da árvore; porém, mesmo este percentual pode favorecer o declínio. Quanto maior e mais velha for a árvore, menos energia ela tem reservada para fechar as feridas, defender-se do apodrecimento ou de ataque de insetos e microrganismos. A poda de grandes árvores adultas é geralmente limitada à remoção de ramos mortos ou com risco de queda.
4.3.1. Curativos Houve um tempo em que se pensou que curativos (como por exemplo pasta bordalesa) pudessem acelerar o processo de cicatrização, proteger de insetos e patógenos e reduzir o apodrecimento; no entanto, pesquisas demonstram que este procedimento não apresenta eficácia, geralmente dificultando o processo de compartimentalização. Como alternativas promissoras podemos citar a utilização de substâncias estimuladoras do crescimento do calo cicatricial ou semeadura de fungos antagônicos dos degradadores da parede celular.
4.4. Poda de árvores jovens (Adaptado de ISA, Prunning Young Trees, 2007)
Podas adequadas são essenciais para a manutenção de árvores urbanas, tornando-as mais atraentes, saudáveis e longevas, pois vivem mais do que árvores que foram mal podadas. Árvores podadas corretamente enquanto jovens necessitarão de poucas podas corretivas quando adultas, cumprindo com sua função desejada mais rapidamente. Na poda de formação de árvores jovens, o tronco deve ser forte e afilado, os ramos bem espaçados e menores que o diâmetro do tronco principal e os ramos cruzados devem ser eliminados. Árvores de crescimento monopodial (cuja gema cresce indefinidamente em altura, originando troncos verticais retos) necessitam de pouca ou nenhuma poda, exceto para eliminação de ramos laterais muito baixos ou aqueles que possam competir com o tronco principal.
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