Catálogo inverno 2018

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Oi, prazer! somos a soulier

A g en t e p e de por fa vo r. L i c e nç a. E agrade c e. To d a ma n h ã. Pe l os dia s lindo s do R i o de J ane i ro . Pe l a vi st a da ja n el a. Pelo ma r, tã o pe rto, a pouc os pas sos . To d o dia a g e n t e escolhe uma c or para dar c onta de t a n t a me n s a g em que deseja pass ar. A ge nte se e moc io n a. E mo s t ra i s so no sor r iso , no ape rto de mão, no ab ra ço . Go s t am o s da quele a lmoç o de famí l i a, onde se mp re uma h i s t ór ia engr a ça da apare c e. A ge nte ac red i t a que ca d a pessoa tr a z com e l a me sma um s ol , u m ma r e u m am o r. E a cr edita n os l aç os que s ão c ri ado s co m o te mp o. E por isso, si m, re spe i tamos as tradi çõ es - o q u e n ã o quer dize r que não ac ompanhamo s o s no v o s t e mpos. Sim, g ostamos de no vi dade . M a s, so mo s f i éis a o bolo da avó. A o c afé de c asa . A o pija m a q uentinho e anti go (quando de sc ostu ra , a ge n t e p eg a a linha e a agul ha e re c ons trói ). Porq u e a ge n t e g o s t a de confor t o. E das boas me móri as. E vê na p e ç a q ue a compa n ha o te mpo um val or e n o rme . Re c o n h ecemos que é c om o que te mos de hist ó ri a que co n s t r uím os no vas narrati vas. F i é i s aos n o sso s va lo res. A gente vive o agora, honra o onte m e esp era o am a n h ã de cor a çã o abe rto.


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O I nve rn o 18 So uli er ch egou ! Para a e st a ç ã o m ai s fri a do an o, c riamos c o mpo si ç õ e s marcan tes e peças versáteis. O verd e é a a pos ta da coleção e c hega c o mbi n a d a a o preto, qu e aparec e em d et a l h e s.

O cl ássi c o P & B gan h a vers ão repaginada, e m pe ç a s c o m p egada es porte, com o o tênis runnin g e a s sa ndáli as de s olado flat. D e t a l h e s d e t a ch as aparecem em c intos, b ol s a s, sa n d á l i a s e boti n h as de can o c urto, c r iand o u m v i sual des pojado e cas u al, que funcio n a t a n t o p ara even tos di u rn os , quanto p ara sa í d a s n o t u rn as , m ai s i n form ai s.

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O co l o ri d o So u l i er gan h a des taqu e atrav és d os bo rd a d o s f lorai s , apli cados a peças em j e a ns . I nt it ul a d o D e / Pa ra, o n os s o i n vern o vem i ns pira d o p o r ati tu des de den tro para fo ra. S o b re e ss e m ovi m en to, tão urgente e ne c e ssá ri o , con vers am os com m ulheres q ue n o s i n sp i ram : A n a Pau la A lves , Carol D e l ga d o , C ri s L i s bôa, Fern an da S uz z , M a nue la B a rb a ra, A n a Lu z R oquette e Lucia n a Pa v ã o . O n os s o bate papo v oc ê c o nf ere n a s p ró xi m as pági n as .

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Carol: A antropologia é a ciência que pretende aprofundar a análise do ser humano em suas dimensões biológica, social e cultural. Tudo que envolve a humanidade e suas formas de comportamento e interação interessa à antropologia. No seu DNA, ela tem a ideia de cultura como norteador da observação no campo. E, como cultura, entendemos todo comportamento que não nos é inato, tais como: educação, organização de parentesco, divisão de tempo e espaço, entre outros.

Antropologia parece algo distante da gente. Mas, não é. Carol Delgado, do Puxadinho, e Ana Paula Alves, professora da FEBF (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense), nos explicam mais sobre esse universo e nos mostram como ele está inserido no nosso cotidiano, como esse olhar amplo nos auxilia a conhecer a nós mesmos – a partir do entorno – e como, a partir disso, podemos transformar nossos pontos de vista e iniciar grandes mudanças.

