Vanessa José, Arquitetura Paisagista

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Arquitetura Paisagista Vanessa JosĂŠ


INFORMAÇÃO PESSOAL

FORMAÇÃO ACADÉMICA

Vanessa Alexandra Correia José

Universidade técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia, 2010

Portuguesa, natural de Sintra, 1986 Correio eletrónico: vanessacjose@hotmail.com

Aptidões e competências sociais: Capacidade de interacção com os outros em contextos formais ou informais com capacidade de diálogo e discussão de ideias. Competências verbais adequadas a diferentes situações sociais. Capacidade de adaptação a novos contextos, sejam eles de natureza pessoal, escolar ou profissional. Capacidade de boa relação com a equipa de trabalho e diálogo

Licenciatura em Arquitetura Paisagista (Bolonha) Aquisição de conhecimentos sobre a capacidade dos sistemas naturais, o uso do solo, o comportamento humano e os princípios básicos de planeamento e construção da paisagem. Universidade técnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia, 2012 Mestrado em Arquitetura Paisagista

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E INFORMÁTICAS

na resolução de problemas.

Interesses e atividades: Desenho, ilustração. Leitura, música e cinema. Jogging, fitness.

Adobe Ilustrator S5 Adobe InDesign S5 Adobe Photoshop S5 Autodesk Autocad 2012 Autodesk 3DSmax 2012 Google Sketchup 8 Microsoft Office 2010

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS ARTÍSTICAS Capacidade de produção criativa. Interesse em desenho e ilustração.

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS LINGUÍSTICAS Inglês - fluente Francês - básico Alemão - em aprendizagem Espanhol - em aprendizagem


CONTEÚDOS CONVENTO DOS CAPUCHOS DE SINTRA (Dissertação para obtenção do grau de mestre) PARQUE DOS ALMEIRÕES CALDEIRAS DO TEJO TERRAÇOS DA PONTE Modelação de terreno Implantação de elementos de água Rede de rega ARTEPISCINAS - ENGIVERDE Desenho


CONVENTO DOS CAPUCHOS, SINTRA

(dissertação para obtenção do grau de mestre)

propõem-se atividades que mantêm o simbolismo religioso

cultural heritage, revealing the human component here left

dos capuchos e salvaguardam a biodiversidade do local.

by Friars Minor Order. In botanical terms, franciscan values was very important.

Palavras – chave: Vegetação Natural; Plano de Restauro; Convento dos Capuchos; Sintra; Cortiça; Espiritualidade

Nowadays, this is the example that best represent the prime vegetation of Sintra. Knowing the place values, this work purpose performing a Restoring Plan, to ensure the preservation of its cultural

EXTENDED ABSTRACT The Capuchin Convent is one of the architectural monuments that characterize Sintra’s Cultural Landscape. BetweRESUMO A paisagem cultural da serra de Sintra é inigualável em todo o mundo, e assim se considera por albergar sítios de que não se conhece repetição. A maioria deles sobressai pela sua grandiosidade, mas entre o denso arvoredo esconde-se, em extrema pobreza, a marca de uma filosofia muito específica. O Convento dos Capuchos de Sintra, apelidado pelos estrangeiros setecentistas de Convento da Cortiça, por ser todo forrado deste material, é erguido numa estrutura em perfeita comunhão com a natureza, fazendo das penhas as paredes e do chão da montanha o seu. Não há igual em outro sítio. O objetivo deste trabalho é a criação de um Plano de Restauro para a sua Cerca. Esta acolhe um importante património cultural e natural, revelador da componente humana aqui deixada pela Ordem dos Frades Menores. Exacerbando a importância de um restauro correto do jardim histórico, assume-se uma metodologia baseada em convenções internacionais para a conservação de sítios com significado cultural. Assegurada a significação cultural do bem, é necessário situar o monumento no tempo e espaço social. Remetendo para as funções e modos de vida que aqui se desenrolaram,

en romantic gardens and palaces increased during the XIX century, changing the landscape like we know nowadays, it resists the little cinquecentist convent. It was built by D. João de Castro’s will, in extreme poorness of materials. The rocks are the walls of rooms that looks too small, it says that friars dug holes to accommodate the feet. The only comfort that they had was the cork isolated the walls. A convent all lined with cork, that impressed their visitants such that in XVIII century it was called by The Cork Convent. That material was abundant on fence seeing that Quercus suber Kotschy. belongs to the prime vegetal population on mountain. This is the most extreme example of S. Francisco’s rule. The contempt for materials and the life with nature communion expresses itself in a place it seems impossible to inhabit. The respect for nature was the reason why friars didn´t change the forest. The convent was left in 1984 with the extinction of the religious orders in Portugal. Later it was acquired by Sir. Francis Cook, responsible for the building of Monserrate palace and gardens, when it is introduced strange botanic species. We don’t know why, maybe because the huge and single religious symbolism on this place, this was the single hermitage that not become a romantic mansion. The result is a monument whit an important natural and

