Livro Memórias da Tabosa

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Jailson Pereira da Silva / José Adilson Filho

ele diz: “Amanhã!”. Aí, depois vem. Mas não farrapa, não. É certo ele. Os negócios dele são tudo certo: os cara que trabalha recebem tudo certo. Pra mim é bom, né? Eles são uns patrões bons. Teve um funcionário que ia ser operado. Aí, não tinha dinheiro. Aí, veio aqui e o homem: “Na hora!”. Não negou de jeito nenhum. O que o cara precisar, pronto. Pra mim ele é bom. Não vou dizer que ele é ruim. Pra mim ele é bom, todo mundo, tudinho aqui é gente boa. Entre eles, o que Seu Nildo falar eles tudo aceitam. O que vale é a ordem de Seu Nildo, desde antigamente que é assim. Quando começou, quem entrou foi o homem (Seu Nildo), quem entrou foi o homem, só. Agora depois de... dezoito anos e pouco, foi que eles começaram tudo... sabe como é? Agora tão tudo aí, sabe como é? Tudo amigo. Se um falar, aí, pronto. Se Clóvis arrumar um motorista ou botar um pra fora, tá botado. Seu Rubens a mesma coisa, Dona Salete e Chrystianne também. Percepção do trabalho A empresa é só trabalho. Trabalho, terminei, vou embora. Cumpro meu horário, sabe? De manhã ao meio dia, depois encerra. Divisão de papéis na empresa Seu Clóvis, a função dele é mecânico; Seu Rubens também. Seu Clóvis é mecânico, essa oficina aí é dele, sabe como é? Ele é mecânico, a função dele é essa. Seu Nildo é que é o dono da empresa. Aí trabalham os sobrinhos dele aí, tudo fichado, ele fichou tudinho. Agora é tudo unido, sabe como é? Tudo família, né? Sem problema. Eles trabalham tudo aí, mas com a ordem de Seu Nildo, é tudo certinho, sem dar problema. Aí todo mundo trabalha junto: Rubens trabalha, trabalha Júnior, tudo que Seu Nildo botou, mas não tem problema de jeito ne-

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