento do Estado enormes verbas à presidência da república para manter a pompa e circunstância que lhe conhecemos. São a casa civil, e a casa militar, os assessores e uma enorme equipa de outros políticos amigos, que continuam a viver à custa desse orçamento, dando razão afinal, àqueles que dizem que vivemos acima das nossas possibilidades. ”Bem prega frei Tomás”. Como não podia deixar de ser, os sacrifícios, a austeridade, o desemprego, a necessidade de emigrar, e toda a miséria que por aí vai, isso é só para alguns. A presidência da república não é uma coisa qualquer, e precisa de ser dignificada- dizem alguns, só que não é assim que se dignifica. Não é por miserabilismo que levanto esta questão, mas tão só, por uma enorme revolta e indignação que eu e a maioria dos cidadãos sente. Agora, Cavaco Silva de visita à Suécia, quis que dele falassem, e para isso, nada melhor do que falar ele primeiro. Fê-lo despreocupadamente, longe das vaias e apupos com que é brindado no seu próprio País.

Logo aí arranjou a história do “masoquismo”, já amplamente comentada, até em tom de chacota, pois o Senhor Presidente da República parece andar muito esquecido do que diz antes, para depois vir a criticar as suas anteriores declarações. Só faltava agora vir chamar masoquista a quem diz que Portugal está numa espiral recessiva. Sabe-se lá se isso não virá ainda a acontecer. Depois, Sua Excelência, apesar de estar no estrangeiro, passa um atestado de menoridade ao povo português ao dizer “os nossos parceiros europeus querem que sejamos um país normal” Será que somos anormais segundo o conceito que Cavaco Silva tem de nós? Mais anormal será certamente a classe política de que dependemos. O Presidente a República proferiu esta bombástica e vergonhosa declaração, a propósito dos resultados das últimas eleições autárquicas que ele começou por dizer não querer comentar… Para ele, não somos um povo normal, porque pretendemos associar os resultados autárquicos à apreciação que fazemos da governação. Então não estarão os portugueses no seu pleno direito de demonstrarem a sua revolta contra quem nos dirige, ainda que seja em eleições locais? Volto a repetir “os nossos parceiros europeus querem que sejamos um país normal”. Esta não lembra ao diabo… Por mim, vou assinalando no calendário, os dias que faltam para ver Cavaco Silva fora de Belém

que os resultados obtidos “cumprem os objectivos traçados” pela Federação do PS. E discorda que o candidato em Viseu (José Junqueiro) “não foi lançado no tempo certo”, na opinião de alguns observadores políticos. “Não foi essa a razão que levou José Junqueiro a perder na capital de distrito. Disponibilizou-se para uma tarefa que sabia ser difícil, num concelho onde o PS nunca ganhou, e o eleitorado é que decidiu”, concluiu Azevedo, que reconhece terem existido “alguns contratempos partidários que não deveriam ter acontecido”.

António da Cunha Lemos e Hermínio Magalhães, dois vereadores que vão cessar funções a partir da tomada de posse do novo executivo da Câmara Municipal de Viseu, foram os apresentadores das quarta e quinta edições de «Discursos», uma obra editada pela Autarquia que contém as mais importantes intervenções de Fernando Ruas ao longo de mais de duas décadas, neste caso nos períodos de 2002 a 2005, e de 2005 a 2009. Cunha Lemos colocou a tónica na obra, “determinação, inteligência e compe-

tência” do presidente que em diversos momentos da sua gestão suscitou a admiração de personalidades como Xanana Gusmão, Fradique de Menezes (ex-presidente de São Tomé) e Durão Barroso, entre muitos outros governantes do país. E não escondeu (antes pelo contrário) o “orgulho pelo trabalho feito na cidade e nas freguesias do concelho”, no qual teve o “privilégio” de colaborar enquanto vereador. “Que prazer me deu trabalhar consigo”, confessou o ainda vereador. Mais pragmática, mas não

menos emocionada, foi a intervenção de Hermínio Magalhães. Destacou as intervenções de Fernando Ruas na Assembleia Municipal sobre os orçamentos e grandes opções do plano, sublinhou que as questões financeiras foram a “grande preocupação originária” do presidente, e criticou aqueles de que “forma leviana e aligeirada” tanto o criticaram pela obra do betão e do alcatrão. “Foram necessidades básicas concretizadas e alicerçadas para várias décadas, e que hoje seria impensável que não

existissem”, concluiu o vereador, dando como exemplo a revolução operada no saneamento e abastecimento de água “que acabou de vez com as cíclicas e prolongadas faltas de água na cidade de Viseu”. “Apenas tive de delinear as linhas mestras, acertar na escolha dos vereadores, e dar-lhes depois liberdade de acção. E está provado que escolhi os melhores”, reconheceu Fernando Ruas, que «devolveu» à administração que o acompanhou ao longo de todos estes anos, “muito do mérito” que lhe é atribuído na gestão do município. Não só aos sucessivos vereadores, como a todos os chefes de departamento, sublinhando aqui o papel desempenhado por Dora Mariano (serviços culturais) e Carlos Tomás (Serviços Municipais). Em relação aos «Discursos», Ruas fez questão de referir que o que disse e escreveu em todas as edições, “decorreu sempre da vontade indómita e sincera de fazer mais e melhor pela comunidade” que serviu, acrescentando, em resposta a “alguns críticos”, que os dois últimos mandatos da sua presidência foram “seguramente os mais produtivos”. “Estavam enganados aqueles que já me consideravam a mais nestes dois últimos mandatos”, concluiu Fernando Ruas.


SOCIEDADE

16/Via Rápida

INAUGURADO EM MOIMENTA DA BEIRA “UM DOS MELHORES SUB DO PAÍS”

O secretário de estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, inaugurou a semana passada, em Moimenta da Beira, o novo edifício do Serviço de Urgência Básica. O governante, que elo-

giou os serviços e disse tratar-se de “um dos melhores SUB do país”, prometeu ainda dotar a estrutura de mais equipamento, dando resposta à coordenadora, a médica Elisa Bento da Guia, que falou da necessidade de

apetrechar as áreas da gasimetria e da radiologia. “Vamos saber corresponder na hora certa”, prometeu Fernando Leal, cujo nome ficou gravado na placa que foi descerrada na sala de entrada do edifício.

10/10/2013

Na visita feita aos espaços, coube ao presidente da autarquia, José Eduardo Ferreira, garantir a contribuição necessária para a adaptação de um terreno anexo ao SUB que permita ao helicóptero do INEM pousar e levantar. “É seguro que o vamos fazer, para o bem de todos”, sublinhou o autarca que falou da importância do SUB em Moimenta da Beira. “Em quatro anos registaram-se 80 mil atendimentos”, enfatizou. O Serviço de Urgência de Moimenta da Beira assegura o atendimento 24 horas por dia, com dois médicos e dois enfermeiros em permanência, bem como serviços de radiologia e análises clínicas. E cobre a área geográfica de cinco concelhos: Moimenta da Beira, Tabuaço, Sernancelhe, Penedono e S. João da Pesqueira que, em conjunto, representam uma população aproximada de 35 mil pessoas. Funcionam no distrito de Viseu, além de Moimenta, os SUB de S. Pedro do Sul, Tondela, Lamego e Cinfães.

SÁTÃO GANHA AMBULÂNCIA DO INEM Já se encontra ao serviço das populações do concelho de Sátão, desde o passado dia 1 de Outubro, a ambulância do INEM (Instituo Nacional de Emergência Médica) que a Câmara Municipal e Bombeiros Voluntários há muito reclamavam.

