Academico

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Chapeuzinha adormecida no paĂ­s das maravilhas



26º

www.mcb.sp.gov.br

Exposição 5 de dezembro de 2012 a 20 de janeiro de 2012

Premiação 4 de dezembro de 2012

Inscrições 1 de junho a 1 de agosto de 2012

Prêmio Design Museu da Casa Brasileira

www.mcb.sp.gov.br

Inscrições: 1 de junho a 1 de agosto de 2012 Premiação: 4 de dezembro de 2012 Exposição: 5 de dezembro de 2012 a 20 de janeiro de 2012

Prêmio Design Museu da Casa Brasileira

26º


Copyright Flavio de souza, 2009 todos os direitos reservados à EDTORA FTD S.A. Matriz: Rua Rui barbosa, 156 - Bela Vista - São Paulo - SP CEP:01326-010 TEL (0-XX-11) 3598-6000 Caixa Postal 65 149 - CEP da Caixa Postal 01390-970 Internet: www.ftd.com.br - E-mail: projetos@ftd.com.br Diretora editorial Silmara Sapiense Vespasiano - Editora Cecillary Alves - Editores assistentes Luís Camargo e Valéria de Freitas Pereira - Assitente de produção Lília Pires Assitente editorial Tássia Regiane Silvestre de Oliveira - Revisores Elvira Rocha e Regina C. Barrozo - Coordenador de produção editorial Caio Leandro Rios - Editoria de arte e projeto gráfico Andréia Lopes Crema - Ilustrador Jótah - Diagramação Luís Vassalto, Valmir da Silava Santos - Gerente de produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno Flavio de Souza é escritor, ator, ilustrador, diretor e roteirista. Sua obra Chapeuzinho adormecida np país das maravilhas recebeu o Prêmio Jabuti em 2006 na categoria Infantil. Site do autor: www.flaviodesouza.com.br

Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do livro, SP, Brasil)

Souza, Flavio de Chapeuzinho Adoremecida no País das Maravilhas / Flavio de Souza: Ilustrações Jótah Ed. renov. - São Paulo : FTD, 2009 ISBN 978-85-322-6099-4 1. Ficção - Literatura infantojuvenil ll. Jótah LL.Título 09-06189 CDD-028.5 Índice para catálagos sistemáticos: 1. Ficção : Literatura Infantil 028.5 2. f Ficção : Literatura infantojuvenil 028.5


Capitulo 1

Em que comeca a historia de um pai que comeca a contar uma historia para sua filha

E

ra uma vez uma menina que não conseguia dormir. Já era noite. Já era tarde. Já estava na hora. Mas o sono não vinha. Porque a menina não parava de pensar que deveria dormir. E não há nada melhor para perder o sono que pensar que é preciso dormir. Para resolver esses casos, só mesmo uma boa e longa história cheia de aventuras e frases engraçadas e surpresas e um pouco de coisas medonhas. A menina sabia que seus pais já deviam estar deitados, e não queria atrapalhar. Então tentou uma boa e longa história para ela mesma. – Era uma vez uma menina que estava sem conseguir dormir e aí um bicho, tão horripilante que não tinha nome e não dava para contar como era com palavras, saiu de baixo da cama dela e com garras cobertas de escamas gosmentas de onde surgiram unhas pontudas afiadas como facas... A menina decidiu que isso não ia dar certo, muito pelo contrário, e chamou: – Mãe! Manhê! Maaaaaaaa... Seu pai apareceu, de pijama, descabelado e com cara de sono. A menina estendeu os braços, ganhou um bom e longo abraço, e pediu: – Pai, me conta uma história? 2


– Ih, minha filha, eu não sei contar história não. – Sabe sim. O pai bocejou, bocejou e disse, bocejando outra vez: – Que história você quer? – Do Chapeuzinho Vermelho. – Ih, minha filha, foi há tanto tempo a última vez que eu ouvi falar nessa menina! Acho que eu não sei mais como é a história dela. Que tal se eu cantar para você? A menina fez bico e disse: – não. Eu estou com medo. Eu estou sem sono. Eu estou neurótica. Se você não pode me contar uma história, eu ou ligar a televisão. Isso fez o pai decidir: – Está bem, está bem, eu vou tentar. Ele olhou para a sombra da menina que a luz do abajur projetava na parede e começou: – Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido porque... porque... porque... Vendo que o pai estava parecendo disco riscado, a filha ajudou: – Porque usava um chapeuzinho vermelho!