significance, ensure forest management in order to valorize the natural vegetation and revitalize the space so that it can be perceived and experienced by the public. Assumed the importance of a correct restoring of the historic garden, it was assumed a methodology based on international conventions for the conservation of sites of cultural significance. Assured the cultural significance of identity, it is necessary to place the monument in time and social space. It is essential to ensure the self-sustainability of the monument as well as the transmission of knowledge to new generations, so they don´t go unnoticed in the near future the identity of the Capuchin friars. Are mandatory the dissemination and use of space, referring to the functions and ways of life that unfolded here, it was proposed new activities that keep the religious symbolism of hoods and safeguard the balance of the site. Key – Words: Natural vegetation; Restoring plan: Capuchin Convent; Sintra; Cork; Spirituality


B C D E

462020

Titulo

Claustro 462040 Ermida do Ecce Homo Vista para a planicie e mar Altar ao Senhor Crucificado

340 462060

462080

462120

462100

462140

Bases para o Plano Diretor de Restauro da Legenda: Cerca do Convento dos Capuchos, I Terreiro das Cruzes Sintra II Terreiro do Sino III Terreiro da Fonte Nome da peça IV Claustro V Terreiro do Ecce Projeto do Plano Diretor de Restauro - homo V Acessos - Plano Geral X - Ruínas Z - Edifícios Autora Escala Vanessa Alexandra Correia Pontos José de interesse: 0 5 Orientadora Mestre Arq. Paisagista Sónia Talhé Azambuja A Fonte da entrada B Claustro C Ermida do Ecce Homo D Vista para a planicie e mar E Altar ao Senhor Crucificado

309

F Vista para a planicie e mar

PLANO GERAL H Vista para a planície e mar

Proposta Novas áreas:

345

312

Talhões de culturas hortícolas Prado de pisoteio Horta pedagógica 308

Vegetação: Substituição de arbustos e herbáceas

315

310

Plano 310 Diretor de Restauro: Pavimentos: 313

Recontrução em saibro estabilizado com cal

J

320

Muros: Reconstrução em blocos de granito

Verificação periódica do estado de conservação dos muros de

I J

345

Edifícios

Talhões de culturas hortícolas Prado de pisoteio Horta pedagógica

V

Z

Plano Diretor de Restauro: Pavimentos:

325

Pontos de interesse:

Tanques de rega

A Fonte da entrada Percursos propostos: B Claustro 325 C Ermida do Ecce Homo Percurso (I) "Convento" D Vista para a planicie e mar Percurso (II) "Ermidas" E Altar ao Senhor Crucificado Z"Cerca" Percurso F Vista para a(III) planicie e mar

Reconstrução em blocos de granito Verificação periódica do estado de conservação da calçada de granito

K

335

B

330

320

III A

Z K

Lisboa X Vegetação: 2012 Plano Diretor de Restauro Nº da peça Substituição de arbustos e herbáceas 340 al

330

19

Plano Diretor de Restauro: C Z Escala 345 JoséPavimentos: ndra Correia 0 5 10 335 Recontrução em saibro estabilizado com cal sagista Sónia Talhé Azambuja

m

Verificação periódica do estado de conservação dos muros de suporte no interior da cerca assim como dos canteiros

325

K

328

Reconstrução em blocos de granito

V

Data

N

Muros:

X

IV

Proposta ses para o Plano Novas Diretoráreas: de Restauro da erca do Convento dos Talhões Capuchos, de Sintra culturas hortícolas Prado de pisoteio

Limpeza de vegetação e regularização do solo

320

H Vista para a planície e mar

V Horta pedagógica

Recontrução em saibro estabilizado com cal

320

G Cova do Frei Honório

D

Zonamento

Vegetação: Substituição de arbustos e herbáceas

J

Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco Fontes

m

10

Proposta Novas áreas:

I suporte Terreiro das Cruzes no interior da cerca assim como dos canteiros 315 alvenaria II Reconstrução Terreiroemdo Sinode pedra e reboco III Terreiro da Fonte Elementos: IV Verificação Claustro J periódica do estado de conservação V Terreiro do Ecce homo Restauro das esculturas em terracota V - Acessos 320 Rede de rega: X - Ruínas Z330

19

H Vista para a planície e mar

X

G Legenda:

Nº da peça

G Cova do Frei Honório

Reconstrução em blocos de granito Verificação periódica do estado de conservação da calçada de 315 granito

325

40

Lisboa 2012

F Vista para a planicie e mar

H

314

Limpeza de vegetação e regularização do solo

316

Data

N

G Cova do Frei Honório

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

Elementos:

II

Verificação periódica do estado de conservação Restauro das esculturas em terracota

Rede de rega:

I

Caminhos

Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

I J

335

Fontes Tanques de rega 461980

Percursos propostos: Percurso (I) "Convento"

Limpeza de vegetação e regularização do solo

Percurso (II) "Ermidas"

Reconstrução em blocos de granito Verificação periódica do estado de conservação da calçada de granito

462000

462020

462060

462040

462080

462120

462100

462140

309 4293240

312

Legenda: I Terreiro das Cruzes II Terreiro do Sino III Terreiro da Fonte IV Claustro V Terreiro do Ecce homo V - Acessos X - Ruínas Z - Edifícios Pontos de interesse:

308 4293220

A B C D E

315 310

Percurso (III) "Cerca"

Muros:

310

313

316

H Vista para a planície e mar

J

340

320

Bases para o Plano Diretor de Restauro da Cerca do Convento dos Capuchos, Sintra

330

345

Tanques de rega

Percursos propostos: Percurso (I) "Convento"

Reconstrução em blocos de granito Verificação periódica do estado de conservação da calçada de granito

Z

345

K

Percurso (II) "Ermidas" Percurso (III) "Cerca"

0

Vanessa Alexandra Correia José Mestre Arq. Paisagista Sónia Talhé Azambuja

19 4293120

Orientadora

5

335

10

4293100

m

328

Reconstrução em blocos de granito

V

Verificação periódica do estado de conservação dos muros de suporte no interior da cerca assim como dos canteiros

325

K

320

III A

Z K

X

F

330

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

Elementos:

II

Verificação periódica do estado de conservação Restauro das esculturas em terracota

Rede de rega:

I

Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

340

350 345

E

330

V

4293140

Nº da peça

Escala

B

345

Lisboa 2012

Projeto do Plano Diretor de Restauro - Plano Geral

Muros:

X

IV

Data

N

Autora

Limpeza de vegetação e regularização do solo

320

D

Nome da peça

Recontrução em saibro estabilizado com cal

320 325

4293160

Reconstrução de caleiras em alvenaria de pedra e reboco

ases para o Plano Diretor de Restauro da

Plano Diretor de Restauro: Pavimentos:

325

345

Restauro das esculturas em terracota

Fontes

Vegetação: Substituição de arbustos e herbáceas

J

4293180

Verificação periódica do estado de conservação

Rede de rega:

Talhões de culturas hortícolas Prado de pisoteio Horta pedagógica

V

Z

315

328

Titulo

Elementos:

I J

Proposta Novas áreas:

X

G

Reconstrução em alvenaria de pedra e reboco

G Cova do Frei Honório

315

325

4293200

Verificação periódica do estado de conservação dos muros de suporte no interior da cerca assim como dos canteiros

F Vista para a planicie e mar

H

314

J 320

Reconstrução em blocos de granito

Fonte da entrada Claustro Ermida do Ecce Homo Vista para a planicie e mar Altar ao Senhor Crucificado

X

Z C

I J

335

335

Fontes Tanques de rega

Percursos propostos: Percurso (I) "Convento" Percurso (II) "Ermidas"

350

Percurso (III) "Cerca"

354

Titulo 340

Relações visuais 345

Bases para o Plano Diretor de Restauro da Cerca do Convento dos Capuchos, Sintra Nome da peça

Data

N

Lisboa 2012

Projeto do Plano Diretor de Restauro - Plano Geral

Nº da peça

Autora

Escala

Orientadora

0

Vanessa Alexandra Correia José Mestre Arq. Paisagista Sónia Talhé Azambuja

19 5

10

m


FOLHETO INFORMATIVO

1755 Terramoto

1834 Extinção das ordens religiosas em Portugal

1834 Posse do lugar pelo 2º conde de Penamacor, D. António de Saldanha e Castro 1838 Aquisição da propriedade por Sir. Francis Cook

O Convento do Capuchos da Serra de Sintra, apelidado pelos estrangeiross setecentistas de Convento da Cortiça, por ser todo forrado deste material, é erguido numa estrutura em perfeita comunhão com a natureza, fazendo das penhas as paredes e do chão da montanha o seu. Não há igual em outro sitio. Este acolhe um importante património cultural e natural, revelador da componente humana aqui deixada pela Ordem dos Frades Menores. Para um melhor conhecimento do monumento visitado, propõem-se três percursos que variam em tempo e distância percorrida, condicionando naturalmente a área visitada. Consoante o tempo disponível, pode ser escolhido qualquer um dos percursos, ficando com a certeza de que vai apreender as ideias chave. PERCURSO (I) “CONVENTO” DISTÂNCIA PERCORRIDA: 200 m DURAÇÃO MÉDIA. 30 min PONTOS DE PASSAGEM: Terreiro das Cruzes; Terreiro do Sino; Terreiro da Fonte; Claustro; Centro interpretativo. DIFICULDADE: Baixa Este percursso permite que uma visita curta às dependencias do convento e não dispensando o centro interpretativo, seja suficiente para a apreenção do siginificado deste lugar e perceção da filosofia defendida pela comunidade religiosa que aqui viveu. Tal é possivel porque se percorrem as áreas onde os frades passavam o dia a dia e onde praticavam as suas atividades.

