Revista de Boca em Boca 5 (2019)

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA Nยบ 5 . ANO 4 . FEV 2019 | FEV 2020 ISSN 2447-374X

Marina Lima CONHEÇA OS PROJETOS DE EXTENSÃO DA ODONTO

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TRADIÇÃO

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TECNOLOGIA

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COUT

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PROFESSORES

edUNITAU EDITORA DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

EXPEDIENTE

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ALUNOS

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COMUNIDADE

UNITAU Reitora PROFA. DRA. NARA LUCIA PERONDI FORTES Pró-reitora de Extensão PROFA. DRA. LETÍCIA MARIA P. DA COSTA Diretora do Departamento de Odontologia PROFA. MA. ANA PAULA LIMA GUIDI DAMASCENO

CENTRAL DE COMUNICAÇÃO - ACOM Edição SÓCRATES AGOSTINHO – MTB 0079751/SP Projeto gráfico VANESSA ALMEIDA Ilustração da capa e diagramação RODRIGO ABREU ARAUJO Edição / Tratamento de imagens RODRIGO ABREU ARAUJO / LEONARDO OLIVEIRA Revisão de Língua Portuguesa PROF. ME. LUZIMAR GOULART GOUVÊA Finalização MAYRA SALLES Colaboração KARINA R DIAS Impressão RESOLUÇÃO GRÁFICA Tiragem 1.000 EXEMPLARES

imprensa@unitau.br

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COM A PALAVRA...

OS ALUNOS Le

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Para nós é uma grande satisfação e uma realização fazer parte da Revista de Boca em Boca. Um ciclo de muita importância e de que estamos tendo o privilégio de participar e poder dar continuidade a este projeto é algo inexplicável.

A revista é um grande instrumento interativo de comunicação da nossa Universidade, que mostra momentos em destaque e também fala sobre a importância da Odontologia.

Neste ano, o curso está completando 40 anos, um privilégio para nós que somos exatamente da quadragésima turma. Gostaríamos de agradecer a professora e diretora Ana Paula pelo convite e por nos presentear com a oportunidade de fazer parte de algo tão especial e importante para o Departamento.

Allison Frade Monteiro e Sabrina Costa Domingues - 7º Semestre de Odontologia Turma XL do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté.

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O ano de 2019 é um ano de festa para o curso de Odontologia da UNITAU, pois comemora 40 Anos desde sua criação. Sinto-me privilegiada por estar à frente deste Departamento neste momento tão especial. A 5a. edição da Revista De Boca em Boca traz uma pequena amostra de tudo o que o Curso de Odontologia da UNITAU realizou ao longo de toda a sua trajetória, um start para os demais eventos comemorativos que acontecerão neste ano!

Boa leitura a todos!

Fiquem conectados, muitas novidades virão ao longo de 2019!!

Profa. Dra. Ana Paula Lima Guidi Damasceno Diretora do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté

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O que nos faz ser uma Universidade? O tripé ensino, pesquisa e extensão. É nossa missão oferecer aos alunos oportunidades de aprendizado por meio de projetos e de ações que contemplem essas áreas. As atividades extensionistas são marca da Odonto UNITAU. Há 40 anos, elas contribuem para a formação de profissionais mais humanos, pois promovem a troca entre alunos e a comunidade e trazem discussões sobre o bemestar da população para a sala de aula. É a Universidade fazendo a comunidade melhor.

Profa. Dra. Leticia Maria P. da Costa Pró-reitora de Extensão

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Odontologia é um dos cursos mais tradicionais de nossa Universidade. Há 40 anos, forma profissionais qualificados, pois conta com um time de professores que se mantêm atualizados e que buscam as melhores práticas educacionais e investem maciçamente em pesquisa. Nesta edição comemorativa, apreciaremos histórias de ex-alunos que romperam fronteiras, discussões sobre tecnologia, pesquisa e o futuro da profissão. Esse legado é o maior reconhecimento que podemos ter de que estamos no caminho certo. Que venham mais 40 anos.

Profa. Dra. Nara Lucia Perondi Fortes Reitora da Universidade de Taubaté

PROF. GERVAL E PROFA. MA. ANA PAULA LIMA GUIDI DAMASCENO

Leonardo Oliveira

40 ANOS DE ENSINO E DE DEDICAÇÃO AOS ALUNOS

FUNDADOR E DIRETORA RECORDAM A HISTÓRIA DO CURSO

TEXTO: JULIA CARVALHO Em 3 de março de 1979, nascia o curso de Odontologia da Universidade de Taubaté (UNITAU). A força-tarefa para a criação do curso foi liderada pelo cirurgião-dentista, na época professor de Física Nuclear, Prof. Dr. Gerval de Almeida.

Em comemoração aos 40 anos do curso, o professor Gerval e a atual diretora do Departamento, Profa. Dra. Ana Paula Lima Guidi Damasceno, se reuniram para relembrar a história da Odontologia UNITAU. Durante essas quatro décadas, o avanço tecnológico e os equipamentos utilizados pelos profissionais foram os que mais tiveram mudanças. “Eu me formei em 1955, então tinha motor de corda, os materiais não eram tão eficientes como são hoje, as técnicas de implantodontia não existiam e ainda não se usava luva nos procedimentos”, relembra o professor Gerval.

Com tantas mudanças e modernizações, a grade curricular também passou por transformações com o objetivo de melhorar cada vez mais o ensino. A última modificação no currículo foi em 2017, com a inserção da disciplina de Implantodontia e Odontologia Hospitalar.

Com o início do curso, surgia a Semana Odontológica, que atualmente é o Congresso Odontológico da Universidade de Taubaté (COUT). “A gente fazia o Show da Odontologia, que era um show de talentos em que os

alunos se apresentavam, mas a graça eram eles imitarem os professores”, relembra a diretora.

O sentimento de fazer parte dos 40 anos de história do Departamento de Odontologia é muito grande. “Sinto-me orgulhosíssimo, agradecido e, principalmente, me sinto útil”, salienta Gerval. “Eu me criei aqui, aqui é minha casa, é meu berço. É muito bom estar fazendo parte dessa história, eu me sinto muito contente de ser professora, como diretora ainda mais”, conclui Ana Paula.

