Revista do SINDESP-BA número 9 by SINDESP BAHIA

Revista

SALVADOR, BAHIA - JUNHO E JULHO 2011 -Nº9

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA DO ESTADO DA BAHIA

SINDESP-BA FAZ CONFRATERNIZAÇÃO

DESVENDANDO SALVADOR BAMBUSAL DO AEROPORTO

FENAVIST E SINDESP-BA LEVAM FIÉIS AO BONFIM

inda comemorando a filiação de oito empresas no ano de 2010, registramos a filiação de mais sete associadas neste primeiro semestre. Essas filiações comprovam que as empresas do segmento na Bahia estão confiantes nos trabalhos e ações desenvolvidos por este Sindicato, o que nos causa grande satisfação e certeza de que estamos cumprindo nossa missão. A procura das empresas pelo SINDESP-BA fortifica o setor em nosso Estado, trazendo benefícios para todos. Nesse período, conseguimos também assinar mais quatro convenções coletivas de trabalho, com laborais distintos, após intensas e difíceis rodadas de negociações, junto às lideranças dos trabalhadores, quando alcançamos bons resultados para todas as partes envolvidas. Continuamos negociando com a SAEB, tentando estabelecer regras nas licitações que venham a ser benéficas para todos, inclusive para a sociedade, haja vista que a prática atual vem prejudicando as empresas que trabalham para os órgãos públicos. Não podemos deixar de registrar também a nossa satisfação pela reeleição do empresário baiano Odair Conceição para a presidência da FENAVIST, que, após um ano de seu mandato, foi surpreendido com uma ação judicial que obrigou a Federação a realizar nova eleição no dia 09 de maio. Novamente Odair saiu vitorioso comprovando o desejo dos empresários de segurança brasileiros em mantê-lo na presidência da entidade. E, a nossa revista continua buscando se superar a cada edição, pois sabe que seus leitores, espalhados pelo País, merecem o melhor. O Encontro Nacional da ABCFAV, realizado em Salvador, a comemoração do Dia do Vigilante, o XIX GEASSEG, notícias da FENAVIST e outras importantes notícias estão nesta edição da REVISTA DO SINDESP-BA. Nossa redação foi até a Praia do Porto da Barra, para registrar mais esse cartão postal de Salvador para a coluna “Desvendando Salvador”. Só nos resta agradecer às empresas que continuam confiando em nosso trabalho e aos nossos leitores e anunciantes, motivos principais da nossa existência. Lauro Santana Silva Presidente do SINDESP-BA 3

EDITORIAL FEIJOADA NA CONFRATERNIZAÇÃO DO SINDESP-BA IV ENCONTRO DE COORDENADORES BATE RECORDE DE PARTICIPANTES FENAVIST REALIZOU ASSEMBLEIA EM SALVADOR ESCOLA DE FORMAÇÃO FILIADA FOI NOTÍCIA NA TV VIP VIGILÂNCIA INDUSTRIAL E PATRIMONIAL É A EMPRESA DESTAQUE ENTREVISTA: CALIL BUAINAIM FENAVIST E SINDESP-BA NA FESTA INÉDITA NA LAVAGEM DO BONFIM GRUPO DE EXECUTIVOS SE REUNIU EM BRASÍLIA SINDESP-BA CONSEGUE SENTENÇA FAVORÁVEL PARA SUAS ASSOCIADAS CRÔNICA NOVAS FILIADAS DESVENDANDO SALVADOR: BAMBUZAL DO AEROPORTO SINDESP-SEAC-GO INAUGURARAM NOVA SEDE PRÓPRIA FILIADA DO SINDESP-BA DOA VEÍCULO BLINDADO À PM FENAVIST ASSINOU CONVÊNIO COM INSTITUTO JOÃO HAVELANGE PRESIDENTE DA FENAVIST RECEBE COMENDA O MINISTRO DO TRABALHO RECEBEU PRESIDENTES DA FENAVIST E FEBRAC FENAVIST CONQUISTOU CERTIFICAÇÃO 9001 CONHEÇA COMO FUNCIONA A ESCOLTA ARMADA NA SEGURANÇA PRIVADA UTILIDADE PÚBLICA SEU ESPAÇO

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REVISTA DO SINDESP-BA - Tel.: (71) 3450-0411/3450-0563 FAX: (71) 3450-0458 www.sindesp-ba.com.br Presidente: Odair de Jesus Conceição - Edição e Redação: Uzel M. Duplat Neto - Fotos: Jota Fotografias - Revisão Gramatical: Nota 10 Assessoria e Revisão de Textos - Revisão jornalística: RB Comunicações - Projeto gráfico: Guiga Matos SINDICATO DAS EMPRESAS www.guigamatos.com.br - Impressão: Gráfica Santa Bárbara. DE SEGURANÇA PRIVADA DO A qualidade e os preços dos produtos dos anúncios e encartes ESTADO DA BAHIA desta revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes. Diretoria Executiva Presidente - Lauro Santana Silva Vice-presidente -Odair de Jesus Conceição Diretor Secretário - Mauro Freire de Carvalho Oliveira Diretor Tesoureiro - Paulo Roberto da Cruz Azevedo Diretor Social - Wigney Max Arantes Costa Diretor de Mercado - José Sisnando Lima Diretoria Extraordinária Diretor para Ass. Trabalhistas e Rel. Sindicais - Carlos André Teixeira Pitanga Diretor para Assuntos de Transporte de Valores - Carlos Marques de Oliveira Diretor para Ass. de Escolas de Formação - José Raimundo Sales de Oliveira Diretor Técnico - Reinaldo Bitencourt Diretor de Qualidade - Harrison Nascimento Diretor Administrativo - Orlando Seixas Diretor de Marketing - Manoel Lopes de Oliveira Diretor de Segurança Patrimonial - José Perez Esteves Diretor Jurídico - Auciclei Costa Diretora de Relações Institucionais - Reginaldo Aparecido Silva Diretora para Assuntos do Interior - Rosane Schneider

Eles também fazem o SINDESP-BA acontecer

lém da sua presidência, diretoria e superintendência, que analisam, discutem e elaboram as ações do SINDESP-BA, existe o pessoal que, nos bastidores, operacionaliza, com muita dedicação e fidelidade, essas ações. São os colaboradores do SINDESP-BA. A REVISTA DO SINDESP-BA resolveu homenageá-los ao publicar, nesta edição, quem são e o que fazem esses profissionais. Nascido em Salvador, tem 35 anos, casado, ocupa o cargo de subgerente e é responsável pelo sistema financeiro do Sindicato, operacionalizando o FINANC, que abrange pagamentos, cobranças, emissão de balanços etc. É também auditor interno do programa ISO 9001. PRISCILA BRITO

RODRIGO ROSA MENEZES

Natural de Salvador, Priscila tem 26 anos, casada, ocupa o cargo de assistente administrativa, realizando serviços administrativos, auxiliando a superintendência e a subgerência financeira, além de ser uma das responsáveis pela auditoria interna do programa ISO 9001.