1910 Instauração da republica

1873 Aquisição da propriedade pordo SirFrei Francis Lapa na cova Cook Honório

1995 UNESCO classifica Sintra como Património Mundial 1949 Aquisição pelo estado

PERCURSO (II) “ERMIDAS” DISTÂNCIA PERCORRIDA: 400 m DURAÇÃO MÉDIA: 60 min PONTOS DE PASSAGEM: Terreiro das Cruzes; Terreiro do Sino; Terreiro da Fonte; Claustro; Centro interpretativo; Terreiro do Ecce homo; Altar ao Senhor Crucificado DIFICULDADE: Baixa Fazendo o desvio ao P(I), subindo a partir do Vista claustro do Terreiro do encontra-se o Terreiro do Ecce Homo, Ecce homo onde foi edificada a capela que lhe dá o nome. Aqui dá-se à vista o limite da terra no mar, sendo um dos principais pontos de relação visual na cerca do convento, a par com a vista que se alcança no Altar ao Senhor Crucificado, onde se mostram os limites da Terra face ao Céu e da Terra face ao Mar. A este local chega-se subindo mais um pouco Capela do do terreiro anterior. a partir Ecce homo

ESPÉCIE

Asplen

Thuja pl

Platanus

ATIVIDA - A cerc atividad dos Cap - A cerc publica - O Núc - Os pro comerc históric - O Con divulga

PERCURSO (III) “CERCA” DISTÂNCIA PERCORRIDA: 650 m DURAÇÃO MÉDIA: 90 min PONTTOS DE PASSAGEM: Terreiro das Cruzes; Terreiro do Sino; Terreiro da Fonte; Claustro; Centro interpretativo; Mata; Terreiro do Ecce homo; Altar ao Senhor Crucificado; Gruta Frei Honório; Hortas DIFICULDADE: Média baixa Este percurso leva-nos a partir do claustro até à mata ao encontrode espécies vegetais de elevado valor ecológico, saindo da cerca através de uma porta em pedra sobre a qual não há referências da instalação, mas será CUIDAD Altar tempos do dos primeiros de ocupação. Voltando a entrar na cerca - Evitar junto ao Senhor Altar ao Senhor Crucificado,e descendo, faz-se outro - Não d Crucificado desvio logo a seguir ao terreiro do Ecce homo , para que se - Não a possa visitar a cova onde terá vivido até ao finaldos seus dias, recolha Frei Honório, por autopunição por ter caído em tentação. De - Não re volta ao P(II) um novo desvio à saida do claustroleva-nos até à área onde seriam as hortas dos frades, ocupada nos dias de hoje por um Núcleo de Hortas e uma zona de eventos. Vista a partir do Altar Aqui do Senhor Crucifica repare-se de novo na relação visual com a envolvente da serra.



PARQUE DOS ALMEIRÕES

SINOPSE

voltaica no edificio do ClubHouse. O ClubHouse é um edificio de apoio ao parque, construido segundo o desnivel do terre-

O trabalho que se segue refere-se a uma apresentação de

no, permitindo a extenção do passeio limitrofe a N do parque

A concretização do projeto proporcionar á populaçãona uma vivência ativa na em sua contato com um ambiente não só praça por questões de saude publica, m ideias para o projeto dovisa Parque dos Almeirões freguesia cobertura, criandonaturalizado, uma pequena ajardinada

de Paio Pires, concelho do Seixal.

favorecida em relação às vistas.

Pretende-se que resulte do projeto um parque em solo naturalizado, não vedado com possibilidade de atividades desportivas e de lazer direcionadas a todas as faixas etárias por forma a permitir o convivio entre gerações. O projeto visa a criação de um espaço que possa responder às necessidades de ordem social, desportiva e recreativa da população. São tidas em conta, e aqui integradas, as iniciativas tomadas pela Camara Municipal do Seixal no âmbito da preservação e educação ambiental, aculturação e da conservação de elementos naturais e culturais presentes no concelho. Também neste sentido, será prevista a autonomia energética do parque através da produção de energia foto1 2 3 4 5

ClubHause Plantação de quercus Campo polidesportivo Ciclovia Orla de pinus pinea

1 A

Designação do projeto: Parque dos Almeirões Localização: Antiga Quinta dos Almeirões, freguesia de Paio Pires, concelho do Seixal Autora: Vanessa Alexandra Correia José Ano de elaboração: 2012

2


PARQUE DOS ALMEIRÕES, SEIXAL A seguinte apresentação de ideias refere-se ao estudo prévio do projeto do Parque dos Almeirões, na freguesia de Paio Pires, concelho do Seixal. Pretende-se que resulte do projeto um parque em solo naturalizado, não vedado, com possibilidade de atividades desportivas e de lazer direcionadas a todas as faixas etárias por forma a permitir o convivio entre gerações, respondendo ás necessidades de ordem social, desportiva e recreativa da população.

mas também de forma a valorizar o ambiente fomentando a noção de preservação às gerações futuras.

8

A 1

4

7

Fotografia - Zona central da área de intervenção. Vista da frondosa arborização de pinus pinea na periferia a sul. 2

5

9

3

O ClubHouse é um edificio de apoio ao parque, composto por cafetaria, balneários, instalações sanitárias, apoio aos campos de ténis e arrecadação de material de manutenção do parque. É construido segundo o desnivel do terreno, permitindo a extenção do passeio limitrofe do parque na sua cobertura, onde se desenha uma pequena praça ajardinada, numa zona onde a relação visual com o parque é favorecida visto ser mais elevada. O edificio deverá ser energéticamente autónomo através da produção de energia fotovoltaica no local.

6

Fotografia - Laranjal e caleira do sistema de rega tradicional por gravidade

1 2 3 4 5 6 7

8 9

Ciclovia - Integração do parque na rede ciclavél da cidade. Caminhos. Zona de lazer infantil. ClubHouse com cafetaria, balneários e apoio ao campos de tenis. Campos de ténis (2). Campos polidesportivos (2). Laranjal com sistema de rega tradicional por gravidade. Este espaço fica reservado à possibilidade de implantação de uma horta pedagógica, elemento integrante do projeto de educação e preservação ambiental. Anfiteatro - Colocação de blocos de betão pré-fabricado no terreno de forma a integra-los visualmente no espaço naturalizado. Plantação de quercus de forma a adensar a cobertura arbórea do local dada a atual necessidade de ensombramento, tanto pela exposição favoravel ao sol, como pela escassez de estrato arbóreo.

B

A concretização do projeto visa proporcionar á população uma vivência ativa em contato com um ambiente naturalizado, não só por questões de saude publica, mas também de forma a valorizar o ambiente fomentando a noção de preservação às gerações futuras.

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5 B

O ClubHouse é um edificio de apoio ao parque, composto por cafetaria, balneários, instalações sanitárias, apoio aos campos de ténis e arrecadação de material de manutenção do parque. É construido segundo o desnivel do terreno, permitindo a extenção do passeio limitrofe do parque na sua cobertura, onde se desenha uma pequena praça ajardinada, numa zona onde a relação visual com o parque é favorecida visto ser mais elevada. O edificio deverá ser energéticamente autónomo através da produção de energia fotovoltaica no local.

1 2 3 4 5

ClubHause Plantação de quercus Campo polidesportivo Ciclovia Orla de pinus pinea

1 A

Designação do projeto: Parque dos Almeirões Localização: Antiga Quinta dos Almeirões, freguesia de Paio Pires, concelho do Seixal Autora: Vanessa Alexandra Correia José Ano de elaboração: 2012

2

3

4

5 B


CALDEIRAS DO TEJO

LEGENDA 1 - Via fluvial: Marca paisagistica relevante dada a relação visual com o espaço envolvente e estuário do Tejo; Continuidade fisica.

As atualmente abandonadas caldeiras do Barreiro terão surgido em consequência da estreita relação que as populações locais estabeleceram com o rio. Após diversas utilizações do local, restam-nos os vestígios da atividade moageira: encontram-se ainda as ruinas dos quatro moinhos de maré, e as caldeiras, à exceção da caldeira do Cabo que está totalmente ligada ao rio, mantêm a sua forma original. A preservação de património cultural assume um importante papel na divulgação do conhecimento de atividades tradicionais, caracteristicas de uma determinada população num determinado lugar e tempo.

1

2 - Anfiteatro: Zona de estadia.

3

3 - Caldeira Braamcamp: Esta caldeira deverá perder o carater natural, sendo estruturada com muros de suporte. Deverá acolher atividades aquaticas de cariz lúdico.

4

4 - Edificio de apoio às atividades da Caldeira Braamcamp. 5 - Moinho de maré Braamcamp: Reconstruido como ponte e barragem. 6 - Estruturas de apoio aos pescadores.

