Revista MEGA

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E DITORI AL

Reeleição pode garantir dias melhores

GILBERTO MUSTO Diretor do Sistema MEGA de Comunicação giba@midiag.com.br www.midiag.com.br

EXPEDIENTE Diretor Gilberto Musto giba@midiag.com.br MTB 37.134 Editora Célia Souza celia@midiag.com.br Projeto gráfico Rafael Arneiro rafael@midiag.com.br Bruno Andrade bruno@midiag.com.br Gilberto Musto ME CNPJ 05.378.241/0001-92 Telefone: 17 - 3465 0020 Circulação São Paulo: Região Noroeste Minas Gerais: Triângulo Mineiro

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É fato que existem políticos e políticos, prefeitos e prefeitos, mas quando o futuro da cidade, o bem estar dos cidadãos e a luta incessante pela qualidade de vida, está em jogo, vale a pena refletir. Uma nova administração, como as que se iniciaram em 2008, obrigatoriamente, passa por estágios de progressão que em hipótese nenhuma podem ser pulados. São os acertos de equipe, equalização de meios aferição da credibilidade do prefeito com seus deputados, governadores ou até ministros. O caminho demanda de tempo até que uma cidade consiga resolver estas questões técnicas, administrativas e até de relacionamento, para conseguirem que projetos sejam aprovados e depois ainda, as verbas liberadas. Substituir os comandantes em época em que todas as prefeituras, sem exceção, atravessam por grandes questões de corte de orçamento, diminuição dos repasses e aumento substancial dos custos administrativos e de manutenção do município, é de bom grado que continue seus comandantes a fim de evitar um consumo excessivo de tempo e perda imensurável de recursos que novamente demorarão mais 2 anos para chegar. É claro que não podemos generalizar à todos os administradores, mas, uma série de cidades vem se desenvolvendo a passos largos e isso deve ganhar notoriedade para que seus munícipes tenham um parâmetro de como era e como está agora a sua cidade, nos quesitos desenvolvimento, recursos destinados e bem estar social, a educação e a saúde. O desenvolvimento é notado em cidades como Santa Fé do Sul, Fernandópolis, Votuporanga e Valentim Gentil. Mesmo municípios menores como Santa Rita D’Oeste, Três Fronteiras, Nova Canaã em São Paulo. Planura, Pedrinópolis, Conceição das Alagoas e Patrocínio em Minas Gerais também seguem o mesmo caminho. Caixas com liquidez, débitos com for-

necedores da cidade inexistentes e uma forma dinâmica de administrar impetrada por seus prefeitos. Com a proximidade das eleições, a oportunidade de se ter inúmeras propostas mirabolantes, de candidatos que, fora do poder, alimentam com mentiras as esperanças do povo, feito um alucinado numa cidade perto de Santa Clara que prometeu aumentar o salário beneficio dos aposentados, se eleito fosse, vão aparecer aos montes, mas a sequência de um trabalho sério, resulta em benefício rápidos e notórios a população. Quiçá independente de quem entrasse, as cidades tivessem uma só obra de continuidade. Nem com leis que assim determinam esta obrigatoriedade, são respeitadas, tais obras são proteladas o tempo que der, criam-se dificuldades para que tudo aconteça, pois ninguém quer inaugurar algo do finado prefeito. E de defunto em defunto a população está cansada de ver o enterro passar, as viúvas chorando em grupo e novos postos são preenchidos, novos cargos são nomeados, novas pessoas aprendendo como chegar lá, novos projetos são mandados, novos deputados são paquerados, novas amizades são firmadas, novas parcerias estabelecidas e o pobre povo esperando mais dois anos, convivendo com promessas de que não passaram de compromissos de campanha impressos em papel. Hoje na era da tecnologia, internet de alta velocidade, informação e foto dentro do seu celular, quem vai querer esperar 2 anos vendo a cidade estagnar a sombra de um caos que poderá correr o risco de tudo ser um circulo vicioso de altíssimo custo da população, ocorrendo irreparáveis perdas de tempo, dinheiro e paciência para com as famílias daquele município. Precisamos crescer e escolher melhor nossos governantes. De milagreiros e mágicos circenses as cidades estão com o picadeiro lotado


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Legítimo protesto

ANTONIO DELFIN NETTO Professor emérito da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, ex-ministro da Fazenda, exministro do Planejamento, ex-deputado federal e consultor de economia.

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O Brasil tem resistido melhor do que a maioria dos países à crise de 2008/2009, desde o seu início, mas é ilusão supor que estamos suficientemente protegidos de nossas próprias intempéries ou dos efeitos das tragédias alheias. Não devemos, portanto, baixar-a-guarda acreditando que o sucesso do modelo agro-mineral-exportador induzido pelo crescimento das importações chinesas continuará o mesmo nos próximos anos e que nosso passivo externo nunca mais será problema devido à magnitude de nossas reservas (elas mesmas voláteis e dependentes da situação internacional). Não há mais dúvida que o resultado do crescimento do PIB no ano passado se explica pelo afundamento da indústria de transformação. Ele confirma a necessidade de insistirmos no estabelecimento de uma política industrial que tenha o objetivo claro de impedir o avanço do processo de desmonte de toda uma cadeia produtiva altamente sofisticada que se estabeleceu no país nas últimas quatro décadas. Com a continuidade dessa desaceleração do crescimento em janeiro, justifica-se plenamente a reação que levou às ruas da capital gaúcha na última segunda-feira (26.04) empresários e trabalhadores unidos no movimento apropriadamente chamado de “Alerta Brasil”. A mobilização organizada pelas centrais sindicais, sindicatos de trabalhadores na indústria e pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas – ABIMAQ prevê manifestações nas próximas semanas em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Amazonas e Brasília. Eles estão unidos num pro-

testo contra os juros altos, a excessiva carga tributária, o câmbio supervalorizado e em defesa dos empregos ameaçados pelas importações subsidiadas que competem deslealmente com a produção da indústria nacional. Quando a indústria de transformação cresce normalmente 3%, só pelo efeito multiplicador já aumenta o PIB em torno de 1%. De forma que o crescimento de 0.1% no setor cortou no mínimo 1% do PIB. Basicamente isso se deve ao problema da supervalorização do câmbio brasileiro. Estamos enfrentando momentos difíceis: o governo está tomando medidas em legítima defesa para corrigi-los e eu espero que isso aconteça num futuro próximo, mas não há a menor dúvida que a competição, da forma como está sendo feita, destrói de um lado a sofisticação da indústria brasileira quebrando as cadeias produtivas e de outro impede as nossas exportações de produtos manufaturados. Quando se compara o comércio do Brasil com a China, tem-se um duplo movimento: de um lado a invasão do nosso mercado interno com preços políticos de todas as formas devido à desvalorização gigantesca de sua moeda e de outro um movimento em que compete em todos os mercados com os nossos produtos exportáveis no setor de manufaturados. Compete conosco na Argentina, no Uruguai, na Colômbia, nos Estados Unidos, na Europa, de forma que não há a menor dúvida quanto ao fato que a relação cambio-salário brasileira ficou muito cara e está prejudicando a produção nacional no fornecimento ao mercado interno e destruindo a capacidade de exportação da indústria.


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AR T IG O

CÉLIA SOUZA Assessora política da Mídia G. Comunicação celia@midiag.com.br www.midiag.com.br

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A arte de viver Um dos livros mais antigos do mundo escrito pelo general chinês e teórico em estratégia militar Sun Tzu (544 – 496 A.C.), criado para estratégias de guerra é constantemente adotado por executivos que adaptam para os dias atuais os conceitos implantados por Sun. Um completo sucesso às suas táticas de guerra permanecem atuais e se tornaram perfeitas para o mundo dos negócios, agora adentram em um novo campo de ação, a nossa vida pessoal. Uma das minhas frases preferidas do autor é a que fala “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.” Por quantas vezes deixamos que a vida nos arrebate e nos jogue na lona porque neste mundo perdemos a chance de conhecer a fundo a nós mesmos? É tão mais fácil colocarmos a culpa de nossas perdas no outro e deixar que as pessoas nos decepcionem em um círculo que constantemente se repete. Depois de tantas mágoas, é comum pensarmos por que sempre isso acontece conosco; mas será que não estamos abrindo uma porta para deixar

que certos tipos de pessoas propensas a nos magoarem entrem? A nossa carência nos fragiliza aponto de permitirmos que, no trabalho, na família e na vida, pessoas e ações se repitam; é aquela famosa sensação de “déjà vu” quando sabemos, desde o início, que aquilo não vai dar certo ou principalmente da mágoa que irá nos restar no final, mesmo assim permitimos que isto aconteça. A vida é um show constante, e cabe somente a nós sermos as estrelas de nosso espetáculo, porque, no apagar das luzes, será apenas você para limpar o palco, por isso ao invés de investir em um novo relacionamento, em desistir de reivindicar seus direitos ou de se permitir magoar, opte por conhecer a si mesmo a fundo. Não tenha medo de mergulhar em uma viagem a você mesmo; conhecer a si próprio é mais que um aprendizado, é uma oportunidade de ser mais feliz. A partir do momento em que você conhecer a si próprio em todas as suas fraquezas, defeitos e qualidades, ficará no controle, e isso lhe permitirá escolhas que não lhe tragam tantos dissabores. O caminho da felicidade talvez seja mais fácil do que você imagina, e mais perto do que sonhou e, fato, não depende dos outros, mas de você próprio. Como diz um famoso provérbio facebookiano, “Certas coisas ou pessoas é melhor perder do que achar”.


