O Tico-Tico

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AnnoVIII RiodeJaneiro, Quarta-feira, 9 de Abril de 1913 N.392 ZÉ MACACO >i.*e «D 1 0 ¦9 a N « li S 2S B K E% i V 8 fi. V>5Sso,micacc precisava de barulho ra,°-neiund0uv'rdaÁfrica um bello e enorme e<Joscmontoutodaafamília,eprincipiouapassear se"í.exóticos cavalleirosdespertougeral cun _ -_~Jt-rarcmundocomalgumacousadenovoeoriginal1 phante,e,fazendodopachidermeummeio delocoyyrelasruasdacidade Apreiençadaestranhacavalga- '_*' osidade.ZeMacacoficouradiantecomosuccesso.

2)E,depistolaempunho,gritavaáos 31Succedeu que encontraram uma^l v*o li/\rJn Jrt >*_,l__._._l é~*_¦_*__?_

1)0capitão Trincafigoscommandava

umahordadesalteadores,na Calábria, passageirosdopesadocarro-.—Abolsa umrapaz,que nãotinha umvintém aqualassaltava os viajantes nasdeli- ouavida. bolsos, eeracirurgião. gencias. —Ficas nossoprisioneiro,disseocapitíÇ

4)—Comotechamas? —PedroNovelli. —Poisbem,Dr.Novelli,ficaràssendoonossomedico.

conhecer5;Pedropensoulogoemfugir,e,para ocaminho,dissequeospregos dossapatosoincommoddvam,earrancou-ds,pregando-osemfôrmadeN.

6jAse „andandonaterrahur^si erafaci conhecer os seus PaSb voltarprondetinhavindo.

a7)Depoisdemuitasvoltas,chegaram teadores,caverna,emqueseescondiamossaleocapitãodisseaNovellioquelhecompetiafazer.

8)Eraescovarasbotasdetodos,coser arouparasgada,lavar,cozinhar, etc.

9)Humilhadoporterdeservira£eeHe1 drões,'PedroNovelliesperouwlad dormissem umdia..

PEDRO NOVELLI O TICO^523
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10;...e carregoucomtodasas suas calçasesapatos.
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11)Arranjouumaagulhae,com uma 12)Depois encheu p -AOlinha, muito forte,coseu osjoelhosde sapatoscompapelarnaSS<* ?/ iodasascalças. ca_dü bern> fConcluenapM

"ITi: v*-X RACIIITICAS OU ANÊMICAS

'eptoldigere,nutre,fazmBE^Crpaipspallidas,Ljmpkticas,Escroptalosas «o

PEDRO DANTAS

euratodaaespeeiedefraqueza,oestomagoeaprisãodeventre

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RIO DEJANEIRO

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éum excellente Xaropeformuladoespecialmenteparacreancas,pelo pharmaceuticoSamueldeMacedoSoares._l_%P2-_'Aéamais activa,amaisagradáveleamaiscompletadaspreparações atéhoje conhecidas para combater as afieÇções bronchiaesdas creanças: COQUELUCHE a BRONCHITES. Para os 'adultos preparamos "e —AlACOUfA soberananasbronchites,tossesrebeldeseinsubstituívelnafraquezapulmonar. Enconira-senasprincipaevpharmaciasedrogariasena 1'11ARMAC1AAUROlíJ^

Rua \urora,57—S.Paulo.

Seriamotivo•:,-_surprezasealguém ainda ignorassequ?nãoobstante alimpezadiáriadosderÚescom pastasesabõesdentifricios,osdentes,especialmente os molares, são atacados de carie. Esteexemplonãoé entãobastante parade iionstrarquealimpeza dosdentes feita por meiodepastasousabõesdentifriciosétotal"icnteinsufficientePOs dentesnãosecorrompem Sonospontosondepodemos alcançarcommodamentecomuma Pastaousabãodentifricios,não,estefavor e"esnãonosfazem. Acariedosdentes ,T1anifesta-seexactamentenaquellespontos 0n<Jenãosepodeattingircomaescovade

Êyinphatismo, Rachltismo,Escrophulose, '/ Anemia

O JuglandinodaGiff->- nl é um excellente reconstituintegeral dosorganismos enfraquecido-? daícr n;aspoderosoto-ricodepuiati oean esciophuiu.o,quenir.ca:a-hanotrataine <>dasmuleitiasconsum;tivas acinuApontadas. E'superior aoóleo de ligadodebacalhauesuas emulsões, porque ontéin i-ipmuitomai proporção o iodovegetalizado,inti-mamentecombinado ao tannino danogueira(juglansregiajeophospi>>o -iivsini..i.'i meuc;m;nto eminentemente vitalzador s 'i uma 'ôrmn agradável e inteiramente •assimilável.E'um xarope saboroso,quenãoperturbaoestômagoeosintesUnos, como freqüente menteíuecedeaoóleoeásemulsões; d'ahi apreferenciadada <ao Juglandinopelosmais distinetos clínicos, que o receitam diariamenteaosseusprópriosfilhos.

Para os adultos preparamos oVinholodo-tannicoglycero phosphatado.Encontram-seambosnasboasdrogariasepharmaciasd(.-.iaCapitaledosEstadosenodeposiiogeral: PharmaciaeProsariadeFRANCISCO

RIODEJANEIRO

dentes,comoatrazdosdentesmolares,nos interstíciosdosdentesenosdentesfurados.

Paraseconservarumadentaduraperfeita esã,istoélivredecarie,émisterquese faça uso do dentifricio Odol.

Estedentifriciopenetraem todasaspartesdabocea, ondeumapastaouum pódentifriciosnãoattingem. OOdoldestróeosgermescorruptoresdosdentes,protegendo-os assimcontraa carie.Aconselhamoscominsistenciaeboaconsciênciaátoda apessoa,quedesejaconservarosseusdentes sãos,dehabituar-sealavarconstantementea boceaeosdentescomoOdol.AVendaem todasaspharmacias,drogariaseperfumadas.

O TICO-TICO
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O TICO-TICO
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interior: 1anno11$000—6mezes 6$000

exterior: 1anno20$000—6mezes11$000 Numeroavulso,200réis.Numeroatrazado,500réis

Aimportânciadas assignaturas deve serremet- "da em carta registrada, ou emvalepostal,paraa '<>adoOuvidor, 1G-I.—A Sociedade Anonyma O Malho.

Asassignaturas começam em qualquer tempo. m;'sterminamcmJunhoéDezembrodecadaanno, ™aoserãoacceilnspormcuosdesei»íueze?.

EDIÇÃOi 32 PAGINAS

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frenteumpardemanivelas, decada lado dó eixo. Essasmanivelas eram munidas depedaes, eoimpulsodaspernascommunicado ao eixo darodada frente,transformavaemrodamotora. Ovelocípedeestavadescoberto. Era abicyclela. Poucotempodepoisfizeram arodada frente"maior, paraaugmentaroespaçopercorridonumavoltados

i___^»M^H §™*_^

<_Pw; A B1CYCLETA ATRAVEZ SÉCULOS

Meusnetinhos: Voudar-lhes,hoje, uma lição,que "Uitoosinteressará,tenhocerteza.Vocês vãoouvir ncto5que,<jealgumaforma, explicama descobertaab'cycletaemannosbas'antesafastados, v, °ielizencontrodeum mánuscriptoallemão,do rn S;cul°'fez-nos uma curiosa revelação:osho- "ensd'estaepocha remotahaviampresentido ocyri/Notextodavelhaobra,intituladaoSachsenspiegel ^''eidelberg,trata-sedeumvehiculodeduasrodas; eumassentoestofadoservindodeselimeoimpulso eradadopelapessoa que o manobrava. Umaminiatura, que serviu ao chronista paraexplical-o,mostra-nosoapparelho emtodosospontos, conformeasuadescripção.

Nessaexplicação da antiga Licycleta daedademédia,póde-se reconhecer o Ug'P'odosvelocípedesprimitivos,derodasdeferro, rin ic em dia osbazaresvendem comoumdos

OvelocípedeMichaux pedaes; as rodas foram cobertaspor borracha.O velocípedeMichaux triumphou,até queumdiaum operárioinglez.chamado Sargent.pensouemtrans-formararodadetrazdovelocípedeem rodamotora e,paraconseguiroimpulsonecessário, ligou-a áda frente,pormeiodeumacorrente.Eabieycleta,filhadadraisienne,assimnasceu. Vovô _r"TcS_3__%4|l

acredilarquehomensjádecertaedade

H!lsaramd'essevehiculocomomeíodelocomoção?

Aligeirinha ocamossobos

0,hos'P0rtanto,apurarealidade.Collo »é//e.dosnossosleitoresuma reproducçao aaceienor,l'^eirinha)comoera chamadoesseapparelho, desin doséculoXVIII.Foiinventadaporumsenhorlard»Vrac«efezfuror durante alguns annos. Mais -:-,aaperíaisfácilnome de InR'íí'c'2"<Mtira'do do nome do aperfeiçoador). Os odr,;s>sobonome dehpbby-harre, aperfeiçoaram c0Ri'flo ne-Começavam por construil-a deferroe Rc'cloFml'°dasdebronze.

fe'Çor\Crn1818>um-Hemão,obarãodeDrais.i Tienip4,acèterèlle,tornando-amaisleve,ema $_£«..dirigivel; este apparelho tomou o nc

8C0'umfabricantede carros parisiense,na- IVüirnw líar-le-Duc, Pierre Michaux, reparandoa"raisienne,teveaideadecollocarnaroda da

graciosaArminda MachadoBezerra, filha .ioSr. HenriquedosSantos Bezerra; O retrato acima coubeaArmindacomoprenioemumdosnossos concursos ofterecidopela conhecida Fotografia Brazil.

5 O TICO-TICO
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eu{.0a"eremosQuedosmaisqueridosdascrianças.
JllfL_J« » «IJJstSjS Hjj"r*t*^Z*TT***M B li mk»,¦ ___E BygF B £*i*j>*. 'í,

iSijt

JOflOTOItlHHO

Nãoeraexcessivamente intelligenteoJoãoToü-nho.entretantoacreditavasel-o.

E'tãodifficilagenteseconhecer!...

Muita gente não só sejulgaintelligentissima, comotambémpossuidoradequalidadesqueabsolutamentenãotem.

Porisso équesevêemtolospensandosersabi- dos, decengraçados julgando terespiritoe corcundasquesedizemelegantesedesempenados.

tundo,JoãoTolinnoestavaconvencidoquesabiatudoa quandoaténempossuía, ásvezes,a maisli>#eiranoçãodascousas.

Andouum diae.-canchadonumburrochucro, logo:Euseimontarmuitobemacavallo,diziaelle.

Tocava nopiano deouvidoecomumdedosó, oprincipiodabaratinhanocapotedevovóedizia; Eu conheço perfeitamente a musica etoco muitobempiano.

Eeratudoomaisassim.

pharmacia,Tinhasidojáumaporçãoáicousas:caixeirode empregadodebotequim,caixeiroviajan-teenaoparavaempartealguma.

Osseus patrões despediamlogoumempregadocomoaquelle,tãoincapaz,quantopretencioso.

casaUltimamenteestavacomopropagandistadeuma commercialdacapital,eandava decidade em cidade pelo interior: mas,jáestavaaborrecidod'a- quella vida, poisnãoconseguiracollocar bem ne- nhumartigonocommercio.

Ilein!... Esse negocionãovaebem;procure-mosoutracousa,diziaelle.

Justamente no loi;arondeelleestavadepassa-gem.ocabelleireiroprecisavadeumajudante.

OJoãoapresentou-se.

Seeujá trabalhei emalgumaparteiM...Res- pondeuelle á pergunta docabelleireiro. Poisseja estive até áfrente de uma grande barbearia em ParisI...

TolinhoEra,poucomaisoumenos,verdade,porqueJoão estiveramorandoem frente de um cabel- leuciro.

nao—Umartistadacapital!Disseoseunovopatrãopodiafazermelhorachado E contractou-oim- meJiatamente. ***

Noprimeirodiacorreutudobem. O João fez a liariadeunsdousoutrês roceirosquesahiramcom acaraaarder,masnão protestaram,ecortouosca- bellosdeum pequeno, queficoutosqueadode uma 'asóesemum pedacinho da orelha esquerda, naochoroumuito.

0"diaseguinteeraum sabbado,diadefeiraed-' barbas,osfreguezesaffluiam,eostrêsempregadose opatrão,cortavam, raspavam, barbeavam, semce-sar,todaaquellaj:ente.

Raracumulodoatropello,vieram procuraroca- belleireiro,queacondessa mandavachamar.Acor.dessaeraumagrandeenobresenhoradologar,que habitavaumcastello aalguma distancia da villa Vaquella tardemesmoella davaumjantardecenmoniaeprecisavadeumcabelleireiroparapenteal-a» segundoaultimamodaparisiense.

Pentearasenhora condessa1... Quehonra!.- Eramislérmostrar-se digno d'isso.Portanto<• cabelleireironãopodiamelhorservil-adoquelheenviandooseuartistadePariz.

ElásefoioJoãoTolinhoparaocastello.

K..JoãoTolinhofezabarbadedousouIre" camponezes...

Nasuapretenção,elleestava convencidodeq" fariaornaisbello penteado do mundo... P°lS.q,,.-; enrolaros cabellosemumcoque, fazer unsch'C'"¦ irisarcomoferrobemquente.paraencresparlog°u cachos,nãoeramcousasdooutromundo. u> Levavadebaixodobraçoumestojocornpleto,„ é oseupatrãolhehaviadado. Chegou ao castello entrou. s, Acondessaesperava-o,deantedoseu grande&pelho,comoscabellossoltoscahindosobrease;>F duas. . ,c| Era umasenhora de45a50annos. EraP°sS'nquedepoisde penteada, vestidaepintadaapr*V.tasseserumajovende30primaveras; mas,naq,nte. GOmomento,estavaaonatural,eaccusava,francam<-' invernos. . tU- *" Tinha um gênioencantador:auetoritaria,or*lhosa,vaidosaeexigente. .„ ver —Despache-se depressa,rapaz; disseellaa"aij oJoão.E'realmentecacetenãotervindologoa tempo,poisbemvéqueeuoesperava.

