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JosĂŠ Luiz Nogueira

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

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José Luiz Nogueira

GENEALOGIA DE UMA CIDADE Volume IV -

Pilar do Sul Novembro / 2014 3


GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL PRODUÇÃO EDITORIAL Digitação: José Luiz Nogueira Revisão final Estácio Roberto Kilciauskas Fotografias José Luiz Nogueira / Igreja Nosso Senhor do Bom Fim Secretaria da Cultura / Empresas / Indústria e comércio Todas as famílias forneceram fotos que ilustram esta obra Editoração e arte: Fábio Henrique Silveira Impressão e acabamento: Gráfica Regional Ltda – Itapetininga - SP

Todos os direitos desta obra estão reservados ao autor

José Luiz Nogueira Itapetininga jlnogueira@bol.com.br

Novembro / 2014 Volume IV

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José Luiz Nogueira

Foto da capa Foto da capa

Foto da quarta capa

Foto da quarta capa

Foto do Portal de entrada da cidade Foto do Portal de entrada da cidade próximo da Rodovia José de Carvalho, no próximo da Rodovia José de Carvalho, no dedodivulgação Turismo do muni Imagem deImagem divulgação Turismo do do município trevo de acesso a Piedade e São Miguel trevo de acesso a Piedade e São Miguel Arcanjo. Arcanjo.

Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Dados internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, São Paulo-SP).

(Câmara Brasileira do Livro, São Paulo-SP).

Nogueira, José Luiz, 1942 Genealogia umaLuiz, cidade – Volume IV – Pilar do Sul Nogueira,deJosé 1942 José Luiz Nogueira

Genealogia de uma cidade – Volume IV – Pilar do Sul

981.61 N778g

Itapetininga-SP, Gráfica Regional / 2014 / 320 páginas

José Luiz Nogueira

Bibliografia. Índice:

981.61

Itapetininga-SP, Gráfica Regional / 2014 / 320 páginas

1. .Pilar do Sul,SP – História; 2.Pilar do Sul,SP – Genealogia;

N778g

Bibliografia. Índice:4. Pilar do Sul,SP –Imigração; 3. .Pilar do Sul,SP – Política; 1. do .Pilar do–Sul,SP – História; 2.Pilar- do Sul,SP – Genealogia; 5. .Pilar Sul,SP Turismo; 6. Pilar do Sul,SP Biografias; CDD-929.52(815.6) 3. .Pilar do Sul,SP – Política; 4. Pilar do CDU-981.612 Sul,SP –Imigração;

5. .Pilar do Sul,SP – Turismo; 6. Pilar do Sul,SP - Biografias;

Ficha elaborada por Talita Floriano Campos da Biblioteca do

CDD-929.52(815.6)

IIES - Instituto Itapetiningano de Ensino Superior.

CDU-981.612

Ficha de elaborada por/ Fundadores Talita Floriano Campos da Biblioteca do Cultura: História Itapetininga / Genealogia / Sesmarias IIES - Instituto Itapetiningano de Ensino Superior.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

PREFÁCIO

Conhecemos o batalhador e incansável José Luiz Nogueira através da apresentação de seu projeto para a edição de um livro que contaria a vida da cidade de Pilar do Sul, seu progresso, suas entidades, política, etc. Desse momento em diante, tivemos uma convivência mais próxima, chegando a conhecê-lo melhor, tais como: seu comportamento, suas visitas, sempre acompanhado de seu amigo e sócio no projeto, o alegre e comunicativo Estácio Roberto. Dessas visitas, a mais produtiva dentro do seu projeto, foi o comparecimento de ambos em um jantar na sede do Rotary Club de nossa cidade, presidindo aquela sessão, nossa companheira Maúca. Constamos que visitou todas as empresas de nosso município, sempre com integral atenção, sem qualquer divergência entre as pequenas, médias e grandes empresas. Visitou todas as entidades, dentre elas, o Sindicato Rural, Santa Casa, Asilo dos Velhinhos e outras mais, diversas igrejas, Prefeitura e Câmara, diversas famílias tradicionais, colhendo, em todos esses locais, a história de Pilar do Sul. Esse trabalho merece todo nosso apoio e reconhecimento, indicando a leitura por todos aqueles que trazem no coração, boas lembranças de sua passagem por nosso torrão e mais daqueles que aqui criaram seus filhos e constituíram suas famílias. Parabéns. Dr. Antonio Pereira Filho

Um dos primeiros advogados instalados na cidade, nos idos de 1973, estando ainda em atividade, tendo servido praticamente todas as entidades com seu trabalho e honradez, tais como: Presidente da AAP, da ACM, Provedor da Santa Casa, Presidente do Rotary Club por cinco mandatos, Secretário do P.F.L., Presidente da Câmara Municipal, Diretor da APAE, formado advogado em 1973 pela FADI, Faculdade de Direito de Sorocaba, 1ª Turma do atual prédio. Outubro/2014.

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APRESENTAÇÃO Quando o autor, José Luiz Nogueira, se propôs a escrever em 2005 o seu 1º livro “Genealogia de uma cidade – Itapetininga” ele já escreveu na capa “Volume I” pois tinha certeza que outros volumes seriam editados. Assim, em 2008 ele lançou o Volume II contemplando diversos distritos e municípios que surgiram a partir de Itapetininga, sendo um deles Pilar do Sul, com um resumo de sua história em apenas quatro páginas. Dada a riqueza da história da região, o Nogueira já prometia um estudo mais aprofundado das famílias que formaram estas cidades, e tal promessa se concretizou com o lançamento em março de 2014 do 3º volume da série para o município de Sarapui e agora em novembro de 2014, lança este quando Pilar do Sul comemora seus 78 anos de emancipação política. O que o leitor encontrará neste livro? Em princípio a História de Pilar do Sul, desde a sua formação até os dias atuais. São mencionados os intendentes que comandaram o município desde 1873 e todos os outros com seus respectivos mandatos até os dias atuais. Além de entrevistar a atual Prefeita Janete Pedrina de Carvalho Paes e também o seu vice o Sr. Angelo Paiotti, o Nogueira entrevistou diversos exprefeitos que vivem no município e que puderam atendê-lo. Provavelmente teremos três tipos de leitores deste livro. No primeiro grupo estarão as pessoas querendo saber sobre a historia deste município que comemorou 137 anos no dia 11 de maio de 2014 e outros que irão comemorar 78 anos no dia 5 de novembro. Haja cabeça para entender tudo isso. E Pilar existe desde quando? Num segundo grupo teremos os jovens estudantes que serão “obrigados” a consultar esta obra para a realização de trabalhos escolares. Como terceiro tipo de leitores teremos todos aqueles que estão interessados em conhecer as histórias das famílias que estão inseridas no contexto.

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Estamos trabalhando por Pilar do Sul escrevendo sobre as histórias de seu povo, divulgando suas belezas naturais e sua tranquilidade. Com uma população de quase 30 mil habitantes esperamos que os professores e alunos leiam o que conseguimos escrever. Para o autor escrever este livro ele fez pesquisas em todos os livros que já foram escritos sobre Pilar, acessou a internet, conversou com muita gente, fez muitas visitas pessoais a todas as famílias que se propuseram a recebêlo. Quanto a mim, Estácio Roberto, as visitas que fiz foi em busca de um montante financeiro para podermos pagar todas as despesas necessárias e à Gráfica Regional de Itapetininga e graças ao bom Deus, também fomos muito bem recebidos. As famílias Almeida, Carvalho, Góes, Proença e tantas outras constituíram o arcabouço para este estudo genealógico e vamos encontrar seus membros casando com inúmeras outras famílias que também foram, são e serão muito importantes na formação da Pilar do Sul atual, principalmente os japoneses e seus descendentes, dentre os quais citamos as famílias Nagahama, Maruya, Morióka, Iriyama, Yasuda e outras.

Estácio Roberto Kilciauskas Professor – Hedonista – Mestre de Cerimônias Membro Fundador do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga

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Notas do autor GENEALOGIA DE UMA CIDADE – volumes I, II e III – Itapetininga e Sarapuí foram para nós motivos de muita alegria e satisfação, principalmente depois de seus lançamentos, visto que tivemos a oportunidade de vê-los distribuídos entre nossos conterrâneos e pessoas de todas as cidades vizinhas, além de pedidos que recebemos de diversos pontos do nosso estado, do Brasil e do exterior. No volume I mostramos em detalhes a genealogia dos fundadores de Itapetininga, bem como das personalidades que por alí passaram e de algumas famílias tradicionais no município. Um pouco da história do comércio e também das entidades de classes complementam este primeiro volume. Lançado em Sessão Solene do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, na noite de 6 de outubro de 2005 com a presença de nossos confrades, confreiras, famílias itapetininganas, etc... Participação do Grupo Seresteiros do Divino e finalizando com um gostoso coquetel. No volume II demos destaque a todo o município de Itapetininga, seus 6 (seis) distritos e seus desmembramentos, com a perspectiva de se fazer na sequência um livro para cada município que se desmembrou de Itapetininga. Pilar do Sul aparece nessa edição em 4 (quatro) páginas. O lançamento foi feito na noite do dia 8 de outubro de 2008 no salão do Hotel Itapetininga, com a presença de autoridades locais, famílias de toda a região e ainda o Grupo Seresteiros do Divino abrilhantando este evento. Tivemos ainda outra sessão de autógrafos realizada na noite do dia 9 de outubro de 2008 no salão da Ação Social de Sarapuí, contando com a presença de autoridades e famílias inseridas no contexto. No volume III tratamos unicamente do município de Sarapuí que se desmembrou de Itapetininga. Fizemos também duas apresentações de nosso trabalho ao público de Sarapuí e também de Itapetininga. Uma tarde de autógrafos realizada no dia 20 de março de 2014 nas dependências da Escola Estadual Professora Flóra Prestes César, contando com a presença de autoridades, familiares das pessoas inseridas no contexto, etc. Tivemos uma apresentação do Grupo de Teatro Tapanaraca de Sarapuí sob o comando do Professor Gustavo Souza Barros e também uma apresentação do Grupo de dança folclórica Querência Amada de Sarapuí. Em Itapetininga fizemos nova apresentação nas dependências do Espaço Cultural Vereador Cèsar Lemos Piedade, da Câmara Municipal de Itapetininga

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na noite do dia 5 de abril de 2014, com a presença dos familiares das pessoas inseridas no livro, nossos amigos e convidados. O Vereador Adilson Ramos fez a recepção em nome da Câmara. Esteve presente também o atual Presidente do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, Sr. Hélio Rubens de Arruda e Miranda e esposa. O Grupo de Dança folclórica Querência Amada de Sarapuí mais uma vez marcou sua presença, agradando a todos os presentes. Estamos agora lançando o livro do Município de Pilar do Sul. Quando começamos a fazer o livro de Sarapuí pensávamos que talvez não tivéssemos muito conteúdo para um livro e dessa forma pensávamos em ter dois municípios no mesmo livro. Sarapuí e Pilar do Sul, mesmo porque os dois juntos já foram todo o município de Sarapuí. Mas os assuntos foram aparecendo no nosso período de pesquisas que resolvemos fazer dois livros separados. Um para cada município. Assim sendo, você agora vai poder ler este livro que é o quarto desta série com o título: “GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL”. Localizada em uma região com grande número de cachoeiras, Pilar do Sul ficou conhecida como a NASCENTE DAS ÁGUAS, destacando-se pela exuberante beleza de suas matas e riqueza de águas, seu clima e suas festas tradicionais, que a cada ano atraem um número maior de pessoas para conhecê-la.

Em Pilar do Sul encontramos diversas histórias e memórias, fruto de experiências pessoais e coletivas. A ideia deste nosso trabalho é refletir sobre o município de Pilar do Sul, suas origens, seu cotidiano, suas famílias, etc. Fizemos pesquisas em fontes primárias e secundárias. Livros de atas da Câmara Municipal, ofícios, requerimentos, revistas, jornais, recenseamentos, internet, depoimentos orais de pessoas envolvidas em diferentes momentos e posições e iconográficas através de fotografias, cartazes e folhetos. Examinamos os mapas de população e os registros de terras nos microfilmes do DAESP – Departamento do Arquivo Público do Estado de São Paulo. A natureza foi muito generosa com Pilar do Sul.