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FASH IO N

Gilliardi Claudio Machado

O ESTUDANTE E MODELO GILLIARDI DE 18 ANOS ESTRÉIA NESTE ENSAIO MOSTRANDO UM POUCO DO PERFIL DO JOVEM MODERNO, E COLABORA COM DICAS PARA OS BOYS FICAREM AINDA MAIS FASHION. sistemamega.com


Looks O jovem atual têm escolhas básicas e práticas sem perder o caráter fashion por isso tenha sempre em seu closet camiseta Gola V, Shorts com cores diferentes, tons claros, alguns mais escuros, um tenis sempre combinando com alguma cor da roupa, colar comprido, gosto do estilo fashion. Pele Cuidados como hidratação e protetor solar passam a fazer parte do vocabulário e também do armário masculino. Cuidar dos pés e mãos deixou de ser frescura e passa a ser um cuidado hiegiênico que conta pontos com o sexo oposto. Cheiro Um homem sempre perfumado marca e faz a diferença por onde passa. Opte sempre por um perfume leve e com maior frescor para o dia como o novíssimo Joop Splash, para a noite use e abuse de fragâncias mais intensas e amadeiradas, duas boas opções são One Million e Blue de Chanel. Irreverência Sempre é bom testar novidades no visual na busca de uma identidade única e super original. Busque manter a boa forma, desta foram valorizará valorize qualquer peça no look, e tenha peças coringas como calça saruel, calça branca, blazer, jaqueta de couro e colete. Calor Como nosso país tropical têm como uma das principais características as altas temperaturas, não perca a elegância nem o estilo calor. As estampas estarão em alta e vão variar desde ás bermudas até as camisetas. O xadrez continua em alta e o amarelo limão vem com tudo nesta esta

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MATÉRIA

Ótica Cidade

excelência em Qualidade Prestar o melhor atendimento e a maior qualidade de mercado em lentes corretivas, de grau e de sol são objetivos levados á sério pelo casal Lilian e Marcos Mininel que comemoram o sucesso da Ótica Cidade após um ano em sua direção. Com muito tempo de experiência no mercado, o casal optou por ter sua própria ótica visando oferecer conforto, bom preço, excelente atendimento e qualidade no serviço prestado. O sucesso foi consequência do trabalho árduo de ambos, que agora colhem os frutos e o desafio de sermpre inovar para tornar a Otica Cidade referência em seu setor. MEGA: Qual sua experiência em lentes? MARCOS: Hoje no mercado ótico a tecnologia, esta em alta. Para cada cliente tem uma especificação diferente, como por exemplo, quanto maior o grau da lente mais fina ela fica, tem também as diferenças de marcas a qualidade, a diferença no preço, que simboliza a qualidade do produto que esta se levando. MEGA: Quais foram os primeiros desafios? MARCOS: Um dos maiores desafios foi quando eu assumi a loja, enfrentar a aceitação da cidade perante o mercado. Já sou técnico há muitos anos, mas até então não estava exposto ao público, ficasistemamega.com

va nos bastidores, na parte técnica, e hoje depois de dois anos e quatro meses que estou à frente da ótica estamos com um prestigio muito bacana na cidade e região. Ter amor a profissão é o principal e também buscar tecnologia, tentar atingir a qualidade a perfeição. Antigamente era usada as lentes de cristal, hoje nos usamos as lentes de resina orgânica, ou a poli carbonato, batalhei muito e olhar para trás e ver onde que estamos hoje é muito gratificante, MEGA: Fale um pouco de sua trajetória de vida em relação à ótica até chegar às condições de dono! MARCOS: Trabalho no ramo desde aos meus 14 anos, sempre menciono o nome do Aparecido e da Clélia, se não fosse eles eu não estaria aqui hoje, tudo que nos fazemos aqui na ótica é com amor, eu sempre procuro me aprimorar, buscando novas tecnologias, cursos. MEGA: Qual o seu melhor equipamento e o que ele faz? MARCOS: Nós temos uma maquina de montagem Digital “Desflor”, a finalidade da maquina é a perfeição e a qualidade, das lentes que é feito a montagem dos óculos, o sistema é todo digital, a qualidade é mais que 100%. É uma maquina de alta tecnologia onde busca perfeição e qualidade, antes o cliente esperava em media 40 minutos a maquina monta em cinco minutos, o grande benéfico

são qualidade da maneira que é confeccionada as lentes, qualquer tipo de lente pode ser trabalhada pela maquina e também por ficar mais acessível o preço da lente, aqui na ótica cidade o cliente espera menos, a Ótica Cidade também terceiriza serviços para óticas da região. Quem quiser conhecer o nosso laboratório digital, acompanhar a montagem de seus óculos, o convite esta aberto e também não deixar de agradecer a população de Fernandópolis toda a região, pelo prestigio carinho, pela confiança e credibilidade que todos estão nos depositando se nos estamos onde estamos hoje, é graças a confiança dos nossos clientes A Ótica Cidade vai participar nos dias 25 a 28 de abril da feira BIOTICA em São Paulo nos iremos buscar bastantes novidades, novos modelos. A partir desta data começa a chegar os grandes lançamentos 2012 2013, e iremos trazer tudo isso para nossa ótica. Novidade da Ótica Cidade O que me levou a adquirir a maquina é a rapidez a qualidade é uma das melhores maquinas que tem no mercado, o preço para quem leva os óculos também sai mais em conta, estamos preparados para atender clientes de todas as classes sociais, a qualidade dos produtos é a mesma independente de um óculos de 10 reais a um de três mil reais.


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MEGA entrevista com exclusividade Dave Dicello um dos mais renomados fotógrafos de HDR do mundo MEGA: Dave, como você se interessou por fotografia? DAVE: Eu me interessei por fotografia quando era criança, aproximadamente 22 anos atrás. Meu pai tinha uma velha câmera Pentax a qual ele levava a todo lugar, não demorou muito antes que eu tivesse a minha própria câmera, a que parecia mais como um brinquedo do que com uma câmera de verdade! Mas eu podia tirar as minhas próprias fotos, e logo eu me atualizei para uma câmera de verdade, a qual era a antiga do meu pai. Assim tirava fotos de amigos, férias etc., mas não levava muito a sério até 6 anos atrás, quando eu comprei a minha primeira DSLR, uma Nikon D40X. Eu fiquei com ela por mais ou menos um ano antes de descobrir o HDR e nunca olhei para trás. MEGA: Como você fotografa ? DAVE: Eu uso tudo Nikon e um tripé sistemamega.com

Manfrotto. Eu possuo uma Nikon D700, e uma lente 16-35mm f4 (para fotos com grandes ângulos), uma VRII 70-200 f2.8 (para retratos e fotografias de esportes) e uma 50mm f1 (dia a dia). Eu tenho dois flashes, os dois são Nikon, um SB600 e SB910. MEGA: Você tem um carinho especial pela cidade de Pittsburgh por ter crescido lá. O que você sente quando você fotografa essa cidade? DAVE: Bom, com certeza Pittsburgh é incrível. Lá tem muita cultura, muita história, e me orgulho por ser parte disso, assim como a maioria dos que nascem lá. Eu amo fotografar e compartilhar as fotos da cidade, e receber comentários de pessoas de todo o país, as quais podem até ter saído da cidade mas sempre terão um lugar especial em seus corações pelo ‘Burgh. A melhor coisa de Pittsburgh é que você pode clicar

o mesmo lugar todos os dias, no mesmo horário por uma semana e ter sete diferentes fotos! Apesar de ser uma cidade pequena, Pittsburgh tem lugares incriveis para fotografar. Mt. Washington e o West End Overlook oferecem vistas de tirar o fôlego... nossos três times profissionais (Cavs, Browns e Indians), todos têm seus próprios lindos estádios... o Conservatório Phipps oferece as maravilhas florais e botânicas... o câmpus da Universidade de Pittsburgh mostra a capela Heinz e a Catedral do Ensino, maravilhas de arquitetura... e claro, a própria cidade com várias construções históricas. MEGA: Na fotografia você se dedica a técnica HDR. Conte como sua técnica funciona e há quanto tempo você a usa? DAVE: HDR significa High Dynamic Range (altas faixas dinâmicas). É o


processo que combina múltiplas exposições da mesma imagem em uma só foto por um processo de mapeamento de tom. HDR tem a habilidade de mostrar a mesma visão que nossos olhos veem todos os dias. Veja, o sensor da câmera não é inteligente como nossos olhos. Se a câmera enxerga uma cena contrastante, digamos, olhando pela janela num dia ensolarado, terá a exposição para o brilhante ao ar livre ou o escuro de dentro, mas não consegue enxergar os dois. Nossos olhos por outro lado, conseguem corretamente expor as duas partes da cena. Ao fazer múltiplas exposições, do não exposto ao exposto e então combinando os dois juntos, nós estamos disponíveis para decifrar o que nossos olhos veem. Desde que também estamos disponíveis para capturar toda a dinâmica da luz a qual está presente numa cena, nós também trazemos detalhes que ape-

nas uma exposição não traria. Eu tenho usado HDR por 5 anos e aprendo cada dia mais. MEGA: Suas fotos tem uma indentidade única, cujas cores são vivas e intensas; essa é a sua maneira de ver o mundo? DAVE: Na verdade, eu vejo o mundo HDR em muitas maneiras. Quando eu olho para uma cena, eu penso como isso seria em HDR... como as cores se mostrariam, se a luz se acentuaria, toda a imagem reforçada. HDR não apenas te traz toda a luz numa imagem, mas também reforça as cores, fazendo elas parecem pintadas. MEGA: Quando você termina uma HDR, você compara com a original, como parte do processo? DAVE: Eu comparo frequentemente a final HDR com a original e desta ma-

neira eu me lembro o porquê eu fotografei em HDR. Para mim, HDR é a melhor maneira de converter exatamente o que os olhos veem. Agora, não dizendo que não gosto de tirar fotos normais, mas quando vejo as diferença, para meus olhos não tem comparação. Apesar, é importante não usar HRD como um descanso. Se a composição de uma imagem é pobre, então não há nada que o HDR possa fazer para consertar. HRD não é uma maneira de fazer uma foto ruim ficar boa... é uma maneira para fazer uma fotografia boa ficar melhor ainda. MEGA: Quais foram os maiores desafios na fotografia? DAVE: Um dos maiores desafiantes o qual todos os fotógrafos conhecem cara a cara é encontrar maneiras de ser único, construir o seu próprio ninho. As câmeras se tornam mais avançadas Abril 2012


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e mais baratas, tem muito mais pessoas clicando. Numa cidade pequena como Pittsburgh, inevitavelmente você encontrará pessoas fotografando as mesmas coisas repetidas vezes. Nós temos que encontrar o que que realmente se dirige a nós, o que amamos fotografar, porque a paixão é o que realmente brilhará através e isso é o que nos faz diferente dos outros. MEGA: Qual é o lugar fotografado o qual mais marcou a sua carreira? DAVE: Eu diria que a foto não foi o que realmente marcou minha carrreira, até agora foi a imagem do topo do Steel Building no centro de Pittsburgh. Poucos fotógrafos tiveram a chance de chegar a esse ponto. Minha foto, tirada do andar de numero 64, olhando na direção do centro de Pittsburgh, realmente mostra muitas coisas diferentes que eu amo sobre minha fotografia: o processo HDR, a beleza de Pittsburgh e uma vantagem única do ponto ao qual pouquíssimos tiveram acesso. Espero ter a chance de voltar lá logo! MEGA: No seu trabalho o shot perfeito está entre os que você já fez, ou ainda fará ? DAVE: Tem uma frase que eu amo de Imogen Cunningham... “Quais das minhas fotos é a favorita? Aquela que eu tirar amanhã.” Enquanto ainda tem muitas fotos que eu amo, eu não sei qual a favorita ou perfeita. Eu acho que como fotógrafos, se você pensar que já tem a foto perfeira, você deixará de ser criativo. A busca da perfeição é que nos leva ao melhor todos os dias. Um dia vai acontecer, mas nunca saberei. Abril 2012


