O Grande Evangelho de Joao - vol. 9 (Jacob Lorber)

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do belíssimo jovem. São eles, na certa; vamos até lá, pois o resto poderá ser feito mais tarde!” 2. Nem bem ele termina de falar, Raphael se acha à frente dos dois amigos, assustando-os sobremaneira; pois não compreendiam como podia ele fazer aquele trajeto num só instante. Tão apavorados estão, que nem se atrevem a perguntar sobre essa possibilidade. 3. Raphael, porém, lhes diz: “Por que vos apavorais diante de mim? Não sou de aspecto horrendo e tampouco tenho intenção de vos perturbar; portanto, vosso pavor é fútil, compreendestes?” 4. Responde o capitão: “Nem tanto como pensas, jovem maravilhoso! Não seria algo de excepcional, caso aqui viesses numa carreira desabalada; pois um jovem pode saltar qual veado. Estar presente lá e cá, qual raio, é algo demasiado! Creio que nada seja impossível a ti, como ao nosso Senhor, portanto aceitamos tua chegada veloz; apenas desejávamos saber qual o motivo da mesma.” 5. Diz Raphael: “Vim a fim de vos transmitir não ser necessário vos dirigirdes a Ele, desde já. Ele Mesmo virá para vos dizer o que deveis fazer, após a volta para Jerusalém e, nessa ocasião, o Senhor deseja estar a Sós convosco. 6. Além disto, cabe-me executar outra tarefa. Vosso barco foi seriamente avariado e, se não se achasse no ponto mais raso do mar, teria soçobrado. Observai a atitude embaraçosa dos esbirros, pois não adianta tirarem a água, devido à grande ruptura no convés. Seria o mesmo que alguém pretendesse secar um córrego, e podeis seguir-me para certificarvos da situação.”

212. RAPHAEL CONSERTA O BARCO AVARIADO 1. Todos acompanham o anjo para junto do barco e observam que realmente a situação é tal qual ele descrevera. Os dez esbirros, de conformidade com a opinião dos demais barqueiros, dizem ao chefe herodiano:


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