Vitória. Essa palavra foi utilizada pelos professores para representar a história do Departamento de Odontologia, pois atualmente os alunos formados buscam novos horizontes para seguir a carreira. “Temos alunos que hoje atuam em diferentes partes do Brasil e também no exterior”, explica a professora Ana Paula.

“O que mudou de 40 anos para hoje é uma barbaridade.

São muitas facilidades que a Odontologia tem hoje, e é de se esperar que sejam ainda maiores nos próximos anos. Não tenho cabeça para dizer o que será, mas será muito bom”, opina o professor Gerval.

Como a Odontologia será daqui a 40 anos é uma grande incógnita, mas a certeza que se tem é que o Departamento de Odontologia da UNITAU sempre prezará pela qualidade do ensino, buscando formar profissionais atualizados e prontos para o mercado de trabalho.

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O curso de Odontologia é fundado no Campus do Bom Conselho.

Neste ano também acontece a primeira Semana Odontológica, o atual COUT.

O Departamento de Odontologia deixa o Campus do Bom Conselho e se instala no atual prédio. Agora, o curso conta com duas clínicas e laboratórios multidisciplinares.

2006 A pós-graduação da Odontologia é ampliada com a inserção do programa de doutorado.

2010

O projeto de extensão Atendimento Odontológico a Pessoas com Deficiência (OPD) é lançado. É inaugurado o Centro de Pesquisa Odontológica (CEPEO)

2011 É criado o Núcleo de pesquisa periodental da Universidade de Taubaté (Nuper).

2015 O centro de esterilização e casa de máquinas recebem equipamentos mais modernos e sustentáveis.

1982 A primeira turma de cirurgiões dentistas se forma na UNITAU.

2004 Departamento de Odontologia comemora 25 anos.

1990

O projeto educação em saúde bucal tem início, com o objetivo de levar a prevenção da saúde bucal para a comunidade.

2002 O Departamento ganha o Odon Odontomóvel, uma unidade móvel odontológica que é integrada ao projeto educação em saúde bucal.

2016 O curso de Odontologia é reconhecido por mais cinco anos pelo Conselho Estadual de Educação. No mesmo ano, o Departamento passa a ter uma nova biblioteca e passa por uma reforma na área administrativa.

2016

2017 É instalado um novo vaso de pressão para melhor o funcionamento das clínicas e laboratórios.

1991 É criado o programa de pós-graduação com o Mestrado em Odontologia

2018 O Departamento de Odontologia é escolhido para receber o projeto-piloto de segurança com a implantação de câmeras e catraca.

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A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NOS CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS AS TÉCNICAS UTILIZADAS PELOS ESPECIALISTAS TÊM AVANÇADO CADA VEZ MAIS A tecnologia avança para ajudar na identificação e nas soluções de problemas, além de buscar mais conforto aos pacientes. Desde o início da Odontologia, novos métodos e aprimoramentos vêm surgindo.

Há 40 anos, o que se aperfeiçoava na área eram as cadeiras, que seguem o padrão que conhecemos hoje, com foco na ergonomia do paciente para facilitar os procedimentos do dentista. Hoje, muitas técnicas inovadoras estão sendo testadas para garantir eficiência nos tratamentos.

“Comparativamente às outras áreas, a Odontologia evoluiu muito do ponto de vista tecnológico. Ela tem trabalhado muito próxima de algumas outras áreas, como a Engenharia Robótica e a impressão 3D. Isso tem possibilitado que alguns conhecimentos de outras áreas sejam agrupados hoje para o desenvolvimento de tecnologias específicas na Odontologia”, comenta a Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli.

A demanda dos pacientes que procuram por novas formas de tratamento tem aumentado. Por isso, os dentistas precisam ter conhecimento de tudo que é novo e de que forma esses procedimentos podem auxiliar no tratamento do paciente.

“Hoje, há um crescimento na área de materiais dentários que se desenvolve gradualmente. Há também um desenvolvimento de técnicas fazendo com que consigamos ótimos resultados. O futuro vai ser cada vez mais tecnológico, vai depender muito de recursos de microscopia e de computação”, ressalta o Prof. Dr. José Roberto Cortelli.

O Dr. Cortelli acentua que, mesmo com os avanços tecnológicos, os especialistas serão essenciais nos consultórios para o manuseio dos equipamentos. “Vai ser uma Odontologia tendendo a ter uma dependência talvez grande dos equipamentos da tecnologia de modo geral, mas vai ser fundamental a presença do profissional monitorando isso tudo e tendo a habilidade para manejar a tecnologia. A tecnologia é importante, mas o ser humano, o profissional, é fundamental nesse processo, não podemos deixar isso por conta apenas da tecnologia.”

“Eu vejo o paciente daqui a 40 anos muito mais crítico, muito mais antenado e muito mais participativo no processo. Isso também vai gerar uma demanda um pouco diferente. Ele não vai querer o novo simplesmente pelo novo, ele vai ter também uma cautela para avaliar um pouco. E acho que vai haver uma acomodação melhor do mercado e um melhor entendimento da relação com o que é o atendimento pessoal e o que diz respeito à expertise do profissional, a sua habilidade. Acredito que vamos trabalhar no sentido não de uma Odontologia de massa, mas com procedimentos muito mais individualizados, muito mais profissionalizados”, finaliza a Dra. Sheila.

Fotos: Leonardo Oliveira

PROF. DR. JOSÉ ROBERTO CORTELLI

PROFA. DRA. SHEILA CAVALCA CORTELLI

TEXTO: JULIA CARVALHO E NATHÁLIA SOBRAL

O futuro da odontologia seria o desenvolvimento da oclusão dentro da ortodontia.

Dr. José Villaça

A evolução da odontologia irá seguir através dos scanners intraorais e prototipagem.

CD Dioníso Alfredo Silva

Reconhecimento de todos os hospitais para a importância de ter um profissional de odontologia hospitalar dentro do quadro médico da UTI.

Espera-se que o dentista esteja cada vez mais inserido nas equipes multidisciplinares atendendo todos os tipos de pacientes.

Dr. Irineu Pedron

Dra. Bruna Varotto

Dra. Larissa Saud

O planejamento cirúrgico virtual no campo da cirurgia ortognática.

A Odontologia do futuro começa agora, com a tecnologia avançada que vai desde a moldagem até mesmo o planejamento totalmente digitalizado.