PRAZER, ANA PAULA E CAROL! SOULIER: Antes de tudo, queria que se apresentassem e contassem um pouco sobre o que vêm desenvolvendo no dia a dia de vocês. Ana Paula: Fiz Ciências Sociais e por conta das pesquisas que desenvolvi, me defino mais como antropóloga. Sou professora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, uma unidade na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em Duque de Caxias. Lá dou aula e faço pesquisas, tanto na graduação quanto no mestrado. Dialogo com alguns grupos de pesquisa, entre os quais o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros; o Museu Afro-Digital Rio, do qual faço parte da coordenação colegiada; e o GRAPPA - Grupo de Análises de Políticas e Poéticas Audiovisuais (Antropologia do Cinema).

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Carol Delgado

Basicamente no dia a dia, dou aula, oriento alunos, faço pesquisas e estou inserida ou colaboro em outros projetos, como um Coletivo de fotógrafas negras, o Negras [foto] Grafias; o podcast Feito Por Elas, que tem como objetivo analisar a filmografia de realizadoras; e a Facção Feminista Cineclube. Faço um quase diário no meu perfil do Instagram e no Tumblr (@anapalvesribeiro / diariosdescontinuos.tumblr. com). Enfim, um universo de coisas bacanas estão no meu cotidiano. Carol: Eu sou a Carol, virginiana com ascendente em Peixes, mãe do Rakim, antropóloga mão na massa e pé no campo e colecionadora de tênis. Há 20 anos, ainda cursando Ciências Sociais, comecei a trabalhar com ONGs e projetos sociais relacionados à cultura e juventude. Desde então, aplicar a antropologia no cotidiano e acessibilizar essa abrangência e flexibilidade do olhar que eu aprendi na minha trajetória acadêmica - e que me fascinou, é o que me move. Com o mestrado, eu me aproximei do “mercado”, de como toda atividade de consumo e produção de visualidades estava

imersa numa estrutura de valor e reconhecimento, e achei essa balança extremamente desigual no sentido de quem produzia e quem ganhava com isso. Já imersa no mercado de moda e publicidade, fui me encaixando em marcas e projetos que, em algum momento, desejaram criar conexões mais verdadeiras com seu público, alinhar a linguagem e horizontalizar a escuta. Depois de uma temporada em São Paulo, pegando forte em agências de moda e publicidade, voltei pro Rio de Janeiro e criei o Puxadinho (@puxadinho), um laboratório de pesquisa, conteúdo e ensino voltado para a acessibilização das metodologias antropológicas. Hoje, o que a gente faz é criar experiências de ensino nas áreas de antropologia cultural, urbana e visual; gerar conteúdo autoral livre nas áreas de moda, cidade e comportamento e trabalhar em projetos customizados para movimentos sociais, marcas e empresas.

A ANTROPOLOGIA ESTÁ LOGO AQUI SOULIER: O que a antropologia estuda e analisa no dia a dia?

Esse cenário acaba tornando de difícil acesso uma série de metodologias que podem ser utilizadas na abordagem de questões contemporâneas referentes a assuntos que fazem parte do cotidiano de todo mundo, como: raça, gênero, território, visualidades, moda, cultura etc. O objetivo do Puxadinho é tornar esse conhecimento mais acessível e também perene. Porque, quando o conhecimento sai dessa “caixa de vidro”, que é o domínio tradicional, acadêmico, ele sofre interferências riquíssimas, e se torna “vivo”.

No aqui e agora, a antropologia surge como uma lente muito oportuna para olhar este momento fragmentado, digitalizado e veloz do mundo, com mais profundidade e com mais respeito às pluralidades que chegam à tona, depois de tantos séculos de silenciamento e histórias únicas.

É muito recente essa ideia de que as ciências humanas, com exceção da ciência política, além de mostrarem um panorama profundo da sociedade, também forneçam instrumentos que transformem essas sociedades. E essa é a minha linha e a da maioria das antropólogas: usar a ciência para construir o mundo que queremos, abrir alas para novos pontos de vista e repassar esse conhecimento.

Ana Paula: A antropologia é uma disciplina fundada em fins do século XIX, na Europa e nos EUA, ainda dentro do contexto colonial. Tinha como premissa inicial o estudo dos outros povos e suas culturas. A relação entre um “nós” e os “outros” estava dada e, ao longo do seu estabelecimento, questões como cultura, etnocentrismo e relativismo passaram a ser trabalhadas. Hoje, a antropologia pode estudar inúmeros campos: religião, cidade, gênero, moda, artes, cinema, imagens, política, questões raciais, violência, criminalidade ...