Segundo a Autarquia, a conformação geral das galerias ripícolas será preservada por for-

Escrevi aqui no último número, uma “croniqueta” que visava o assunto Rui Machete. Disse na ocasião, dados os casos verdadeiramente escabrosos em que este governante estava envolvido, que não acreditava que os mesmos tivessem tido outra razão, senão o facto do senhor já não estar a 100% na sua condição normal. É que Rui Machete não é um qualquer ex-jota partidário, e muito menos um aprendiz da política. Ele pertence àquela plêiada de políticos do antigamente, bem mais categorizados sensatos e sabedores do que esta tralha que hoje nos governa; depois já foi Ministro, Deputado, Presidente do P.S.D., advogado, e por aí fora… Tem um curriculum e uma craveira invejáveis. Quando foi chamado para Ministro dos Negócios Estrangeiros, pensei eu, erradamente, que tinha sido uma boa jogada de Passos Coelho, e que essa aquisição iria dar maior credibilidade e visibilidade a este Governo de trapalhões e trapaceiros. Depois foi o que se viu. Um autêntico desastre público. Para além do caso B.P.N., mentindo e desmentindo, não se quis ficar por aí. O caso conhecido e despropositado do pedido de desculpas a Angola, pelo facto da justiça portuguesa ter funcionado e ter cumprido a sua obrigação dando seguimento a acusações e suspeitas graves que envolvem cidadãos angolanos, veio mais uma vez mostrar as fragilidades de Rui Machete. Mas atentemos no caso com o cuidado que ele merece. É sabido por todos nós, que Angola tem sido ultimamente uma pequena bóia de salvação para a nossa débil economia e para o mercado de emprego. Angola tem trazido a Portugal muitos milhões de dólares que investiu em empresas que se conhecem, e até noutras que não se conhecem; tem feito depósitos bancários de elevado montante, que criam algum alento à nossa banca; tem investido fortemente no imobiliário; as empresas comerciais, sobre-tudo as de marcas

OPINIÃO

Por: José Reis

MACHETE ATÉ QUANDO? caras, têm nos angolanos os seus melhores clientes. As exportações portuguesas encontraram naquele país, um dos seus principais mercados. Enfim… Angola recria-se entre nós, com os bolsos cheios de dólares. Por outro lado, nós desempregados e sem horizontes empresariais, procuramos aquela ex-colónia como uma bóia de salvação, e só não há lá mais trabalhadores portugueses derivado às dificuldades que o governo angolano nos coloca. Por tudo isto, e não só, Portugal tem que saber conduzir este processo de forma hábil e cautelosa, sem contudo “baixar as calças”, e pôr-se de joelhos, como Rui Machete fez agora. Não há nada que justifique esta humilhação a que Portugal se sujeitou voluntariamente. Faltou sentido de estado, faltou bom senso. Quando o Ministro dos Negócios Estrangeiros, principal responsável pela diplomacia se espeta desta maneira, então que podemos esperar mais deste governo. ”Porque no te callas “ Mas para além desta gigantesca gafe, lá veio mais outra aldrabice de Rui Machete. Desta feita, foi ainda mais grosseira do que a da negação da

9/Via Rápida compra das acções, e do envolvimento com o famigerado B P N A Procuradoria Geral da República, perante tão grande aldrabice que até a punha em causa, não se calou, como não podia deixar de ser, e veio desmentir Machete. Seguiram-se mais explicações, mais contradições e mais enterranços do homem que em tão pouco tempo no Governo já protagonizou tantas trapalhadas e tantas mentiras. Mas este caso, não deixa de ter consequências curiosas. Depois do caso ser profusamente divulgado na comunicação social, só o Partido os Verdes e já fora do tempo regulamentar, é que teve a coragem ainda que de forma tímida, de levantar o assunto no último debate quinzenal que teve lugar na Assembleia da República. Parece e é certo, que os partidos políticos portugueses têm medo ou até “rabos de palha”, em relação a Angola. É sabido que muita boa gente que está na política e protege outros interesses particulares, não tem a liberdade de ação e de consciência que se lhe exige, e por isso cala-se. A outra consequência, não de interesse económico mas de dimensão ideológica, prendese com o facto do P.C.P. e do Bloco de Esquerda virem agora a terreiro criticar e vilipendiar o regime político angolano, considerando-o corrupto e ditatorial. Embora saibamos que sim, temos no entanto a assinalar que quando Angola vivia na esfera dos comunistas- cubanos, alemães do leste, russos, checos, e até portugueses, e por eles era telecomandada e manipulada, quando tudo era afinal MUITÍSSIMO pior do que é hoje, quando toda essa gente que prejudicava e explorava vergonhosamente aquele país nessa altura, Angola, era para eles o farol e o paradigma da liberdade. Acabada a aventura angolana, os comunistas e extremistas de esquerda, mudaram de discurso. Tinha acabado a mama. Mudam-se os regimes políticos mudam-se as vontades.

SINTO VERGONHA DE MIM

O equipamento integra uma equipa de dois técnicos com formação em emergência médica e tem por missão a deslocação rápida ao local da ocorrência. Para além de possuir um desfibrilhador, a ambulância estará disponível vinte e quatro horas por dia

Por: Carlos Bergeron

CÂMARA DE PENALVA DO CASTELO LIMPA MARGENS DOS RIOS O Município de Penalva do Castelo, apoiado pelo programa PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), está a realizar intervenções silvícolas nas margens dos principais cursos de água que atravessam o concelho: Rios Dão, Carapito, Côja e Ludares. As intervenções, que incidem sobre espaços que se encontravam „muito degradados e intransitáveis”, compreendem a limpeza, manutenção e valorização estética da paisagem das galerias ripícolas associadas aos referidos cursos de água.

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ma a promover o cumprimento das suas funções de proteção da rede hidrográfica e controlo dos

fenómenos erosivos, garantindo também a sua valorização ambiental e paisagística.

“ De tanto ver triunfar as nulidades / de tanto ver prosperar a desonra / de tanto ver crescer a injustiça / de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus / o homem chega a desanimar da virtude / a rir-se da honra / a ter vergonha de ser honesto.” Quem o disse, no seu poema “Sinto vergonha de mim” foi o poeta brasileiro Rui Barbosa nos inícios do século passado, criticando o que se estava a passar no seu país. Hoje, Portugal, está a ir no mesmo sentido Por isso sinto o mesmo pelo meu país, quando constato a preocupação com o “eu” dos nossos políticos, felizes por continuarem a caminhar com total desrespeito para com os portugueses, espoliando-os de quase tudo, sobretudo dos direitos construídos com sangue suor e lágrimas ao longo de uma vida de trabalho, quando já nada podem fazer para inverter essa situação, por aqueles que não conseguem entrar no mercado do trabalho ou manter o direito inalienável ao trabalho. É lamentável e vergonhoso que, na Assembleia da República, não haja no actual PSD e no

CDS/PP, um só político com honestidade suficiente para se demarcar das políticas assassinas do governo, optando pela total cumplicidade sobre a incompetência, menosprezando e ignorando todos quantos já deram, e continuam a dar, tudo pelo seu país. E o Orçamento de Estado para o próximo ano vai ser um verdadeiro “tsunami” para as famílias portuguesas. A politica em Portugal deixou de ser a actividade ao serviço de todos os cidadãos, sobretudo desde o momento em que a jotocracia conquistou o poder dentro dos seus partidos. O mais importante é servir o partido do que o país, pois só assim podem continuar a servir-se da política, em benefício próprio, que lhes permite alimentar a incompetência do seu ego, com olhos num futuro de favores, sem os quais não seriam ninguém. Hoje sinto vergonha de mim, por Portugal ter um primeiro ministro que em plena campanha eleitoral afirmou, a 19 de Abril de 2011, que “ todos aqueles que produziram os seus descontos e que têm hoje direito às suas reformas ou às suas pensões, deverão mantêlas no futuro, sob pena do Estado se apropriar daquilo que não é seu “, e vem agora fazer precisamente o contrário do que então afirmou, não poupando a memória dos mortos (!) que fizeram descontos para garantirem uma pensão de sobrevivência à esposa, ao marido ou aos filhos. Esta não é, nem nunca foi, a matriz política do PPD/PSD e muito menos do CDS/PP, ao optarem atirar para trás das costas

todos os valores humanistas e reformistas em que os militantes dos dois partidos acreditam e defendem. Hoje sinto vergonha do meu país quando vejo o PSD e o CDS hipotecarem o futuro do país com tanto desemprego mas, sobretudo, pela falta de grandes incentivos à natalidade. PSD e CDS apostaram num país de velhos indefesos, que hoje manipulam a seu belprazer. Esquecem-se das famílias com filhos na idade jovem e cortam-lhe os abonos de família; esquecem-se das famílias que apoiam os seus familiares mais carenciados, por falência do Estado, e sobrecarregam essas mesmas famílias com mais IRS, mais IMI, mais impostos, menos saúde, menos educação e menos emprego. Hoje sinto vergonha de mim por ver que a dívida portuguesa continua a crescer em espiral recessiva desgovernada. Hoje sinto vergonha de mim por continuar a ver todos os partidos a promoverem apenas aqueles que fazem tudo o que os partidos querem sem se importarem de delapidar a herança dos que lhes antecederam, e esses somos nós todos, os portugueses. Hoje sinto vergonha de mim por continuar a ver a promoção da mediocridade, em detrimento dos bons, que sempre souberam distinguir o trigo do joio e não alimentam o alinhamento político que hoje se verifica de forma tão despudorada neste meu muito querido país. Até quando? Quero voltar a ser feliz em Portugal, mas não sei se ainda vou a tempo de o poder ser.


