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co de acelerar o contágio. PÁGINA

Um novo formato comercial

Raísa Féres passou a integrar o time Terceira Via no dia 8 de novembro e planeja um projeto de Natal para impactar a cidade

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Girlane Rodrigues

O setor comercial do Jornal Terceira Via foi reformulado e ampliado em 2021. A gerente Raísa Féres foi contratada pelo Sistema de Comunicação para gerir a equipe que passa a ser composta por quatro pessoas. Raísa chega em um momento de desafio não só para a empresa, mas para o país de um modo geral, que luta para se recuperar dos efeitos de quase dois anos da pandemia do novo coronavírus. O último trimestre tem sido marcado por um movimento de aceleração em direção ao retorno das atividades econômicas e comerciais com o avanço da vacinação. Apesar do momento delicado, a equipe vislumbra inovar. “Meu maior desafio está sendo levantar ainda mais a marca e o nome do jornal. Quero trabalhar não só a minha equipe, mas a imagem completa do jornal. Meu objetivo é transformar o jornal em fonte de desejo dos anunciantes e estou criando estratégias para isso. Vejo o momento pandêmico como uma oportunidade para continuar avançando”, afirma Raísa. Um projeto para o Natal está sendo elaborado pela equipe e Raísa garante que isso vai impactar toda a cidade. “Além disso, chego com a missão de impulsionar a nossa marca e dar ênfase aos nossos produtos no mercado”. A campanha promete funcionar como uma engrenagem para alavancar toda uma programação de eventos que está sendo planejada para 2022 com a abertura do calendário festivo a partir do controle local da pandemia. Para o diretor de Sistema de Comunicação Terceira Via, Fábio Paes, a remodelação do setor comercial vai valorizar ainda mais os produtos oferecidos pelo sistema de comunicação aos leitores e telespectadores de Campos e de todos os municípios da região alcançados pela marca. “O Terceira Via hoje é um dos melhores, senão o melhor, produto publicitário

Gerente | Raísa Féres passou a integrar o time do Sistema de Comunicação Terceira Via Destaque Fotos: Silvana Rust Economia

Equipe| Gerlany Lyrio, Bárbara Estoteles, Valéria Ferraz e Raísa Féres

de toda região e essa mudança é exatamente para refletir isso. Aumentamos a capacidade de ação neste sentido para atender a demanda dos projetos que nós temos em todas as nossas plataformas: site, jornal impresso, TV, painel de led e redes sociais”, afirma Paes. A escolha de Raísa para o time foi técnica, garante Fábio. “Foi a partir de uma análise curricular. É uma pessoa técnica com boa formação em uma universidade referência e com MBA na Fundação Getúlio Vargas e ela vem

para estruturar estes novos projetos”, comemora Fábio. A equipe é composta, ainda, por Gerlany Lyrio, Bárbara Estoteles, Valéria Ferraz e Viny Soares. Há um ano na casa, Bárbara avalia as mudanças no setor: “Senti uma diferença na forma de conduzir os trabalhos. Estou alinhando os meus conhecimentos com este novo formato para alcançar o maior número de clientes e fazer com que o nosso jornal amplie cada vez mais o seu público”, disse Bárbara.

Expectativa de um ano promissor

A Secretaria Nacional de Política Econômica do Ministério da Economia divulgou uma nota em setembro de 2021 prevendo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil em 2,1% para 2022. A projeção estaria fundamentada na recuperação da crise provocada pela pandemia do coronavírus, além dos reflexos do PIB de 2021 em 2022, aumento de investimentos privados, consolidação fiscal, elevação da taxa da poupança, reformas econômicas e retomada do setor de serviços e do mercado de trabalho informal.

Águas do Paraíba e Enel lideram ranking de reclamações do Procon em Campos

Ainda estão na lista lojas, bancos e operadoras de telefonia móvel

Gabriela Lessa

Serviços de utilidade pública ocupam os primeiros lugares do ranking de reclamações do Procon de 2021, em Campos dos Goytacazes. Segundo os dados enviados pelo órgão, em primeiro lugar está a concessionária Águas do Paraíba, em segundo a Enel Distribuição Rio, seguida por serviços de telefonia e agências bancárias. Em análise feita pelo Economista Ranulfo Vidigal, os segmentos de serviços de utilidade pública vêm decaindo nas últimas décadas. “Esses segmentos vêm sofrendo, nos últimos 20 anos, um processo de acelerada privatização. O que eu observo nessas empresas é todo um processo de, digamos assim, busca incessante no lucro, sem uma preocupação com a qualidade do serviço. Então a gente tem taxas de lucratividade de Águas do Paraíba, telefônicas e sistema de energia crescente, mas a regulação e a qualidade dos serviços não é bem fiscalizada”, explica. De acordo com a Águas do Paraíba, os casos levados ao Procon são resolvidos em sua maioria. “Dos casos levados ao Procon, 99% são resolvidos imediatamente na primeira audiência. Apenas 1%, não resolvido consensualmente, é encaminhado ao Poder Judiciário, onde a questão também é resolvida. A maioria dos casos refere-se ao ‘estouro’ de consumo, em função de diversas causas, sobretudo, vazamentos internos”, informa. Já a Enel informa que existem canais de fácil acesso para a resolução de problemas. “A distribuidora esclarece que mantém, por meio de sua Ouvidoria, uma estrutura de atendimento exclusiva ao Procon de Campos dos Goytacazes, para recepção, tratamento e solução/resposta às manifestações registradas no Órgão, cujo percentual de soluções/respostas no atendimento preliminar está em cerca de 89%, em 2021”, disse em nota. A equipe de reportagem entrou em contato com as demais empresas citadas no ranking do Procon Campos, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.