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ORIGENS DE PILAR Antes de entrarmos nas informações históricas, vamos primeiramente mostrar aqui o que encontramos sobre o significado de Pilar. Um pilar é um elemento estrutural vertical usado normalmente para receber os esforços diagonais de uma edificação e transferi-los para outros elementos, como as fundações. Costuma estar associado ao sistema lajeviga-pilar. A palavra pode ser usada como sinônimo para coluna, embora esta tenha um significado próprio. Além disso, cotidianamente costuma-se diferenciá-los pelo fuste: enquanto o pilar o possui quadrangular ou poligonal, nas colunas o fuste é arredondado. Origem: Latim - (latim pilo, -are, trabalhar com o pilão). O nome Pilar escrito ao contrário: RALIP No dicionário Aurélio: s.m. Construção. Coluna simples que sustenta uma construção. Poste, estaca, esteio, pilastra. Fig. Sustentáculo moral. Pilar: substantivo masculino e verbo transitivo direto. Verbo pilar: regular – verbo transitivo: Pisar no pilão, tirar a casca, descascar. Palavras relacionadas: pilo, apiloar, pila, pilado, pilarete, apilarar, pilarete, diostilo pi·lar - espanhol pilar - também é nome de mulher. Não consta o verbo piloar em nenhum dos dicionários pesquisados, embora em Pilar do Sul ouve-se sempre alguém falando em piloar a carne, um ato de se fazer a paçoca de carne. Locais com o nome Pilar: Del Pilar (Filipinas), Pilar (Paraguai), Pilar de la Horadada (Espanha), Pilar do Sul (Brasil). Pilar é o nome de um município do Estado de Alagoas, localizado na Grande Maceió. Pilar de Goiás é outro município no Estado de Goiás situado na região do Vale do São Patrício. Pilar é o nome de outro município brasileiro, no Estado da Paraíba, localizado na microrregião de Sapé. Pilar também é o nome de uma praia localizada no coração de Itamaracá no Estado de Pernambuco. A Praia do Pilar é a mais movimentada da Ilha, especialmente nos períodos de alta estação. Com 2 km de extensão e infraestrutura de bares e restaurantes, essa praia recebeu esse nome devido ao Cruzeiro de Nossa Senhora do Pilar, localizado a 200m da praia. Segundo os históriadores e arqueólogos, os primeiros habitantes

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da região, onde atualmente está localizado o município de Pilar do Sul foram os índios Tupinambás. Alguns afirmam que nessa região existia uma aldeia indígena que foi abandonada. Os tupinambás eram uma nação indígena que habitava várias áreas do litoral brasileiro. As diversas tribos tupinambás possuíam uma língua comum, conhecida como tupi, porém não mantinham uma unidade e chegavam até mesmo a guerrearem entre si. Os tupinambás fizeram parte da Confederação dos Tamoios, entre 1556 e 1567, na luta contra os colonizadores portugueses. Uma característica marcante dos tupinambás é a pratica do canibalismo. Acreditavam que ao consumirem a carne de pessoas, poderiam adquirir suas qualidades. (inteligência, coragem, habilidades bélicas, etc). A cultura tupinambá incentivava o casamento avuncular, entre tios maternos e sobrinhas ou entre primos. Os tupinambás praticavam muitos rituais, danças e tradições. Assim como outras nações indígenas, os tupinambas foram aos poucos desaparecendo ao entrarem em contato com os colonizadores portugueses. De acordo com relatos históricos, os Tupinambás foram os primeiros indígenas encontrados por Pedro Álvares Cabral no Brasil em 1500. Atualmente, existem cerca de 4 mil índios tupinambás. O maior núcleo dessa tribo fica na Bahia, na aldeia de Sapucaieira, um dos doze núcleos indígenas estabelecidos na região entre Canavieiras e Ilhéus. Uma versão sobre a origem de Pilar do Sul está entre 1690 a 1740, quando uma organização religiosa que pertencia à Igreja São Bento de Sorocaba, promovia povoamentos nas terras próximas aos rios Pirapora e em ambas as margens do rio Sarapuí. Entre as famílias que se instalaram às margens do rio Sarapuí, hoje Pilar do Sul, está a de Geraldo Domingues, casado com Catariana Corrêa, que era devota de Nossa Senhora do Pilar, uma santa de origem espanhola. Ela faleceu com pouco mais de 30 anos, sendo o seu ultimo pedido de ser enterrada no Mosteiro de Sâo Bento em Sorocaba, ao lado do altar da Santa. Esse pedido dela serviu para aumentar a fé desses primeiros colonizadores pela Nossa Senhora do Pilar. Nas terras próximas à Serra de Paranapiacaba, principalmente na bacia dos rios Sarapuí, Pirapora e Turvo, havia um caminho que era utilizado pelos tropeiros para burlar o registro de animais instalado em Sorocaba. Possivelmente, os tropeiros fizeram de Pilar uma rota alternativa para não

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pagar o pedágio. Note-se que já tinha um outro pedágio no bairro do Registro em Itapetininga naquela época. Registro era uma espécie de pedágio para a cobrança de impostos de gado bovino, equino e muar. Foi criado pela Coroa Portuguesa em 1732 com o objetivo de controlar e arrecadar impostos desse novo negócio extremamente lucrativo. O bairro ganhou esse nome exatamente em função desse pedágio. Outro registro muito importante ocorre no ano de 1815 quando o Coronel Bento Gonçalves de Oliveira, morador em Sorocaba vende parte de suas terras em Pilar para o Tenente Antonio de Almeida Leite. Essa transação foi lavrada em Cartório com escritura pública em 1815, conforme processo de Ação Discriminatória do 3º Perímetro de Piedade nº 7754/39 promovido pela Fazenda do Estado. O Tenente Almeida comprou apenas uma parte das terras do Tenente Coronel Bento Gonçalves, que se estendem de Sarapuí até Piedade. Uma área de aproximadamente 3000 (três mil) alqueires, que hoje corresponde a metade do município de Pilar do Sul. A antropóloga Patrícia Scalli dos Santos, analista do Desenvolvimento Agrário esteve em Pilar do Sul a pedido do Instituto de Terras do Estado de São Paulo e elaborou um Relatório Técnico-Científico sobre os Remanescentes da Comunidade de Quilombo “Tenente Antonio de Almeida Leite” Fazenda Pilar/Pilar do Sul-SP em setembro de 2007. Tivemos acesso a esse relatório e pudemos comparar as informações que recebemos dos representantes da Associação dos Quilombolas, o que nos permitiu ter uma noção melhor da real situação dessas pessoas. Nesse relatório ela cita que o Tenente Antonio de Almeida Leite e sua mulher Maria Vieira de Santana, moravam na vizinha Sarapuí. Ela era de Sarapuí. A família dele era natural de Sorocaba, como iremos ver mais adiante na Genealogia da Familia do Tenente Almeida. Entre 1815 e 1842 o Tenente Almeida, com sua mulher e seus escravos vieram residir em um lugar denominado Fazenda Pilar, com a finalidade de montar uma fazenda agrícola. A pesquisadora cita ainda em seu relatório que pôde traçar a trajetória de alguns membros da família Almeida, que se aventuraram no início do Século XVIII pela região centro-oeste do país em busca de ouro, porém muitos deles retornaram para Sorocaba, após uma empreitada cheia de problemas. Esses sorocabanos ficaram conhecidos como mineiros, pois retornaram das minas de Goiás e Cuiabá. Fato curioso e coincidente é que vários textos sobre a história de Pilar do Sul afirmam que os primeiros moradores que a fundaram foram mineiros vindos de Minas Gerais, quando na realidade estes eram mineiros vindos de Goiás e Mato Grosso. Vieram sim, mineiros de Minas Gerais, porém a partir de 1850.

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Vale a pena registrar aqui que o Tenente Coronel Antonio de Almeida Lara tinha recebido uma sesmaria na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso e José de Almeida Lara tinha uma fazenda em Goiás com uma mina de extração de ouro e centenas de escravos, conforme pudemos nos certificar em diversas literaturas a respeito, o que justifica a ida de pessoas para trabalharem nessas minas. Quando faleceu a dona Maria Vieira de Santana, isso em 1843, ela deixou um testamento dizendo que morava em um lugar ermo, conhecido como Pilar e deixando libertos os seus escravos. Muito importante esse documento, pois é mais uma prova da existência de vida em Pilar no início do século XIX. Mesmo estando viúvo, o Tenente Almeida continuou morando em Pilar em uma casa situada próximo ao Rio Claro. Essa casa foi demolida em 1992. Ficou lá até 1860, onde com idade avançada resolveu vender suas terras e a residência para um sobrinho, mudando-se para outro lugar, onde hoje é o centro de Pilar do Sul. Na segunda metade do século XIX, Pilar ainda era um bairro de Sarapuí. Sua economia estava baseada na criação de gado e na produção de alimentos para seu próprio consumo. Além dos Almeidas outras famílias vieram moram em Pilar. Iniciou-se aí um movimento para transformar a Freguesia de Nossa Senhora do Pilar em Vila. É importante registrar aqui que Vila é o titulo que os portugueses davam para o local, o mesmo que cidade ou município nos dias atuais. As Vilas tinham autonomia política e eram dotadas de cadeia e milícia. O Tenente Antonio de Almeida Leite era proprietário de uma das fazendas, onde hoje se localiza o centro da cidade de Pilar do Sul e contribuiu para a formação da Vila de Nossa Senhora do Pilar fazendo duas doações. A primeira doação foi para Bom Jesus do Bom Fim e a outra foi deixada em testamento. Na escritura de doação a Bom Jesus do Bom Fim, previa-se que, nas terras, deveria ser erguida uma capela em homenagem ao santo e, ao redor da capela, deveria formar-se um povoamento. O testamento previa que os escravos da fazenda teriam direito à parte das terras da fazenda. Com a doação das terras para que se erguesse a capela e formasse o povoamento, o Tenente Antonio de Almeida Leite mandou buscar várias famílias que estavam estabelecidas em Minas Gerais para receber as terras e nelas morar.

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A escolha do nome A escolha do nome também tem versões diferentes. A devoção que os primeiros colonizadores e suas famílias tinham a Nossa Senhora do Pilar e como o fator predominante naquela época era a religião, fez com que prevalecesse o nome da Santa para o local . Segundo a Igreja Católica, a Virgem Maria apareceu sobre um pilar às margens do rio Ebro, na Espanha, ao apóstolo Thiago. A imagem foi trazida para Pilar por uma família que também veio de Minas Gerais. No município enfatiza a figura dos tropeiros e caçadores, que paravam para descansar e utilizavam as pedras para pilar a carne. Esse hábito tornouse comum e eles começaram a combinar a parada usando a expressão “Vamos parar no Pilar”. Num pouso situado a 45 km de Sorocaba onde eles deixavam as carnes das presas caçadas para secarem ao sol. Costumava-se pilar a carne de caça, como se usava dizer no interior paulista. Por isso que o lugarejo recebeu oficialmente o nome de Nossa Senhora do Pilar em 1877. Com a formação do povoado foi criada a Freguesia. No dia 12 de maio de 1891 a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo decretou a criação da FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DO PILAR.

NOSSA SENHORA DO PILAR Nossa Senhora do Pilar, santa de origem espanhola, muito popular, principalmente no norte desse país. É representada sobre um pilar estampado com a cruz de malta - daí a origem de seu nome carregando o Menino Jesus. Nossa Senhora de pé sobre uma coluna, tendo o menino Jesus nu sentado em seu braço esquerdo, apontando com a mão direita para o local onde seu templo deveria ser construído. Esta é uma descrição iconográfica da Virgem do Pilar, venerada desde os tempos apostólicos em terras espanholas. Está vestida com uma túnica de mangas largas e um manto curto que lhe envolve o corpo. Sobre a cabeça usa pequeno véu que deixa ver seus cabelos caídos nos ombros. Nem ela nem o filho usam coroa.

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Nossa Senhora do Pilar é o mais antigo título da Virgem Maria, pois surgiu quando a mãe de Jesus ainda vivia. Foi na Espanha, no início da era Cristã, que São Tiago teve a visão acima descrita; mantendo até hoje a legendária tradição de louvor à devoção a Maria. Maria ainda viveu onze anos depois desse acontecimento. A maior festa em sua homenagem ocorre na cidade de Zaragoza - Norte da Espanha, quando recebe oferendas especiais (alimentos) dos devotos, entre os quais se destacam os agricultores, vestidos com seus trajes típicos. No Brasil, é mais conhecida no Estado de Minas Gerais, sendo a Padroeira de várias Igrejas, entre as quais se destacam: Igreja de Nossa Senhora do Pilar, de Ouro Preto, construída entre 1711 e 1733. Era nessa Igreja que tomavam posse os antigos governadores de Minas Gerais. Catedral Nossa Senhora do Pilar, de São João Del Rei, construída em 1721. Em Pilar foi introduzida em 1876 por João Batista Ribeiro, um católico fervoroso, vindo de São João Del Rei-MG.

