A Crise
A Voz de Portugal | 20 DE fevereiro de 2013 | P. 13
É
isso, caro leitor, o que está presentemente no nosso cotidiano, nas nossas conversas e nos nossos pensamentos fazendo com que seja de facto uma situação preocupante. Mas a crise que eu quero focar, é a crise que vai nas nossas coletividades.
administrações até são apelidados de “Donos do Clube”. Ora na minha opinião as pessoas que dão a cara e trabalham gratuitamente, estão a zelar pelos interesses de todos os associados. São estes que formam os clubes da diáspora e se houvesse mais cooperação uns com os outros, mais entreajuda, sem críticas, sem cinismos penso que haveria mais gente a trabalhar e com mais vontade. É preciso arregaçar as mangas e pen-
As pessoas que as frequentam só estão presentes quando há qualquer jantar/ dançante ou algo que os divirta. É óbvio que todos nos queremos divertir encontrar amigos e distrairmo-nos aos fins de semana principalmente. Agora aqui é que está a tal crise que é a de tentar recrutar pessoas para administrarem os nossos clubes, o tal espaço onde nos vamos distrair um pouco. É claro que teve sempre que haver quem administre, por vezes elementos dessas
sar que as nossas instituições estão a ficar moribundos por várias razões. É de lamentar que tantos anos de esforço e dedicação de tanta gente que passou pelas várias administrações as deixem morrer. Deitar ao esquecimento todas essas pessoas que ajudaram e ajudam, a vincular o nome de Portugal na Terra que nos acolheu, através do nosso trabalho, amor próprio e a nossa cultura, que nós exibimos nos nossos clubes, é de lamentar!
Jorge Matos