Serviços questionados

Em maio deste ano, um projeto de resolução e um requerimento para a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar possíveis irregularidades da concessionária Águas do Paraíba, foram protocolados na Câmara Municipal. O projeto é de autoria do vereador Rogério Matoso (Democratas), que questiona os serviços prestados pela empresa. “Na última quinta-feira (18), foi realizada uma audiência pública na Câmara com a presença do superintendente e equipe técnica da concessionária. Fizemos cerca de oito perguntas ao representante, que seriam de interesse do município. Diante disso, ficou clara a urgência para a instauração da CPI. Diariamente eu recebo reclamações e denúncias da população, que não aguenta mais passar por problemas. Como, por exemplo, esgoto transbordando no Jardim Carioca, no Parque Santa Clara, Vivenda dos Coqueiros, além de muitos

Fotos: Reprodução

Problemas | Bueiro entupido no Jardim Carioca e casa sem luz há 12 dias no Pq. Alvorada

outros problemas”, disse. Já com relação aos serviços da Enel, a moradora do Parque Alvorada, Márcia Valéria, explica a realidade enfrentada por sua família, que ficou 12 dias sem energia em casa. “Cortaram a nossa luz, nós realizamos o pagamento da conta, pedimos para religar e disseram que seria feito. Os funcionários da Enel só apareceram depois de três dias e não religaram, apenas olharam de longe e disseram que precisaríamos pagar outra conta. Essa conta foi paga. Só aí foram mais de R$ 300. Solicitei novamente para religarem, um funcionário retornou, olhou de longe o relógio e confundiu com o do vizinho, dizendo que eu precisaria colocar tampa e disjuntor, sendo que o meu tinha. Enfim, ficamos nessa por dias, com pessoa doente em casa, muitas burocracias da empresa, que só dificultava e não resolvia o meu problema”, desabafa. Valéria diz se sentir lesada e iniciou um processo judicial contra a distribuidora. “A luz só foi religada 12 dias depois, só porque entramos em contato com o Jornal Terceira Via. Na hora de cortar, sabiam qual era o relógio; na hora de religar, não sabiam. E não foi a primeira vez que tivemos esse problema. Hoje nós estamos com um processo em andamento na Justiça, por um problema que poderia ter sido resolvido em 24 horas, como eles disseram, mas se transformaram em 12 dias”, disse. O ocorrido foi em outubro deste ano. A equipe de reportagem entrou em contato com a Enel, na época, que disse estar em contato com a cliente e, a partir de então, enviou uma equipe ao local, para avaliar a ocorrência e tomar ações necessárias. A luz foi religada após a solicitação do jornal. As 10 mais reclamadas Queixas em % Águas do Paraíba 17,02% Enel 12,76% Vivo 4,36% Telemar 3,74% Telefônica 3,21% Via Varejo (Ponto / Casas Bahia) 2,66% Banco Pan 2,29% Bradescard 1,64% Bradesco Cartões 1,45% Claro Móvel 1,42%

Respostas

O Banco PAN disse que “tem adotado medidas concretas para constante melhoria da experiência dos seus clientes, modernização do mercado e uma consequente redução no número de reclamações. Nesse sentido, tem realizado consistente revisão e melhorias em seus produtos e processos. O PAN reforça, ainda, sua posição de respeito aos clientes e está à disposição em todos os seus canais de atendimento.” O Bradesco informou que “realiza intenso trabalho no acompanhamento das manifestações e priorização no encaminhamento de soluções. Reduzir os índices de reclamação é foco permanente do banco. Todos os apontamentos são acompanhados de perto pela Ouvidoria. É importante ressaltar que o Bradesco tem uma posição de respeito absoluto ao cliente e aos seus interesses”.

Direitos do consumidor

De acordo com o Procon Campos, todo o consumidor que se sentir prejudicado ao contratar um serviço ou adquirir um produto, deve procurar seus direitos e assistência dos órgãos extrajudiciais, como o Procon ou contratar um advogado para intervir e orientar a como proceder nesta situação. Para marcar o atendimento no órgão, basta ligar para (22) 98175-2561