O DESIGN DE COMUNICAÇÃO E O GRAFFITI COMO MEIOSCÚMPLICES NA PERSONALIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

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que não é comerciável. Mas por exemplo aquela história do fundo do carro ‘tãose a apropriar daquilo que não é deles, primeiro, mas que utilizam aquilo para vender. Mas pronto, isso aí eu acho piada, por exemplo usarem tinta para fazerem essa história no metro. Isso gosto, isso para mim lá está, toca um bocado na street art e tem conceito, e realmente é uma boa campanha, percebes? E faz sentido, e não é só uma questão comercial. Imagina, eles foram por aquilo e lembraram-se do spray, ou não interessa a história que eles utilizaram p’ráquilo. Ou então, por acaso, é stencil e spray e é uma técnica muito usada na street art mas, o que é que ‘tá à frente disso? ‘tá o conceito. Faz sentido, percebes? Agora esses dois exemplos são totalmente antagónicos. Prevês algum futuro possível/hipotético na integração da street art, do graffiti e do design gráfico com a publicidade? Bom, é simples. Acho que a publicidade vai-se continuar a apropriar do graffiti quando for necessário. O marketing e a publicidade vão-se sempre apropriar de tudo o que achem, de todos os meios que achem plausíveis para atingir o tal fim, que é vender o produto deles. Produzir dinheiro.

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