DESMEMBRAMENTOS O histórico da formação dos municípios do Estado de São Paulo é resultado de um trabalho de levantamento das fichas de informações existentes na Fundação Seade, herdadas do antigo Departamento de Estatística do Estado. Pilar do Sul era o antigo bairro do Pilar no município de Sarapuí, desmembrado no dia 12 de maio de 1891, sendo elavado à categoria de Villa. Sarapuí foi Distrito de Itapetininga, desmembrado em 13 de março de 1872. Itapetininga era bairro da Villa de Nossa Senhora da Ponte (Sorocaba), desmembrado (elevada à categoria de Villa) em 5 de novembro de 1770. Sorocaba era Distrito de Santana do Parnaíba, tendo sido desmembrado em 1654. Santana de Parnaíba pertencia à Capitania de Santo Amaro, que foi incorporada à Capitania de Sâo Vicente e depois à Capitania de Sâo Paulo. Pilar pertencia a Sarapuí. Os livros de atas das sessões da Câmara Municipal de Sarapui de 1886 a 1895 registram a preocupação com as divisas territoriais. A Villa de Nossa Senhora do Pilar foi elevada à categoria de município em 12 de maio de 1891 (decreto nº. 168), deixando de ser distrito de Sarapuí. Alguns textos que lemos consta que por ser um município agrícola e sem condições de escoar seus produtos para outras localidades, principalmente por falta de estradas, perdeu sua autonomia política em 21 de maio de 1934, sendo anexada ao município de Piedade. (decreto nº 6448). Ao procurarmos esse documento na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

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constatamos que foi um ato do governo do Estado de São Paulo, não só para Pilar, mas sim, para diversos municípios do Estado de Sâo Paulo, o que nos mostra que a situação difícil não era só para a Vila de Nossa Senhora do Pilar, mas sim, para outras localidades do Estado. Houve um movimento da população no sentido de restabelecer essa situação, enviando vários pedidos ao governo do estado. Não podemos deixar de registrar aqui nomes de grandes batalhadores pela causa da autonomia. Cel. José Baptista, Joaquim de Marques de Quevedo, José Braga Sobrinho, Juvenal Marques, Gennaro Sammarco, Francisco Baptista, Joaquim Francisco de Carvalho, Eloy Lacerda, Elias Válio, Brasílio Válio e outros. Em 5 de novembro de 1936, através da lei nº. 2695, ano que o Governo Federal terminava a construção da rodovia que ligava o município de São Paulo a Capão Bonito, passando pelo município de Pilar do Sul, que o Governo do Estado de Sâo Paulo restabelece novamente a situação anterior a todos aqueles municípios que tinham perdido a sua autonomia política. Esta data é muito importante para todos esses municípios, porque é o começo de uma nova era.

NOVA ERA Em 1937 tomaram posse novo Prefeito e vereadores. O primeiro projeto de lei aprovado era para comprar os terrenos que faziam parte do município e que pertenciam à Cúria Diocesana de Itapetininga. A finalidade era expandir o centro da cidade. De acordo com informações dos mais antigos, nesta área deveria ter quase 150 casas residenciais e comerciais. Em 2 de agosto de 1937 foi aprovado o projeto de lei nº. 5 com a finalidade de doar os terrenos comprados pela municipalidade a toda pessoa que quisesse construir, aumentando assim a população do município e as construções na área urbana. A chegada da luz elétrica foi um momento muito importante para o município. A construção de uma usina hidrelétrica pela Light fornecendo energia para o município e também fornecia energia para as suas fábricas de tecidos em Sorocaba. A chegada dos japoneses deu um avanço muito grande no município. A fundação da CAC – Cooperativa Agrícola de Cotia, da Cooperativa Agrícola Sul Brasil em 1958, da Associação Rural, todos com a mesma finalidade de ajudar seus associados com a lavoura, bem como com a venda de seus produtos. Em 1960 Pilar do Sul tinha quase 9.000 habitantes. Mais de 60% vivia na área rural: Bairro do Caxangá, Bom Retiro, Chapadão, Pombal, Alegre,

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Usina, Saudade, Ponte Alta, Pinhal, Meia Légua. Outros bairros já existiam, segundo os testemunhos prestados pelas pessoas que entrevistamos. A Paineira, antes era tudo Lavrinha. Tem ainda o Bairro da Barra, onde muita gente lá nasceu e trabalhou. Conversando com pessoas que trabalharam nessa época no município, nos contaram que as casas possuíam grandes quintais, onde haviam hortas, pequenas plantações de milho e mandioca. O senhor Pedro Antonio de Carvalho (Pedro Mineiro), ex-prefeito de Pilar do Sul, nos contou que no campo o trabalho era dividido entre todos os membros da família. Antes de irem para a escola as crianças iam buscar água no rio para as suas mães alimentarem as galinhas e os porcos. As mulheres tinham que fazer a farinha de milho, limpar o arroz no pilão, fabricar a quirera, o fubá no monjolo, ordenhar as vacas, fazer queijo, lavar roupa no rio, cuidar da casa, da alimentação e dos filhos. No livro Nascente das Águas de Jairo Válio consta que os principais acontecimentos da cidade eram as inaugurações, os casamentos e as festas religiosas. A principal era a festa do padroeiro São Roque e do Bom Jesus do Bom Fim. João Lacerda, advogado e historiador de Pilar do Sul nos contou que a festa de São Roque e do Bom Jesus do Bom Fim eram mais que uma festa religiosa. Era um momento de encontro entre as famílias. Todos os parentes e amigos que moravam nos bairros rurais distantes se encontravam na festa. Importante lembrar aqui que os bairros rurais eram distantes e de difícil acesso. Os caminhos e as estradas eram abertas no “cabo da enxada”. A população viajava de carroças, charretes e a cavalo. Passavam o dia inteiro na estrada. A viagem necessitava de uma preparação por causa das horas de estrada que obrigava as pessoas a ficarem pelo menos alguns dias na casa do amigo, para descansar o animal e se preparar para o retorno. Tinham três clubes de futebol: a Associação Atlética Pilarense, o Esporte Clube Bandeirante e o Estrela Futebol Clube. O Cinema Pilar funcionou de 1940 a 1970. O Sr. José de Paula Rosa, o “Zuzu”, era o dono do cinema. Era cinema e teatro. Nele eram apresentadas peças de teatro interpretadas pelos artistas locais. Nos contaram que com a chegada da televisão, o cinema começou a diminuir a frequência e foi acabando. Aconteceu ainda um acidente com um ônibus que tinha perdido a direção e invadiu o cinema destruindo todas as instalações. E o footing na Praça da Matriz ? Homens e mulheres circulando na praça, logo após o término da missa. A Banda Lyra Pilarense também se apresentava, enquanto o povo conversava e os jovens namoravam.

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A CHEGADA DOS IMIGRANTES NO BRASIL E EM PILAR DO SUL Foi no final do século XIX que se intensificou o processo de imigração para o Brasil. Tinha como objetivo principal fornecer mão de obra para a cultura do café, em substituição ao trabalho escravo. Com a expansão cafeeira na região Sudoeste do Brasil e a escassez de escravos, provocada pela abolição do tráfico em 1850. Conforme consta do boletim do serviço de Imigração e colonização de São Paulo, o Brasil recebeu entre 1870 e 1907 mais de 2 milhões de estrangeiros. Quem queria “Fazer a América” naquele tempo trouxe consigo muito mais que seus hábitos e costumes. O idioma, os sobrenomes, as comidas, os utensílios, os esportes e principalmente a sua força para o trabalho. O Memorial do Imigrante procura sempre resgatar a história dessa época. O prédio onde funcionou a antiga Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo, na Capital, por quase 100 anos, foi construído a partir de 1886 para receber pessoas de mais de 70 nacionalidades. A maioria europeus e asiáticos, que chegavam em navios na cidade portuária de Santos. Sem dinheiro para custear a travessia dos oceanos, muitos enfrentavam até 60 dias na terceira classe dos navios, em porões, única condição em que o Governo do Estado de Sâo Paulo concedia as passagens gratuitamente. Após o desembarque os imigrantes eram colocados em um trem no próprio porto, com destino à Hospedaria, que possuía uma estação ferroviária construída especialmente para esse fim. A Hospedaria dos Imigrantes tinha capacidade para receber até 3 mil pessoas e hoje as suas instalações podem ser visitadas como Museu do Imigrante, próximo à Estação Bresser do Metrô Paulistano. É muito importante destacarmos aqui o crescimento e a organização da colônia japonesa, que trouxe consigo não só mudanças para a economia rural, mas também novos modos de viver e pensar.

IMIGRAÇÃO ITALIANA A imigração italiana no Brasil teve como ápice o período entre 1880 e 1930. Uma grande maioria de ítalo-brasileiros estão espalhados pelos estados do Sul e do Sudeste do Brasil. Os ítalo-brasileiros são descendentes da enorme massa de imigrantes italianos que chegaram ao Brasil entre 1870 e 1960. Segundo estimativa da embaixada italiana no Brasil, em 2013 viviam no país cerca de 30 milhões de descendentes de imigrantes italianos (cerca de 15% da

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população brasileira), metade no estado de São Paulo. É importante notar, contudo, que o Censo Brasileiro não pesquisa este tipo de informação, nem a Embaixada Italiana no Brasil realiza pesquisas nesse sentido. Os ítalo-brasileiros são considerados a maior população de oriundi (descendentes de italianos) fora da Itália. Eles mantêm os costumes tradicionais italianos, assim como parte da população brasileira, que acabou por absorvê-los por causa do impacto da imigração italiana no Brasil. A contribuição dos italianos é notável em todos os setores da sociedade brasileira, principalmente na mudança sócio-econômica que os italianos produziram no campo e nas cidades. Primeira grande guerra entre 1914 e 1918. A crise se alastrou no país. A Itália se junta à guerra em 1914 e uma forte crise após guerra arrasa a Itália. O Brasil sente os efeitos da abolição dos escravos. Sem trabalhadores, o Brasil faz propagandas no exterior, inclusive na Itália, para chamar trabalhadores. A busca por uma vida melhor. Os italianos procurando uma situação melhor para suas vidas embarcam para o Brasil, para trabalhar nas lavouras de café. Aqui chegando acabam vendo que era diferente do que imaginavam. Panfleto estimulando a imigração para o Brasil. “Na América. Terras no Brasil para os italianos. Navios partindo toda semana do porto de Gênova. Venham construir seus sonhos com a família. Um país de oportunidades. Clima tropical e abundância. Riquezas minerais. No Brasil vocês podem ter o seu castelo. O governo dá terras e ferramentas para todos”. Na história pilarense tem italianos que deixaram sua marca como empreendedores e vorazes trabalhadores. Paiotti, Scaduto, Di Rado, Todesco, Gigantelli, Tognocchi, Válio e Vergili são famílias que contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento e o crescimento de Pilar do Sul.

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CLEMENTE PAIOTTI Clemente Paiotti nasceu na Itália. Veio para o Brasil em março de 1934. Era casado com Mariana Gianelli que estava grávida esperando a chegada do Adelmo. Já tinham uma filha chamada Concetta. Trabalhou em Santo André com transporte de carvão. Em 1935 vieram a esposa e os filhos para o Brasil. Ele participou da Revolução Constitucionalista de 1932. Era motorista de um oficial do Exército Paulista. Seu pioneirismo foi responsável pela introdução do plantio de eucaliptos na região. Nessa época a cidade ainda não tinha água nas casas. As mulheres eram encarregadas de transportarem a água em latas. Um forno foi construído por eles para assar pão, deixando o povo maravilhado, pois nunca tinham visto fazer um pão caseiro e assado em forno de barro. Eles tiveram cinco filhos: Concetta Paiotti (chegou ao Brasil com 7 anos), Adelmo Paiotti (chegou com 5 anos), Salvador Paiotti, Vicente Paiotti e Martina Paiotti. 1. Concetta Paiotti nasceu no dia 27 de novembro de 1927 em Terrinca - Província de Lucca - Itália. Ela trabalhava na casa da família. Ajudava na roça. Cuidava do pai. Dirigia trator. Ela faleceu no dia 16 de outubro de 2013 em Sorocaba e foi sepultada no Cemitério São Joâo Batista em Pilar do Sul. 2. Adelmo Paiotti nasceu no dia 1º de dezembro de 1929 em Terrinca - Província de Lucca - Itália. Quando tinha 5 anos veio para Santo AndréSP, junto com a mãe e a irmã. Com 15 anos veio morar em Pilar do Sul. Estudou no Grupo Escolar Padre José de Anchieta. Ajudou o pai na produção de carvão em Pilar do Sul. Moravam no bairro da Lavrinha. O Sr. Adelmo conheceu a Julieta Vergili em Pilar do Sul. Filha de Ferdinando Vergili (Fiore) e Henriqueta Tognocchi, naturais de Porreta, província de Lucca, na Toscana, Itália. Adelmo casou com Julieta Vergili, e tiveram quatro filhos: i. Maria Rosana Paiotti Reis Gonçalves nasceu no dia 25 de outubro de 1958 em Sorocaba. Maria casou com Rubens Reis Gonçalves Júnior. Rubens nasceu em Presidente Prudente. ii. Marcos Clemente Paiotti nasceu no dia 2 de novembro de 1959. Casou com Vera Mazzer, filha de José Waldemar Mazzer (Zelão Mecânico) e Odete Seri. Vera nasceu em Pilar do Sul. Eles tiveram os filhos: Paola e Larissa. iii. Adelma Paiotti nasceu no dia 24 de outubro de 1961 em Pilar do Sul. Técnica em Contabilidade. Mora atualmente com os pais em Pilar do Sul.

