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No Teatro Popular do Sesi, nos sentíamos muito seguros. Éramos bem tratados, e tínhamos certeza de que teríamos trabalho por muito tempo. Acho que foi Osmar Rodrigues Cruz quem me indicou para fazer a avó da Moreninha, na adaptação que Miroel Silveira e Cláudio Petraglia fizeram do romance de Joaquim Manoel de Macedo. Foi um musical que gostei muito de fazer e me deu grande prazer. Tive como companheiros: Marília Pêra, Perry Salles, Lúcia Mello, Zezé Mota, Cláudia Mello, Nilson Condé, Ricardo Petraglia, Regina Viana, Renato Machado, Paulo Contini, Iná Rodrigues. Se me refiro aos nomes de todo o elenco é porque havia um entrosamento, uma alegria entre todos os participantes. Isso ajudava a passar para o público um espetáculo despretensioso, mas agradável e que fez bastante sucesso em todas as suas apresentações no Teatro Anchieta. Como eu disse, fui Donana, a avó da Moreninha. Um musical apela sempre para uma fantasia, não é um trabalho atado à realidade. Acho mesmo que permite uma criação não muito ligada ao mundo real, seja em postura, seja em figurino. Como sempre

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