Informativo Sogimig - jan/fev 2017

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Informativo

SOGIMIG

Fechamento autorizado. Pode ser aberto pelo ECT

Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Janeiro/Fevereiro de 2017

NOVA DIRETORIA TOMA POSSE PARA BIÊNIO 2017/2018 PÁGINAS 4 a 5

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SOMOS SOGIMIG – VICE-PRESIDENTE É DESTAQUE NO INTERIOR DE MG

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VEJA FOTOS DA POSSE NA SAL A MINAS GERAIS

Remetente: Av. João Pinheiro, 161. Sala 206. Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180.

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PESQUISA TRAÇA PERFIL GENÉTICO DO CÂNCER DE OVÁRIO

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Editorial

Av. João Pinheiro, 161. Sala 206 Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637 Site: www.sogimig.org.rbr Diretoria SOGIMIG - Gestão 2017-2018 PRESIDENTE Carlos Henrique Mascarenhas Silva VICE- PRESIDENTE Alberto Borges Peixoto SECRETÁRIA GERAL Cláudia Lourdes Soares Laranjeira PRIMEIRA SECRETÁRIA Liv Braga de Paula DIRETOR FINANCEIRO Délzio Salgado Bicalho DIRETORA SÓCIO-CULTURAL Thelma Figueiredo e Silva DIRETOR CIENTÍFICO Sandro Magnativa Sabino DIRETOR DE DEFESA PROFISSIONAL Inessa Beraldo de Andrade Bonomi DIRETORA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS Márcio Alexandre Hipólito Rodrigues DIRETORA DE ENSINO E RESIDÊNCIA MÉDICA Gabriel Costa Osanam DIRETOR DE COMUNICAÇÃO Eduardo Batista Cândido DIRETOR DE INFORMÁTICA Ana Lúcia Ribeiro Valadares COORDENADORA DAS VICE-PRESIDÊNCIA E DIRETORIAS REGIONAIS Ines Katerina Damasceno Cavallo Cruzeiro CONSELHO CONSULTIVO ELEITO: Ataíde Lucindo Ribeiro Jr., Benito Pio Vitório Ceccato Jr., Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos, Frederico José Amedée Peret, Gerson Pereira Lopes, Márcia Salvador Géo, Marco Túlio Vaintraub, Mário Dias Corrêa Jr.,Ricardo Mello Marinho, Silvan Márcio de Oliveira

CONSELHO CONSULTIVO NATO: Agnaldo Lopes da Silva Filho; Maria Ines de Miranda Lima; Marcelo Lopes Cançado; Victor Hugo de Melo; João Pedro Junqueira Caetano BENEMÉRITO (2014) Sergimar Padovezi Miranda BENEMÉRITO (2016) Cláudia Navarro C. D. Lemos INFORMATIVO SOGIMIG COORDENAÇÃO DO INFORMATIVO Eduardo Batista Cândido PRODUÇÃO EDITORIAL E DIAGRAMAÇÃO: ZOOM COMUNICAÇÃO Envie sua contribuição para sogimig@sogimig.org.br O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo.

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Caros colegas, há oito anos, faço parte da diretoria da Sogimig. Aprendi muito trabalhando com cada um dos diretores que passaram pelas gestões dos ex-presidentes Victor, Marcelo, Maria Inês e Agnaldo. Também tive a oportunidade de conviver com centenas de colegas de profissão de Minas Gerais e outros estados. Dentro desse universo tão grande de ideias e ideais, apesar de termos, na maior parte das vezes, convergência de opiniões, também aprendi com as visões diferentes de mundo. Exercitar a mente para argumentos, em um ambiente intelectual de alto nível é salutar. Pode até ocorrer desgastes em momentos de maior tensão, contudo, as adversidades e cicatrizes tornam as pessoas melhores. Agradeço a cada um pela convivência e confiança em apoiar minha indicação para a presidência pelos próximos dois anos. Tenho a exata dimensão da importância da Associação, segunda maior do Brasil. Muito além do número de associados, é importante a grandeza profissional e o respeito em âmbito nacional, decorrentes das decisões acertadas e posicionamento ágil registrados nos últimos anos. Nas áreas de ginecologia e obstetrícia, optei por trabalhar com as mulheres grávidas. É fascinante a multiplicidade de realidades dentro da obstetrícia. O parto seguro sempre foi meu ideal de assistência obstétrica, sem radicalismo da via pela qual deve ser feito. Uma das funções do médico obstetra é ajudar o casal a ter o parto que sonhou e isso deve ser feito com muito critério, humanidade e sinceridade, respeitando as crenças e escolhas.

