A água está agitada.
A correnteza carrega tudo: animais grandes e pequenos, galhos, plantas, objetos e pessoas - algumas são violentamente arrastadas. Outras lutam: observo quando elas se
agarram em um objeto, depois em outro, em outro... ora estão em um galho, ora em um tronco, sempre tentando chegar à beira para se salvar. Inútil. A qualquer hora, serão
levadas pela tormenta, a margem não passa de uma mi-
ragem. Sei disso porque já estive ali, mas fui pega todas as vezes em que tentei me salvar. A única saída, me ensi-
naram, é o mergulho profundo, onde não existe luz nem movimento. Volto à superfície, às vezes, para tomar ar. Por
vezes me distraio e volto a agarrar objetos. Então me lembro: só é possível sobreviver indo até o fundo. ...
O sistema nos engole a todos, como um monstro. Me per-
di todas as vezes em que pensei estar a salvo: é mais fácil pensar sobre liberdade que vivê-la. Livres, cada escolha
nos coloca à beira do precipício. Por isso a sedução de olhar para fora: dentro, o fundo parece fugir. Renata Malachias
...
“O que seria uma Casa Contemporânea?” Marla Rodrigues
todas as vezes em que pensei estar a salvo O caminhar pela beira da praia no final de um dia, com o pôr do sol alaranjado no céu azul. À esquerda, o mar. À
direita, areia e coqueiros. Além dos coqueiros, pessoas se
organizam para passar a noite na calçada da praia. Durante o dia não podem permanecer alí, mas ao cair da noite, re-
tornam para dormir com seus animais e cobertores. Entre eles há um homem com um berimbau, vestido com a camisa
do Brasil, que tem um cachorro muito bem tratado. São pessoas que não voltam para casa como eu.
“Todas as vezes em que pensei estar a salvo” é uma frase
que me remete a este lugar ambíguo e contraditório que são os passeios por esta praia bonita, que é também o não abrigo temporário de muitas pessoas que não tem onde morar.
“Todas as vezes em que pensei estar a salvo” é o nome da exposição que apresenta trabalhos des artistas Anto-
nio Dorta, Bia Penha, Bianca Mimiza, Cris Panariello, Dani Abutara, Fernanda Lerner, Inácia de Boyola, Juliana Brito,
Karina Walter, Laura Mallozi, Mariana Demuth, Marla Ro-
drigues, Nina Lima, Paulo Tripitelli, Regina Datti, Renata
Cruz, Renata Malachias, Roberta Segura, Carolina Moraes e Simone Moraes.
A exposição propõe, no espaço expositivo da Casa
Contemporânea, pequenos pensamentos sobre a ideia
de casa, abrigo, acolhimento e cuidado. Propõe tratar também sobre os espaços de fragilidade que permeiam a nossa existência, desde as organizações sociais, o cotidiano na cidade, o lugar onde vivemos, ao corpo que
temos. E a se perguntar, o que seria uma casa contemporânea na cidade de São Paulo hoje?
A casa, a cidade, o país que abriga as contradições e ex-
põe nossas feridas.”Estar a salvo” poderia ser um caminho que nos levasse ao encontro com nossas próprias dores?
Inventar e reinventar o abrigo compartilhado, a casa comum, o senso de pertencimento.
A exposição que foi suspensa desde o início da pan-
demia, retoma seu projeto antes de sua abertura física, pensando em como criar lugares onde possamos nos
sentir em casa e juntos. E lança convites à todes que queiram participar de encontros virtuais para experiências de
escuta e cuidado de si e dos seres que nos rodeiam. São encontros convite feitos pelos artistas a partir de suas pesquisas. Reuniões semanais de uma hora e meia com
no máximo 20 participantes onde cada proposição dialoga com os trabalhos que estarão futuramente presentes na exposição. São eles:
_ O Arcano Treze do tarô: estamos salvos?
