Revista M&T - Ed. 280 - Dez/Jan 2024

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A ERA DAS MÁQUINAS

As soluções para

bombeamento de concreto Por Norwil Veloso

APERFEIÇOAMENTO No início da década de 50, o concreto começou a participar de canteiros de obras em todo o mundo. Na época, alguns dos aspectos negativos para expandir sua utilização incluíam a baixa produtividade e a grande dificuldade de transporte por meio de guindastes e

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IMAGENS: REPRODUÇÃO

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té os primeiros anos do século XX, o concreto era misturado na obra e transportado diretamente da betoneira para a fôrma, em carrinhos ou caçambas manuseadas por guindastes. Em 1927, os engenheiros alemães Max Giese e Fritz Hull tiveram a ideia de bombear concreto através de tubulações, executando serviços a uma altura de 38 m e a uma distância de 120 m. Pouco tempo depois, a primeira bomba de concreto foi patenteada na Holanda por Jacob Cornelius Kooijman. Essa licença incorporou uma patente alemã anterior e o equipamento foi comercializado com pequenas alterações (como as válvulas de concreto em tandem) pela Chain & Belt Co., que utilizou o nome “pumpcrete” para seus produtos. De 1935 a 1950, a Pumpcrete foi vendida em todo o território americano, com boa aceitação.

Surgida na década de 1920, a concepção de bombear concreto através de tubulações mudaria para sempre a construção

caçambas. A demanda por maior velocidade na construção criou a necessidade de aperfeiçoamento de conceitos já existentes para o transporte de concreto. Embora tenham surgido diversas soluções, com graus variados de sucesso, o principal avanço no projeto foi a invenção

da bomba hidráulica de dois cilindros com movimento alternado, feita em 1957 por Friedrich Wilhelm Schwing, que foi rapidamente adotada pela maioria dos fabricantes em todo o mundo. Também nessa época (1928), a CIFA Foi fundada na Itália por Carlo Ausenda, que


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