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MEGA: Quais são os projetos futuros? Já pensou em clicar o Brasil? DAVE: Vendo que eu amo muito viajar, eu adoraria ir ao Brasil algum dia! Nesta primavera, eu estarei de volta a Nova Iorque, para uma longa semana de fotografia. Eu planejo ir para a Europa e Ásia, sendo que já vi fotos muito boas dessas regiões as quais eu gostaria de recriar com o meu estilo. Ano que vem estarei trabalhando bastante em casamentos, isso também será um grande passo. É algo totalmente diferente fotografar uma cidade que não se move, mas você só tem uma chance num casamento. Vale a pena ver duas pessoas no dia mais feliz da vida delas. MEGA: A vantagem da era digital tem facilitado a melhoria e o crescimento da técnica de fotografia e HDR? DAVE: Com certeza. As câmeras se tornam melhores e melhores, imagens são mais nítidas. Muitas cameras hoje em dia possuem características HDR, apesar delas não serem tão boas ao processar a imagem. O software usado para criar HDR’s também estão ficando mais poderosos com melhores resultados, como o Photomatix, o mais popular hoje em dia. O fato de que HDR tem-se tornado tão popular ao longo da ultima década significa que mais pessoas estão procurando maneiras de fazer as coisas melhores. Eu mal posso esperar para ver o que o futuro nos guarda! Abril 2012


s Gonรงalve

Foto: Laura Lima

Carlo

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A Revista MEGA teve seus exemplares do mês se março esgotados em razão da matéria relativa a história da família Gonçalves tendo Carlinhos e sua mãe, Marcia como protagonistas em um trabalho de três dias na captação das informações, fotos e entrevistas. O Sucesso foi grande. Os exemplares da MEGA nas bancas esgotaram. Assim a editoria da revista republica a entrevista para ser guardada e relida a qualquer momento, pois o conteúdo e opiniões não deixa de ser atuais a qualquer tempo.

Não há um só fernandopolense que esteve nas avenidas de Fernandópolis nos áureos tempos 88 a 94, que não viu o “Moreno” num Opala de 6 canecos, subir rasgando a Expedicionários e se encontrar com a turma toda em frente ao Supermercado Botinho, embaladas ao som do Paquera na Avenida. Não tem um só frequentador da EXPÔ de Fernandópolis que não ouviu em todas as vezes em que Zéze de Camargo e Luciano subiram ao palco e falar: Canta Zezé. Não teve um fernandopolense sequer que não ouviu falar que “o home é duro”, não teve uma só garota que não escolhesse Carlinhos entre os três mais cobiçados da cidade, não teve... não teve ninguém que não conhecesse uma das mais brilhantes pessoas que marcou uma época em Fernandópolis e é o nosso entrevistado desta edição especial da MEGA. “Fala, meu irmão, o que que manda?” disse Carlinhos ao telefone. Isso eram 10h30 de uma manhã de quinta-

feira, 19 de janeiro. Do outro lado do telefone era Giba, o diretor da MEGA, que disse, se tem café aí, tenho um convite para fazer-lhe, quero resgatar a história de sua família. “Vem aqui agora que o café está saindo”. A matéria foi desenvolvida em 4 partes. Uma reunião de pauta com 2 horas para Carlinhos posicionar-se dentro do que a revista havia planejado. Dias depois, após seu retorno do Guarujá em fevereiro, a segunda parte em um ensaio fotográfico, em Jales, nos estúdios da Laura Lima. Dias depois, conforme a agenda de Carlinhos permitia, na terceira parte Giba gravou 4 horas de entrevista com o convidado. A quarta e última parte, a editora Célia Souza, em um chá da tarde com Márcia Gonçalves, mãe do entrevistado, retirou dela mais algumas preciosidades que foi possível relatar, a história que marcou uma das mais importantes famílias da cidade, que venceu desafios, se surpreendeu com o destino e se tornou unida pelo amor e pela luta de mãe e filho que são cúmplices de uma paixão ímpar.

“Minha vida em seis meses e sete dias foi do céu ao inferno”

“ “

Republicação por tiragem esgotada

“Não sei do que você está falando, mas me dê 15 dias que eu vou ficar sabendo”

“Sem os conselhos de minha mãe, eu não teria chegado a lugar nenhum, ela me deu o meu norte” Abril 2012


“Às vezes, eu saía de casa de madrugada chorando, ia para FERMASA, olhava a foto do meu pai e pedia conselhos”

“Sigo sempre os conselhos, primeiro de meu pai, segundo minha mãe que é meu porto seguro, e terceiro tenho Walter Faria e Fernando Jacob Filho, a esses devo muito” sistemamega.com

MEGA: Carlinhos, a vida nos mostra altos e baixos. A sua, foi diferente? CARLINHOS: Não. Eu costumo dizer que minha vida em seis meses e sete dias foi do céu ao inferno. Em 14 de julho de 1995 eu me casei. No dia 29 de dezembro do mesmo ano, me separei e no dia 21 de janeiro de 1996, meu pai faleceu. Eu casei por amor, amava minha ex-mulher e de repente eu vi que meu casamento não iria dar certo, me separei e semanas depois, meu pai faleceu. Fiquei com 56 funcionários em Fernandópolis com a Ford Fermasa para tocar e mais 17 funcionários em Mato Grosso. Do dia para a noite eu desfiz minha família que estava iniciando e ganhei 74 outras famílias prontinhas, ja vivendo e cada funcionário dependendo de você. Após a missa de sétimo dia de meu pai, segui para o MT, eu tinha ido para lá apenas duas vezes, olhei aquilo tudo, eu disse: pára tudo agora. Meu pai estava formando pasto, sentei com os funcionários e eles me pediram um ano de prazo, pois iriam me ajudar, aquele momento senti algo que me dizia para aceitar a proposta, eles me falavam certas coisas que eu não fazia nem idéia do que se tratava. Gado, fazenda, eu sabia por que desde criança meu pai me levava com ele para Minas, lá estava tudo pronto. Me lembro de uma vez quando fui levar um maquinário para consertar, eu não sabia do que se tratava, os caras até tiraram onda comigo, quando perceberam que eu não sabia sobre o assunto, me disseram “você não está entendendo nada né?” Eu disse: “não sei do que você está falando, mas me dê 15 dias que eu vou ficar sabendo. MEGA: Quando você começou a acompanhar mais seu pai? CARLINHOS: Quando o Junior, meu irmão, desencarnou em 1985 eu comecei a ir para fazenda de Minas Gerais pois meu pai ficou muito triste, ele não aceitava ter perdido um filho, e eu com 15 anos o acompanhava. Em 1986, minha mãe me colocou para fazer um curso. Em 1989, fui fazer tiro de guerra em São Carlos, que foi quando meu pai começou a lidar com arrendamentos em MT, Paranaíba. Em 1990; comecei a faculdade ainda em São Carlos, morava sozinho em um apartamento, vivia uma vida super confortável. Ao terminar, quando ele me deu

a FERMASA, porque eu tinha pedido para ele uma garagem de carro, voltei para Fernandópolis, três vezes por semana para São Carlos para fazer faculdade e cuidando da FERMASA . MEGA: Via de regra, os filhos que assumem os negócios da família, acabam perdendo boa parte do patrimônio conquistado pelo pai. Qual foi a receita que você fez o patrimônio aumentar? CARLINHOS: Sempre tive muito orgulho do meu pai, sempre achei ele um exímio comerciante, toda semana a gente sentava e conversava sobre tudo, ele não deixou dívida, sabíamos o que tínhamos, o que compramos ou o que vendemos. Procurei fazer e agir da maneira que ele agia em algumas

circunstâncias, quando ele pegava um dinheiro vindo da cana-de-açúcar originado da fazenda de Minas ele não deixava dinheiro no banco, ele logo queria comprar gado para pôr em Mato Grosso. Assim, o conselho que eu dou aos filhos, se seus pais se deram bem por siga e faça igual, mas claro que você pode se adequar às modernidades. Eu por exemplo, faço inseminação artificial no gado para melhorar a genética, meu pai nunca fez isso, mas também na época dele acho que nem existia essa facilidade. Faço vários cursos, me especializo sem parar. Sem os conselhos de minha mãe, eu não teria chegado a lugar nenhum, ela me deu o meu norte, ela viveu 33 anos com meu pai, ela sabia como agir mesmo não sendo comerciante. Muitas vezes, eu saía de madrugada chorando ia para FERMASA, olhava a foto do meu pai e pedia conselhos. Outra pessoa que sempre me ajuda é o Walter Faria, eu