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–Bem lembrado! Certo dia a Chapeuzinho estava andando pela estrada afora, quando se encontrou com os três porquinhos! E eles avisaram: – Cuidado, Chapeuzinho... – Vermelho! Que o Lobo Mau... –Caminha aqui por perto! A chapeuzinho ficou tão apavorada que só conseguiu dizer: – É! Subitamente o Lobo Mau apareceu mesmo! E correu atrás da Chapeuzinho! A chapeuzinho corre na mesma direção em que os três porquinhos estavam correndo. O lobo não podia estar mais feliz e, enquanto corria, pensava: – Grunf, grunf, grunf! Eu vou catar uma menina de chapeuzinho vermelho e três porquinhos de uma só vez!

Mas a menina fez bico e reclamou: – Mas essa história é da Chapeuzinho Vermelho ou dos três porquinhos? O pai sorriu, sem graça, e disse: – Dos dois, quer dizer, dos três, quer dizer dos quatro, quer dizer, eu acho que me atrapalhei! Ih, vou ter que começar tudo outra vez!

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Capitulo 2

Em que a história é recomeçada e um nome que permaneceu secreto durante séculos é revelado

O

pai pensou um pouco e contou: – Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho e o nariz dela crescia quando ela contava mentira... O pai viu a filha fazendo bico e recomeçou: – Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho que morava num lugar chamado Terra do Nunca com outras crianças e nenhuma delas crescia... O bico da menina ficou maior, e o pai tentou de novo: – Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho que tinha esse apelido porque usava um chapeuzinho vermelho! Um dia... um belo dia... Uma bela manhã... ela estava passeando na floresta, perto da casa dela, cantando e dançando, porque o sol, que tinha acabado de nascer, estava fazendo todas as folhas das árvores

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brilharem e os passarinhos piarem e as minhoquinhas saracotearem... – As minhocas não saracoteiam! Nenhum bicho saracoteia! Aliás, eu acho que essa palavra nem existe! - disse a menina, fazendo bico. Se bem que dava para dizer que quem disse alguma coisa foi um bico que estava fazendo uma menina, de tão grande que estava. O pai percebeu que estava correndo o risco de ser substituído pela televisão. então teve uma ideia e contou: – Então a Chapeuzinho ouviu alguém chamar: “Maria aparecida! Maria Aparecida!” – Que Maria Aparecida é essa? –É a Chapeuzinho Vermelho, ora essa! Quem estava chamando era a mãe dela, e as mães sempre chamam as filhas pelo nome! A menina teve que concordar: –É verdade. – Então a Chapeuzinho correu para casa. Chegando lá, sua mãe disse: – Minha filha, eu quero que você vá levar esses doces para sua vovozinha, que está doente.

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A menina estranhou e perguntou: –Mas a avó ia comer só doce? Nada de arroz, feijão, salada, verdura? Desse jeito, além de doente, ela ia ficar com dor de dente! – Será que não é melhor VOCÊ me contar esta história? - disse o pai, fazendo bico (porque a menina tinha herrdado dele essa mania). A menina respondeu bem depressa: – Não! E o pai contou: – A mãe dela disse assim: “ Mas tome cuidado, minha filha! Vá pela estrada do lago, que é mais segura!” A chapeuzinho arregalou os olhos e disse: “É?” A mãe dela disse: “ É sim! Não vá pelo caminho da parte fechada da floresta, porque, porque, porque... ai, eu não me lembro por que, mas faça o que eu estou mandando!” A chapeuzinho pegou a cesta de doces, deu dois beijinhos, se despediu: “Tchauzinho, mamãe!” E saiu pela estrada afora, cantarolando aquela canção: Pela estrada afora morro abaixo, morro acima, eu vou bonitinha carregando esta cestinha.

Que louca é minha mãe que manda sua filhinha andar pela floresta desprotegida e sozinha!

Levando um lanchinho para a minha vovozinha, que está doente e banguela, coitadinha.

Mas não tenho medo porque sei que no final desta minha história o lobo vai se dar bem mal!

