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Relatório da CVM conclui que operações de empresa do ‘Faraó dos Bitcoins’ eram fraudulentas

Relatório entregue pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) à 5ª Vara Empresarial da Capital, a pedido da juíza titular, Maria da Penha Nobre Mauro, concluiu que as operações com criptomoedas patrocinadas pela GAS Consultoria e Tecnologia, de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, foram fraudulentas. O laudo complica o pedido de recuperação judicial apresentado pelos advogados da GAS. A juíza entende, segundo fontes do Tribunal de Justiça do Rio, que não pode conceder recuperação a uma empresa ilegal.

Produzido pela Superintendência de Registro de Valores Mobiliários da CVM, o relatório sustenta que a GAS praticou operação fraudulenta no mercado, considerada infração grave, e promoveu oferta pública de valores mobiliários sem o registro previsto. Cadastro de credores organizado pelo Escritório Zveiter, designado pela juíza para administrar a GAS no caso de recuperação (ainda em aberto), contabilizou 127.628 clientes lesados pela empresa, que declararam um rombo no valor total de R$ 9,9 bilhões. O pedido da GAS foi ajuizado no curso de uma ação civil pública movida pelo Procon-RJ contra a empresa, cujas atividades estão suspensas desde agosto do ano passado, quando o casal Glaidson e Mireles Zerpa e os demais sócios foram alvo da Operação Kriptos, do Ministério

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Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF). Maria da Penha Mauro, em decisão antecipada, suspendeu todos os processos movidos por clientes contra a GAS e requereu a transferência dos bens apreendidos pela Justiça Federal. Em vez de transferir os bens, o juízo da 3º Vara Federal Criminal, onde corre a

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