MEGA: 16 anos após você assumir, quanto você fez crescer o patrimônio da família? CARLINHOS: 60% MEGA: Neste estágio da vida eu que você se encontra, o Brasil passou por grandes percalços, economicamente falando. Isso te ajudou a ficar mais traquejado no negócios? CARLINHOS: O que mais colaborou para eu crescer na vida foi o fato que eu sou muito cuidadoso, eu vi o Alexandre Acioli dando uma entrevista para o Amauri Junior e ele disse uma coisa que eu nunca esqueci e carrego comigo: “eu nuca entro em um negócio sem ter uma porta de saída”, sempre fui muito seguro. Com uma economia estável é muito mais fácil você crescer, penso que hoje, correria mais risco, eu teria arriscado mais. MEGA: Você tem vontade de investir em outro setor sem ser o agronegócio? Carlinhos: Até dois anos atrás eu estive a um passo de montar uma concessionária aqui em Fernandópolis, eu sou solteiro, tenho uma filha, a Polyana Gonçalves, e sou muito feliz quando vou para MT, mesmo que eu ralo, trabalho, eu sou feliz na fazenda, vendo o gado, a genética. Já pensei várias vezes em montar um empresa aqui em Fernandópolis. Eu sou movido por desafio, eu tenho cruzamento industrial eu estou entre os dez do Brasil, não é gado PÓ, e sim cruzamento de três raças - Threecross -. MEGA: Você tem dificuldade de formar equipe, de manter a mão de obra? CARLINHOS: É mais fácil pegar pessoas de Mato Grosso, e treiná-las, do que pessoas já com alta experiência. Tive excelentes funcionários, mas muitos também metidos a saberem de

tudo, eu prefiro os humildes, prefiro o que erre três laçadas mas acerte a quarta e esta disposto a aprender, do que um que acerte de primeira e acha que sabe de tudo e faz um monte de coisas erradas. E só tem um prejudicado, o dono da propriedade, se der errado é o patrão que paga. Eu levo os profissionais para treiná-los na fazenda e mando-os fazerem cursos, dou uma qualidade de vida que os outros pecuaristas não dão, eu pago bem, são todos registrados, eles confiam no meu taco, os estimulo a não deixar o bezerro morrer, faço parcerias com eles em vendas, nascimentos e acredito que tenho excelentes resultados com isso. MEGA: A nova configuração do Mato Grosso são os grandes pecuaristas e de soja que chegaram do Rio Grande do sul com outra mentalidade. Como foi essa miscigenação? CARLINHOS: Para mim foi muito bom eles terem vindo, eu tive já na minha fazenda mato-grossenses vagabundos e trabalhadores, por isso uso as técnicas mais modernas, pago melhor alguns em cima de porcentagens, e se fizerem a fazenda produzir mais, ganham mais da uma hora da tarde às quatro, eu não deixo meus funcionários mexerem no gado, pois é muito calor, tem que ser cedo às sete horas da manhã, tudo isso ajuda na produtividade. As pessoas que chegam, já veem que estamos antenados, assim não acho que houve mudanças drásticas com a chegada desse pessoal. MEGA: Reforma Agrária, qual sua posição sobre esse evento no Brasil? CARLINHOS: Como eu disse, sempre segui as orientações do meu pai. Quando começou essas invasões, eu estava fazendo faculdade em São Carlos, troquei uma idéia com meu pai, ele disse que não tem um alqueire de terra em Minas que não seja produtivo, Mato Grosso também. Meu pai dizia ser um bando de gente mamando na teta do governo, se colocasse esse povo trabalhar poucos ficariam. Em assentamentos, muitos fazendeiros compraram as terras de volta, pois ninguém faz nada com o pedaço que conquista. Por outro lado, tem muito fazendeiro picareta, aproveitador, que não merece ter terra. Se você não tem dinheiro para

“Eu sou movido por desafio, eu tenho cruzamento industrial e estou entre os dez do Brasil”

o chamo de tio, desde o tempo do algodão. Outro é o Fernando Jacob Filho, eu tive vontade de fazer algumas besteiras na vida e ele muito me ajudou, primeiro eu sempre sigo os passos de meu pai, segundo minha mãe é meu porto seguro, e terceiro tenho esses medalhões ao meu lado, hoje eles têm muito orgulho porque eu dei conta da vida, eles sempre me aconselharam.

“Prefiro os humildes, os que errem três laçadas mas acertem a quarta com disposição a aprender, do que uma estrela que acerte de primeira e acha que sabe de tudo” Abril 2012


“Tem muito fazendeiro picareta, aproveitador, que não merece ter terra. Se você não tem dinheiro para pôr gado na fazenda, arrenda a terra”

“Filho, a fazenda deu a FERMASA e a FERMASA não dá uma fazenda. Pensei e coloquei a concessionária à venda” sistemamega.com

pôr gado na fazenda; arrenda a terra, a verdade é que não há uma política de reforma agrária no Brasil, porque a Câmara dos Deputados tem interesse de uns e outros segurarem tudo, não só a reforma agrária como outras tantas. MEGA: O arroz com feijão é o segredo de tocar os negócios? CARLINHOS: Não inventa: se não der o bife, faz um ovo. Eu sempre gostei de comprar carro, hoje em dia eu não compro mais carro zero, porque com o usado eu gasto e perco menos. Eu não sou muito de passear, de vez em quando eu vou ao Guarujá e como uma lagosta e camarão, fico três quatro dias e volto. É o que eu me permito, tudo sem extravagância. Não inventa. MEGA: Onde entra sua mãe, qual tipo de apoio que ela lhe dá nesse período em que você fica lá no Mato Grosso? CARLINHOS: São duas coisas: antes de Polyana e depois de Polyana. A minha mãe não é desse mundo, é diferenciada na minha opinião, a minha viu que a FERMASA começou a me dar muita dor de cabeça, minha vida começou a ficar muito complicada. Uma vez meu pai me disse: “filho, a fazenda deu a FERMASA e a FERMASA não dá uma fazenda”, aí coloquei a concessionária à venda. Minha mãe pensava da seguinte forma: eu venderia a FERMASA, iria para fazenda e aprenderia a trabalhar. Teve uma época aqui em Fernandópolis que todo mundo tava me dando tapinha nas costas e dizendo que eu era bonitinho, e eu acreditava, então a minha mãe falou que eu precisava sair de Fernandópolis para não virar um tonto, eu ficava na fazenda de 20 a 25 dias no mês, eu falava com minha mãe de dez em dez dias, isso foi muito difícil para ela que tinha perdido o marido e um filho e o outro distante. Ela tentou fazer de mim um homem forte mesmo sofrendo, e ela me deixou cada dia mais forte, minha diversão era assistir o Sabadão sertanejo do Gugu, enquanto todo mundo imaginava que eu estava pelo mundo afora festejando e gastando o dinheiro do meu pai. Eu saía para rua e ninguém me enxergava mais como Carlinhos, mas sim como o cara que tinha dinheiro. Deus me deu um presente que é a Polyana, ela só me trouxe luz, hoje mora a Margarete que é a mãe da minha filha e minha

mãe com a Polyana. Eu queria criar a minha filha, falei com a Margarete e ela veio morar aqui em Fernandópolis, moram as três em uma casa e eu sozinho em outra casa, a vida da minha mãe mudou com a chegada da Polyana, a minha vida mudou também, eu acredito no casamento, a gente tem que ter uma pessoa; mais filhos eu não tenho vontade, tudo que eu tenho vontade a minha filha me dá, não sinto necessidade de ter um filho homem, eu procuro sim uma companheira, a minha mãe hoje, na minha vida, é o meu porto seguro, eu sempre tenho para onde voltar, ela hoje me da essa estabilidade emocional com a criação da minha filha. MEGA: Você perdeu um pouco desse estigma de que as pessoas se aproximam de você para se aproveitar? CARLINHOS: Eu acho, Giba, que o puxa saco, ele raleia mas não acaba. Você vai ficando mais experiente, vai sabendo sair das situações. Na época da FERMASA eu tinha a fama de ser bravo, por que que eu era bravo? Meu caro amigo Giba, que fez parte da FERMASA comigo, nós fizemos parcerias juntos e não tivemos problemas nenhum, porque foi o senhor Gilberto Musto, profissional que eu pedia o serviço, você me oferecia o resultado e ponto. Você ia embora e estamos conversados, éramos amigos fora dali, por isso você está aqui dentro de minha cada, hoje. Se é meu amigo é amigo, se é negócio é negócio. Antigamente, as pessoas tentavam se dar bem na minha cabeça eu não conseguia sair daquela situação, não conseguia dizer simplesmente não, eu já xingava, dava uma explosão, as pessoas ficavam com medo e iam embora. Com meu pai, as pessoas tinham respeito e medo. De mim não tinham nada, já hoje eles têm respeito e não medo, mas sabem que se cutucar a onça o bicho pega.

CARLOS GO MEGA: Como é Fernandópolis hoje, para você? CARLINHOS: Difícil. Vou voltar um pouquinho no tempo. Meu pai teve poder sem ter maturidade, um cara que hospedou o Mario Covas, Fernando Henrique, José Serra, Ulysses Guimarães dormindo na casa da minha família e depois, em 1982, ser noticiado na Rede Globo que o governador Franco Montoro votou em meu


pai para deputado federal, esse cara tinha poder. Eu acho que ele perdeu tempo com conversa de Matildes, ele tinha o telefone e entrava no gabinete sem ser anunciado, ele não sabia o poder que ele tinha, e com isso Fernandópolis perdeu muito, por briguinhas tontas. Eu vejo hoje a cidade da seguinte forma: nos passamos por duas situações bem desagradáveis, com o falecimento do Nilton Camargo e, depois, do seu Rui Okuma, e agora essa situação desagradável do Luiz Vilar e do Paulo Birolli. Minha mãe sempre fala que toda história tem três lados: o seu o meu e o verdadeiro, todo mundo puxa para um lado. Brigas não levam a nada, a ninguém, há quatro anos eu me lancei a pré-candidato, mas eu não tinha tempo para dedicar a prefeitura de Fernandópolis. Porque eu não seria um prefeito meia boca nem um pecuarista meia boca; ou você é uma coisa ou é outra. O que eu vejo hoje é que precisa parar as vaidades e pensar em Fernandópolis, e olha, é difícil.

“Meu pai dizia que droga era coisa de jacu e moleque tem que trabalhar, por isso eu sou Pelarin Futebol Clube”

MEGA: Hoje as suas aspirações políticas são zero, ou você ainda pensa numa candidatura? CARLINHOS: Hoje eu poderia, eu tenho sangue de político por parte de pai e mãe, sou filiado a partido, mas se eu entrar, ninguém vai mamar, se reunir uma turma para prover a melhora da cidade ok; agora se for melhorar só meia dúzia, não. Eu não faria um governo para meia dúzia de pessoas porque eu teria vergonha de olhar para os olhos da minha mãe e da minha filha, se isso acontecesse.