MARIA JOSÉ DOS SANTOS DE JESUS

Nascida em Irará, na Bahia, 31 anos, solteira, Maria é auxiliar de serviços gerais, realizando serviços de copa e de asseio e conservação da nossa sede.

Nasceu em Santo Antonio de Jesus, na Bahia. Tem 56 anos, é desquitado e trabalha como motoboy, realizando serviços de entrega de correspondências em Salvador, além de serviço nas agências bancárias. DERALDO JOSÉ DOS SANTOS MICHELLE STROBEL

Paulista da capital, Michelle tem 34 anos, é casada e é responsável pela recepção e telefonia do SINDESPBA.

SINDESP-BA mantém a Certificação ISO 9001:2008 Certificado pela Bureau Veritas Certification, no ano de 2010, para a Norma ISO 9001:2008, o SINDESP-BA foi auditado para manutenção da certificação, no dia 27.04.2011, pela BV, que, após 08 horas de trabalhos da sua auditora Ayala Curvelo, concedeu a manutenção da certificação do Sistema de Gerenciamento da Organização para a entidade. Os auditores internos do SINDESP-BA, Rodrigo Rosa Menezes (subgerente) e Priscila Brito de Sales (ass. administrativa), além do Gestor do Programa, Uzel Duplat (diretor superintendente), durante todo esse dia responderam a inúmeras perguntas e apresentaram documentos, comprovando que o SINDESP-BA, durante todo o período da certificação, cumpriu rigorosamente “Rodrigo e Priscila sendo auditados por Ayala Curvelo” todas as normas e procedimentos exigidos pela BV para a emissão do relatório de manutenção. “Parabenizo nossos colaboradores Rodrigo e Priscila, que, durante todo o período, acompanharam com afinco nossos trabalhos, a fim de evitar não conformidades que pudessem tirar essa nossa importante certificação”, afirmou Uzel Duplat.

ABCFAV promoveu o 1º Encontro Nacional de Escolas em Salvador

Associação Brasileira de Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes – ABCFAV, realizou em Salvador, no Gran Hotel Stella Maris Resort & Convention, o 1º Encontro Nacional de Escolas e Academias de Formação de Vigilantes do Brasil. O evento, pioneiro no País, foi coordenado pelo vice-presidente da Associação, major José Raimundo Salles de Oliveira, empresário da Escola Bahiana de Formação de Vigilantes Ltda., também diretor do SINDESP-BA, e contou com a participação do presidente da associação, Cel. Francisco Lopes e de, Empresários atentos na platéia do Encontro aproximadamente, 60 empresários do segmento de escolas de formação de diversos Estados brasileiros, além da presença de autoridades civis e militares. Estiveram também presentes no evento dirigentes e autoridades ligados ao segmento de segurança privada, a exemplo do coordenador geral de Controle de Segurança Privada do Departamento de Polícia Federal, delegado Adelar Anderle, do presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura dos Santos, do presidente da FENAVIST, Odair Conceição, do presidente do SINDESP-BA, Lauro Santana, do diretor-tesoureiro do SINDESP-BA, Paulo Roberto da Cruz Azevedo, e dos facilitadores Calil Buainaim, da Mezzo Planejamento, e José Helder de Souza, escritor e empresário do setor. “Esse evento certamente trará frutos ao segmento, modernizando-o e propiciando que as escolas possuam ferramentas de formação, para que tenhamos sempre profissionais de segurança qualificados”, afirmou o presidente do SINDESP-BA, Lauro Santana, que, na oportunidade, homenageou o major José Raimundo, com um troféu concedido pelo Sindicato.

O Presidente da FENAVIST, Odair Conceição, ladeado pelos representantes do SINDESP-BA, Presidente Lauro Santana e o diretor, Paulo Cruz prestigiou o evento

A mesa diretora do evento

Nova eleição confirma Odair Conceição na presidência da FENAVIST Depois de um ano de mandato de sucesso e com diversos projetos já em andamento, a nova diretoria da FENAVIST, encabeçada pelo empresário baiano Odair de Jesus Conceição, eleita em 2010, foi obrigada a realizar nova eleição, cumprindo decisão judicial face ao processo movido pelo empresário José Adir Loyola, candidato à presidência pela

chapa “UNIÃO” após as eleições do ano passado. Conforme determinação da Justiça, a nova eleição aconteceu no dia 09.05.2011, na sede da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo – CNC, em Brasília, e a diretoria que tem Odair como presidente foi mais uma vez eleita por unanimidade entre os votantes

presentes. O SINDESP-BA parabeniza o empresário Odair Conceição, que, certamente, saberá trilhar os caminhos da Federação, fazendo com que ela continue sendo uma entidade forte e que possa seguir representando o importante setor de segurança privada, tão produtivo em nosso País.

FENAVIST reiniciou entendimentos com novo relator O PL 6113/09, que dispõe sobre a periculosidade para vigilantes, de autoria do deputado Paulo Paim, sofreu substituição na relatoria, até então sob a responsabilidade do deputado Osmar Serraglio (PMDB/PR). Para substituí-lo, foi designado o deputado baiano Nelson Pelegrino, do PT. O deputado João Paulo Cunha (PT/SP) é

o presidente da Câmara, e, com essa mudança, a FENAVIST já reiniciou os entendimentos com o novo relator, fornecendo subsídios com estudos técnicos e encaminhando sugestões sobre a matéria, visando a, com isso, minimizar os impactos que essa Lei, se aprovada, irá causar ao setor de segurança privada.

FENAVIST participou do 7º Encontro de Multiplicadores do SEGS/CNC O 7º Encontro de Multiplicadores do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS), realizado nos dias 15 e 16 de março de 2011, reuniu representantes das 34 Federações filiadas à CNC para dar início às atividades do ciclo 2011. No evento, os multiplicadores apresentaram os resultados atingidos nos ciclos anteriores e compartilharam dificuldades e soluções encontradas durante a realização dos trabalhos do ciclo 2010.

Durante o evento, os multiplicadores concluíram os agendamentos das atividades deste ano junto aos assessores do DEPLAN. Dando sequência aos trabalhos, no dia 31/04/2011, em Brasília, estiveram reunidos todos os executivos dos Sindicatos da Segurança participantes do Programa SEGS, para a oficina de construção do Plano de melhoria das suas entidades. O treinamento foi ministrado na sede da FENAVIST.