7 5

BB’ 6

14

7 - Habitação multifamiliar com três pisos. 8 - Lougradoro do edificio habitacional: Cobertura do ginasio da escola [prevista a construção de um ginasio neste terreno

15

para utilização da escola (9)] 10 - Caldeira Pequena: Espaço naturalizado; Piscina Biológica (ETAP - Estação de Tratamento de Água por Plantas) por forma a recuperar a qualidade ambiental perdida após o alargado periodo de tempo em que se faziam grandes descagas de conteúdos quimicos nesta zona. 11 - Moinho Pequeno: Restaurado para exercer a sua função inicial para fins educativos. 12 - Caldeira Grande: Espaço naturalizado; ETAP 13 - Moinho Grande: Reconstruido como ponte e barragem. 14 - Parque: Estrutura verde não naturalizada com cafetaria, parque infantil, zonas de estadia e possibilidade de eventos. 15 - Caldeira do Cabo: Espaço naturalizado; ETAP 16 - Moinho do Cabo: Reconstruido como ponte e barragem. 17 - Frente ribeirinha: Exploração comercial. 18 - Moinhos de vento: Restauro e preservação. 19 - Praia fluvial.

DD’ 19


2 AA’

9 8

10 12

11

A

A’

B

B’

C

C’

D

D’

CC’

13 17 16

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TERRAÇOS DA PONTE

DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Terraços da Ponte é o nome da urbanização construída na Quinta do Mocho, Sacavém, incluída num projeto de promoção de expansão urbana. A urbanização foi construída numa zona de festo do rio Trancão e a área do projeto faz a transição entre o planalto e o talude. O talude está incluído na REN e pretende-se que o projeto contribua para a continuidade da estrutura verde, por questões ecológicas, ambientais e de proteção. Pelas suas características físicas e ecológicas este local está inserido nas áreas de proteção de cabeços que constituem, entre outras, uma estrutura de base ecológica, delimitante do espaço, que visa a sustentabilidade ecológica do território. Estas áreas são alvo de atenção pela sua maior suscetibilidade à erosão acelerada, portanto prevê-se a sua ocupação com mata de proteção. Estando na zona de Lisboa, propõe-se plantação de carvalhal da zona húmida quente (sobreiro, azinheira, carvalho cerquinho, pinheiro manso, murta, urze-branca, gilbardeira e folhado). Esta comunidade vegetal deve formar uma orla que enquadra o espaço de parque (efeito orla-clareira). O enquadramento por orla, para além da estabilização de talude, traz paredes ao espaço, que bloqueiam os ventos dominantes, a que estas zonas estão sujeitas, e neste caso específico, bloqueiam também o ruido da autoestrada, no entanto há o bloqueio das vistas. O projeto inclui uma zona de passagem ao longo do limite do talude, sobrelevada em relação à orla de carvalhal, arborizada com coníferas de bloqueio, que oferecem alguma proteção ao utilizador do parque e do edificado virado a NE, com algumas aberturas durante o percurso. As descontinuidades visam criar vistas enquadradas que permitem manter zonas de profundidade visual.

O parque é revestido com relvado, vista a dimensão, a total exposição solar, o facto de ser plano e a instalação de uma rede de rega. Faz-se a diferenciação de espécies entre a zona mais plana e o início do talude, pela necessidade de vegetação de estabilização do último. A vegetação de estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo, introduzida no parque tem como objetivo um equilíbrio estético, pela disposição e combinação de cores e texturas variáveis ao longo do ano. Apesar da escolha ter uma base estética, a vegetação foi inserida tendo em conta as características ecológicas e climáticas do local. A água é incluída no projeto pelo seu efeito visual e sonoro, conferindo harmonia ao espaço. Esta é inserida em movimento sob a forma de corrente, numa caleira, e queda, nos descarregadores com lençol de água livre e lençol de água aderente, acabando em repouso, num espelho de água. Na entrada principal do parque encontra-se um elemento de água, com queda de lençol aderente, sob a forma de chaminé, representando o caracter industrial da freguesia de Sacavém. Combinado com árvores de folhagem vistosa, pretende-se evidenciar a entrada para o parque, tornando uma zona pequena e periférica que poderia ser descuidada, numa zona apelativa, apresentando o resto do parque. Pretende-se que este projeto resulte num espaço equilibrado e vivido pela população da urbanização por forma a proporcionar a relação entre as pessoas.


