DIA DIFERENTE PARA AS LEOAS

JOELSON FERNANDES ABRIU E FECHOU O LIVRO NO ÚLTIMO CAPÍTULO DA ÉPOCA DOS SUB-23

EQUIPA VERDE E BRANCA VISITOU ST. JULIAN’S SCHOOL E DISTRIBUIU SORRISOS POR DEZENAS DE JOGADORAS JOVENS.

Se são as conquistas que fazem feliz o universo Leonino, dizer que a passada semana foi pródiga nelas, é algo que infelizmente não foi real. Em dois momentos decisivos, falo da final four da Taça de Portugal em basquetebol e em hóquei em patins, falhámos o objectivo a que nos propusemos. E quando não conseguimos ganhar, é óbvio que não podemos estar felizes, embora fique, em cada um de nós, o sentimento de que os nossos rapazes tudo fizeram para que fossemos felizes. Não fomos, e os cambiantes, se nos resultados foram semelhantes, e acabaram sem o troféu conquistado, foram completamente diferentes no restante. No basquetebol, depois de dois troféus já conquistados (Supertaça e Taça Hugo dos Santos) e de durante a época termos ganho três dos cinco jogos disputados frente ao eterno rival, a verdade é que desta feita fomos menos assertivos e capazes. O caminho agora é continuar a trabalhar e ter como foco a conquista do título nacional. Já no hóquei em patins a verdade esteve longe de ser uma realidade, facto que venho notando ser um fenómeno cada vez mais recorrente. Em Tomar, sem deixar de dar os parabéns à nossa filial número um, o Sporting Clube de Tomar, pela inédita vitória, mais uma vez isso aconteceu. Ou os agentes da modalidade põem cobro a isto, e cuidam da mesma e da sua credibilidade ou então o futuro, sendo que o presente já é titubeante, será marcado por momentos menos bons. Também menos bom, e que pessoalmente considero uma ‘derrota’, quiçá pior do que aquela que tivemos em campo, foram os insultos levados a cabo por adeptos do nosso Clube a Paulo Freitas durante o jogo da meia-final da prova ante o Óquei de Barcelos. O nosso antigo treinador, que conquistou entre 2017 e 2022, duas Ligas dos Campeões Europeus, duas

Mas se ser do Sporting CP é saber estar nos momentos menos bons e valorizar os bons, destes destaco dois relevantes.

Começo pelos 500 jogos de Leão ao peito do nosso treinador de futsal, Nuno Dias, alcançados no passado sábado, no ‘João Rocha’, em jogo ante o Ferreira do Zêzere. Um Senhor. Um treinador de excelência. Um dos nossos. Venham pelo menos mais 500. Deixo para o fim um momento que me satisfez particularmente. Não pelo facto de ter sido o golo que na altura parecia ser o da tranquilidade do nosso futebol, ante o FC Famalicão. Mas porque os 29.443 espectadores ao vivo, e tantos milhares via televisão, exultaram com o primeiro golo como sénior conseguido pelo ‘nosso’ Ricardo Esgaio. E como ele o mereceu. O quanto por ele lutou. Sendo da Nazaré, logo terra de gentes do mar e de têmpera, conseguiu ultrapassar marés muito adversas e até o descontentamento dos Sportinguistas por exibições por si menos conseguidas. Fiquei genuinamente feliz pelo Ricardo Esgaio. Que venham mais. Porque uma convicção tenho, e é comum a tantos de vós. A camisola com o símbolo do Leão é para ele algo muito importante desde que em criança deixou a sua terra natal e chegou a Alvalade para representar o Sporting CP em todos os escalões de formação. É um dos nossos que mereceu tanto este momento de felicidade. E sobretudo como terá ficado interiormente feliz com a partilha da alegria com que o seu golo foi festejado no estádio. Como cantaria Chico Buarque, retratando este momento: ‘Foi bonita a festa, pá’.

PS − Amanhã começam a final four da UEFA Futsal Champions League e a final eight da WSE Champions League. Quem está nos grandes momentos arrisca-se a ganhar. E o Sporting CP vai lá estar!

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, na última terça-feira, à St. Julian’s School, em Carcavelos, para passar um dia diferente.

As Leoas, acompanhadas pela mascote Jubas, orientaram um treino e um mini-torneio que envolveu as alunas da escola e jogadoras da formação verde e branca.

Com muitos sorrisos e alegria desde o momento em que o autocarro do Sporting CP chegou ao local, as dezenas de crianças receberam ainda uma lembrança por parte das jogadoras que estão, neste momento, a disputar as últimas jornadas da Liga.

Para Rita Fontemanha, jogadora das seniores Leonina, o destaque vai para a expansão da “cultura do futebol feminino, que está a crescer”. “Foi bom termos passado uma tarde diferente e espero que tenha sido uma tarde especial para todas estas meninas. (…) É bom terem referências porque no meu tempo não existiam, infelizmente. Podendo ser referências para elas, fico muito contente por partilhar o mesmo espaço que elas. Queremos passar-lhes o que aprendemos ao longo dos anos”, disse a atleta à Sporting TV.

Para Paulo Luz, professor de educação física na St. Julian’s School, foi um “dia memorável”. “Tivemos alunas dos sub11 até aos sub-16 a trabalhar com os técnicos e a formação do Sporting CP. Juntámos duas instituições com os mesmos valores no desporto, ou seja, procuramos inclusão, hábitos saudáveis de saúde e que sejam melhores seres humanos. (…) Aproximar a comunidade escolar aos clubes profissionais devia acontecer em todo o país. Vai atrair muito mais raparigas para o futebol”, referiu.

Uma das alunas da St. Julian’s School que participou na acção foi Allegra Abreu, que garantiu que as futebolistas do emblema de Alvalade foram “super simpáticas” e “são uma motivação” para chegar mais longe. “Enquanto Sportinguista, esta grande experiência não acontece todos os dias. É um dia maravilhoso para todas. Queremos trabalhar para chegar onde elas estão”, adicionou.

Por fim, Verónica Tomásio, das sub-13 do Sporting CP, ficou muito satisfeita por ter conhecido a sua referência: “Estava muito ansiosa para conhecer a Ana Borges e fiquei muito nervosa. Gosto muito dela, que foi muito querida comigo e prometeu dar-me uma camisola”.

09H00 Acreditação Hall VIP