ARACAJÚ-SE sediou reunião e posse na FENAVIST

O presidente do SINDESP-BA, Lauro Santana, recebe diploma do empresário goiano Lélio Vieira

Os empresários reunidos antes da posse

A diretoria empossada, posando para a foto oficial

A Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (FENAVIST) realizou última reunião da sua diretoria, que teve o mandato encerrado em 08.06.2011. Um hotel da orla marítima da cidade de Aracajú - SE, abrigou o encontro no dia 09.06.2011, quando importantes assuntos, tais como a parceria iniciada com a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), o Estatuto da

Segurança Privada, a participação da segurança privada nos amistosos da Seleção Brasileira de Futebol, dentre outros, foram exaustivamente discutidos. Empresários e dirigentes de entidades do setor de todo o país estiveram presentes, prestigiando o evento e participando dos debates. POSSE – Após o término da reunião, todos se dirigiram para o auditório do

hotel, para participarem da solenidade de posse na nova diretoria, eleita em 09.05.2011, quando o presidente eleito, o empresário baiano, Odair de Jesus Conceição e toda a sua diretoria foram homenageados e receberam seus diplomas. Autoridades civis e militares do Estado de Sergipe estiveram no evento, que foi encerrado com um jantar festivo.

GENERAL SECURITY VIGILÂNCIA LTDA. - CRESCIMENTO VENCENDO DESAFIOS

O fundador Aloisio Correia

empresário Aloísio Santana Correia, após trabalhar durante 15 anos em uma das primeiras empresas do setor na Bahia, e com a extinção da mesma, resolveu fundar sua empresa, com base em toda a sua experiência no segmento. Foi assim que, em 21 de janeiro do ano 2000, surgiu a GENERAL SECURITY VIGILÂNCIA LTDA. Iniciou as atividades com apenas 02 empregados administrativos e 30 vigilantes, conforme determina a Lei que rege o setor de segurança privada. Após firmar seu primeiro contrato de serviço, Aloísio preocupou-se em prestar serviços com qualidade e eficiência. Dessa forma, foi conquistando o mercado que, hoje, já atinge quase todo o interior do Estado, pois, além de Salvador, sua empresa já presta serviços em cidades como Paulo Afonso, Barreiras, Juazeiro, Ilhéus, São Gonçalo, Governador Mangabeira e outras.

Atualmente, a GENERAL SECURITY opera com 320 vigilantes e 18 empregados no quadro administrativo. Todo esse pessoal é admitido através de confiável processo seletivo e treinado constantemente

para se manter atualizado em suas atividades. SEDE – A sede da GENERAL SECURITY fica instalada em uma casa no município de Lauro de Freitas, dotada de todos os equipamentos e necessidades exigidas para uma empresa de segurança e conta com espaçosas salas para os serviços administrativos, além de sala de treinamento, almoxarifado e demais dependências. PESSOAL – Atualmente, o quadro de pessoal da empresa é de 338 empregados, entre os vigilantes e o pessoal da administração, e tem como gestora administrativa Maria Aparecida Almeida Mendonça. Seu empregado mais antigo é o Inspetor de Segurança, Jorge Luiz da Paixão, que, desde o dia 01.08.2005, trabalha na empresa com muita dedicação e afinco. DIREÇÃO – A empresa é dirigida por Aloísio Santana Correia, que exerce a função de diretor-geral. Tem como sócio o empresário Jadson Silva. FROTA – Com três veículos e duas motos, devidamente plotados, a empresa, realiza o traslado do seu pessoal e o serviço de rondas nos postos de serviços, atendendo a todas as necessidades dos seus contratantes. METAS – O empresário Aloísio Correia tem como meta principal aumentar a quantidade de serviços da empresa e a ampliação de sua sede. Ele entende que, dessa forma, não trará somente benefícios financeiros, mas também ajudará a fortalecer o segmento no Estado. Lamenta, porém, o fato de os órgãos públicos não respeitarem os contratos com as empresas terceirizadas, o que prejudica o setor e causa, inclusive, o desaparecimento de muitas delas. FATO MARCANTE – Aloísio citou, com orgulho, o fato de a empresa ter

sido contratada, logo após sua fundação, pela Universidade Federal da Bahia - UFBA, entidade de grande porte. Ele considera esse o maior desafio da General Security, vencido com muita garra e competência. A GENERAL SECURITY VIGILÂNCIA LTDA. fica localizada na Rua Juraci Magalhães, Quadra C, Lote 27 – Loteamento Bosque do Quiosque – Lauro de Freitas – Bahia, CEP 42.700-000 e atende pelo telefone (71) 3878-7250 e através do endereço eletrônico gsvl@generalsecurity.com.br. A empresa é filiada ao SINDESPBA, desde o dia 20.05.2010, sob o nº 02.05.10.061. Demais informações sobre nossa filiada poderão ser obtidas através do site www.generalsecurity.com.br.

Maria Aparecida é a gestora administrativa

Jorge é o empregado mais antigo

Imagem da recepção da Empresa

Um dos veículos da frota

Entrevista

Maurício Teles Barbosa Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia

delegado da Polícia Federal, MAURÍCIO TELES BARBOSA, tornou-se o mais jovem Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, em toda a história dessa secretaria. Nascido em 10 de fevereiro de 1956, na cidade do Rio de Janeiro, formado em Direito, ingressou na Polícia Federal, ocupando o cargo de delegado em 22/10/2002. Após quatro anos prestando serviços na Secretaria de Segurança Pública, em nosso Estado, o delegado Maurício Barbosa foi indicado pelo Governador Jacques Wagner para ocupar a difícil missão de chefiar essa importante secretaria, em uma época na qual toda a população baiana demonstra preocupação com o crescimento da criminalidade. O titular da SSP-BA recebeu, gentilmente, a REVISTA DO SINDESP-BA e concedeu esclarecedora entrevista, a seguir:

REVISTA DO SINDESP-BA - Dr. Maurício, primeiramente, parabenizamos o senhor pela indicação para ocupar o cargo de Secretário de Segurança Pública em nosso Estado. Acreditamos que o senhor seja o mais jovem secretário da história da secretaria na Bahia, não é verdade? MAURÍCIO BARBOSA –Acredito que sim. RS – Já existia uma expectativa por esse convite do governador ou foi uma grande surpresa? Como se sentiu ao ser convidado? MB – Foi uma grata surpresa. Já estava na SSP há 04 anos e me senti honrado e preparado para aceitar o desafio. RS – Sabemos que a Bahia, como todo grande Estado em desenvolvimento, vem sofrendo com o aumento da criminalidade. Isso lhe assusta ou serve como estímulo para seu novo cargo? MB – Na verdade, a criminalidade cresce em todo o Brasil, principalmente o tráfico de drogas. Não é apenas um problema de polícia, é muito mais complexo, que exige a união de esforços de toda a sociedade, mas me sinto disposto e acredito que a polícia baiana terá papel de destaque nesse enfrentamento. RS – O Programa “Pacto pela Vida”, uma das primeiras providências da sua gestão, implantado em bairros com alto índice de criminalidade, obteve o agrado da maioria da população de Salvador. Como tem sido a reação dos moradores dos bairros, que já possuem esse programa? MB – O programa propicia exatamente essa união de esforços e capacita a Segurança Pública para a realização de ações fundamentais, como o projeto das Bases Comunitárias de Segurança. A população abraçou o “Pacto pela Vida”, porque reconhece sua importância e comemora essa iniciativa inédita do Governo do Estado. RS – Quando teremos todos os bairros, que possuem maiores problemas com o tráfico, atingidos por esse programa? MB – Até o final deste ano, teremos o total de quatro bairros beneficiados com a instalação de Bases Comunitárias. Nossa pretensão é de instalar 34 bases até 2014, contando também com o apoio do Governo do Estado. RS – O senhor acredita que esses programas se tornarão, realmente, solução para reduzir o tráfico de entorpecentes e a

consequente diminuição da criminalidade em nossa capital? MB – Como disse antes, o “Pacto Pela Vida” é um programo de governo que congrega todos os segmentos da nossa sociedade, buscando desenvolver ações sociais de suma importância para atingirmos a tão esperada redução da criminalidade em nosso Estado. Não basta ter polícia, é preciso resgatar a cidadania do nosso povo. RS – Devido à característica do povo soteropolitano, Salvador era considerada uma cidade tranquila. A que o senhor atribui essa crescente estatística de violência em nossa cidade, nos últimos anos? MB – A violência na Bahia não cresceu de uma hora para outra. Ela é fruto da falta de aplicação de políticas públicas já há muitos anos. RS – Sabemos que o senhor está com uma missão muito difícil, porém temos a certeza da sua capacidade de trabalho. Podemos ser otimistas em acreditar que Salvador voltará a ser uma cidade tranquila? MB – Esse é o nosso objetivo maior. Estamos trabalhando duro para isso. RS – O senhor conhece bem o segmento de segurança privada na Bahia? MB – Conheço. RS – Como policial federal, o senhor já teve a oportunidade de trabalhar em alguma Delegacia Especializada em Segurança Privada – DELESP? MB – Não. RS – O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia –SINDESP-BA – sempre esteve à disposição das polícias baianas, para auxiliá-las no combate ao crime, através de um trabalho integrado, porém ainda não houve uma oportunidade concreta para essa integração. O senhor acredita na possibilidade do nosso setor, que possui, aproximadamente, 30.000 profissionais de segurança espalhados em todo o Estado, contribuir com a SSP-BA? MB – Com certeza, sendo parceiro do “Pacto pela Vida”, através de uma política de paz e de auxílio direto às forças de segurança. RS – Senhor Secretário, estamos otimistas quanto aos resultados do seu trabalho nessa árdua missão e deixamos claro, em nome da diretoria do SINDESP-BA, que a nossa entidade se encontra ao seu inteiro dispor. MB - Ok, obrigado.

«Não basta ter polícia, é preciso resgatar a cidadania do nosso povor»

Segurança Privada a importância da escolha correta na contratação A violência e a criminalidade, a cada dia alcançando estatísticas alarmantes nas cidades brasileiras, e a falta de condições do Poder Público para a prevenção e o enfrentamento desses crimes tornaram o segmento de segurança privada um dos que mais crescem no País. Antes utilizada apenas por instituições financeiras e por grandes fábricas, a segurança privada hoje é contratada, em larga escala, por médias e pequenas empresas, escolas, órgãos públicos, academias, hotéis e etc. Acontece, porém, que, junto a esse crescimento, apareceram também os “aventureiros”, que tentam prestar esses serviços de forma i r r e g u l a r, p o d e n d o trazer sérios prejuízos para seus contratantes e a sociedade em geral. São os “clandestinos”. A REVISTA DO SINDESPBA, nesta matéria, esclarecerá as dúvidas existentes com relação ao segmento, para que seus leitores conheçam melhor o assunto e contratem, de forma correta e sem riscos, esses serviços. HISTÓRICO - A necessidade de proteção existe desde que o homem surgiu no planeta. Nossos ancestrais formavam grupos, inicialmente, compostos pelos mais dotados fisicamente para proteção das suas famílias. Com a evolução do mundo, os riscos foram aumentando e, já no século XVI, na Inglaterra, surgiam os primeiros “vigilantes”. Eram pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada, remuneradas pelos senhores feudais com os recursos dos impostos cobrados aos cidadãos. Mas, foi no século XIX, em 1852, 10

que, devido às deficiências naturais do Poder Público, os americanos Henry Wells e Willian Fargo criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo, a WELLFARGO. Essa empresa tinha como objetivo escoltar diligências de cargas ao longo do rio Mississipi. Já em 1855, o detetive policial de Chicago, Allan Pinkerton, fundou a PINKERTON´S, que fazia o serviço de proteção das estradas de ferro. Na época, as instituições bancárias já estavam em pleno desenvolvimento e Perry Brink fun-

dou, em Washington, no ano de 1859, a BRINK´S, que, inicialmente, fazia a proteção de transportes de cargas, e, em 1891, fez o primeiro serviço de segurança de transporte de valores. O Brasil, já em 1626, apresentava altos índices de violência e de impunidade. Por causa disso, o Ouvidor Geral, Luiz Nogueira de Britto, determinou a criação de um grupo de segurança, conhecido como “quadrilheiros”. Seus integrantes eram escolhidos entre os moradores das cidades e, através de trabalho voluntário, prestavam um juramento de bem servir à sociedade. Com a evolução da Coroa e, mais tarde, República, a, segurança

