Bruce lee vida paixao e morte do pequeno dragao

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na índia - e a Warner arquivou o projeto com receio de arriscar dinheiro numa produção duvidosa. Ainda assim, Bruce confiava num futuro promissor, mesmo que naquele particular momento tudo parecesse frustrador em sua vida. Enquanto aguardava respostas e ofertas, incerto das decisões a tomar, uma chamada telefônica de Hong Kong em linha aberta com transmissão radiofônica direta iria mudar toda sua vida! Desde sua visita promocional como "Kato", a imprensa local se mantinha em constante contato com o "Astro de Hollywood": - "Costumavam telefonar de manhã cedo e levar a conversa telefônica ao ar" - relembra Bruce - "Numa dessas ocasiões o locutor perguntou-me se eu gostaria de fazer um filme no Oriente. Quando respondi que faria se valesse a pena, comecei a receber chamadas telefônicas e ofertas de produtores de Hong Kong e da Tailândia", Uma dessas ofertas vinha do cabeça da Golden Harvest. Raymond Chow, que já havia tentado antes se aproximar de Bruce, sem sucesso. - "Eu não descobri Bruce Lee" -declararia Chow mais tarde para a revista Fighting Stars - "assim como ele não me descobriu, como muitas pessoas estão dizendo. Ele já havia feito "The Green Hornet" e "Longstreet" e muitos filmes em Hong Kong quando criança e adolescente. O que eu realmente fiz foi lembrar-me do carisma que ele tinha na tela e oferecer-lhe um papel principal. Eu não poderia vê-lo fazendo nada menor..." Raymond Chow arranjou um roteiro e telefonou para Los Angeles quase ao mesmo tempo em que a Shaw Brothers Studio oferecia a Lee uma proposta de contrato. Bruce foi muito franco e direto em sua conversa com 49


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