OJoãoapproximou-se:

C TICO-TICO 6
'TSfiilEí/Sl-á»xV^ÜSUiíJW'^jR^Efe^MhTmríiPi~^\\
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Disseram-mequevocêeraumartistadacapi-tal,continuouanobresenhora. Muitobem. Quero, então, quemefaçaumaobraprima. Deveestarnas condiçõesdepoderfazel-o.

Aomesmotempo levantavaumagrande porçãodosseuscabellos,paramostrarqueamatéria paraa obraprimanãofaltava.

Nesse momento João Toünho viu que, realmented'ella,eramapenasunsraroscabellos,curtinhos e esbranquicados. A bella cabelleira era... ¦Postiça.

»-ira—'Comqueentão,senhoracondessa.asuacabelbalhopodiateridoIaabarbeariaemepoupavaotiadevircáI...

Insolente Gritou a condessa. Então pensa vocêque eupreciso deusar cabelleiras? Usoesta Porqueamodaexige, maspossomuito bempassar semella.

(ljoaoestavaembaraçado.

Kstá pensando comohademe pentear, seu Figaro de feira? Falta-lhe a inspiração eeuvou *ludal-o a sahir-se desse embaraço. Faça um Penteado combinandoosdois: MariaRosaeáfontange Dou-;bandoschatosr.afrente,ondifadoscom Rrampos, depois quatro coques porcima coroados comalgunscachos. Mas, em vez dos canudosde °rgão, subindo por detraz, frça-ne umafontange. Eeuvoulhedarosapetrechos; applique-meumPenachoemformadela.aita.umcapricho, umral- "hoeumterceirocéu.

Em summa, laça qualquercousa desimples e aegrandioso,aomesmotempo.Ahitemnessagavetaoquefôrnecessário.

Encontrou,aomenos,asuacaixa?

Encentrei,senhoracondessa, isto é... trouxe logoduas...Duascaixas?!

Não...Duasmoscas.

Poissãoduas mesmo que eu quero. Colloque-meuma aqui...disse a grande senhora, indicandoocantodasuabocea,depoisponhaa outra,a assassinaaqui.. continuou ella, mostrando como dedoocantodoseuolhoesquerdo.

Onossoaprendizdebarbeiro (nãoé preciso dizer),nãosabiaoqueerauma mosca em matéria de enfeite;hesitouumsegundo.Moscastinhaelle,logo duas,presasnamaofechada, mas devia collocal-as vivasounão?

Vamosexperimentar,pensouelle;e,segurandoumadasmoscas,botou-ajuntodoolho esquerdoda condessa.Naturalmente,amoscavoou.

Desastrado exclamouacondessa, olhando-se aoespelho.Essaestáperdida.Vocênãocalcoucomo devia...

Ellanãotinhareparadoqueemlugar dopedacinhodevelludo,chamadomoscacomquesefaziamos signaespostiços,onossoidiotahavia se servidode umaverdadeiraenojentamosca. dedos.Entretanto,ellejáestavacomasegundaentreos

Asenhoracondessapôde ficartranquilla que estanãofugirá.E,dizendoisto,applicouamoscano cantodaboceadacondessacomtanta força quees- borrachouonojentoinsectocom odedo.

Acondessalevantou-se,surprehendida.emirou-se aoespelho.Umgrito de horrorescapou-se-lhe dos lábios.

Miserável!Quizelladizer,masnãopoude,porqueagitouosbraçosecahiuemumcanapécom um ataquedenervos.

Aosseusgritos,oscriadosacudiram e, vendo a suapatroanaquelleestado,julgaram-n'a victima de umattentado...anarchista.Cahiram,então,depancada,emcimadocabelleireiroemoeram-lheosossos.

Emquantoacondessanãotornouasidodesmaio, nãodeixaramdebaternoJoão.

Issosuecedeaquemquersemetterafazeraquilloquenãosabe,tendo,alémdisso, a pretensão delazel-omelhorqueosoutros.

»Couhece-teatimesmo»,éumasabiamáximadj umphilosophoantigo,quemuitagentedeviaterquem lherepetisseacadainstante.

Todostcahtramsobrenossobarbeiroe... tim °dizer 'sto- abriauma gaveta. Appareceu chinhSenalcompletodefalsostopetes,cachos ecan-nhos,coques, chi-chis, papelotes, crepes, combigeneS'perucasetrancas;emfim,postiçosde todoo

qUA~~santoDeus! pensou o nosso barbeiro. Para -nSamixórdiaI?

ac*vueroquemeponhatambémduasmoscas,disse Ütronvu.*e-aaííflw*'Mcoutranabochecha.Creioqueas nãoéassim?

Âr° |ué, minhasenhora?...

°Uacai>ademoscas...

Soun acaixademoscas!?...Indamaisesta!Penuma °-NaolaItavamaisnada! Ainda agoraeia __ymalagarta,umratinho aCon_ céouviu'iaPa^''¦

•Perguntou, impaciente, I?,u.-" car tro Sim... comprehendi, balbuciou elle. Uxe,sim, masdeixeinãoseionde...VoubusXj50rnesperarmaissahiudogabinete.sua

^nsàftl'aPenaschegoufora,voltou-lhe a "habitualepensou:

Asnossasleitorasquefizeramasuaprimeiracommunhão.

Dre

1,3co?3? Precisas duas moscas... Apannal-as-ei 6r>lra..lnna-Algunsminutosdepois JoãoTolinhore- c°n;lI0a*novamenle. no gabinete da condessa. EnI ^p,a tremulade impaciência: niar>.,.'.'"tolerável,gritouella;fazer-meesperard'esta a1Queixar-me-eiaoseupatrão.

Sãoellas,acontardaesquerdapara adireita: L,ucindajM.dos Santos, Joaquina G.deMello, Hilária Coimbra.JoãoLeite JúnioreIsauraM.dasNeves.

vistaALeituraparaTodos?E'indiscutivelmenteareemque amais variadaleiturase encontrano Brazil.

O TICO-TICO
darComocorpomolle,lásefoielle,decididoamudeprofissão.
^^^^- B' kk:^J ^w ^**,*\ '___B__r*™^a04_TO»^^>"J^v?Sfe»lí _2 lê* _^_r jf _^L - _B _^_HQBJ8__^_HHfl_St -jflL -.-y.-sJ&í^j ___E__fe__Mé* T_tJ>^ _- _^W4 ^_^ft_ _¦¦ Wí. "f &_..__ ___BrV_ -X -^» "**T*^tT*t _^fe_R_g ^^™—* __EWr^____ mWflttk _fl_S___ "g % 3èf Ê _•* ' _i IH * f»iW!tl

0ODESEPODEFAMC01IACAIXABEPHOSPHOROS

A. molDilia da boneca de Ldli

Com uma caixa de phosphoré1^ vasia,jásevê,faz-seumpianoquesu falta...tocar.

Dezenhemsobreumdosladosà<> envolucroafig.n.1,e,sobreooutf^ lado,afig.n.2.Recortem as Parjf| riscadasem diagonaesectobrem oe' poispelaslinhaspontilhadas.

ondeAfigura3éíeitacomagavetini1** vêmosphosphoros,eusando9 mesmoprocesso deppisdedezenha" remcomoestánomodeloquedarn^5; recortemaspartesriscadasemdia»0,' naesedobrem,depoisdecortadas,0> queestãoemlinhaspontilhadas. ^i Collemnoteclado umatiraciepaPf|brancosobreaqualdevem ter dez^ nhadoasteclas sobrealig.i.faze,,,docoincidiraslettrasA.A.Intr zam,depois,agavetinhanoenvoluc1^ que é representado pela fig. s*\-0 maneiraquefiquetudocomo esta modelo. e, lhoCollem.emfim.papelfinover£0s

oumusselina da mesma côrfl lug-aresrecortadoseponhamdü&JãL IasminúsculassobreosdouscastiJM rebatidosacimado teclado e-" yjBdemtocar.mesmodenoite,um.trecTj de<>pera_nestepiano,queosvizin» nãoficarãoincommodados.

O TICO-TICO 8
PIANO 1 v/M/Â\—u/tiâ ^*= v kl J

n3çãn (?eDer)touarevoluçãonaPandegolandia,parabotaiabaixooreiPipoca, o maisburrodosreisdaestranha fl,cof.-jv-"'"0na0erareinemnada Nuncaseviutantoarmamento.nemguerreirostãoferozescomoSabbado To- £'Ririby D'estavez,ruiriaothronodePipoca

FCO-Tico AVENTURAS DE KAXIMBOWN n KL .5? \ fc>} NA PANDEGOLANDIA t^-í -é/v. <v< /a 1 , ''¦*„ °CA I W k£ # ^*cXM» NA?»Í»^ 4, íKi^;: ? \
/ jk ¦V' Wü-Y( yj ^ Jl -——.— '<. ssi"mr ') n -s/ V *<Vr e ?lr! 0>'> M VtA' 9'4 fcs. Se8h!rn»adníit?va em verdadeiropéde XadaQuo teaoceuJa bocea.Tinha |L,VRA.'J rnettiamedoate aum esKfoKpSJ^ %
d-cessasbandeirasbastavamparapôremfugaomaisheróicodosguerreiros. todasasbandeiras
6lT|^asa,0d°saQ"ellespreparativosdeguerraeficoufeitogelatina,detantotremer Arvorou
OPHONOGRAPHO oxico-t^ \r^* ^lv t\ \^^^^^ ^^lbTTo ^^ n*'¦____F-'_^__9__l_________i _H* // \ _H______r^i_fe;-\_v_BB —Vocêsnãomexamnophonographo,por- I "V. j¦¦¦ ~f-\ I queparaqueelletoqueépreciso achave,e I7'".\\' ______rcV* / ________^ y'^ \y^l\ \- B^^»J'/'^\^Ü ^"^.^.Ér Vflf ^____l!^___i ~> /l / */-^^'ví y / I ^«^ _____^_L^__^_^____à!^______k _^__j^^^^- _.¦v >Aá.!^____L Ti"*"1 ~~ " hOO^-' ^goT"L " s^\ I^^^_______F_^_ÜF Vmii.i-.—.,——j* ______v£_w^^_____l _______nt_^_nr^l_^_____'ffWr / i!s--<i9 fiKlV3» \ nI^^ °*<4Í^^__H ^m ^M1 mm yis\J^m/ it jH -__¦_-------_--.-__¦_____*vB -^^sT" \i*_VI ^•^'^ w^tti RvZ!v____^_____l ,^íS. —Pode-seatébotarocavallinhoparapuxar... Ah! Como fosse;grande a Papá,queviraiujjssf^ífi velocidade,cahiramtodos,amassandoatrombetaequebrandoophonographo dormirsemceia'ajs°D outravezsejamto*

I)Lmdosnossos mais celebres pintores fora um dia razer umas Paysagensnocampo

2)Alas. devidoao calor, adormeceu sentado, tendo sobre os joelhos,umatelaaindaembranco.

^e*JUmpoucomaislonvinha uma menina 5}uito boa e caridosa.trr>estinaera...

quepassava,escreveu

5),. nharaAirmãdessemenino,quegaum prêmio de 10$noTicoTicoe,deutodo essedinheiro ao pobrecego.

¦Ilaiii Uil'ÍM*l

íanbi ^'aquellatarde,ospães dePedro eErnestina iridir acÇ5^ndo'^raocegodocaminho.—Eisaquiumpintor oPedro,eeisaquiumameninacaridosaeb >^2:Ernestinarecebeuumquadrofeitopelopintor,

e,ospães eErnestina tinham umconvidado para ocaminho.—Eisaquiumpintordelettrasdetalento,disseelle bòa.Emrecompensad'essabôa quevalia umafortuna

7)OPedro, esse ficou envergonhado e jantou. nao

OTiCO-TICO O FALSO CEGO !â >£^ Ml' H -U0, mx v k m <e CJ
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mPOBRE C_p aPoa«e '-C3-0 '^l U y'A
POBRE CEGO PÔtíHE EOO ^
iTPedro,ummeninovadio,
nelia:
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2)FritzMuller sahiu um dia a peS'

quizar amattaeencontrouolencinhode

1)EmquantoMaxviajava,seuspãespassavamporterrívelanciedade Max,manchadodesangue Eraumves- Emsuacasa,tudoinspiravatristezaetodospensavamnopobremenino ijgj0dasuapassagem,econcluiuqueo desapparecido menino fora devorado'porumjaguar-^J

3)Marcouosinistro logarcomuma cruz de madeira e todosos dias,juntamente com sua mulher, pranteavam a perdadoidolatradofilho Algumtempodepois,acaça

nãosendomaisperseguida,acompanhava-osuasperegrinaçõesatéotúmulo de Max. -N1acaCuorn'" guares.coelhos,quatiseoutrosanimaesrendiamnu^_ nagemaopseudo-morto.

v^^.»..-__a»»*^

5)Lmdia,quandoFritzOrava,surgiu um anjo,que pelogesto pareça ¦dizer tOdesapparecimentoUeteufilhoéocastigopelomalque tensleitoIaosanimaes»Desdeentão,ovelhoabandonouoexercíciodacaça

«|Entretanto,Maxviviaeerab eof tadopelocommandantedo$><*l*"itú^Z timavacomoumfilho;todosos ^Qeporem,erampoucos OmeX1àes queüaaseparaçãodeseus

14 MAX IMULLER O TICO-TICO „ wl.ml... .1 .1 ..'_¦'' " 'TV", ' .--.'" ——~n
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5ÍSy>«iB^PftWÊmWr^QJRmmmlmmm^-^Bk»W^[lBi'* -^

AinteressanteEmilia, nossaadmiradora efilhinha doSr.AntônioAzevedo, residenteemPousoAlegre,E.deMinas.

que, fundidaaofogo, seapplicasobremetaes,louça,vidro. Ovidrado dos dentes, conchas etc. Aindacomonome d{ esmalte se conhece uma tinta azul que uzam os pintores, compostadecobalto.