ONÇALVES MEGA: Se você parar hoje de trabalhar, você vive o resto da vida tranquilo? CARLINHOS: Vivo, mas não quero parar de trabalhar não, eu quero um dia ter uma companheira ao meu lado. Caso você pare de trabalhar, terá mais tempo de pensar em borracha, quando atingir 80 anos vai achar que a menina de 20 anos te ama, se der certo de encontrar alguém eu quero trabalhar o resto da vida, ter uma família. Quando eu caí do cavalo e tive que ficar de repouso, mesmo assim eu ia para fazenda trabalhar da forma que dava. Hoje, mais habilitado e experiente, você vai para o atalho mas parar de trabalhar meu pai sen

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“Ela tentou fazer de mim um homem forte mesmo sofrendo, e ela me deixou cada dia mais forte”

“ “

“A minha mãe hoje, na minha vida, é o meu porto seguro, eu sempre tenho para onde voltar”

“Minha mãe sempre fala que toda história tem três lados o seu, o meu e o verdadeiro” sistemamega.com

tiria muita vergonha de mim, minha mãe, minha filha e meu irmão, nem se fala, e até porque eu gosto de trabalhar. MEGA: Como você está vendo, os jovens de hoje em relação aos da sua época? CARLINHOS: Primeiro de tudo, a gente gostava de mulher não de drogas. Muitos pais que tiveram filhos não souberam educá-los, esse negócio de muita conversinha, liberdade não dá certo, filho tem que respeitar os pais e os pais mais tempo aos filhos. Eu nunca levantei a mão para minha filha e, em minha opinião falta diálogo com os filhos. Você vê hoje rapazes que não estão ligando com nada, moças que acabam um relacionamento e que você senta em uma roda e ela já saiu com quase todos os rapazes, o rapaz já saiu com quase todas as moças, eu gosto de tratar bem, mandar flor, vou continuar assim, vejo falta de diálogo com os filhos, me preocupo. Meu pai dizia que droga era coisa de jacu e moleque tem que trabalhar, por isso eu sou Pelarin Futebol Clube. MEGA: Você acha que essa geração

está comprometida? CARLINHOS: Você começa analisar assim, você vai procurar alguém para ter um relacionamento. Giba, você acha que uma mulher quer ir para Mato Grosso comigo e ficar na fazenda? E olha que hoje tem conforto, ar condicionado, Sky, freezer e geladeira, banheira, tudo. Ela quer que você trabalhe lá para dar o cartão de crédito aqui, falta o companheirismo, o individualismo é grande, o que o Evandro Pelarin está fazendo é o que os pais não estão: conscientizar, unir, respeitar, a maioria dos pais quer que eles saem de perto e pronto, usa camisinha e compra anticoncepcional, tchau. Eu converso muito com minha filha, porque me preocupo muito com isso. E, aproveitando, queria deixar um recado para os jovens: está faltando o companheirismo entre o homem e a mulher, precisamos parar e pensar um pouco. Não é deixar de ir na balada, mas parar de ficar com essa coisa de um pega aqui outro pega lá, voltar o companheirismo, pensar em construir uma vida a dois, ter comprometimento um com o outro, há de se seguir juntos os dois, pois sozinho a vida é mais difícil.


A história que a história de Fernandópolis não conta Márcia Gonçalves é uma daquelas mulheres únicas, determinada, inteligente, sensata e que traz, além da sua docilidade no trato com as pessoas, uma qualidade realmente ímpar nos dias atuais: é humilde. A sua humildade foi transmitida aos filhos, o primogênito Raul Gonçalves Junior (in memoriam) e ao caçula Carlos Gonçalves, que hoje conduz brilhantemente os negócios da família. Nascida em São Carlos, chegou a Fernandópolis em 1962, ano em que conheceu o futuro marido Raul Gonçalves. O amor entre os dois sempre foi in-

discutível e daqueles que sabemos ser para vida toda. Um ano após se conhecerem e iniciarem o namoro, eles se casaram. O começo da vida a dois foi marcado pela união e pelo trabalho. Raul trabalhava com cereais e Márcia voltou a estudar concluindo o curso de pedagogia, administração escolar e por conseguinte, começou a lecionar. A carreira de professora preencheram com orgulho e felicidade 28 anos de sua vida. Raul entregava café em Estrela do Oeste para o saudoso José Martins, que propôs sociedade do trabalho; a

Márcia Maria Marin Cotrin

Gonçalves

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“Nesta minha vida, não tive tempo de ser fraca, sou forte não por opção, por consequência.”

“ “Acho que as pessoas devem se esforçar para educarem aqueles que amam” sistemamega.com

amizade se prolongou e o sócio se tornou também padrinho de casamento. Da sociedade nasceu a lendária Maquinas Taiguara, em seguida Raul adquiriu a primeira fazenda em Minas Gerais. Segundo ela, foram anos maravilhosos quando as dificuldades foram superadas pela união familiar. Grande perda O ano de 1985 foi marcado por uma grande perda para a família com o falecimento do filho Raul Gonçalves Junior. Para toda a família foi um grande baque e algo imensurável. Para Márcia, foi necessária muita fé para suportar a saudade, a dor e a falta que nunca foram superadas. Após a morte do Junior e a ida de Carlinhos a São Carlos, os pais o visitavam com frenquência, fortalecendo essa união que permitiu a todos, juntos, superarem os primeiros anos sem o filho. Homenagem Um dos momentos felizes para Marcia é passar pela avenida Raul Gonçalves Junior, uma homenagem póstuma da Câmara Municipal. “É como se eu visse meu filho, sorrindo, passar por aquela rua, me lembra ele presente em minha vida, como sempre esteve, ele dentro de mim, para mim ele nunca

partiu.” enfatiza Fernandópolis Ao se mudar para Fernandópolis deixando São Carlos e Campinas para trás, Márcia sofreu para se adaptar, mas garante que ver a cidade crescer é uma emoção sem tamanho. “Hoje vejo a cidade de Fernandópolis reencontrando o crescimento que foi proposto inicialmente, me sinto orgulhosa de viver tantos anos e de ter acompanhado todo esse desenvolvimento” A história que Fernandópolis não viu Poucos sabem que a casa dos Gonçalves foi um dos núcleos para combater a ditadura. Era lá que aconteciam reuniões para o início do movimento das “Diretas Já”, eram os resistentes do antigo MDB, grandes nomes da política brasileira que se hospedavam lá em passagem por Fernandópolis e se tornariam amigos da família. Ulysses Guimarães, Orestes Quercia, Fernando Henrique Cardoso, Tito Costa, André Franco Montoro, Mario Covas entre outros nomes do cenário político brasileiro que Marcia e Raul, durante 15 anos, estiveram tão próximos prestando relevantes serviços à instauração da democracia brasileira. Raul Gonçalves abriu o partido em


Fé “Eu sinto Deus perto de mim, minha fé é ilimitada” e, segundo ela, este é o conselho para superar os obstáculos e seguir a sua trajetória, pois para Márcia a vida nos reserva surpresas mas precisamos buscar e torná-la melhor. Hoje, minha vida é a Polyana, a minha neta me dedico 100% a colaborar em sua educação e acho que as pessoas devem se esforçar para educarem aqueles que amam. Como mãe e professora digo que a base da educação é a família, não podemos ter preguiça de educar. A Polyana é o centro das minhas atenções e para quem dedico minhas horas e, confesso, de quem rece-

bo de volta muita felicidade, assim como meu filho Carlinhos, motivo de orgulho pra mim e para meu falecido marido Raul e nosso filho Junior. Para Marcia o Dia da Mulher não é importante, pois as mulheres não precisam de um dia, mas sim da consciência que precisam ser fortes: o esteio, a responsabilidade do lar está com a mulher. “Em minha vida sofri, mas me ergui, estive consciente da minha força como mulher e jamais deixei as pessoas me verem sofrer, foi minha forma de deixar fortes aqueles que eu amo”. Márcia afirma que cabe à mulher ser o esteio e a fortaleza para impedir que, diante das adversidades da vida, a família se rompa, a mulher tem que estar consciente da sua força, da sua importância.

“É para Polyana que dedico minhas horas e, confesso, é de quem recebo de volta muita felicidade”

toda a região, fato que, foi decisivo para que dentro do diretório, Franco Montoro derrotasse Orestes Quércia. Por várias vezes cediam o quarto do casal para Ulisses Guimarães se acomodavam em um quartinho; que era assim que os Gonçalves escreviam parte da história política de nosso país. Destas reuniões dividiu-se o grupo de Ulisses Guimarães do PMDB e Franco Montoro, que fundaria em 88 o PSDB. Como pontuou Márcia: “Essa é a história que a história de Fernandópolis não conta, mas que nos deixa felizes e orgulhosos.”

“Jamais deixei as pessoas me verem sofrer, foi minha forma de deixar fortes aqueles que eu amo” Abril 2012


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E N T RE VISTA

MEGA: No mês passado comemoramos o mês da mulher, o que representa em sua visão a mulher moderna? SANDRA: A mulher moderna representa todo o processo de evolução e de superação, mas está em constante desafio, o tempo todo é testada sua capacidade profissional e pessoal. Ela têm que cumprir sua função no lar, se destacar no trabalho e ainda estar linda, sem contar que é preciso estar no controle da própria vida. Eu diria que com todo este avanço a mulher ganhou espaço, ganhou notoriedade e principalmente a chance de fazer a diferença, mas ainda sofre por ser cobrada em seu papel feminino, em sua condiçãoo não de fragilidade mas de seu papel de mulher perante a sociedade. Sem sombras de dúvidas sempre seremos mais cobradas do que os homens, e sempre digo ás minhas alunas: “Ser mulher é saber que vai ter que se esforçar o dobro para mostrar que é igualmente capaz.”

Sandra Moreira, exemplo de mulher moderna cuja determinação, feminismo e iniciativa á tornam referência em seu setor e destaque na cidade e região. sistemamega.com

MEGA: O que a família representa pra uma mulher moderna como você? SANDRA: Vim de uma família uma família de poucos recursos financeiros, mas abastadas de valores e princípios. Sou filha de militar e minha mãe é dona de casa, tendo três irmãos, que são meu tudo. Aos 30 anos tenho duas grandes paixões na vida meu trabalho e minha família que são o alicerce para tudo em minha vida.


