Estudo de Impacto Ambiental (Volume 2) - Obras de Controle de Inundações da Bacia do Alto Aricanduva

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Com relação aos materiais e métodos, a abordagem metodológica empregada procurou ajustar a escala de análise com extensão e magnitude do fenômeno metropolitano. Desta forma, o presente diagnóstico pautou-se pelo o acervo de mapas produzidos desde 1980 pelo Laboratório de Climatologia do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), com particular destaque as cartas de escala 1:250.000 (EMPLASA, 1981;TARIFA,1985) e por um conjunto de mapas na escala 1:50.000 elaborados em 1983/1984 (SEMPLA,1985) e, em 1990 (SVMA, 1992). A caracterização do ritmo sazonal dos atributos climáticos foi realizada utilizando-se as normais climatológicas de 1961 -1990 da Estação meteorológica Mirante de Santana. (Conforme previamente apresentadas no Item 4.1.1 para AII do presente EIA). A análise de circulação dos ventos foi realizada usando dados mensais de frequência e direção do vento na estação de Congonhas (Período de 1981 a 1993). A escolha dessa estação como representativa da área de interesse foi feita pelo fato de estar localizada em uma posição central em relação à mancha urbana da cidade. (Tais medições também foram apresentadas no Item 4.1.1 para AII do presente tema) Por fim, utilizou-se a análise integrada dos mapas de pluviosidade média (anual e máxima de 24 horas) e controle climáticos (altitude, declividade, bacias de drenagem) além do conhecimento já existente a partir da observação topo e mesoclimatica de campo (Vistoria de Campo realizado em Junho/13). Particularmente para as unidades climáticas naturais, observa-se que a topografia de planalto (feição morfoescultural do Município de São Paulo) apresenta as mais variadas feições, tais como planícies aluviais (várzeas), colinas, morros, serras e maciços com diversas orientações. Esse quadro físico define um conjunto de controles climáticos que, em interação com a sucessão habitual de sistemas atmosféricos, irão dar identidade aos climas locais, produzidos pelos encadeamentos de diferentes tipos de tempo (TARIFA, 2005). Sobre as premissas, o município em tela pode ser fragmentado em 05 grandes tipos climáticos “naturais”, quais sejam: Tropical Úmido de Altitude do Planalto Paulistano (Unidade I), Tropical Úmido Serrano da Cantareira-Jaguará (II), Tropical Úmido de Altitude do Alto Juqueri (III), Tropical Sub-Oceânico Super- Úmido do Reverso do Planalto Atlântico (IV) e Tropical Oceânico Super-Úmido da Fachada Oriental do Planalto Atlântico (V). O Quadro 8.1.3.3-1, a seguir, apresenta os tipos climáticos naturais da Área Diretamente Afetada do empreendimento, consolidados por meio de interpolação de dados de pluviometria, temperatura, umidade relativa do ar e circulação atmosférica em interface dos comportamentos do relevo (Tarifa, J.R & Armani, G. (2000)).

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