Ana Paula: Eu vejo antropologia em tudo. Não acho tão distante mesmo. Lembro que, no início da minha trajetória docente, eu dava aulas para o curso de Direito e o curso de Odontologia e dizia: “entendam seus clientes/pacientes, ouçam atentamente, pensem nos Ana Paula Alves

SOULIER: Por que a antropologia parece algo tão distante da gente? Carol: Acho que pelo fato de ser um tipo de conhecimento que, tradicionalmente, tinha seu aprofundamento ligado à universidade que, como sabemos, começou a pluralizar seu cenário muito recentemente. Então, a Antropologia é daquele time de ciências e saberes que a criança não tem contato no ensino fundamental... Aí, quando surge o primeiro contato é uma matéria obrigatória em algum período inicial da faculdade, com uma bibliografia distante, numa

crédito: Foto de Hugo Teixeira

A ANTROPOLOGIA: UM ABRE-ALAS PARA NOVOS PONTOS DE VISTA

linguagem difícil aplicada a temas extremamente específicos.

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contextos e nas diferenças...” Sempre penso que a antropologia e o curso de ciências sociais me ensinaram a ser uma pessoa que observa mais, tem uma escuta mais crítica, atenta e cuidadosa.

A VOZ FEMININA SOULIER: Percebe-se a voz feminina ganhando mais espaço. Como vocês vêem isso? Carol: Quando a gente tenta se aprofundar na produção intelectual das mulheres que vieram antes, é bem assustador. E acho que isso vale para, arrisco dizer, todas as áreas. A invisibilização do “ponto de vista feminino” é latente ainda, mas eu acredito que este cenário está mudando. A internet, as novas configurações demográficas e econômicas do mundo possibilitaram um encontro nunca visto entre grupos oprimidos dos mais diversos pontos do globo. Ana Paula: Tenho observado um número maior de traduções de textos fundamentais e a publicação e disponibilização de um material incrível produzido por coletivos, universidades, ativistas. Entendo as mídias e a circulação dos saberes e trocas instituídas, a partir da internet e de redes sociais, como essenciais nesta ampliação de espaço. Ver livros como da Djamila Ribeiro e Juliana Borges, por exemplo, como mulheres de gerações e experiências sociais distintas, como Chimamanda Adichie e Conceição Evaristo, nos apresentam outros mundos... uma geração de cineastas e cineclubistas, colegas que pressionam por maior participação política, mulheres ocupando as ruas e lutando por nenhum direito a menos ... tantos movimentos ... ainda temos trabalhos para gerações, mas estamos aí e não estamos recuando.

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SOULIER: Como acham que a antropologia pode contribuir para que a mulher tenha mais voz na sociedade? Ana Paula: Acredito que as pesquisas desenvolvidas pelas minhas colegas em diversas áreas, seus engajamentos políticos, o trabalho realizado com estudantes essenciais e não apenas quando trabalhamos com o recorte de gênero. Vejo pesquisas como as da Débora Diniz, só para dar um exemplo, fundamentais para se pensar nos corpos das mulheres - corpos jovens, pobres, encarcerados, sem direitos básicos de saúde. Filmes e pesquisas, como os que a Débora Diniz desenvolve e realiza, são exemplos de como nosso trabalho efetivamente pode contribuir para a manutenção e alargamentos dos direitos, para uma sociedade mais equânime. Vejo colegas em coletivos, nas universidades, lutando contra o desmanche do público e das universidades. Carol: Acho que um compromisso que a gente precisa assumir hoje, com a gente mesmo, é de levar junto quem a gente acredita. Só assim a gente fortalece os movimentos que queremos ver consolidados. Voltar para buscar quem ficou pra trás, abrir portas e estimular horizontalmente a valorização de todos os tipos de saberes é essencial quando a gente pensa o feminino num país tão desigual e cheio de raízes ancestrais plurais como o Brasil. O feminino traz essa pluralidade na essência. O olhar feminino é multiplicador. Quando a gente pensa em como o “ativismo da internet” foi fundamental para trazer novas mulheres pra essa luta, fica muito nítido que facilitar o acesso - meios e linguagens, é um caminho poderoso.

