A Voz de Portugal | 9 DE abril de 2014 | P. 16
ANGOLA
O
dia
4
de abril de
Manuel de Sequeira Rodrigues
N
o dia 5 de Abril realizou-se na, Casa da Comunidade Angolana em Montreal, conforme fora previamente anunciado, uma sessão subordinada ao tema «12 Anos em Paz». À sessão assistiu o Embaixador de Angola, Agostinho Tavares, vários membros e amigos da Comunidade Angolana, a Televisão Portuguesa Montréal Magazine e o Jornal A Voz de Portugal.
A abrir a sessão, Kiluanje Furtado proferiu as palavras de boas vindas e agradeceu sensibilizado a presença de todos. José de Figueiredo, numa intervenção comovida por ali reencontrar-se com antigos camaradas de armas: e recordou alguns episódios mais significativos da sua participação do seu tempo de jovem. Paixão Mulonga, em nome da comissão apresentou um breve historial, de 12 anos de Paz em Angola e considerou que a democracia está estabilizada e adaptada aos agentes, instituições e às novas realidades.
2002
foi um acto de
Paz
O Embaixador de Angola, agradeceu o convite e a presença de todos. O legado precioso da Paz representa, indubitavelmente, convocar a memória do dia 4 de Abril de 2002; Creio que isso está claro para toda a gente. Gostaria de enfatizálo, como orador nesta sessão. As armas calaram-se e hoje temos desenvolvimento económico, política social, transportes desenvolvidos, mais justiça clara, passados que
são apenas «12 ANOS DE PAZ». De realçar, aliás, que a formação continua a ser uma das prioridades do governo. Aproveitou a ocasião para convidar os estudantes Angolanos no Canada, para regressarem logo que possivel, para participarem no desenvolvimemto harmónico e equilibrado do país. Obrigado por terem organizado esta sessão de caráter evocativo do nosso dia da Paz e dos nossos valores culturais. O jantar de confraternização de apreciável sabor gastronómico, aqueceu a alma dos hóspedes. Nestes meandros, encantou descobrir a cozinha onde cada hóspede se servia, escolhendo tudo directamente ao seu gosto. Um mimo entre homens, senhoras e jovens vestidos a rigor e percrbi que é um espaço à imagem das famílias. Senti que estava numa casa acolhedora, com palavras de magia, frases políticas, literárias e
música. Volto ao corredor para ver algum entretenimento, espreito a sala de reuniões e percebo que é na frieza que está o ganho; o Embaixador de Angola, Agostinho Tavares chega dentro de 10 minutos, recebo a informação pela voz de um amigo de longa data, que também faz parte da Direcção: «É um gesto bonito ter vindo para festejar-mos todos juntos, 12 Anos de Paz em Angola, não achas? Claro é um dia especial e histórico». Fruto da circunstância encontro o Adriano Costa, que colabora com a actual Direcção e que acredita que a Associação é uma presença indispensável na actual comunidade angolana em Montréal. A Casa da Comunidade Angolana de Montréal, situada no Boul. St. Laurent 5552, conta promover diversas iniciativas para chamar os seus associados à participação. A Direcção apelou a todos para procederem ao pagamento das suas quotas, codição indispensável para o bom êxito das actividades e cumprimento das suas obrigações.