Newspaper SPE-UFPel

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INTEGRANDO ÁREAS

“Horizontal and Complex-Trajectory Wells” Com a queda de lucros no segmento de Petróleo e Gás, novos meios de cortar de gastos devem ser explorados. A otimização de recursos deve ser recalculada nas perfurações de poços direcionais como afirma Stéphane Menand, presidente da DrillScan US. Pág.2

Professora Renata Alberton em entrevista ao Newspaper fala um pouco sobre suas experiências acadêmicas e profissionais. Também fornece valiosas dicas sobre comportamentos que devem se tornar hábitos tanto durante a Universidade quanto no período em que está empregado. Ela ainda acrescenta que a ação chave é: dedicação. Pág.3

“After years of development, Nanoparticle Drilling Fluid Ready” Com visão de aumentar lucros no setor petrolifero nFluids investe em pesquisa para a criação de um fluido de perfuração que irá aumentar produção e cortas gastos. A pesquisa é detalhada em artigo publicado no onepetro.org SPE 170589 Experimental Investigation on Wellbore Strengthening in Shales by Means of Nanoparticle-Based Drilling Fluids by O. Contreras, University of Calgary, and G. Hareland, Oklahoma State University et al. ´

Em Parceria com a SPE-UFPel, AAPG organiza visita técnica para o dia 26/11/2016 Pág.4


“Horizontal and ComplexTrajectory Wells”

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Society of Petroleum Engineers é o maior órgão que reúne profissionais e estudantes da área de Óleo e Gás mundial. Foi fundada em 1957, quando se separou da AIME. A SPE tem por objetivo reunir e divulgar conhecimento técnico da área de óleo e gás e como visão, habilitar a indústria mundial de petróleo a compartilhar o conhecimento técnico de uma maneira segura e ambientalmente responsável.

Hoje no mundo, a SPE soma mais de 125 mil associados, juntos nestes, profissionais da área e também estudantes espalhados em mais de 135 países mundo afora. No Brasil a SPE é dividida em 3 Seções, sendo ela a Seção Brasil, Seção Bahia-Sergipe e a Seção Macaé à qual o Capítulo SPE UFPel é filiado. www.spe.org

“Após o declínio, o número de poços horizontais perfurados neste ano caiu drasticamente em comparação com níveis históricos anteriores”. É assim que Stéphane Menand, presidente da DrillScan US, introduz sua matéria na JPT do mês de novembro ao falar sobre a importância de se otimizar recursos na perfuração de poços horizontais e de trajetória complexa, bem como do papel cada vez mais presente de tecnologias nesse setor que vem permitindo melhorias nos sistemas petrolíferos. A matéria completa pode ser encontrada na JPT do mês de novembro e com indicações de literatura complementar, que pode ser encontrada no site do OnePetro: www.onepetro.org.

Para leitura futura: SPE/IADC 180652 Improving Directional Survey Accuracy Through Real-Time Operating Centers by Shawn DeVerse, Surcon, et al. SPE/IADC 178885 Multilaterals in the Mississippi Lime by Robert Meize, SandRidge Energy, et al. SPE/IADC 178875 Team Approach to HorizontalDrilling Optimization in the Marcellus Delivers Record-Setting Performance by Denise Azuaga Livingston, Baker Hughes, et al.

“After years of development, Nanoparticle Drilling Fluid Ready” Uma novidade vista por alguns ou um desafio a ser encarado por outras pessoas, é assim que é vista a possibilidade da implementação de fluidos de perfuração baseado em nanotecnologia no setor de óleo e gás. Estudos independentes realizados na Universidade do Missouri nos EUA pela empresa nFluids, que vem estudando a viabilidade da aplicação desses fluidos de perfuração no setor petrolífero, resultaram em um aumento de 60% na força do poço, bem como uma redução de 90% nas perdas dos fluidos e 50% na fricção durante a perfuração. A matéria completa está disponível na JPT do mês de novembro e pode ser obtida por meio do site speufpel.com ou também www.spe.org, em que o membro filiado ao capítulo estudantil SPE UFPel obtém a revista gratuitamente. Ademais, literatura complementar pode ser encontrada no OnePetro por meio do site: www.onepetro.org. Para leitura futura: SPE 170589 Experimental Investigation on Wellbore Strengthening in Shales by Means of Nanoparticle-Based Drilling Fluids by O. Contreras, University of Calgary, and G. Hareland, Oklahoma State University et al. SPE 170263 Wellbore Strengthening in Sandstones by Means of Nanoparticle-Based Drilling Fluids by O. Contreras, University of Calgary, and G. Hareland, Oklahoma State University et al.