_ Todas as vezes em que pensei estar a salvo: corpoéticas
_ Pequeno kit salva-vidas: o poético como âncora _ Todas as vezes em que pensei estar a salvo:
Dispositivos que silenciam | dispositivos que comunicam
_ Estados de superfície e ambiência de si
_ Desenho da casa da infância, memórias de mim. _ Os ninhos que criamos em nós - construção
coletiva de um quarteirão de casas das memórias
Desta forma os artistas desejam reafirmar seu compro-
misso na construção de espaços de potência e cuidado, onde compartilhamos o que somos e o que podemos
construir juntos. E na consciência de que a vida é também uma experiência coletiva.
Assim como o mar cintilando nos conta sobre o céu, o
homem com a camisa do Brasil e berimbau, com seu
cachorro feliz, nos conta também de cada um de nós, do
nosso país, daquela praia e do tipo de mundo que todos os dias escolhemos viver.
Renata Cruz,
São Paulo, agosto de 2020
encontros online
CorpoĂŠticas | com Bianca Mimiza imagem da artista
Dispositivos que silenciam, dispositivos que comunicam com Renata Malachias imagens: Mรกrcia Gadioli
Estados de superfície e ambiência de si | com Laura Mazzoli imagem: Márcia Gadioli
Pequeno kit salva-vidas: o poÊtico como âncora | com Juliana Brito imagens da artista
O arcano treze do tarĂ´: estamos salvos? | com Paulo Tiptelli imagem do artista
Desenho da casa da infância, memórias de mim com Marla Rodrigues | imagem da artista
Os ninhos que criamos em nรณs com Simone Moraes e Carolina Moraes | imagem da artista
exposição
artistas
Antonio Dorta
Pirassununga, SP 1968
Vive e trabalha em São Paulo.
Reutiliza itens que pertencem à esfera doméstica, retirandoos do seu contexto e alterando sua funcionalidade. Faz uso de objetos descartados, coletados ou adquiridos de diversas proveniências.
Formado em 1997 pela FAAP, São Paulo, SP, suas últimas exposições foram: 2015, Cidade inquieta, Sesc Rio Preto, São José do Rio Preto, SP; 2011, Dioramas Dramas
e Afins, Centro Cultural São Paulo,SP; Inútil Paisagem, Central Galeria de Arte Contemporânea, São Paulo, SP;
2011: Mostra Nova Escultura Brasileira, Caixa Cultural Rio, Rio de Janeiro, RJ; 2009, Exposição de Verão, Galeria Box 4, Rio de Janeiro, RJ.
http://www.antoniodorta.com
Undo 2020 | metal e fragmentos de concreto 25 x 9,5 x 9,5 cm
Bia Penha
Morro Agudo, SP 1972
Vive e trabalha em São Paulo Desenvolve sua pesquisa a partir da palavra e suas mani-
estações em suportes diversos. Se apoia em conteúdos vindos principalmente da filosofia e da literatura.
Graduada em Publicidade e Propaganda, com Pós-
Graduação em Marketing, atualmente cursa Escrita Criativa na FAAP. Dentre os trabalhos que realizou estão: 2015,
“Azul”, livro de poemas; 2017, “Poéticos Eróticos”, Ateliê
Nido Campolongo, São Paulo, SP ; “The S Exhibition” Ap.art Gallery , Nova Iorque, Estados Unidos. www.instagram.com/escritorabiapenha
Amar Elos 2020 | 6.600m de lã e fios em tons de amarelo, ocre e dourado
Bianca Mimiza
Belo Horizonte, MG 1990
Vive e trabalha em São Paulo Em seu trabalho investiga as relações invisíveis ou invisi-
bilizadas do corpo no encontro sensível consigo próprio, com outros corpos e com a paisagem ao redor.