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iv. Angelo Paiotti nasceu no dia 27 de julho de 1967. Casou com Roseli Tavares de Carvalho. Eles tiveram os seguintes filhos: Clemente e Vitor Paiotti. Vitor tem uma filha: Isabele Paiotti.

MARTINA, MARIA ROSANA, JULIETA E ADELMO

3. Salvador Paiotti nasceu no dia 6 de novembro de 1936 em São Paulo . Casou com Idalina Filomena Lacerda Paiotti, filha de Antonio Lacerda. Eles tiveram os seguintes filhos: i. Regina Maria Paiotti Marcondes Guimarães nasceu no dia 4 de setembro de 1959 em Sorocaba. Regina casou com Lineu Marcondes Guimarães. Eles tiveram os seguintes filhos: Rafael, Bianca e Gustavo. Gustavo casou com Mariana. ii. Antonio Clemente Paiotti nasceu no dia 8 de junho de 1962 em Pilar do Sul. Antonio casou com Maria Lúcia Barreira Batista Paiotti (Maúca). Presidente do Rotary Club de Pilar do Sul em 2014. Antonio e Maria tiveram duas filhas: Carolina Paiotti e Beatriz Paiotti. iii. Rosângela Paiotti (Zanza) nasceu no dia 6 de janeiro de 1974 em Pilar do Sul. Casou com Alexandre e tiveram os filhos: Raul e Mateo. 4. Vicente Paiotti nasceu no dia 12 ROSÂNGELA (ZANZA) de março de 1938 em São Paulo. Vicente casou com Maria Teresa Maia Paiotti. Eles tiveram dois filhos: Marianna e Mirella.

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i. Marianna Paiotti casou com Alexandre França, de Bernardino de Campos-SP e tiveram os filhos: Leonardo e Bruno França. ii. Mirella Paiotti casou com Márcio Pinheiro e tiveram os filhos: Antonella, Manuella e Graziella Pinheiro. 5. Martina Paiotti nasceu no dia 13 de abril de 1948 em São Paulo. Casou com Paulo Nunes de Oliveira, filho de Benedito Nunes de Oliveira e Maria de Lourdes Góes Oliveira. Paulo nasceu no dia 2 de fevereiro de 1950. Ele faleceu no dia 4 de abril de 2004 em Pilar do Sul. Eles tiveram dois filhos: i. Alessandra Paiotti de Oliveira nasceu no dia 6 de setembro de 1973 em Pilar do Sul - SP. Professora no Centro de Reabilitação. ii. Giovani Paiotti de Oliveira nasceu no dia 1º de julho de 1981 em Pilar do Sul - SP. Giovani casou com Vanessa de Fátima Marrão Paiotti de Capão Bonito-SP.

Família Paiotti de Pilar do Sul

FERDINANDO VERGILI (Fiore) Ferdinando Vergili (Fiore) nasceu em Porreta - província de Lucca Toscana - Itália. Veio para o Brasil em 1898 já casado e com dois filhos: Lina e Osvaldo. Ficaram em Minas Gerais e depois foram para Ibiúna e finalmente em Pilar do Sul. Eles moraram no bairro da Barra em Pilar do Sul. Trabalhavam com carvão. Depois de algum tempo mudaram-se para o centro, onde montaram o Hotel e Restaurante Santo Antonio.

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Ficava no mesmo local onde está hoje instalado o supermercado Rugine na Av. Lúcio A. de Souza, que era passagem obrigatória de todos que por aqui passavam, indo ou vindo, de São Paulo a Curitiba. A SP-250 é uma rodovia do estado de São Paulo que recebe algumas denominações em seu trajeto: Bandeirantes, SP-270 (Vargem Grande Paulista) - Capão Bonito - Ribeira; Bunjiro Nakao - De SP-270 (Vargem Grande Paulista) até Piedade; José de Carvalho - De Piedade até Pilar do Sul; Nestor Fogaça, De Pilar do Sul até São Miguel Arcanjo; Aparício de Oliveira Terra - De São Miguel Arcanjo até Bairro do Turvo dos Hilários; Sebastião Ferraz de Camargo Penteado - De Capão Bonito até Ribeira; depois da cidade de Ribeira entramos no estado do Paraná passando por Adrianópolis, Campina Grande do Sul e Curitiba. Somente à guisa de informação a BR-116, rodovia que liga São Paulo a Curitiba somente foi inaugurada no começo de 1961 pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. Disseram que o Hotel vivia sempre lotado, Tinha quinze quartos e um restaurante servindo almoço, janta e café da manhã para seus hóspedes. Viveu o apogeu dos anos 50/60 com o movimento da estrada. Ferdinando era casado com Henriqueta Tognocchi, filha de Tognocchi. Henriqueta nasceu em Porreta - província de Lucca - Toscana - Itália. Eles tiveram nove filhos: i. Julieta Vergili. Casou com Adelmo Paiotti, filho de Clemente Paiotti e Mariana Gianelli. Veja a descendência dela na Genealogia da família Paiotti. ii. Lina Vergili nasceu em Porreta - província de Lucca - Toscana Itália. iii. Osvaldo Vergili nasceu em Porreta - província de Lucca - Toscana - Itália. Casou com Guilhermina de Carvalho. Teve Maria Adélia Vergili que casou com Vicente Ribeiro de Carvalho e tiveram três filhos: Dalton, Márcio e Alberto Carvalho. iv. Marfisa Vergili nasceu em MG. Ela faleceu em Sorocaba. Casou e teve 2 filhos: Pierina e Leonildo. v. Reinaldo Vergili nasceu em MG. Ele faleceu em Sorocaba. Casou e teve cinco filhos. vi. Bruna Vergili nasceu em Ibiúna. Casou, tem cinco filhos. Mora em Sorocaba. vii. Romeo Vergili nasceu em Ibiúna. Ele faleceu em Sorocaba. Casou e teve seis filhos. viii. Maria Ádua Vergili nasceu em Ibiúna. Casou, tem dois filhos e mora em Sorocaba. ix. Bruno Vergili nasceu em Ibiúna. Ele faleceu em Sorocaba. Casou e teve 3 filhos.

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GAETANO GIUSEPPE SCADUTO Gaetano Giuseppe Scaduto, natural de Salemi, Sicília, chegou em 1956 indo residir em São Joaquim da Barra. Mudou-se para São Caetano e depois para São Miguel Arcanjo e em 1960 se estabeleceu em Pilar do Sul, montando uma torrefação de café. Seu sócio era o Tomasso di Rado. Depois de algum tempo mudaram-se para a Rua Santo Antonio, onde atualmente está o Café Pilar, homenageando dessa forma a cidade que os acolheu. (Conto, Canto e Encanto com a nossa história, Ed. Nova América, Pg. 23)

IMIGRAÇÃO JAPONESA A imigração japonesa no Brasil teve início oficialmente em 18 de junho de 1908 quando aportava no Brasil o navio Kasato-Maru trazendo os primeiros imigrantes japoneses. Eles construíram uma base econômica e social bem sólida em todos os aspectos. O homem cria o seu ambiente, mas também é verdade que o ambiente forma o homem. Trouxeram 781 lavradores para as fazendas do interior paulista. O fluxo cessou quase que totalmente em 1973, com a vinda do último navio de imigração Nippon Maru , contando-se quase 200 mil japoneses estabelecidos no país. Os japoneses começaram a imigrar para o Brasil com o sonho de uma vida melhor, em um país tropical cheio de riquezas naturais, sem pensar nas dificuldades de adaptação, nas diferenças culturais, na falta de experiência com o trabalho na lavoura e com o preconceito que enfrentariam no Brasil. Atualmente, estima-se que haja cerca de mais de um milhão de nipobrasileiros, cuja imensa maioria reside no estado de São Paulo, capital e municípios como Mogi das Cruzes, Osvaldo Cruz, Bastos e no norte do Paraná, municípios como Maringá, Assaí e Londrina, Umuarama e no Mato Grosso do Sul, principalmente Campo Grande, Dourados e seus entornos. Há também pequenas coletividades no Pará e no Amazonas, atraídos inicialmente pelo cultivo da pimenta do reino. Os descendentes de japoneses chamam-se nikkei, sendo os filhos nissei, os netos sansei, os bisnetos yonsei e assim por diante. Os nipo-brasileiros que foram ao Japão trabalhar no final dos anos 80 são denominados dekassegui. O Senhor Massao Ito nos contou que existiam propagandas através de filmes, fotos e cartazes para convencer as famílias japonesas a virem para o

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Brasil. Eram filmes mudos mostrando as belezas do nosso país, bem como das fazendas, incentivando-os a virem para o Brasil para uma vida melhor. Cartaz incentivando a imigração japonesa para o Brasil Os imigrantes japoneses vinham para o Brasil para realizarem um sonho de independência, para desenvolverem a agricultura em suas próprias terras e, após fazerem fortuna, retornarem para o Japão. O tempo previsto era de 5 anos para retornarem, mas, a vida não lhes deu esta sorte. Algumas famílias japonesas conseguiram realizar esse sonho, depois de anos de trabalho e de muita poupança. O interior paulista foi o local preferido pelas famílias japonesas, pois nele encontraram terras com bons preços. Pilar do Sul era uma dessas cidades do interior paulista que possuía terras com valor acessível para agricultores. A maioria dos imigrantes que se instalaram em Pilar do Sul passou pela dura realidade de trabalho, em diversas regiões do estado de São Paulo, como Pompéia, Paraguaçu Paulista, Coronel Goulart, Ibiúna e Marília entre outras; quase como escravos em terras de colonos, com muita economia e auxilio do consulado japonês, conseguiram comprar suas próprias terras, após a Segunda Guerra Mundial. Segundo nos informaram as pessoas que entrevistamos na Associação KAIKAN, já existiam famílias japonesas trabalhando em Pilar em 1930, embora eles não tenham os registros dessas pessoas. As primeiras famílias que constam em seus registros chegaram em Pilar do Sul a partir de 1945, quando cresceu o número de imigrantes a partir dessa data. Nesta época duas famílias (Tanaka e Suguiura) já estavam por aqui (extraindo) produzindo carvão, no bairro do Pinhal, que pertenceu ao Sr. Hiroshi Kobara. Em 1945 chegaram Eizo Nagahama, Togo Zenzo e Kuniji Yamahata vindos de Itapecerica da Serra. Nagahama adquiriu 20 alqueires no bairro Dois Portões. Togo e Yamahata também 20 no local hoje denominado de Colônia Bandeirante. Em 1946 chegaram os Fukushima. Em 1947 chegaram os Okita, Miyamoto, Tataki e Hirose. Em 1948 chegaram os Takakussa, Kimushi e Ono. Em 1949 chegaram os Sassaki, Saheki; Oomori; Hamaishi; Murakami; Yamazaki e Kubota. Em 1953 chegaram os Kanayama. Em 1954 chegaram os Maruya, Yamamoto e Matushita. Os Matsuda e Nakano chegaram em 1957. Os Ojima, Nishimori e os Morioka chegaram em 1960. Em 1961 chegaram os Okamura. Em 1962 chegaram os Yasuda e os Sato. Em 1963 chegaram os Waki. Em 1966 chegaram os Nishizono. Os Yokotobi chegaram em 1967 e em 1970 os Yamanishi.

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Os nomes e datas nos foram fornecidos pelas pessoas entrevistadas na Associação Cultural Desportiva Japonesa – KaiKan no dia 18 de julho de 2014, com a ajuda do senhor Mineo Maruya, a quem deixamos aqui os nossos sinceros agradecimentos, ajudando-nos a manter o diálogo com todos e servindo de intérprete da língua. Os japoneses estabelecidos em Pilar do Sul procuravam facilitar a vinda de outras famílias, que estivessem no Brasil ou no Japão, visando com isso aumentar o número de imigrantes e a criação de colônias. Eles fundaram as colônias Sertão, Barra, Bandeirantes, Sul Brasil e Tozan. A colônia Sertão iniciou em 1947. Ficava distante 15 km do centro da cidade, na Serra do Mar, onde havia a Fazenda Moquém, de propriedade de um cidadão judeu. O Sr. Sakuyoishi Kubo, vindo de Paraguaçu Paulista comprou uma grande porção de terras que foram desmatadas e ai começou a Colônia Sertão. Em 1949 foi organizada a primeira associação de jovens – Kaikan, onde eram realizadas as reuniões entre os associados, festejos da cultura japonesa e mantida uma escola de língua japonesa. A colônia da Barra teve início também em 1947. Vindo de Duartina o Sr. Ushijima foi o pioneiro. Comprou um sítio de 40 alqueires na Barra e ai se instalou com a família. Depois foram chegando outras famílias. A colônia Bandeirantes começou em 1966, nas terras da fazenda Bandeirantes. Noburu Jojima, Massao Jojima, Yoshinori Oda, Nobuo Fukushima, Yoichi Kozaki, Hiroaki Kai e Ueda, depois chegou Toyama Shimoda. Eles eram associados à Cooperativa Bandeirante, mas logo a Cooperativa Bandeirante encerrou suas atividades e algumas famílias foram embora, restando apenas 5 famílias, que progrediram na lavoura, conseguiram educar seus filhos e hoje participam da sociedade pilarense. Passaram a se associar à Cooperativa Sul - Brasil. Esta colônia foi pioneira no cultivo da uva Itália em Pilar do Sul. A Fazenda Sul Brasil teve inicio em 1958 às margens do Rio Pinhal. Muitos japoneses de antes e pós guerra observaram o local, o qual teve uma boa aceitação, sendo preenchido rapidamente. Em 1991 foi fundada a Associação dos Agricultores do Século XXI com 12 associados. Centralizada no Bairro Tozan (Pinhal) conta com associados do Tozan, Pinhal, Sâo Miguel Arcanjo, Pilar do Sul, Ibiuna e de Botucatu. A Colônia Tozan pertence politicamente ao município de Sâo Miguel Arcanjo. Dividida em 3 bairros: Mococa, Cuiabá e Paca. A partir de 1985 é que houve um grande progresso cultural, promovido pelos seus associados.