Acredito na importância do profissional na área odontológica focar nas aplicações terapêuticas voltada para a toxina botulínica.

O principal passo para a odontologia no futuro será a digitalização dos exames radiográficos e tomográficos dentro das clínicas.

Dr. Sérgio Lucio Lopes

Dr. Ivan Oliveira

Dr. Celestino Nóbrega

Que os recursos voltados a modernidade cheguem para toda a população e a implantodontia se desenvolva a cada dia mais Dr. Lyncoln Siqueira

A tecnologia vai favorecer os nossos atendimentos e planejamentos cada vez mais, o que já é uma realidade na Europa, como as cirurgias robóticas.

Dra. Fernanda Herrera

Chat dos profissionais 99

ODONTOLOGIA SEM FRONTEIRAS

EX-ALUNOS ATUAM NA ESPANHA HÁ 14 ANOS, O CASAL NEIMAR E CILAYNE MANTÊM UM CONSULTÓRIO EM MADRID

NEIMAR SILVEIRA BREYMAIER E CILAYNE VASCONCELOS MORENO TEXTO: JULIA CARVALHO Após concluir a graduação, o dilema do recém-formado é a entrada no mercado de trabalho. Anos atrás, o profissional tinha de arrumar um emprego nas redondezas de onde vivia, pois era difícil se locomover. Hoje, isso não é um empecilho para conseguir o tão almejado emprego.

Quando o casal Neimar Silveira Breymaier e Cilayne Vasconcelos Moreno se formou em Odontologia na Universidade de Taubaté (UNITAU), eles resolveram seguir carreira em Madrid, na Espanha.

Desde 2005, Neimar e Cilayne atuam na Europa com consultório próprio. “Aqui na Espanha, os horários são diferentes, começamos a atender às 11h da manhã, praticamente não tem almoço e fechamos a clínica às 21h, mas não trabalhamos nas sextas e aos sábados”, explica Cilayne.

Os ex-alunos enfrentaram muitas barreiras até conseguirem abrir o consultório. “O primeiro

desafio para mim foi o idioma, porque eu vim para a Europa sem saber nada, então foi complicado”, relara Breymaier. Eles também passaram seis anos lutando contra a burocracia para convalidar o diploma e para usar o equipamento brasileiro em território espanhol.

“Fomos ao consulado espanholnos informar sobre como era o processo para convalidar nossos diplomas e nos assessoraram que tínhamos que dar entrada em vários assuntos de homologação e queem dois meses ia sair a resolução. Esperamos esses dois meses no Brasil, mas a surpresa foi que quando chegamos em Madrid os nossos documentos não tinham chegado, demorou mais nove meses para darem a resposta e ela foi negativa”, relembra Cilayne.

“Alegavam que aqui na Espanha estudam em cinco anos e em Taubaté estudamos em quatro anos. Nós alegamos que não importa os anos que você cursou e, sim, a carga horária, em Taubaté era 4,5 mil horas e na Espanha três mil horas”, completa Breymaier.

Antes de se mudarem para Madrid, Neimar e Cilayne já haviam começado a trabalhar em um consultório no Brasil e resolveram levar todos osequipamentos para o novo país.

“Disseram que as nossas cadeiras não valiam porque não tinham o código da comunidade europeia. Nenhum dos nossos equipamentos tinha. Então, fomos ao banco, pegamos um financiamento, compramos novas cadeiras e assim conseguimos montar o nosso consultório”, afirmaCilayne.

Enquanto aguardavam a resposta do consulado espanhol, o casal participavade projetos sociais que envolvia o atendimento odontológico em comunidades carentes. “Desde quando a gente chegou, apesar de não poder

trabalhar como dentista oficialmente, fazíamos várias viagens com trabalho voluntário. Começamos em um orfanato em Portugal, fomos para a Hungria, para Moçambique e para outros países. Sempre que há possibilidade, a gente está envolvido. No ano retrasado, conseguimos mandar 10 mil escovas de dente para um projeto que atua em vários países de pobreza extrema”, relata Neimar Breymaier.

Fotos: Arquivo pessoal

NEIMAR E CILAYNE EM SUAS VIAGENS COM TRABALHO VOLUNTÁRIO

Neimar e Cilayne ingressaram na UNITAU em 1993 e a consideram muito importante em suas trajetórias. “A UNITAU é o começo de tudo, se não fosse a Universidade não teríamos chegado até aqui”, afirma Cilayne. “Depois de formado, em três meses eu já tinha meu consultório e eu me senti bem preparado para atender os meus pacientes, eu senti que sai bem preparado da Universidade”, diz Neimar.

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ATUALIZAÇÃO Cirurgia do terceiro molar

Coordenador Rubens Guimarães Filho Duração 72h Investimento R$ 430,00 (matrícula + 5 parcelas)

Endodontia

Coordenadora Sandra Marcia Habitante Duração 75h Investimento R$ 600,00 (matrícula + 3 parcelas)

Implantodontia

Coordenador Rubens Guimarães Filho Duração 200h Investimento R$ 430,00 (matrícula + 9 parcelas)

INSCRIÇÕES

unitau.br

Pró-reitoria de Extensão Av. Nove de Julho, 199 Centro - Taubaté-SP (12) 3625-4210 (1 2) 3625-4220

RE IN VEN TESE

PERDA OCULAR: A RECUPERAÇÃO A PARTIR DE PRÓTESES PROFESSORA EXPLICA COMO É REALIZADO O PROCEDIMENTO

Sempre que a Odontologia é mencionada, imagina-se uma cadeira odontológica comportando um paciente que recebe tratamento dentário. Entretanto, o dentista especializado em prótese buco-maxilo-facial trata problemas que vão além dos dentes, como a perda ocular. Nesse caso, o profissional popularmente conhecido como buco-maxilo é o responsável por desenvolver as chamadas próteses oculares.

As próteses oculares são uma das mais antigas formas de reabilitações faciais. Um dos primeiros relatos foi a utilização de olhos artificiais em múmias, como a de Tutancâmon. Mas foi em 1578 que a prótese de vidro começou a ganhar força na Europa, e durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha tinha o domínio das fabricações, devido aos soldados que precisam de próteses por causa das mutilações nas guerras, no entanto foi necessário buscar outros materiais para a confecção das próteses devido a escassez do material, então surgiu a prótese de resina acrílica, que na época era usada para prótese dental.