8/Via Rápida

OPINIÃO

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SOCIEDADE

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ESPECTADOR COMPROMETIDO

Escarafunchar os resultados eleitorais

PROGRAMA “ESTÁGIOS-EMPREGO” UMA OPORTUNIDADE PARA JOVENS DESEMPREGADOS E ENTIDADES PROMOTORAS. A Portaria nº 204-B/2013, de 18 de Junho, veio criar a Medida Estágios-emprego, que substitui os programas anteriores no âmbito dos estágios profissionais. Não dispensando a leitura da Portaria, pretende-se apresentar, neste trabalho, os aspetos mais relevantes do referido diploma que entrou em vigor em 18 de Julho de 2013. Destinatários: jovens com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos e ainda pessoas com mais de 30 anos, desde que verificados certos requisitos. Tipos de estagiários: a) Jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, inclusive, inscritos como desempregados no IEFP e que sejam detentores de uma qualificação de nível 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do QNQ (reproduzido no quadro final); b) Pessoas com idade superior a 30 anos, desempregados, à procura de novo emprego, no IEFP, desde que tenham obtido há menos de três anos uma qualificação de nível 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do QNQ e não tenham registos de remunerações na Segurança Social nos doze meses anteriores à entrada da candidatura; c) Jovens entre 31 e 35 anos, inclusive, inscritos como desempregados no IEFP e que sejam detentores de uma qualificação de nível 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 do QNQ, no caso de estágios na agricultura. Podem ser dispensados dos níveis de qualificação referidos no QNQ: a) As pessoas com deficiência e incapacidade; b) Os desempregados que integrem família monoparental; c) Os desempregados cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união de facto se encontrem igualmente desempregados, inscritos no IEFP. Entidades promotoras: podem candidatar-se ao programa pessoas singulares ou coletivas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, as autarquias locais, as comunidades intermunicipais e as áreas metropolitanas, e ainda as entidades que integram o setor empresarial do Estado ou o setor empresarial local. Duração do estágio: o estágio tem a duração de 12 meses não

prorrogáveis. Bolsa de estágio: O valor da bolsa de estágio difere consoante o nível QNQ a saber:

Os estagiários podem ainda usufruir do subsídio de alimentação, subsídio de transporte e ainda de seguro de acidentes de trabalho. Apoio às entidades: A comparticipação do IEFP, para as entidades promotoras é em regra de 80%. No entanto, poderá atingir os 100%, para o primeiro estagiário ou os 10 primeiros estagiários, em várias situações, nomeadamente o pedido de estágios até 31/12/2013, que se enquadrem em certas áreas, ou no caso de se tratar de IPSS. A partir de 2014 a comparticipação para todas as entidades passará a ser de 80%. Candidaturas: As entidades candidatas ao programa “EstágiosEmprego”, devem ter a sua situação regularizada perante a Administração Tributária e a Segurança Social. As candidaturas devem ser efectuadas através de submissão electrónica, no Portal Net Emprego, do I E F P.

É PRECISO GANHAR OS TERRITÓRIOS DO INTERIOR

A recente colocação de alunos nos estabelecimentos de ensino superior veio pôr à mostra, uma vez mais, o movimento que parece imparável de o Pais tombar para o Litoral. O que aconteceu, e nisto nada de novo, foi um ganho das universidades, em particular das universidades do litoral, que captaram mais jovens, e uma perda, também já habitual, por parte dos politécnicos e, em particular, os do interior. Se hoje esta situação já representa um problema complicado especialmente para as instituições que têm vindo a ser mais afetadas nos últimos anos, ele tenderá a agravar-se e a assumir-se, cada vez mais, enquanto problema verdadeiramente nacional e não apenas de algumas instituições ou de alguns territórios. Estamos a assistir a uma bola de neve a descer pela encosta. O problema tem solução mas esta não passará por regressar ao passado. Os anos em que as instituições tiveram de pôr em prática estratégias de expansão passaram. As

condições que favoreciam estas estratégias (demografia, escassez da oferta instalada) já não se verificam ou, pelo menos, já não têm a mesma natureza. A haver expansão (ou, tão só, manutenção) ela será seletiva e passará pela qualidade da oferta percebida pela procura de vagas, constituída por jovens e famílias, e pela procura de diplomados, constituída por empregadores. Muitas vezes tende-se a olhar o problema apenas de um ponto de vista setorial, o ponto de vista do ensino superior. Por isso, surgem propostas de solução: umas protecionistas (criação de restrições para obrigar os alunos a irem para as instituições do interior), outras aparentemente em busca da eficiência do sistema propõem uma gestão mais rigorosa da oferta dos cursos (criação de redes entre instituições), outras ainda pensam que uma solução “formal” resolve o assunto (transformação dos politécnicos em universidades). Uma parte importante da solução estará, certamente, no setor e em algumas das medidas apontadas. Importa que haja uma maior eficiência através de uma gestão adequada da oferta tendo em conta as necessidades da sociedade e as expetativas dos jovens. Ainda no âmbito do setor, é importante que, de uma vez por todas, seja feita a distinção clara entre os objetivos do ensino politécnico e do ensino universitário

e que a sociedade e, em particular, o sector económico e empresarial, seja chamada a assumir esta distinção. Importa que, dentro do setor, não sejam criados incentivos desadequados, como acontece com o processo de avaliação dos cursos e do corpo docente, e que, na sociedade, as profissões técnicas tenham o mesmo valor social que as restantes profissões igualmente exigentes em conhecimento. Mas outra parte da solução está em cada território. Dela fará parte, certamente, o Politécnico/Universidade local, mas também os demais agentes económicos, culturais, sociais, políticos. Em conjunto devem construir uma visão partilhada para o futuro do seu território e qual o papel que cabe às respetivas instituições de ensino superior. A resposta a estes problemas não está, pois, no marketing mas sim, para começar, na estratégia. Na estratégia do País, na estratégia de cada região e na estratégia de cada instituição. Mas tudo isto será insuficiente se não houver uma ação voluntarista que, vinda do exterior de cada parcela, se empenhe na construção de condições para que os territórios mais do interior possam participar na luta que o Pais trava para ganhar competitividade. E hoje os territórios do interior têm mais condições para criar valor do que tinham há trinta anos atrás.

Por: José Lapa

Assente o pó, feitas as despedidas, dados os parabéns, jorrado o pranto da derrota, o que resta destas eleições? Mais umas, no calendário de Abril. É bom, não obliterar isto. Resta, formar uma ideia, essa substancia do pensamento tão incómoda, sobre um acontecimento tão paupérrimo, nessa matéria. Para além do foguetório de ocasião, do néon do marketing profissional, pouco há a dizer ou a lembrar. Com o decorrer da campanha, insipiente e inane, sem debate, nem energia esclarecedora, descobriu-se, que a aplicação da lei tornava impossível, fazer debates nos órgãos de comunicação social. Como é? É mesmo assim. Eleições sem o palco da comunicação social, põe em causa, um elemento essencial destes actos políticos: a

pedagogia. Mas, na ausência de propostas congregadoras de vontades, até talvez tenha sido melhor (estou a brincar, obviamente). Depois, uma lei que pretendia limitar mandatos, tornou-se num imbróglio jurídico, ostentando a imagem de perfeita confusão e incerteza em algumas candidaturas, transmitindo a ideia de que o nosso sistema eleitoral, ao invés de potenciar a representatividade, induz à confusão. Entretanto, 47 % dos eleitores, sem perdão, resolvem-se abster. Enfraquecendo a cidadania, questionando a democracia. A omissão reforça a irresponsabilidade. Nenhuma razão por mais forte que seja, pode justificar a fuga ao voto. É como ele que podemos combater as atropelais, a incompetência, a míngua intelectual dos governantes locais ou dos candidatos a tal. Não votar é reforçar os caciques locais, herança do antigo regime, que tão influentes continuam a ser, através do controle dos aparelhos partidários, na elaboração de listas a preceito. Mas, há também os que votaram sem tino. Desculpem, mas é mesmo assim. A história rocambolesca de Isaltino é mesmo isso. Votar num político condenado, em situação de reclusão, ainda por cima, por entreposta pessoa, não é edificante para um regime democrático. A democracia não é a república das bananas, mas um sistema de valores, que preserva a justiça, a igualdade