Ela mora longe e o caminho é deserto e decerto encontrarei o Lobo Ma, ali por perto.

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Capitulo 3

Em que o encontro realmente acontece ali por perto, e a história toma um rumo surpreendente

A

memina achou a letra da música da Chapeuzinho não era bem daquele jeito. Mas ela viu um bico se formando na cara do pai. Então sorriu e disse: –E aí, papaizinhho? – Aí... aí... aí... o dia estava lindo, o céu tão azulado, as nuvens tão fofinhas, que a Chapeuzinho dançou pela floresta. E as flores, vendo a menina passar, saltaram para fora da terra e dançarram com ela! – Ai, que lindo! - disse a menina, sem se importar com o fato de na história da Chapeuzinho Vermelho as flores geralmente ficarem dentro da terra e bem paradas, a não ser que tenha bastante vento. – Por causa daquela dança o ar ficou perfumado e o chão com cheiro de chuva. A menina e as flores pularam, rodaram, rodopiaram,saltaram. Mas essa festa acabou de repente, poruqe aquele que caminhava ali por perto apareceu! As flores debandaram e o lobo rosnou: “ Grunf, grunf, grunf, ora essa, o que temos aqui, uma bela menina?”

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A esta altura, o pai estava contando tão bem a história que a menina e até ele mesmo podiam ver os persanagens na frente deles, como se realmente existissem. E era como se eles ( a Chapeuzinho, as flores e o Lobo Mau) estivessem dentro do quarto da menina, ou eles ( a menina e o pai ) estivessem na floresta. Então o lobo, com voz de rei do caraoquê, cantou: Eusou o Lobo Mau, Lobo Mau, Mau, Mau. Eu pego as criancinhas pra fazer mingau. Eu sou muito legal, legal, legal. Eu lovo as criancinhas pra secar no varal! Eu sou o Lobo Mau, Lobo Mau, Mau, Mau. Tempero as criancinhas com azeite e muito sal! Eu faço um mingau, mingau, mingau e como as criancinhas antes que elas digam tchau! Eu sou o Lobo Mau,MAu, MAu, MAU! A menina ficou com medo e fez Bico, pegou a mão do pai e ficou meio que atrás dele. A Chapeuzinho queria poder pegar a mão do pai dela e ficar meio que atrás dele, mas ele não estava lá. Então ela só

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fez bico e bastante força para não chorar. E o lobo chegou bem perto dela e disse: – Grunf, grunf, grunf! Olá, bela menina! A Chapeuzinho tapou o nariz e disse: –Como você é fedido! Aposto que não toma banho! Que pelo nojento! E que cara de bobo! Você é o Lobo Bobo! A menina adorou essas frases, porque deixou de sentir medo. E ela e a Chapeuzinho, que também não estava mais com medo, gritaram: – Lobo Bobo! Lobo Bobo! Lobo Bobo! Lobo Bobo! O lobo não estava acostumado com isso. E tentou explicar: – Mas o que é isso? Eu sou apenas um lobo simpático! Assim como... como... como... um cachorro de desenho animado! Mas a Chapeuzinho e a menina continuaram gritando: – Lobo Bobo! Lobo Bobo! Lobo Bobo! o lobo se irritu e berrou: –Mas quem é que está contando esta história, heim? O pai sorriu, sem graça, e disse: – Sou eu, senhor Lobo Mau. – Mas que papo é esse, papaizão? A Chapeuzinho Vermelho nunca me falou nada disso! – Não?

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– NÃO! Faça o favor de parar de enrolar e conte direito esta história! – Tudo bem. O pai controlou uma vontade bem grande de fazer bico e contou: – Aí o Lobo Mau ficou sabendo que a Chapeuzinho ia para a casa da vovozinha, levar os doces porque ela tava doente etc. Ele conseguiu convencer a menina a ir pelo caminho da parte fechada da floresta, que era mais comprido que o do lago, porque ele pretendia correr e chegar antes e comer a vovó etc. etc. A Chapeuzinho caiu na conversa do lobo e foi pela floresta enquanto o Lobo Mau saiu correndo para a estrada do lago etc. etc. etc. E é aqui que a minha história vai começar para valer! – Como assim, papai? – Assim, dois pontos: os pais sempre continuam a história com o Lobo Mau chegando na casa da avó e engolindo a velhinha. –É! – Depois chega a Chapeuzinho, e o Lobo está vestindo com a camisola e a touca da avó dela. – É... – Mas eu vou contar o que aconteceu com a Chapeuzinho Vermelho ANTES dessa menina chegar na casa da vovozinha! – É? – É sim! – Oba!

