Gourmet 11/10

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by Domingo • 11 | Out • 2020 • Nº 747

www.tododia.com.br

Fotos | Divulgação

Cochilha do Sul

Nosso rodízio atual conta com cortes angus, que se mantém macios e saborosos mesmo após um período de tempo sobre a mesa: filé mignon, carré de cordeiro, bombom de alcatra, chorizo, picanha, assado de tira e ancho são apenas alguns dos 18 cortes disponíveis para o cliente escolher dentro do valor do rodízio, e ele continua comendo à vontade ALEXANDRE ONGARATTO

Cochilha do Sul | Rua Pero de Góis, 15, esquina com Luis Otávio - Taquaral, Campinas | www.cochilhadosul.com.br | Instagram: @cochilhadosul

@cris.pisoni

O

mundo pós-pandemia fez as empresas se reinventarem e alguns segmentos, como o da alimentação, se viram diante do grande desafio de mudar conceitos enraizados e fazer diferente pelo bem do próximo e do seu próprio negócio. É o caso da churrascaria gaúcha Cochilha do Sul, que há 33 anos oferece o tradicional rodízio de carnes no espeto, ou melhor, oferecia. Desde que reabriu após o isolamento - há quase 2 meses – o restaurante se readequou para a nova realidade e, de acordo com o proprietário Alexandre Ongaratto, mudou para melhor. “Eliminamos basicamente duas coisas: o buffet - que além do grande desperdício, necessita de um aparato para funcionar de acordo com as normas sanitárias -, e o espeto corrido que rodava o salão de mesa em mesa”, contou Ongaratto. E para ofertar maior segurança para quem busca comer com qualidade e sem riscos de contaminação, o restaurante passou a servir a salada, os acompanhamentos, o rodízio e a sobremesa diretamente na mesa do cliente. “Nosso rodízio atual conta com cortes angus, que se mantém macios e saborosos mesmo após um período de tempo sobre a mesa: filé mignon, carré de cordeiro, bombom de alcatra, chorizo, picanha, assado de tira e ancho são apenas alguns dos 18 cortes disponíveis para o cliente escolher dentro do valor do rodízio, e ele continua comendo à vontade”, complementou o proprietário da Cochilha do Sul, que também serve pratos à la carte em seu cardápio, individuais, para 2 ou 3 pessoas. A casa conta, ainda, com aplicativo próprio de delivery, o que garante rapidez e eficiência nas entregas. E suas embalagens biodegradáveis podem ir ao forno, freezer e microondas.

O churrasco é praticamente uma unanimidade. Quem come carne há de concordar que é bom demais, e desfrutrar de um almoço numa boa churrascaria fez muita falta na quarentena. A Cochilha do Sul é uma churrascaria tipicamente gaúcha. Foi fundada por um gaúcho (Basilio Ongaratto), que trouxe para São Paulo a expertise de um povo conhecido por preparar o melhor churrasco do Brasil. Então, está esperando o que para passar pelo Taquaral e conferir as novidades da casa? Cris Pisoni Coordenadora do Clube Gourmet


Clube Gourmet

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O pão nosso de cada dia

Fotos | Divulgação

Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Pão, conheça um pouco da história do produto no Brasil AGÊNCIA BRASIL

P

ão francês, pão rústico, bengala, filão, pão caseiro, pão de cereais, ciabatta, bisnaguinha, pão sírio, pão doce, pão australiano, pão de forma, pão italiano, pão integral... O pão é um dos alimentos mais tradicionais em todo o mundo. Para homenagear essa iguaria tão variada, tão popular e tão consumida, foi criado o Dia Mundial do Pão, celebrado na próxima sexta-feira (16). O dia foi instituído em 2000, em Nova York, pela União dos Padeiros e Confeiteiros. A história do pão é antiga. Ele teria surgido há mais de 6 mil anos, quando os egípcios descobriram a fermentação do trigo. Ali ele era considerado um alimento básico e era um símbolo de poder. Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos. Os egípcios se dedicavam tanto ao pão que se tornaram conhecidos como “comedores de pão”. “É importante lembrar da importância que o pão tem para a humanidade. Desde os primórdios, os grãos eram consumidos de forma

sileira – a Fantástica História do Pão e da Evolução das Padarias no Brasil e do Dicionário da Panificação Brasileira. Ele também é editor da revista Panificação Brasileira.

