Positive AGING

O QUE QUER DIZER ESSE TERMO?

COMO ESTAMOS ENVELHECENDO EM ALPHAVILLE?

Para responder a essas e outras questões, a VERO realizou uma pesquisa com 496 moradores da região, ouviu opiniões médicas de especialistas em longevidade e reuniu depoimentos de quem sabe viver bem.

O resultado você confere a seguir

Já ouviu o termo positive aging? Nunca? Não se preocupe então, pois 74% dos 496 moradores de Alphaville que responderam ao questionário enviado pela VERO também não (pesquisa amostral sem embasamento científico). Positive aging é um termo recente, definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 2020 como o processo de desenvolvimento e manutenção da habilidade funcional que permite o bem-estar nas idades avançadas. Esse assunto já ganhou as páginas de um livro, The Power Of Positive Aging, do americano David Lereah. Aos 62 anos, diagnosticado com câncer no esôfago em estágio 3, ouviu do médico e da enfermeira que, se ele vencesse, essa seria apenas uma inconveniência em sua vida. Esse direcionamento o fez querer ensinar isso para o mundo através do seu livro. “Você não pode lutar contra as mudanças inevitáveis em seu corpo envelhecido, mas essas mudanças são, na pior das hipóteses, inconvenientes que não impedirão uma vida plena”, afirma David. E, cada vez mais, essa nova atitude perante o envelhecer ganha força. O fato foi verificado também por nossa pesquisa: apesar de a maior parte dos respondentes não saber o que significa positive aging, a maioria deles (98%) respondeu sim quando questionados sobre a preocupação em envelhecer positivamente.

Mundial da Saúde indicam que até 2050 o mundo terá cerca de 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos

98% dos moradores de Alphaville responderam que se preocupam em envelhecer positivamente

Você já ouviu falar em positive aging?

Se preocupa em envelhecer positivamente?

Como avalia a região de Alphaville para envelhecer?

Dieta equilibrada, rica em vegetais, evitando-se açúcares e outros alimentos processados e embutidos, atividade física frequente, sono de qualidade, fim do tabagismo e realização dos exames rotineiros são requisitos básicos e unanimidade na opinião das médicas entrevistadas para a manutenção da boa saúde, qualidade de vida e longevidade. Nesse quesito os moradores de Alphaville estão seguindo bem. Para 83,45% dos respondentes da pesquisa, ir ao médico e fazer exames é o principal cuidado que tomam, seguido de alimentação saudável, 71,29%, e exercícios regulares, 64,72%.

A medicina também avança quando se fala em prevenção, aumentando a importância dos exames e do checkup. Atualmente, é possível contar com exames e testes específicos para rastrear tendências genéticas. “Para casos especiais, como em transtornos que ocorrem em muitos indivíduos de uma mesma família, ou em indivíduos acometidos em uma idade mais jovem do que é o esperado, podem ser recomendados testes que identificam condições genéticas capazes de justificar o quadro. Nesses casos, medidas mais rigorosas estariam indicadas para o acompanhamento clínico", diz Márcia Menezes, diretora médica do Nove de Julho – Espaço de Saúde Integrada Alphaville. Ainda, segundo ela , os testes genéticos como o exoma (o maior exame disponível em termos de hereditariedade), dependendo da história clínica e familiar, podem ajudar a diagnosticar síndromes de predisposição a doenças como câncer, problemas cardiovasculares e neurológicos. Uma vez o diagnóstico feito, um especialista pode dar as orientações para prevenir ou retardar a instalação da doença, seja através de medicamentos ou cirurgia. “Além disso, já começam a aparecer no mercado exames realizados no sangue que conseguem diagnosticar precocemente o câncer, inclusive indicando o órgão de origem. E em muito pouco tempo, todos nós faremos

Quantas vezes você foi ao médico no último ano?

Nenhuma 5%

1 vez 14%

2 vezes 22%

3 vezes 22%

4 vezes 16%

5 a 9 vezes 15%

10 ou mais vezes 5%

Qual especialidade você mais usa em Alphaville?

