— Cazzo! ... hai appena fatto me cum così, Penso di aver trovato la donna della mia vita... — de verdade? Não compreendi nada que ele disse! Isso foi frustrante, mas ao mesmo tempo foi legal. Dá pra entender?! Apesar de não saber nadinha, achei romântico ele falando italiano no meu ouvido. Achei ter entendido o Donna della mia vita,... melhor confirmar... — “ dona da sua vida”? — Dona da minha vida? Não amore mio, la donna, a mulher. A mulher da vida dele? Foi além do esperado, então me calei, isso me assustou um pouco. Amor platônico e amor real, assim, intenso e perfeito... me deu um medo. Apenas nos aninhamos um nos braços do outro e adormeci com ele me fazendo cafuné. E foi lá pelas tantas da madrugada, um frio do cacete naquele chalé, logo o mais afastado, o meu preferido, o meu chalé! E um frio miserável! Não estava adiantando nada a porra do edredom, Théo acordou comigo praticamente tentando entrar nele. — Quer de novo é?! — Théo, eu tô morrendo de frio! E pelado foi acender a lareira, ou tentar, já que por nada ela pegou! Ele tentou mais umas duas vezes, se levantou, mãos na cintura e constatou o óbvio... — Tá quebrada. — Ah! Tia Ana! Se eu não morrer congelada vou matar aquela velha! 130 — Morrer congelada? Comigo aqui? Vai não... Théo entrou novamente debaixo do edredom, me beijando a boca, o pescoço, falando baixinho... — O jeito é a gente fuder até o amanhecer... Até o amanhecer... Muito bom... 131