TERÇA FEIRA11/07

LOCAL: Auditório I

HORÁRIO: 10h30

Juliana Lopes de Farias

Ocupação Carlos Marighella:

fragmentos de uma ocupação no centro de Salvador

Orientação: Daniel Marostegan e Carneiro

Membros da banca: Thaís Troncon Rosa, Marcus Vinicius Fernandes Rocha

Avaliador(a) externo(a): Aleida Fontoura Batistoti

Resumo: Em Junho de 2021 dezenas de famílias organizadas pelo MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) ocuparam o edifício localizado na Av 7 de Setembro nº 13, sem utilização há pelo menos dez anos, dando formação à Ocupação Carlos Marighella. Os diversos edifícios esvaziados no centro da cidade de Salvador conformam uma realidade contrastante com a alta demanda de moradia que se explicíta por toda a cidade Entre Agosto e Dezembro de 2021 estive inserida no cotidiano desta Ocupação enquanto estudante de arquitetura numa atividade de extensão em conjunto com a turma de Atelier III de 2023.2 ministrada por Daniel, meu orientador. Tal iniciativa foi motivada pela necessidade de produção da documentação arquitetônica do edifício para o MLB que demandava Assessoria Técnica em meio a disputas de reintegração de posse do edifício O trabalho intitulado Ocupação Carlos Marighella: história de uma ocupação no centro de Salvador é fruto desta experiência, e busca investigar como a linguagem arquitetônica pode ser mobilizada para registrar esse tipo de produção espacial, os modos de ocupação e gestão desenvolvidos por esta comunidade, bem como a importância desse tipo de exercício na formação do arquiteto pela necessidade de extrapolar a lógica excludente de produção hegemônica das grandes cidade brasileiras

Palavras-chave: ocupações urbanas; documentação arquitetônica; processos coletivos; moradia no centro; assessoria técnica.

LOCAL: Auditório I HORÁRIO: 13h00

Gustavo Ribeiro Zucco Canteiro experimental da FAUFBA

Orientação: Daniel Marostergan e Carneiro

Membros da banca: Akemi Tahara, Cione Fona Garcia Avaliador(a) externo(a): Rodrigo Machado Carvalho

Resumo: Este trabalho tem como objetivo a produção e viabilização do projeto do Canteiro Experimental da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia A grade curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFBA apresenta aos estudantes o construir de maneira teórica, existindo também momentos de prática, seja em disciplinas específicas, ou em oficinas, em que os estudantes têm a oportunidade de ter contato com a prática de construir Falta, porém, infraestrutura adequada para exercícios de laboratório em construção Com o aumento da influência dos softwares no fazer arquitetura, a prática contemporânea do arquiteto pede que aproximemos o desenho do canteiro. A compreensão de que duas linhas desenhadas no projeto acarreta numa série de escolhas feitas in-loco Tornando assim, o Canteiro Experimental numa ponte necessária para o diálogo entre a práxis e a sala de aula, com reflexos diretos na prática profissional dos futuros arquitetos formados pela FAUFBA, nas relações intrapessoais com os mestres-de-obra, serventes, carpinteiros e todos os profissionais da construção civil, mas também no desenho, no desenvolvimento de projetos Permitir uma maior compreensão do fazer arquitetura, permite um melhor projetar arquitetura Além de dialogar com a possibilidade do canteiro experimental como um equipamento de muito valor à faculdade, demonstra também que a terra e o bambu, enquanto materiais de construção, possuem diversos benefícios para a arquitetura, seja por motivos estéticos, orçamentários ou sustentáveis

Palavras-chave: canteiro experimental; laboratório de construção; construção com terra; taipa-de-pilão; estrutura em bambu.