Entrevista

Sandra Moreira MEGA: Balzaquiana, você é um exemplo de mulher moderna, trabalha, compete no mercado de trabalho, é feminina, nos defina quem realmente é essa mulher? SANDRA: Sou muito simples, simpática, determinada e adoro desafios, desde criança, quando eu ouvia que não teria capacidade para aprender a ler e/ou terminar o ensino médio, a cursar uma graduação e ser exemplo para os amigos e familiares em razão da condição de vida vulnerável sócio-econômico, eu não aceitava, então aprendi a pensar, como eu venceria todos esses obstáculos, aprendi a ter fé e acreditar que eu era capaz como todos que um dia venceram. Todos os não que recebi apenas me deram força para que eu continuasse a buscar o caminho certo para vencer. MEGA: Como surgiu a escolha pela assistência social? SANDRA: Meu pai e minha mãe só tinham condição de nos alimentar e propiciar uma moradia adequada, eu sempre compreendi a dificuldade que eles tinham até para suprir isso. Quando criança trabalhei de babá e recebi 5% de um salario, ou seja, um valor simbólico. Também uma criança cuidando de outra criança, mas esse pouco dinheiro me possibilitou comprar algo que eu gostaria sem precisar incomodar ninguém. Ali eu descobri o valor do trabalho, a importância de ser útil para alguém. Foi no trabalho que aprendi a ter disciplina, responsabilidade, foram desenvolvidas minhas habilidades sociais, aprendi

a planejar e economizar. Inclusive na receita doméstica. Sou apaixonada pelo trabalho, quero trabalhar até os últimos dias de minha vida e todos que estão a minha volta coloco para trabalhar, já vou atribuindo um monte de funções é automático seja em qualquer ambiente.

SANDRA MOREIRA é assistente social coordenadora perita técnica e professora. Atua como coordenadora do Serviço Social da Unicastelo e é a assistente social responsável pelo CRAS Nova Era.

MEGA: Qual foi a maior dificuldade de enfrentou em sua trajetória? SANDRA: Sem sombras de dúvidas foi à morte de meu pai, que me deixou com 19 anos e ele sempre foi meu maior incentivador e comemorava todas minhas conquistas. Eu amo a educação que tive dos meus pais, porque eles nunca nos deu nada nas mãos eles apenas nos mostravam os caminhos e eu os seguia, às vezes nem tinha noção das dificuldades das dores do sofrimento, mas com os incentivos os diálogos o resultado sempre foi positivo. Com a morte do meu pai, tudo na minha vida passou a ficar mais difícil eu precisei trabalhar no posto de gasolina para ajudar nas despesas da casa e o meu sonho de cursar a graduação continuava eminente dentro de mim.

dinheiro planejando a graduação. Escolhi cursar Serviço Social na época não era um curso conhecido, mas conversei com a coordenadora que explanou o trabalho do Assistente Social que fez com que eu me apaixonasse. Pedi demissão do trabalho e fui realizar meu sonho, onde ouvia de muitas pessoas que era bobagem e que eu deveria continuar trabalhando no posto que fosse mais seguro. No segundo ano de minha graduação, comecei a trabalhar no CAEFA – Centro de Apoio a Educação do Adolescente, a instituição estava em processo de mudança e o presidente era o Antônio França onde acreditou nas minhas capacidades me dando liberdade para trabalhar. Ali começou meu trabalho como Assistente Social sendo responsável de inserir no mercado de trabalho mais de 500 adolescentes e fazer o acompanhamento de suas famílias. Eu capacitava os adolescentes sendo orientada pelo SENAC, inseria no mercado de trabalho de acordo com a lei do Jovem Aprendiz, ou seja, com todos os seus direitos garantidos por lei. Eu cheguei ao cargo máximo da instituição.

MEGA: Você se considera uma vencedora? SANDRA: Trabalhei um ano no posto de gasolina que tem uma carga horaria de trabalho intenso e você aprende a relacionar-se com todas as classes sociais e cuidar de carros, uma tarefa masculina que adorei ter aprendido. Hoje não passo apuros com o meu carro. Foi um ano difícil que mesmo assim consegui guardar

MEGA: A coordenação acadêmica foi uma vitória? SANDRA: Sem sombra de dúvidas, não apenas a coordenação que é uma vitória expressiva, mas considero cada avanço uma grande conquista. No início inseri alguns adolescentes na instituição Unicastelo e assim fizemos parceria com o curso de graduação de Administração de Empresas com o Marcos Silvério, Abril 2012


E NT RE VISTA Richard Breer e Márcia Pretes. O projeto foi fantástico e agradou muito ao meu querido dir. Amauri Piratininga, No final do evento me convidaram para coordenar o curso de Serviço Social, desde que eu fizesse a capitação de 40 alunos para o curso. Foram capitados 80 alunos. Assim começamos o curso, onde descobri o quanto amo ministrar aulas e aprendo com meus alunos cada vez mais. Eu os amo muito. MEGA: A instituição Acredite marcou sua trajetória? SANDRA: Foi um projeto extremamente idealizado por mim, não tinha equipe para remunerar, mas convenci alguns grandes amigos que valiam a pena ter outra instituição, pensando no melhor atendimento a população de fernandopolense. O projeto em menos de dois anos, capacitados mais de duzentos adolescentes e feito sua inserção no mercado de trabalho, é um projeto com sustentabilidade como preza o Terceiro Setor. Eu sempre fui apaixonada pela ACREDITE, nome inclusive idealizado por mim. Hoje não faço parte da equipe, mas tem alunos meus que trabalham com bastante qualidade para o crescimento da instituição. MEGA: Como está sua vida hoje, quais os sonhos e próximos projetos? SANDRA: Amo demais minha vida e agradeço a toda minha família, meus parceiros profissionais que sempre acreditam na minha capacidade e aos meus grandes amigos e aos meus novos amigos. Com este contexto me sinto confortável para continuar crescendo intectualmente, pessoalmente e principalmente espiritualmente. Quero graduar meus alunos do curso de Serviço Social, trabalhar no Centro de Referencia da Assistência Social CRAS – Prefeitura, atendendo todas as famílias e fortalecendo os laços afetivos. Continuando a realizar as pericias técnicas no fórum de Fernandópolis. Gostaria muito de fazer o processo de triagem social na clinica de Odontologia da Unicastelo, juntos com meus queridos alunos. Eu amo muito MEU trabalho. MEGA: Este é um ano político, e a mulher está em foco você tem pretensões politicas? SANDRA: Eu sou muito favorável à gestão atual, meu trabalho depende de uma politica municipal, estadual e federal de qualidade para que possamos viabilizar os direitos dos nossos cidadãos. Tenho uma aveia politica muito forte em mim. E se eu entrar será com muita seriedade e competência. Como tenho o perfil de liderança aguçado, muitos me acompanha. sistemamega.com


Abril 2012


Eleições 2012

Todos se profissionalizaram

A revista MEGA fala com 2 consultores de Marketing político e eleitoral sobre o que vem pela frente nas eleições 2012.

“O mês de abril é a fase de apurar dados, produzir diagnósticos e estudar o ambiente eleitoral para diferentes situações que os candidatos vão encontrar pela frente” GIBA

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“As cidades pequenas normalmente não possuem veículos de comunicação ostensivos para levar a mensagem, o marketing político cria novas formas de se dar uma mensagem ao eleitor” MANHANELLI

Uma entrevista sobre todos os aspectos que envolvem uma eleição, suas curiosidades, mitos e estratégias que mobilizam a massa para escolher esse ou aquele candidatos, além das diversas formas de convencimento, e o treinamento que o candidato passa para chegar à vitória nas urnas, estão aqui detalhadas por dois profissionais da área. O primeiro é Carlos Manhanelli, presidente da ABCOP, milita na área de consultoria em comunicação política e marketing eleitoral desde 1974, coordenando várias aplicações de comunicação pública no Brasil, América Latina e na África. Manhanelli já atuou em mais de 220 campanhas em todos os níveis e presta consultoria atualmente para mais de 20 prefeituras e governos em todo o Brasil, América Latina e África. Membro da IAPC – Internacional Association of Political Consultants, e do Centro de

Gerenciamento Político com sede em Miami – EUA. O outro entrevistado é Gilberto Musto, diretor do Sistema MEGA de Comunicação. Giba é consultor político, radialista, jornalista e atua na ára de comunicação de massa há 25 anos. Em 2008 participou de 14 campanhas municipais, além de efetivar o diagnóstico político do PSD em Portugal em 2009 nas Eleições Autárquicas em cidades ao sul de Lisboa. É de Fernandópolis a Mídia G. Comunicação, empresa que exporta serviços de qualidade em ciências quânticas estudando desde a filosofia, sociologia, psicologia, focada na inteligência emocional dentro da política, analisando comportamentos, sentimentos e as reações da sociedade, adequando as ações e atitudes do candidato. Acompanhe ambos os especialistas em Marketing Político nesta entrevista.


MANHANELLI MEGA: Como o mercado eleitoral evolui a cada eleição, os candidatos a prefeitos investem mais nesta área? MANHANELLI: O Marketing evolui conforme os meios de comunicação evoluem também. Quando surgiu o rádio, as campanhas foram ao ar e ganharam nobre espaço das emissoras. Quando surgiu a televisão, a mesma coisa, o impacto foi maior ainda. E agora vem a internet e faz a promoção pela rede mundial. Através disso ele implementa novas ferramentas que se tornam vitais em uma eleição, pois o avanço da tecnologia é também o avanço do Marketing Político. MEGA: Quando a cidade é pequena há necessidade de Marketing Político, ou a eleição se polariza em dois grupo e vai cada um por si? MANHANELLI: Quanto menor a cidade, mais se faz necessário. Como as cidades pequenas normalmente não possuem veículos de comunicação ostensivos para levar a mensagem, o marketing político cria novas formas de se dar uma mensagem ao eleitor. E esses veículos não são de massa, são segmentados. MEGA: Os prefeitos ganham a eleição, assumem por intermédio do marketing e depois abandonam essa ferramenta. O que custa isso para um executivo? MANHANELLI: Pode até custar o mandato. É muito comum a gente receber, agora, contatos de prefeitos que dizem que a imprensa está contra ele, que fez, fez, e o povo não reconhece, isso é falta de ter tido um trabalho de manutenção da comunicação, e agora terá de compensar o tempo. Maquiavel dizia que o poder se divide em três partes: a conquista, a manutenção e a ampliação. Você apenas conquistar o poder não significa que você vai se manter nele na próxima eleição.