Invisibilidades materiais 2019 escultura em bronze sobre cacos de porcelana colonial peça 1: dimensões viariável peça 2: 7,8 x 8,4 x 8,4 cm
Formada em Artes Visuais pela Universidade de São
Paulo (USP), participou de algumas exposições coletivas
sendo a última em 2019, Amarradona, Espaço das Artes (ECA/USP), São Paulo, SP. Foi residente no Projeto EM-
COMODO no festival de inverno de Diamantina, Minas Gerais. Site: www.biancamimiza.com
Carolina Moraes e Simone Moraes
Ribeirão Preto, SP 1996 e 1970
Vivem e trabalham entre São Paulo e Goiás Pesquisam a ancestralidade, o feminino e a natureza,
vestígios de passagens e estruturas orgânicas, resgatan-
do uma memória pessoal, através de registros, coletas e expedições.
Carolina Moraes é formada em Comunicação pela Facul-
dade Cásper Líbero e graduada em Ciências Biológicas
na Universidade de São Paulo. Simone Moraes é graduada em Educação Artística/Artes Plásticas pela UNAERP, Universidade de Ribeirão Preto ,Ribeirão Preto UNAERP.
Participaram da residência Labverde, 2019. Fizeram uma
ação com o aparelho de ascultar a seiva, em outubro de 2019, hospedando Eco-Sensorial Biblioteca Estufa, no
Parque Lage - RJ, ação de Simone Moraes e Mariana Guimarães, curadoria Tanja Baudoin. simonemoraes.net
Os ninhos que criamos em nós 2020 | cerâmica e QRcode | 30 cm
Cris Panariello
São Paulo, SP 1975
Vive e trabalha em São Paulo. Em seu trabalho realiza colagens entre fragmentos de seu cotidiano, recortes
de elementos da cidade e a pesquisa cromática que desenvolve.
Formada em Comunicação Social (ESPM,
1996), ingressou nas artes visuais através
do design têxtil. Em 2017, participou da exposição coletiva Espaço do Olhar, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP www.crispanariello.com
O grande vazio em mim, será meu lugar de existir 2018 | colagem de aquarela sobre papel | 24 x 24cm
Dani Abutara
São Paulo, SP 1974
Vive e trabalha em São Paulo e em São Francisco Xavier Seu trabalho parte da possibilidade de deslocamento do
olhar para habitar uma realidade na qual as frequências amorosas construtivas, construídas pela sincronicidade do cotidiano, movem e mudam o eixo de uma construção
de mundo e de ser humano. Por meio de imagens sim-
bólicas, transita entre diferentes suportes como colagem, desenho e fotomontagens.
É graduada em Design Gráfico pela FAAP. daniabu.com
A cada passo por mais um dia 2019 | colagem de papel jornal sobre tecido tule | 40 x 75 cm
Fernanda Lerner
São Paulo, SP 1965
Vive e trabalha em São Paulo Tem como ponto de partida a subjetividade das experiências presentes em todos os ciclos da vida. A partir disso,
o trabalho evolui em uma dinâmica orgânica de fazer criar. É graduada em Desenho Industrial com especialização em Desenhode Produto.
Dentre as exposições que participou estão: 2019: Mundos
Possíveis, Apamagis, SP; “29”- São Paulo, S.P; 2017: mar-
gens e distâncias infinitas - Casa do Salgot ateliê cultural, Rio das Artes, Piracicaba, SP; 2016: Ilustração do livro “O Agente Laranja e a Maçã do Amor” de Chico César. flerner8.wixsite.com/fernandalerner
Tudo para sempre vivo 2020 | gravetos, folhas, sementes, penas, painas, conchas, romã seca, arame, barbante, linha e aquarela sobre papel. 20 x 10 x 17 cm
Inácia de Boyola
Nova Friburgo, RJ 1990
Vive e trabalha em São Paulo. Sua produção é focada no corpo domesticado e no controle do desejo, partindo muitas vezes do sacro como referência. Morou aproximadamente quatro anos em uma
seita religiosa, onde coletou o que considera um repertório de absurdos.