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Eles se relacionavam mais com seus pares devido à dificuldade de falar português e também com o intuito de manter suas tradições. Preservavam o culto ao imperador, festas típicas, costumes do cotidiano como alimentação, modos de viver e principalmente mantinham como exigência entre os mais jovens o casamento entre japoneses ou descendentes. Durante muito tempo, mesmo após a Segunda Guerra Mundial, os japoneses ou descendentes continuavam constrangidos em falar a língua japonesa fora das colônias. As escolas japonesas eram proibidas por ordem do governo federal, mas em Pilar do Sul as escolas eram mantidas na clandestinidade apesar das diversas denúncias e perseguições das autoridades locais. O convívio dessa população manteve-se separado por uma barreira de preconceito e mecanismos de controle por anos. Essa barreira começou a ser ultrapassada quando a primeira geração de nisseis nascidos em Pilar do Sul começa a freqüentar o Grupo Escolar e também conseguem a legalização da escola japonesa. O crescimento das colônias e já com resultados positivos, muitos já queriam retornar para o Japão. As crianças que nasceram no Brasil tinham que estudar em escola de língua japonesa para poder aprender o idioma e se preparar para viver no Japão. Os filhos das famílias dos imigrantes que moravam próximos ao centro da cidade estudavam no Ginásio Estadual de Pilar do Sul, ou no Grupo Escolar “Padre Anchieta”, e também na escola japonesa. No final da tarde retornavam para suas casas. As crianças que moravam distantes da cidade ficavam internas na escola japonesa, saindo do internato apenas para freqüentar as aulas do Ginásio do Estado de Pilar do Sul.

Enji Okuda, Kazuo Ojima, Massayoshi Okamura (Presidente), Massao Ito, Yubichi Abe (Diretor da Escola) e Mineo Maruya. Foto tirada no Kaikan em agosto/2014

A escola japonesa possuía dois professores, um de cada sexo, para lecionar para uma média de 150 alunos. A escola japonesa ensinava noções de patriotismo ao Japão, habilidades corporais, língua japonesa

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principalmente a língua escrita, exercícios de grafia, cantos e os exercícios físicos eram práticas diárias. Com a escola japonesa e o internato, foi criada a Associação Cultural e Desportiva de Pilar do Sul – Kaikan. Esta instituição marcou o início da superação da barreira, mas o que realmente fez com que quase toda essa barreira fosse superada foi o poder econômico das colônias com suas cooperativas que dominaram e ampliaram a economia local.

YASUKITI MARUYA Em 1954 veio de Ibiúna o Sr. Yasukiti Maruya com sua família que tinha recebido uma parte do sítio de seu irmão Iisuke. Trabalhou com tomate e batata. Depois de uns 5 anos de trabalho o Sr. Iisuke abriu um bar. Yasukiti passou a cultivar todas as suas terras. Seus filhos Mineo e Ossamu continuaram cultivando uva Itália e outros produtos. O irmão Tsuneo morava na cidade e trabalhava com transportes. Mineo Maruya nasceu em Pompéia-SP. Em 1966 foi trabalhar nos Estados Unidos. Ficou um ano e meio. Aprendeu a conversar em espanhol com os mexicanos. Casou em 1971 com Lúcia de Ibiúna. Tem 4 filhos: Emília, Silvio, Hugo e Érika (falecida). Mineo abriu uma loja de implementos agrícolas chamada Agro Sudoeste, atualmente administrada pelo seu filho Shigueo (Silvio) desde 1979. É uma empresa que atua no ramo da agro mecânica. O Sr. Mineo todas as manhãs, das 7 até as 8:30 h fica na sala de visitas de sua empresa conversando com seus amigos, trocando ideias e sempre com aquele seu bom humor que nos atendeu. Em suas terras cultiva 7 variedades de uvas, além de ponkan, caqui e ameixa. O Sr Mineo Maruya (Foto) nos contou ainda que na década de 1950 foram recrutados jovens japoneses, de preferência solteiros, pela Cooperativa Agrícola de Cotia e eram distribuídos de acordo com a necessidade de cada produtor, no Brasil inteiro. Paralelamente a estes, vieram também algumas famílias, e para Pilar do Sul podemos citar os Jojima, Oda, Nakamura, Matsumoto, Okamura (atual presidente do Kaikan), dentre outras. Dos solteiros em Pilar do Sul citamos Ando, Adati, Iryama (pai do vereador Jorge Takashi Iryama) e outros.

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MASSAO ITO

Massao Ito nasceu em Paraguaçu Paulista no dia 27 de dezembro de 1940 e foi registrado no dia 5 de janeiro de 1941. Filho de Katsunosuke Ito e de Matsu Ito. Massao tem 10 irmãos. De lá foram para Uberaba-MG onde MASSAO ITO, A FILHA VERA E O MARIDO MILTON ficaram por uns dois anos. Em 1948 vieram para Pilar do Sul. Plantavam batata e tomate na Fazenda Moquem no bairro do Pombal. Massao estudou na escola rural da Colônia Sertão, uma escola japonesa com um grupo de 7 alunos. Foi um dos primeiros alunos a frequentar esta escola. Casou em 1969 com Emiko Fujimoto de Pilar do Sul. Tiveram 5 filhos: Cláudio, Vera, Fábio, Sandro e Luci. O Sr. Massao Ito nos contou que trabalhava na plantação de tomate e batata. Acrescentou ainda que em Pilar a cultura era de algodão. Note-se na história que nos contaram que os imigrantes chegaram um pouco tímidos, assustados por estarem numa terra estranha, mas aos poucos, com sua presença e coragem, hoje são filhos da terra. Seus descendentes são Pilarenses de coração, trouxeram tecnologia que aplicaram nas lavouras rústicas da época e hoje Pilar do Sul, tem lavoura de primeiro mundo, bem diversificada, sobressaíndo a fruticultura, que é reconhecida em todos os cantos do Brasil e até no exterior.

TADAO MORIOKA Tadao Morioka nasceu em Koti no Japão no dia 10 de julho de 1930. Filho de Hoken Morioka e de Massaju Morioka. Em 1934 seus pais vieram para Cotia, aldeia de Carapicuíba. Uma família com seis filhos. Dois homens e quatro mulheres. Frequentou duas escolas. Escola

TAIKI E O AVÔ TADAO

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brasileira e escola japonesa. Estudou no Grupo Escolar de Osasco. Seus pais trabalhavam na agricultura em áreas arrendadas. Durante algum tempo trabalharam com alface e escarola. A produção era vendida no Mercadão Central de São Paulo. Kiomi Okira foi seu padrinho que lhe apresentou Nobuko Yamamoto. (miai). Filha de Yoshikani Yamamoto e Missao Yamamoto, de Casa Grande, no bairro Santo Amaro em São Paulo. Casou no bairro do Socorro em Santo Amaro. Tiveram 3 filhos: 1 – Shizue Morioka, nascida em Carapicuiba, em 1952. Casou com Massakazu Yamanishi. Tem 3 filhos: Sayuri, Itiro e Mayumi. Itiro é casado com Binha. Mora em Campo Belo-SC. 2 – Tadashi Morioka nasceu em Carapicuíba no dia 12 de janeiro de 1955. Casou com Nair Akiko Kawakami, de Sorocaba. Tem 3 filhos: Eika, Taiki e Tiezo. Eika é casada com Rodrigo Rugine. 3 – Akira Morioka nasceu no ano de 1958 em Santana de ParnaíbaSP. Casado com Alice Kiomi Yamasaki. Tem 3 filhos: Iury, Tamon e Saori. Em 1960 mudaram-se de Cotia para Pilar do Sul. O Sr. Hoken comprou 80 alqueires no Faxinal – bairro Morro Grande onde plantava batata. Mais tarde comprou o quarteirão da serraria na cidade, onde construiu sua residência. Já expandiu suas atividades para diversos ramos. No início dedicou-se à lavoura com Bin Iriyama e Tsuneo Ishikawa, aos quais ainda se juntaram Yasuo Shimizu e mais dois jovens da CAC. Iriy Iriyama e Ishikawa casaramse e se tornaram independentes. Atualmente o Sr. Morioka tem uma grande empresa agro-pecuária, considerada a melhor de Pilar do Sul. Tadashi é pecuarista e trabalha com batata e cereais. Akira trabalhou com leite e suínos. Atualmente trabalha com frutas.

SATOSHI IRIYAMA Satoshi Iriyama nasceu no Japão no dia 10 de dezembro de 1935. Lá fez curso de Engenharia Civil. Uma família com nove filhos. Sete mulheres e dois homens. Quando tinha 21 anos veio para o Brasil. Viajou no navio América, juntamente com mais 800 pessoas, durante 52 dias. Chegou em Santos e foi de trem até a Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo.

FUSAE, TOSHIE, SATOSHI, HISAKO, AYAKO, SUMIKO, TAKEKO, TATSUMI E YOKO.

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Atendendo ao contrato feito com o governo brasileiro, ele foi levado para trabalhar na Cooperativa Agrícola de Cotia em Santana do Parnaíba-SP. Permaneceu lá por uns dois anos e depois foi encaminhado para trabalhar em Pilar do Sul. Aqui chegando foi trabalhar na CAC onde permaneceu por pouco tempo. Conheceu a Kazuko Nishimori nascida em Cotia no dia 27 de março de 1944. Ela pertence a uma família de 7 filhos: Kazuko, Tsutomu, Kirie, Assao, Megumi, Yutaka e Tsuruko. Namoraram, casaram e tiveram 9 filhos: 1 – Takeo Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1965. Faleceu bebê com apenas 2 meses. 2 – Elisabete Rieko Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1965. Casou com Hélio Katsumi Fukuda da Colônia Pinhal. Tiveram dois filhos: Sayuri e ELISABETE, GABRIELA, FÁBIO,YUKARI, JUN E KAZUKO Hideki. 3 – Jorge Takashi Iriyama – vereador em Pilar do Sul. Veja detalhes nas páginas da Câmara Municipal. 4 – Tieko Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1968. Faleceu na Juréia em 1983, quando tinha 15 anos. 5 – Mieko Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1969. Faleceu na Juréia em 1983, quando tinha 14 anos. 6 – Jun Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1972. Casou com Fábia Assunção. Tem uma filha: Gabriela (3). 7 – Manabu Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1972. Casou com Ana Paula. Tem um filho: Rioske (10). Moram no Japão. 8 – Júlia Sueko Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1973. Solteira. Formada em Geologia e em Engenharia Civil. Mora e trabalha em Sâo Carlos-SP. 9 – Nelson Tetsu Iriyama nasceu em Pilar do Sul em 1983. Formado em Odontologia. Era solteiro e faleceu num acidente em Pilar do Sul quando tinha 24 anos. Satoshi arrendou terras no bairro do Faxinal e plantou lavoura de tomate. Foi um dos maiores produtores de tomate da região de Pilar do Sul.

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Depois de 10 anos teve prejuízos, perdendo lavoura. Foi trabalhar na CPM – Concreto Pré Moldados na cidade de Várzea Paulista, entre Jundiaí e Campo Limpo Paulista. Lá trabalhou durante 40 anos. Satoshi nos contou que formou um time de basebal em 1960. Basebol ou beisebol (do inglês baseball) é um desporto praticado por duas equipes de nove jogadores, que alternadamente ocupam as posições de ataque e defesa. O objetivo é pontuar batendo com um bastão em uma bola lançada e depois correr pelas quatro bases do campo.