evoluiu das milícias privadas para os serviços orgânicos de segurança pública (polícias) e privada (segurança patrimonial, contudo, somente em 1967, embora sua regulamentação tenha ocorrido dois anos depois, através do Decreto-Lei 1.034/69, o serviço foi autorizado em vista do grande número de assaltos a bancos que ocorriam no País. O QUE É SEGURANÇA PRIVADA – É a atividade exercida por empresas constituídas para esse fim, que, obrigatoriamente, devem ser autorizadas e devidamente registradas na Polícia Federal, conforme previsto na Lei 7.102/8003, que rege o setor. Após a regulamentação, essas empresas podem prestar serviços de vigilância, segurança e defesa de patrimônio ou segurança física de pessoas, de forma armada e/ou desarmada. Enquanto existirem, são obrigadas a renovar a autorização a cada ano e sofrem fiscalização e controle da Polícia Federal. QUEM PODE OFERECER OS SERVIÇOS – Conforme a Lei Federal 7.102/83, somente empresas especializadas, autorizadas e fiscalizadas pela Polícia Federal podem realizar serviços de segurança. QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS – São os vigilantes, que precisam, maneira obrigatória, se submeter a cursos de formação e reciclagem periódica, conforme Portaria 386/2006, do Departamento de Polícia Federal. Esses vigilantes, após aprovados nos referidos

cursos, recebem um certificado específico para exercer o trabalho e, ao terem suas carteiras assinadas por alguma empresa regulamentada, são obrigados a portar a Carteira Nacional de Vigilantes – CNV, durante o serviço. COMO CONTRATAR – Quem desejar contratar serviços de segurança privada, com garantia de que estará efetuando uma contratação segura e dentro da legalidade, após o recebimento das propostas, deve procurar a Delegacia Específica de Polícia Federal – DELESP - do seu Estado, ou o Sindicato das Empresas de Segurança Privada – SINDESP – para ter a certeza de que aquela empresa é regulamentada e se está com a sua documentação em ordem para realizar os serviços. O QUE DEVE SER EXIGIDO – Para se ter a certeza de que a empresa escolhida para atuar em seu patrimônio cumpre o determinado em lei, deverão ser exigidos os seguintes documentos: 1) Portaria ou alvará de autorização de funcionamento expedida pela Polícia Federal, através do Ministério da Justiça, publicada no Diário Oficial da União; 2) Alvará de revisão de autorização de funcionamento fornecido anualmente pela Polícia Federal, que tem com objetivo confirmar a regularidade da empresa apta a operar na atividade; 3) Certificado de Segurança fornecido anualmente pela Polícia Federal, comprovando a autorização para o funcionamento da empresa especializada; 4) Nos casos de uso de armas de fogo nos postos de serviços, o cliente deve solicitar cópia dos registros das armas, que devem estar em nome da empresa contratada, comprovando que as mesmas estão legalizadas e pertencem, realmente, à contratada; 5) Certificado da reciclagem (de dois em dois anos) dos vigilantes, expedido pelas escolas de formação regulamentadas. 6) Certidões negativas do INSS, FGTS, impostos municipais, estaduais e federais;

7) Comprovante do pagamento da Contribuição Sindical do exercício atual. O vencimento dessa contribuição, prevista na CLT, é sempre todos os dias 31 de janeiro, de cada ano. 8) Comprovação de que a empresa obedece integralmente ao que determina a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. O QUE É UMA EMPRESA CLANDESTINA – A segurança clandestina é aquela exercida por ilegais, ou seja, que não possuem a autorização do Departamento de Polícia Federal para atuar nesse serviço, descumprindo o que estabelece a Lei 7.102/83. Essas “empresas” não possuem vigilantes regulamentados, não pagam impostos, não cumprem o que estabelecem as convenções coletivas da categoria, usam armas de origem duvidosa e homens que não possuem a CNV e são despreparados para a função. RISCOS DE CONTRATAÇÃO DA CLANDESTINA – Contratar uma “empresa” de segurança clandestina traz sérios riscos para quem contrata e para os trabalhadores que desenvolvem essa atividade ilegalmente. Na verdade, representam também uma ameaça para a sociedade. Os contratantes de “clandestinas” estão sujeitos a: - Presença de pessoas inabilitadas e de idoneidade duvidosa, possivelmente com antecedentes criminais, no interior das suas empresas e/ou residências, tendo acesso a informações; - Responsabilidade nos âmbitos penal, cível, trabalhista, administrativo e fiscal, caso existam irregularidades praticadas por esses ilegais; - Tornar-se sujeito passivo à obrigação tributária, na forma do disposto no artigo 121, e II do Código Tributário Nacional; - Presença de armas e munições de origem duvidosa no interior da sua empresa, com a possibilidade de criar problemas criminais, conforme o Estatuto do Desarmamento; - Possibilidade da chegada de agentes federais para suspender o serviço, realizar prisões e apreender armas; - Responsabilidade Civil. Existem inúmeras ações civis condenando

condomínios residenciais para pagamento de indenização por danos morais e materiais por atos de vigilantes “clandestinos”, que, sem nenhum preparo profissional e psicológico, violam a integridade física e moral de outras pessoas; - Responsabilidade trabalhista e previdenciária. A Justiça do Trabalho entende que, quem contrata serviços de segurança, responde subsidiariamente pelo cumprimento das obrigações trabalhistas da empresa contratada. COMO PREVENIR – Todas as pessoas podem colaborar para o enfraquecimento dessa prática. Os contratantes do serviço devem procurar uma empresa regulamentada, após a checagem das informações sobre ela e a comprovação dos documentos exigidos. Os demais membros da sociedade podem fazer denúncias ao Departamento de Polícia Federal ou nos SINDESP´S de todo o País. AONDE DENUNCIAR NA BAHIA – Sem necessitar de identificação, qualquer pessoa poderá fazer denúncia de segurança clandestina para o SINDESP-BA, através do e-mail sindespba@terra.com.br ou do telefone (71) 3450-0411 ou para a Delegacia Especializada de Segurança Privada – DELESP-BA, através do telefone 3319-6128.

Pantanal - MT recebeu XIX GEASSEG

Os executivos reunidos na chegada ao Pantanal

O advogado e empresário, Salmem Kamal de Cuiabá-MT, falando para o grupo

Grupo de Executivos dos Sindicatos de Empresas de Asseio e Segurança, realizou a décima nona edição do GEASSEG no Hotel SESC Porto Cercado, no PANTANAL do Mato Grosso (a 148 km de Cuiabá), nos

O presidente da FEBRAC, Ricardo Garcia, abrindo o evento

dias 04 e 05 deste ano. Foram dois dias de trabalhos em um dos confortáveis salões do Centro de Convenções do hotel. O grupo assistiu a palestras inerentes aos setores, além de trocar experiências e discutir assuntos comuns aos segmentos de asseio, conservação e segurança. O evento contou com a presença do presidente da Federação Nacional das Empresas de Asseio e Conservação, Ricardo Garcia, que, além de palestrar para os executivos, participou das atividades ao lado do grupo. Foram destaques também as presenças do advogado Salmem Kamal Gahazale (SINDESP/SEAC-MT), da especialista em consultoria e planejamento estratégico, Pollyana Janoski (MS) e da engenheira florestal, gerente de estudos e pesquisas da Reserva Particular do Patrimônio Natural e responsável pelo Projeto PANTANAL do SESC, Dra.