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rofessora do curso de Engenharia de Petróleo, Renata Alberton afirma: “Fui aprovada para o curso de Engenharia de Petróleo na UFPel no primeiro semestre de 2009. Eu e mais 29 colegas compusemos a primeira turma do curso. Destes, alguns seguiram por rumos diferentes, outros desistiram e alguns ainda estão na busca pelo diploma.” Salienta ainda que não há nada de errado nisso. Alega também que durante todo o ano de 2013 esteve no Canadá através do Ciência sem Fronteiras, onde pode melhorar seu inglês e pode ainda se matricular em várias disciplinas profissionalizantes do curso. “Talvez tenha sido um dos anos de maior aprendizado para minha carreira e para minha vida pessoal”. Como finalizou todas as disciplinas em 2014 na UFPel, apresentou seu trabalho de conclusão de curso no final deste mesmo ano. Em Agosto de 2014 participou do processo seletivo da Halliburton, para ingressar como estagiária de engenharia.

isso pode interferir de modo negativo num período posterior. A pró atividade é uma característica facilmente perceptível para quem est á nos avaliando, não tem como fingir.

“Obviamente, o segundo semestre de 2014 foi Super conturbado, pois estava envolvida no TCC e no processo seletivo, que foi a única oportunidade aberta para nós na época”,conta Renata. O processo seletivo teve a duração de seis meses, finalizando somente em janeiro de 2015, quando recebeu o sim da entrevista e pôde proceder com os exames médicos. 1 mês depois, se mudou para Macaé no Rio de Janeiro, dando início nas as atividades de estágio, na base da Halliburton. Passou 10 meses dentro da empresa, trabalhando no setor de Cimentação e Revestimento de Poços, enfrentou vários desafios, dentre eles, a comunicação com pessoas de alto nível hierárquico dentro da empresa e as apresentações técnicas para a gerência e engenheiros do setor. Acredito que o aprendizado não poderia ter sido maior, eu tive a oportunidade e quis de fato “entrar para o jogo”, descreve Renata.

empresa e fora dela, em casa, estudando e trocando informações com os engenheiros experientes. Em suma, esse conhecimento vai depender de uma única ação: dedicação. E a gente é cobrado por isso; a empresa visa lucro, ela busca por profissionais que sejam mais qualificados, mais dedicados, mais pró ativos. É preciso vestir a camisa”, descreve também. Após esse período de investimento no seu aprendizado, em dezembro de 2015 colou grau. “Com certeza não foi o mercado de trabalho, por causa dessa crise mundial que a gente está enfrentando. Foi difícil sair da ingressado na indústria, eu não conseguia me ver indo para um mestrado”, conta ela. Renata finaliza: “A verdade é que nós construímos nosso perfil. Não significa que o aluno nota 10 será um profissional de sucesso. É preciso mais do que estudar; é preciso estar por dentro do mercado de trabalho que iremos atuar, saber da economia e da política que move nosso setor. Isso significa que então não preciso estudar? Não! O universidade e não ter conhecimento técnico que você adquirir serve como bagagem para sua trajetória profissional. Quanto mais conhecimento técnico gente tem, mais discernimento dos aspectos da indústria a gente consegue ter; mais fácil fica relacionar as áreas e entender o processo como um todo. Porém, é necessário ser crítico e avaliar a informação que está sendo adquirida. Isso é sempre muito sério”. Pag.3