TOSHIOKI KUROIWA Toshioki Kuroiwa nasceu em Kochi, no Japão no dia 4 de janeiro de 1898. Veio para o Brasil em 5 de maio de 1913, com 15 anos, junto com a família Fujikawa, no navio I KAIMARU. Foi de trem para Orlandia, na região da Mogiana. Trabalhou numa fazenda de café por 13 anos, no bairro Perobas. Algum tempo depois chegou seu pai Jutaro, sua mãe Shima e o irmão Hiroe. Compraram terras em Lutécia-SP, na comarca de Paraguaçu Paulista, onde plantaram café e criaram gado. Toshioki casou com Rie na década de 1920 e tiveram 2 filhos: Kinuko e Hideo nasceram em Lutécia. Rie nasceu no Japão no dia 29 de dezembro de 1903. Veio para o Brasil em 26 de maio de 1920. Seus pais e o irmão Hiroe voltaram para o Japão, antes da grande guerra. Em 1945 ele comprou terras no bairro Douradinho, em Piedade onde plantaram batata, cebola e frutas. Kinuko Kuroiwa casou com Sintaro Yano em Piedade. Já são falecidos. Tiveram diversos filhos. Hideo Kuroiva nasceu em 25 de março de 1937. Fez o CPOR entre 1956 e 1958 em São Paulo. Trabalhou no Banco Itaú de 1958 até 1961. Em 1959 foi para Caçapava como aspirante no 6º Regimento de Infantaria, de onde saiu como 2º Tenente. Em 1961 entrou para a UNESP onde fez o curso de Odontologia, formando-se com a turma de 1964. Em 1965 estava em Suzano. Em 1966 trabalhava em São Paulo, na Rua Conselheiro Furtado. Em 1967 mudou-se para Pilar do Sul. Em 1968 casou em Pilar do Sul com Mitsue Yonemura, nascida no dia 15 de agosto de 1946 em Marília-SP. Em 1971 o Dr. Hideo Kuroiva foi candidato a vereador, tendo sido eleito por 4 mandatos em Pilar do Sul. Tiveram oito filhos, todos nascidos em Pilar do Sul: 1 – Toshio nasceu no dia 26 de julho de 1969. Foi casado e teve

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2 filhos: Elen Arissa e Henrique Seiji. Formado em Odontologia em 1997 pela USF – Universidade Sâo Francisco de Bragança Paulista. É dentista e professor de Jiu Jitsu. 2 – Helena Yurie nasceu no dia 25 de setembro de 1970. Casou com Aroldo Carvalho. Tem 2 filhos: Sabrina Yukari e Cássio Hideo. Ela é técnica em Radiologia. 3 – Míriam Ayumi nasceu no dia 25 de novembro de 1971. Casou com Roberto Hiratsuka. Tem dois filhos: Maki e Yuna. Ela é Analista de Sistemas. 4 – Roberto Toshimi nasceu no dia 28 de abril de 1973. Formado em Odontologia pela UNIP, com a turma de 2001. Foi casado e tem 4 filhos: Felipe Hideo (11), Gustavo Hideki (9), Fernando Hiroshi (7) e Guilherme Hiroki (7) (gêmeos). 5 – Edson Tomio nasceu no dia 25 de julho de 1974. Ele é professor de Jiu Jitsu. Foi casado e tem uma filha: Carolina Rika, nascida em Suzano. Ela é casada e tem um filho. 6 – Érica Nishiyama nasceu no dia 25 de outubro de 1975. Casou com Wilson Tiyomi e tem 4 filhos: Karina Natsumi Nishiyama (20), que tem o filho Cauê Haruki; Marina Seika Nishiyama (16); William Tatsuya Nishiyama (15); Luana Asuka Nishiyama (11). Ela é Técnica em Prótese Dentária. 7 – Márcia Miyuki nasceu no dia 14 de fevereiro de 1977. Casou com André Faro de Santos. Tem 3 filhos: Yuki (14), Sayuri (7) e Kaori Faro (4). 8 – Ricardo Tsuyoshi nasceu no dia 24 de julho de 1980. Casou com Suélen Koga, de São Paulo. Tem 3 filhos: Maurício (11), Guilherme (7) e Cristian (3). Estudante de Educação Fìsica e Professor de Jiu Jitsu.

ORIGEM DO COGNOME “NASCENTE DAS ÁGUAS” O cognome Nascente das Águas é devido aos rios, córregos, ribeirões e nascentes que brotam no município e deságuam na bacia do Paranapanema, além da qualidade da água e ausência de poluição. No mandato do Prefeito Luiz Henrique de Carvalho foi feito um levantamento no município e em 1998 criou-se o título de “Nascente das águas.” Essa informação

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eu escutei do próprio ex-Prefeito Luiz Henrique que queria dar uma ênfase maior, inserindo o município de Pilar do Sul no contexto turístico, sugerindo a criação do cognome.

DE CAPELA A MUNICÍPIO Quando estamos lendo histórias de cidades brasileiras e quando ouvimos alguns historiadores falarem deste assunto, percebemos que muitas pessoas ainda têm dúvidas dos seus reais significados. Diante disso resolvemos aqui deixar uma pequena explicação sobre o significado deste percurso que as localidades passam por diversas denominações, desde a formação de uma capela até o estabelecimento de um município. CAPELA – Pequeno templo fundado por nobres ou senhores em suas próprias terras, geralmente ao lado de sua casa. Convertia-se muitas vezes em paróquia, formando uma Vila. TERMO – Território da vila cujos limites eram imprecisos. Era dividido em freguesias. Constituía o limite, raia ou marco divisório que extremava uma área circunscrita. Tinha sua sede nas vilas ou cidades respectivas. FREGUESIA – Sede de uma igreja paroquial que servia à administração civil. Era a categoria oficial a que era elevado um povoado quando nele havia uma capela administrada por um pároco. Este era mantido à custa dos moradores que lhe pagavam um valor anual para o seu sustento. VILA – Unidade político-administrativa autônoma equivalente a município. Foi trazida de Portugal para o Brasil no início da colonização e perdurou até fins do século XIX. Para constituir uma vila a localidade deveria possuir Câmara Municipal, cadeia e um pelourinho – símbolo de autonomia. Vila era, na Colônia, o termo equivalente a município, pois este não podia ser empregado em terras não emancipadas. COMARCA – O território do Estado é divido em Comarcas, podendo agrupá-las em Circunscrição e dividi-las em Distrito Judiciário. Dentro de cada comarca pode haver uma ou mais varas, e a criação de novas varas seguirá os mesmos critérios de criação das comarcas, baseando-se em índices estabelecidos em lei estadual. Para a criação e a classificação das comarcas, serão considerados os números de habitantes e de eleitores, a receita tributária, o movimento forense e a extensão territorial dos municípios do estado. Requisitos essenciais para a criação de comarca: I - população

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mínima de quinze mil habitantes ou mínimo de oito mil eleitores; II - movimento forense anual de pelo menos, duzentos feitos judiciais; III - receita tributária municipal superior a três mil vezes o salário-mínimo vigente na capital do estado. DISTRITO - Os Distritos do Brasil são territórios em que se subdividem os municípios, e costumam se subdividir em bairros. Nos municípios maiores, podem sediar subprefeituras ou administrações regionais. Os distritos, na legislação brasileira, sucedem as antigas freguesias do Brasil Colônia, ainda presentes na divisão territorial da Constituição Portuguesa. Em muitos municípios, estes possuem pouca importância, e às vezes nem mesmo existem (distrito único). Normalmente um município só se subdivide em mais de um distrito quando dentro dele existem povoamentos expressivos em termos populacionais, mas que estão afastados da área urbana principal. Em geral estes distritos, enquanto não forem integrados pelo crescimento natural da cidade, tendem a querer se transformar em novos municípios. Atualmente o município de Itapetininga tem 6 (seis) distritos: Conceição, Gramadinho, Morro do Alto, Rechã, Tupi e Varginha. Sarapuí já foi distrito de Itapetininga. Pilar foi distrito de Sarapuí. CIDADE – Título honorífico concedido a vilas e municípios até a Proclamação da República, em 1889, pela Casa Imperial, sem nada acrescentar à sua autonomia. A partir da Constituição Republicana de 1891 esse poder foi delegado aos Estados que tinham autonomia para tornar um povoado em cidade. Essa nomenclatura é legalmente reconhecida para as povoações de determinada importância. MUNICÍPIO – Divisão administrativa de origem romana, Foi levada por eles para a Península Ibérica e trazida ao Brasil pelos portugueses. Entre os romanos representava a cidade que possuía o direito de se administrar e governar por suas próprias leis. É a menor unidade territorial políticoadministrativa autônoma. No Brasil apareceu pela primeira vez na legislação por meio da Carta Régia de 29/10/1700 e substituiu definitivamente o termo Vila a partir da República.

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O QUE É EMANCIPAÇÃO DE UM MUNICÍPIO Quando um distrito de qualquer município, não depender mais dele, esse distrito pode emancipar-se, isto é, tornar-se também um município. No dia 5 de novembro de 2014 Pilar do Sul completará 78 anos de Emancipação Política. Mas o que é emancipação de um município? O início do processo de emancipação municipal no Brasil ocorreu por volta da década de 1930. Esse processo se intensificou nas décadas de 1950 e 1960 e foi restringido pelos governos militares entre 1970 e 1980. Com o término do regime militar as emancipações se intensificaram novamente. Com a Constituição Federal de 1988, os municípios passaram a ser considerados entes federativos e a desempenhar um papel mais relevante na administração pública brasileira. As comunas passaram a integrar expressamente a Federação, juntamente com os estados e o Distrito Federal. Em decorrência, os municípios receberam extenso e detalhado tratamento constitucional, com competências privativas ou em colaboração com o Estado e a União. Nessa linha de autonomia, a Constituição de 1988 atribuiu aos municípios competências tributárias próprias e participações no produto da arrecadação de impostos da União e dos estados. Em contrapartida, foi ampliada a esfera de obrigações dos municípios na prestação de serviços públicos essenciais. Por que os municípios querem emancipar-se? Vários estudos foram realizados na década de 1990 para tentar entender os principais motivos para a emancipação municipal no Brasil. Bremaeker (1993) realizou sua pesquisa mediante o envio de questionários abertos aos prefeitos dos novos municípios em 1992. Ele obteve 72 respostas, que representavam uma amostra de 12,4% do total. Listaram-se a seguir as principais alegações dos novos prefeitos, com seus respectivos percentuais: 54,2%: descaso por parte da administração do município de origem; 23,6%: existência de forte atividade econômica local; 20,8%: grande extensão territorial do município de origem; e 1,4%: aumento da população local. Para Bremaeker (1993), essas justificativas possuem íntima relação entre si, como por exemplo o descaso por parte da administração do município de origem e sua grande extensão territorial, pois quanto mais distante estiver a população da sede do município, mais difícil será atender aos seus anseios. (Fonte:www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/Capitulo 1)

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HIDROGRAFIA

RIO SARAPUÍ

O Rio Sarapuí nasce em Pilar do Sul, a nascente das águas. Atravessa o município de Sarapuí, Capela do Alto, Tatuí, indo desaguar no Rio Sorocaba e também no Rio Tietê. No estado do Rio de Janeiro tem um homônimo dele.

RIO TURVO

O Rio Turvo tem muitos homônimos no Brasil. No estado de São Paulo temos 3 (três) rios com o mesmo nome. Sâo homônimos do rio Turvo que nasce na localização geográfica latitude: 23º49’50” Sul e longitude: 47º23’25”Oeste, próximo a Piedade. Atravessa Tapiraí e Pilar do Sul, junta-se com o rio do Pinhal Grande formando o rio Itapetininga.

RIO ITAPETININGA

O Rio Itapetininga é um rio da Bacia do Rio Paranapanema. Recebe este nome na junção dos rios: Pinhal Grande ou Pinhal e Turvo, na divisa de Pilar do Sul com Sarapuí na posição geográfica 23º45’23,5”S, 47º49’39”O. Sua foz no rio Paranapanema se faz na divisa de Buri com Campina do Monte Alegre na posição Geográfica 23º35’29”S, 48º28’39”O.2 Um rio bastante tortuoso onde a prática de esportes é perigosa. Com o nome de Rio Itapetininga, corre cerca de 160,9 km, sendo que 26,9 km fazendo divisa de Itapetininga com Sarapuí e 3,4 km na divisa de Sarapuí com Pilar do Sul. O título de Nascente das àguas é devido aos rios, córregos, ribeirões e nascentes que nascem no município e deságuam na bacia do Rio Paranapanema, além da qualidade da água e ausência de poluição. A potencialidade turística do município é a de possuir em seu território várias nascentes de água, das quais surgem os principais rios e córregos, que formam os cursos dos rios Pinhal e Turvo, que formam o Rio Itapetininga e posteriormente deságuam no Rio Paranapanema. QUEDAS DA REPRESA TRÊS BARRAS – A Represa da Saudade é formada pelo Ribeirão Três Barras. Foi construída no final da década de 50 para o fornecimento de energia elétrica das máquinas e residências das colônias. As águas da Represa Três Barras seguem seu fluxo entre rochas esculpindo lindas paisagens até desaguar no Rio Clarinho.