Iak(ouYak)éummammiferoorigináriodoThibet.

Murillo (Bartholomeu Estevam) foi um celebre pintot hespanhol. Nascido em Sevilha em 1618, foi discípulo de JuandeCastilho.Compozumgrandenumerodeobrasnotaveis, entre asquaes A Virgem. Morreu, em 1682, de umj quedaquandopintava.

Jorge Keller (Pará)—O supcr-dreadnought brazilcira ttiodeJaneirojáfoilançadoaomar,sim.Onossogoverna nãoovenderá.Quantoaosboatosdequeessemaispoderoso naviodeguerradomundotemdefeitosdeconstrucção,nada se pôde dizer. E' possivel que taes boatos não passem de boatos. Aobrados perversos edos filhos desnaturados de qualquerpaizésemprecontinuaetenazInfelizmente,oBrazil ostemcnãopoucos!

Pr.TrnoSabe

Queres,então,sersoldado?

Quero,simsenhor. Deinfantariaoucavallaria? —PorDecavallaria,estávisto.

Porque,que?acavallo,agente fogemaisdepressa doinimigoI

PRÊMIOS D'0 TICO-TICO

AmadorAomeninoJoãoMarzello,residenteárua Bueno21,RibeirãoPreto,foipago, porintermédiodonossoagentetVessacidadc, Sr. Veríssimodos Santos,o prêmiodede.* milréisquelhecoubenosorteiodoconcurso739.

—A.'meninaLaviniadeMoura,residenteárua Coronel Prestes, Itapetininga,São Paulo,foipagooprêmio de108000quelhe:coifrjenosorteiocioconcurso742.

*>Nsk~"->-"zM \ÀJ IkjlJ^Jv f\"'»LLaWKrvJiO^-\i*-''\*^ ü ^a 11 %JP*

Fabrico Dermello—O mortal, ahi, é francamente estúpido.

Manoel Campos Pinho —Cid éosobrenome dado aKuyDiazdeBivar,heróe legendáriohespanholquese assignalou ao serviço de Sancho, c de Affonso VI, rei de Castella, na guerra 1&f contra os mouros (1040— htfJ Quandosequerdizerdeumhomemmuitovalentee hama-se-odeCiJ Corneilletemumadassuasmaiores

g<-'"ascomesse11

inuel Florem 1 Silva—Opadre r.artholomcu de éoverdadeiroinventordosbalões. Muitoanu tni'. Montgolfier, razileiro fizeraasuaascenção u,sboa,napraçad'Armas. Osscusdesenhosterãopublicados,sim. «m !Ranl Lisboa de Lemos—Ò amiguinho évictima de l'ngano,certamente.

"'osSouzaSilva-Hiulii.il éumacidadedosEstados comumbellop>: podem ancorarosmaiores situada á ma ,uenla <lo rio que lhe dá o ¦'rn 11.000hab; ¦ muitoindustrial.

!) Lopes—E' não noschegaramásmãos ¦luçõesaos incursos.

*y S. Loj torneira écomo sedizcommum-''tretanto,ocertodizer-seémotorista.

l4St José—iv-ia sua lettra. é o amiguinho um rapaz e intelligente, pensando com reflexão, dispondo de ¦¦•-.i'isador. Qi dedicar-- .1. istoécousa uantoaquerero umpoucodura.

v&ronascemeni>tefuem. Marques—Esmalte é a composição vitrificavel

.5 O TICO-TICO c«
Nossasclistinctas amiguirihãs. residentesemSanU Maria,U.GrandedoSul.Sãoellas: -lia,Esmeralda SantoseMariaSpiassi.

flCuriosa

\£> 3

Umsalãoconfortável.Umamesasobre aqual estácollocado umjogodepuzzle. Guatrocreancasemtornodamesa.*>tfQt

CJLH.M:EXI § CARLOS SCENA I

Maurício—Primeiro; as meninas, são sempre mais curiosas.

Julia—Nãoéverdade,senhor.Nãosão maisdoqueosmeninos.

Maurício—São.

Julia—Não são.

Maurício—Eutedigo,quesão.

Julia—Eeutedigo quenão são.

Carlos—Em logar deestarem abrigar era melhor que nos ajudassem a acabar esse puzzle; está difficil como que.

Julia—Ha excepções em todas as regras.Assiméqueeunãosounadacuriosa, comosãotodasasmeninas.

Maurício, caçoando—Menos asenhoritaJulia,jásevê.

Julia—Sim, senhor; posso ter outros defeitos mas esse não.

Carlos—Ainda bemqueellareconhece.

Julia—Masnão soucuriosa.

Carlos—Então esse puzzle acaba ou nãoacaba?

(Todos atiram-se para os pedaços do puzzle).

Carmen—E' muito difficil... Ah! penso que achei um dos pedaços do cachorro.

Maurício, debruçando-se e olhando Nãoéumdospedaçosdocachorro; issoé parte docarneiro.

Julia—Como eu queria ver terminado essepuzzle!

Maurício—Porque?Estejogoteaborrece?

Julia—Não,maseuqueriaacabarpara ver oque representa afigura.

Carlos—Isso está escripto na caixa: Apastora eseu rebanho.

Julia—Isso sei eu, mas tenho pressa cmvercomoestãocollocadososcarneiros.

Maurício—E ella diz que não é curiosa!

Julia—Não, senhor,issonãoécuriosidade...

(Entraum criado).

Ocriado,collocandoumpapelazulsobre vm movei—Acabam de trazer este tekgrammaparaasenhora.vuubotal-oaqui; os meninos e as meninas tomem cuidado para quesenão perca.

Maurício—Ninguém mexerá. (Ocriadosue).

Carmen—Como se tivéssemos o mau

(Chiquinho,porArchimedesde Azevedo.)

habito de boür nas cousas que não nos competem !...

Julia, muito satisfeita—Emfim Achei o bastão da pastora.

Maurício—Eeuacaudadocão.

Julia, olhando o telegramma—Eu, se eu... Mas não... sou muito discreta... Noemtanto...

Carlos, rindo—Que éque ella estádizendo?...

Julia—Digo que isso me intriga sempre,essespapeisazues...

Maurício—Telegramma? Recebemos quasiquetodososdias.

Julia—E' porque teupaetem negócios com o banco.

Carmen—Lá emcasa também recebem constantemente.

Julia—E porque teu pae tem negocio napolitica.

Maurício—Emfim, politica ou finanças, são sempre telegrammas, e isso não nos disperta curiosidade.

Julia—Não é curiosidade, mas estou inquieta. Primeiro é endereçado á mama.

Carlos—Razão de mais para que não seja de grande importância.

Julia, se aborrecendo—Pôde ser que seja arespeito deminha avóqueévelha. Sedissessequeellaestádoente?

Maurício—Que vale cançares acabeça antesdotempo?Tuamãetediráoqueé, quando chegar.

Julia—Justamentehojeellavoltamais tarde, pois foijantar fora.

Carlos, philosophicamente—Nesse caso ella saberá maistarde oquecontemotelegrarrma.

Julia—Ese fosseurgente?

Maurício—Confessa, Julia, que morres devontadeporsaber,antesdetodos,oque contemessetelegramma !

Julia—Eu? Mas eu...

Carmen, Procurando sobre a mesa Bom!faltaum.

Carlos—Um que?

Carmen, abaixando-se—Um pedaço do puzzle. Quepena Procuremos nochão.

Maurício—Quequeres?Julia,nãoserá tuaculpasetuaavóestádoenteetuamãe sóosaibatarde.

Julia. approximando-se do movei em queestáotelegramma—Bemsei,masenadeviaprocurarsaber.

Carmen. achando um pedaço do puzzle

EM aqui achei no tapete. Vou collocal-o. O quadro está prompto. Vejam cumo ficou bonito.

(Carlos, Maurício c Carmen debruçamsesobre opuzzle eoadmiram).

Maurício—Comoébonito!

Carmen—Fizemos bem depressa.

(Durante este tempo. Julia apanhou o telegramma abriu eleu).

Maurício, faltando baixinho eapontoudo-a—Olhem nossa prima Julia. Ella não

um telegramma enviado ao papá ou a mama.

Julia, chorando—Ah! Se vocês soubessem E' horroroso (Ella amarrota o telegramma) Sesoubessem!...

Carmen—Fizeste mal em ler isso. Tua avó... nãoé?

Julia, lacrimosa—Não se trata d'ella! Carlos, assustado—De quem,então?Tu nos assustas!

Julia—Sabem? Meu tio Pedro...

Maurício — O official que está na África?

Julia—Pois bem!... é horroroso, re* pito... (Continua a chorar) O pobretio Pedro foi... (Soluçando) Devorado..Todos trez, emocionados—Devorado.Como?... Por quem?...

Julia—Devorado. Como? Nesse ma'" ditopaiz,certamente, cheiodelobos,leoes etigres...

Maurício, refleetindo—Escuta, Jui'-"» tu estás exaggerando; na Algeria, nãona tigres, leões nem ursos...

Julia—Oh! Como sabes mal geographia!

Maurício—Sei bastante para affirm^ quehagazellas,pequenoschacaesePe1u nas onças... verdadeiras onças sóha* Kabylie.

Julia—Emfim, tio Pedro foi devora*.* Por quem? Não sei. mas pedem mesmo mamaparamandardinheiro, Carlos—Paraque? » Carmen,muitoemocionada—Paraos neraes, certamente. Elle pôde muito "c' tersidodevoradoporumanimalferoz.P' seando perto de alguma jaula; um tjg'^ fugiu... Oh que cousa horrorosa¦• (Soluça.) j.j

Julia, também chora—E depois-•• também osantropophagos...

Carlos—Não, naAlgeria. não. (a Julia, enxugando osolhos—Ve-se cousa... Oh!comoétriste! Serdevoro na flor da edade!... reIÍ> Maurício—Tinha45annos,teutio eu poUco

Julia, procurando lembrar-se — n0s. maisoumenos; eracapitãohadez y Mas,seestásemprenaflordaedad ^e morrertãotragicamente (Chora) Si -lf. dizer mama que estimava tanto s,,erje; mão?... Eutambémgostava muito , porque me fazia todas as vontade ^ Elle mandavatodososannosnodia^^rJaneiro, caixas com balas... gmor' roso... Nunca maisoveremos.•¦ rer comido!... £>

Carlos, procurando o telegrai»»' táscertadeterlidodireito,Julia- ^Te\. Julia. indignada—Como? Se to?... Supponho que sei ler. j.hruÇ11' Maurício, Carlos e Carmen, « fl f[f dos sobre o telegramma. f<,wlt"v*'potno tS loucamente—Oh! Julia! Juba! tola!... ,^Cof*°' Julia, tirando orosto dolenço Tolaeu,porque?

Carlos-E sobretudo, trapalhon* Maurício—E nada curiosa.- cJ,oCARMEN-Minha pobre Prim'n"*' erf*: raste inutilmente; no tclegramn condecoradoenãodevorado. --^fe^ás*

uecarnaval, e curiosa? foim (DesenhodomeninoOlyntho)Camjum—NSoeraeuqueousariaabrir (DesenhodeJayme ^ bra)

deCarnaval.

OTICO-TICO 16 a-
Chiquinhoeoseuamigon'umdia

"*^*-_-_-l

Carlos—NãoselembramquebreveJulia receberáuma caixa debalas?

Julia—O principal é que recebemos umabôanovaemlogardeumamá,equeo querido tio Pedro deve estar bem contente.

Carmex—Tua mama vae ficar muito satisftStaeorgulhosadeseuirmão!

Julia—Eu équenão ficarei muito orgulhosa com a reprehensão que levarei quandocontaraotioPedrooquehouve.

Maurício—Esperaumareprehensãobem merecida.Masesperatambémverteusparentesriremmuito... Nãoéparamenos: lerdevorado quando estava escripto condecorado!

Ocriado, entrando—Apatroaacaba de chegar.

Julia—Vamos lápara dentro contar a historia do telegramma.

Tocos—Vamos! Vamos! (Sahenf ale•emente.) FIM

D'entreassublimidades creadas pelanatureza,exalta-se,comincomparavelencanto-aflor.

Ogalante Cláudio Cantelmo, de 8 mezes,filhodoSr.CarlosMaul.

Julia. incrédula—Deixa \cr Não é Possível,lerammal.

Maurício, co'.locando-lhe opapel perto dos olhos—Olha, rende-te áevidencia. Julia, lendo—Condecorado, foi conde'orado.E'bemdifferente...

Eosijar-te.Carmex—Emlogar<!echorar,devesreComprehcndes, teu tio Pedro Praticou... algumaacçãoquedeunavista-Nãohamaisafazerdoquefelicital-o, Portelegrammatambém.

Maurício—E enviar o dinheiro, não Paraosfuneraesestavez,masparaque •esteje conveninentemente sua condecor»<;ão.

Julia—Lembro-me que é papá quem «staencarregadodegerirsuafortuna.Enbrecaram amamaotelegramma,porque sabiam que lhe causaria prazer saber a Pfjmeiradabòanova.

treveuCarmex—Masnãofoiteutioquemes?

JfUA—Não,porquesendoassimeunão creditaria... o que acreditei. Está assipadocomonomedoseumelhoramigo. °rissotivemedo...