de todos perante a lei e a possibilidade de escolhermos quem governa a cidade, ou seja, quem nos vai governar. Seguidamente as leituras. Houve um esforço assinalável dos nossos políticos, para a extrapolação nacional dos resultados locais. Assinalar interpretações, que tivessem nos fenómenos políticos de logica local, enfoques nacionais. Há sempre, uma outra análise cabal. É possível identificar sinergias, numa contemporaneidade de crise omnívora. Contudo, é a logica local que determina o essencial da verdade eleitoral. Entretanto o que eu gostava mesmo, é de ver os nossos políticos a fazerem leituras propriamente ditas. Finalmente, de acto eleitoral, em acto eleitoral, vai crescendo o movimento de independentes (não me estou a referir a dissidentes), que conseguem florescer e impor-se fora do monopólio político dos Partidos. Não há democracia sem Partidos, mas também não há Partidos sem democracia. E, se estes não souberem renovar-se, edificando-se como ágora, ou seja, espaço de cidadania e cultura, desconstruindo-se enquanto aparelho e despindo-se de ideologias, que não se revêm na individualidade, estarão fatalmente postos em causa, desequilibrando perigosamente o equilíbrio democrático. E, a verdade é que as pessoas sentem cada vez mais isso.

PROJECTO INOVADOR DA SUPERIOR AGRÁRIA VENCE «CONCURSO UNIVERSITÁRIO CAP – CULTIVA O TEU FUTURO»

Uma equipa da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu foi a grande vencedora da segunda edição do prestigiado prémio do Concurso Universitário CAP – Cultiva o Teu Futuro, com o projeto “Iogurtes enriquecidos com antioxidantes extraídos a partir dos compostos fenólicos do vinho”. Ao concurso, promovido pela Confederação dos Agricultores

de Portugal, foram submetidos 125 projetos concorrentes, com trabalhos de áreas académicas diversas, dos quais 16 foram selecionados para apresentação na sessão “Elevator Pitch”. A equipa da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV), constituída pelas alunas Suzanna Ferreira e Ana Rodrigues, com a orientação científica da professora Raquel Guiné e coori-

entação do professor Fernando Gonçalves, ambos docentes da ESAV, recebeu o prémio no valor total de nove mil euros (destinados seis mil aos alunos concorrentes e três mil aos respetivos professores orientadores), das mãos do Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque. O trabalho de investigação premiado foi desenvolvido pelas

alunas no âmbito da unidade curricular de “Inovação, Desenvolvimento e Aproveitamento de Produtos Alimentares” do curso de Engenharia Alimentar da ESAV. O júri do concurso foi composto por João Machado, presidente da CAP; Luís Pato, enólogo e produtor; Frederico Falcão, presidente do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho; Jorge Monteiro, presidente da Viniportugal; e por Telmo Vieira, Partner da Premivalor Consulting, promotora da iniciativa. O Concurso Universitário CAP – Cultiva o Teu Futuro destina-se a alunos que à data da candidatura frequentem uma Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado, ou Doutoramento cujos programas contemplem conteúdos de Agronomia, Ambiente, Design, Gestão, Economia, Gestão Industrial, Saúde, Marketing, entre outros, e que pretendam apresentar um projeto no âmbito do tema em vigor para cada edição do concurso.


18/Via Rápida

SOCIEDADE

10/10/2013

10/10/2013

REGIÃO

“VISEU TRADICIONALMENTE… A INOVAR MONTRAS” CHEGA AO FIM COM BALANÇO POSITIVO

RUI VELOSO ABRILHANTA FESTA «OS MELHORES ANOS» - MAIOR EVENTO SOCIAL NA REGIÃO FAZ 20 ANOS E PROMETE ANIMAÇÃO «NON-STOP» NA EXPOCENTER / FORNO DA MIMI

«Os Melhores Anos» estão de volta a Viseu, com a edição de 2013, que se realiza no próximo dia 12 de Outubro, na ExpoCenter/Forno da Mimi, a prometer muita música, gastronomia requintada e momentos de convívio ímpares. O convidado musical deste ano é Rui Veloso, o chamado pai do rock português, que fará desfilar sucessos que já fazem parte da memória colectiva dos portugueses, como Chico Fininho, A Paixão ou Lado Lunar. A animação será ainda

garantida por um momento de dança com DanceExpert Project, os dançarinos do maior êxito da televisão – André, Pedro, Dima, Guilene e Mónica, pelos The Peakles, banda tributo a The Beatles, pelo Colectivo Gira Sol Azul e pela Orquestra Os Melhores Anos, dirigida pelo maestro Jaime Baptista. A orquestra reúne um conjunto de músicos profissionais e da sua “playlist” constam temas intemporais, êxitos e clássicos de sempre, criando a atmosfera ideal para todos os que gostam de

dançar e apreciar a boa música, garantindo um ambiente musical contínuo durante cerca de 7 horas. Esta é ainda uma festa especial de «Os Melhores Anos», uma vez que se assinalam vinte anos desde a sua primeira edição. Em Setembro de 1993 realizou-se a primeira festa que rapidamente se transformou numa referência em termos de eventos sociais na região Centro. Ao longo destas duas décadas, nomes incontornáveis da música portuguesa como

Skeiks, José Cid, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, Taxi, GNR e Pedro Abrunhosa passaram por Viseu, contribuindo de forma decisiva para noites inesquecíveis de diversão. Como acontece todos os anos, são esperados centenas de convidados, que num espaço de 1500 metros quadrados criam um ambiente de convívio e diversão sem paralelo na cidade de Viseu. E como a música é a estrela da noite, uma pista de dança com 100 metros quadrados está à disposição de todos aqueles que não abdicam de dar um pé-de-dança. Para os intervalos, há ainda uma zona chillout, estando também disponível um bar aberto non-stop. A festa, que se inicia pelas 19h30 com aperitivos variados e se prolonga até de madrugada, inclui um soberbo jantar de comida regional com múltiplas entradas, várias opções de peixe e carne e variadíssimas sobremesas. Mais tarde será servida uma ceia e de madrugada um cacau ou chocolate. O preço por pessoa é de 65 euros.

«PALAVRA CHAVE» LEVA VOLUNTARIADO À PRISÃO DE LAMEGO “Palavra Chave” é o projeto que vai levar a Lamego uma ação de formação que pretende encontrar voluntários que possam desenvolver projetos de intervenção no estabelecimento prisional local, mostrando como usar os livros e a leitura para apoiar o processo de reintegração social dos reclusos. A Biblioteca Municipal, em parceria com a Direção-Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais, promove amanhã e sábado esta iniciativa dirigida aos voluntários, conduzida pela psicóloga Carla Xavier. Apesar do crescente número de voluntários que dão o seu contributo nas prisões, continuam a ser notórias as diferenças existentes no país, visto que as

regiões do interior contam com um número mais reduzido deste tipo de contributos face aos grandes centros urbanos. Con-

cebido e dinamizado por Filipe Lopes, “Palavra Chave” pretende encontrar quem tenha disponibilidade e interesse em de-

senvolver estas ações em cinco cidades: Lamego, Bragança, Elvas, Grândola e Ponta Delgada. A decorrer até março do próximo ano, foi uma das iniciativas vencedoras do programa EDP Solidária 2013, que pretende sensibilizar cerca de 120 reclusos para a importância do livro e da leitura. Poderá, no entanto, superar os 350 presos com a realização de outras atividades decorrentes dos projetos que serão apresentados na formação. Os interessados em participar na “Palavra Chave” podem consultar mais informações na página cm-lamego.com ou solicitar eventuais esclarecimentos através do email biblioteca@cm-lamego.pt.

