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termo à violência que se aumentam as possibilidades de desenvolvimento e de crescimento. Mas a violência não é inevitável. A investigação recente permitiu identificar factores que permitem que as crianças resistam melhor à violência. Entre eles figuram um laço sólido com um membro adulto da família, o nível elevado de cuidados prestados pelos pais, uma relação afectuosa e protectora com um membro da família e a entreajuda proporcionada por pares. Lacunas na legislação e na prevenção As respostas dos governos ao questionário do Estudo mostram que numerosos países fizerem esforços reais para reformar a sua legislação e enfrentar a violência contra as crianças. Ao mesmo tempo, esses esforços contrastam fortemente com os investimentos frequentemente mínimos canalizados para políticas e programas destinados a documentar a prevalência e características dessa violência, para combater as causas subjacentes e para avaliar o impacte das intervenções. Há um desfasamento importante entre os compromissos assumidos no sentido de prevenir a violência contra as crianças por meio da legislação e os investimentos feitos para apoiar programas positivos que visam pôr-lhe fim. Isto aplica-se especialmente aos casos de homicídio de crianças de 15 a 17 anos, de violência sexual contra as raparigas e de maus tratos a lactentes e crianças pequenas, desde o nascimento aos 154 anos. Apenas um pequeno número de crianças é protegido por leis que proíbem os castigos corporais nos cinco contextos analisados no Estudo: •

Pelo menos 106 países não proíbem os castigos corporais na escola.

145 países não proíbem os castigos corporais nas instituições que prestam cuidados.

Os castigos corporais são autorizados como medida disciplinar no sistema penal de 78 países e a titulo de sentença, em 31 países.


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