Varlos—Naturalmente, teu tio não esj.everiaellemesmo:"Fuidevorado".Emmminha pobre Julia, estás curada do JL'Ua, envergonhada—Não só do meu Fr°rtãotolo,mastambémdaminhaabo•navelcuriosidade.Porqueconfesso que ¦Wanima.avaloucaporsaberoquecontinhaote.',A,'Ricio—Por isso foi-que oabriste. >»MEX—E se tua mãe ralhar por ,]]vUa—-Terá muita razão. Assim que (p Cnfgar vou confessar aminha falta. "lim^t"-"'0 0t o"101) PodVmcaçoar de irn 'ui muito ridicula!Ler devorado, '°gar dç ççndecorado... Que estu%jk"-08—Exaggeras.Julia. "];.- ~~Digoaverdade; masverãoque '¦*ni> me serviu, enunca mais.. Ouvitujro* • , Nunca mais serei indiscreta e Xj *>«muitofeio,mesmo. Ju)ials,cio—Eupromettonãocaçoarmais. ''dosCCuvamosformarumcasalconver-

Aprecioasfloresemgeral,tantoassilvestrescomoasdosjardinsI

Sevoupasseiaraocampo,procuro-as entre as verdejantes selvas, afimdeaspirar-lhesosacres perfumes; soberbaseentronumjardim,colhouma rosa.umaperfumosavioleta ou umcândido lyrio,paraornar-me ovestido.

liamuitas qualidades deflores: umassãobellissimaspeloscambiantesmatizes,outraspelosseusdeüciosos aromas, eoutras aindapelas variegadas fôrmas desuaspétalas.

Comosãobellasasflores.quetem comoacamelia,olyrio,ojasminea angélica, as pétalas deuma alvura immaculada,cujavida,entretanto,se extingueaomaislevecontacto.

Acameliaetão mimosa, quesó seabrequandoospallidosefrouxos raiosdarainhadanoitevemoscularlheacândidacorola.

A violeta esconde-se modestamenteentreasfolha,mas entretanto ésemprepresentidaasua presença, taloperfumeque séevolada sua diminuta corola.

Dizemquearosaéa rainha das flôies,porserbella éo emblemada

alegria,olyriotambémébello,traduzindo na sua singela avura, a melancolia e.do mesmo modo,a perfumosaangélica,cujonomebem dizsythetisa acandura,ainnocetlcia.

Sãoadmiráveis ascores eos aromas d'estes mimos,que,desdeosábioatéaosespíritos maisrusticoscausamenlevo.

As flores são amais perfeita essênciadobello, dosublime;até nellas encontramosadifferençada sorte;umasenfeitamávida,outras, enfeitamamorte.

Estas extraordinárias tnaravilhascomqueDeusdotouaXatureza,são nossas companheirasinseparaveis, sentimentoqueseidentificamcomo donosso coração; na alegria,ellasavivamnossasalmas, fazendobrilharemnossoscorações aperfumosallôrdaesperançae,na tristeza,ellascompartilhamdanossadôr.

Nasuaeternabelleza,symbolisamadôr,oprazer,aesperançaea saudade,conformeoestadodonossoespirito.

Eliassemprenosfaliamaofundod'alma, atémesmo murchas e desbotadaspelotempo,fazendo-nos. lembrar momentos felizes de outrora,quenão voltarão jamais; quantasrecordaçõesesaudadesnos despertam,quandomesmolhesfaltamoperfumeeoviço!

nhã,Comosãobellissimaspelamaoiiandooso!nascentefazbrilharcòmosseusraiossuaveedouradosaspequeninasgottasdeorvalhopendentesdesiasdelicadascorolasmatizadasdebellostons.

de um sorrisosanto queo Omnipotentelegouaomundo,para alliviarasnossaspaixões.

Intavr.raáuLuizdeQueiroz,comum annoemeio,filhodo Sr. Custavo da Costa Queiroz, residente em Manaus,capitaldoAmazonas.

Rio,30deSetembrode1912. (Trabalhoexecutado pela alumnadocurso complementar da3" escoiafemininado7-Districto). MariettaMonteirodeBarros

17 O TICO-TICO
____|
r-*"*
^_______1 ——HE—B \.;.-^.^x-\ '^ a_F^__al Anossadistineta leitoraeadmiradora,Uomelia PeçanhaSilva.
saçãoAsílôressão,pois,amateriali-

HABITAÇÕESDEOUTR'ORA

%

UANDO a rapariguinha egypcia voltavaparacasadeseuspãesdepois do passeio, antes de entrar, parava cm uma espécie de banheiro que havia independente da casa, onde lavava os pés c as mãos, porque, não usando luvas nemcalçadoalgum, essaprecaução não era necessária, eda mesma maneira praticavam todas as visitas, convidados, etc.

iTuida,atravessavaumjardim,sob aco;,.i!.iramariadearvoresaltasechegava,cmfim,deantedacasa.Quealegree lindacasa,comasuaportaornadadecolumnatas de madeira pintada e toda a fachada colorida de vermelho, verde e ouro!...

A porta de entrada conduzia diíectamenteparaumcorredorinterior, aoqual vinham dar todos os aposentos da casa. Estecorredoreradividido,porparedes,em trezpartes.Adocentroestavareservadaá vidadafamilia;eraláquearapariguinha ficavaeondeencontravatodososanimaes que eram os seus brinquedos e os seus amigos antílopes, cães, gatos, grandespássarosaquáticos—garçaseibis.

Eraegualmentenestapartedacasaque a família fazia as suas refeições, trabai c até se vestia. Apenas a alguns criadosfavoritoserapermittidaaentrada neslerecinto.

Por causa do clima muito quente, os egypciosviviamsempre fora,aoarlivre, porémtinhamocuidadodeevitarapromiscuidadedaruaedeostentartodosos detalhesdasuavidadomestica.

A'tardeafamiliasereuniaemumterraço coberto de flores edearbustos, situadosobreotectodacasa,eallificava, gosando oar mais fresco. Ao escurecer accendiampequenaslâmpadasdebarro,e asmeninas,queiamevinhamcomasIampadas nas mãos, pareciam, de longe, vagalumes inquietos em um prado florido.

A' hora de recolher, as cgypciasinhas desciamlevandoaslâmpadas,paraosseus quartos de dormir, um quarto longo e

únicotamborete,eterãoomobiliáriocotopleto doquarto. Mas como as egypcia^1' nhas não entravam noseu quarto sed'i0 paradormir,issobastava.

O desenho que publicamos acimadá dosbemumaidéiadoqueera,notempo Pharaós, oquartodedormirdeumaJ0"venhabitantedasmargensdoNilo.

Afrisaquedecoraaparedereprese" ' osegypciosadorando,prosternadosodeu» dosol,personificadopelaáguia,queo>' defrente,ouaphenixmythologica,<lueíf nasce das próprias cinzas—como a quenosvoltasempredepoisdanoite.

Otapeteque eestá aospésdac?10', estreito que não tinha janella. Quandodecorado com flores de lotus—t'or queriamclaridadealli,eraprecisoabrir S™dadoNilo.Aegypciasinhaantes porta;masosoldoEgyptoétãoforte deitardesejabôanoite—ásuacama vivo,queissobastava. 1«e vae se retirar, levando a «rnp Omobiliárioeramuitosimples,mastãosinhaondequeimaoóleodepal<ne'r*j0, infantil,tãointeressante!... Ha quantosmilannosteriasePassa j,» Imaginemumacamasinhafeitapordousscena que reproduzimos? D'essa.<^\vileões de madeira, mas dous leões comremotíssima apenas restam ainda "^rta. olhos de esmalte, uma lingua vermelha,das as grandes pyramides do \eItipo juba.patasecauda!... affrontando aacçãodestruidorado n, Esses leões eram pintados de azul ce-comoseucolossalcorpodepedra £S, leste,deamarelloedevermelho. toadageometricamentepormilhares ^ Sobre esseleito punham um colchão cravos,paraperpetuaramemóriaa ^s cobertasdecoresvivas; oslençóeseramqueallirepousaramedosquaesne^^ completansanue desconhecidos. Accrescen-perduram ascinzasdosesqueletos temaissoumamesinhadeumpésóeumficados!...

O ((TICO-TICO»

Hebdomadárioillustrado

TraducçSodofrancez.darevista"Le Brasil":

E' o único jornal hebdomadário illustrado unicamente dedicadoáinfânciaq'.icsepublicanoBrazil.

OTico-Ticofoi fundadocmOutubrode1905pelosSrs. Luiz E-artholomeu de Souza eSilva eCardoso Junior. Os desenhistasqueprestaramentãooconcursode seu talento ¦ifecçao.d'0 Tico-Tico foram os Srs. Ângelo Agostini, Gil,JoãoRamosLobão,J. Carlos,LeonidasFreire, Renato deCastroeAugustoRocha.

Estainiciativadeconsagrarumjornal especialámocidadesurprehendeuderepente,porseuardoresuanovidade. Entretanto,ospequenosleitoresd'ü Tico-Ticoreconheceram suasuperioridadeelhederampreferencia.

TambémactualmenteestejornalévulgaremtodooBrazil,easuatiragemexcededevintecincomilexemplares.

(/ Tico-Tico apparece todas asquartas-feiras comoito paginasdetexto,comnumerosasillustrações,eoitopaginas delithographiaemcõrcs

O Tico-Tico publica romances, concursos diversos com

prêmios,instrucçõesillustradassobreostrabalhosdeag notasinstruetivas,etc. j0sl(Traduzidodofrancez,daRevista"LeBrésil P°r LuizdaVeiga.RibeirãoPreto,EstadodeS.Paulo). e a N.B.—Paraevitarconfusões,éprecisonotar-s' referidarevista"LeBrésil"édoannode1007.

O'Zézinhoporquenãoestudas?

Porque'jásei... '—Oueequetusabes?

Seiquenãoseina

Possofallar,mama? Não,meuliIlio.

Sóduaspalavras.

AolNperaqueopapáacabedelerojornalfirade80minutos: Podesfallar,loãosinho. Ant ficou Poisbem,mama,atorneiradocontaao (j,ai aberta,porquean.iM pude fechar quandoau a<fua.

OTTCO-TICO 18
lK-#"^
0 QUARTO PE PORmiR PC UM* JOVEN EQypCI*

PAGINAS RELEMBRADAS OBAPTISADODOSENHORMOÇO

I—Nosdiasdebaptisados, Alegresedivertidos, Ospretoserampoupados Eemgrandegalavestidos.

Improvisadofogão, Ondeodocefumegava Eondeeraassadooleitão

III—EseguiaemcadeirinhaParaaegrejaobaptisnndo Nocollodeumapretinha Queosescravosvãolevando.

IV—Ocortejoeraimponente Comooscortejosreaes, Ascadeirinhasáfrente Eosescravoslogoatraz.

—Navolta,emfrenteásenzala pretoslicamsambando Kamarimbanãosecala, Emquantoellesvãodançando.

VI—Obaptisado,emverdade, Foraumpretextovulgar Para,umdia,aliber Ellespoderemgosar... fContinua)

19 O TICO-TICO
VersosdeT_u_tor£ÍoWanderley Illustrações deLeonidas
II—Foradecasasearmava

ws

ruim

VESTIDOA'MARINHEIRA

TornamsenecessariOSparaesse vestido dez ,fmoldes.

í Compõesedeumvestido sem mangas, ou uma saia presa aum collete, ede umacasaquinha com o collarinho ámarinheira.

Poragora,vejamoscomosefazovestido, }ueahiestá,noseulodo eem partes,como mostramas:figurai,oconjunctodovestido terminado Jigiua2.moldeciecollarinho—6cortadoaliodireitoem trezlados; efiguras 3e4,frenteecostasdocollete.

Afrenteéindicadadetrezquartos.Tiremomoldeatéalinhapontuada,que passa no meiodafrente,ecolloquem-n1osobreafazenda dobradaemdous,pondoalinhapontuadano beirado,da fazendacomadobra.

Omolde das costasdeve sercollocado sobreafazendadobrada,ou sobredouspedaços,postosavessocontraavessooudireito contradireito.

costurasAscostascafrenteserãoreunidaspelas doshombros(a)epelasdas costas (d,c.)

Ocolleteéfechadonascostaspor meio de(olchetes depressão. Deveserenfeitado comsoutacheouvelludoestreito. E'melhor pregaroenfeiteantesdepregarascostascio vestidocomafrente,paraqueasextremidades dovelludooudo soutacheentremnascostuias:(icaráassimmaisperfeitootrabalho.

ampliadaAancora,queestánoaltodapagina,foi nodezenho, para queas-mamas possamseservird'ellas paraum vestidode creança.

Paraaboneca, tomarão asminhasamiguinhas omolde daancorasinha oue está dezenhadanamanga.

Figura 5—fiança dacasaquinha.Deve serfeitadeumsópedaçodefazenda.Omolde devesercollocadosobreafazendadobrada. alinhapontuadapostanabeiradadafazenda, quenãodevesercortadaahi.Amangaéfe-

chadapelacosturad.c.Aancoraébordada antesdefecharamanga. E'mais commodo. Obordadoèfeitoempontode feston,menos acordinha,quedeveserfeitacomcartão.

Figura 6—Saiapregueada—Agravuraédivididacmduaspartes:aspregas sãopara oladoesquerdo;aspartesqueestãotraçadas maisescurassãoparadentroda costura. A gravuradadireitamostraopregueadoterminado.Notemqueaprega,quedeve ficarno meio dasaia,oecupa uma superfície dupla

Fig.1 dei" d'aquellasqueéoecupadapelasPl'e8.aSnnejo« tadasádireitaeáesquerdadapregadom •

Paraessevestido,émister escolher ^ •drap»fino,flanellaousarja—setiverem-"^ colherafazenda.Estáentendidoquenao ^ vemnuncamostrarem-seexigenteseSifl1 taremoqueasmamas puderem dar.