7/Via Rápida

Três meses depois, chegou ao fim, com balanço positivo, o projeto “Viseu Tradicionalmente… a Inovar Montras”, desenvolvido pela Sociedade Viseu Novo em parceria com uma Técnica Superior de Design. A iniciativa, lançada com o propósito de dinamizar o comércio tradicional, incidiu sobre os estabelecimentos existentes na Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística, o projeto passou por diversas fases de seleção, até resultar nas 10 montras mais propícias a alteração. Após análise, os expositores foram alvo de estudo e de planificação, até chegar à concretização do plano de atuação de cada montra. Terminados os pri-

«PROJECTO MEDEA» DÁ MENÇÃO HONROSA À ESCOLA PROFISSIONAL MARIANA SEIXAS Os alunos Cláudio Lopes, Carlos Couto, Jorge Amaral, Miguel Ferreira e André Almeida, do 2º ano do Curso de Eletrónica, automação e computadores, conquistaram uma menção honrosa, no âmbito do projeto Medea dinamizado pela Sociedade Portuguesa de Física, patrocinado pela REN, com o trabalho “Magnetismo Silencioso 13” e que fornece informações atualizadas sobre radiações eletromagnéticas e a sua possível interferência com a saúde. Este projeto tinha como objetivo medir os campos eléctricos e magnéticos de muito baixa

frequência (0 a 300 Hz) que são produzidos por qualquer equipamento ou circuito eléctrico. Os alunos efetuaram medições destes campos na escola, no seu ambiente doméstico e na vizinhança de linhas de transporte de energia elétrica. Para além disso, pesquisaram informação cientificamente credível sobre os eventuais efeitos destes campos na saúde humana. De salientar que a Escola Profissional Mariana Seixas foi uma vez mais premiada num concurso nacional revelando a grande qualidade do trabalho aqui ministrado.

meiros quatro mostruários, em agosto, seguiram-se, durante o mês de setembro, os restantes seis: Super Rápido “O Arco” (Rua do Arco 136), “Casa dos Convites” (Rua Augusto Hilário 15-23), “Casa das Matrículas” (Largo Mouzinho de Albuquerque), Loja de Ferragens “Bernardino, Caetano e Costa” (Av. Emídio Navarro 57-59), “Maximoda” (Rua Direita 246) e “Cortlar”(Av. dos Capitães 125-127). O projeto salvaguardou a imagem tradicional de cada espaço, através do aproveitamento de produtos existentes, procurando-se dar mais “vivacidade” às montras, ao mesmo tempo que se manteve o estilo artesanal, marcado pela história de cada estabelecimento.


6/Via Rápida

OPINIÃO

10/10/2013

CULTURA

10/10/2013

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MEDITERRÂNEO “MAR DE EXTERMÍNIO” – VERGONHA!!! GOLPE DE VISTA

FEIRA À MODA ANTIGA ENCHEU MERCADO 2 DE MAIO O Papa, que escolheu Lampedusa para a primeira visita fora de Roma, ainda antes do naufrágio da semana passada que provocou a morte a mais de 300 imigrantes clandestinos, chamou-lhe “vergonha”. “Vergonha” e “assassinos” foi o que os habitantes daquela ilha italiana chamaram ontem a Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia e à comissária Cecilia Mainstroem quando visitaram Lampedusa, sem, no entanto, terem ido ver a vergonha do centro de detenção, dito de “permanência temporária”, gerido pela Confederação Nacional de Misericórdias da Igreja Católica (pasme-se!), com capacidade para 300 pessoas, mas onde se encontram mil em condições deploráveis. A Comissão Europeia parece não ter mais nada a propor do que reforçar as formas de travar a imigração, aumentando a vigilância no Mediterrâneo, através da organização “Frontex”. Acontece que na prática os países europeus empurram uns para os outros a responsabilidade de resgatar os barcos à deriva. Este naufrágio chamou mais a atenção da comunidade internacional pela dimensão da tragédia, mas nas últimas duas décadas já morreram 25 mil pessoas no Mediterrâneo, transformado num “mar de extermínio”. Já não são precisos fornos crematórios, o mar faz o trabalho sujo. Basta à Europa fechar os olhos. O Papa Francisco chamou-lhe “globalização da indiferença”. Fechar os olhos foi o que fez o comandante do porta-aviões francês Charles de Gaulle, quando, em Abril de 2011, passou bem ao lado de um barco com 72 imigrantes da Nigéria, Eritreia, Etiópia e Gana e refugiados da Líbia, depois dos bombardeamentos da NATO, que após duas semanas à deriva, acabaria por resultar na morte por fome e sede de 61 pessoas, incluindo

muitas crianças. O mesmo fizeram os tripulantes de um helicóptero inglês ao serviço da NATO, que lhes atiraram garrafas de água, biscoitos e promessas de ajuda que nunca mais chegou. Queixas de sobreviventes e dos familiares dos mortos fizeram a NATO abrir um inquérito. Os 114 adultos dos 155 sobreviventes do naufrágio do barco com cerca de 500 imigrantes, ao largo de Lampedusa, já foram acusados de “imigração ilegal”, delito sujeito a uma multa de 5 mil euros, segundo a legislação italiana, antes de serem expulsos. Pescadores relataram não só a recusa da guarda costeira em resgatar alguns dos náufragos, como de pescadores que também não o fizeram a pretexto da lei xenófoba de Berlusconi que pune quem preste ajuda à entrada de imigrantes indocumentados. Entretanto, cresce na Europa o racismo e a xenofobia, com um

partido anti-imigração a entrar, na semana passada, no Governo da Noruega, por convite do Partido Conservador, de centrodireita. Também na Hungria um partido de extrema-direita, elegeu no ano passado 47 deputados, sendo a terceira força do Parlamento que acaba de aprovar uma lei que permite aos municípios interditar zonas aos “sem-abrigo”. Na Grécia, a violência contra imigrantes parte da polícia que só numa operação deteve 7 mil imigrantes e prendeu 1.600 e principalmente do grupo neonazi Aurora Dourada, que conseguiu 6,9% dos votos para o Parlamento, suspeito da morte e agressões a imigrantes, algumas com a cumplicidade de polícias. Em Portugal, fez um ano no passado dia 8 que entrou em vigor a nova Lei da Imigração, o que levou algumas associações, como a Solidariedade Imigrante e a OLHO VIVO a chamarem a atenção para a inconsti-

tucionalidade de uma lei que “potencia a exclusão, privilegia os ricos e discrimina os imigrantes mais pobres”, o que já levou a uma queixa ao Provedor de Justiça por parte da SOS Racismo. A repressão dos imigrantes e a restrição à livre circulação de pessoas (que não de dinheiro!) é que leva os imigrantes a sujeitarem-se a confiar nas redes criminosas de tráfico de seres humanos, e a arriscar a vida na travessia do Mediterrâneo e noutras fronteiras menos naturais. Como dizia Philip Amaral, do Serviço Jesuíta aos Refugiados, em entrevista à euronews: “È nossa responsabilidade, como europeus, certificarmo-nos que nossas portas estão abertas e que podemos dar um exemplo para o mundo. As pessoas devem ver a Europa como um lugar de segurança e não de fronteiras, muros altos e morte”.

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património Ambiente e Direitos Humanos”) Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO, telefone: 912522690 - olhovivo.viseu@gmail.com olhovivoviseu.blogspot.com

O mercado 2 de Maio, em Vi-seu, voltou a ser o local escolhido para a realização, no dia 5 de Outubro, de mais uma Feira à Moda Antiga, iniciativa que continua a ser preservada e dinamizada pelo Centro Cultural Distrital, com o apoio institucio-nal da Câmara Municipal de Viseu. Centenas de viseenses, uns movidos pelas novidades hor-tícolas da época, outros para matar saudades de tempos idos e de grata memória, afluíram ao local, levando para casa tudo o que dezenas de associações e colectividades locais e regionais colocaram nas bancas: casta-nhas, mel, chás, marmelos, grelos, nabiças, cebolas, uvas e fi-gos, entre muitos outros produ-tos endógenos que continuam a ser matriz desta feira. Para além da música e da dança, não faltou a doçaria tradicional e o artesanato, num regresso ao passado que voltou a transformar o antigo mercado 2 de Maio no ponto de encontro de excelência de muitas gerações de viseenses.