CARLOS HENRIQUE MASCARENHAS

A Sogimig sempre tomará partido do bom médico e das boas práticas, ficando ao lado de quem garante o acesso aos melhores procedimentos. Também exigiremos que estado e prefeituras assegurem condições adequadas de trabalho e estrutura. Tenho ciência que suceder as diretorias anteriores não será uma tarefa fácil, pois foi muito bem feito o trabalho desenvolvido ao longo dos anos. Propositadamente, escolhi uma diretoria composta por seis mulheres e seis homens para espelhar a realidade social. Todos podem ter certeza que dedicaremos muita energia em executar um bom trabalho, pautado em ética e honestidade, assim como também, usando criatividade e inovação na promoção de ações e relacionamentos com os sócios e clientes. Investiremos em comunicação permanente para integração entre Sogimig e associados, pacientes e sociedade civil, pois será necessário conquistar mentes e corações. A imprensa e as mídias sociais serão grandes aliadas. Um grande abraço.


Somos Sogimig

ALBERTO BORGES PEIXOTO O ginecologista e obstetra Alberto Borges Peixoto, natural de Uberaba (Triângulo Mineiro), é o vice-presidente da gestão da Sogimig 2017/2018, representando os profissionais do interior. Graduado em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro há 16 anos, tem mestrado e, atualmente, cursa o doutorado em obstetrícia na linha de pesquisa de Cardiologia Fetal, pela UNIFESP. O relacionamento do médico com a Sogimig começou em 2003, quando terminava o segundo ano de residência médica, em Goiás. Na ocasião, o amigo e professor João Ulisses Ribeiro enfatizou a importância de estar ligado a uma entidade científica estadual.

“Vamos incorporar a participação de médicos de Minas e de outros estados nessa produção. O associado ainda terá acesso a conhecimento e atualização com a continuidade dos congressos regionais"

Durante a gestão do ex-presidente Victor Hugo Melo, recebeu um convite para ser diretor regional da associação em Uberaba e Triângulo Sul. Após retornar de Londres em 2012, foi convidado para ser vice-presidente regional. A troca de conhecimento e aperfeiçoamento são marcas da carreira de Peixoto, cujas especializações são Medicina Fetal, Ultrassonografia e Ecografia em Ginecologia e Obstetrícia. Ele também buscou aprofundamento no King´s College Hospital, em Londres e, no Hospital Clinic, em Barcelona, além de atuar como professor da Universidade de Uberaba. As experiências médicas têm ênfase em temas como cardiologia fetal, gravidez, medicina fetal, eclampsia e obesidade.

O médico já contribuiu com a produção de vários artigos científicos, elaboração de resumos em congressos e escreveu capítulos de livros publicados. Ele conta que a principal missão durante essa gestão será tornar mais próxima a relação dos sócios do interior com a diretoria. A continuidade em amparar e auxiliar os colegas na defesa profissional também faz parte das metas, ampliando o investimento em projetos científicos com a elaboração de novos manuais, como o exemplar de medicina fetal já em produção. “Vamos incorporar a participação de médicos de Minas e de outros estados nessa produção, assim como, de profissionais estrangeiros. O associado ainda terá acesso a conhecimento e atualização com a continuidade dos congressos regionais”, revela.