Acôrdeve serazulmarinho:P^-^oS bem ser branco ou vermelho—botaos» dourados.

O TICO-TICO 2D
TfcRA
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Oida5ocialInfantil

ANIVERSÁRIOS

'n'ellip7annosno<l»a29<lomezpassadoonossopresadoe SenteleitorHiranFerreira,d'estaCapital..

Unçj^~ °dia26d'cstcmezcompletamaisumannodeexis*t>iv iassídualeitoraJandyra AbreuGuimarães,residente *aulo.

¦—V'inio,j" n.°c°rrente mez,nodia7,quecompletaooitavoe'xistenciaagraciosaCarmendeAlbuquerque.

J*y,vj ln,e'ligcntc LeonoradeQueiroz,deS.JoãoD'EIePassaramanhãadatadeseuanniversarionatalicio.

NASCIMENTOS

OlardoSr.Junqueira Brandão foienriquecidocomo nascimentodogalantissimo Hermano, um pcqu?»rucho travesso.

mais—OmeninoMoacyrRenaultLeiteparticipou-nosquetein um irmãozinlio. Moacyr, que é filho do Dr. Camillo LeiteFilho,acha-seactualmenteemBarbacena,noEstadode Minas.

BAPTISADOS

FoibaptisadoemJuizdeFora,E.deMinas,ofilhinho doSr. Paulino de Albuquerque da Cunha,queactualmente, verancanaquellacidade.

—Baptisou-senodia1*d'estemezameninaGildodjna, filhadoSr.GildeUchóaeCunha.

21 OTICO-Trko _. ....' '.'_ .'." ¦¦.. ¦¦¦¦' '...,¦¦.,..¦. ¦---.. ..'- - - .- - --'- .¦-¦ _ .'"vi; ^fe^^3^^^^i^^^OT-¦¦¦¦¦. (\ -- ri ¦'; Qt! JWt \ r / t / .' » ***>-*^^11>^_^ "*""""-—--—-.-*taJ I rp/sxy\4v \WJ/J///—WM/M-==^\—--s'1= ^-i

"SR.X"ESUAPAGINA

CURIOSIDADES

ADECIFRAÇÃO DEUMENIGMA

Um dosmeus amiguinhos que está agora em Pariznotounafachadadeumabarbearia,umataboletamuito original:era um bastão pintado com listastransversaes,vermelhas ebrancas. Intrigado comisto,mandoumeperguntarasignificaçãodarcclame.

Tenhoadizer-lhequeissoéum costumeusado pelosbarbeiros inglezesdesde tempos immemorariaes.Nãoseiasuaorigem,mas,porumacaso.achei emum velholivro inglez, aprova da antigüidade d'estecostume.

Viasenesse alfarrábioum desenho, quereproduzimos,oqualmostravacomoummestredeobras, analphabeto,doséculo XV11 notava assuascontas por meio de uma escripta figurada ou hyerogliphica.

mamosE'umverdadeiroenigmapittoresco,comoochaignoramos.hoje,equenospudeensinarmuitacousaque

Omestredeobrasem questão chamava-se BartliolomcuLast.Aleitura,ouadecifraçãododesenho indi:a comoelle especificou as obras depedreiro feitassobasuadirecçãona casadeumcabelleireuo chamadoLancelotBell.

Sigamcomattençãoodesenho:Porabreviatura, onomedocabelleireiroéLance, e umalançaoin- dica.Oseusobrenome, ou «eme de famíliaéBell,

istoè:ofim,queeminglezsetraduzporlast,equeé precisamenteosobrenomedomestredeobras. boraPorahisevéqueessemestresabiadesenhai",cmtamentenãosoubesseescrever,oquesuecedehoje.jusaocontrario,amuitosdosmeusamiguinhosquesabemescrever,masnãosabemdesenhar.

Odesenhofazpartedaeducação, evocêstodos deviamapplicar-seaelle. pois,alémdesermuitore- creativo,Quemédegrand!utilidadjnavidapratica. masquemsabeescreverpodeexprimiroquedeseja, sabedesenharexprimetudooque deseja eoques;nte.

Deoutravezdemonstrarei como odesenhono^ tiradedilliculdades que,ás ve/.es, encontramosna nossavida.

UM MARCA-TEMPO... SIGNIFICATIVO jasE'sabidoquenastorrescflechasdecertase?re" se objectoscollocavam,antigamenteeaindahoje,certo giratórios,quasisempreumgallo,quJ " teavamámercêdo\ento. Chamavam-se marca-ventos,poisandando áfeição do vento, serviam'paramarcarobom oumautempo.

Ora, um cura da egreja de Sonning, Inglaterra,quenãoconseguiachamarasuaegreja oslieisparalheouvirem os seus sermões, que, diga-se averdade,nada tinham de eloqüentes, teve a lembramça de mandarcollocar no telhado da egreja,mesmo ca-ventos, representando altitude depregar,deante Osfieisdologaracharamgraçanapilhériadovcurae,d'ahiemdeante, ouviramsempre seusJL^ moes,que, senão erameloqüentes,eramdegra ensinamento

queem ingiez quer dizer sino, e logo depois da lançavemumsino.

bastãoAprofissãod'elle,cabelleireiro.estáindicadapelo listadoaque nos referimos a principio.E agoravejamotelhado quebradoeasua casa arruinadaquetinhade ser concertada. Dousoperários, dosIoumd'ellesaindaaprendiz,trabalharamdirigipelomestre, éoquencs mostramas trêsíigu- nnhasqueseseguem.

levadaEmpregaramduasporçõesdeargamassa,queera entreduastaboasreunidas em anguloagudocomumcabocomprido,achamavampássaro,e éo quesevenodesenho.

NaInglaterra,emvezde contarem pordezenas oupordúzias,comonosfazemos, contavamporvm- tenas,aque chamavamscores.Essasvintenas, eni numerodetrez,slomarcadaspor treztravos sobrenmtijolo,oquequerdizerquesegastaramtrês vm- tenas,ousejam:O)tijolos.

(Essedetalhe nos moUra que desde aquella habitações.haatehoje,naInglaterra,porfaltadepedras,as eramconstruídasdetijolos?. Mas,vai: adeante. Ve-se logo um homem enforcado, oeme querdizerquefizeram-lheascontas,e acontapaga .' cabelleiren iez shillingsedezpence,oue estãoindicadosparumgrandeX,'paraosshiltngs,e umpequeno,paraos;.-nces.

Resta,entretanto,decifraraa-signatura.

iriamQuemconheceossporlssabequeosinglezeschabataumaraauettedetênis,i;itéaabreviaturadeBartholomeu. Aoladodaraauetteestáumataude,

AARVORE DE MARISCOS

Os antigos tiveram durante muitotempo ui singularidéasobreaorigemdosseresanimados4 povoamaterra. nij Acreditavam que elles se haviam forma130,gs mar onde viviam noestado degrosseiro esDoy quedepois?eaperfeiçoaram. nos Lni animaculo espalhadop:-los maresda-- r umbomexemplodestaidéiabizarracdas suptçoesquedahiresultaram. . ps Por causa datórmadestepequenomarise \jc. antigosviamnelleumsemulacrodepássaro e ^anommaram:mariscoganso,affirmandoqueei¦J' ,0.i origemaesseanimal mvsteriosoque tanto i°l "

aedademédia —ogansobernache.

nocume,umd'essasrr>ar~ figura d'el'e cura, a ngura dele depregar,deantedecadeirasvazias bOn1 Mo cahirda Ui'1

Eestegansoeráoterrordoscamponezes pretendiam have'-o encontrado ao ca noite,eaflirmavam outros que asua vistaer presagiodemorte. c0^oEnganavam-se,porém,porqueesseanima1» olobishomem,erafantástico,nãoexistia. tnral^' Não é para admirar,portanto,queosnai -jo'' tasdaquellestemposremotosrelatemqueef|íjaJ' certa epocha dasua vidasa rCá e se instalava sobie umVutn\"c' de folha.Quandochegavaaprimavera" aS queninogansoBahiadointeriordassuascon ,j,-o- Um desenho doséculoXVattribuido a ?reflçí vandil,equereproduzimosaqui,illustraessa daarvoredemariscos. «nde n3?'

Naonosresta,sjnão,procurar comoP°"oí$&° cer uma fábula tão grosseira. Essss moius s5eencerrados, em parle, num envolucro que ^r melha bastante com as duas conchasdeu> (.[ii-1 llião. Uma grande porção do seucorpo,ei • ,

OTICO-TICO £2
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rTcna Xx v
i-ol-
lusco em uma seiodos mares

detubo,nãoé protegidapor essa couraça; éesse detalheque pôde lhes dár uma vaga semelhança aumpássarodeazasaparadas.

ACASA DETOTÓ

UmaliçSLocloconstrucção

Elleéencontrcd), freqüentemente,agarradoaoscostadosdosnavios,etc.

Tudo leva, poitanto, a crer queosnaturalistas das primeirasedades, ao vél-os presosaosgalhos deumaarvoreque estivessealgum tempo immerpi>-'.aem água do mar, acreditassem queessesma-riscoseramasfolhasdaquellaarvore.

Assimtambémpelasuafôrmabizarra,pensaramqueosmoluscos em questão fizessem nasceraves, nota.lamenteamaisoriginald'ellas:ogansobemache.

MAXMULLER,porA.Rocha ANTATiPlic

Aantapertenceáfamiliados pachydermes,porquetemapellegrossa. Esteanimalnaotempresas;.aostemídedosenospés3 revestidosdeum C;1-o.!-.nominam-setambémtapir outapiz,outarisetie,vulgarmenteconhecidapor antaamericana, Ia•emapellerardo-escura.nocorpo,ebrancanapon«obredasorelhas,equandofilhotesémalhadadebranco; acabeçaeopescoçotemuma jubaem forma ceermasdeDurro.Parece-se alguma cousa como Porcoe^comojumento.Postoquesuaspernassejam pUnr.s,todaviaattinge auma alturade 5palmos. jyoriginariadaAmerica meridional,onde vive em Pandosnumerosos. São encontradas nas margens flosrios. Emuito timida, mas, perseguida,investec'>ntraseualgozemuitosimprudentestêm sido vichmasdesteanimal.

Aantaandaepastadurante anoite.Passaodia dormir<,_•_-.:!tn nafloresta. Sealguémainquieta. emerguha f-ormirocculta . «dmiraveimentcprocuraosrios,saltaaágua,nada edequandoem vezbaixaatéo/un-

grandefôlego. Quand> biaouve-se-lheavozagrandes distancias; do5»estica-secomfacilidade, é muitodócil ede bom *5?n|o. Nas caçadas, acommettem o; cães dentro raSuaematam'-n'oscom atromba,adentadasep- »ando-os.Nasua corridapelamatta, derruba arvoos. inirt /-,n„ooncnntr..nn suairentc. Alimenevaáboceacom sabor de caro -tudo oqueencontrana sua *"Sedehervas.fruetaseraízes,que1< !l„Xl!'odatromba.Suacarnetem ob-~~. "evaccaeapellebastante grossa,depoisdeprepa •aaaéapj cadaparaarreios,cinturões,émuitoma Vaemuitoforte.Temumaforcaprodigiosa.Quanui ^aia-adap.:ojaguar,ellacorre paraamatta e l»ia!~as^arporbaixodepauscahldos;destaarte,o JjVuarque\neagarrado a seu dorso éesbarrado ^ontraospauseinfallivelmente morre. Encontrâ-se t^^-stadodoRio:Serra dosÓrgãos, Campos,Itandenumero. , „ío,iáhouveumaantadomesuo divertimento das creançasaos cio-

Depoisdehaveremos amiguinhosdecalcadotodo estedesenho,transportemn"oparaumpapeldebristol fino. Dezenhcm com umapennaoscontornos, e,emseguida,passemsobretodoelleumatintaterrede atenue escura, misturada com um poucodasiennenatural.paraimitarmadeira. Dobrema primeiraprancha sobrealinhaponteadaecollemafartebranca,quea remataádireitaalémdalinhapontuada,na extremidadedaesquerda.Acasaestaráquasi prompta.Dobremorectangulo,queestááesquerdadafigura doconjuneto, seguindoos traços pretosdomeio,eterãootecto.Ocão, uma vez recortado, será presopormeiode umfiodesedaaumaargojapregadaácasa.

Opaedojucáémuitoavarento,eumdiaemqueofilhopasseiavanacalçada,grita-lhe:

)Nãoandestantoqueestragasossapatos! Jucáentraemcasaesenta-se. calçasPeiorainda,continuaopae,assimestragasas I...

2-3 O TICO-TICO
-u°>ondesedemora,porter
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OgalanteMario,com4annosdeedadeeconhecido «sportman»emSantos. E'íilhinhodoSr.BenjamimAlvesdosSantos.

Waldemar—Vocênãoédeopinião,como nós,queO Tico-Tico nãodevenemsequer approximar-sedapolítica?!

ONOSSOFOLHETIM

O ANNEL DE JADE

deveOfolhetimd'0Tico-Tico'.Oquepôdee ser um folhetim para um jornal de creanças? Naturalmente,tudo oquevimos, atéhoje,publicandocomotal.Seja¥{obinson Crusoé ou Aboneca egypcia,Opássarode açoouARochadosGuinchos.Ls.e,oultimo aleremosnossosamiguinhos, como todos osanteriores, íoi acceito com applausos, conformeas felicitações recebidas.

ARocha dos Guinchosagradou francamente.Porisso queestamos jálhefazendo umacapaverdadeiramentelincLi,aqualdaremosnopróximonumerodonossojornalsinho.

Ditoisto, fallemosdofolhetimcujapi> blicação iniciamos no prcsciVc numero. O ANNELDEJADEédasmais interessantes lendasqueconhecemos.