A MULHER COMO AGENTE TRANSFORMADOR

SOULIER: Como analisam a importância da mulher hoje como agente de transformação do mundo, em um cenário mais empático? Ana Paula Alves: Pode parecer clichê, mas nós somos a revolução, conosco e com outras mulheres. Se penso da perspectiva interseccional, então, e mergulho nos diversos tipos que a experiência e as leituras trazem, este campo se amplia ... Carol: Desde que eu comecei a trabalhar em ONG, em 1998, no Cantagalo, um sentimento que logo virou dado foi a certeza de que, se queríamos multiplicar nossas ações e aumentar nosso impacto, teríamos que trazer as mulheres para construir junto com a gente. Uma mulher que a gente trazia e chegavam mais 10, 15 pessoas junto com ela. Isso foi meu primeiro aprendizado “demonstrado empiricamente” sobre o poder de engajamento que a mulher exerce na sua comunidade. Existem cenários, como a política e a economia, em que a gente precisa ter poder “de caneta” pra intervir. Tem uma fala da Angela Davis que tem como sentido dizer que, quando a gente chegar no momento em que as mudanças estruturais atingirem as mulheres negras – que, até hoje, são a base da pirâmide –, aí sim, vencemos.

Dicas de antropólogas para acompanharmos Por Ana Paula Alves “Sendo absolutamente injusta com várias outras colegas e amigas com quem aprendo muito e para ficar no Brasil, uma lista quase regional”:

No Facebook: Juliana Borges, Rosana Pinheiro-Machado, Débora Diniz (https://www.facebook.com/AnisBioetica/), Karina Kuschnir que também tem o blog https://karinakuschnir. wordpress.com/, Jaqueline Muniz, Adriana Facina, Karina Biondi. No Instagram: Carolina Delgado (@ puxadinho), Carolina Rocha (@oficinadeescritamulheres), Débora K. Leitão (@notebookoncitiesandclothes), Roberta Mathias (@ mathiasroberta), Barbara Copque (@bacopque), Sophia Pinheiro @sophiaxpinheiro. Por Carol Delgado Algumas das antropólogas que eu mantenho no meu radar hoje - e aconselho todo mundo a fazer o mesmo! – são: Ana Paula Alves Ribeiro, que tem um trabalho maravilhoso nas áreas da Antropologia Urbana e Visual; Rosana Pinheiro-Machado, que é uma das organizadoras do livro “Tem Saída?” e uma das idealizadoras da Escola Comum; Karina Kuschnir, que é coordenadora do Laboratório de Antropologia Urbana do IFCS - UFRJ e mantém um blog muito sensível sobre a vida acadêmica e outras coisitas mais ; Janaina Damaceno que tem uma pesquisa maravilhosa sobre a Virgínia Bicudo, socióloga e psicanalista negra pioneira no estudo das relações raciais no Brasil. Acompanho também o trabalho da Zoy Anastassakis, que comanda o LADA, Laboratório de Antropologia e Design, da ESDI-UERJ; e a Mirian Goldenberg, com quem eu aprendi que antropologia pode - e deve - ser acessibilizada e que precisamos falar de gênero enquanto construção social.

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“ Conforto é essenc ial para a mu l h e r S oulier e não tem nada mais c h i q u e d o que estar bem c onsigo mesm a ” , c o n ta Heloisa Fávero, fundadora da So u l i e r. A linha Comfort é um c lássic o d a ma rc a , que c hega c om nov idades a c ad a e s ta ç ã o . O solado drive antiderrapa n te e a palmilha soft faz em dessa s p e ç a s modelos ideais para o dia a d i a . N e s te inverno, eles ganham nov as c o re s e texturas, c omo o c ouro snake. O a ma re l o v ibrante também é destaque . Cr i a n d o u m ponto de luz , ele aparec e em a c e s s ó r i o s e nas anabelas. 16

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Os tê n i s , p e ç a s -d e s e j o d a e s ta ç ã o , tê m p e g a d a d e s p o j a d a e u r b a n a . A mi s tu ra d a s c o re s p re to e b ra n c o é o u tra c a ra c te r í s ti c a d e s ta te n d ê n c i a q u e , s u p e r n e u tra , c o mb i n a c o m tu d o e d á u m a r j o ve m à q u a l q u e r p ro d u ç ã o .

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N o ssa e q u i p e de E s ti lo dá a di ca: “ O preto é um t o m n e u t ro , qu e n u n ca s ai de m o da. Para e s t e i n ve rn o , apos te n a m i s tu ra de peç as cl á ssi c a s, c o m o a bols a m odelo c arteiro, com c o n st ru ç ões m ai s es tru tu radas, c omo a s b o t a s d e solado tratorado. A combinaç ão é s u p e r m o d e rn a e des colada”.