Há diversas situações que levam à perda ocular, como afirma a Profa. Dra. Mônica Cesar do Patrocínio, docente do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté (UNITAU).

“A pessoa pode nascer sem, que é a perda congênita, ou ela tem uma perda adquirida. A maior parte das perdas adquiridas acontece por neoplasia (câncer) ou por trauma. Existe um câncer que ‘gosta’ mais de crianças até uns 3 anos, que é o retinoblastoma, e tem aqueles traumas que a gente pode ter, como acidente de carro, com faca, luta corporal”.

Apesar de não ser possível devolver a visão ao paciente depois da perda, a prótese ocular exerce funções importantes. “Quando a pessoa fica sem a prótese, tem problema porque a gente tem o canal lacrimal. Se eu deixo ele sem direção, forma um acúmulo de líquido, então, o uso dela estimula toda essa parte muscular que fica sem função”, explica a

PROFA. DRA. MÔNICA CESAR DO PATROCÍNIO

Leonardo Oliveira

TEXTO: JULIA CARVALHO E MARINA LIMA

professora. Além disso, o paciente pode recuperar sua autoestima, já que elas ajudam, também, na parte estética. “Não precisa contar para todo mundo que usa prótese porque ela é bem discreta”.

O processo de desenvolvimento da prótese envolve muitas etapas para que ela seja adequada e confortável para o paciente. Primeiro, a pessoa passa por uma entrevista e conta como ocorreu a perda e, então, começa a moldagem. “Ela é feita com um material de moldagem de boca, mas a gente faz uma adaptação com seringa sem agulha para levar o material à cavidade”, explica a professora. “Depois, a gente faz a pecinha toda branca para a pessoa poder usar e se adaptar.

Apesar de parecer que é ela feita de uma vez, não, é tudo separado”.

A produção é lenta e sempre acompanhada pelo profissional. “Eu tenho que fazer do tamanho certo, da cor certa, porque, senão, fica aquela distorção que a gente via antigamente”, finaliza.

A Profa. Dra. Mônica Cesar do Patrocínio é graduada em Odontologia na Universidade de Taubaté (UNITAU), mestra em Prótese Buco-maxilofacial e em Endodontia e doutora em Biopatologia Bucal.

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COUT ALUNOS MAIS PRÓXIMOS DO AMBIENTE DE TRABALHO

Fotos: Leonardo Oliveira

ESTUDANTES TIVERAM MAIS DE 20 FORMAS DE SE ATUALIZAR NA PROFISSÃO

ABERTURA DO 38º COUT TEXTO: JULIA CARVALHO O Congresso Odontológico da Universidade de Taubaté (COUT) já foi conhecido como Semana Odontológica e como Jornada Acadêmica, mas, ao longo de quase 40 anos de existência, continua com o mesmo objetivo: trazer as novidades do mercado de trabalho e aprofundar o conhecimento aprendido em sala de aula.

Durante os cinco dias do 38º COUT, que aconteceu de 13 a 17 de agosto de 2018, os alunos assistiram a palestras, participaram de oficinas, realizaram atendimento à população e apresentaram trabalhos científicos.

A organização do evento começou com um ano de antecedência. Para selecionar os temas das palestras, foi realizada uma pesquisa com os alunos de todos os semestres para saber o que eles gostariam de aprender. No total, foram 28 palestras e cinco oficinas práticas chamadas de hands on.

O 38º COUT trouxe grandes novidades, entre elas o atendimento à comunidade na Praça Dom Epaminondas e o horário dos hands on. “Neste ano, conseguimos colocar o hands on dentro da programação de palestras para que mais pessoas pudessem participar”, comenta o aluno Higor Henrique da Silva, presidente do Congresso. “Nós trabalhamos muito na recepção dos palestrantes, no conforto e no bem-estar. Tentamos buscar a excelência nesse requisito também”, completa o Prof. Dr. Marcelo Gonçalves Cardoso, coordenador do Congresso.

Além da comissão organizadora, os demais estudantes participaram

ativamente na venda de rifas, na doação de produtos de higiene e na divulgação do evento nas mídias sociais. Alunos formados pela UNITAU também prestigiaram o COUT e compartilharam seus conhecimentos com os futuros profissionais.

Na abertura do Congresso, o projeto Odontocomunidade recebeu em torno de 300 crianças para fazer uma escovação supervisionada.

Já no encerramento, 40 pessoas foram atendidas na Praça Dom Epaminondas, por meio do OdontoMóvel, uma unidade de atendimento móvel, e cerca de 80 idosos da casa de repouso Espaço Convivência Melhor Idade receberam dicas de saúde bucal.

Para garantir o sucesso da 38º edição, o presidente do Congresso revela que o apoio dos professores e dos alunos foi essencial.

ODONTOCOMUNIDADE

HANDS ON: OFICINAS PRÁTICAS “Os professores e a Universidade nos apoiaram muito, eles não mediram esforços para que o Congresso acontecesse, e também acreditamos muito no trabalho de todos os alunos”, afirma Higor.

O evento teve235 inscrições. O Professor Marcelo avalia o evento. “O COUT deste ano foi um reflexo de um trabalho da presidência, da vicepresidência, das diretorias e dos assessores. Tivemos muitas opções para nos atualizar. Ao final do evento, fizemos uma avaliação e o resultado foi bastante positivo. O pessoal gostou em todos os aspectos, foi bastante proveitoso, tanto didaticamente quanto cientificamente, sem deixar de lado a parte de lazer e a parte social”, finaliza o coordenador do evento.

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CONGRESSO ODONTOLÓGICO CHEGA A 39ª EDIÇÃO A APOSTA PARA 2019 É TRAZER NOVIDADES NA PROGRAMAÇÃO TEXTO: JULIA CARVALHO A 39ª edição do COUT, que acontece em 2019, já tem data marcada: 12 a 16 de agosto. Os primeiros preparativos se iniciaram assim que o 38º COUT terminou.

O primeiro passo foi definir a comissão organizadora. Para isso, os alunos do quinto e do sexto semestres puderam escolher um cargo para ocupar. Caso tivesse mais de um interessado em um mesmo cargo, seria feita uma votação. A comissão organizadora terá 20 diretores e cada diretor tem seus assessores.