Sylvia Yochie Kartaó. Durante o período noturno, os executivos puderam realizar passeios de barco no rio Cuiabá, e em trilhas do PANTANAL, com a máxima segurança possível, quando conheceram a vida pantaneira, dos peões e de animais como jacarés, cobras e outros, no seu habitat. Além de participarem intensamente nos trabalhos, os executivos ficaram impressionados com a excelente estrutura e com o trabalho realizado pelo SESC, no PANTANAL, e com o tratamento a eles dispensado pelos

A consultora Pollyana Janoski, ministrou palestra sobre liderança

Crônica MENTES CRIMINOSAS OU PRODUTOS DE UMA SOCIEDADE PERVERSA? No ano de 1888, o miserável distrito de Whitechapel, em Londres, na Inglaterra, viveu noites de terror. Um homem amedrontava a sociedade local, matando prostitutas de forma cruel, esquartejando suas vítimas com uma sanha assassina nunca vista na época. São muitas as versões sobre a identidade do criminoso, que ficou conhecido como “JACK, O E S T R I PA D O R ” , p o r é m a l g u n s historiadores ingleses afirmam que se tratava do pintor alemão Walter Sickert, filho de uma prostituta, que mantinha relações sexuais com seus clientes na sua presença, além de lhe aplicar castigos físicos, na sua préadolescência. “Jack” “foi o primeiro criminoso famoso por praticar crimes em série, o primeiro “serial killer”, como são conhecidos, em nossa época, assassinos como ele. Depois, o mundo conheceu outros assassinos em série, que espalharam medo e ceifaram a vida de inocentes. Em 1958, Charles Starkweathwer iniciou uma série de assassinatos na América. Preso e condenado à morte, no momento da execução perguntaram se ele desejava doar seus olhos para transplante. Respondeu: “De jeito nenhum! Ninguém nunca fez nada por mim. Por que eu deveria fazer alguma coisa pelos outros?”. O americano Charles Manson, no comando de um bando de “lunáticos”, assassinou brutalmente, em 1969, no interior da mansão do cineasta Roman Polanski, em Hollywood, a sua esposa, a atriz Sharon Tate e mais dois casais que se encontravam na casa. Também filho de prostituta, Manson, teve a infância marcada por mal-tratos e humilhações. Brasil. 07 de abril de 2011. Manhã de horror no Rio de Janeiro: Wellington Menezes, ex-aluno de uma escola no bairro de Realengo, invadiu

o estabelecimento escolar e ceifou a vida de 12 “brasileirinhos”, como disse, entre lágrimas, a presidente Dilma Roussef. A população, comovida, chorou em frente à TV. Políticos prometeram soluções às vezes utópicas. E a imprensa, como sempre, aproveitou a tragédia para vender. Jornais e programas populares de TV utilizaram todos os espaços dos noticiários durante uma semana, reportando-se ao brutal crime. Apesar de toda a comoção, não vimos ninguém apresentar sugestões para que isso não se banalize, como já acontece com outros tipos de crime em nosso País e, o que é preocupante, a intensa exposição na mídia falada e escrita pode servir também para encorajar outras pessoas desequilibradas a agirem da mesma forma. Wellington Menezes, na sua adolescência, também foi vítima de uma tremenda discriminação, por ser introvertido, desengonçado e não se encaixar no perfil desejado pela maioria dos colegas, nessa ditadura da beleza e da modernidade que assola o mundo. Não vamos procurar justificativas para desculpar esse tipo de criminoso, mas, na maioria dos casos, observa-se que foram pessoas comuns, sem antecedentes de crimes, que se transformaram em “monstros”, não só por serem portadoras de distúrbios do comportamento, como por terem sofrido, humilhações e falta de atenção na infância e na adolescência, não se enquadrando nos padrões dos chamados “normais”. É imperioso, se quisermos evitar que inocentes continuem morrendo dessa forma, deixar de agir como as emas, que enfiam a cabeça em um buraco para se esconder dos perigos. Te n d e m o s a a c h a r q u e esquizofrênicos e psicopatas só existem nas outras famílias. É preciso estar atentos para os nossos próprios

filhos, que podem ter problemas não identificados por nós, e se isso se comprovar, levá-los aos especialistas, que saberão conduzi-los a uma vida social sob controle. O que não se deve fazer é escondê-los ou deixá-los à mercê da sociedade para serem humilhados e tripudiados por pseudoamiguinhos. Faz-se necessário ficarmos atentos para que nossos filhos não tripudiem dos mais fracos e diferentes. Cabe-nos educá-los de forma a amar e respeitar as pessoas, independentemente de elas serem portadoras de algum tipo de deficiência física ou mental, de possuírem orientação sexual diferente ou não se enquadrarem na ditadura da beleza tão comum entre os jovens. Aos educadores, fica a responsabilidade de detectar em seus alunos os desvios de personalidade e então agir pedagogicamente, evitando que os demais colegas sofram o terrível bullying. Ao Poder Público cabe dispensar maior atenção e verbas para o ensino público, tão carente no Brasil, oferecendo escolas com planos de segurança necessários para seu funcionamento e propiciando melhores condições de trabalho, segurança e salários dignos aos professores, que, na maioria das escolas públicas, trabalham ameaçados e acuados pelos alunos. Se tudo isso não acontecer, ficaremos sempre na dúvida se essas pessoas nascem criminosas ou se tornam monstros, frutos de uma sociedade perversa.

Uzel Manélio Duplat Neto Diretor Superintendente - SINDESP-BA

CINQUENTA E TRÊS EMPRESAS JÁ ASSOCIADAS AO SINDESP-BA

s ações do SINDESP-BA, que fazem as empresas e a sociedade baiana reconhecerem nossa entidade como uma instituição séria e que realmente representa o segmento de segurança privada na Bahia, estão motivando as empresas do setor a se associarem a este Sindicato, que já alcançou a marca de 53 filiadas..

