RIMA - Aeroporto Campo de Marte

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Fauna As aves (avifauna) foram utilizadas como referência para a realização do diagnóstico de fauna da ADA, devido à facilidade de observação e de registro de dados de campo para este grupo, como também pelo fato de as aves representarem riscos à operação de aeronaves, sendo, portanto, monitoradas rotineiramente nos sítios aeroportuários em geral. O número de espécies levantadas para a área, de acordo com dados secundários, resume-se em pouquíssimas espécies de mamíferos, répteis e anfíbios, em geral adaptadas a ambientes urbanizados. Outras espécies são consideradas representantes da fauna sinantrópica, tais como as aranhas e os escorpiões. Os dados apontam para a existência de cerca de 50 espécies de vertebrados, sendo que 90% desse total pertencente ao grupo das aves. As espécies comuns foram o mamífero cão doméstico (Canis domesticus), o réptil teiú ou teju (Tupinambis merianae), e as aves caracará (Caracara plantus), urubu-de-cabeça preta (Coragyps atratus), quero-quero (Vanellus chilensis), rolinha (Columbina talpacoti), sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), pica-pau-do-campo (Colaptes campestris) e joão-de-barro (Furnarius rufus). As espécies de aves marreca-ananaí (Amazonetta brasiliensis), saracura-sanã (Pardirallus nigricans), frango-d’água-comum (Gallinula chloropus) e curutié (Certhiaxis Certhiaxis cinnamomeus) também foram registradas na ADA e estão associadas aos ambientes aquáticos. Já em relação aos animais considerados sinantrópicos, foi possível constatar a presença de aracnídeos como a aranha de grama, aranha de jardim ou tarântula (Lycosa sp.) e aranha marrom (Loxosceles sp.), assim como os escorpiões marrom ou preto (Tityus bahiensis) e o amarelo (Tityus serrulatus), sendo este último mais comum em centros urbanos e na ADA. Dentre os mamíferos silvestres, foi constatada a presença de preá (Cavia aparea) e de pequenos roedores, provavelmente, camundongos (Mus musculus). Destaca-se também o anfíbio sapo-cururu (Rhinella icterica), e os répteis o cágado (Hydromedusa sp.) e a cobra d’água (Liophis miliaris). A maioria das espécies presentes na área de estudo é comum e adaptada a áreas antropizadas. No entanto, a vegetação presente no sítio aeroportuário favorece o estabelecimento da fauna. Desta forma, o sitio aeroportuário de Campo de Marte torna-se, juntamente com os parques urbanos e as represas, local importante para a manutenção da fauna do município.

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RIMA | Relatório de Impacto Ambiental


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