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# atualidade

Determinados poluentes/ compostos sendo removidos na origem e não sendo introduzidos nas redes urbanas de águas residuais reduzem o risco de se transformarem em organismos resistentes, cuja presença e dispersão nos meios recetores muito impactam na saúde pública. Com esta estratégia reduz-se também o risco de disseminação no ambiente de compostos persistentes não removidos nas ETAR e resulta em menores custos de tratamento.

Estaremos a adotar as melhores estratégias para a remoção dos poluentes? Fará sentido focar só no “fim de linha” ou deve-se incluir no foco as origens que vão impactar no “fim de linha”?

É que apesar do enorme esforço que o país fez na infraestruturação no tratamento das águas residuais urbanas, a qualidade das massas de água continua a não apresentar a tão desejada melhoria significativa.

Afluências indevidas – Evidência de mau funcionamento da ETAR após afluência indevida de origem industrial

Linha de água com evidências de descarga contínua de águas residuais industriais

É inegável a dinâmica que a DARU irá gerar na comunidade científica, nas autoridades ambientais, no regulador, nas EG públicas ou privadas, nas empresas tecnológicas, nas empresas de projetistas, nas empresas prestadoras de serviços, nas construtoras e no tecido empresarial, português e não só. Contudo, responsabilidade de todos nós não perder de vista o verdadeiro foco da DARU, ou seja, que as maiores ou menores adaptações que a DARU venha a impor ao país são um meio para atingir um fim, e não um fim em si mesmo.