Formada em Design de Moda, começou seus estudos em artes visuais na EAV Parque Lage, Rio de Janeiro, em
2012. Participou das exposições: 2019, Colagem, Espaço
do Olhar, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP; 2013, “Coletiva EAV 2013”, Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ. www.instagram.com/inaciadeboyola
Sagrado coração da trava I e Sagrado coração da trava II 2020 | bordado 10cm de diâmetro
Autorretrato 2020 | gesso e corrente de metal | 28x10x6,5cm
Crucificação (da série “mistérios da santíssima rosaria) 2020 | bordado | 50x50cm
Juliana Brito
São Paulo, SP, 1989.
Vive e trabalha em São Paulo Dedica trabalhos à pesquisa do corpo feminino e sua
relação com o espaço, aos desdobramentos de ser mulher e principalmente à ativação de dinâmicas de acolhimento.
Formada em Cinema pela FAAP e pós-graduada em ArteEducação pelo Instituto Singularidades. É fotógrafa, videomaker, produtora cultural e arte educadora. Entre as
exposições que participou estão: 2019 “uma mulher por
metro quadrado” exposição itinerante que já passou por São paulo, Sorocaba, Guarulhos e Campinas. 2019
“Abraço Coletivo” no Ateliê 397 - São Paulo - Brasil. 2017 “In|permanência” na Fundação Ema Klabin - São Paulo
- Brasil. 2015 “Sou uma mulher de tijolos à vista” no Condomínio Cultural - São Paulo - Brasil. julianabrito.com.br
Verificar se o que restou suporta remendo 2020 | aquarela e colagem | 14,5 x 14,5 cm
Karina Walter
Joinville, SC, 1976
Vive e trabalha em Charlotte, NC, EUA. Pesquisa o encontro de imagens e como elas se traduzem/transformam em novos signifi-
cados através da colagem. Busca material e inspiração nas massificadas revistas de moda e veículos de comunicação, além de suas próprias fotografias.
Graduada em Farmácia, em 2000, pela UFPR, Curitiba, PR, especializada em Marketing em 2005 pela ESPM, São Paulo, SP e formada em
fotografia em 2011, EFTI, Madrid, Espanha. Em 2019 expôs colagens no Kaos - Internacional
Festival of Modern Collage, Kranj, Eslovênia; Paste Up - Festival Internacional de Collage,
Cidade do México, México e Internacional Collage Art Exhibition - Galeria Plexi, São Paulo, Brasil. karinawalter.wixsite.com/artist
Prova de Corpo 2019 | trama com imagens de revista de moda | 29,7cm x 42cm
Laura Mallozi
Campinas, SP 1980
Vive e trabalha em São Paulo.
Artista-joalheira, se interessa pelo sutil desajuste entre a
leitura do corpo e a linguagem dos objetos e usa a joalheria para dar corpo aos seus textos.
Graduada em Relações Internacionais, 2004, PUC-SP,
com formação em joalheria, 2009, São Paulo-SP. Den-
tre as exposições que particiou estão: 2019, Abraço Coletivo, Ateliê 397, São Paulo - SP; 2018, II Bienal de
Joalheria Contemporânea Latino-Americana, Buenos Aires, ARG; 2016, Mostra de Joalheria Contemporânea e
Cinema, Porto - PT; 2015, Tecidos epidérmicos e têxteis, GAIA-Unicamp, Campinas - SP e 2012, O monstro do meio-dia, Brasília Contemporânea, Braília - DF. www.instagram.com/lauramallozi
Apesar de tudo 2020 | camisas de algodão, botão de latão, linha de algodão | 260 cm x 150 cm
Mariana Demuth
São Paulo, SP 1989
Vive e trabalha em São Paulo.
Propõe deixar-se afetar pela vida e pelo mundo a partir do
movimento da pausa. Acredita que esse ritual evidencia as potências no cotidiano oco. A partir disso, trabalha com desenhos em diferentes suportes encontrados na vida doméstica.
