História de um grande amor julia quinn

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por toda parte. Sei muito bem que eu a agradava. Como um homem podia ser tão cruel? — O senhor sempre foi muito bondoso para mim quando eu era criança. — Talvez fosse mesmo, mas isso já faz muito tempo. — Ninguém entende o fato mais do que eu. Os dois icaram em silêncio por algum tempo. — Vá embora. — A voz de Turner foi ríspida e sofrida e ela obedeceu de imediato. E naquela noite a página do diário ficou em branco. Na manhã seguinte, Miranda acordou com um objetivo em mente. Queria voltar para casa. Não importava perder o café da manhã, nem sair debaixo de um temporal. Só não podia continuar sob o mesmo teto que Turner. Tudo era muito triste. O homem que ela conhecera e adorara não existia mais. Fazia tempos que já tinha essa consciência. A primeira demonstração foi no olhar e, em seguida, nas linhas duras de expressão nos cantos da boca. As mudanças eram claras, mas ela relutava em aceitálas. — Está acordada, Miranda? — Olivia chamou-a, vestida e encantadora como de costume, apesar do traje de luto. — Infelizmente — ela respondeu em voz baixa. — O que houve? Miranda abriu a boca para responder, mas lembrou que a amiga não a entenderia, então não valeria a pena gastar energia. — Vamos depressa — Olivia chamou. — Vista-se e pedirei à minha criada para dar os retoques finais. Ela é fantástica com os cabelos. Miranda imaginou quando Olivia notaria que ela não movera nenhum músculo. — Levante-se, vamos! Ela jogou um pé para cima.


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