Nas duas últimas reuniões de diretoria, foram apreciadas e aprovadas as filiações das empresas: HKS SERVIÇOS E VIGILÂNCIA LTDA, CNPJ sob nº 04.925.856/0001-29; GUERRA VIGILÂNCIA PATRIMONIAL LTDA, CNPJ 10.462.405/0001-03; P & K VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LT D A , C N P J s o b n º 05.654.613/0001-6

P R E C AV E R S E G U R A N Ç A E VIGILÂNCIA LTDA, CNPJ sob nº 04.1056.753/0001-70. ESTRELA GUIA SEGURANÇA PRIVADA LTDA, CNPJ 08.453.930/0001-02 EMBAVIG SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LT D A . , C N P J s o b n º 10.999.424/0001-65. ARMADA REAL SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA, CNPJ sob nº 04.604.767/0001-80.

Desvendando Salvador

Porto da Barra. Onde o mundo se encontra Domingo, 17h30, o visitante chega à balaustrada da

e jet-skis.

Praia do Porto da Barra e, por alguns momentos, fica

Essa é Praia do Porto, uma das mais badaladas da cidade.

imaginando em qual país ele está. Também pudera! O

Além de todo o seu encanto, fica localizada perto do centro

que ele vê é uma verdadeira “Torre de Babel”. Pessoas

de Salvador, permitindo que todos, pobres e ricos, a

várias nacionalidades, idiomas diferentes e até mesmo

frequentem, pois se pode chegar de carro, ônibus urbanos,

desconhecidos. Gente com vestes exóticas, gente com

motos e até mesmo “paletando”, como se expressa o baiano

pouquíssima roupa, tudo isso misturado aos

quando está andando a pé.

soteropolitanos que adoram aparecer por lá nesse horário. O preconceito passa longe. Louros, loiras, negros, negras, mulatos, índios, heterossexuais, homossexuais,

Fica localizada no bairro da Barra e limita-se, ao sul, pela encosta que é formada pela Ladeira da Barra, passa pelo Hospital Espanhol e vai até o Farol da Barra; no meio do caminho, ainda pode admirar a fortaleza de Santa Maria.

trasvestis, cidadãos de bem, cidadãos da rua

A pequena enseada de ondas calmas e água morna tem

aglomerados na murada da praia, na calçada de pedras

uma pequena extensão de areia, bastante disputada pelos

portuguesas em um ambiente de paz e alegria, ouvindo o

banhistas nos finais de semana e feriados.

som de rodas de samba e capoeira, se deliciando com as iguarias baianas e cervejinhas geladas e, presente maior,

Foi nessa histórica praia que Tomé de Souza, primeiro governador-geral do Brasil, desembarcou em nosso País.

não só apreciando as ilhas do outro lado, como o pôr-do-

O fato motivou as autoridades locais a erguerem um

sol, que cai atrás da fortaleza Santa Maria – um dos

monumento, em forma de Cruz, no mesmo local do

poucos locais do Brasil continental onde o poente ocorre

desembarque do navegador português.

sobre o mar.

O bairro da Barra, onde fica a praia, é um dos pontos

Nas areias, outra multidão disputa espaço para se

turísticos mais frequentados, possuindo boa estrutura de

bronzear e para mergulhar nas águas quentes em um mar

hotelaria e de restaurantes capazes de atender a turistas de

sem ondas, apenas com embarcações de pequeno porte

todos os níveis sociais.

SINDESP-BA parabeniza os vigilantes No dia 20 de junho foi comemorado o dia do profissional de vigilância – Dia do Vigilante. Nosso País enfrenta muitos problemas na área de segurança pública. O Poder Público, por mais que tente resolver, fica impotente face às grandes dificuldades que encon-

tra. Isso torna, a cada dia que passa, indispensável o trabalho da segurança privada, que só deve ser feito por empresas de segurança devidamente regulamentadas, com profissionais treinados e qualificados. São os vigilantes.

O SINDESP-BA parabeniza todos os vigilantes do Brasil pela passagem dessa data, ao tempo em que afirma continuar confiando na dedicação e no profissionalismo de todos esses valorosos homens da segurança.

SINDESP-BA PARTICIPOU DO ENCONTRO DE ABERTURA DO SEGS

A facilitadora Cylene Lopes, no momento do treinamento

Grupo de executivos em treinamento do SEGS

O executivo do SINDESP-BA, Uzel Duplat, participou, juntamente com seus colegas de outros estados, do Encontro de Abertura de Ciclo do Sistema de Excelência – SEGS, promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, realizado no dia 31.03.2011, na sede da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação – FEBRAC. O evento teve como facilitadora a Assessora do Departamento de Planejamento da CNC, Cylene

Lopes, que, com competência e simpatia, soube transmitir seus conhecimentos aos presentes. O ciclo 2011 do programa SEGS tem como finalidade a Elaboração de um Plano de Melhorias para as federações e sindicatos patronais do comercio e serviços. Além disso, capacitar os executivos para implantação de práticas de gestão, de forma a elevar os padrões de excelência de suas entidades e, promover a troca de práticas de sucesso entre as entidades da mesma categoria.

ESPECIALISTAS EM SEGURANÇA PROMOVERAM EVENTO EM SAUÍPE Profissionais especialistas em segurança estiveram reunidos, nos dias 14 e 15.05.2011, no Hotel Sauípe Premium, no Complexo Hoteleiro Costa do Sauípe, no litoral norte do Estado, para a Especialistas em segurança posando no evento realização do II MEETING OF SECURITY MANAGERS. Conhecidos palestrantes, como Reinaldo Jocas, João Vicente Nunes Leal e Michel Pipolo de Mesquita, participaram do evento, com importantes e esclarecedoras palestras, a exemplo de “Segurança em Eventos; da preparação à operação”, “Poder de Polícia: Limites

legais para o Gestor de Segurança” e “Supervisão de Segurança: Otimizando resultados”. O seminário contou com a participação de, aproximadamente, 80 pessoas. Na oportunidade, foi lançado o sexto livro do escritor e um dos organizadores do evento, Nino Meireles, “Gestão estratégica do Sistema de Segurança: conceitos, teorias, processos e práticas”.