Formada em Arquitetura em 2017 pela FAU-USP, São Paulo, SP e mestre em Design na mesma instituição. marianademuth.wixsite.com/home
Súbita percepção da ilusão: a janela, o olhar, a xícara, o tempo, o ser, a água, o mundo, o fazer, a planta 2020 | 19cm x 26cm cada
Convite à pausa 2020 | aparador, cadeira, caneca, chá e convite | dimensões variáveis
Marla Rodrigues
São Paulo, SP 1991
Vive e trabalha em São Paulo Realiza capturas do cotidiano por meio de desenhos,
pinturas, escritos, escutas e cartografias, para ampliar camadas de leitura do passado e do presente. Como artista negra, compreende que o corpo negro carrega
consigo experiências e subjetividades indissociáveis ao modo de perceber o mundo e à criação de seu trabalho.
Formada em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP (2017) e pós-graduada no curso “A caminhada como
método para a arte e a educação” (2018/20), pela Casa
Tombada. Frequentou como aluna estrangeira a Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, Catalunha, Espanha (2014/15).
www.instagram.com/marlarodrigues049
Pele do tempo 2020 | aquarela sobre papel e colagem 42,5 cm x 29,7 (5 módulos)
Nina Lima
Ribeirão Preto, SP 1969
Vive e trabalha em São Paulo A artista mantém um questionamento constante sobre o
ser humano a partir de narrativas sobre a importância de
enxergar o outro. O corpo é o suporte pelo qual cria diálo-
gos através de adornos. Atualmente, tem o deslocamento territorial forçado que acontece ainda hoje com diferentes povos como foco de sua pesquisa
Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Paulista, São Paulo, SP, atuou na área por dez anos.
Cursou joalheria e ourivesaria na Escola Arte Metal, São
Paulo, SP. Dentre suas exposições estão: 2019, Munich Jewelry Week, Munique, Alemanha; 2017, Joya Contem-
porânea, Barcelona, Espanha; 2017, Sierrad Art Fair, Amsterdam, Holanda.
www.instagram.com/ninalimajewellery
O muro existe e a escada não te pertence 2020 | latão, ouro 18k, fundição por cera perdida 1000 montículos de 0,5 cm cada
Paulo Tripitelli
São Paulo, SP 1974.
Vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Publicidade, construiu sua experiência
profissional em Design Gráfico. A partir da criação de personagens alegóricos, estabelece narrativas ba-
seadas no universo simbólico dos mitos, sonhos e histórias pessoais.
Dentre as exposições que participou se destacam: 2018, 46º Salão de Santo André, Santo André, SP;
Festival de Inverno de Paranapiacaba, Santo André, SP; Okupa Cultura, Casa do Olhar e Casa da Palavra, Santo André, SP.
procedimentotreze.myportfolio.com/work Procedimento Treze 2020 | videoinstalação
Regina Datti
São Paulo, SP 1962
Vive e trabalha em São Paulo Por meio do desenho, pintura, fotografia e textos, constrói colagens de histórias, pessoas e lugares, buscando a pluralidade de olhares através da construção de múltiplas narrativas.
Graduada em Comunicação Social pela ESPM (1980), São Paulo. Dentre as exposições que participou estão: 2019, 29,
Escrevedeira, Universidade do Papel, Cieja Capão Redondo e CEU Casa Blanca São Paulo, SP; Art in Box, Universidade
do Papel,São Paulo, SP; Vozes Paratienses - a poesia em cor, letra e forma, Casa da Cultura de Paraty, Paraty, RJ; 2018,
Universo Cola gem, Universidade do Papel, São Paulo, SP; Ocupacasa - Ateliê Sueli Bogo, São Paulo, SP. www.redatti.com
Polígonos 2020 | madeira, nanquim, aquarela sobre papel, suminagashi sobre papel filtro e impressão letterpress sobre papel paraná | 27cm x 19cm
Renata Cruz
Araçatuba, SP 1964
Vive e trabalha em São Paulo.