Com a comissão definida, o presidente do Congresso, Allison Frade Monteiro, relata sobre a expectativa do evento. “Nesse Congresso, vamos tentar agregar o máximo de conhecimento para os alunos na parte científica, e também incentivar os estudantes, desde o primeiro semestre, a participarem dessa interação que estamos propondo”.

Uma palestra sobre Odontologia do esporte e o desenvolvimento de atividades sobre saúde bucal realizada na creche municipal João Quinta-

nilha, em Taubaté, fizeram parte do Pré-COUT. “Quando fizemos as inscrições dos alunos para participarem da palestra, pedimos um kit de higiene bucal para ser doado para o Odontocomunidade da semana do Congresso para as crianças carentes. Nossa intenção, além de promover atividades que vão contribuir com o nosso conhecimento, também é ajudar as pessoas que não têm acesso à higiene bucal”, diz a vice-presidente do COUT, Isabela Ribeiro Dalia.

O professor coordenador geral do evento, Prof. Dr. Mário Celso Peloggia, revela que esta edição terá uma novidade. “Os artigos apresentados durante o Congresso serão publicados em uma revista científica, e isso permitirá que alunos de outras faculdades de Odontologia participem do evento”.

Para ajudar na escolha do caminho profissional, o COUT irá abordar todas as áreas da Odontologia. O período de inscrição para o Congresso começa já no início do ano letivo de 2019.

ODONTOLOGIA ALÉM DO CONVENCIONAL MÉTODO DE ENSINO LEVA SITUAÇÕES REAIS PARA A SALA DE AULA EX-ALUNO TEM CLÍNICA NO BRASIL E LECIONA EM UNIVERSIDADE DE PORTUGAL

TEXTO: FELIPE RODRIGUES Desde a infância, José Chibebe Junior já parecia ser destinado a ser dentista. Seu pai exerce a profissão há mais de 50 anos e sempre foi um exemplo de realização profissional.

Estabelecido em Taubaté e convencido de que a UNITAU tinha o que era necessário para formar um bom profissional, José Chibebe Junior não teve dúvidas quando optou por estudar na Universidade de Taubaté.

Além da formação acadêmica, o ex-aluno se recorda do apoio recebido do pai durante a graduação. “Sempre digo que eu tinha dois cursos ao mesmo tempo: um, na UNITAU, e um em paralelo, em casa, para tirar dúvidas e adquirir mais experiência pelo fato de eu ter meu pai para me explicar alguns detalhes da profissão”.

Durante a graduação, Chibebe sempre esteve envolvido com o curso e com o Departamento de Odontologia. Em 1997, foi o presidente da primeira edição do Congresso Odontológico Universitário de Taubaté (COUT), que, até então, se chamava Jornada Acadêmica. “Tivemos cerca de 700 congressistas, e foi realizado durante uma semana. Nós não mudamos a numeração do evento, que já estava na 17ª edição, para não apagar a história do que já tinha sido feito anteriormente”, explica o ex-aluno.

No seu último ano no curso, participou de uma competição em que os alunos tinham de desenvolver uma pesquisa científica e o prêmio seria um consultório completo para o vencedor.

O resultado: ganhador do prêmio, e logo no primeiro ano de formado já tinha a própria clínica para iniciar os atendimentos.

Após se graduar em Odontologia, Chibebe ingressou no Mestrado e, após três anos da conclusão, começou a dar aula em uma faculdade de Pindamonhangaba. Depois, partiu para o Doutorado, com um período em Harvard, sempre

conciliando as atribuições no consultório com a vida de professor universitário.

Em 2008, foi convidado a lecionar em Angola, no Hospital Sagrada Esperança, onde ficou por quatro meses. Desde então, é docente no International Institute of Medical and Dental Sciences, em Portugal, na área de dentística da Pós-graduação, em que aplica atividades que consistem em ensinar a partir de situações problemáticas do contexto real. “Agora, em Portugal, estou vinculado a um mestrado que é feito com metodologias ativas. Então, tem sido uma experiência muito interessante”, destaca.

Há mais de 10 anos envolvido em aulas e cursos, José Chibebe Junior ainda se emociona em ensinar e ser professor. “É muito gratificante ver um aluno que não sabe nada sobre determinado assunto fazer o curso com professores dedicados a ensiná-lo e, então, ele se torna um profissional.

Eu me sinto muito feliz em ver a transformação dos alunos durante a graduação”.

JOSÉ CHIBEBE JUNIOR ENTRE OUTROS PROFESSORES BRASILEIROS EM SALT LAKE CITY, NOS ESTADOS UNIDOS

Arquivo pessoal

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O EX-ALUNO QUE UNE ODONTOLOGIA E TURISMO PACIENTES VÊM PARA O BRASIL TRATAR DOS DENTES E CONHECER O PAÍS

Desde os oito anos de idade, o Dr. Flávio Pinheiro dizia a seu dentista que queria seguir seus passos na profissão. Mexia nas gavetas e explorava o consultório para conseguir ter uma ideia de como seria a vida de um dentista. Em 1998, o sonho de criança se tornou realidade: Flávio se formou em Odontologia na Universidade de Taubaté (UNITAU).

Logo após a faculdade, o dentista se juntou a um amigo para começar o primeiro projeto da carreira. “Nós montamos um consultório para atender um público classe C. Fizemos algumas parcerias com igrejas, escolas e começamos essa jornada juntos”. A ideia deu tão certo que os amigos montaram mais dois consultórios em Taubaté.

Em 2002, os amigos decidiram desfazer a sociedade, e Flávio foi em busca de um novo público.

“Montei um consultório na CTI e comecei minha caminhada sozinho”, relembra. Ele permaneceu lá até 2009, quando construiu a Claris, a clínica de reabilitação oral onde trabalha até hoje.

A ideia da clínica começou em 2004, a partir de um curso na Alemanha. “Eu acabei me interessando pelo público de fora e, por coincidência, na volta desse treinamento, eu recebi um casal de espanhóis que estava morando aqui no Brasil”, conta.

O tratamento teve ótimos resultados, e a mãe de um dos espanhóis, que estava vindo ao Brasil em viagem de turismo, procurou Flávio para fazer implantes, procedimento que tentou fazer anteriormente em seu país, mas sem sucesso.