IBljÁlvaroA.Tavares—-E' lamentávelqueseunome nãotenhasidopublicado, mascreiaquenãosomos nósosculpados. Ocorreio,provavelmente.

.ManuelCamposPinho —Dá-nosprazerconsideral-ocomonosso collaborador.

EzequielJoséVianna—Recebemossuacarta,seupedido vai ser attendido, prompla- mente.

OrmindaMoraeseOrmandinaMoraes Oretratonãodáreproducção.Mandemoutro quepublicaremoscommuitogosto.

Ottilia PereiraLima—Nãodesesperecontraasorte. Quando menos esperamos,ella nosfazumasurpresaagradável...

MiguelLucca—Mandeocontoparaqueoleiamosepubliquemos,casosejabom.

IyoDiasdaSllya—Entregámos acarta aoPipoca;elleficou meio encabulado,masdissequenãoeraverdade...

VicenteTòrterolli—^Pipoca,osvmpathi-coreidenarizcortado,manda dizer-lheque escreveu um bilhetinho áSorte,recoir.«mendando-o.

Francisco Garcia de LacerdaJúnior— Mande-nos novo trabalho. Compromettemo-nosempublical-ocomurgência.

ZabussúRocha—Muitoagradecidos;man-deacollaboração.

demosManuelFlorentinodaSilva—Nãolheporesultadorespondercomcerteza,masespeteo dos concursos enviados: nalista dosdecifradores apparecera,também,oseu nome.

JeanRosnil,seuauetor.deoutrolado,^ umnomeque,paralogo,garanteasexcellen" tesqualidadesd'0ANNELDEJADE.LendapassadanaMandchuria,emséculosatraz ellenol-adásobumafeição Iitterariadig'n«l enumalinguagemsimples.

OANNEL DEJADE agradará,certamente.

OS VERMES

E Á NÓZ

(fábula)

rmdiaseencontraram numa Mas apparece ura outroV\& estrada deci" estrada de uma grande noz. Dous vermes, junto__de uma A questão, cqmoum i",e£[£ Queporambosseviadisputada Ofruetoco:ne,eacase»,«.n.!_e i.mquantoestavam todostrez Saí» asós. Entreosdousdamaneiram

«II IV a:-' Nistoachuvadesabasemcie-Emquanto os (Jaus ^Siote, mencia, ca.jna"'c <e E,apoucoepouco,inundatodosobreoIa,'oprofundoj*rjjeii< ochão; r louca* Osdous vermes damortenaAlutarcontraasagruas n,e, imminencla Encontramnascasquinhassal-ojuizafogadopereceu. vaçüo.

MORALIDADE

^sccasoverídico,áevidencia, %a. Demonstraoqueaconteceentreoshumano»ouemnãojul^a,secundoaconsciência, DoseuprópriojuizosofTreosdamnos.E.^•

O TICO-TICO 24 ;!__-J_n_'v**i'íí«_i í_i5&ft. _>' __\ :'í"!<-^^^^________p__l_P_Pf _vf ^_^ ^™v *9tt»>y^_,,;' v-*s___^y_N__i_'^_________ ;;___k_^. ^Sli/N*&v^I_Í^^:•"'^¦""'"'_&__:;!**^_D___P_F^_K_5__;'-"-^_H____V: ^^^r^_^^__raK_HJ _C_Ut >^_^'"_^r7 v";.-; ', l '.'....;.'.-... r
*___^^i\_^r^^^^^'l_^^^^_____S

OS KOSSOS COHCURSOS

CONCURSODECONTOS

(.ItVMUS PRÊMIOS 100%, 50%, 25%!>

OUTROSPRÊMIOSSERÃO DISTRIBUÍDOS

_ O concurso de contos infantis, de auctoria dos nossos Rmiguinhos eleitores, vai em pleno suecesso. Recebemos e lemos,diariamente,dezenasedezenasdecontos,lindissimos tontoséqueé.Assim,pois,nãoserádemaisadiantarmoso *xitoomelhoracoroaresteconcurso.

Sãoestasasbasesdoconcurso:

o) concurso,Qualquercreança,atéos15annos,pôdeconcorrerao queb)deve ser decontos infantis, sobre assumpto aque remateumaliçãodemoral;

c)nãodevempassarde15laudasdepapelalmasso. auetora,d)comlettraintelligivel,doprópriopunhodoauetorou quee)deve assignar asua producção, dando, em seguida, edadeeresidência. »

/) nesta capital, no interior e no estrangeiro, porque ttnios leitores, cnãopoucos, na Europa ena Americado

'odas0)esteconcursosóseráencerradoa1deMaio,devendo asproducções virbem acondicionadas edestinadasá secção—CONCURSOS DE CONTOS D'"O TICO-TICO".

h) Oprimeiroprêmioéde100$,illusírando-se oconto ePublicando-seoretratodoauetorouauetora;

2.prêmiode50$,eo3.de25$,illustraçãodoconto e Publicaçãodoretratodoauetorouauetora;

4-prêmio,umaassignaturaannualdaLeitiraparaTodos.

5-prêmio, uma assignatura semestrai da Illustração Brasileira.

"os,0Oscontosnãopremiados,masquepossamserpublicasel-o-ão,comoretratodoauetorouauetoraaolado.

RESULTADO DOCONCURSO743

Oconcursodosapocivilisado,odon.743,agrafdoumuito,agradouextraordinariamentemesmo. Foienormeonumerodeconcurrentes. Realisou-seosorteioed'elle ficouapuradoose- truinteresultado.

1'prêmio—10$

EugênioVeríssimodaFonseca

|e13annosdeedade—Tupacereiían, RioGrandedo

2-prêmio—10$ ».

RaphaelTobiasdeMenezesBrítto

£0rn13annos,residenteá rua S. Antônio da Mou- ar'a-Quartel general,Bahia.

Concorreram aosorteioosseguintesleitores: do»?lzaGericke,Rosalino deVasconcellos, Ilercilia viMiranda Azevedo, Carlos A. Andrade, Paulino viveirosdaCosia.CarlosMarquesCacellas,Deolinda li,. Caldeira,SaulVagaer,FriedaSlrobel,JulinhagR**»FranciscoMartir.cz,GustavoE. de Abreu lar,. deAbreu,Laura Nunes de Assumpção,Or

«nu0Cardoso,ElisadeQueirozGomes, João Viein d?.0"^arooso,liiisacieQueirozuomes, joao vicna »?fcouza, Honorato dos Santos Joazeiro, Antônio amLc,a''ZulmiraVieira deSouza, Tete Xavier,Cierjjr '''Albuquerque, Manuel José Lopes, Geraldo K~aminoff,LucasGouvéaRezende,NicacioGomes, Pe; °AugustoVieira,BrazFlorenzanoNetto,Helena

Auroto'UermevalBaptista Noronha, Maria Sence, reçadaSilveiraSantos,AracyNevares, HelvécioPiAiLeCarvalho, Napoleão JosédaCruz, Euclides NevSdacunha,JoãoLealdeMeirellesJúnior,Dulce Sán EugênioP.Artigas,João de Oliveira C. de Dai,e£ualdodeFaria.MariadosPassosVieira.Ze'dahS-Silva.AntoniaCavalcante,EdithGonçalves, HufW,-Araújo,LuciannaUomeu, Manuel Alonso, Mari Bendire,FlorianoRamos,Ivanhol Gonçalves a'l|ns,AdalbertoeeSouzaCousseiro,AliceOimel-

IaseSilva,IgnezBooch,Josephina Oliveira. FortunatoM. Guimarães, Lourenço de Almeida Prado,. Iracema Martins, Guiomar Sampaio, José AlfredoGonçalves,OrlandoEduardoSilva,Edgard Raposo, LuizaRodrigues,AugustoRagual,EmmaCorrêad& Abreu,LuizManueldeSanfAnna.Plinio deCastro Guimarães,Oswaldo da PurificaçãoFreitas, Satyro PiresBrandão.MariadeLourdesRocha, Maria Mi-

Soluçãodoconcurson.-43

dosiChermont, Manuel Monteiro de Barros, José OlympiodeSouza,Paulo Pacheco Aracy da Costa Machado,AmadeuZalli, Celina ReisCardoso, Iara Peixoto,EdmundoCosta.LinoPaobielig,Oscar Gomes,EucydesAlves, Rozental Alves Ribeiro. Olga Hungria,RosaRodriguesFernandes.AntônioCoelho Antunes,JorgeOberlaender, ArthurGonçalves. RaphaelLopesFerraz, LuizHyppolito.PaimyraK. oe Mello,NelsonDias de Aguiar, Oswaldo\ Je"?*'LuizdeMendonçaeSilva,ValdemarJaCunlia as-

25 / O TICO-TICO
^>Torte;céporissoque
«L Mm I ff\ *bt«bbV w m / H J«jk / * ft«.

sos,Ernestina M.Moreira,Luiz lnnocencio da CunhaHodrigues,Alice daSilva Pinto, João Antunes Filho,AlaricoAffonso,AlexandreSantosJordão,CasildaLimaAlvares,JoãoAntônioMiranda,Vindilino deMattosLima,AlicedaFonseca, Prospero H. Lapagesse,ZeliaMalletFragoso, Nelson BastosdeJesusllenriques,-MariaLeonorVeigaMendes.J.Silva, AluizioSalazardeMacedo,AryManuelLobo,Ernani Campos Seabra, Clibas Araújo, FlavioMoacyr P. Lima,JaymePereira,JoaquimAyres,Adherbal"Luiz Coelho,JainoDuarteNunes,AmacyJeolás, Ewaldo Ihlmann,CclinaLepesteurCarvalho,JuremaAraújo, AliceAraújo,WaldemardeSylosCintra.ArindaMachadoRibeiro,Cilberto doNas:imento,Ormindada RochaSantos,CéliaClementeCampbell,Moacyrda CostaeSilva, ElyseuAugusto Carvalho, Maiia AntoniettaFerreiraGuimarães,LuizDizioli, Noemiade LacerdaBrandão,EuryceAlvesBarreto, Maria Mérola,AffonsoGuariclia, Felicio Rocha, Júlio Pires, PauloCunha Freire, Antônio Magalhães, Abel de Abreu,AlgemiraSalazar,JosJMone, OlindadeAlineida,LidaLeiteMuller,FredericoOberlaenderUhl, MariadeLourdesCoulinho,MariaReginaNascentes daSilva,OswaldoPiodaRocha, Vicen'e de Paula Albuquerque, Maria Olga Morera, Antônio Bento Ch:ossi,MariasinhaMendonça.Antônio de Castro, FloripesMariaGomes,MariaAntoniettaGomes,ElviraCavalcanti.AngelinaVivacqua,PaulinoMesquita deSouza,EduardoAraújodosSantos Filho, Álvaro AlbertoBrandão, Damião de Siqueira, Vicente de Salva,MariaClaraDelgado,OndinaLeite,Benedicto tiasNevesFilho,JoãoBaptista Elia, Mario Pereira Braga,AmadeuNapolitano, Ca'harina daC.Neves, TroylasA.L.Guimarães,Manuel daLuz, Gelia de Oliveira,JosephinaBarros daRocha, Luiz Ramos, Frederico von Doellinger, Etelvina Vianna, Olga AriTisVieira,IvoDiasdaSilva,LuizdeMacedoCastro, LucindaTeixeiraBastos,GeorgesLeonardos,Antenor Pereira,PauloMeirelles,JoãoMartins,AlbertoVasconcellosRussellMacCord,HeitorMoita,Álvarode Almeida,GastãoMotta,AlbertoFelicianoF.Andrade, AlmerindaMelloMattosCosta, llka Machado Guimarães,CarmitaFranco,WalterMatheus da Costa, GabrielTheodoro LimaFilho,Archimedes deAzevedo,DimasRezende,JuracyLopes,AntôniodeCastro Carvalho,JoséCarlosChermont,RubinoMagalhães Castro,AltairLopesRodrigues,LeopoldoJorgePlank, CarlosArieira,Fausto de Freitas, Alzira Machado Cardoso,RodolphoOrtenllad,TherezaD'Aimto,AbelardoLobo.MariquitaSeixas,AindadeGóesPedrinha, CecíliadeFariadeCastro,JoãoRodrigues daSilva, JoséRodriguesJúnior,Yára deOliveiraQuilo, RodolphodeS.Mondego,ClaudionordeOliveira Fernandes,MarioGomesCarqueija,lláraGarcia,Edina Magalhães,MariadeLourdesEuphrasia, Isidorodos SantosLiuerato,IzabeldaCostaDias, CecíliaNoza, EdgardMerolinoSantos,HolophernesFerreira,João BaptistaLeitedeSouza,LourençodeAlmeida,MilitinoThomazdaSilva,Joaquim A.Naegele, Noemia GeoleisdaSilva,RomeuDiLuccio, Joletyde Souza Lopes,Ed.LuizMotta,JoséSimeãodeAvellar,Maria MaestieAlvares,AnnaCândidaPereira,ÁlvaroFelicissimodePaulaXavier,CarlosAlvesdaSilva,Annita deSouza Sanches, Theodorico Costa, Leonordos PiazeresGomes.IIaroltoGarcez,AlexandreIlerculano daCosta,RuthPerdigão,ZezitodoNascimentoSilva, JlugoMarizdeFigueiredo,Mario deQueiroz.Maria Y.nkce,NelsonOliveiraTinoco,l'bvratanGuimarães, JoaquimMiguelPereiraJúnior, Noemia Pereira de /a.HildebrandoGomesdeMenezes.LupercioRoso Rodrigues,ManueldeSouza,Clovis Newton Savão Cardoso, José Marques deOliveira, Lamartinc'S. Marinho,ErnestoGomesdaSilva. VildaCerqueira,ManaAngélicaZamith,MariadeLourdes MascarenhasBarbara,AlbertoVitalBarbosa, Duarte Muniz BarretodeAragão,'MariaGuahvba,LauraR.Dantas, Manade Lourdes Ribeiro, Maria Lvdia Braga da Silva,ArgemiroTourinho,MigueldaCosta,Antônio daGraçaRaposo,NilaConstânciaSoares,ArielLeite Barreto, José Brazil, MariaPinho, Oriani Maciel, OlgaMoreiraGuimarães,AidaRodriguss,MariaAleida Paiva.MayriA.Espinola,LuizCatão,AngeioMichaIski.ZelimCondeixa de Azevedo, Adriano Melcllo Filho,DoraCosta,AlcidesPereiraLima,ManoAghina, thBarroso;ira.deSouza,CarmenSimões,ElmirBaLuciliaPassosMaia,ManaJosédos -.AnaniasClementeAmorim,DurvalRodrigu OswaldoGomes,CiandoMartini,FelinaP.da.Silva,