faz leis para que, de uma forma, ou outra, as oportunidades sejam cada vez menores aos que querem entrar no poder. Se deixa um vácuo muito grande. Não é o TRE que cerceia, ele só obedece às leis, é quem faz a lei que cerceia o nascimento de novas lideranças. MEGA: Qual o peso da internet nesta eleição? MANHANELLI: Não passará de 9% na interferência de uma campanha eleitoral, que pode ser acima ou abaixo dos pontos que a pessoa tem. Note bem na interferência direta da construção do voto. Do direcionamento e de uma campanha propriamente dita. Não passa de 9% na construção do voto, não dá formação de opinião. MEGA: Em outras palavras, a internet não dá voto, mas pode tirar os votos que o candidato tem? MANHANELLI: Ela até dá votos, numa formação de opinião. Não existe apenas um elemento só que é responsável por gerar votos numa campanha. O voto é construído por vários fatores que vão se formando na cabeça do eleitor para ele finalizar a concepção do voto. O candidato é bonito, o candidato está falando o que eu quero ouvir, o candidato é simpático, meu vizinho falou bem do candidato, meu primo disse que ele é legal, eu vi na internet que ele é bom de voto, então tudo isso vai se formando na cabeça do eleitor de forma positiva ou negativa, para ele então decidir votar ou não. Então

a internet não é responsável em dar ou não dar votos, são vários fatores que influenciam e não um meio segmentado. MEGA: O eleitor está se qualificando a cada eleição para escolher seu representante? MANHANELLI: O grande problema no Brasil é que o direito de ser candidato é direito hereditário. Você não tem muitas opções, hoje você está votando no menos pior e não no melhor. Porque não existem novas opções de lide-ranças. Os candidatos são sempre os mesmos. A população hoje gostaria de votar em outras pessoas que tivessem uma índole melhor, uma história de vida melhor, mas não dá porque o candidato ou é da família, ou é parente, ou aderente. Alguém que veio da executiva e decidiu que aquele será o candidato. Democracia é um caminho longo, nossa democracia é muito nova. A primeira eleição direta para a Presidência da Republica foi em 1990. Faz 22 anos, é muito pouco tempo. MEGA: Como escolher em quem votar? MANHANELLI: O eleitor tem que escolher pela história de vida do candidato. Quem é esse cara, de onde veio, o que já fez, o que faz, é formado em que, quem são seus amigos, vive quanto tempo aqui, qual o histórico de vida, é um cara brigão, quais os sucessos que já obteveram ele e sua família. Essa é a melhor forma de você escolher seu representante e o representante de sua cidade.

MEGA: O TRE cerceia de várias formas a divulgação e propaganda. Vem-se dando mais vantagem a quem está eleito. O que sobra aos que não estão eleitos? MANHANELLI: Quase nada. Quem legisla já está eleito. Quem está eleito Abril 2012


MEGA: Qual a diferença de Marketing Político e Marketing Eleitoral? GIBA: O Marketing Político trata de assuntos relativos à imagem do candidato, suas ações no governo ou não, nos partidos, sindicatos de classe e tudo o que trata de um líder junto à sociedade. Visa formar uma imagem positiva e gerar forte notoriedade e, após iniciado na carreira de um candidato, não há um prazo final, o acompanhará durante toda sua carreira. O Marketing Eleitoral é aquele desenvolvido frente ao “mercado” de eleitores, começa um pouco antes da eleição e se concretiza no último dia da campanha eleitoral, visando então desenvolver ações do candidato para atingir os eleitores em massa, por intermédio da propaganda, desenvolvida pelas estratégias de marketing. MEGA: É preciso um consultor de marketing político em uma campanha? GIBA: Após Nixon e Kennedy efetivarem o primeiro debate na TV, nos anos 60, a importância da imagem do político ganhou um espaço nas campanhas que não há como entrar para uma disputa eleitoral, sem um profissional de marketing assessorando e planejando as estratégias voltadas ao que o público entende como “necessidades básicas e benefícios diretos”. Um consultor político tem uma visão

independente da situação local como os que estão diretamente ligados à campanha, estes vivenciam diariamente, não conseguindo argumentos técnicos e diferenciados sobre as expectativas dos eleitores, por fazerem parte de seu cotidiano, achando assim que conhecem tudo sobre todos e a cidade em detalhes. MEGA: Quais as chances de se ganhar uma eleição com um acompanhamento profissional de um consultor? GIBA: Em primeiro lugar, as chances de sucesso com um acompanhamento de marketing é muito maior do que fazer o trabalho eleitoral pela experiência que você e sua equipe possuem de longos anos atuando no mesmo local. Você seria rapidamente atropelado pelo seu adversário se ele contar com uma empresa de marketing montando diferentes estratégias para surpreendê-lo no que você e sua equipe parece conhecer há anos. Collor, surpreendeu Lula, Leonel Brizola, Mário Covas, Paulo Maluf, Guilherme Afif Domingos e Ulysses Guimarães, ao vir com a proposta de ser o “Caçador de Marajás”. MEGA: O que é estratégia de campanha? GIBA: É o ato de organizar ideias, mensagens e ações que façam com que aquilo que o povo está ansiando seja objeto da campanha eleitoral, sendo o candidato o mais identifica-

do em relação ao que irá solucionar tais expectativas. Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve. MEGA: Quando se deve iniciar o trabalho de marketing político? GIBA: O mês de abril é a fase de apurar dados, produzir diagnósticos e estudar o ambiente eleitoral para diferentes situações que os candidatos vão encontrar pela frente. Fazemos um trabalho quantitativo para recuperar anseios represados de uma população, outro trabalho qualitativo junto as pessoas do convívio do candidato, assessores, amigos familiares e, posteriormente, montamos um diagnóstico em que contamos com oportunidades e riscos, para definitivamente se montarem as primeiras estratégias de campanha e imagem do candidato.

GIBA

MEGA: Qual o perfil de quem trabalha na área hoje? GIBA: Acho que para todas as áreas a especialização, experiência em eleições no exterior, acompanharmos avanços da tecnologia que nos inspiram em novas formas de comunicação de massa, e ser plugado rápido, decidido e muito veloz nos sinais que os eleitores emitem enquanto estão envolvidos no processo eleitoral. Estes sinais nos fazem mudar de estratégia imediatamente e poder, dali, ter o mote perfeito que nos levará a vitória.

“Um consultor político tem uma visão independente da situação local como os que estão diretamente ligados à campanha”

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Pizzaria Bella Roma

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RUGBY CAVALOS, constrói trajetória de vitórias e eleva nome de Fernandópolis no cenário estadual

MATÉRIA

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A RUGBY O time fernandopolense CAVALOS Rugby existe há aproximadamente dois anos. A equipe formada por aproximadamente 30 jogadores busca de forma independente manter o esporte que vêm cada dia mais ganhando espaço no Brasil. Com treinos semanais nos quais contam com o apoio da prefeitura municipal para ceder o espaço físico para os treinos, a equipe mantêm-se ativa e investe em amistosos por conta própria. Após dois anos já começam alcançar os frutos de seu trabalho, e trazem para Fernandópolis o bônus de tornar a cidade uma refêrencia do interior paulista na liga estadual de rugby. Vitória arrasadora Em fevereiro, a equipe realizou duas partidas, sendo uma com juvenil e outra com o time adulto. O time fernandopolense recebeu em Fernandópolis os atletas de Catanduva, Garça e Pirajuí.

No primeiro jogo, o juvenil enfrentou a equipe do Mastodontes e perdeu de 12 a 5, num jogo onde prevaleceu a disposição mesmo com a derrota e o exercício da técnica. A equipe adulta dos CAVALOS venceu de 65 a12, com uma diferença de 53 pontos contra a equipe Brutus. CAVALOS vence 1 Etapa da LOPAR O time fernandopolense de rugby CAVALOS defendeu com muita determinação o nome de Fernandópolis e conquistou com muita garra a vitória na 1 Etapa da LOPAR (Liga Oeste Paulista de Rugby). O time de nossa cidade se revezou para enfrentar na modalidade SEVEN as cidades de Pirajuí, Piracicaba, Prudente e Marília, isso dá muito orgulho. O time de rugby fernandopolense faz história pelo seu pioneirismo e é apoiado nesta iniciativa pela revista MEGA e por Celia Souza Fotografia. Abril 2012


LOPAR A Liga do Oeste Paulista de Rugby (LOPAR) consiste na recente iniciativa despendida por equipes do Oeste do Estado de São Paulo em criar para si e demais equipes em formação condições efetivas para o desenvolvimento do Rugby a partir de um calendário bem definido de jogos, do intercâmbio de informações, treinos e experiências. O fortalecimento da LOPAR foi possível pelo grande comprometimento entre os times participantes, onde tudo é decidido com o consentimento de todos, viabilizando a prática do esporte. Com isso a liga vem crescendo a cada etapa que passa, visando estar sempre bem organizada, sem número de atletas por equipe, com um custo baixo por atleta (geralmente 10 reais, quando não menos) e um melhor nível de rugby para apresentar. A Federação Paulista de Rugby vem apoiando a Lopar e já ofereceu um curso de arbitragem que ocorrerá na cidade de Presidente Prudente, no primeiro trimestre do ano. O que é muito importante para aumentar o nível técnico do esporte. Para o ano de 2012, as etapas acontecerão no mês de março em Pirajuí, abril em Garça, maio na cidade de Junqueirópolis, agosto em Fernandópolis, setembro em Marília e o encerramento no mês de outubro em Presidente Prudente. sistemamega.com


Laura Lima

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Cerimônia de transição da AVCC para Pio XII

Na sexta-feira (16/3), Fernandópolis deu um grande passo para a conclusão de uma melhoria no setor da saúde, a transição da entidade fernandopolense AVCC para o Pio XII. o prefeito Luiz Vilar participou da solenidade de transição da AVCC (Associação Voluntária no Combate ao Câncer) para a Fundação Pio XII – Hospital do Câncer de Barretos. O evento foi realizado no auditório da AVCC e contou com presença de diversas autoridades e convidados. Na ocasião, o prefeito Luiz Vilar destacou o trabalho realizado pelo município para que a transição entre os hospitais ocorresse. “A transição da AVCC para o Hospital do Câncer de Barretos se inisistemamega.com

ciou há 2,5 anos, quando a diretoria da AVCC me procurou para falar das dificuldades que hospital vinha passando. Desde então começamos a intermediar. A primeira reunião aconteceu no Fórum de Fernandópolis, onde o presidente do Hospital de Barretos, Henrique Prata, compareceu atendendo um pedido meu, do secretário Julio Semeghini e do juiz Evandro Pelarin. Hoje estamos concretizando esse sonho que se tornou realidade e está ganhando novos parceiros como os deputados Itamar Borges e Carlos Pignatari, o empresário Walter Faria, Vadão Gomes, que sempre ajudou à AVCC, a Câmara Municipal e outros amigos que, com certeza, vão se unir em prol da população que necessita

desse tipo de tratamento”. O presidente da AVCC, Adenilton Fernandes, agradeceu a confiança depositada nele e em todas as pessoas que acreditaram, desde o início, no sonho de oferecer um tratamento de qualidade às pessoas portadoras de câncer. O presidente da Fundação Pio XII – Hospital do Câncer de Barretos, Henrique Prata, explicou que o hospital estará em funcionamento dentro de aproximadamente 90 dias e que será especializado no serviço de diagnóstico, visando a detecção precoce da doença, através de exames preventivos. Henrique Prata destacou, ainda, que o Hospital do Câncer de Barretos possui selo holandês na área de diagnóstico e


que toda essa qualidade, bem como equipamentos sofisticados, além da eficiência e humanização, cuja instituição é referência, estarão disponíveis no Hospital do Câncer de Fernandópolis. O presidente do Hospital do Câncer de Barretos, Henrique Prata, também agradeceu ao governador Geraldo Alckmin e ao deputado federal licenciado, Julio Semeghini, que destinaram R$ 4,2 milhões para aquisição de aparelhos e outras melhorias. Deste total, R$ 2,7 milhões são oriundos do Governo do Estado de São Paulo e R$ 1,5 milhão da Câmara Federal. Devido a problemas de saúde, Julio Semeghini não pôde estar presente no evento e foi representado pelo assessor Gilmar Gimenez, que parabenizou à população de Fernandópolis por mais esta conquista. No final da solenidade, o padre Zezinho fez a oração final evocando as bênçãos e a proteção de Deus sobre o local.