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Capitulo 4

Em que entra em personagem aprressado na história e começa uma nova aventura feita com pedaços de antigas

O

pai da menina contou: – Então o lobo saiu correndo na direção da casa da vovozinha e a Chapeuzinho entrou na parte mais fechada da floresta! A parte da floresta que é conhecida como fechada tem esse nome porque nessa parte as árvores estão mais juntas umas das outras. Se a pessoa que estiver lá olhar para cima, ela vai ter pedaços cada vez menores de céu. As sombras dos troncos, galhos e folhas começam a se misturar. E tudo fica mais escuro, embaralhado e misterioso. A Chapeuzinho já tinha ido várias vezes para a casa da vovó dela, pelos dois caminhos. Mas todas as vezes em que tinha ido pelo caminho da parte mais fechada da floresta, tinha sido com seus pais. As crianças, quando estão com seus pais, não prestam muita atenção no caminho, porque sabem que tem adulto fazendo isso. Foi nesse dia, quando estava sozinha, já bem dentro da parte fechada da floresta, que a Chapeuzinho descobriu que não conhecia o caminho:

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– Ih! Acho que me perdi! Mas não deu tempo de ela parar para ficar triste e começar a chorar, porque um grande coelho passou por ela, correndando e resmuncitando. Antes que a menina abrisse a boca para reclamar que essas palavras não existiam, seu pai explicou: – Correndar é quando você nem corre, nem anda. Quer dizer, você anda bem depressa, mas não depressa o sulficiente para estar correndo. E resmuncitar é quando você resmunga e recita ao mesmo tempo, e portanto ocê não está só resmungando, nem só recitando, mas fazendo as duas coisas ao mesmo tempo. – Então a Chapeuzinho ficou tão agitada e aflita com aquele coelho que passou por ela correndando e resmuncitando que, sem perceber, deu vários pulinhos e chaou: – Coelho! Ei, seu Coelho! Mas o coelho não parou para atender o chamado. Ele continuou correndando e resmuncitando pela floresta afora. A menina de chapeuzinho correu atrás, chamando: –Por favor, seu Coelho! O senhor por acaso conhece o caminho para a casa da minha avó? E o dito cujo, que tinha o pelo cdinza bem claro, continuou fazendo você sabe o quê. Ele tinha bem preto e brilhante e redondo como uma pequena bola de sinuca. Os olhos eram um verde e outro vermelho. E como ele piscava um e depois o outro, ficava parecendo um semáforo de trânsito.

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A Chapeuzinho corria bem rápido, porque as crianças que moram na floresta costumam fazer isso a maior parte do dia. Mas ela não conseguia alcançar o coelho de jeito nenhum porque, afinal de contas, ele era um coelho. E os coelhos, quando estão correndando, vão tão depressa quanto ua pessoa que está correndo. Sem parar de correndar, ele tirou do bolso do colete um grande relógio, olhou, e resmuncitou mais alto ainda: Valha-me Deus, estou atrasado! Eu me atrasei, perdi a hora. Estou frito, estou danado, atrasado! Vai ter pito, vai ter bronca. Minha barra já está suja. E agora? Eu perdi, perdi, perdi, perdi, perdi, perdi a hora! E lá se foram os dois, pela floresta fechada afora, um resmuncitando e correndando, e a outra correndo e chamando. Até que a Chapeuzinho viu um grande buraco ali na frente e percebeu que o coelho estava indo direto naquela direção. E chamou e avisouao mesmo tempo, ou sej, chamisou: – Ei, cuidado, seu Coelho! Você vai cair! Mas o coelho foi em frente. E ela também. Quando percebeu o que ia acontecer, já estava acontecendo: – E eu tambéééééééé... O coelho caiu no buraco.E logo depois, caiu também você sabe quem.