Plano geral

1 Terraços da Ponte - Plano Geral LEGENDA VEGETAÇÃO A - árvores propostas B - arbustos propostos C - herbáceas propostas A E

A

A

A

D - PAVIMENTO D1 - Existente D2 - Proposto

B

A

E - ELEMENTOS DE ÁGUA C

B

E C

B

E D2

F - ELEMENTOS CONSTRUIDOS anfiteatro

F

E

G - MOBILIÁRIO EXTERIOR bancos

G

A

A

D1

A B

G

0

10

50 m

Instituto Superior de Agronomia - Universidade Técnica de Lisb 2º Ciclo de Arquitetura Paisagista, 1º Semestre, Setembro 2011 Projecto execução de AP - Arq. Pais. Luís Paulo Ribeiro


Modelação de terreno 50.00

49.50

48.50

49.00

44.00 48.00 47.50

47.00

46.50

46.00

45.00

49.83

43.00

48.26 47.94

50.37 49.46 48.15

7.1 15.0

50.16

49.10

48.99

47.94 48.86

48.03

48.03

48.19

48.19

48.97

LEGENDA

VISTA A 3D DE SUDESTE

Topografia existente Modelação de terreno - topografia do projeto 0

10

50 m


Implantação de elementos de água C 0.05 m 0.3 m

0.2 m 0.1 m

2.18 m

0.3 m 0.3 m 0.3 m

D

0.02 m

D

C 2.5 m

1m

2.5 m

Corte CD

Implantação de E1

Modelo tridimensional Estrutura em

h = 0.02

Queda com lençol de água aderente

0.05 =

e

Descarregador com soleira arredondada (e= 0.05m e h= 0.02m) Nivel da água (0.38 m) Massame de colagem Lajes de betão pré-fabricado (0.8 x 0.8 x 0.05 m)

Lancil em betão pré-fabricado (0.8 x 0.1 x 0.2 m) Betão armado (0.2 m)

Descarregador de fundo Tubagem de adução com controlo de nível por eletrovalvula

Brita (0.1 m)

Descarregador de superfície Subsistema de controlo do nível da água

Cx das máquinas

C

Areia e cimento ao traço 4:1 (0.05 m)

Pormenor de construção de E1

Fonte de alimentação

Enrocamento (0.4 m)

Terra compactada

D

D

C Ligação à rede de drenagem existente

Pormenores técnicos de E1

Tubagem de sucção Tubagem de retorno

B B F LEGENDA Valvula de regulação Valvula de corte Bombagem

B F Material de filtragem

Subsistema de reciclagem / filtragem


Implantação de elementos de água G

E

F

H

J I

K

L

E

Cortes de E2

F

I

J

K

0.75

0.35

Implantação de E2

L


Implantação de elementos de água

Lajes de betão pré-fabricado Areia e cimento ao traço 4:1(0.05m)

Lancil em betão pré- fabricado (0.8 x 0.1 x 0.2 m) Nível da água (0.4m)

Massame de colagem

Pintura superficial

Brita (0.1m)

Lancil em betão pré-fabricado (0.8 x 0.1 x 0.2 m) Lajes de betão pré-fabricado (0.8 x 0.8 x 0.05 m)

Nível da água (0.4m)

Areia e cimento ao traço 4:1 (0.05 m) Brita (0.1 m)

Betão armado (0.2m)

Terra compactada Massame de colagem

E

Pormenor de construção de E2

Modelo tridimensional

Terra compactada Betão armado (0.2 m)

Enrocamento (0.4 m)

F

Nível da água (0.18 m) Lancil em betão pré-fabricado (0.8 x 0.1 x 0.2 m) Pintura superficial Betão armado (0.2 m)

G

Enrocamento (0.4m)

H

I

J

Nível da água (0.4m) Betão armado (0.2 m) Terra vegetal

Lancil em betão pré-fabricado (0.8 x 0.1 x 0.2 m) Cx das máquinas

Areia e cimento ao traço 4:1 (0.05 m)

Areia e cimento ao traço 4:1 (0.05 m) Enrocamento (0.4m) Terra compactada Enrocamento (0.4m) Terra vegetal

Lajes de betão pré-fabricado (0.8 x 0.8 x 0.05 m)

Brita (0.1 m) Massame de colagem

K

L

Terra compactada


Implantação de elementos de água

Subsistema de filtragem / reciclagem

Tubagem de retorno

Implantação da tubagem de retorno de E2

Descarregador de fundo Descarregador de superficie Descarregador de fundo

B Subsistema de controlo do nivel da água Subsistema de filtragem / reciclagem

Ligação á rede de drenagem existente Tubagem de retorno

K

L LEGENDA Válvula de corte

B F

Descarregador de fundo

Tubagem de adução com controlo de nível por electrovalvula Tubagem de retorno Ligação á rede de drenagem existente

G

F

H

Válvula de regulação Bombagem Material de filtragem


Implantação de elementos de água

M

N M

Corte MN

Implantação de E3

Lajes de betão pré-fabricado (0.8x0.8x0.05 m)

Lancil em betão pré-fabricado (0.8x0.1x0.2 m)

Betão armado (0.2 m) Pintura superficial

Areia e cimento ao traço 4:1 (0.05 m) Enrocamento (0.4 m)