Legenda

bruta, comidos crus. Posteriormente, alguns historiadores falam que, por acidente, os pães - que eram formados numa pasta mascada na boca, pasta essa feita de mingau – caíram em cima de uma pedra quente, em uma fogueira e, a partir dali, se gerou uma massa assada”, conta o especialista e historiados sobre pão, Augusto Cezar de Almeida, em entrevista à Agência Brasil. Almeida é autor de diversos livros como A História da Panificação Bra-

PÃO FRANCÊS Almeida conta que o pão branco, com um miolo úmido, revestido por uma casca fina, dourada e levemente crocante, composto por água, farinha de trigo, sal e fermento, e mais conhecido como pão francês – o nome varia conforme a região do país –, é o mais consumido pelos brasileiros. Entre os produtos de panificação, a venda de pão francês corresponde atualmente, segundo a Abip, a 45% do total comercializado nas padarias. No entanto, ele vem perdendo espaço para a imensa variedade de pães que existem hoje: “O pão francês percentualmente está perdendo a sua importância - não porque está deixando de ser consumido, mas porque outros tipos de pães estão

crescendo no consumo como os integrais ou com cereais”. “Os primeiros registros com o nome de pão francês são da época de Debret, na época da Família Real presente no Brasil. Mas entendo mais isso como o pão francês feito pelos franceses, já que as características não eram tão iguais assim. Se procurar o pão francês como temos no Brasil, na França, não vamos encontrar”, diz o especialista. Quando o homem começa a controlar o processo de fermentação, a técnica de fazer pão se aprimorou e se espalhou pelo mundo. “No começo da história, tinha muita rejeição àquilo que fermentava porque dava ideia que estava estragando. Quando se teve controle, com Pasteur [Louis Pasteur, cientista francês, 1822-1895], que foi um estudioso que conseguiu controlar e entender o processo fermentativo, essa ação da fermentação passou a se propagar de forma mais controlada, mais industrial”.


Clube Gourmet

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Dia das Crianças com

sobremesa

A

h, eu adoro o Dia das Crianças! A infância é uma fase maravilhosa da vida. Meu coração é de criança, eu carrego comigo toda mágica desta época feliz. E pra celebrar esta data que é pura alegria, quero dividir com vocês uma receita delicio-

sa que, com um adulto supervisionando, vocês podem até fazer sozinhos. A Sobremesa Fácil já foi preparada até em lives e o modo de fazer está no meu canal no Youtube e nos ícones do meu instagram. Eu tenho certeza de que vocês vão adorar!

RECEITA INGREDIENTES 1 lata de leite condensado 1 caixinha de creme de leite Suco de dois limões 1 pacote de bolacha Oreo MODO DE PREPARO Triturar as bolachas num mixer ou liquidificador e reservar. Despejar o leite condensado, o creme de leite e o suco de limão em um liquidificador e bater por dois minutos. Montar o doce num refratário. Primeiro, as bolachas trituradas e por cima, o creme de limão. Levar à geladeira por duas horas. Se quiser, pode enfeitar com bolachas antes de servir.

Acompanhe o passo a passo apontando o leitor de QR CODE do seu celular para o código abaixo:

quem fizer a receita, pode me mandar a foto que eu vou compartilhar no meu instagram: @heloheloilda FELIZ DIA DAS CRIANÇAS! Por Helô Heloilda @heloheloilda

https://bit.ly/3licAc2

www.heloheloilda.com.br

Almoço

completo

INGREDIENTES 3 bananas da terra médias 2 cenouras médias 1/2 lata de milho verde 4 gomos de linguiça toscana 200 g de bacon 1 cebola média 300g farinha de mandioca (branca ou amarela) sal (se necessário porque o bacon já tem sal) MODO DE PREPARO Descasque as bananas da terra, corte em cubos e reserve. Em um recipiente, tire as linguiças do envolucro com as mãos deixe-as bem separadas e reserve. Corte o bacon em cubos e reserve. Rale a cebola em um ralo grosso e reserve. Rale também as cenouras no mesmo ralo e reserve. Em uma panela coloque um pouco de óleo deixe esquentar bem e coloque o bacon para fritar, quando estiver quase no ponto misture a linguiça e vai mexendo até fritar bem. Enquanto isso, pode ser numa frigideira que não seja tão rasa. Coloque umas duas xícaras de óleo, deixe esquentar bem e frite metade da banana da terra até dourar. Com uma escumadeira, já passe pra mesma panela que está a linguiça e o bacon, termine de fritar a outra metade da banana e despeje na panela que deve estar com o fogo baixo. Acrescente a cebola, deixe fritar um pouco a cenoura e o milho e mexa bem e, aos poucos, coloque a farinha de mandioca, mexendo bem. Por último, o sal. Escolha uma proteína de sua preferência e bom apetite!