Flávio realizou o tratamento, e a qualidade do seu atendimento atravessou o oceano. “Quando ela voltou à Espanha, o dentista de lá gostou muito do meu trabalho e, desde então, essa paciente começou a indicar amigas para vir ao Brasil fazer turismo e tratar os dentes”. Por ser uma opção mais rápida, mais barata e que possibilita a troca cultural, o dentista começou a receber pacientes de fora.

“Eles ficavam duas semanas no Brasil, tratavam dos dentes e faziam turismo”.

Com muitos atendimentos a estrangeiros, Flávio fez uma parceria com uma dentista espanhola.

“Ela me fez uma proposta para trabalhar no consultório dela”, ele explica, “e, desde então, eu vou à Espanha trabalhar, atendo lá uma semana por mês. E, desde 2006 para cá, eu estabeleci esse plano chamado turismo odontológico, então eu trago as pessoas da Europa para o Brasil para fazer tratamento e turismo aqui pela nossa região, até para alguns lugares mais distantes”, finaliza.

TEXTO: JULIA CARVALHO E MARINA LIMA

Fotos: Arquivo pessoal

“[...] DESDE 2006 PARA CÁ, EU ESTABELECI ESSE PLANO CHAMADO TURISMO ODONTOLÓGICO, ENTÃO EU TRAGO AS PESSOAS DA EUROPA PARA O BRASIL PARA FAZER TRATAMENTO E TURISMO AQUI PELA NOSSA REGIÃO, ATÉ PARA ALGUNS LUGARES MAIS DISTANTES”.

DR. FLÁVIO PINHEIRO, FORMADO EM ODONTOLOGIA NA UNITAU

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TRABALHO DE ALUNA DA UNIVERSIDADE FICA ENTRE OS MELHORES DO 38º COUT

Leonardo Oliveira

PESQUISA SOBRE BACTÉRIAS EM APARELHOS ORTODÔNTICOS ALCANÇA SEGUNDO LUGAR NO EVENTO

TRABALHOS APRESENTADOS NO COUT TEXTO: FELIPE RODRIGUES E JULIA CARVALHO Desde o primeiro Congresso Odontológico da Universidade de Taubaté (COUT), a produção científica é prestigiada. Ter contato com pesquisa e participar da iniciação científica é parte fundamental da carreira acadêmica de qualquer aluno. Mas, para Mayra de Lima Pasqual, ex-aluna de Odontologia, isso se tornou ainda mais especial. Ela foi a aluna da Universidade com o melhor trabalho apresentado durante a última edição COUT. Com o tema “Quantificação de pereodontopatógenos em braquetes convencionais e autoligados”, Mayra fez uma contagem de bactérias em aparelhos ortodônticos de pacientes. O processo utilizou uma técnica de laboratório baseada no princípio da reação em cadeia da polimerase (PCR) para multiplicar ácidos nucleicos e quantificar o DNA obtido. “Os testes foram feitos com 21 participantes, e cada um deles passou por três semanas de coleta de sulco do dente com cone de papel”, explica a dentista. “Então, levamos ao laboratório para fazer a análise microbiológica, que envolveu mexer com DNA de bactéria, primer, sondas e materiais bem caros e complexos”, conclui.

Para a produção do trabalho, a ex-aluna contou com a colaboração da aluna do Mestrado Patrícia Raslz Henrique e com a orientação da Profa. Dra. Sheila Cavalca Cortelli. Mayra destaca que já conhecia o trabalho da docente na área de Periodontia e os tra-

balhos científicos realizados pelo Núcleo de Pesquisa Periodontal (NUPER) da Universidade. “A profa. Sheila já estava orientando uma aluna do Mestrado na área de prótese que estava fazendo uma pesquisa mais ou menos dentro desse tema. Então, ela nos apresentou e propôs que fizéssemos o trabalho em conjunto com o mesmo tema”.

Após alguns ajustes para adaptar a pesquisa às necessidades de ambas as alunas, Mayra e Patrícia passaram um ano produzindo o trabalho. O processo começou com a etapa clínica em agosto de 2017 e se encerrou com os trabalhos no laboratório, realizados durante os últimos seis meses da pesquisa, quando Mayra foi acompanhada pela responsável pelo Centro de Pesquisa Odontológica (CEPEO) da Universidade, Taís Browne de Miranda.

A ex-aluna destaca que, entre as descobertas mais interessantes do projeto, ver que algo tão pequeno tem uma importância tão grande foi surpreendente. “A gente brinca no laboratório que temos de ter muita fé, porque a gente olha um tubo com uma gotinha e não dá para acreditar que ali dentro tem uma fita de DNA”.

Formada, Mayra ressalta a importância da produção de pesquisa para a carreira profissional e acadêmica. “É uma porta de entrada para eu seguir carreira acadêmica, fazer Mestrado e Doutorado. Ter essa experiência já está me abrindo muitas portas”, conclui.

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Fotos: Leonardo Oliveira

SATISFAÇÃO EM SER UNITAU

FERNANDO EMANUEL DA SILVA

PRISCILLA BELTRAN AUGUSTO DOS SANTOS

6º SEMESTRE

8º SEMESTRE

Quando surgiu o interesse pelo curso de Odontologia?

Desde o Ensino Fundamental, eu quis Odontologia, mas o que mais despertou o meu interesse pelo curso foi o meu dentista.

Eu o via mexendo nos instrumentos e via o jeito de trabalhar dele. Outra motivação foi por ser um curso que envolve muita habilidade manual, além de o aluno ter de saber lidar com paciente, saber prescrever e tirar a dor de um paciente.

Quando surgiu o interesse pelo curso de Odontologia?

Desde pequena, eu sempre quis fazer Odontologia. Eu tinha os dentes muito horrorosos e eu vi como a Odontologia mudou a minha vida. Eu tinha vergonha de sorrir e de falar e, quando coloquei aparelho, eu virei outra pessoa. A Odontologia consegue mudar a vida de uma pessoa, e eu adoro cuidar das pessoas.

Por que optou pelo curso na UNITAU? Eu terminei o Ensino Médio e queria entrar logo na faculdade, mas eu não consegui isso lá onde eu morava, no Rio Grande do Norte. Então meus irmãos, que moravam aqui, disseram que A UNITAU era boa e reconhecida. Eu me inscrevi e passei.

