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APRESENTAÇÃO

Jamais nos passou pela idéia, até certo tempo, escrever algo sobre Umbanda. Muito menos, um livro. No entanto, de repente, uma “voz” nos incentivou a isto e sabemos que, assim procedendo, estamos no complemento de um Karma, para onde viemos com certos esclarecimentos e Princípios, indistintamente, sem julgarmos a quem quer que seja que neles não se situe, com o intolerante personalismo dos que não compreendem a “razão de ser” das afinidades de “plano a plano”... Assim desejamos frisar o fato de nada termos, pessoalmente, com as formas religiosas, pelas quais os indivíduos situam estas ditas afinidades, de acordo com as “concepções viventes em seus evolutivos”... Simplesmente, no imperativo de uma Missão, é que resolvemos sair de silenciosa posição, para lançar estes esclarecimentos no meio da chamada Umbanda da atualidade. Estas informações não são monopólio do autor, que não se julga “iluminado” nem tampouco pretende arvorar-se em mentor de uma coletividade. Outros já o precederam com estes mesmos desígnios superiores, constatados na literatura existente em livros, revistas e jornais do gênero. Esta literatura, todavia, em sua maior parte constando de uma descrição heterogênea de expressões, deu origem à multiplicação dos “terreiros” e respectivos “pais-de-santo”, infiltrados por esquinas e vielas, capacitados, exclusivamente, nesta mesma literatura que, misturando as interpretações pessoais, errôneas e deficientes com que o leram, propagaram ensinamentos esdrúxulos e ridículos, incutindo nas multidões, as mais bizarras formas de concepções sobre esta mesma Corrente Astral de Umbanda, que somente um DOM de fato qualifica aparelhos dentro de um Karma Missionário, Evolutivo ou de Provação. Em consequência disso, surgiram os “conhecidos” babás e babalaôs que, com histórias da carochinha e lendas infantis passaram a imperar, como pontos básicos, como por exemplo a crença comum, em dezenas e dezenas de “terreiros”, de que Ogum traiu Xangô, raptando-lhe a mulher, e, por isso, “não se dão”... sendo então visto o “cavalo” que é de Ogum não “recebê-lo” quando Xangô “está no reino e vice-versa”.


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