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crédito: Foto de Hugo Teixeira

Maquiagem como ferramenta de autoestima

Fernanda Suzz

Elas são maquiadoras e trabalham com beleza, o dia todo, há anos. São mulheres independentes e que acreditam no poder que a essência feminina tem, em sua multiplicidade. Batemos um papo com Fernanda Suzz e Manuela Barbara e elas contam mais para a gente como o universo da maquiagem pode – e deve – trabalhar o bem estar e a autoestima. SOULIER: Como vocês vêem a relação – lidando com tantas mulheres no dia a dia – das mulheres com a sua beleza e autoestima? Fernanda: Autoestima é a palavra de ordem do momento e a valorização da beleza real da mulher é algo que eu me empenho muito em enaltecer. Mas, na convivência diária com os mais diversos tipos de mulheres, percebo que a imposição de padrões estéticos ainda é algo que permeia e orienta a percepção de autoimagem da maioria de nós, por mais que estejamos vivendo um processo de quebra desses paradigmas.

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Manuela: A maquiagem, como mostram os estudos de civilizações antigas e também como vemos até hoje nos povos indígenas, fazia parte de rituais e cerimônias. No Egito antigo homens e mulheres começaram a usar a maquiagem também para os fins estéticos, que conhecemos hoje e, assim, surgiram os rituais de beleza. Posso afirmar que a maioria das mulheres que eu conheço, em algum momento da vida, tiveram problemas com a sua imagem e foi trabalhando com elas, que eu comecei a perceber que os “defeitos” que a gente mais odeia na gente estão muito mais nos nossos próprios olhos, que enxergam um detalhe com tanta crítica e ódio sendo que, na maioria das vezes, são detalhes que ninguém mais percebe ou pros quais não dão importância. Eu tento ver o meu processo de maquiar clientes como um ritual de beleza e cuidado, de troca, respeitando sua individualidade e também suas expectativas, onde eu procuro muito mais realçar o que ela ama do que disfarçar o que ela não gosta, o resultado disso fica guardado não só em fotos, mas na transformação do olhar pra si mesma, com ou sem maquiagem, porque a gente passa a enxergar com mais amor o conjunto de tudo que nos faz ser quem somos. Ser mulher e se amar é um ato revolucionário nos dias de hoje e é lindo contribuir para isso. SOULIER: E de que maneira o trabalho de vocês pode contribuir para essa desconstrução de padrão/construção de conscientização da beleza, de ser como somos, de ser nossa melhor versão? Como a maquiagem pode ser ferramenta de autoestima? Como você pode ajudar a outra pessoa se enxergar melhor? Fernanda: Assim como o meu processo de aceitação como mulher gorda, de cabelo curto e colorido, exagerada e exibida na escolha de roupas, acessórios e maquiagem, que largou uma carreira tradicional para se dedicar uma profissão não convencional, está muito ligado às minhas próprias descobertas no mundo da beleza, acredito que para muitas mulheres o caminho da desconstrução também possa vir por essa via. No último ano, tive o privilégio de cuidar da beleza de algumas mulheres que haviam acabado de passar pelo processo de transição capilar e ainda não sabiam muito bem como lidar com

seus cabelos cacheados numa produção de festa. Juntas, descobrimos novas possibilidades, testamos novos reflexos no espelho e fizemos daqueles momentos algo catártico. Assim como na maquiagem, também tive o grande prazer de mostrar para tantas mulheres lindas que a beleza delas não dependia de contornos, mil camadas de base ou sobreposições de produtos. A menos que essa fosse sua vontade, mas nunca por querer replicar uma fórmula padronizada do modo de fazer. Manuela: A maquiagem abriu portas para um processo de autoaceitação e de autoconhecimento muito transformador em mim e é um processo que eu vivo até hoje, com 28 anos. Quando eu comecei a maquiar não tínhamos as redes sociais tão inseridas no nosso dia a dia, como hoje. Eu consumo muito conteúdo na internet e, durante um tempo, quase me perdi, como mulher, em algumas questões, que nem eram minhas. Eu nunca tive muito problema com a minha aparência, sempre usei a maquiagem (em mim) como diversão e nunca como obrigação. As redes sociais também glamourizaram a nossa profissão (e muitas outras) e, quem trabalha nos bastidores, sabe que não existe esse glamour. Sem perceber, eu quase sucumbi à pressão de ter a vida perfeita de Instagram, me cobrei isso, tanto profissionalmente, quanto como mulher, seguindo perfis de dieta que sinceramente nunca me interessaram. Eu precisei rever totalmente o conteúdo que eu estava consumindo, procurei mulheres com questionamentos mais próximos aos que eu tenho, corpos mais reais, vidas mais reais e aí eu comecei a reacessar todas as convicções que eu já tinha muito antes disso tudo

pra mim seja uma besteira ou um detalhe completamente sem importância. E eu me comprometo muito com a satisfação dela e não com a minha. Durante o processo, eu abro totalmente o diálogo, para que a cliente tenha participação também. Ela se conhece muito mais do que eu e eu vou entendendo suas expectativas e traduzindo isso para a maquiagem. É uma troca que só acontece se eu, como maquiadora, estiver disponível para entender todas essas expectativas. Compartilhamos aqui as dicas delas de mulheres reais e inspiradores, para seguirmos no Instagram. Fernanda Suzz Laura Peres - @lauraperescoms Helen Van Winkle - @baddiewinkle Manuela Barbara Alexandra Gurgel - @alexandrismos Allison Kimmey - @allisonkimmey Bruna Novelino - @bruneba Bianca Caravelos - @bcaravelos Josy Ramos - @josyramos Luany Cristina - @diivadoblack Luiza Junqueira - @luizajunquerida Michelle Elman - @scarrednotscared Tess Holiday - @tessholiday Conheça mais a Fernanda e a Manu aqui: @manubarbara @fernanda_suzz

Manuela Barbara

SOULIER: Como vocês trabalham a empatia dentro do seu trabalho? Fernanda: Acredito que de maneira natural, eu acabe praticando bastante a empatia no convívio com as modelos nos sets de trabalho. Garantir algum bem estar, com cuidados e/ou produtos que amenizem desconfortos, pensando como seria incômodo se eu estivesse no lugar delas, é algo que eu pratico sempre. Manuela: Eu ouço sempre com muito respeito o que minha cliente não gosta no próprio corpo, o que ela faz questão de disfarçar, mesmo que 25


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1- 01.03.0088 R$129,90 2- 02.05.0226 R$129,90 3- 06.02.0930 R$59,90 4- 06.02.0911 R$49,90 5- 06.02.0932 R$49,90 6- 01.03.0088 R$129,90 7- 02.05.0226 R$129,90 8- 06.02.0923 R$99,90

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metalizados 1- 02.03.0173 R$199,90

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1-04.03.0324 R$439,90 2-01.01.0510 R$189,90

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1- 02.03.0167 R$199,90

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“Tem coisa

que só sai da gente por escrito” A Go,Writers - escola livre de escrita - propõe o afeto pelo diálogo

Cris Lisbôa

Como a palavra pode criar pontes? As aulas da Go,Writers (sim, no feminino) mostram. A escola itinerante, que tem Cris Lisbôa à frente, propõe, através de exercícios de escrita, o diálogo. A troca. E o autoconhecimento.

SOULIER: Nas suas aulas, o afeto é tratado como revolucionário. Como você vê essa revolução? CRIS LISBÔA: Só acredito em educação vitalícia e amorosa. A gente se acostumou a acreditar que o tropeço é melhor professor e desfazer esta crença é uma decisão racional. Aprender através do cafuné, da delicadeza, “na base do beijo, na base do amor” é muito mais forte e real.

Conversamos com a Cris para saber mais sobre todo esse universo que vem junto com a palavra e a gente coloca aqui o nosso bate-papo, que aconteceu num final de tarde chuvoso, acompanhado de café e bolo quentinho. SOULIER: Cris, nas suas aulas exercita-se muito a empatia, o abrir mão de opiniões, aceitar a do outro, se colocar no lugar dele. Enxergar e ser vista e descrita, pelas palavras. Queria que me falasse como você coloca e transborda a empatia na Go,Writers. Que exercício feito em aula você citaria como um exemplo disso? 1

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CRIS LISBÔA: No começo de todas as aulas, peço para as pessoas se apresentarem para a turma toda: nome, profissão, os motivos de estar ali. Uma noite, uma mulher de uns 30 anos levantou e disse que era garota de programa de luxo. E estava ali para se comunicar melhor nas redes sociais. Rolou um leve silêncio, porque as pessoas nem sempre reagem bem à verdade sendo dita com calma e natura-

olhos, separar o lixo, cuidar de um bicho, cria, que, aliás, vem do latim creare e significa produzir vida. Tudo isso é absolutamente transformador e revolucionário.

A cada aula, os alunos recebem um Desmanual da Escrita, feito pela Cris, à mão, sempre com alguma surpresa, citações inspiradoras e exercícios para destravar o coração.

lidade. Em seguida, exercício em dupla. Ninguém a convidou. Até que uma senhora de uns 70 a puxou pra sentar. Elas produziram textos que fizeram aquela turma inteira chorar. De alegria e amor. SOULIER: Tem um estudo que diz que, depois do amor, a empatia é o sentimento que salvaria o mundo. Sentimos, mesmo, essa corrente ao nosso entorno agora, com pessoas querendo fazer mais e acreditando no retorno das pequenas mudanças, que terminam ampliando, inspirando e virando grandes. Você tem essa impressão de um maior olhar para o entorno?

SOULIER: E como a palavra pode criar laços? CRIS LISBÔA: A palavra é a letra do sentimento. Meu vô João vivia assoviando uma música de um cantor chamado Passarinho, onde um peão de estância (fazenda, no Sul) fala sobre o que herdou do pai. Tem um pedaço assim “Hei de ter uma tabuada e o meu livro queres ler.

CRIS LISBÔA: Acredito que o futuro do mundo é primitivo, no sentido de que as máquinas estão ganhando tanto espaço que só nos vai nos restar o esforço para que sejamos, cada dia, mais um pouco “demasiadamente humanos”. Tricotar, ouvir uma criança, cozinhar, olhar nos 33


vagas. Desde então, tenho feito sempre que o coração pede.

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Vou aprender a fazer contas e algum bilhete escrever. Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer. E, se não for por escrito, eu não me animo a dizer.” Vem daí uma frase que uso, bordo, adoro e cabe ser dita aqui: tem coisa que só sai da gente por escrito. SOULIER: Queria também que nos contasse como o curso de Cartas de Auto-amor nasceu, com que propósito. CRIS LISBÔA: A única regra de escrita que defendo ferozmente é: escreva todos os dias. Uma aluna não sabia o que escrever todos os dias e decidiu escrever cartas pra ela mesma. E veio me contar que tinha imensa dificuldade em ser gentil. Percebi que isso também acontecia comigo e com muitas outras pessoas. Guardamos as palavras bonitas para os outros. Comecei a me perguntar porquê. Sem resposta, criei uma aula. Pra que toda gente se pergunte e se sorria. A primeira foi na casa TPM, no ano passado, e foi a coisa mais linda. Em exatos 8 minutos esgotamos 60

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SOULIER: Outro curso da Go,Writers é o de Comunicação Não Violenta, algo que deveríamos exercitar mais e que exige a empatia, o afeto e a presença de espírito. Quando o curso surgiu? E por que você lançou o mesmo? Houve algum “clique” pessoal? Como lidar com discursos radicais, em tempos políticos acirrados? CRIS LISBÔA: Surgiu quando um dos meus primos escreveu um post falando sobre a ocupação aqui no Rio de Janeiro, sobre o Ministério da Cultura, reproduzindo um discurso de que “artista é vagabundo”. Eu o amo e aquilo me machucou imenso. Naquelas ocupações estavam muitos dos meus amigos,

profissionais essenciais no mundo. Minha primeira vontade foi xingar, berrar, qualquer coisa assim. Mas passei uma noite reunindo dados sobre economia criativa. E mandei pra ele junto de umas palavras francas sobre como me senti ao ler aquilo. Tivemos uma conversa bonita. Não houve briga alguma. Me deu uma felicidade, sabe? Fui pesquisar e mergulhei na comunicação não violenta, pesquisa do Marshal Rosenberg. Através dele, cheguei a mil outros caminhos. Juntei tudo que aprendi e passei a chamar de Comunicação positiva. Não é bem disto que o mundo está precisando? :}

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Olhar para si para melhorar o entorno A meditação e o yoga como caminhos para autoconhecimento

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Luciana Pavão

Para um pouco e respira – essa é a primeira coisa que ouvimos quando estamos agitados demais. Algo simples, sem esforço, certo? Sim, mas muitas vezes o dia a dia tira mesmo nosso ar. E um tempo para o descanso da mente e para o movimento do corpo devem entrar em equilíbrio. A meditação e o yoga são práticas milenares, que ganham cada vez mais novos adeptos. Em tempos onde olhar para si mesmo, para entender o outro, é o grande desafio, faz sentido.