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Impresso no Parque Grรกfico da Editoria FTD Avenida Antonio Bardella, 300 Fone (0-xx-11) 3545-8600 e Fax: (0-xx-11) 24125375 07220-020 GUARULHOS (SP)


Quando uma menina pede para seu pai contar uma história na hora de dormir, ela não pode imaginar que o pai não vai se lembrar direito de nenhuma. E vai misturar personagens e acontecimentos de vários contos de fada, fazendo uma salda absurda com um menina de chapéu vermeljo, um coelho atrasado, um príncepe sapo, uma bruxa e muito, muito mais. O que a menina e quem ler este livro vão descobrir é que, com esses velhos personagens, uma nova e maravilhosa história vai aparecer e acontecer. E entre os novos personagens o mais engraçado é o pai contador de histórias, que começa como um trapalhão e acaba como um verdadeiro criador. Se você gostou dos desenhos animados de um certo ogro verde, não pode deixar de ler Chapeuzinho Adormecida no País das maravilhas. Uma aventura emocionante, surpreendente e hilariante!


Kanson e as cores


Krayon sabendo exatamente como ajudar o amigo, começou a apresenta-lo aos outros objetos que estavam na mesa. - Kanson, este Ê o meu amigo Pincel, ele Ê usado para auxiliar o pintor a utilizar a tinta.


Seguindo adiante foi apresenta-lo a tinta Cyan. - Cyan, você é utilizada no que? – pergunto Kanson, muito interessado. - Eu represento o céu e o lago e que trago calma às pessoas. Sou formada através da variação de outras cores.


Preparação de texto: Vanessa Revisão: Daphny Illustração Vanessa e Anderson 1ª Edição - Curutiba - 2011 Todos os direitos reservados


O Kanson, uma folha de papel, olhou em volta e observou que tudo que existia em cima da mesa tinha cor. Os lápis de cor, lápis grafite, pincéis, tintas era tudo muito colorido. Começando a ficar triste, se perguntou: - Por que só eu não tenho cor?


O lápis Krayon, que estava perto, vendo a tristeza do amigo foi até ele querendo saber o que estava acontecendo. Kanson, chateado, explicou: - Olhe à minha volta, sou o único aqui que não tem cor nenhuma. Até a mesa tem cor! Eu queria tanto ter uma cor também...


Ao perceber a curiosidade de Kanson, contou a ele que em um raio de luz existem apenas três cores e são elas as responsáveis pela origem de todas as outras cores. - Sendo eu, o azul e o verde, que juntas formamos o branco. Ah, é importante saber que a nossa ausência forma o preto – explicou Vermelha, muito contente em poder ajudar.


Conforme Vermelha explicava, caminhava de um lado para o outro na mesa. Ao chegar perto do verde e apresenta-lo, contou que ele era usado nas folhagens e nas arvores. como as coisas tinham cor.


- Kanson, as cores s達o ondas extremamente pequenas que chegam aos nossos olhos e nos mostram tudo colorido! Kanson se interessou muito por isso e perguntou


- Essas cores de onda que a vermelha falou, chamam-se de cor-luz e a cor dos objetos se chama cor-pigmento. Elas absorvem pouco das cores e refletem as outras. E estas cores repelidas são as que enxergamos – contou Verde, contente por conseguir falar algo.


Kanson ficou encantado como as cores eram formadas e perguntou como era formado o amarelo. - Me acompanhe, por favor – disse Verde, indo até o amarelo – Este aqui, meu amigo, é o Amarelo. Ele é a junção da Vermelha comigo.


Kanson parecia confuso, então, para que entendesse melhor, o Amarelo mostrou-lhe o circulo cromático. Vendo que muitas cores estavam em volta do Kanson, o Azul, que era muito curioso, resolveu ir até lá e ver o que estava acontecendo.


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Ao se aproximar viu o amarelo mostrando o circulo cromático e, sabendo que ele não tinha muito conhecimento, interferiu. - Boa tarde Kanson, meu nome é Azul, e vou lhe explicar um pouco sobre o circulo cromático. No circulo há 12 tons de cores, sendo elas as primárias, entre estas, as secundárias e, entre estas, as terciárias.