Por que optou pelo curso na UNITAU? Porque a UNITAU é uma das melhores Universidades e por ser em Taubaté, cidade onde moro. Outro fator foi a infraestrutura que atende bem o curso.

Sobre o mercado de trabalho, quais são as suas expectativas?

Eu pretendo continuar estudando. Mas, claro, se surgir uma oportunidade eu pretendo trabalhar, mas sem deixar o estudo de lado.

Sobre o mercado de trabalho, quais são as suas expectativas?

Eu espero conseguir logo um emprego. Eu sei que é difícil porque se formam muitos profissionais todo ano, mas eu espero muito conseguir ir para a área da Odontologia Hospitalar.

Qual momento marcou você durante a graduação?

O que mais me marcou foi o primeiro dia de aula. Cheguei em Taubaté sem conhecer ninguém e tive de fazer novos amigos, tive decomeçar tudo do zero. O dia que fiz a matrícula e descobri que consegui uma bolsa por estar entre os melhores alunos me deixou muito feliz também. Odontocomunidade, que é um evento do curso, me marcou muito.

Qual momento marcou você durante a graduação?

Quando ganhei bolsa por ser uma das melhores alunas do curso, percebi o reconhecimento pela minha dedicação, pelo meu esforço em estudar, e está valendo a pena. Outro momento que me marcou muito foi o primeiro atendimento ao paciente, fiquei nervosa, mas consegui e o paciente ficou feliz.

INFORME PUBLICITÁRIO

CONHEÇA AS VANTAGENS DE FAZER PARTE DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CIRURGIÃO DENTISTA ACADÊMICOS SÃO ISENTOS DA TAXA ASSOCIATIVA TEXTO: JULIA CARVALHO Ser sócio de uma empresa significa ter benefícios e não é diferente na Associação Paulista de Cirurgião Dentista Regional de Taubaté (APCD).

Alguns dos incentivos são plano de saúde; auxílio funeral; seguro responsabilidade civil; descontos em farmácias, cursos e no curso de auxiliar de saúde bucal promovido pela APCD; espaço para classificados e divulgação profissional no site da Instituição; oportunidade de participar de eventos e palestras e ainda ter acesso a uma área de lazer.

Os associados interessados em participar do Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), maior Congresso de Odontologia que conta com palestras e cursos nacionais e internacionais, têm direito ao transporte até o evento.

A APCD possui ainda uma Dental, em que os produtos e equipamentos são a preço de custo e podem ter até 40% de desconto. O pagamento pode ser realizado em dinheiro, cheque à vista, cheque pré–datado, cartão de débito ou de crédito.

A Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Regional de Taubaté foi fundada em 1943 e é uma instituição sem fins lucrativos. Tem como objetivo desenvolver e valorizar a comunidade odontológica, defender os seus interesses, oferecer serviços, atividades sociais, culturais, educacionais, pesquisas e orientações que atendam as necessidades dos sócios.

Os acadêmicos são isentos da taxa associativa.

Para saber mais informações sobre a Dental e os serviços prestados, o contato da APCD é pelos telefones fixos (12) 3632 - 8611 e (12) 3632 - 8607, pelo WhatSapp (12) 99745 - 1700 ou pelo e-mail dental@apcdtaubate.com.br

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CIRURGIÕES DENTISTAS

+ INFORMAÇÕES: TELEFONES: (12) 3632-8611 / 3632-8607 WHATSAPP: (12) 99745-1700 E-MAIL: DENTAL@APCDTAUBATE.COM.BR

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Fotos: Leonardo Oliveira

ALUNOS DA UNITAU ENSINAM A ESCOVAÇÃO CORRETA PARA AS CRIANÇAS

RECREAÇÃO PARA ENSINAR SOBRE A SAÚDE BUCAL

ODONTO UNITAU VAI ATÉ AS ESCOLAS MUNICIPAIS DE TAUBATÉ TEXTO: FELIPE RODRIGUES Mais de 330 alunos da Creche Municipal Antônio Custódio da Silva e das escolas municipais Cel. Benedito Marcondes de Mato e Prof. Carlos Rizzini foram atendidas pelo projeto Educação em Saúde Bucal.

Oferecido pelo curso de Odontologia da UNITAU, o projeto conta com oito alunos estagiários bolsistas do curso de Odontologia, além de com seis professores-supervisores, que, em conjunto com a Secretaria de Educação, trabalham para levar conhecimento de saúde bucal para crianças das escolas municipais de Ensino Integral.

As atividades têm duração média de um mês em cada escola, mas deve ser continuado sob supervisão dos professores e dos pais das crianças, como explica o Prof. Dr. Mario Celso Peloggia, coordenador do projeto. “Retornaremos às escolas para verificar se o resultado foi satisfatório, mas acredito que, pelo trabalho desenvolvido e pelo comprometimento dos envolvidos no projeto, eu tenho certeza de que o ganho será muito grande para todas as partes envolvidas”.

Para futuros dentistas, a participação no programa é fundamental para a carreira profissional, pois complementa a formação e os insere com mais rapidez na futura área de atuação.

Todos os dados levantados com relação à higiene bucal e à cárie serão catalogados pelos alunos bolsistas e professores e, após avaliação, serão encaminhados à Prefeitura. Além disso, as análises obtidas serão enviadas a revistas científicas para publicação dos resultados.

Atualmente, o programa é orientado, além de pelo Prof. Dr. Peloggia, pelo Prof. Dr. Nivaldo André Zöllner e pelo Prof. Dr. Edson Tibagy. A Profa. Dra. Lucilei Lopes Bonato, a Profa. Dra. Adriene Mara Lopes e o Prof. Dr. Celso Monteiro da Silva colaboram de maneira voluntária com o projeto.

Para 2019, a expectativa é ampliar o projeto e incluir alunos do primeiro ano da disciplina de Prevenção e Cariologia, além de aumentar as parcerias e criar novos convênios com outras cidades da região.