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Capa

NOVA DIRETORIA APRESENTA

A nova diretoria da Sogimig 2017/2018 tem a intensificação da comunicação como propósito. O planejamento inclui ações sociais, eventos, cursos e material informativo, como cartilhas e manuais, para esclarecer dúvidas do público leigo, em diferentes faixas etárias, desde adolescente à mulher madura. O objetivo é aproximar ainda mais a Associação da sociedade em geral, focando em dois pontos principais: parto seguro com acompanhamento de um médico em uma unidade hospitalar, independentemente da via (vaginal ou cesárea), e fortalecimento da imagem do obstetra e do ginecologista como médicos da mulher, o profissional que deve ser procurado em qualquer situação, estabelecendo um vínculo de confiança e credibilidade. O parto seguro não se deve permitir ser feito dentro do ambiente hospitalar, na maternidade. Não devemos permitir ou incentivar partos em casa. A Holanda é o país referência mundial em partos domiciliares e já registra queda, a cada ano, pois estão comprovados os riscos para mãe e filho.

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“O parto seguro deve ser feito dentro do ambiente hospitalar, na maternidade. Não devemos permitir ou incentivar partos em casa”, Carlos Henrique Mascarenhas, presidente da Sogimig


A PLANEJAMENTO DE GESTÃO "Sabemos que as maternidades requerem melhorias para garantir maior acolhimento, privacidade e segurança, se tornando sendo capazes de receberem a família. As mudanças seguirão ocorrendo paulatinamente, pois somos criativos o bastante para estimular esse processo”, analisa o presidente da Sogimig Carlos Henrique Mascarenhas. A seriedade e compromisso das gestões anteriores serão mantidos como princípios dessa gestão. A nova diretoria segue trabalhando pela contínua valorização profissional como especialistas com ética e capacidade técnica para cuidarem da saúde feminina. O presidente destaca que atitude é indispensável para o médico que tem a honra de acompanhar a evolução tecnológica com suas transformações, sendo uma delas, a modernização da assistência obstétrica. O planejamento também manterá os eventos na capital que serão replicados no interior para aprimoramento científico. A frequente capacitação é uma das prioridades para garantir um atendimento de qualidade.

O ginecologista e obstetra Alberto Borges Peixoto foi eleito vice-presidente, atuando na Sogimig desde 2010, representando os médicos do interior, em especial, os profissionais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. “As ações para o interior envolvem manter e intensificar as jornadas e cursos regionais, estimulando a conscientização entre as preceptorias das residências médicas, em especial no interior do estado e, seus residentes, trazendo para perto da SOGIMIG os futuros colegas especialistas”, explica Peixoto. A diretora sociocultural, a ginecologista e obstetra Thelma de Figueiredo e Silva informa que promoverão eventos para unir os associados e público leigo. O diretor de comunicação, o ginecologista Eduardo Batista Cândido, membro da diretoria desde 2003 nos comitês de oncologia e endoscopia ginecológica, conta que atuará para aproximar a Associação com o principal beneficiário, a mulher mineira, destacando a instituição como referência em saúde para elas. A diretoria priorizará a divulgação de informações e conteúdo para associados e população, ajudando efetivamente no melhor entendimento sobre doenças, cuidados e prevenção.

Quarteto de Cordas da Filarmônica O Quarteto de Cordas da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais composto pelos músicos Radmila Bocev e Ana Paula Schidt no violino, Nathan Medina na viola e Philip Hansen no violoncelo, apresentou um repertório com 13 músicas, incluindo W. A. Mozart, A. Dvorak e C. Gardel & A. Le Pera, durante a cerimônia de posse da nova diretoria, na Sala Minas Gerais. “A apresentação enriqueceu a cerimônia e conferiu grandiosidade para a posse. Várias pessoas fotografaram e filmaram a apresentação para divulgação nas redes sociais. A apresentação emocionou o público”, avalia diretora sociocultural Thelma de Figueiredo.

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Diretoria

NOVA GESTÃO Conheça os novos diretores que assumiram a gestão para o biênio 2017/2018.