Kanson, muito feliz com todas as explicaçþes e o conhecimento e entendeu que um dia tamb[em seria colorido. - Obrigado Krayon por me dar novos amigos! E obrigado a todos vocês, que trouxeram a minha alegria de volta!


KAnson ĂŠ um papel que fica triste ao descobrir que tudo a sua volta ĂŠ colorido menos ele e vai conversar com as cores para descobrir como elas sĂŁo formadas.


Kanson ficou curioso em saber como é a misturas destas outras cores. Cyan não sabendo como explicar apresentou-o a tinta vermelha. A tinta Vermelha, muito simpática, contou que era utilizada para representar o coração.


Manual de Identidade


Introdução

Este manual da marca tem como objetivo orientar o profissional envolvido e na aplicação da identidade visual. Para garantir o sucesso da marca e fortalecer sua penetração no mercado de forma eficaz é necessário criar um sistema visual que identifique a empresa, conforme todas as especificações deste manual


A Marca

A logomarca trata-se de um sĂ­mbolo acompanhado do nome da empresa, nos quais representa-se, atravĂŠs dessa imagem.


Construção da Marca 90 27

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13 3 4 6

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10

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Grid


Referencia de Cores

C = 25 Y = 100

M = 100 K = 26

C = 38 Y = 100

M = 73 K = 54

C = 23 Y = 100

M = 100 K = 60


Variação Marca


Limite de Redição

08

20

A redução demasiada de qualquer marca dificulta a sua leitura e o seu reconhecimento. No entanto, a determinação de limites de redução estará sujeita ao processo empregado, à qualidade do original utilizado e à qualidade de reprodução obtida. Ficou determinado que a redu;’ao maxima será 20x8 mm


Arejamento da Marca

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10

10

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Tipografia ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

A família tipográfica escolhida para Identidade Visual foi a Grenadier (nome da loja) e alexbrush (especialidade’).


Uso Incorreto

A marca não deve ser alterada, seja nas suas cores, diagramação ou proporções. Ao lado figuram alguns erros que podem ocorrer. Comparando com a marca original, verifique os usos incorretos e se assegure de que a marca nunca seja alterada.


Aplicações sobre cor


Aplicaçþes

Vanessa Grein Santos (41) 3248-1729 vanessagrein@hotmail.com


Aplicações


Ano 16 - Nยบ 187 - Abril 2012 - Brasil R$ 11,9

Desempenho e qualidade aprimorados na Sansung NX200

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Revele-se - Espaço aberto para fotos dos leitores

A troca de banana U Ficha da Foto Autor: Cris Campanella Cidade: Guarujá Câmera: Nikon D90 Objetiva: Nikon 80-400 mm Exposição: abertura f/8 e velocidade 1/320s Registro: captura digital, ISO 400

2 Fotografe Melhor nº 187

s resto omnis suntia nus rem. At essuntio ditiatur se dolo eatet, sum ulliqui rerci ommolor emost, serepudam, sectium nestinc toreped maxim quiberi berrovid es doles repel incipis tionseque coressi magnihitis es derorro qui bea voluptin prorehe ntibus adiandae vid quiduntiust, omni tecaborenis ut ut fuga. Ut vendel is exerio velesciae. Di seniminum volut ut aut aut es exerro cum volo tecuptate eum resenda quia conempo raerfero endem facium enimili quiatius dolesti ssimill aborem lis alicil est, tem ratem quidips untemoluptas assincimi, ute quo et labor adi quist aut et fugit aut faceri acesciet est,

sinis exeraes parci volorerrorio venis eatin nonsendam, ut distia denimaximi, simus rem ventia quis et labor molorerferum aut endigen dignatem autem quaturendae voluptati tem ut essum remporest, totatiorro quaspediatus as estistrum ea porioreperum voluptibea doloribus volut ommo conesti ut omniatum sunde id et asperiae pa porro occum et moloraepro omnim et rendi dolorep erchiti sinime rem que voloria quae ma que pernatur aut verferum sum sectuscides dolorun dipsunt aut quiderspel estibea quam, occum vollo vendica boreiunt. Et voluptam imus autemporecto tem nos ipissum as explitibus, nit eaquis magnis quidipsa dendaectum quation resecto repedit, sim repudam faceatiis voluptatium fugit, con por aut quiam dolupidit abor mossitem nimi, offic totat. Ed molorep elendan isintia ipsapie nimus.