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GROTA DO CHICO – As grotas dos bairros Morro Grande e Lajeado revelam impressionantes paisagens naturais em seu interior. Os leitos dos córregos foram ao longo do tempo sendo esculpidos pela força das águas, transformando o ambiente com formações rochosas expostas, um belo cenário a ser contemplado. O local é ideal para a prática do enduro a pé (trekking) com objetivo de lazer, educacional ou de aventura. GROTAS DO DARCI - Na região do bairro do Lajeado temos várias propriedades particulares com uma incrível formação rochosa formadas ao longo do tempo, pela força das águas que hoje já não são tão intensas. São verdadeiros labirintos de pedra. Quedas d´águas, casas de pedras, poços, formações rochosas expostas em camadas formam o lindo cenário das grotas do Lajeado. CACHOEIRA DO ALEMÃO – Situada no bairro da Roseira, numa área de entorno pertencente a Piedade e que faz divisa com Salto de Pirapora. As quedas são formadas pelo Rio Sarapuí. Existem dois acessos partindo de Pilar do Sul, um pelo bairro dos Correas, na divisa com Piedade e outro pela Quintas de Pirapora, divisa com Salto de Pirapora. A queda despenca do alto de um maciço rochoso formando um poço profundo, permitindo a prática esportiva da tirolesa e o cascading. Aberto para visitação diária. CACHOEIRA ENGENHO BARROS – PLATEZEK – A Usina Platezek, antigo Engenho Barros está situada no Rio Claro Grande, bairro Moquém e forma uma cachoeira onde as águas correm por entre as rochas, formando uma bela paisagem natural. Já foi palco para a geração de energia para a fazenda e beneficiamento de farinha, comum na época de 50. O cenário desta área aponta a força do rio que logo se encontra com o Clarinho, formando o Rio Claro no bairro da Lavrinha. Esta área é particular, cercada por reflorestamento de eucalipto e sua visitação é restrita. CACHOEIRAS DO MOQUÉM – São os primeiros conjuntos de cachoeiras encontradas na subida do Rio Claro Grande, localizada em propriedade particular no bairro Moquém. CACHOEIRA NASCENTE DAS ÁGUAS – Cachoeira Nascente das Águas está situada no Bairro do Turvinho e foi formada pelo rio de mesmo nome. Uma altura média de 15 metros. O acesso é pela rodovia que liga Pilar do Sul a Piedade. Uma área particular aberta para visitação e lazer. CACHOEIRAS 8 TOMBOS – Situada próximo da cabeceira do rio Pinhal, no interior do sertão. O próprio nome revela a existência de várias quedas.

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CACHOEIRA VITÓRIA – Situada no bairro Saudade, na Fazenda Vitória. Formada pelo Rio Clarinho, que nasce no próprio bairro. Em seu curso apresenta belas paisagens. Está localizada no interior de uma área de reflorestamento de eucalipto da empresa Suzano. É uma área com três quedas que formam várias piscinas naturais rodeadas de pedras próprias para banho e a prática esportiva do cascading. Ele vai desaguar no Rio Claro, no bairro Lavrinha. O acesso é restrito à visitação.

CACHOEIRA NASCENTE DAS ÁGUAS Cachoeira Nascente das Águas está situada no Bairro do Turvinho e foi formada pelo rio de mesmo nome. Uma altura média de 15 metros. O acesso é pela rodovia que liga Pilar do Sul a Piedade. Esta área foi utilizada a partir da década de 20 como a primeira usina hidrelétrica fornecedora de energia para a cidade. O local hoje é uma reserva particular com três quedas d´águas, bosque, piscina, trilha, camping, play ground. No local é permitida a pesca esportiva, acampar, fazer churrasco, mas sempre visando a preservação do meio ambiente. Possui animais, como vacas, cavalos, galinhas entre outros. A cachoeira recebeu o titulo de Nascente das Águas por representar o potencial hídrico do município. A administração do local é feita pelo casal Marilda e Silvio. Marilda Doroti Teixeira Rodrigues Mendes nasceu em Pilar do Sul em 1962. Casada com Silvio Bernardo Mendes nascido em Pilar do Sul em 1956. Filha de Benedito Antonio Rodrigues.

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Há 7 anos adquiriram a propriedade que era do seu avô João Rodrigues de Almeida, que tinha ficado por herança para sua tia Maria José de Almeida. Investiram num negócio que deu certo. Sâo duas piscinas para adultos e duas piscinas infantis. Voce leva seu lanche, pode usar as churrasqueiras e se ainda quiser poderá se utilizar da cantina. Abertos nos finais de semana e feriados.

Grupos e excursões podem fazer reservas pelos telefones: 15 – 3278-3617 / 9.9122-1641 Localização: Rodovia José de Carvalho, Km 133 Pilar do Sul – SP

DIVISAS MUNICIPAIS DE PILAR DO SUL - IGC 1 - Com o Município de Itapetininga Começa na confluência dos córregos do Soares e Água do Pulador Bastião, formadores do ribeirão da Campininha, pelo qual desce até a sua barra no rio Itapetininga. 2 - Com o Município de Sarapuí Começa no rio Itapetininga, na foz do ribeirão Campininha; sobe pelo rio Itapetininga até a confluência do rio do Pinhal com o rio Turvo; sobe por este até o córrego da Barra; sobe ainda por este até sua cabeceira oriental, no espigão entre os rios Turvo e Sarapuí; segue por este espigão até a cabeceira sudocidental do córrego Seco; desce por este até sua foz no córrego Faxinal, pelo qual sobe até sua cabeceira sudoriental, no divisor entre as águas do córrego Faxinal, à esquerda, e as do ribeirão dos Rodrigues, também chamado dos Pereiras; à direita alcança na contravertente, a cabeceira do córrego da Ilha, pelo qual desce até o ribeirão dos Rodrigues; desce por este até sua foz no rio Sarapuí. 3 - Com o Município de Salto de Pirapora Redação dada pela Lei Estadual nº 8.092, de 28/02/1964. Começa no rio Sarapuí, na foz do ribeirão dos Rodrigues; segue pelo contraforte intermediário a esses dois cursos, até encontrar a reta de rumo Leste/Oeste, que vem da cabeceira mais ocidental do córrego do Pinhalzinho, afluente do ribeirão do Barreiro.

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4 - Com o Município de Piedade Começam no contraforte que deixa, à direita, as águas do ribeirão dos Rodrigues e, à esquerda, as do rio Sarapuí no ponto em que é cortado pela reta de rumo leste-oeste que vem da cabeceira mais ocidental do córrego do Pinhal, afluente do ribeirão do Barreiro, seguem daí pelo espigão-mestre dos rios Sarapuí-Turvo, em demanda do ponto sobre o ribeirão Douradinho da rodovia estadual entre as cidades de Pilar e Piedade, deste ponto ganham o espigão fronteiro pelo qual avançam em demanda da barra do ribeirão dos Garcias no rio Turvo, descem por este até a foz do ribeirão dos Novais, pelo qual sobem até sua cabeceira, seguem daí pelo espigão que separa as águas do rio Bonito, à esquerda, e as do rio Clarinho, à direita, até alcançar a cordilheira do Paranapiacaba, e por ela seguem até o cruzamento com o contraforte que morre na barra do ribeirão Pico Grande no ribeirão do Cruzeiro ou Tapera, vão, pelo referido contraforte, até a barra citada, sobem pelo ribeirão Pico Grande até a barra do córrego da Cabeça Branca. 5 - Com o Município de Tapiraí Começa na foz do córrego dos Garcias, no rio Turvo; desce por este até a foz do córrego dos Novais, pelo qual sobe até sua cabeceira; segue pelo espigão que separa as águas do rio Bonito, à esquerda, e as do rio Clarinho, à direita, até alcançar a serra do Paranapiacaba, e por ela segue até o cruzamento com o contraforte que morre na foz da primeira água acima do córrego Ouro Fino, no ribeirão Tapera. 6 - Com o Município de São Miguel Arcanjo Começa na serra do Paranapiacaba, no ponto de cruzamento com o contraforte que morre no ribeirão Tapera, na foz da primeira água ao Norte córrego Ouro Fino; segue pela serra, até cruzar o espigão Turvo - Pinhal; avança pelo espigão até a cabeceira mais meridional do ribeirão da Borda ou Serra, pelo qual desce até a foz do Ribeirãozinho; segue pelo contraforte fronteiro até o divisor Borda ou Serra - Pulador ou Bastião; continua por este divisor até a cabeceira mais meridional do córrego Tapuruca; desce por este até sua foz no córrego Água do Pulador ou Bastião,e por esse ainda, até sua foz no ribeirão do Soares, onde tiveram início estas divisas. www.igc.sp.gov.br/produtos/.../municipios_sp_divisas

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evolução populacional

Fonte: IBGE: Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010; A última informação que recebemos do IBGE indica que em Pilar do Sul tem 28.097 pessoas residentes no município, no dia 1º de julho de 2014.

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PORTAL DE ENTRADA DA CIDADE Pórtico Luiz de Carvalho Durante nossas pesquisas encontramos a arquiteta que fez o projeto do Portal de entrada da cidade de Pilar do Sul, para quem vem de Sorocaba, de Piedade ou de São Miguel Arcanjo. A foto deste portal ilustra a capa de nosso livro. Marina Mazzer é a criadora do projeto e nos contou que após pesquisas sobre a origem do nome do município e de sua formação começaram a surgir os primeiros rabiscos, focando em suas 3 histórias. Há quem diga que a cidade se chama Pilar do Sul por conta dos tropeiros que vinham a cavalo e colocavam seus cavalos presos a diversos pilares. Outra história diz respeito aos mesmos tropeiros que socavam carnes em enormes pilões. E religiosamente sua história é contada pela visão de Nossa Senhora do Pilar. Por isso, o desenho foi se formando em função dos pilares, do pilão e de Nossa Senhora. A Santa é representada pela construção central, com pintura na cor Terracota. Que diziam ter aparecido em um pilar 3 vezes maior que sua imagem. - Como o espaço era pequeno, teve que concentrar a construção linear para não atrapalhar os acessos à cidade e aos terrenos vizinhos. - a escultura do Pilão foi executada e demolida duas vezes, até que ficasse de agrado da maioria. - os arcos do Portal caíram no meio de um dia de obra. A construtora se responsabilizou pelo acontecido. - o portal não foi finalizado faltando iluminação, espelho d’água, ponto de ônibus, paisagismo, sala de informações e recapeamento do entorno. - a imagem de Nossa Senhora do Pilar não foi executada para não chocar religiosos que não acreditam nesta versão. - o Prefeito na época Sr. Luiz Henrique de Carvalho havia solicitado um Portal parecido com o de Paranapanema, que segundo ele era um castelo bonito. - foi o primeiro projeto da arquiteta Marina Mazzer, pós formada. A arquiteta trabalhou com a participação dos Engenheiros Rubens Reis e Mauricio Paes.

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O projeto traz a identidade da cidade e mescla a sua origem com a dinâmica do mundo atual. Marina Mazzer tem escritório de Arquitetura no centro da cidade há mais de 8 anos. É autora de diversos projetos realizados em Pilar do Sul e região. O Portal foi inaugurado pelo Prefeito Luiz Henrique de Carvalho no dia 12 de dezembro de 2008 e recebeu o título de “Pórtico Luiz de Carvalho.”

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILAR DO SUL INTENDÊNCIA No final do século XIX houve mudanças na estrutura do governo. A reestruturação administrativa dos municípios não representou uma total ruptura com as normativas vigentes no Império. Os Códigos de Posturas formaram as bases das novas medidas organizacionais que foram adotadas na administração pública. No dia 12 de maio de 1891 o Distrito de Nossa Senhora do Pilar, pertencente ao município de Sarapuí torna-se município e foi instalado o Conselho da Intendência Municipal da Villa de Nossa Senhora do Pilar. No dia 30 de maio de 1891 foi realizada uma sessão na residência do Padre Vicente Gaudinieri, vigário da paróquia, com a presença do Presidente da Intendência da Villa de Sarapuhy, cidadão Francisco de Magalhães e o Intendente cidadão Avelino Cézar que ali estavam para darem posse a Nova Intendência Municipal da Villa de Pilar, que fora elevada à categoria de Villa através de Decreto do Governador do Estado no dia 12 de maio passado. Prestaram juramento os seguintes cidadãos Intendentes: João Batista Bertoni, Antonio Vieira de Quevedo, Delphino Ferreira de Medeiros, Antonio Vieira de Proença e João Manoel de Almeida. Assinaram também esta ata o secretário da Intendência o Sr. Antonio José de Faria Braga, Francisco Nicomedes Ribeiro, Padre Vicente Gaudinieri, Euzébio de Moraes Cunha, José Baptista, Francisco Antunes de Proença e João do Turvinho.

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Presidentes da Intendência:

Prefeitos de uma nova era:

A Galeria dos Prefeitos do

Paço

Municipal

Prefeito João Urias de Moura foi inaugurada no dia 5 de novembro de 1997 pelo Prefeito Luiz

Henrique

Carvalho. Memorial

É

de um

Político

Administrativo de Pilar do Sul.