ZildaAzeraDias,JoséRittesFilho, João Barreiros, Deina de Vasconcellos, Aristóteles Baez Ferreira Lace,YolandaAlvarenga, OlgaPiracuruca, Aloysio Meirelles,VirgíniaPereiraFreitas,AntônioM.Valle, AméliadeOliveira,Guiomar Endsfeldz, Djanyra da Silveira.UmbertoMattos,ArmandoDiniz.EdithDutra daRocha.NelsonPires,MariaAugusta deAlmeida,<)s\valdoPatrina,JacyraChaves,Cyrano do Prado, ManuelVazMadeiraFilho,OphirVianna, Anna da SilvaRodrigues, CastulioAmaral,Franciscode Almeida,Domingos Serpa, Moacyr Thomaz Coelho, LaliMarcondes,MariadasDoresAlvaresRolim,Lino deCamaci,IzabelMiguel,JoaquimFcgáçaAlmeida, YirgilinaD.Campos,MariadaConceiçãoGomes,Armando de Carvalho Dias, llka Schieílér, Antenor NunesNettoFilho, Ilortencio Gonçalves,F.Braga, João Baptista, Álvaro Olivier, Rachel Netto, José MariaBritodaRocha, CarlosCezar AcciliLobato, Paulo Castello BrancodeGusmão,CaminhaTorres deCarvalho,ThomazAquino Bomíim,IracemaRosa,Adelino Casalio Lopes, Suelby Lucena, Aarâo Seabra Barcellos, Renato SoaresLopes.Flodoardo LimadaSilveira,AlbertoMeyer,EmmaNunes,AloiziodeCastro Robim,AlluisaGernis, SylvioSantos, Edgard Tajara dos Santos.Ottilia Leínos Coelho, Nathalina Geribelli, Luiz Novaes deBarros,Mar.a Luiza Brema, Adriano Pereira Dias,JoséLuizMalheiro, Antônio Santos, Francisco Barbosa Filho. Fuade MoradeMalug, BemjaminAlvesdosSantos Júnior, João Pereira Júnior, Raul Pereira,Walter Ramos Maia, MocinhoLevv,MauroL.Pereira,M<guelde Lima, MigueldeLiicas,ManaOlgadeCas-tro,ArthurBarbosa,AntônioDias Lourenço, Maria das Dores Grangeiro, Armando CastilhodeCarvalho, RaymundoAzevedo Santos, Leonida Neryde Carvalho,MariaArcinaFeliciodosSantos,AntoniettadeCampos Vianna, Anna AuroraCarpes,lrina Alvesda Silva, Odila Camargo,JorgeVillasBoas. Tiberio Gonçalves, NelsonBarretoMaciel,Guilherme Silva Lima, João Augusto Machado, Albade França Bittencourt, JoãoB.A.Pires,AntônioHe" culanoPereira,MarinaRegai,LauraSylvia Mendes Pereira,OswaldoAugustoda Silva, Severino CarneirodeAlbuquerque, Salvador FritzchNunes,Au" gustoRegulodaCunha Rodrigues,DelíinoC.DamMaria Destra, Jayme daRochaVogeler,Waldem3f Silva,EdithM.Mora.s,NelsonGonçalvesd'01iveira. ManuelCamposFilho,OlgadeGomes, MariaStuaii Taveira,AlfredoHobavca.LuizaSampaio deLacerda,MariadeCarvalhoSantos,MariaAugusta Sen1' mith.HerminiaMachado,AmadeuPintodeMiranda» StenioMarachzyd'A.Fortuna, ErnestoOlegario^ Silva, Agenor Belmonte dos Santos, Cid Couto. Joaquim Gonçalves Lopes, MariadeBreyne,lzTaDfg deAlbuquerque, DomingosNogueira Álvaro,N°^ Nogueira de Carvalho, HelenadeSaldanhaAlça'3» HugoLeiteMagalhães,MariodeAvellarDrummo^' AlcidesP.O.daCosta,NeroS.Freitas,Milton Gçn, çalvesda Fonseca, Harald Zacrison,CarmenPu!;-d'Amore,AndréMartinsdeAndradeJúnior, WilJÍ ins N. Save, BemjaminCésarSerejoArminda •' mentel,SylviadeAlbuquerque,OctavioA.Machão"» Hamilton de MedeirosRosa,AméliaAmorim,Inn , cencioGalvãodeQueiroz, ÁlvaroAlmachio K^aiGuimarães,Luizde Almeida Prado,OrlandoA-«7 cantara, Gutenberg Pinto, Casemiro B.deLemo¦

Joanna de Souza Leão Santos, Alina Kroutfn» Brenno Romeu, ArsenioPereira,AidéePeixoto,J" riaJosé deSouza,AugustoBarale,Eunicedos^ tos,CarolinadeMattosFerreira,BalthazarMeno^ ça,FaustoFreitas, Clarimundo Mesquita, lnn.°jas cia Simas daCosta,FranciscaBarcellos,Manao\ Dores Menezes, Attilio Oguiberne, Leonor (.'0'iraZilahMoraes,LucilaCorrêadeAbreu, Nadir•;'%(, lhaes, Stella Braga, WaldemardeOliveira, Matf10^ _>_>_¦¦ ¦ \^ _#** _— ¦!

MachadoJúnior, HaydéedeAraújoGóes,'re_fnuza< razedo, Odette de Souza Almeida,Carlosde=°rif,j Almeida Carmen AJdebaran,MennaAguiar,°eI|e-DinaManchert,ÍtalaBazzareHe,LúciaNina 1 deiros,Carmen tunes,Antônio.' LuizdeCampos,_. Fernandes,PauloF'daGama,Olindina de.Oi' Mello,MariaLima, luremaG. Azevedo,Mig«~'u CamposJúnior,EugênioSchubach,Izaura Ma'4

1,uaiai.azzarene,i_ucia_\in_. «w Ari' ndeMiranda, PauloCezar deA. it MiguelMathias,BraziliaLopes\'?uiza os,DarcyLopes,HaroldoGama,j>ifa tuloF-daGama,Olindina deou* j.

O TICO-TICO 26

dosSantos,ÁlvaroSanfAnnaFerreira, MariaElvira PiresAmaral,NicyNoler, IzabeldeLourdes Barros, IrenedeAndrade"Figueira,CarlindoJoão da Silva, MarcilianoDiogoFilho,Fábio deCastro Carvalho, AdovakioFigueiredodeSouza,Maria José Ribeiro, PauloPereiraReis,Fortunato Smoli.CaiodeBarros Penteado.GentilMarcondesdeMoura,JoséEduardo doPradoKelly,RodrigoPaternach deGodoy,Jorge Medeiros Stella,DaisvMirandaTinoco,DinorahNogueiradaSilva,Alicetameirão,LuizGonzaga Netto Souto,ThemisSerzedello. lrineuRodriguesChaves, JoãodeLourenzo,OscarDominguesPinto,Francisco LacerdadeAguiar,IsnardDelamed'A. Fortuna,João DelRev,SvlviaFrota.AugustoPeixotoJúnior, LincolaCãmpello,EsmeraldadosSantos Azevedo. Ernesto daCunha Velloso. Guilherme Dias Velloso, JoséMaria D'Albuquerque,OdetteD.Kiffer, Nelson Odlone. Francisco Loto deFreitas, Das-oberto de SouzaPinto,SilvestredeMarcos, Manoel Carvalho Coimbra, Armando de Vasconeellos, Maré Adolfo Kuhrer,JoannaMariadeSouza, AustragesillaFreitas Barbosa, Alavde Iluet Bacellar, Deolinda Almeida Carvalho,Claricedos Santos,Accacio Camargo de Macedo,EmaMadsen,MiltonMonteiro, Renira Catunda,Raymundo Franco, Maria Rosa, Oswaldina LopesdeOliveira,S.lkaLote,MariaIzabel daSilva ''mio,DulceBorgesAncoradaLuz,AriostodeBelli, CelsodoAmaralFerreira, Olga Rabello,JoséDiniz, arthur Pereira Martins, Eurydice Magalhães, João 'achecodeFreitas Filho,JoãoBaptista Guimarães VC1V.Iiiogenes EtelburgoMonteiro, EelisonAlves, JosédeMoraesSampaio, Paulo Rodrigues, Amélia \-Junqueira,ElysioCortezVianna,Antônio Castro ~aVeigaPinto,ClovisSyrioSampaio, LaisPestana yllva.MariettaPiquet,GentilRodriguesdosSantos, '.°séVicente de Paula Assis, Nair Lessa Calde.ra, ^rnerico Figueira da Silva, Cláudio Martinho dos Cantos Larangeira, Alberto Gomes. Georgina dos Cantos, Albertha Elizabeth Dahl, Javme da Silva AmorimSilveira,AntoniettaPereira daCunha,Elza ^eJ> MartinsCosta,MvosotisMauchoPereira,Jacob {;hdallah Ferreira, MariaLopes, Aluizio de Motta 'ontes, AdeliaMiguel, Hugo Panasco Alvim, AlUedoPalcoBandeiradeMello,Américo de Sigueira V?uto.Rob.rvalRochaMoreira,AnnaVellosoMon£'ro,Clara de Oliveira, Pedro Trabbold, Américo Pereira da Silva, Maria da Conceição Saccadura pa|cão,Oswaldo B. da Rocha Fernandes, Lucilia {"'orim.ÂngeloSoaresdeOliveira,Maria doCarmo ,-'a|a,OlgaFernandesRibeiro, João Baptista Alves 'ragoso.'CandidoDinamarco,Maria deAbreu Guii^raes,Antônio Branco, HermannGonçalvesMar4ns-LuizGonzagadeLavor,ÁlvaroAntônioTavares, rmilcarOsório,AliceSimõesdeBarros,SabinoPor l„Sal,OdetteA.Lima,JoaquimEduardo,ManaCar-LXasc'fe.RaphaelThobiasdeMenezes Britto,Or- ¦andoGelio. JoséIzaltinodaLuz, FranciscoCenuti, ^aaBittencourt, MariaLuizadeToledo. Armando --cio. Aliredo Dias, Antônio maruns ue ou___, rr1,ardoSilva,ElizaPiola,Elvira Bichek, lídina de castro Pjni^tw rirmnnlinn xtnr.-.fts. Rosa Alves _flv?a: Lourival 'de Souza Braga, Qscr.r Piresda .-1.Laurinda FerreiradeMacedo, Mathiicie uaiíjl^oNeves.IracemaBrandãoAndrade, Emilia \ijí'a CarHncn v-.-.- Acri/-,,,„Aí> nnlrpFerreira. lovino

afietde,'Vmeida

{^rtedeOliveira, Lino de Campos Teixeira, RadaSilva,MartinhoChaves,Zelia Izabel CaminhaSampaio, Eze.,CláudioDiasG. da Silva, Izabel 'zah0/AnnaSidiadePaula,Aurora Freitas, Mana Kl"SavãoLobato,RomanoAlonso, ManuelAlves Ves?1!aPinna,GersondeOliveira,ArthurGonçalrãeiVnlctorNicolauCouto,GlaphiradaSilvaGuima'•euedictoHueltz,OswaldoSeverino da Silva. «~Sin,- uculcl° MU-.. Wt» °Cavalcantide Albuquerque, Álvaro O. de ton^ Lucilia B. Pinto, Nênê Cohn,lrineuAntode''°Soare-.Lindonor PintodaSilva, AgazirMen$ilVlde, Menezes, lustino Cordeiro, Dionysio da IWaGrarsa.MarinaFerreira. RulinodaSilvaRios, •"and-, aSilva-JoaquimPradoPinto,Jesuinade Mi«lea .^achado, Bemvinda GonçalvesSeixas,Hiria SWt ,VJrtuna. Adhemar Pinto, Frederico Bitten,'>"\o, Fstanislau deSouzaQeiroz.ManaCe- 'en,; LTI-'aNetto, Odette de CarvalhoFonseca, ...ni.irt Laura deSouzaPereira,As- l;e de Goulart, le Oliveira, EnedinadeOliveira. Buzade &racii^Carlos Albert i-Carlos AlbertodaSilvaFerrão,Maria EnaDuarte,JoãoAlbertoXavier,Cícero\az,Abe-

