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CINCO FILMES PARA ASSITIR PRÓXIMA SEMANA Festa do Cinema Italiano regressa a Maputo. ‘Napoli Velata’ é o filme de estreia em sessão no Scala

A Festa do Cinema Italiano em Moçambique regressa a Maputo, de 6 a 10 de junho a partir das 18h00, no Cine-Teatro Scala. Durante cinco dias, o Cine-Teatro Scala vai levar aos amantes de cinema italiano a uma viagem à cidade de Nápoles, com exibições de filmes ‘Napoli velata’, ‘Ammore e malavita’, ‘Laggiù qualcuno mi ama’, ‘Matrimonia all’italiana’ e ‘Passione’.

A programação inicia diariamente às 18h00, na próxima terça-feira, dia 6, com ‘Napoli velata’, um drama de romance e mistério, com assinatura de Ferzan Özpetek. O protagonista, Alessandro Borghi, leva-nos a uma Nápoles suspensa entre a magia e a superstição, a loucura e a racionalidade. E um mistério que envolve a existência de uma mulher, Adriana, dominada por um amor súbito e um crime violento.

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No dia 7 será exibido o filme ‘Ammore e malavita’, realizado pelos irmãos Marco e Antonio Manetti. Vidas que pertencem a mundos distantes estão destinadas a cruzar-se. Vai travar-se uma luta sem misericórdia. Que a música, a acção, o amor e as balas voem!

O mais recente filme de Mario Martone tem a sua exibição marcada para o dia 8 com ‘Laggiù qualcuno mi ama’, um documentário que presta uma afetuosa e sincera homenagem ao ator e realizador napolitano Massimo Troisi, que faleceu precocemente após ter de- sempenhado o papel principal em “O Carteiro de Pablo Neruda”.

Sophia Loren e Marcello Mastroianni são os destaques do dia 9. Irão iluminar o grande ecrã em Matrimonia all’italiana, uma irresistível comédia de Vittorio De Sica sobre as atribulações de uma mulher que tenta por todos os meios levar o seu amante dos últimos 20 anos ao altar.

O ciclo de cinema encerra no dia 10, com Passione, uma viagem pela cultura musical robusta e diversificada de Nápoles. Combinando imagens de arquivo com actuações nas ruas, becos, estúdios e labirintos da cidade, este documentário tem realização de John Turturro.

A Fundação Fernando Leite Couto inaugurou esta quarta-feira (31), a primeira exposição individual do artista plástico António Silimo, intitulado “Vidas e Vivências”.

Depois de participar em várias colectivas ao longo de 10 anos de prática e desenvolvimento de técnicas de desenho e pintura, António Silimo dá este passo importante na sua carreira e traz um conjunto de obras que não só reflectem as suas experiências de vida e do que busca no seu exercício artístico, mas o que observa da sociedade.

Nesta exposição, “Vidas e Vivências”, cuja curadoria é de Yolanda Couto, apresenta um conjunto de 14 quadros de desenho à caneta em papel, com recorte de papelão, o artista “percorre a humanidade e os lugares de vivências comuns, o lar, as ruas, os bairros, a cidade, as pessoas, os utensílios e os dilemas impostos pela existência, o que se consome e o que se descarta ou será um traço sobre o ciclo de vidas”.

“Sem pretensões de produzir retratos, embora seja realista, o seu desenho talhado em materiais simples, uma caneta e um papel, ou ainda o recorte de papéis, pode mostrar um quotidiano que é recorrente nas famílias moçambicanas e o que passa à margem e quase invisível, como o catador de garrafas plásticas ou quem partilha migalhas de comida com pássaros. Seres comuns em gestos pequenos que tem um significado maior para a humanidade.”

A exposição “Vidas e Vivências” de António Silimo estará patente na Galeria do primeiro andar da Fundação Fernando Leite Couto de 31 de Maio até 22 de Junho de 2023.

António Ernesto Silimo de nome artístico António Silimo, nasceu na cidade de Maputo, em Moçambique, aos 24 de Junho de 1986. nomeadamente Portugal, Brasil e Suécia.