Nino Meireles, falando para a platéia

FENAVIST CONQUISTOU CERTIFICAÇÃO 9001

segmento de segurança privada está mais fortalecido. A Federação Nacional das Empresas de Segurança Privada e Transporte de Valores - FENAVIST tornou-se referência para que sindicatos e empresas filiadas também procurem a certificação para f o r t a l e c e r o s e t o r. A Federação conquistou, no dia 17 de novembro de 2010, a certificação ISO 9001:2008. O processo de implantação, que começou em dezembro do ano passado, foi concluído com êxito. Assim, a FENAVIST passa a integrar o seleto grupo das entidades de classe com esse selo. Para obter a certificação, foram atendidos requisitos como indicadores que medem a qualidade nos aspectos de foco no atendimento ao cliente, qualificação de fornecedo-

res, treinamento de pessoal, abordagem por processos e abordagem sistêmica para a gestão. A conquista da certificação reflete o excelente trabalho desenvolvido pela Federação ao longo dos últimos anos, sempre buscando a profissionalização e o desenvolvimento da atividade. A conquista de mais esta batalha, iniciada ainda na gestão anterior da entidade, mostra que a FENAVIST entende o quanto é necessário incrementar continuamente a capacidade em atender aos sindicatos e às empresas associadas. A sigla "ISO" refere-se à International Organization for Standardization, organização nãogovernamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje está presente em cerca de 160 países. No Brasil, a entidade que a representa é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O MINISTRO DO TRABALHO RECEBEU PRESIDENTES DA FENAVIST E FEBRAC O presidente da FENAVIST, Odair diretamente as empresas. Na oportuConceição, acompanhado pelo Vice nidade, foi entregue ao Ministro um Presidente Nacional, Edson Torres, do documento com oito reivindicações. Um dos assuntos que mais preocuPresidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços e Limpeza pa a FENAVIST é a questão da contraAmbiental (FEBRAC), Ricardo Garcia, tação de pessoas portadoras de e da Consultora Jurídica das duas necessidades especiais. De acordo entidades, Celita Oliveira, além do com a norma, todas as empresas do Presidente da Confederação Nacional país devem ter no quadro de funcionád o s Vi g i l a n t e s ( C N T V ) , J o s é rios pelo menos 5% de trabalhadores com necessidades especiais. No Boaventura, e do Assessor Foto: Jonas Renato Alves/MTE Duarte, participou de audiência com o entanto, a Lei 7.102/1983, que Ministro do Trabalho, Carlos Luppi, no regulamenta a segurança privada, dia 6 de outubro de 2010. A comitiva exige uma série de requisitos que pleiteou junto ao ministério mudan- inviabilizam a participação de ças em algumas normas que afetam vigilantes com algum tipo de necessi-

PRESIDENTE DA FENAVIST RECEBE COMENDA Em evento bastante concorrido, com a presença de autoridades governamentais, militares e civis, o presidente da FENAVIST, empresário baiano Odair Conceição, recebeu a comenda "Amigos da Classe", prêmio concedido pelo SINDESP-SE em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados ao setor de segurança privada. O presidente do SINDESP-SE, Sr. Marcos Aurélio Pinheiro Tarquínio, grande incentivador da classe empresarial, vem desenvolvendo um brilhante trabalho em prol do setor no vizinho Estado de Sergipe. Fonte – AtuAção Fenavist

dade especial. Desta forma, a Federação sugeriu que a porcentagem seja aplicada apenas sobre o número de funcionários da área administrativa. Fonte – AtuAção

FENAVIST ASSINOU CONVÊNIO COM INSTITUTO JOÃO HAVELANGE COPA DO MUNDO DE 2014 - Oportunizar a habilitação das empresas de Segurança Privada para atuar na Copa do Mundo de Futebol em 2014. Com este objetivo, a FENAVIST firmou um convênio com o Instituto João Havelange na cidade do Rio de Janeiro. No escopo do convênio, dentre outras questões pontuais, a atuação na capacitação complementar dos vigilantes para estarem aptos a atuar nesse grande evento e a realização de quatro Congressos anuais, acontecendo o primeiro SECCUREX nos dias 06, 07 e 08 de Junho de 2011, no Hotel Sheraton Leblon, Rio de Janeiro onde especialistas consagrados do Brasil e do mundo, das áreas de segurança pública e privada estarão reunidos debatendo as questões de segurança da Copa de 2014. Dentro em breve toda a programação será apresentada pela Federação. Fonte: FENAVIST

Utilidade Pública

VOCÊ JÁ CONHECE A DELEGACIA DIGITAL? Com o objetivo de facilitar o registro de ocorrências de perdas ou furtos de veículos, objetos, documentos e desaparecimento de pessoas maiores de idade dentro do Estado da Bahia, a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, informa que desde fevereiro de 2009, qualquer cidadão poderá registrar

queixas, pela Internet, através do portal www.delegaciadigital.ssp.ba.gov.br/main/. Isso só não poderá ser feito, caso quando no delito, tenham acontecido ocorrências de roubos com ameaça à vítima, ou furto ou perda de produtos controlados pela Polícia, como armas, explosivos, carteira funcional policial

e colete á prova de balas. Após 30 minutos do registro, o internauta recebe a ocorrência por email e poderá acompanhar o caso pela Internet. Esse modelo existe também nos seguintes estados: São Paulo, Rio de janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

CONHEÇA COMO FUNCIONA A ESCOLTA ARMADA NA SEGURANÇA PRIVADA As atividades de segurança privada desenvolvidas por empresas especializadas em prestação de serviços, com a finalidade de proceder à segurança de pessoas e de garantir o transporte de valores ou de qualquer tipo de carga, serão consideradas, para efeito deste regulamento, segurança pessoal privada e escolta armada, respectivamente. Segundo a Portaria 387/06, "os vigilantes emprenhados na atividade de escolta armada deverão compor uma guarnição mínima de 04 (quatro) vigilantes, por veículo, já incluindo o condutor, todos especialmente habilitados. Parágrafo único. Nos casos de transporte de cargas ou valores avaliados em, no máximo, 20.000,00 (vinte mil) UFIR, a guarnição referida no inciso anterior poderá ser reduzida até a metade. Art. 34. A execução da escolta armada iniciar-se-á, obrigatoriamente, no âmbito da Unidade da Federação em que a empresa de vigilância possua autorização. Art.35. As empresas que exercerem a escolta armada cujos veículos necessitarem, no exercício das atividades, transitar por outras unidades da federação, deverão comunicar a operação, previamente, às unidade do DPF e do

Departamento de Polícia Rodoviária Federal – DPRF; e às Secretarias de Segurança Pública respectivas". Em caso de fiscalização pela Polícia Rodoviária Federal, a Instrução normativa expedida por ela orienta que serão exigidos os seguintes documentos: 1 - DA EMPRESA: autorização de funcionamento expedida pelo Departamento de Polícia Federal, para que a empresa execute os serviços. Se a empresa não for autorizada, as armas e o veículo serão apreendidos e os ocupantes serão detidos por porte ilegal de armas. 2- DOS COMPONENTES DA GUARNIÇÃO (VIGILANTE): todos os componentes da guarnição deverão portar a Carteira Nacional de Vigilante. Fonte: Sindicato das Empresas de S e g u r a n ç a Pr i v a d a e Transporte de Valores de São Paulo - SESVESP

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