Pistas e Heliponto O Sistema de Pistas do Aeroporto de Campo de Marte é composto por uma pista principal de pouso e decolagem e por quatro pistas de rolamento (também chamadas de taxiways ou pistas de táxi aéreo) e um Heliponto. As taxiways são faixas de pistas que dão acesso aos hangares, aos terminais e às pistas de pouso e decolagens. O aeroporto é homologado para condições operacionais de aproximação visual (VFR) diurna/noturna. A pista de pouso e decolagem possui uma dimensão de 1600 x 45 metros, com recuos nas cabeceiras por questão de segurança. Com pavimentação asfáltica e balizamento noturno. Além disso, visando garantir a segurança do aeroporto, testes de drenagem, regularidade da superfície e aderência do piso são feitos por técnicos da INFRAERO. Quando os resultados indicam a necessidade de correções, mesmo que seja num período inferior a um ano, essas são providenciadas imediatamente. Os helicópteros operam em duas posições no Aeroporto, na pista de pouso e decolagem e no heliponto 2. Ao utilizar a pista, os helicópteros executam as mesmas operações de pouso e decolagem das aeronaves e da asa fixa. O heliponto é constituído por piso intertravado de concreto, com capacidade máxima de até 6 toneladas e dimensões de 25 x 25 m
Gerenciamento Aeronáutico O controle da navegação aérea no Aeroporto Campo de Marte é feito por militares e também funcionários civis subordinados ao COMAR (Comando Aéreo Regional), pelo DTCEA (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo), através da Torre de Controle de Aeródromo. A Torre de Controle é de responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB) e fica na área militar do sítio aeroportuário de Campo de Marte e opera apenas com operações visuais VFR (Visual Flight Rules), sua comunicação é na frequência VHR 118.70. Para auxiliar a navegação aérea são utilizados instrumentos de auxilio eletrônicos que atuam nas operações de voos existentes no Aeroporto Campo de Marte, bem como auxílios luminosos e sinalizadores nas pistas, parada obrigatória e pátio de aeronaves. Um problema anteriormente constatado pela VCP, durante os trabalhos de campo no aeroporto, dizia respeito ao comprometimento da segurança nas operações do aeroporto devido ao porte da vegetação existente no terreno, que dificultava a visibilidade da pista. Com a falta de visão não era possível verificar a existência de, por exemplo, animais na pista. Este problema já foi solucionado após uma medida emergencial através do corte de parte da vegetação existente nas faixas laterais da pista.
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RIMA | Relatório de Impacto Ambiental