3 minute read

de denúncia, Polícia prende assassino foragido da Justiça há 14 anos

Através

daquele ano, foram mortos, após, erroneamente, entrarem na Favela Roquete Pinto, no Bairro de Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro, e serem emboscados por Gogoia e outros traficantes.

Advertisement

Arnaldo teve direito à Visita Periódica à Família (VPF), deixando o Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no mês de dezembro de 2009, quando não retornou mais a sua unidade prisional. Assim, passou a ser considerado fugitivo do sistema penitenciário fluminense, por quase 14 anos e, por este motivo, a Vara de Execuções Penais (VEP) expediu dois mandados de prisão.

Policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) realizaram, na sexta-feira (24), a “Operação Liberatio”, contra um adolescente que planejava um atentado contra alunos e professores de uma escola do Centro do Rio. Os agentes foram às ruas para cumprir mandados de busca e apreensão domiciliar e de adolescente infrator. O menor foi localizado na própria escola.

Arnaldo Martins, conhecido como Gogoia, foi condenado em 92 e estava foragido desde 2009, ao não retornar à cadeia após ‘saidinha’ de final de ano Com base em informações repassadas pelo Disque Denúncia, policiais penais da Divisão de Recapturas (Recap) prenderam, na tarde de quinta-feira (23), no Beco Vicente Celestino, no Piscinão de Ramos, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, um criminoso foragido há mais de 14 anos. Arnaldo Martins, mais conhecido pelo apeli- do de “Gogoia”, de 57 anos, atualmente, estaria fazendo parte da milícia que atua no Piscinão de Ramos.

Em 1992, Arnaldo foi condenado a 63 anos de reclusão pelos crimes Tráfico de Drogas e pelo Homicídio de dois agentes da Polícia Federal que, em 31 de maio

Após a prisão, o criminoso foi encaminhado à 34ª DP (Bangu), onde foram cumpridos os mandados de prisão, e para formalização dos procedimentos e, posteriormente, encaminhamento ao sistema prisional, onde dará continuidade a execução da pena imposta pela Justiça.

PF prende três pessoas pelo crime de pesca ilegal

Na madrugada de quinta-feira (23) a Polícia Federal em conjunto com o IBAMA, prendeu três pessoas pela prática de pesca ilegal na Baía da Ilha Grande, localizada no município de Angra dos Reis/RJ.

A ação foi conduzida pelos agentes, que patrulhavam áreas consideradas estratégicas para a prevenção e repressão à pesca ilegal, em especial do camarão rosa, tendo em vista o fato de que a espécie se encontra em período de defeso.

Durante as diligências, foi localizada uma embarcação em plena atividade de pesca, na mobilidade de arrasto, o que é proibido em razão do defeso. Após o barco ser interceptado, foi possível fazer a libertação das espécies capturadas, que ainda se encontravam na rede, visando a redução do impacto ambiental provocado pela modalidade supracitada.

A embarcação e os equi- pamentos nela encontrados foram apreendidos, e também foi efetuada a prisão em flagrante de dois tripulantes, assim como do dono da embarcação, que havia ordenado o ato da pesca ilegal do crustáceo.

A ação de hoje ocorre no âmbito de uma série de fiscalizações marítimas iniciadas no começo do mês de março, com o objetivo de reprimir a pesca ilegal, sobretudo do camarão. Tais patrulhamentos serão realizados até o final de abril, quando se encerra o período de de- feso do camarão, *estabelecido em prol da recuperação do estoque pesqueiro e prevenção das espécies. *

Os presos poderão responder pelo crime de pesca ilegal, com pena que pode chegar até três anos de detenção.

A operação ocorre após troca de informações entre a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Interpol e a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), que colaborou com todo o processo de investigação e está atenta às necessidades de controle social. As informações eram compartilhadas pelo adolescente pela internet e, segundo apurado, ele também fazia apologia ao nazismo.

Ainda no âmbito da operação, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no domicílio de um outro adolescente, em Realengo, Zona Oeste do Rio. Ele também teria publicado vídeos na internet.

As investigações revelaram que o ataque estava planejado para o dia 20 de abril deste ano. A data marca os 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos. Na ocasião, dois alunos entraram armados em um colégio do estado do Colorado e mataram 12 estudantes e uma professora. Outras 24 pessoas ficaram feridas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Angra dos Reis, obteve, na quarta-feira (22), no Tribunal do Júri de Angra dos Reis, a condenação de um homem por tentativa de feminicídio triplamente qualificado. Flavio da Silva Lins foi condenado a 16 anos de prisão.

O crime ocorreu em 2019, no Parque Mambucaba, Angra dos Reis. O acusado ingressou de madrugada na residência da vítima e desferiu diversos golpes de facão contra ela, resultando em ferimentos gravíssimos em seus membros superiores. O Promotor de Justiça Heleno Nunes Filho, titular da 1ª Promotoria Criminal de Angra, demonstrou ao Júri que o denunciado tinha, de fato, a intenção de matar, o que só não ocorreu porque a vítima conseguiu se defender com os braços, os quais quase foram arrancados pelas facadas.

Flavio Lins também foi condenado por ameaça, porque no dia anterior enviou mensagens de áudio pelo aplicativo Whatsapp, afirmando: “Eu vou tacar fogo em todas vocês, vou picar você toda, cortar sua cabeça e colocar em uma estaca”.

O MPRJ demonstrou ao Tribunal do Júri que a tentativa de feminicídio foi triplamente qualificada, pois ainda foi cometida com meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo fútil.

This article is from: