Darkest Powers: The summoning

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"Simon, Derek, e Peter." “A casa é mista?” “Aham.” Ela franziu seus lábios no espelho e tirou uma lasca seca. “Todos dividimos o andar de baixo, mas o de cima é dividido.” Ela se inclinou para fora da porta e me mostrou como o corredor era curto. “Eles ficam com o outro lado. Não há nem mesmo uma porta unificadora. Como se fôssemos escapulir para lá de noite se pudéssemos.” Ela deu risada. “Bem, Tori escapuliria. E eu também, se houvesse alguém por quem valesse a pena escapulir. Tori reivindicou o Simon.” Ela me examinou de perto no espelho. “Você talvez goste do Peter. Ele é bonitinho, mas novo demais para mim. Ele tem treze. Quase quatorze, eu acho.” “Eu tenho quinze.” Ela mordeu seu lábio. “Ah, Jesus. Hm, de qualquer jeito, Peter não vai ficar por aqui por muito mais tempo. Eu ouvi dizer que ele vai para casa em breve.” Ela pausou. “Quinze, hein? Que série?” “Primeiro ano.” “A mesma que a Tori. Eu estou no segundo, como Simon, Derek, e Rae. Eu acho que Simon e Rae ainda tenham quinze, contudo. E eu disse que amo seu cabelo? Eu queria fazer isso, com mechas azuis, mas minha mãe disse..."

*** Liz continuou os comentários enquanto nos dirigíamos para baixo, passando pelo elenco todo de personagens. Havia a Dra. Gill, a psicóloga, mas ela só vinha nas suas horas de expediente, assim como a tutora, a Srta. Wang. Eu tinha conhecido duas das três enfermeiras. A Sra. Talbot – a mulher mais velha, a quem Liz proclamou ser “realmente boazinha,” e a mais nova, Srta. Van Dop, que era, ela sussurrou, “não tão boazinha.” A terceira enfermeira, a Sra. Abdo, trabalhava nos finais de semana, dando a cada uma um dia de folga. Elas moravam aqui e cuidavam de nós. Elas soavam mais como as governantas que eu ouvia os garotos de internatos falarem, mas Liz as chamava de enfermeiras.


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