Tribuna do Norte - 22/01/2010

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ARRECADAÇÃO

Mesmo com queda nos números de dezembro, Otacílio Cartaxo comemorou resultado. PÁGINA 3 DÓLAR TURISMO Compra Venda EURO Compra Venda

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Editor interino: Vinícius Albuquerque e-mail: vinicius@tribunadonorte.com.br

NATAL • RIO GRANDE DO NORTE Sexta-feira | 22 de janeiro de 2010 JÚNIOR SANTOS

[ EXPANSÃO ] Dados da CNI apontam que o setor manteve um ritmo

bom em novembro, acumulando sete meses seguidos de expansão

Faturamento da indústria apresenta crescimento de 1,3% rasília (AE) - O faturamento real da indústria manteve um ritmo de crescimento em novembro de 2009, registrando uma expansão, com ajuste, de 1,3%, ante outubro do ano passado, informou ontem a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O dado acumula sete meses seguidos de expansão. Sem ajuste sazonal, o faturamento real apresentou um recuo de 1,9% na mesma base comparativa. Em relação a novembro de 2008, o faturamento cresceu 8,4%, o que, segundo a CNI, foi decorrente da baixa base de comparação de novembro de 2008. No acumulado de janeiro a novembro de 2009, o faturamento real da indústria ainda apresenta queda de 5,7% ante igual período de 2008. A indústria de transformação operou em novembro de 2009 com 82,7% de sua capacidade instalada, segundo dados sem ajuste. Em comparação com outubro do ano passado, houve uma estabilidade do indicador. Com ajuste sazonal, no entanto, a utiliza-

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ção da capacidade instalada em novembro ficou em 81,4%, indicando um crescimento de 0,3 ponto porcentual sobre o nível de 81,1% de outubro. “A consolidação da retomada da atividade industrial fica explicitada pelo preenchimento gradual da capacidade instalada do parque industrial: há cinco meses seguidos, a utilização da capacidade instalada registra expansão na comparação com o mês anterior”, observou a CNI em nota. De acordo com o documento, o uso da capacidade foi o mais elevado desde outubro de 2008, quando o indicador ficou em 82,4%, segundo o dado sem ajuste. As horas trabalhadas na produção industrial registraram um crescimento maior em novembro do ano passado, com uma variação de 2,6%, em comparação a outubro de 2009. Sem o ajuste sazonal, no entanto, o indicador ainda apresenta uma queda de 1,9% no mesmo período de comparação. Em relação a novembro de 2008, as horas trabalhadas de no-

vembro do ano passado também apontam queda de 3,6%. No acumulado do ano (janeiro a novembro de 2009) as horas trabalhadas da indústria tiveram queda de 8,5% em relação a igual período de 2008. Já o indicador relativo a emprego confirma o cenário de consolidação da retomada da atividade industrial. O índice relativo ao emprego dessazonalizado manteve a trajetória de recuperação em novembro de 2009, crescendo 0,8%, em relação a outubro, a maior taxa de expansão desde março de 2004. Em comparação a novembro de 2008, no entanto, o índice ainda apresenta queda de 2,7%. No acumulado de janeiro a novembro de 2009, o indicador tem queda de 3,4%. A massa salarial real (descontada a inflação) registrou um crescimento de 8,7% em novembro de 2009 ante o mês anterior e de 1,5% na comparação com novembro de 2008. No acumulado de janeiro a novembro 2009, a massa salarial real registra queda de 1,7%.

A indústria de transformação operou em novembro de 2009 com 82,7% de sua capacidade instalada

Setor contribuirá com empregos A indústria brasileira também será o setor que contribuirá mais com a geração de empregos neste ano. A previsão é do economista da CNI, Marcelo de Ávila, que destaca que a atividade industrial deve voltar a ritmos expressivos de antes da crise financeira internacional e, por isso, a geração de empregos deve ser forte neste ano. Os Indicadores Industriais de novembro de 2009 mostram que o emprego dessazonalizado manteve a trajetória de recuperação e

cresceu 0,8%, a maior taxa de expansão desde março de 2004, quando o crescimento foi de 0,9%. “Ainda fechará 2009 em queda, mas há uma nítida retomada no mercado de trabalho da indústria”, avaliou Ávila. Ele destacou que, apesar do número negativo no acumulado do ano, a indústria ao longo de 2009 parou de produzir, mas só demitiu quando foi muito necessário. O gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Flávio Castelo Branco, acrescentou que o

mercado de trabalho sempre é o último a reagir e, por isso, ainda não superou os efeitos da crise, o que deve ocorrer ao longo de 2010 “A recuperação do mercado de trabalho é importante para a retomada da indústria, para sustentação da demanda”, disse. O setor de veículos automotores foi o que apresentou o maior incremento no faturamento real, de 39,1%, em novembro de 2009 ante novembro de 2008, nos Indicadores Industriais, divulgados ontem pela CNI.


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