TPA – Troca Parcial de Água A troca parcial de água, vulgarmente conhecida como TPA, é uma forma simples e prática de eliminarmos, ou baixarmos a concentração, das substâncias tóxicas que estão presentes no nosso aquário, nomeadamente a Amónia, os Nitratos, entre outras. Este processo, como descrito no artigo anterior, consiste na troca de uma percentagem da água do aquário por água nova. Salvo casos excepcionais, as TPAs não devem ser maiores que 30%. A sua frequência varia de aquário para aquário, consoante alguns factores: volume total do aquário (aquários mais pequenos precisam de TPAs mais frequentes, uma vez que as concentrações prejudiciais são facilmente atingidas); mortes (neste caso, sempre que existam, é aconselhável uma TPA); tratamentos (após tratamentos, deve fazer-se uma ou várias TPAs); níveis de Nitratos (assim que os nitratos atingem os valores de 50 mg/l, deve fazer-se uma TPA). A primeira TPA deve ser feita somente quando o ciclo do Azoto estiver completo (pico de Nitratos). Existem várias técnicas para se fazer a TPA, desde sistemas elaborados de gota a gota, até aos sistemas normais com mangueira e garrafão (o que eu utilizo). De seguida serão descritos alguns aspectos a ter em conta para se fazer uma TPA da forma mais simples. simples.
Figura 1 – Material utilizado na TPA 1: Preparar a água nova: Geralmente, utiliza-se a água da torneira para colocar no aquário. Esta água é tratada com Cloro, uma substância tóxica para a fauna. Assim, deve deixar-se a água repousar cerca de 24 horas num recipiente aberto para que o Cloro evapore. Os recipientes utilizados devem ser exclusivos para este processo. Não devem ser utilizados baldes ou similares que sejam utilizados nas limpezas pois contém substâncias muito tóxicas.
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