ODONTOCOMUNIDADE: AÇÕES JÁ AVALIARAM A SAÚDE BUCAL DE MAIS DE 300 CRIANÇAS NA CIDADE

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INTERNACIONALIZAÇÃO: PROFESSORES TROCAM CONHECIMENTO PELO MUNDO TRABALHOS REALIZADOS PELOS DOCENTES NO EXTERIOR AUXILIAM EM AULAS

Na década de 70, viajar para diferentes países e até mesmo pelo Brasil era algo complicado. Mas, com os avanços da tecnologia, estar do outro lado do mundo ficou cada vez mais fácil.

A internacionalização é muito importante para uma universidade. Por meio dela, é possível conhecer culturas e fazer novos contatos e, assim, melhorar cada vez mais o conteúdo aplicado em sala de aula. Os professores do Departamento de Odontologia procuram sempre se atualizar por meio de viagens, seja para ministrar palestras e cursos, ou para expor trabalhos científicos.

A Profa. Dra. Rosana Villela Chagas vai a cada dois meses para Portugal oferecer cursos de atualização em Ortodontia a profissionais locais. As viagens são realizadas pela empresa portuguesa Gabinete Português de Medicina Dentária.

As atividades influenciam bastante suas aulas. Quando surgem questionamentos de alunos, ela busca compartilhá-las com outros profissionais. “Eu guardo essas dúvidas e pesquiso nos meus artigos e com meus colegas, e procuramos ver o quão atual esse tema está. É uma troca a todo o momento”, revela a professora.

O Prof. Dr. Luis Felipe Carvalho participa de congressos internacionais. Uma de suas atuações foi uma palestra sobre Optical biopsy for oral pathology, em Coimbra, Portugal, por meio do grupo de pesquisa europeu Raman4Clinics, equipe de que o professor faz parte.

Outro congresso que presenciou, foi o Spec 2018 (International Society of Clinical Spectroscopy), que aconteceu em Glasgow , na Escócia.

A experiência do professor com esse tipo de evento surgiu em 2010, quando

Arquivo pessoal

TEXTO: JULIA CARVALHO

PROF. DR. LUIS FELIPE CARVALHO NO SPEC 2018, EM GLASGOW estava fazendo doutorado e participou do Spec, mas a paixão pela pesquisa vem desde a graduação. Luis Felipe Carvalho destaca a importância de se internacionalizar: “Aprendemos muito com quem está lá fora, há profissionais extremamente capacitados no Brasil e a internacionalização faz com que nos tornemos mais conhecidos na comunidade científica internacional”, relata.

A Profa. Dra. Marina Amaral acompanha o congresso anual Academy of Dental Materials (ADM), em que expõe artigos científicos. Quando participou pela primeira vez, em 2010, o evento aconteceu na Itália. Já em 2018, o encontro ocorreu no Brasil. Além da Itália, a professora já apresentou seus artigos em diferentes países, como Estados Unidos, Canadá e Alemanha.

“O conhecimento é universal, então nossas pesquisas precisam ter sintonia com os achados mais recentes, antes mesmo de os artigos de outros pesqui-

sadores serem publicados”, revela Marina sobre a relevância dos eventos.

A Profa. Dra. Laís Concílio também expõe artigos científicos em outros países. Em 2009 e 2011 participou do International Association for Dental Research (IADR), nos Estados Unidos e na Espanha, respectivamente. Além desse congresso, Laís já participou de outros, como o Congresso da Sociedade Americana de Cerâmicas, também nos Estados Unidos.

O evento mais recente foi no Congresso internacionalAcademy of Dental Materials (ADM), que aconteceu no Brasil.

“A pesquisa está em todo lugar, e a internacionalização te dá um conhecimento do que está acontecendo fora da nossa realidade, dá uma amplitude de visão e melhora tanto a nossa qualidade como professor, como a qualidade das nossas aulas, e consequentemente a qualidade dos alunos que estamos formando”, salienta a professora sobre a influência da internacionalização.

O que é clareamento dentário?

Como é o procedimento do clareamento dentário?

O clareamento inclui o uso de géis contendo peróxido de hidrogênio/ou carbamida em altas concentrações. Esse clareamento é feito com gel aplicado pelo profissional no consultório odontológico. E em baixas concentrações, o paciente, sob orientação e supervisão do profissional, faz o uso do agente clareador em casa com moldeiras pré-fabricadas durante algumas semanas. Não há a necessidade de se evitar o consumo de alguns alimentos, como café, vinhotinto, molho de tomateouuso de cigarros. Atualmente,muitosestudostêmdemonstrado que essadietabrancanão altera o resultado final do clareamento.

VOCÊ SABIA? CLAREAMENTO DENTÁRIO

Hoje, dentes brancos estão relacionados à saúde.

Alterações cromáticas dos tecidos dentais, o “amarelamento dos dentes”, estão entre as principais queixas dos pacientes que almejam um sorriso mais branco.O clareamento dental é um procedimento estético, não invasivo e de baixo custo aos pacientes, usado na remoção de manchas extrínsecas, normalmente relacionadas à dieta alimentar. Ele se baseia numa reação química de óxido/redução (do seu agente ativo peróxido de hidrogênio), sendo capaz de penetrar as estruturas dentais e agir sobre moléculas cromóforas (coloridas) que pigmentam os dentes.

Como é a manutenção?

Não existe uma manutenção com relação ao clareamento. A técnica clareadora é bastante efetiva e duradoura. Há relatos de estudos clínicos de manutenção do clareamento por 1-3 anos, em 80% dos casos. Muitos pacientes questionam após quanto tempo poderiam refazer a técnica clareadora. Um ano seria o tempo médio recomendado, porémnão há necessidade de clarear seus dentes todos os anos. Na dúvida, sempre procure um cirurgião dentista para avaliação do seu caso.

Profa. Dra. Priscila Christine SusyLiporoni Arquivo pessoal

Qual o perfil das pessoas que procuram o clareamento?

Hoje, os pacientes que mais procuram por esse tratamento são aqueles insatisfeitos com as alterações de cor (“coloração amarelada”) dos seus dentes e que desejam um sorriso mais branco.

TEXTO: JULIA CARVALHO 27

PÓSGRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO EM

Implantodontia CORPO DOCENTE:

Profa. Ma. Tatiana Friggi

Prof. Dr. Rogério de Lima Romeiro

Prof. Eurico Zambon

Prof. Dr. Lyncoln Siqueira

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Início das aulas: Março de 2019

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