Alberto Borges Peixoto

Vice-presidente

Thelma Figueiredo e Silva

Diretóra sociocultural

Gabriel Costa Osanan

Secretária geal

Ines Katerina Damasceno Cavallo Cruzeiro

Coordenadora das vicepresidências e diretorias regionais

Eduardo Batista

Diretor de ensino e residência médica

Diretor de comunicação

Delzio Bicalho

Ana Lúcia Ribeiro Valadares

Diretor financeiro

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Cláudia Loures Soares Laranjeira

Diretora de informática

Liv Braga

Primeira secretária

Sandro Magnavita Sabino Diretor científico

Márcio Alexandre Hipólito Rodrigues

Diretor de assuntos comunitários

Inessa Beraldo de Andrade Bonomi Diretora de valorização e defesa profissional


Fotos

CERIMÔNIA DE POSSE Veja quem esteve presente durante a posse da nova diretoria na Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em Belo Horizonte.

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Fotos

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Pesquisa

GENETICISTA PESQUISA C O câncer de ovário é um dos tumores de mais difícil diagnóstico e menor chance de cura, uma vez que, a maioria dos casos é detectada sempre em estágio avançado. No ano passado, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou 6150 novos casos no Brasil. O tumor é projeto de pesquisa de pós-graduação da geneticista Anisse Marques Chami. Ela é mestre em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais e, atualmente, é médica geneticista do Hospital Mater Dei e do Instituto Hermes Pardini, além de assessora científica. O estudo intitulado "Avaliação da mutação germinativa e somática nos genes ATM, ATR, PALB2, BRIP, RAD51, FANC, BRCA1, BRCA2 e genes MMR (MLH1, MSH2, MSH6, EPCAM e PMS2) em mulheres com câncer epitelial de ovário como preditivo de resposta ao tratamento quimioterápico" avalia a associação que os fatores genéticos tumorais ou do próprio paciente têm na determinação da suscetibilidade ao câncer de ovários e outros tipos de tumores associados a esses genes e no comportamento da doença quanto ao seu diagnóstico, prognóstico e possibilidade de tratamento alvo.

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“O câncer de ovário é um dos tumores de mais difícil diagnóstico e menor chance de cura, uma vez que, a maioria dos casos é detectada sempre em estágio avançado"


CÂNCER DE OVÁRIO “Entender a base genética de doenças graves como essa é importante para tratamento e um critério de seleção de pacientes que se beneficiariam de medidas para a redução do risco e procedimentos-quimioterapia alvo. O interesse pelo estudo de mutações germinativas ainda pode gerar uma referência para ampliar o acesso a essas informações para familiares que podem ser portadores dessas mutações”, afirma. Ela explica que a ultrassonografia endovaginal e a dosagem de CA 125 são a base para detecção do câncer de ovário, mas possuem baixa especificidade e sensibilidade para identificação da doença em estágio inicial. Um importante fator de risco para o diagnóstico e tratamento é a história familiar. Cerca de 10% a 15% dos casos dessa patologia e quase 20% dos cânceres de ovário de alto grau são decorrentes de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2. As mutações somáticas nesses genes podem produzir tumores que agem como deficientes em BRCA. As alterações genéticas específicas tumorais se correlacionam com a presença de câncer de ovário e são importantes marcadores com potenciais clínicos para avaliar risco, diagnóstico, detecção, prognóstico e resposta ao tratamento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 250 mil novos casos mundiais de câncer de ovário ocorrem a cada ano. É a neoplasia ginecológica mais letal, provocando a morte de 140 mil mulheres por ano. A geneticista alerta que a doença apresenta uma grande limitação de rastreamento por métodos sensíveis na fase inicial, reduzindo a chance de cura e de tratamentos menos invasivos e impactantes. Segundo Anisse, é o primeiro estudo desse tipo e, é relevante considerar a contribuição da pesquisa para o serviço de saúde. “Os testes ainda são caros e pouco acessíveis para a maioria das pacientes que recebe assistência no serviço público”, observa. A metodologia da pesquisa inclui a coleta de uma amostra de sangue total e uma amostra de tecido tumoral em 150 mulheres com diagnóstico de câncer de ovário em estágio inicial, avançado ou com recidiva da doença. O recrutamento das pacientes será realizado, preferencialmente, nos ambulatórios de Ginecologia Oncológica do Hospital das Clínicas, da Universidade Federal de Minas Gerais, sob responsabilidade do professor Dr. Agnaldo Lopes da Silva Filho.