Além de todo conhecimento técnico, ela conseguiu absorver a importância da comunicação entre as pessoas dentro da empresa. Hoje em dia como professora, dialoga com os alunos sobre a importância do comportamento dentro e fora da sala de aula, nos eventos, nos corredores da universidade. “A gente está sendo observado o tempo todo dentro de uma empresa e, se a gente sair da universidade com maus costumes,

Além de todo conhecimento técnico, ela conseguiu absorver a importância da comunicação entre as pessoas dentro da empresa. Hoje em dia como professora, dialoga com os alunos sobre a importância do comportamento dentro e fora da sala de aula, nos eventos, nos corredores da universidade. “A gente está sendo observado o tempo todo dentro de uma empresa e, se a gente sair da universidade com maus costumes, isso pode interferir de modo negativo num período posterior. A pró atividade é uma característica facilmente perceptível para quem está nos avaliando, não tem como fingir. O conhecimento técnico vai depender da dedicação do estagiário na


O capitulo estudantil SPE UFPel organizou uma visita técnica à Refinaria de Petróleo Riograndense no dia 22 de novembro de 2016 em parceira com o capitulo estudantil AAPG UFPel. Também considerada uma grande parceria da SPE UFPel, a Refinaria Riograndense, que atualmente é responsável pelo refino de aproximadamente 2,5 milhões de litros de petróleo por dia, abriu as portas aos alunos da UFPel e membros filiados ao referido capitulo estudantil, para que pudéssemos conhecer sua historia, bem como as atividades que lá ocorrem, visto que essa é a refinaria mais antiga do país, já que foi inaugurada no ano de 1937. Ademais, alguns processos foram apresentados aos estudantes dos locais da empresa e suas respectivas funções dentro da companhia. Ambos os capítulos agradecem a presença de todos os que compareceram a visita, bem como a atenção que foi dada a todos pelos funcionários da refinaria durante a visita. Na manhã do dia 26 de novembro de 2016, a AAPG UFPel, em parceria com o Capítulo Estudantil SPE UFPel, realizou uma Visita Técnica à CRM (Companhia Riograndense de Mineração), localizada no município de Candiota, RS. Considerada a maior jazida de carvão mineral do Brasil, com uma reserva que conforme o próprio site da companhia possui mais de 1 bilhão de toneladas que podem ser mineradas a céu aberto em profundidades de até 50 metros. A CRM apresentou aos alunos dos referidos cursos a estrutura da jazida para que pudessem conhecer as atividades que lá são desenvolvidas. A visita também contou com alguns membros do capítulo estudantil SPE UFPel e pode ser considerada como o terceiro evento realizado em parceria entre os capítulos, posto que, os capítulos realizaram a doação de alimentos e roupas no mês de outubro ao Instituto São Benedito. O Capítulo SPE UFPel gostaria de agradecer a todos os envolvidos na visita técnica de hoje, especialmente ao Capítulo da AAPG UFPel, e à CRM. Integrantes da AAPG UFPel

Para mais visitas técnicas como estas acompanhe as Paginas dos capítulos da SPE UFPel e da AAPG UFPel no Facebook, Instagram e LinkedIn.

Como qualquer ativo financeiro cotado em Bolsa de Valores, a cotação do barril de petróleo é submetida a flutuações que dependem essencialmente dos investimentos realizados no âmbito internacional. Assim, vários fatores influem nesses preços, de maneira direta ou indireta. Evidentemente, é a oferta, portanto a produção e sua estabilidade, o primeiro critério de justificação das cotações do barril de bruto. É a OPEP que é encarregada de determinar quantos barris serão produzidos por dia e suas publicações são acompanhadas com muita atenção pelos investidores. Essa organização é composta de vários grandes países produtores mundiais. Finalmente, os fatores ligados à demanda também são primordiais. Assim sendo, um aumento das necessidades em energia de um grande país consumidor pode ter uma influência de importância variável na cotação do barril. Fonte: investir-petroleo.pt Pag.4


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