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Conversamos com a Ana Luz Roquette, terapeuta de alinhamento energético e condutora de meditação, e com a Luciana Pavão, instrutora de yoga, e elas nos contam mais sobre as duas práticas e como as mesmas entraram – e mudaram – sua relação com si mesmas e com o entorno. 3

“A meditação entrou na minha vida através de um amigo, que me indicou a Meditação Transcendental. Quando comecei, tive uma mudança

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bem intensa e gratificante. Comecei a ficar mais calma, percebi como lidava melhor com os problemas do dia a dia e com todos ao meu redor... uma sensação de observação com um novo olhar. Não que eu não tivesse estresses diários da vida, mas a “volta” era bem mais rápida e menos impactante, como uma rede flexível. As pessoas ao meu redor repararam na mudança. Foi incrível.”, conta Ana, que acredita que a maior procura deve-se à consciência cada vez mais clara de que a felicidade está dentro de nós. Formada em Moda, Luciana fez sua primeira aula de yoga a pedido de uma amiga que queria companhia. A amiga fez apenas uma aula e ela ficou. “A prática desafiava meu equilíbrio, meu alongamento que, conquistado com anos de dança, quando era criança, tinha desaparecido. Meus dedos não encostavam no chão, as pernas doíam e eu me sentia enferrujada com apenas 28 anos. Nesta época eu fumava. Ao longo dos primeiros meses praticando, comecei a perceber o mal que o cigarro me fazia. Cada vez que dirigia da academia para casa ao final do dia, tinha o costume de acender um cigarro, e, então, esse hábito começou a me incomodar... percebia cada trago no meu pulmão e o mal que eu estava fazendo a mim mesma. Aos poucos, fui parando de fumar, sem nenhum esforço, simplesmente assim! Fui ficando cada vez mais interessada no assunto e, no final de 2014, resolvi encarar a vontade de entrar de cabeça neste universo, entreguei a casa fui viajar e decidi mudar de vida!”, 39


conta ela. Em relação à meditação, o que mais se ouve é sobre a dificuldade em parar quieto. A dificuldade de silenciar a mente. Ana comenta sobre como meditação ativa pode ser um “desbloqueador”, nesse sentido. A prática, conduzida por ela, em rodas quinzenais, dura cerca de 2 horas e usa música e movimento como elementos condutores. “A meditação ativa auxilia muito a quebrar nossa visão que não conseguimos parar e não pensar em nada. O corpo nos leva ao estado de liberação de pensamentos sem mesmo sentirmos ou fazer força para entrar em contato com o nosso coração.” Sobre o autoconhecimento e equilíbrio, as duas são enfáticas em afirmar a melhora nesse aspecto. “A meditação proporciona uma percepção mais refinada, mais consciente da vida e dos nossos

pensamentos. Também traz um maior equilíbrio entre os momentos de repouso e atividade, fazendo com que possamos ter um olhar para nosso interior/ coração e, assim, aproveitar melhor o potencial da vida.” , comenta Ana. Luciana complementa: “Vivemos em uma era em que a informação é disseminada em segundos, a individuação do ser humano e as mídias sociais fazem qualquer pessoa tornar-se conhecida apenas pela exposição da própria imagem ou por histórias utópicas que nos fazem sentir tão pequenos e incapazes. Estamos começando a entender que olhar para fora não preenche. Reconhecer em si o que está adormecido é a chave para construirmos um mundo melhor. O Yoga é a ciência que te leva de volta para dentro, é autoconhecimento acima de tudo. O equilíbrio advém do estado de presença. Conquistamos esse equilíbrio com a prática do yoga, observando nossos padrões no tapetinho. Para conseguir atingir o seu melhor nas posturas é exigido concentração, força, determinação e muita prática. Quando estamos presentes, podemos observar a nós mesmos e a dinâmica da vida em que estamos inseridos.” Para acompanhar o trabalho de Ana e Luciana:

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Ana Luz facebook.com/analuzroquette @analuzroquette

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