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Apresentação

“Experiências quase morte: sobreviventes da Covid-19” é um livro-reportagem sobre pessoas que foram infectadas, intubadas e sobreviveram a Covid-19, e sobre profissionais da saúde que lutaram arduamente e diariamente em combate à doença, em Campo Grande, nos anos de 2020, 2021 e 2022. São 11 entrevistados, sendo três de pacientes, quatro de familiares dos pacientes, uma de médica pneumologista, duas de fisioterapeutas e uma de enfermeira. O primeiro capítulo descreve o contexto geral da pandemia de março de 2020 a novembro de 2022, como número de contaminados, internados, mortos e curados; faixa etária dos contaminados e mortos; picos da pandemia; situação em hospitais; medidas de biossegurança; medidas decretadas pelas autoridades; vacinação; intubação; entre outros. O segundo capítulo contém a história de luta e superação de pacientes e seus familiares durante o adoecimento, intubação e recuperação. O último capítulo reúne entrevistas de profissionais da área da saúde, que demonstram e detalham processos clínicos, experiências e traumas da pandemia. As entrevistas trazem histórias de dor, sofrimento, tristeza e angústia que se transformaram em superação, renascimento e fé.

O motivo da escolha deste tema é expor que existe vida após contrair um vírus mortal. São relatadas histórias de superação, esperança, renascimento e fé de pessoas que lutaram e sobreviveram à Covid-19. Infelizmente, milhares morreram, mas felizmente a maioria sobreviveu. O trabalho busca mostrar que a Covid-19 não é apenas um fim triste e sim o recomeço de uma vida inteira pela frente. Pessoas que ‘nasceram de novo’ após serem entubadas, vivem uma vida com mais intensidade, amor e empatia pelo próximo. O tema é de meu interesse, pois vi de perto pessoas que são um verdadeiro milagre, após adoecerem e incrivelmente se recuperarem da Covid-19. A escolha se deu também em razão de eu ter acompanhado a pandemia de perto como a responsável pelo levantamento semanal dos dados da Covid-19 no meu estágio no jornal Correio do Estado, de Campo Grande (MS). O tema me chamou atenção pois tenho curiosidade em ouvir depoimentos de pessoas que ficaram “cara a cara” com a morte, além disso, gosto de escrever e contar histórias sobre o lado milagroso da Covid-19: o de quem sobreviveu à essa doença com alto índice de letalidade.

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