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Administração promove com sucesso I Fórum Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

A Administração Municipal; por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Cidadania, promoveu na noite de segunda-feira (12), no Complexo Turístico, Cultural e Histórico, o I Fórum Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento, que reuniu os inscritos na secretaria, autoridades e alunos da Funec, teve como objetivo consolidar e divulgar informações e conhecimentos sobre as pessoas com deficiência e sistemamega.com

sobre as formas de prevenção de violações, promoção e defesa de seus direitos. “Se não levarmos a informação precisa, não vamos conseguir mudar pensamentos e atitudes, porque, às vezes, as pessoas tem certas atitudes com os deficientes por falta de conhecimento e, as vezes, até o próprio deficiente acaba se retraindo porque não tem conhecimento”, afirmou a secretária Elena Rosa Teixeira Vidoti. O prefeito Toninho Favaleça para-

benizou a toda a equipe da secretaria e anunciou uma conquista. “Muitas das conquistas para os deficientes que hoje temos em Santa Fé passam pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e Cidadania. A partir da semana que vem, teremos um ônibus dos mais modernos apropriado para o transporte de pessoas com deficiência. Nele vocês terão condições de embarcarem e desembarcar com todo conforto. Parabéns por este evento e que Deus


continue dando coragem a cada um de vocês”. Elena Rosa disse que assumir a secretaria foi um desafio do qual ela não se arrepende, pois vem rendendo bons resultados, embora ainda haja muito a ser feito. “Sabemos que existem leis, existem muitas coisas em favor do deficiente, mas o respeito ainda não tem, o respeito ainda tem que ser muito batalhado para ser conquistado. É uma luta que está se iniciando não só aqui em Santa Fé, mas em todo o Estado, em todo o Brasil. Precisamos lutar com afinco e acreditar que um dia todo mundo vai olhar para o deficiente como outro cidadão igual, que merece respeito e dignidade”. Elena lembrou que a secretaria de Santa Fé foi a primeira secretaria do estado de São Paulo voltada para as questões do deficiente. “Desde a criação foram muitas lutas. Fomos muitas vezes no governo pedir verba, pedir apoio, e muitas portas foram fechadas, mas não descansamos. Nossa secretaria é gerada com recursos do município. Fomos caminhando e implantamos o cadastramento das pessoas com deficiência, começamos a fazer um trabalho de acessibilidade nas praças, escolas e em toda localidade do poder público, fizemos a multa moral, fazemos doações de prótese e órtese para as pessoas que não têm condições de adquirilas, fazemos acompanhamento, entre outras coisas”. Na oportunidade, a secretária fez a entrega simbólica da Carteira Municipal de Identificação da Pessoa com Deficiência para Flávio César Miqueleti Rodrigues, membro do Conselho Municipal da Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A carteirinha dá direito a prioridade no atendimento dentro das repartições públicas, em bancos, nas vagas de supermercado e especiais no comércio, isenção da zona azul, entrada gratuita no cinema, na Ficcap (caso um dia a festa seja paga), espetáculos e teatro. Após a entrega, o doutor em psi-

cologia do Instituto de Psicologia e Desenvolvimento Humano de São Paulo, João Laurentino dos Santos, expôs sobre a situação dos deficientes no Brasil e no mundo. “No mundo temos 650 milhões de pessoas com deficiência, que corresponde a aproximadamente 10% da população mundial. Dessas, 80% vivem em países em desenvolvimento, ou seja, países que estão começando a sair da miséria, como é o caso do Brasil. Outros números revelam que 90% das crianças com deficiência nos países pobres não frequentam a escola, justamente por causa da falta de informação, de consciência e principalmente pelo sentimento de vergonha e fracasso que assola as famílias”. Dr. João ressaltou que o que vai demarcando a exclusão dessas pessoas não é tanto a questão das deficiências

em si, mas como as pessoas as enfrentam e olham para elas. “Para que a gente participe, para que construa dignidade, é preciso sair do lugar de vergonha, de ausência e de negação das identidades das pessoas que vivem nesse contexto”. Elena Rosa deixou uma mensagem de otimismo a todos os presentes. “Não tenha pena de si mesmo. Você não é melhor nem pior que ninguém. Aprenda a conquistar seus direitos, saia de dentro da sua casa, não fique lá deixando a deficiência chegar à sua alma, conquiste seus direitos com dignidade. Nós temos uma secretaria para isso, estamos lá para orientá-lo, para ficar do seu lado, lutar com você. Tudo nessa vida é passageiro, então sejam fortes. Vocês merecem ser felizes, assim como todo mundo”.

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Saúde de Santa Rita d’Oeste obtem a maior nota de toda a região

Os serviços de saúde do município de Santa Rita d’Oeste, de acordo com o ranking IDSUS divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde, obtiveram a maior nota de toda a região, 7,94 pontos. Com esse resultado, Santa Rita d’Oeste aparece como 3º melhor município do estado de São Paulo, e o 6º melhor do Brasil, no Grupo V, que conta com mais de dois mil municípios avaliados. Na região de São José do Rio Preto, os serviços de saúde de Santa Rita d’Oeste obtiveram a melhor nota, demonstrando a seriedade e a qualidade do trabalho desenvolvido pela sistemamega.com

equipe, sob o comando da Vice-Prefeita e Secretaria Municipal de Saúde, Profª. Zezé, e do Prefeito Municipal, Dr. Walter Muller. Na opinião da Secretária, Profª. Zezé, “o resultado nos deixa muito feliz, mostra que estamos no caminho certo, e se deve à competência e ao comprometimento de todos os servidores da Secretaria Municipal de Saúde, que assimilaram nossa filosofia de trabalho, não medindo esforços para atender as necessidades da população; além disso, contamos com total apoio do Prefeito Municipal, que sempre enxergou o setor de saúde como prioritário, disponibilizando todos os recursos ne-

cessários para que os resultados fossem alcançados”. Para o Prefeito, Dr. Walter, “é uma grande satisfação nos depararmos com esses dados divulgados pelo Ministério da Saúde, pois demonstra o acerto das ações implementadas desde o início da administração, que vão desde a indicação da Vice-Prefeita para o cargo de secretária, à implantação de programas de atendimento, os investimentos nos prédios do Centro de Saúde e no Centro de Fisioterapia, a farmácia municipal, na frota de veículos e, especialmente, na valorização dos servidores públicos municipais, sem os quais nada seria possível”.


Prefeito de Santa Rita

assina convênio para pavimentação asfáltica

No último dia 1º de março, o prefeito municipal de Santa Rita d’Oeste, Dr. Walter Muller, participou de importante evento no Palácio dos Bandeirantes, onde assinou mais um convênio com o Governo do estado de São Paulo, através de sua Secretária de Planejamento, no valor de R$ 160.000,00 (cento e sessenta mil reais) para obras de pavimentação asfáltica. Os recursos foram obtidos graças a uma Emenda Parlamentar da Deputada Estadual Analice Fernandes. Segundo informou o prefeito, Dr. Walter, “esta é a mais importante conquista para o município, que irá beneficiar es-

pecialmente os bairros Bom Sucesso e Jardim Paraíso, com a construção de uma avenida que ligará esses bairros ao prolongamento da Avenida Avelino Alonso Baldo, principal via acesso do município, facilitando o tráfego dos moradores. A obra é o primeiro passo para

a criação de um anel viáro, que, futuramente, servirá também o novo conjunto habitacional que, em breve, será construído”. O prefeito fez ainda questão de agradecer à Deputada Analice Fernandes, que não mede esforços para destinar recursos ao município.

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Inicou em Três Fronteiras

a IV Turma do Jovem Aprendiz Rural

Na manhã de segunda-feira (12), teve início em Três Fronteiras a IV turma do Programa Jovem Aprendiz Rural, que é uma parceria da Prefeitura Municipal com o Senar e Sindicato Rural de Santa Fé do Sul. Além dessa turma, mais trinta jovens do município estão participando do Programa, porém, na cidade de Rubinéia, onde a Prefeitura realiza o transporte todos os dias. No total são 60 jovens recebendo instruções teóricas e práticas. Além das aulas teóricas que abordam informática, comunicação escrita e oral, marketing, entre outros temos, os alunos terão a oportunidade de fazer visitas técnicas a universidades, escolas agrícolas e eventos relacionasistemamega.com

dos à agricultura. Mas, a grande responsabilidade da turma será cuidar de uma área de mais ou menos 2.500 m2 onde cultivarão olerícolas (hortaliças), culturas anuais, como milho, feijão, culturas perenes e também criação de pequenos animais. Para o prefeito Flavinho, “a formação dessas turmas é a prova do sucesso do programa, que vem dando oportunidade de aprendizagem a esses jovens que já estão se preparando para o mercado de trabalho.” O prefeito conclui dizendo que a parceria do Governo Municipal, Senar e Sindicato Rural de Santa Fé do Sul vem beneficiando muito a população de Três Fronteiras.


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