Parte do princípio de que cada ser é uma biblioteca. A partir desse entendimento busca criar narrativas não lineares,
que contemplem muitos pontos de vista, valendo-se da escuta de diversos relatos e histórias pessoais, textos literários e imagens do mundo.
É formada em Comunicação Visual, UNESP, Bauru, SP; Educação Artística, UNAERP, Ribeirão Preto, SP, com cur-
sos como aluna estrangeira na Facultad de Bellas Artes de
la Universidad Complutense de Madrid, Madri, Espanha.
Entre as exposições que participou estão: 2019: Reserva O abismo não nos separa ele nos cerca Espaço Cultural Porto Seguro, São Paulo, SP; 2018: Para sempre e um dia
MARP Museu de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP;
2017: Para siempre y un día Galería Blanca Soto, Madri, Espanha.
www.renatacruz.net
¿Que se necesita para volar? 2019 | fotografia | 20 x 30 cm cada
Renata Malachias
Belo Horizonte, MG, 1977.
Vive e trabalha em São Paulo Observadora das relações - sejam entre pessoas ou
entre partes de um todo - procura o que não é explícito e permanece regis-
trado nos objetos. Em seu trabalho, tem interesse por
fazeres manuais tradicionais. Formada
em
Arquitetura
pela UFMG, Belo Horizonte, MG (2000).
renatamalachias.net [re] tratos 2020 | fotografia | 20x30
Roberta Segura
São Paulo, SP 1977
Vive e trabalha em São Paulo Seu trabalho surge do olhar que caminha pela cidade e
atribui um sentido estético nesse percurso, por meio de linhas, cores, volumes e espaços.
O que me delimita 2020 | gouache sobre papel | 1,7 x 2,4 m
Artista e professora com mestrado em Poéticas Visuais pela Unesp, São Paulo. Participou de exposições como: 2019, 2 Mostra do Programa de exposições do MARP, Ri-
beirão Preto, SP; 2013, XI Bienal do Recôncavo, em São Félix, BA; 2012, Contratempo - Arte Contemporânea em terreno Barroco, Museu de Arte Sacra, São Paulo, SP. robertasegura1.wordpress.com
Está exposição, realizada durante a pandemia de 2020, nos manteve unidos apesar da distância física e nos pos-
sibilitou maneiras de pensar o encontro e a troca a partir
da criação de redes de afetos para a construção do comum. https://todasasvezesquepenseiestarasalvo.tumblr.com
agradecimentos Ana Martins Marques
Antônio Bento Gonçalves Antônio Tripitelli
Camila Cavallari
Casa Contemporânea
Douglas Teixeira Motta Crispim Douglas Demuth
Gabriela Massuda
Ivanete Fernandes Campos Jeferson Santos Lima Maicon Lourenço Moisés Cuer
Natasha Rodrigues Patrícia Tsunoushi Paulo Régis
Wellas Diniz
Organização
Tratamento de Imagens
Comunicação visual
Projeto Gráfico
Renata Cruz
Paulo Tripiteli Fotos
Juliana Brito
Juliana Brito
Mariana Demuth Revisão
Marla Rodrigues
Casa Contemporânea Produção
Marcelo Salles e Marcia Gadioli
Assistente de produção e marketing Daniel Banin
Assistente de manutenção
Cristina Reino Melo e Marcio Barbosa da Silva Casa Contemporânea
R. Capitão Macedo, 370 - Vila Mariana - São Paulo / SP
casacontemporanea370.com | @casacontemporanea370 e-mail: contato@casacontemporanea370.com fone: 11 2337 3015
Este livro foi impresso na primavera de 2020 Pela grรกfica Futura IM
com a fonte: Helvetica neue