Capitulo 4 PEONY DEU UM TAPA NO OMBRO DE CINDER, QUASE A EMPURRANDO em cima de uma pilha de rodas velhas de androides. — Como você pode ter esperado tanto tempo para me contar? Você já está em casa, o quê, há quatro horas? — Eu sei, eu sei, me desculpe — disse Cinder, esfregando o ombro. — Não era uma boa hora, e não queria que a Adri soubesse. Não quero que ela tente tirar vantagem disso. — Quem se importa com o que a mamãe pensa? Eu quero tirar vantagem disso. Pelas estrelas, o príncipe. No seu estande. Não acredito que eu não estava lá. Por que eu não estava lá? — Você estava ocupada provando seda e brocado. — Ugh. — Peony chutou um farol quebrado que estava no caminho. — Você devia ter me chamado. Eu teria chegado lá em dois segundos, com vestido de baile inacabado e tudo. Ugh. Eu odeio você. É oficial, eu odeio você. Você vai vê-lo de novo? Quero dizer, terá que vê-lo de novo, né? Talvez eu possa parar de odiá-la se prometer me levar com você, tudo bem? Combinado? — Achei um! — gritou Iko de uma distância de quase dez metros à frente delas. Seu refletor mirou a carcaça de um aerodeslizador enferrujado, deixando as pilhas de restos e escombros atrás dela na escuridão. — Então? Como ele é? — perguntou Peony, acompanhando o passo apressado de Cinder na direção do veículo, como se estar perto dela agora fosse o mesmo que estar perto da própria Alteza Imperial. — Não sei — respondeu Cinder, abrindo o capô e o apoiando no suporte apropriado. — Que bom, ele não foi futucado. Iko saiu rapidamente do caminho de Cinder. 34