Utilize o leitor de QR Code de seu celular para ver o vídeo ou acesse o link abaixo.

https://bit.ly/2TYzNoO

Fádia Cheaito Sheike Culinária Árabe | Rua das Figueiras, 354 | Americana | 19 3461-3964 | @sheikeculinariaarabe


Clube Gourmet

DÉDE

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PECADO DA

GULA Sobremesa de morango INGREDIENTES 2 latas de leite condensado 4 medidas da lata de leite 4 gemas 2 latas de creme de leite 2 colheres de sopa de amido de milho 2 caixas de morango 500g de chocolate ao leite MODO DE PREPARO Leve ao fogo o leite condensado, o leite, a maisena, as gemas e mexa bem para não empelotar. Depois do creme pronto, coloquem uma travessa para esfriar. Depois de frio, coloque 1 caixa de morango lavados e picados por cima do creme e reserve. Derreta o chocolate em banho-maria e misture bem com o creme de leite com soro. Em seguida, jogue sobre o creme branco com morangos. Decore com a outra caixa de morangos picados. Se quiser, raspe uma barrinha de 50g do chocolate por cima para decorar.

Top Chef

Claudia Porteiro

INGREDIENTES Massa folhada congelada 1 abobrinha 1 alho poró 1 berinjela 1 pimentão amarelo 100g de tomatinho cereja 1 cebola 4 dentes de alho Alecrim e tomilho Azeite extra virgem Sal e pimenta do reino 1 gema de ovo 1 pacote de Batata Palha Tradicional 140g

MODO DE PREPARO Cortar a berinjela em rodelas e depois em 4 partes. Deixar de molho por 20 com água e sal. Escorrer a água. Colocar a berinjela na assadeira e colocar 3 colheres de azeite cobre elas. Levar para assar em fogo médio por 30 min. Cortar a abobrinha em rodelas e depois em 4 partes. Reservar. Cortar o pimentão em cubos. Reservar. Cortar os tomatinhos cereja na metade e reservar. Descascar a cebola e cortar em 4 partes. Reservar. Descascar o alho e reservar. Após 20 min retirar a assadeira com a berinjela e acrescentar

Torta rústica de legumes com batata palha (Yoki)

os demais legumes. Acrescentar mais azeite e levar de volta para assar por 30 minutos. Retirar do forno e deixar esfriar um pouco. Cobrir uma assadeira de torta com a massa folhada descongelada. Adicionar os legumes, temperar com sal, pimenta do reino e acrescentar as ervas. Fechar apenas as bordas da torta, deixando a parte central da torta descoberta. Pincelar a massa folhada com a gema. Polvilhar com Batata Palha Tradicional Yoki. Levar a torta para assar por 20 minutos ou até a massa ficar dourada.

Pesto nutritivo INGREDIENTES 1 copo de manjericão (folhas frescas) 1 copo de espinafre (folhas cruas) Sumo de 1/4 de um limão 1 dente de alho 3/4 de copo de azeite de oliva extra virgem 1 pitada de sal 1 colher (de sobremesa) de temperos/ervas 1/4 de xícara de castanhas picadas (nozes ou castanhas do Pará) MODO DE PREPARO Reservar as castanhas e bater todos os outros ingredientes no liquidificador ou processador na função pulsar. Parar antes de ficar totalmente homogêneo. Adicionar as castanhas e servir com o macarrão de abobrinha (ou macarrão comum, pães,

canapés, sanduíches…). Obs: * Se estiver com dificuldade de bater no liquidificador, adicione mais azeite de oliva aos poucos. * Se o pesto ficar muito ácido por causa do limão, adicionar uma pitada de açúcar mascavo ou açúcar de coco. Provar e acertar o sal.

Bruna Chacur | Fogão a Lenha | @fogaoalenharestaurante Produção e Texto: Gargantini Comunicação


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