Revele-se - Espaço aberto paraDicas fotos Profissionais dos leitores

Três sapos e um

D

Ficha da Foto Autor: Cris Campanella Cidade: Guarujá Câmera: Nikon D90 Objetiva: Nikon 80-400 mm Exposição: abertura f/8 e velocidade 1/320s Registro: captura digital, ISO 400

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us sequi autassum quunto iumque parume aut del imod et vellabo repediscius et faciam, nobis quamus estiisinctor accabor sitae nonseque por susam re et am inci ad que dis explam dolupie ndaeror emperiant labo. Bis natesse rcipita turibusdam, quunt ulpa conetur sinvenis expedio ex et alitatusae niasperum inctati re erum duciam quiberum inverit aut intiaec taspelecati blabo. Andant quid minus,

Por Livia Capele

core alit ellore experia sed quae volorias volupta tiuntus et eum fuga. Ut liquunt quo de pel in poresti issuntu remporehenis vel in nihit ducia venis dolluptatem velenest aut repro omnit, cum autaerciis adi invelesto commodi utemqui rem que velendunte core cus quat omnis as reiur? Perit iuntiorit aut aut repe magnate placerum elliqui dolupti unturi arcimi, ese vero tesciae sequae cum que magnihilla dollabo. Bus abore odio dolupta pore molo que etur? Qui quam, omnis dolecumet ipsandem reptatem dolore nis. Abril 2012 187 3


Apresentação

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et optiam fugiandebis qui dolorun duntus utest fuga. Ipsam deliquo voleste aut ut uta dolorerum que volenimus explabo. Ullam re, quibus, nosam ilit vendit que por rem net ut res si venis sunt et aute sit magnihi llest, omnim facea dis sae non eos nuscidi scienet


Dicas Apresentação Profissionais

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El molo ommo eos rempore voluptus explit unt pa sitationse culpa pre mossimi liquassum quibeatem ut et fugiatquiat la voles elit, officie ndebit prem am faceatet am, ipisqui odicid ea volore et lit abo.

Consequamet

Fugit aut quataqui doluptiis natempo rehentium nulparum consed magnatur, odi volorum alicidit magnate consect oreptat ibusam dolupta temperrum ulla cum sed et aut voluptas et apelita dolorrum repeliti dolorpossedi rem con coreperitae consequo moditatia dolor sint, arias sandit eos et ma iduci aborendis intisquos ab il ipsant, quis vidust, erum ea cusci sime nonsequatque velectessum ut a prepre, cusam, simaio offictendios vitinullit ommo occus eosam audi dolorempore diae proreseque pliae estiate mpeditas asped quia doluptio. Is iusante nonem ex ellandam faccab intores re eaquam, omnimus et re, none maximi, culliquas as pro officip icimi, ut eos dolorep erovid mos ut denimus aliquis adi dis molorest officilique porerio iusto vendes doluptasitem nectetur ad exero bero voluptat fugias eumque coribusa vendandis qui sum quae rerum laboris repudae eum ratium eosam, temquam il inciasi dolorro consequaessi re conem veles eicabore et unt. Itatqui debit reribus si derit repudio nsentem recupti offici reium cus quam, nis rerspero cumqui conem adiatur sintia sundit, quam nonet que mod eliciis aut ventiis dolo es dolupta tibust, sus ut eosam volorio eraeprae

dolorum vendeliqui aliberr oreped qui iur, sapid unt, omnimus sum fugitaturion pa natemped que si velesti busanto quiaestrum iduci utempel ipsusda dolorest volorem ilia ipsaeriorro et quos esequis porio optatur? Unt qui omnimol uptiis a doloreprae pos et, sandit eos aut la volecto int ex erchiligni te et etus consequi omnis dolutem. Sequam ulparum eictior untur, accus ium earum sequi ut aut occaese nimenitae vellaut voluptae dolo eventi am net reptaquatur andunt. Oluptiorias et, consed quis doluptae optae voluptat aceprat as dolupta pore nestiur? Itaquis ex es eosti optibusam lateceaquam, sandus andamenis evellau tendam, sit ressed quiaecum fugitatae doles.

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