Anisse Marques

As coletas das amostras teciduais serão realizadas em blocos cirúrgicos das unidades de saúde, durante o tratamento cirúrgico da neoplasia. As pacientes serão avaliadas em uma consulta para o aconselhamento genético pré-teste e auxiliar na compreensão do processo, após os resultados. “Esperamos delinear um perfil genético de mutações somáticas/tumoral e de mutações germinativas para estabelecer uma associação com as características da doença e uma possível indicação de terapias”, analisa. A geneticista destaca que a identificação da predisposição de um câncer hereditário, como o de ovário, associado à mutação genética, é de extrema importância para a saúde pública, tanto para mulheres doentes, como também para familiares sadios. O diagnóstico muda o manejo da doença e permite que os pacientes e familiares em risco se beneficiem da profilaxia e diagnóstico precoce da doença, baixando também o risco e as chances para outros tipos de câncer, permitindo propor terapias para melhor taxa de sobrevida.

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SOGIMIG Acontece

ENTREVISTA COM NOVO PRESIDENTE DA SOGIMIG CARLOS HENRIQUE MASCARENHAS Há oito anos como membro da diretoria da Sogimig, Carlos Henrique Mascarenhas apresenta as principais propostas como presidente eleito para a gestão 2017/2018. Quais serão os pilares da gestão para esse próximo biênio? Temos um compromisso de contribuir com o desenvolvimento do associado e da entidade, envolvendo três pilares: evolução científica; valorização profissional e a garantia da continuidade do processo de interiorização. Como o associado poderá contar com a Sogimig na promoção da defesa profissional? Vamos seguir implementando ações para valorização profissional. Precisamos mostrar à sociedade civil que o melhor médico para atender a mulher é o ginecologista obstetra. Um planejamento será elaborado com estratégias para propagar essa filosofia de forma consistente pelos próximos dois anos. Como a Sogimig deseja ser percebida e se aproximará do público leigo? A Sogimig é uma entidade parceira da mulher e é dessa forma que queremos que seja reconhecida. O médico ginecologista obstetra deve ser percebido como o especialista que cuida da saúde feminina, em uma relação pautada pela confiança. Vamos investir em um plano estratégico de comunicação com o público leigo para consolidarmos a imagem desses especialistas como “médicos da mulher”.

O desenvolvimento científico sempre fez parte da filosofia da Sogimig. Quais serão as principais ações? Promoveremos eventos em diversas regiões do estado com os melhores professores para propiciar um maior desenvolvimento científico aos médicos. A capacitação é muito importante por beneficiar diretamente a paciente durante o atendimento.

Qual o principal projeto a ser desenvolvido com a população? Faremos a implementação de uma comunicação vigorosa para reforçar que o ginecologista é o profissional indispensável para avaliação e condução clínica das pacientes e, também, da assistência pré, durante e pós parto. Vamos resgatar o coração e mente da mulher sobre o grande valor desse trabalho.

Como será a continuidade do processo de interiorização da Sogimig? As mesmas ações realizadas em Belo Horizonte passarão a ocorrer também em diversas cidades do interior para integrar, cada vez mais, garantindo importantes oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional.

Você faz parte da diretoria há oito anos. Qual o principal aprendizado? O aprendizado foi muito grande, pois tive intensa convivência com diversas visões diferentes de mundo ao trabalhar com cada um dos diretores que passou pelas quatro gestões anteriores. Também tive a oportunidade de interagir com centenas de colegas de profissão de Minas Gerais e de outros estados.

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