Nível da água (0.18 m) Terra vegetal (1m) Terra compactada

Modelo tridimensional Massame de colagem

M

Pormenor de construção de E3

N

N


Implantação de elementos de água

Descarregador de fundo

M

N

Tubagem de adução com controlo de nível por eletroválvula Tubagem de retorno

F

Subsistema de filtragem / reciclagem

B

Tubagem de retorno Subsistema de reciclagem

Ligação à rede de drenagem existente

Implantação da tubagem de retorno de E3

LEGENDA Válvula de corte

M

F Material de filtragem N

B Bombagem


Rede de rega

N

LEGENDA 1ÂŞ area de sectores de rega por aspersores 2ÂŞ area de sectores de rega por aspersores Sectores de rega com sistema gota a gota

Esc.: 0

10

50 m


ARTEPISCINAS ENGIVERDE

MEMÓRIA DESCRITIVA

- Utilização de espécies vegetais adaptadas às condições edafoclimáticas do local, com funções estéticas e funcio-

1. OBJETO DO TRABALHO

nais: são na sua maioria mediterrânicas, sendo este o gru-

Refere-se a presente memória descritiva à ideia de proje-

po de espécies mais representativo do nosso país; por se

to de arquitetura paisagista para o espaço de exposições

tratar do espaço envolvente de uma piscina um apontamen-

das empresas Artepiscinas e Engiverde. Este visa a criação

to remete para o clima tropical, o agapanto, uma espécie

de um espaço exemplo do trabalho realizado pelas empre-

sul africana totalmente adaptada no nosso país; o bordo

sas, salientando a sua complementaridade.

comum foi escolhido por ser uma árvore de folha caduca, assim é possível ter ensombramento perto da piscina du-

2. LOCALIZAÇÃO

rante o verão, e por ser caducifólia devolve ao espaço al-

A área de intervenção é adjacente ao edifício onde fun-

guma abertura durante o inverno, depois da demonstração

cionam as empresas em questão. Trata-se da parcela de

de cores das folhas.

terreno mais à direita do espaço que está completamente integrado numa área de construção de edifícios unifami-

4. MATERIAIS

liares. Assim sendo, a simulação daquilo que poderia ser

Os materiais utilizados são variados tanto pelo contraste

o espaço envolvente de qualquer um destes edifícios ade-

resultante, como, novamente, por se tratar de uma exposi-

qua-se ao local.

ção onde importa demostrar o trabalho comercializado. Tem-se o resultado da aplicação do deck como revesti-

3. CONCEÇÃO GERAL

mento de pavimentos, assim como a possibilidade de cons-

Genericamente, a proposta assenta nos seguintes pres-

trução de mobiliário de jardim, permitindo uma continuida-

supostos:

de de cores e texturas.

- Construção de uma piscina representativa do trabalho

Parte das bordaduras da piscina assim como um cami-

efetuado pela 1ª empresa, de dimensões suficientes a uma

nho são em lajes de pedra clara, permitindo um contraste

exposição, com jacuzzi na parte superior de forma a resol-

com o deck mais escuro, com a casca de pinheiro e com o

ver o desnível do terreno, de onde a água cai em cascata

relvado, todos eles aplicados com o objetivo de criar con-

para a piscina.

trastes visuais e sensoriais.

- Construção de uma zona de estadia e pequenas refeições. - Instalação de uma zona de estadia associada à utilização da piscina. - Criação de condições para a deambulação no local, visto ser um espaço de exposição: caminhos; possibilidade de acesso a todo o espaço.


XISTENTE

Plano geral

Plano de plantação PLANO DE PLANTAÇÃO

- PLANO GERAL EXISTENTE

PROPOSTA

PROPOSTA

LEGENDA: Calçada de calcário branca

1 Oe

Calçada de calcário preta Pedra Deck compósito Casca de pinho

8 Mc

Relva sintética

15 La

Relva em tapete

12 Aa

4 Aa

1 Oe

Chapéu de sol

3 No 1 Ac

PLANO DE PLANTAÇÃO PROPOSTA 10 No

Autora: Vanessa Alexandra Correia José

PROPOSTA

Local: Azeitão

1 Oe

Data: 2012

LEGENDA:

LEGENDA:

Calçada de calcário branca

Árvores: Ac Acer campestre Oe Olea europaea

Calçada de calcário preta Pedra

8 Mc

Deck compósito 15 La

Casca de pinho

4 Aa 12 Aa

Relva sintética Relva em tapete 1 Oe

Chapéu de sol

Arbustos: La Lavandula angustifolia Mc Myrtus communis No Nerium oleander

Herbáceas: Aa Agaphantus africanus


Simulação




Desenho





Exercício de “trama” - Reprodução de desenhos em “trama”. À esquerda: “Le jardin d’hivier á Neven”





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