lardodos Reis, Marianna Saraiva,LindolphoFranciscoBarbosa,OlympioBaptistaMonteiroNogueira daGama,FlaviaeLuiz,Lúcia MargaridaPires,MiltondeCaTvalho,JoséMarquesdosSantos,Sylviada F. Tavares, ZelindaMallettFragoso,Ignacio Silva, Álvaro MeirellesdeCarvalho, KustSchweitzer,Aurora Ferreira deFigueiredo, IreneVieira daSilva, Adelinha Guedes Ramos,Joviana deAraújoLeite, JeffersonMariaGuimarães Júnior, Lourival Villar, DoradeCarvalho,IvoCoutinho,AnfonioGonçalves, JoséGuilhermeSchlutt,MarinhadeCarvalho,FranciscoXavier SoaresPereira,MilneE. SilvaRibeiro, NelsonVianna,Tito VieiradeRezende,ErnaniF"iaIho, Alice Maria Pereira, JorgeCorrêadosSantos. ArmandodaSilva, Carmen Boisson,CarmendeB. Martiris Costa, Orita Campos,AliceOlivelIa,Maria ApparecidaAzevedoCorrêa, AntônioMonteiro,Violeta Maria Benedicta Dixon, Eduardo C.Vianna. Américo Espinheira, Joaquim F.deAraújoFilho, Arthur PaesdeCastilho, SylviaNogueira-Mariada GloriaMachado,IreanMaury,JúlioCirioFilho,AdeliaAbrantes, Miguel Romeiro daSilva,AlfredoPimentelBrandão,MariadeLourdesFeeppel, Dinorah Azevedo,Júlio Arlindo Tamananini, ÉdimaldoA!meida Guimarães, José Telles Barbosa,ítalaSilva deOliveira,AnpeoFernandes,OdettePeckolt,AmilcarViannaMartins,DulceMelloeAlvim,Álvaro da Silva Freire, José Belcanti, Isolino Pacon Ultra, Antonietta Martins, José LopesJonior,AidaPinto, LeonidasFortunaGarcez,CarlosVictorGumaarJansen,EnioFortunaSalgado.CrisaldaPereiradaSilva, Radius Moritz, Carlos Teixeira, Camillo Hollanda, AlmiraMoreiraNetto,Idalina Moreira Gomes, FiacrioPedrosa,CarlosL.Ramos,AlbertoGomes,AricioGuimarãesFortes,EuricoNevesMouraMaia,RolandoPereira deSouza, Carlos Francisco Avellar, CelsoBrazilMedeirosLessa,MariadoPradoDantas, MariaJoséTimes,CarlitosPrestes.HaydéeG.Gigliani,BenedictoCésardoAmaral.OswaldodeCarvalho Barbosa,LabySampaio,JoséMartins Fontes, Luiz Seabra,SylviayDarigon,AmaliadaLuzGuimarães, HaroldoGomes,Alcina de Moraes, Fernando F'ernanaesdaSilva,AnnaFamíliados Santos,Carmelita PintodeSouza, Laura Nogueira, Edgard Ribeiro, GuiomarN.daGama.MariaDulce Soares, Andréas InglezdeSouza,Edgard M. M. de Souza, Murillo Costa,MariadeCaldas, Djalma da C. Leite, João ThomazdeMelloSouza,A.RabellodeVasconeellos, DorvalFerreiraLemos,PalmyradosSantos,Adahyl IdlyConv. JoséDiogoBrochadodaRocha, Affonso deAlmeidaGouvêa,Adalbertodos Santos. Eugênio VeríssimodaFonseca,UmbelinaPiresdaSilva,AgustinPlanella,ManoelRozendoPiresGalvao, Ophelia TravassosMontebello,Azhir Rezende, AntônioAntunesFilho,Thomazd'AquinoAraújo,OctavianoA'vesThaumaturgoJunior.LucyHamlisterdeOliveira, FlorianoÁlvaroXavier.BenedictaGuimarãeseSou/a,WaldemarEgydiodaSilva,Raul ToledoGalvao, LúciaNogueira,NairCosta,Maria Palmyra Soares Palmeira,'FanciscoAntônioCruzio, ZelindoBraga. Rubem Carvalhosa, LeonorAméricoRodrigues 'de Barros.Jurema FalcãoPfaltzgraff, Leonardo Dini/., ThomyresFerrazNobrega,MalvinaOrestinaXeptunodeBolívar,Ruth Marques dos Santos, Mariada PenhaCorrêa,AdhemardaMottaLima,PaulinoVieira,RuthBarroso,AlbinoPintoDias,MariaCariotaFriasde Oliveira, Benjamin AlvesMartins, Gilberto Stella Moretzohn,Affonso Maurício, Arlindo Araújo,MaydeSáAntunes, Elias M. Nejun, CarmenGarrido,MariaJoséFernandesJoséCunha,MariadeLourdesFerreiradosSantos, ErnestoMattos, MoemaQueiroz,OswaldoNascimento, Hélio Amora,OlgaSantos,CarmenForci,HercinadaSilvaMoraes,Maria doCarmo Dias Leal. Donguinha Dias Leal,HomeroDiasLeal,FilhoteDias Leal, Marilia DiasLeal,BaldomeroCobaléa,StelladaSilvaNazareth,AristótelesDomiciano dos Santos, Agenorde Oliveira'CarlosKcesinski,Linneu BalthazardaSilveira,JoãodeU.Cintra,JoãoDrago Martins,Erasto LuizBecker,OswaldoR.Dias,HildadeA. Santos, MariaJoséOsório,Jennvde ÁvilaMachado,<)swadoParetòTorres,NelsondeCarvalho,João Cunha, FranciscoTeixeiraLeite,JoséGomesdaSilva.11 riqueLuizNazareth,Helena Bandeira. OdetteMesquita,ArmandoBrodtdeOliveira, Manuel Munhoz. Bove,JoãoCecilioFilho,Francisco Pereira daCamara.LuizNogueiraMartinsFilho, Ernani Guima rães,HavdéeNobreVentura,MariettaSam aio.Ara-

t 27 O TICO-TICO

cyFerreiraNunes, Sophia Alves, Mario de Seixas Queiroz.

RESULTADO DOCONCURSO N.75t">

Respostas:

1*—Cão,dão, mão,não.pãoevão.

2-—Ante—Etna.

3-—Beatriz—actriz.

4'- Nulla.

Oconcursoqueoraencerramos foicoroadocom grandeêxito,emboranaofosseumsuccesso forado commum.

Osleitorescontemplados pelasorte são o<» seguintes:

1-prêmio—10SO0O. EdmundoAlves

com13annos de edade, morador ã rua 15deNovembron.178,Santos.

2-prêmio-10$000. AlcindoDayrel

10annos—BelloHorizonte,RuaRioG.doSul,n.1334. ,

Eisalistadosleitoresqueconcorreramásorte: Joaquim PradoPinto, Elby E. de Abreu, João BaptistadoCarmoJunior, Osvvaldo Gomes, Maria AlicedaSilva,NairdeSouza,AlcindoDayrelI,YolandaPertinho,MargaridadeS.Thiag Pimentel,Alvar-c AlbertoBrandão,ArmandodeAvellarPires,FranciscoXavierSoaresPereira..MariadeLourdesAlmeida PauloRodrigues,FlaviaMonzani,MariadaConceição Reis,Mariado CarmoDasLeal.HomeroDias Leal DonguinhaDiasLeal,FilhoteDiasL.-a',MariliaDia'' Leal,JoãoOrlandoCoréia, Antônio Queiroz, Zenyr Moraes,LéaDiva Nogueira, Áurea da Silva Justo RubemCarvalhosa,Lourival Motta. JoaquimdeFigueredoLobo,MarietaPereiradaCruz,VeninaMascia,MaryGomesBrandão,ValdemarLelebre,EdmuncioAlves,G.Vitral,Silvia daFontoura Tavares, Ce ciliadeFariaPaulaVitale,PérsioToledoMoraes,Pe~ drodaCostaDario,MariaPegodeAmorim,Guiomar NogueiradaGama,MigueldeCamposJunior,Euge~ nioCamparottoJunior, Angelina Ferreira Cardoso, MariaA.Naegele,Dinorah MonteirodaSilva-Mana doCarmoLimadeMello,MariaJamUel,Mario Soares,Dalila Carneiro Dias,ManoelAntôniodeCarvalho. CONCURSO 761

Carosleitores,pacientes,oconcursodehojeéaindaumconcursoderecortaredearmar.

Cremosdesnecessáriasexplicaçõesdomodopeloqualse

íealisam as soluções d'este problema. Recoinn1(ja5 coflá comtudo, relativo cuidado quanto á observância ,eio: ; diçõesqueexigimosparaaentradadaíoIuçíl)ems0

O TICO-TICO CQ
TARA CONCORRENTES DOSESTADOSEd'ESTA CAriTAI, Mí St ¦>'NM.''.^^^^ ^^-\^ a \,' ^^H ¦«•¦^^^-«v \ ,, ~———BlL --—

E' indispensável collar-se á margem o vale n. 761; assim como o nome do concurrente deve ser escripto por tílepróprio,comsualettrausual.

«JuerCadaconcursodeveserfeitoempapelseparadodequaloutro trabalho, inclusive mesmo, qualquer outro con«.ursoemboraváriostrabalhospossamvircmumsóenveloppe. Oprazoparaesseconcursoterminanodia3deJunho. Tico-Tico;Hadousprêmiosde10$eumaassignaturasemestrald'0 prêmios estes que serão distribuídos pela sorte.

CONCURSO 762

PARAOS KSTADOS PRÓXIMOS ECAPITAL FEDERAL

Perguntas:

1*—Aqui, falia,acidadehespanhola.Qual éacidade?

(DeMariadaCandeláriaS.Diniz)

2*—Oinstrumentodetrabalho,eoutensíliodecozinha «ormamaembarcação.Queé?

(ReinettidaporGildodinadeAbreuPires)

3'—Não será mentira seeulhesdisser que, sem uma sJ'llaba,adomeio,teremosumacòr.Queé?(DeArmandoDiniz) um4*—Ajóiadetrazparadeante,éumriodaSibériaou riodePortugal.Queé?

(Aortographianãodeveserobservada).

(Enviada por Amélia Thomaz) Porhoje,asquatroperguntasinhasbastam.

Pedimos aos leitores observarem as condições do conQsrson.761,quesãoasmesmasd'este,variandoapenasno e!a,c,cujocorrespondenteaesteéoden.762enoprazo,que °dia20deAbril.

Hadousprêmiosde10$cadaum.

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Umbelloálbumdehistorias—Encii**1*' porBenjamin Rabier, volumeencaderna^: capaimpressaacores,da «•. mV^Af^IA MRGflliHÃES

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15>,16 17*,18*c19-PREMI0*,, UmaassignaturasemestraldoTI«°* «o,acadaumdoscontemplados. ^ 29»,21•,««•,2.'I-,2I>e25«PRI-'11 RüMflNHCHS DOMfl-iH°

26 ATE 75

2latasdeBananoseMalta11!

unira farinha que,porprocesso previlrfíi*"0' M<'\iln»i\.uni'nii- abauanamadura.

E. RUFFIER,agentegeral--S. Pedro12*

O TICO-TICO 30
..'I*
lAnf I_T^--LáT1-^M^ ° niclhor alimcii*1' _TlVJPnL-il^L_#_rV 5> paraasamasdeIçiS

Feitoisto,distribuiuossapatoseas calçasjuntodascamasdosrespectivos donos...

fas,efoibuscarumaporçãodegarraquecollocou naentradadagruta.

agulha,que ..quecomadôrfugioágalope,redu- Comoalarma, acordaramossaltea-

quartodocavallo docapi- zindoacacosasgarrafas e apagando dores,quevestirama3calças,masnão alanterna,que estava nomeiodaca- puderamandar,porque estavam cosiverna. das nos.joelhos.

mesrno em camisa Voltaram para calçar os sapatos, Começaram,então, aprocurarPedro ksn-,0' cortaram os pésnos masestesnão entravam,eelles tive- Novellipeloscaminhos onde ojulga- fearrafas. ram mesmodesahirdescalços. vam perdido.

Estachegoucomum canhão^de^cam- Pedro foi felicitado e prcmiado^pelo rk<.üetinWSL'Buindoorastrodo Estachegoucomum cannao ae cam-Pedro e p.t p°lician aum N foi prevê- panhaecercouacaverna, prendendo osGovernador, queprometteugrande bandidos. quantia aquem "fizesse prender a qua drilha de salteadores.

0TlCO-Tí PEDRO NOVELL! (Fim) 31 ^^_B_ss^^^_7 í^___s___a_-^^^^ -_s^">à, ^*°-_/*~^ _M^_s. i~*~ 1 I "-* sX_|B. r qüefv^uainda um poucodebitume, "tteihf? nos sapatos,parasegurar10ropapel.
i\j"y ____TTvV W4*t n -fy^S- /&<.p v '•\•if^sr-^"ii//_»'¦ ^A^^^ci^ -vAaÍ ^C^TtàtVl ^--^y^^li/ m âL(;;; ^((i:.;#fe~^è r-^Q^%r<rx^m. Jf UjfX)k l/K "7 ¦—v^t411^^'~~k^Tb^> >-—^-s kkkW^kk-- V ík-^k3^ ík^k &k"" ^______, *—^ 4 y\ rfl°unr?u tambemuma
¦4o. 10
/ P\J\ f ^| \/i| ~~ey~f ^\"^^ / V k l _l_k _Hes'curtào'
' ^Ãk ^J "

Chiquinho viu uma vez. um t>e\locactus,gueopovo chamapalma- loria dodiabo e, parasevingarde uns tolos que oprofessorlhedera,levou-oparacasa.

11„üHjm ^. <«¦¦*¦&.

Chiquinhocollocouaai- ^L mofada na poltrona do y,, /J Lm, *«««i«i«a«—¦ professor e quandoeste JJy/^//È///m B sesentoudeu umirritoeI ^JnjZàA^k Sla^aMaaTaKa^aV^ umpulo.Jagunço eC7;/-,!§P 1^1 qmnho embaixodosola, '^ defronte,apreciavam r^^M B?jB

Aífrà-Vv\ j professorficoufunoso.quantiv{5xy. I achouapalmatória escondi- "\fr*"\^^^.w da naalmofadaedisse **" «fe4i i^k. —Isto tiar/fdoChiquinho.mas AM elle mepaga!..

A*llL.^AexoUca ptanVa. Jagunc..cUUpc,v-VW7.\V >"\ \ -Paraqueseráisso>\.., \\\\ *\Y ¦V,—^ __^ a
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