Boletim 49 br 448 julho agoso 2015 indd

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SUSTENTABILIDADE Encapsulamentoderesíduos promovesaúdeambientalemelhoriaestéticaaoempreendimento

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As fases do projeto foram supervisionadas pelo órgão ambiental fiscalizador Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM) Reunir numa mesma iniciativa a proteção ambiental considerando também os aspectos sociais e econômicos foi o que a Gestão Ambiental desenvolveu como solução para as 46 mil toneladas de resíduos sólidos originados na atividade de reciclagem das famílias remanescentes da Vila do Dique, no município de Canoas/RS, que ocupavam irregularmente um trecho do empreendimento. Dentre as alternativas, o encapsulamento dos resíduos na faixa de domínio da rodovia foi a solução que se apresentou mais adequada, tanto em relação às características técnicas e legais quanto financeiras. “Considerando que nas amostragens realizadas os resíduos não apresentaram quantidade de matéria orgânica significativa, portanto, com pouco potencial para gerar líquidos a partir da degradação e que, devido às características físico-químicas estes resíduos puderam ser enquadrados como Classe II-A (Não Perigosos), segundo a NBR 10.004/2004, optou-se em conjunto com o órgão ambiental fiscalizador da obra (Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler – FEPAM) pela Remediação da Área Degradada in situ (no local), com o encapsulamento dos resíduos em células projetadas na faixa de domínio da rodovia”, destaca Adriano Panazzolo, Coordenador do MARH da STE S.A.

O Projeto O projeto considerou a adoção de técnicas construtivas usualmente utilizadas em aterros sanitários, como a impermeabilização da base das células, adensamento dos resíduos após a disposição, drenagem de gases e a cobertura final com geomembrana de PEAD, camada de solo e plantio de gramíneas. Ainda, no projeto foi previsto a execução do monitoramento ambiental e geotécnico das células.

Dificuldades e Benefícios O ineditismo da proposta e a localização do passivo em uma área sensível foram as principais dificuldades enfrentadas para se chegar ao processo de licenciamento ambiental. “A localização do passivo em áreas de sensibilidade ambiental, e o pioneirismo da solução apresentada, visto que é a primeira obra do segmento rodoviário com células de resíduos incorporadas às bermas de equilíbrio da rodovia, foram os pontos de maior suscetibilidade do projeto”, finaliza Adriano.

46.600 toneladas de resíduos destinados corretamente em células na rodovia 4

Um Novo Caminho. Uma Nova Vida


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