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“GOSTO DE VER A LIBERDADE EXPLODIR DA TELA”
Marco Antônio Barroso Nanini (Recife, 31 de maio de 1948) é um ator, autor, produtor teatral e dramaturgo brasileiro.[1] Com uma carreira proeminente no teatro, cinema e televisão, recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, incluindo seis Prêmios Qualidade Brasil, dois Prêmios Sharp e dois Prêmios APCA, além de duas indicações ao Troféus Imprensa e um Prêmio Shell.

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Após se mudar para o Rio de Janeiro, iniciou a carreira no teatro, e anos depois, passou a integrar o elenco da Rede Globo, atuando em diversas novelas e programas da emissora. Em 1986, estreou, ao lado de Ney Latorraca, a peça O Mistério de Irma Vap, que entrou para o Guinness Book como a peça que manteve o mesmo elenco por mais tempo em cartaz. No ano seguinte, teve destaque ao atuar na novela Brega & Chique, sendo indicado a um Troféu Imprensa; em 1999 Nanini voltou a ser indicado ao prêmio, desta vez por seu papel como protagonista de Andando nas Nuvens. Ainda na década de 1990, Nanini ingressou em diversos humorísticos, como A Comédia da Vida Privada (1995–97), e a partir dos anos 2000, protagonizou a segunda versão do sitcom A Grande Família (2001–14) como Lineu Silva.
No cinema, Nanini fez sua estréia em 1975 como um dos protagonista da comédia As Moças Daquela Hora. Em 1995, interpretou Dom João VI no filme Carlota Joaquina, Princesa do Brasil, ganhando um Prêmio Guarani; voltou a ganhar o mesmo prêmio anos depois por seus papéis em Amor & Cia. (1997), O Auto da Compadecida (2000), Irma Vap - O Retorno (2006) e Greta (2019).
Infância
Nasceu no Recife, capital do estado brasileiro de Pernambuco, em 31 de maio de 1948, filho de Maria Esmeralcy de Moraes Guerra com Dante Nanini — este filho de imigrantes italianos. Seu pai era gerente de hotéis e a família mudou-se quatro vezes de cidade durante sua infância. Aos dez anos, Marco Nanini fixou residência no Rio de Janeiro.
Carreira
Dos anos 1960 aos anos 1990
Trabalhou em um banco e um hotel antes entrar na carreira teatral, atuando profissionalmente pela primeira vez em uma peça infantil no ano de 1965. Antes de ganhar papéis de destaque na teledramaturgia, participou da novela “A Ponte dos Suspiros” da Rede Globo, em 1969, como um figuran- te que fazia parte de cenas que simulavam batalhas. A partir dos anos 70 fez filmes para o cinema e com o passar dos anos até o final da década 90 esteve envolvido na produção de novelas na Rede Bandeirantes, Rede Tupi e em sua maioria na Rede Globo, fazendo uma carreira de sucesso na televisão. No ano de 1986 estreou a peça O Mistério de Irma Vap, montagem protagonizada junto com Ney Latorraca e reconhecida pelo Guinness Book como a peça que manteve o mesmo elenco por mais tempo, sendo 11 anos em cartaz.
Seriado A Grande Família
Em 2001, estreou na segunda versão do seriado A Grande Família e este programa permaneceu no ar até 2014 devido o sucesso de público com o qual foi agraciado. No ano de 2007, foi lançado nos cinemas A Grande Família - O Filme e, nos três primeiros dias em cartaz, a película havia arrecadado R$ 2,5 milhões.
2016-presente: retorno às telenovelas
Em 2016, após quinze anos, retornou às novelas na trama das 18 horas no papel dos gêmeos Professor Pancrácio Martino e do Doutor Pandolfo Martino. Comemorando 50 anos de carreira, estreia a peça Ubu Rei em maio de 2017. Em 2018 atua na novela Deus Salve o Rei como Rei Augusto, um monarca do reino fictício de Artena. A sua participação esteve garantida até o capítulo de número 50, e ainda voltou nos momentos finais da história. Já em 2019, ele volta após 23 anos fora dos folhetins do horário nobre da Rede Globo interpretando o personagem Eusébio na novela A Dona do Pe- daço. referindo-se às notícias de violência contra homossexuais:

Vida pessoal
Vive em união estável com o produtor Fernando Libonati desde 1988.
Em outubro de 2011, numa entrevista à revista Bravo!, Nanini assumiu ter tido experiências homossexuais. Em abril de 2012, em entrevista à revista Época, Marco Nanini voltou a tocar no assunto, comentando a entrevista de 2011 e
“ Foi no momento certo. Não sou militante, mas me senti pressionado por mim mesmo a fazer alguma coisa diante da crescente onda de violência contra os gays. Foi, digamos, um ato político. Não considero que saí do armário porque nunca entrei nele e, além disso, só falei uma coisa que todo mundo já sabia.