VENDE-SE CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 23 de Setembro de 2013:

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ADITAMENTO N.º 1 AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 5/99 Titular do alvará: Álvaro Ferreira & Barata, Lda Promotor da Alteração: Diamantino Silva Luís Alteração aprovada por deliberação de 6 de Agosto de 2012 Prédio objeto de alteração: Lotes 7, sito ao Chão da Cruz, em Pascoal, na freguesia de Abraveses, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número 2832 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 4778. Faz parte do aditamento, planta de síntese em conformidade com a aprovação que consta do processo administrativo 03/1995/25. Viseu, 23 de Setembro de 2013 P´lo Presidente da Câmara Municipal António da Cunha Lemos (Vereador)

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SOCIEDADE

10/10/2013

CÂMARA DE MOIMENTA DA BEIRA CRIA BOLSA PARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR

ALEXANDRE HENRIQUES EXPÕE NO POSTO DE TURISMO DE NELAS A Câmara de Moimenta da Beira acaba de criar uma Bolsa de Mérito para estudantes que frequentam o Ensino Superior. O incentivo visa «apoiar o prosseguimento de estudos a estudantes, naturais e residentes no município de Moimenta da Beira, com mérito estudantil e cujas possibilidades económicas não lhes permitam fazê-lo apenas pelos seus próprios meios, contribuindo para a valorização pes-

soal e profissional de cada um e para a formação de quadros superiores nesta área geográfica». As bolsas a atribuir anualmente variam de acordo com a verba inscrita no Orçamento municipal, sendo que o valor máximo e mínimo a atribuir, bem como o número de bolsas, novas ou de continuidade, serão também afixados anualmente. Apesar de ainda não estar definido, o presidente da autar-

quia adiantou na última sessão da Assembleia Municipal, onde foi aprovada por unanimidade a criação destas bolsas, que o valor mínimo das mesmas “não deverá ser inferior a 200 euros”. As candidaturas, abertas a alunos naturais e residentes no concelho de Moimenta da Beira, deverão ser formalizadas até ao dia 30 de outubro de cada ano e enviadas à Câmara Municipal, de acordo com o Regulamento.

«CABEÇAS DE FÓSFORO» DO BOTULHO «AQUECERAM» MOTORFESTIVAL DO CARAMULO

O Posto de Turismo de Nelas acolhe até ao próximo dia 25 de Outubro de 2013, uma exposição de artesanato e Pintura de Alexandra Henriques, artesã do concelho de Nelas. Neste espaço estão patentes trabalhos, na sua maioria telas abstratas, a óleo, com aplicações de diversos materiais tais como peles, areias, gessos e resinas. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00, sábado e domingo, das 09h30 às 13h00.

Por: A. Sotam A exemplo dos anos anteriores, os milhares de visitantes que afluiram ao Caramulo para vibrar com as emoções do Motorfestival, um dos melhores e maiores eventos do género do país, tiveram, para além das corridas e provas de competição de Clássicos e do Nacional de Montanha, mais um forte motivo de atracção: a participação de um grupo de aficionados do mundo motorizado, com todos os elementos “aprumadinhos” e organizados. Estamos a referirnos aos «Cabeças de Fósforo» da Associação A.J.U.D.A., do Botulho, em Tondela, que surgiram na manifestação com cerca de quatro dezenas de motos e lambretas. Desfilaram a subiram a rampa, trajados a rigor e todos de igual, com um capacete vermelho (modelo anos 50), transmitindo assim um ambiente ainda mais divertido ao evento. O sucesso foi de tal ordem que o grupo promete voltar a «invadir» outras manifestações congéneres.

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REGIÃO

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DESPORTO

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"OS RIBEIRINHOS" TÊM NOVA CARRINHA O Grupo Desportivo «Os Ribeirinhos», em colaboração com a Câmara Municipal de Viseu e Junta de Freguesia de S. José, acaba de colocar o serviço da colectividade e dos atletas, uma nova carrinha. O protocolo de colaboração entre as entidades envolvidas, que resultou numa comparticipação de 60 por cento do valor do veículo, foi celebrado antes da partida para a 33.ª Meia Maratona de Viseu. No largo da sede do Clube, onde se realizou a cerimónia, o padre José Morujão, pároco da freguesia de S. José, procedeu à bênção da carrinha.

FUNDAÇÃO AQUILINO RIBEIRO ADERE A ASSOCIAÇÃO IBÉRICA A Fundação Aquilino Ribeiro (FAR), sediada em Soutosa, Moimenta da Beira, acaba de aderir à Associação Ibérica de Casas-Museu e Fundações de Escritores. A adesão concretizou-se durante o II Congresso Ibérico que reuniu dezenas de Casas-Museu e Fundações de Escritores de Portugal e Espanha, que decorreu em Madrid nos dias 26, 27 e 28 de Setembro. O objectivo é conseguir que a FAR ganhe mais visibilidade em Portugal e no estrangeiro. "Há um circuito que se deve estabelecer entre este tipo de casas museu e de fundações de escritores, que têm um público próprio. Podem ser partilhados os meios, o público e as iniciativas", justifica o presidente da Câmara de Moimenta da Beira, José Eduardo Ferreira. Para o autarca, que gere a fundação há cerca de dois anos, "se não houver esta abertura, ela

fica muito diminuída nos seus objectivos, porque não basta guardar os bens do escritor, precisa usar esse espólio em favor da região, nomeadamente através da componente turística". A FAR, que está sediada numa casa que pertenceu ao pai de Aquilino Ribeiro e foi depois segundo lar do escritor, que a ela regressava nos meses de verão, foi criada em 1988 pelo filho mais velho de Aquilino e era presidida pela nora do escritor. Após esta ter falecido, o presidente da Câmara de Moimenta da Beira decidiu chamar as autarquias de Sernancelhe e Vila Nova de Paiva, que constituem as “Terras do Demo”, e envolvêlas na nova administração, que passa pela presidência rotativa dos três municípios. José Eduardo Ferreira faz um balanço muito positivo do primeiro período desta nova for-

ma de gestão. "Em 2011 tivemos 470 visitantes, um número que duplicou em 2012. A avaliar pelos números actuais, este ano deveremos ter mais de 1.500 visitantes", disse o autarca, referindo-se apenas aos números das visitas organizadas. Uma das apostas tem passado por dar à fundação "maior sentido regional, para a ligar mais ao território e lhe dar maior sustentabilidade". Recentemente, abriu uma loja de conveniência, "onde são vendidos não apenas livros, mas também vinhos e outros produtos regionais, que permitem aproveitar a fundação para melhorar as condições na região e criar alguma sustentabilidade". Outra das mudanças foi ter a fundação aberta todos os dias da semana e haver sempre uma pessoa disponível para guiar os visitantes.

Os espaços da fundação também foram melhorados, com base em documentos e com a ajuda de Mariana Ribeiro Machado, neta de Aquilino Ribeiro. José Eduardo Ferreira considerou que há ainda "um manancial imenso" a explorar para progressivamente ir colocando a fundação no mapa cultural nacional e internacional. Exemplificou que, no dia em que foi apresentado um guia das aves de Aquilino Ribeiro, em 2012, foi também lançado um vinho e feito um percurso junto ao rio onde puderam ser vistas muitas das espécies descritas pelo escritor nas suas obras. "É um projecto que pode ser estendido à serra toda. Temos as aves, os penedos, os lobos de que Aquilino falava. Há aqui um manancial que temos que organizar", frisou o autarca.

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques, Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel Morgado Propriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441 N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos (publicidade@jornalviarapida.com) Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - Viseu Impressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex. www.jornalviarapida.com Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. Sede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 Viseu Contactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - geral@jornalviarapida.com - publicidade@jornalviarapida.com

CLUBE DE GOLFE DE VISEU JUNTOU ACADEMIAS DO BACALHAU Por: Álvaro Marreco Integrado no XLII Congresso Mundial das Academias do Bacalhau, que este ano decorreu em Viseu, realizou-se no Montebelo um torneio de golfe entre o clube viseense e uma selecção de comadres e compadres da-

quela organização. A equipa viseense foi na sua grande maioria representada pelos seniores do clube, enquanto a academia apresentou cerca de 20 jogadores oriundos da África do Sul, França, Ilhas, Lisboa e Porto. A prova foi disputada na modalidade stableford/full-handi-

cap, vindo a vitória a sorrir à equipa viseense com 178 pontos (Luís Albuquerque 40, Dimas Silva 36, Carlos Figueiredo 35, Adelino Nunes 34 e António Costa 33), enquanto a academia se quedava pelos 167 (Ryan Ferreira 37, Manuela Silva 35, Crhristine Soares 34, José Rodrigues 31 e Pedro Silva 30).

Individualmente, a prova foi ganha pelo Luís Albuquerque em net e pelo Ryan Ferreira em gross com 33 pontos. O jantar de distribuição de prémios foi realizado no restaurante do Montebelo e antecedido de um “Gavião de Penacho» em honra do clube viseense.


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CARTÓRIO NOTARIAL Notária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

10/10/2013

10/10/2013

ACTUALIDADE

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CARTÓRIO NOTARIAL Notária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 40 a folhas 41, do livro de notas para escrituras diversas com o número 119-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Aníbal Costa Fernandes e mulher Júlia Marques da Silva Fernandes, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Quintãs, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio: Urbano, sito nas Quintãs, freguesia de Lordosa, concelho de Viseu, composto por casa de habitação com dois pisos, com a superfície coberta de vinte metros quadrados, que confronta do norte e poente com caminho e do sul e nascente com Belarmino Costa, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz em nome de João Esteves, sob o artigo 319. Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por compra meramente verbal ao titular inscrito e mulher Laurinda da Costa, residentes que foram no dito lugar de Quintãs, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião. Está conforme o original. Viseu, 27 de Setembro de 2013 A Técnica do Notariado, no uso de poderes delegado pela Notária: (Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 44 a folhas 45, do livro de notas para escrituras diversas com o número 119-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Leonel Ferreira de Oliveira, e mulher Palmira Lourenço Francisco Oliveira, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Calde, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Várzea, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio: Rústico, sito na Formeeira, freguesia de Calde, concelho de Viseu, composto por terreno de semeadura com videiras, com a área de quatrocentos e vinte e dois metros quadrados, que confronta do norte com Luís Francisco Freire Andrade, do sul com Miguel Loureiro Campos, do nascente com Miguel Loureiro Campos, e do poente com Bernardino Vítor, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Carlos Manoel de Jesus, sob o artigo 11562. Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já então casados, por compra meramente verbal ao titular inscrito e mulher Maria do Carmo, residentes em Almargem, Calde, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião. Está conforme o original. Viseu, 3 de Outubro de 2013 A Técnica do Notariado, no uso de poderes delegado pela Notária: (Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 10.10.2013)

(Jornal Via Rápida 10.10.2013)

Foto: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIAL Notária – Maria Luísa Custódio Lopes Pais Rua Cândido dos Reis n.º 10, r/c esquerdo – VISEU EXTRACTO

CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

AVISO Nos termos do art.º 27º do Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, a Câmara Municipal, emitiu em 23 de Setembro de 2013: ADITAMENTO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 7/92 Titular do alvará: Belarmino Lopes de Oliveira e Outros Promotor da Alteração: José Henrique Ferreira de Oliveira Prédios objeto de alteração: Lotes 9 sito à Quinta da Vinha ou Magarenhas e Quinta do Caçador, na freguesia de Fragosela, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o n.º 627 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 928 A alteração traduz-se no seguinte: Alteração ao polígono de implantação retangular por um polígono de implantação em «L» maiúsculo, um ligeiro aumento da área de implantação em 28,50 m2 e da área de construção em 57,00 m2, e consequentemente, um aumento da profundidade do edifício a construir. Faz parte integrante do aditamento, extrato da planta de síntese em conformidade com a alteração aprovada, que consta do processo administrativo 03/1991/5. Viseu, 23 de Setembro de 2013 P´lo Presidente da Câmara Municipal António da Cunha Lemos (Vereador)

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas noventa e oito e seguintes, do livro de notas número 162-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Cândido dos Reis, número 10, rés-do-chão esquerdo, se encontra lavrada em nove de Outubro de dois mil e treze, uma escritura de justificação, na qual outorgou: Joaquim António Peixoto dos Santos, solteiro, maior, residente habitualmente em Derendingenstrasse, n.º 4, 4553 Subingen, Suíça e quando em Portugal na Rua Principal, n.º 6, lugar de Vilela, São João de Lourosa, Viseu, NIF 225 255 910, representado por procurador o qual declarou: Que ele é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, composto de edifício com um piso, destinado a arrecadações e arrumos, sito na Rua Principal, número 14, Vilela, freguesia de São João de Lourosa, concelho de Viseu, com a superfície coberta de trinta e três metros quadrados e superfície descoberta de cento e trinta e oito metros e trinta e cinco decímetros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 3639, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu; Que o identificado prédio veio à sua posse, ainda no estado de solteiro, menor, por doação meramente verbal feita por seus avós paternos António dos Santos, e mulher Henriqueta dos Santos Carvalho, residentes que foram em Vilela, São João de Lourosa, Viseu, doação essa efectuada em dia e mês que não podem precisar, mas que ocorreu no ano de mil novecentos e noventa e dois. Que, dado o modo de aquisição, não tem ele justificante, possibilidade de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade perfeita, mas a verdade é que é ele o titular desse direito, pois tem possuído o aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seu único dono, na convicção que não lesava quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa-fé, posse essa que se tem materializado na sua utilização para arrumação de alfaias agrícolas, ferramentas, para depósitos de sementes, para armazenar batatas e guardar lenha, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião, que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial. Está conforme o original. Cartório Notarial de Viseu, nove de Outubro de dois mil e treze. A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais (Jornal Via Rápida 10.10.2013)

ENTIDADE REGULADORA CARIMBA “QUALIDADE EXEMPLAR” DA ÁGUA QUE SE BEBE EM VISEU

Num curto espaço de tempo, os Serviços Municipalizados de Viseu voltam a ser notícia a nível nacional pelos esforços desenvolvidos em prol da preservação do ambiente e, consequentemente, da qualidade de vida dos habitantes do concelho. Depois do lançamento da empreitada de construção da ETAR de Viseu Sul, uma obra que segundo Fernando Ruas representa a “concretização de um sonho” acalentado durante

muitos anos pela administração municipal, a mesma entidade acaba agora de ser distinguida com Selo de Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano ´ 2013, atribuído pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR). Um galardão que premeia a excelência da água que chega à torneira dos consumidores. A “boa notícia” foi revelada pelo presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, no decorrer da apresentação dos quarto e quinto volumes da obra «Discursos», uma cerimónia na qual o ainda autarca relevou, mais uma vez, a “acção empenhada” de Carlos Tomás, director dos Serviços Municipalizados, na gestão deste departamento. O sistema de abastecimento

de água ao concelho de Viseu está dividido em cinco subsistemas: a ETA de Fagilde, que abastece 78,7% da população (e ainda os concelhos de Mangualde e Nelas), e as captações da Maeira (8,8%), Muna (5,9%), Vale de Fachas (5,3%) e Calde (1,3%), Com a atribuição daquele Selo de Qualidade, os SMAS de Viseu ombreiam com as principais entidades gestoras de água no país, nomeadamente a EPAL, Águas da Região de Aveiro, Águas de Coimbra e Águas do Lena. As entidades distinguidas são maioritariamente dos distritos do Porto, Lisboa, Faro, Coimbra, Setúbal, Braga e Castelo Branco. O selo de autenticação de qualidade de excelência da água é atribuído mediante uma análise quantitativa e qualitativa da

informação constante nos relatórios anuais dos serviços de águas e resíduos em Portugal divulgados pela ERSAR. E é uma das novidades da 7ª edição dos Prémios de Qualidade dos Serviços de Águas e Resíduos, que vão ser entregues na 8ª Expo Conferência da Água, que se realiza a 26 e 27 de Novembro. Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e o Jornal Água&Ambiente, com a colaboração da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB), da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH) e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).