83,45% dos moradores de Alphaville responderam que ir ao médico e fazer exames é o principal cuidado que tomam para envelhecer bem, seguido de alimentação saudável (71,29%) e exercícios regulares (64,72%) uma biópsia líquida para screening de câncer, ajudando a realizar o diagnóstico precoce de tumores cuja prevenção normalmente não fazemos”, explica.

PORÉM, NEM SÓ DE REGRAS

VIVE UM HOMEM...

“É claro que cuidar da saúde e fazer atividade física são pontos básicos para um envelhecimento com qualidade, porém, o bem-estar mental proporcionado por uma vida social presente e o convívio familiar faz diferença, principalmente para enfrentar quadros de depressão”, afirma a coordenadora de geriatria do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul, que chega em 2024 a Alphaville, Mariana Bellaguarda Sepulvida. “Os pacientes que se mantêm ativos, com relacionamento com amigos e família, têm melhores quadros de saúde”, diz. E mais uma vez nossa pesquisa demonstra essa tendência. Com 80,60%, o convívio familiar foi o campeão quando perguntamos o que não pode faltar para envelhecer bem. Na sequência, encontrar os amigos, 73,77%, e viajar, 71,58%.

Cuidar da aparência também teve uma boa votação (46,99%), e 46,93% afirmaram já ter realizado algum procedimento estético.

Desde que nascemos, para dizer bem a verdade, mas você aí, na faixa dos vinte e poucos anos, saiba que essa pauta também lhe diz respeito. Basta “dar um Google” e descobrir diversos estudos demonstrando que começamos a ter perdas a partir dos 27 anos! No entanto, a lei brasileira define que a pessoa é considerada idosa a partir dos 60. “O envelhecimento tende a acontecer a partir dos 30. A força muscular se torna máxima aos 30 anos e, a partir dessa idade, sofre perda de 15% a cada década a partir dos 50 anos. O mesmo acontece com capacidade reprodutiva, cognitiva, etc.”, afirma Mariana Sepulvida, coordenadora de geriatria do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano do Sul.

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Regina Miksian Magaldi, a longevidade diz respeito aos anos de vida de uma pessoa, e a expectativa média de vida está aumentando em nosso país, assim como em vários locais do mundo. “É cada vez mais comum nos depararmos com pessoas octogenárias, nonagenárias e até centenárias. Isso se deve ao melhor conhecimento, diagnóstico e controle de doenças crônicas, tão comuns nessa população. No entanto, aumentar a longevidade não necessariamente significa viver melhor. É preciso dar qualidade a esses anos a mais de vida. Nesse sentido, a preocupação maior do cuidado geriátrico é promover o que chamamos de envelhecimento bem-sucedido, que consiste em manter a saúde física e mental, prevenir ou corrigir incapacidades e favorecer o engajamento ativo na vida e na sociedade”, afirma. E é exatamente essa a atitude defendida por David, o autor do livro que mencionamos no começo da matéria. “Esses anos extras podem ser um fardo ou uma aventura, dependendo da sua atitude mental”, diz David.

Então, já temos a fórmula do que é envelhecer bem? A ideia principal não trata da idade cronológica ou de evitar que chegue e negar que ela chegou. Trata, sim, de ter uma visão positiva para o avançar dos anos, buscar estar bem não só fisicamente e enxergar que as limitações que podem aparecer com a idade não são motivo para deixar de fazer o que nos faz feliz. Afinal de contas, velha é sua avó! Ou, cronologicamente, pode ser você mesmo, mas com muita vontade e alegria de viver.

É inegável que a rainha Elizabeth foi uma grande inspiração de longevidade. Falecida no ano passado, aos 96 anos, 70 deles no reinado, será que ela tinha algum segredo? Sim, e ela não se sentia velha. Em 2021 ela recusou o prêmio “Velha do Ano”, concedido pela revista britânica The Oldie. Na carta enviada à editora recusando o convite, disse que não atendia aos critérios da premiação: “Você é tão velho quanto se sente”.

Além de cuidar da saúde física e mental, o que não pode faltar para você envelhecer bem?

Convívio familiar

Encontrar meus amigos(as) frequentemente

Viajar sempre

Trabalhar

Cuidar da aparência

Netflix, pipoca e chocolate

Meu hobby

Meus pets

Outros

Jogar futebol

Meu carros, motos ou outras coleções