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OPINIÃO

10/10/2013

O PRINCÍPIO DO FIM DO CAVAQUISTÃO

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Dra. CARLA CHAVES LOUREIRO (Médica Especialista) PEDIATRIA e ALERGIA em PEDIATRIA As eleições autárquicas do passado dia 29 de Setembro deram um golpe profundo na legitimidade do governo. O PSD teve uma grande derrota, fruto do descontentamento dos portugueses com a política de austeridade e das sucessivas mentiras do primeiroministro, do segundo-ministro, Portas, do ex-ministro Gaspar e da sua carregadora das malas, Maria Luis “Swap”, e do desmemorizado ministro dos Negócios Estrangeiros, ou mais bem dito, dos Negócios Angolanos, Rui Machete. O CDS perdeu em muitos dos municípios onde concorreu coligado com o PSD, conseguindo, no entanto, passar de de 1 para 5 câmaras municipais. Portas teve a habilidade (ou não fosse ele um reconhecido habilidoso) de convencer muitos eleitores de que está no governo, mas em oposição às medidas mais gravosas para os portugueses, e enquanto o diz repetidamente sem se rir, esconde na manga o ministro da Segurança Social, do seu partido, responsável pelos cortes nas pensões e nas reformas. Um verdadeiro artista, um enorme prestidigitador. De realçar, no entanto, que a direita (PSD, CDS e respectivas coligações) perdeu 40% dos votos que teve em 2009, o que a confina a um quinto do eleitorado. Isto apesar de o Governo ter escondido dos portugueses, até às eleições, as novas medidas de austeridade que o Orçamento para 2014 lançou sobre os pensionistas com os cortes nas pensões de sobrevivência (a “TSU das

viúvas e dos órfãos”). Em Viseu, o PSD ganhou a Câmara mas perdeu 2 vereadores, um para o PS e outro para o CDS. Já na Assembleia Municipal, com a eleição de mais um deputado do CDS (que passou de 2 para 3), um da CDU e a reeleição do deputado do Bloco de Esquerda, a maioria do PSD reduziu-se para uma tangente de 1 deputado (14-13). O “cavaquistão” já foi. Apesar da maioria dos órgãos de comunicação social local terem alimentado a ideia de que estas eleições não passavam de um duelo, ou quando muito, de um “trielo”, entre os partidos do “arco da (des)governação”, os eleitores de Viseu retiraram cerca de 12 mil votos ao PSD e 2.650 ao PS (Junqueiro, ao contrário do editorial do Jornal do Centro, teve menos votos do que Ginestal em 2009). O grande beneficiado foi o CDS, por mérito de Helder Amaral que com o partido em frangalhos (com demissões em massa na concelhia de Viseu) conseguiu aliciar muitos independentes, o que acentuou a ideia (falsa) de partido da oposição, quando a sua actuação na Assembleia Municipal foi quase sempre de silêncio cúmplice. Significativo foi a subida da esquerda em Viseu, tanto para a Câmara como para a Assembleia Municipal, com o PCP a eleger um deputado municipal, após 20 anos de travessia do deserto, e o Bloco de Esquerda a reeleger o seu deputado e a eleger também,

pela primeira vez, em Assembleias de Freguesia ( Luis Mouga Lopes para a União das Freguesias de Viseu e Nuno Rocha para a Assembleia de Freguesia de Ranhados) A candidata à Câmara de Viseu, Manuela Antunes, também obteve um bom resultado aumentando em 70% a votação de 2009 do Bloco de Esquerda. Desiludam-se, portanto, os que fizeram coro com comentadores e politólogos “de bancada” que auguraram, logo na noite das eleições, a morte antecipada do BE. A perda da única Câmara foi uma pesada derrota, até do ponto de vista simbólico, mas na verdade o Bloco só perdeu um vereador a nível nacional (tinha nove, ficou com oito). Mais grave foi a perda de 39 deputados municipais. Mas, o aumento preocupante da abstenção (quase 50%) e dos votos nulos e brancos, abre à esquerda um campo de descontentes e revoltados, que só ela tem capacidade de mobilizar para a urgente renovação da democracia. Antes que seja tarde.

vieiraecastro@gmail.com O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente linguísticas

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10/10/2013

ORQUESTRA «POEMa» NASCEU EM MANGUALDE

A Câmara Municipal de Mangualde, em parceria com o Conservatório Regional de Música de Viseu “Dr. José de Azeredo Perdigão”, acaba de lançar nesta cidade a iniciativa «POEMa», um projecto da Orquestra Estúdio de Mangualde, que inclui a criação de duas formações: uma orquestra de câmara e uma

orquestra de sopros. Os objetivos do projeto passam pela criação e formação de públicos; abrir a prática de conjunto orquestral a um grande número de jovens músicos; apostar na formação especializada e qualificada; fomentar boas relações e a colaboração entre as diferentes associações musi-

cais do concelho de Mangualde; e divulgar e representar o nome de Mangualde, bem como o de todas as associações envolvidas, promovendo o trabalho de grupo, a disciplina e a responsabilidade para uma melhor cidadania. Os intervenientes são elementos das Bandas Filarmónicas do concelho de Mangualde e alu-

nos/ex-alunos do Conservatório Regional de Viseu “Dr. José de Azeredo Perdigão”, com idades compreendidas entre os 12 e os 30 anos de idade, podendo haver algumas exceções. Os ensaios serão semanais, em dia e hora a definir pelo Conselho Consultivo. O ensaio geral será de duas em duas semanas, alternando com o ensaio de naipe. O trabalho de naipe será orientado por professores do Conservatório Regional de Viseu, ficando a direção musical a cargo de Tiago Correia. O local de ensaio será a Escola Ana de Castro Osório. Esta iniciativa conta ainda com os apoios do Agrupamento de Escolas de Mangualde, da Associação Filarmónica da Boa Educação de Vila Cova de Tavares, Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha, Sociedade Filarmónica de Tibaldinho e Sociedade Filarmónica Lobelhense.

MAIORIAS NAS CÂMARAS DE VISEU E TONDELA ATENUARAM PERDAS NO PSD

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SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XIX • Nº 498

JAZZ ABRE PROGRAMAÇÃO DO ÚLTIMO TRIMESTRE NO TRC EM LAMEGO No Teatro Ribeiro Conceição, a programação para o último trimestre arrancou com o Douro Jazz 2013 que se prolonga até 12 de Outubro, um mês que estarão ainda em palco três grandes nomes do Stand Up Comedy (dia 19), com João Seabra, Miguel 7 e Hugo Sousa num show em que é “aconselhado o uso de óculos para os que sofrem de miopia ou problema similiar”, seguindo-se a Banda Sinfónica do Exército, num concerto comemorativo do Dia do Exército (dia 26). Destaque ainda para o «Plast&Cine 2013», no dia 18, com a estreia do documentário sobre a vida e

obra de Júlio Pomar «Só o Teatro é Real», de Tiago Pereira, com música de Ricardo Jacinto. O mês de Novembro começa com a presença de «Portotango», logo no dia 2, um espectáculo de música e dança e celebrar o som e a poesia de Buenos Aires, em que são interpretados alguns dos mais representativos tangos da Guardia. E prossegue com a presença em palco, no dia 9, com o «Dia Antes» do Urze Teatro - uma narrativa tragicocómica de dois mendigos perdidos num qualquer espaço, que acordam ao som de vozes de uma multidão -. No dia 16 as

atenções centram-se no grupo os «Mundo Cão», que apresenta algumas das realidades de que fala o álbum que traz de volta ao estúdio e aos palcos. Espaço ainda para o chef Eduardo Madeira, com o «Commedia Gourmet (23) e para o Sarau de Gala do Liceu de Lamego, um espectáculo em que a Associação dos Antigos Alunos reedita os saraus académicos de grata memória. Em Dezembro, o TRC recebe a Orquestra do Norte no dia 7, o espectáculo de dança «Quebra Nozes», pelo Russian Classical Ballet – um bailado

baseado no conto «O Quebra Nozes e o Rei dos Ratos» de E.T.A. Hofman – ( dia 15), prosseguindo a programação, no dia 21, com um concerto de Natal “absolutamente deslumbrante e pouco usual”: «Lulavai», em que a sonoridade de quatro harpas e quatro vozes se fundem para interpretar temas tradicionais e de autor, misturados com cuidados e delicados arranjos que lhe conferem um som próprio e pessoal. Para terminar, nada melhor do que a presença em palco do «TranÇa», no dia 28 de Dezembro, num espectáculo recheado de ritmos quentes.

PARTIDO SOCIALISTA FALA EM “VITÓRIA HISTÓRICA” NO DISTRITO DE VISEU

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