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1934

de Piedade

GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL PREFEITOS DE UMA NOVA ERA 1937 – 1947

Eugênio Theodoro Sobrinho

1948 – 1949

Antonio Lacerda

1950 – 1951

João Urias de Moura

1952 – 1955

Gabriel Válio

1956 – 1959

Pedro Batista

1960 – 1963

Gabriel Válio

1964 – 1968

Antonio Lacerda

1969 – 1972

Antonio José Ayub

1973 – 1976

José Pérches Filho

1977 – 1982

Antonio José Ayub

1º/2/1983 – 5/2/1985

Cláudio Francisco de Oliveira

6/2/1985 – 12/8/1985

Dionísio de Toledo

13/8/1985 – 5/12/1985

José Jorge de Oliveira Rosa

6/12/1985 – 31/12/1985

Dionísio de Toledo

1986 - 1988

Cláudio Francisco de Oliveira

1989 – 1992

Zaar Dias de Góes

1993 – 1996

Pedro Antonio de Carvalho

1997 – 2000

Luiz Henrique de Carvalho

2001 – 2004

Zaar Dias de Góes

2005 – 2008

Luiz Henrique de Carvalho

2009 - 2012

Antonio José Pereira (Toninho da Padaria)

2013 – 2016

Janete Pedrina de Carvalho Paes

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JANETE PEDRINA DE CARVALHO PAES Janete Pedrina de Carvalho Paes nasceu no dia 29 de junho de 1958 na região central de Pilar do Sul. Filha de Joaquim Augusto de Carvalho (Joaquinzinho Mineiro) e Aparecida Maria da Silva (ambos falecidos). É a oitava filha de nove irmãos biológicos e mais três irmãos adotivos. Seu pai trabalhava com agricultura e pecuária, sendo sua principal atividade a de tropeiro. Fazia longas viagens para negociar gado, enquanto sua mãe cuidava do lar, dos filhos e de pessoas que precisavam de auxílio, um prato de comida, banho ou uma cama para descansar. Aos sete anos ingressou no primeiro ano escolar na Escola Padre Anchieta, cursou o ensino médio na cidade de Sorocaba e mais tarde, já na maturidade, graduou-se em Serviço Social dando continuidade à sua vocação em servir ao próximo, herança recebida de seus pais. Janete, Assistente Social, é casada desde 1981 com o Maurício José Paes e dessa união nasceram três filhos: Juliana, Maurício e Lucas, todos casados respectivamente com Felipe, Patrícia e Natália e uma neta de nome Maria, filha do Maurício Filho e outro(a) a caminho, filho(a) do Lucas. Com o apoio do esposo, Janete desenvolve atividades junto à comunidade pilarense há décadas. Foram os primeiros casais a participarem e promoverem o ECC (Encontro de Casais com Cristo) na cidade. Em 1985 o casal atuou como membro-fundador do Projeto PróMoradia, o qual nasceu da necessidade de auxiliar as famílias de baixa renda através da doação de materiais para construção de suas casas, projeto este que ainda continua beneficiando a população. Em 1996 foi convidada a filiar-se ao PSDB e no ano seguinte elegeu-se vereadora, sendo reeleita em 2000, e, pela segunda vez, foi eleita a vereadora mais votada entre todos os candidatos. Por dois mandatos Janete foi a única mulher na Câmara e sua plataforma de trabalho esteve voltada para a área social e valorização da família.

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Em 2004 foi eleita vice-prefeita com quase 70% dos votos válidos, embora já tivesse a sua cadeira ao lado do prefeito Luiz Henrique, assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social, oportunidade que a aproximou ainda mais das famílias pilarenses e concretizou inúmeros projetos essenciais ao bem-estar e resgate da autonomia das famílias. Atuou também na assistência direta aos tóxico-dependentes, inclusive das mulheres, que passaram a ser atendidas na própria cidade. Por várias ocasiões Janete assumiu a função de prefeita em exercício e liderou a execução de inúmeras obras, projetos de leis e esteve em contato direto com o Governador do Estado e Deputados pleiteando recursos para Pilar do Sul. Foi assessora parlamentar do ex-deputado federal Antônio Carlos Pannunzio, oportunidade em que ampliou seus conhecimentos administrativos e reforçou sua base de apoio político. Devido a sua intensa vida política e social, Janete aceitou o desafio de ser candidata a prefeita pela segunda vez, no anseio de retribuir à população a confiança depositada ao longo de sua trajetória política, tendo sido eleita em 2012 com grande maioria dos votos, para exercer, pela primeira vez, como mulher, o cargo de Prefeita de Pilar do Sul. São muitos anos de trabalho e dedicação. Por onde passa, Janete deixa as marcas do seu trabalho e carisma, sua história de vida é um livro aberto que todos podem ler e ainda há muito espaço para que, em conjunto com a população pilarense, se escrevam novos e relevantes fatos para o desenvolvimento da nossa cidade.

ANGELO PAIOTTI Angelo Paiotti nasceu em Pilar do Sul no dia 27 de julho de 1967. Filho de Adelmo Paiotti e de Julieta Paiotti. Ele italiano de Toscana e ela de Pilar do Sul. Seus avós são italianos. Casado com Roseli Tavares de Carvalho Paiotti, nascida em Pilar do Sul no dia 20 de março de 1968. Ela é filha de Francisco Elói de Carvalho e Hilda Tavares de Carvalho. Casamento realizado no dia 5 de janeiro de 1985 em Pilar do Sul. Pais de Clemente Paiotti nascido em 3 de junho de 1985 e de Vitor Paiotti nascido em 22 de novembro de 1986. Vitor é casado com

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Patrícia de Sâo Paulo e tem uma filha: Isabeli Paiotti. Angelo Paiotti estudou em Pilar do Sul. Trabalha no ramo de materiais de construção. Foi vereador na gestão do Luiz Henrique de Carvalho e Presidente da Câmara no segundo mandato. Durante a convenção dos partidos PTB com PSDB ele foi escolhido para participar da eleição de 2012 concorrendo ao cargo de vice-prefeito. Assumiu em janeiro de 2013, ao lado da Prefeita Janete e está cuidando das estradas rurais e da frota municipal.

Prefeitura é a sede do poder executivo do município. Ela é comandada por um Prefeito e dividida em Secretarias de Governo, como educação, saúde, segurança, meio ambiente e outras. O termo prefeitura também pode designar o prédio onde está instalada a sede do governo municipal, também chamado de Paço Municipal onde geralmente se localiza o Gabinete do Prefeito.

SECRETARIA MUNICIPAL DE Governo Segurança Pública e Trânsito Maurício de Carvalho é o Secretário de Governo, Segurança Pública e Trânsito desde o dia 15 de maio de 2013. É a primeira vez que Maurício ocupa um cargo comissionado na administração pública. Filiado ao PSDB, mesmo partido da Prefeita Janete, cabe a Maurício coordenar o gabinete da prefeita, como agenda e comunicação, despachar documentos relativos à segurança e

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Clayton, Marisa e Maurício Clayton Machado foi Supervisor de Gabinete. Marisa Gomes de Oliveira foi coordenadora de Governo.

trânsito, tratar de convênios e projetos do executivo, além de fazer a interlocução política da Prefeitura com os vereadores, bem como com Deputados estaduais e federais, Senadores e governo estadual e federal.

“Meu objetivo é dar sequência ao bom trabalho que o Maurício Paes vinha realizando e ajudar a Prefeita a implantar seus projetos e a executar o plano de governo”. - Maurício de Carvalho

DETRANSPS – DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO DE PILAR DO SUL

O Coordenador de Segurança Comunitária e Trânsito é o Sr. Luiz Cláudio Ribeiro, carinhosamente conhecido como Bola. Ele nasceu em Pilar do Sul no dia 9 de setembro de 1968. É casado com Lúcia G. Góes Ribeiro com quem tem 3 filhos: Lucas, Leonardo e Luan. O Luiz trabalhava em Sorocaba na Delegacia antissequestro e foi convidado para vir cuidar deste Departamento em Pilar do Sul. O Detransps é responsável pelas autuações que ocorrem no município, sempre que há desrespeito à sinalização

viária horizontal e vertical. Cuida também do fechamento de vias e fiscalização de solo. Faz também cursos de Educação no trânsito. Sâo 4 agentes de trânsito que RODRIGO, SONIA E EDSON trabalham no sistema de 12/36 hs. Uma dupla de agentes se revezam nesse período. Rodrigo, Edson, Douglas e Airton.

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A Sonia Regina Beira Carriel é casada, tem 3 filhos e trabalha neste setor há 10 anos. A Lílian Mari é assistente administrativa. Foi em junho de 2005, no governo do Luiz Henrique de Carvalho que o trânsito foi municipalizado. Em Pilar do Sul tem um CIRETRAN que cuida da parte de documentação de veículos.

Frota municipal de veículos Automóveis Caminhões Caminhões-trator Caminhonetes Ciclomotor Micro-ônibus Motocicletas Motonetas Ônibus Reboques Semi Reboque Tratores Utilitários Total

9.180 1.119 201 2.253 12 75 3.934 256 84 233 271 2 43 17664

Fonte: DENATRAN – maio/2014

PAT – POSTO DE ATENDIMENTO AO TRABALHADOR Neste setor fazem a emissão de Carteiras de Trabalho, dão entrada em Pedido de Seguro Desemprego e ainda fazem encaminhamento de pessoas para as empresas que estão procurando funcionários. Atendem também pelo telefone 15 3278-2084. O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), em parceria com o programa de capacitação profissional do Governo do estado de São Paulo, Via Rápida Emprego, sempre está com inscrições abertas para cursos gratuitos.

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Coordenador: Cristiano Máximo Encarregado: Joycilane (Laine) Estágiária: Daniele Aprendiz: Raquel Assistentes administrativos: Eliane e Jonas Os interessados devem ter ensino fundamental completo e realizar a inscrição pelo site www.viarapida.sp.gov.br ou no próprio PAT. No momento da inscrição deve ser apresentado o RG, CPF e um e-mail ativo. Os aprovados recebem auxílio transporte e bolsa auxílio.

CECAPI – CENTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL O CECAPI é uma rede de Escolas Profissionalizantes com uma vasta experiência formando jovens profissionais para o mercado de trabalho. O Via Rápida é um programa do Governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. O Via Rápida Emprego é um programa do Governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que oferece cursos básicos de qualificação profissional de acordo com as demandas regionais. O objetivo é capacitar gratuitamente a população que está em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho ou que deseja ter seu próprio negócio. Podem participar do programa pessoas maiores de 16 anos, alfabetizadas e que residam no Estado de São Paulo. Será dada prioridade para candidatos que estejam desempregados, jovens matriculados no ensino médio nas escolas públicas estaduais, idosos, pessoas com deficiência, beneficiários dos programas estaduais de transferência de renda Ação Jovem e Renda Cidadã, reeducando em regime semiaberto e egressos do sistema penitenciário.

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Atualmente estão sendo ministrados os seguintes cursos pela professora Madalena aos interessados em Pilar do Sul: Assistente Administrativo em Transporte, Cozinheiro Geral, Modelagem Industrial Básica, Operador de Máquinas Reta e Overloque.

SECRETARIA DE FINANÇAS E PLANEJAMENTO O secretário é o senhor José gabinete fica no Paço Municipal.

Francisco de Almeida e o seu

SETOR DE FISCALIZAÇÃO O setor de fiscalização da Prefeitura de Pilar do Sul está instalado na Rua Orlando de Almeida Sales, 295 – Campo Grande, em frente à Estação Rodoviária. Este setor funciona com um encarregado, um auxiliar e 4 (quatro) fiscais, funcionando das Toninho Tilico, João, Ione e Paulo. 07h30min até às 17 horas. Fiscalização de postura – comércio – obras – vistoria de documentação Fiscalização de bares que só tem permissão para funcionarem das 5 horas da manhã até às 24 horas de domingo ate quinta-feira. As sextas, sábados e véspera de feriados podem ficar abertos uma hora a mais. Em caso de infração a fiscalização notifica pela primeira vez. Na segunda vez aplica multa correspondente a 5 VRM (Valor de referência municipal igual a R$ 125,14). O pagamento poderá ser feito em 3 parcelas. À vista tem 15% de desconto. Na terceira vez dobra o valor da multa e na quarta ocorre a cassação do Alvará de funcionamento. Fiscalizam a limpeza de terrenos, calçadas, limpeza de entulho, materiais de construções, vendedores ambulantes, alvarás de funcionamento de taxistas, loteamentos irregulares sem aprovação da Prefeitura, etc. Cláudio Francisco Xavier é o chefe encarregado do setor de fiscalização do município de Pilar do Sul.

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Ione Domingues de Proença – assistente administrativo Fiscais: Antonio José de Matos (Toninho Tilico) nasceu na Fazenda Moquem em Pilar do Sul; Paulo Ribeiro dos Santos nasceu no Distrito do Gramadinho, no município de Itapetininga. João Proença de Moraes nasceu em Pilar do Sul e atua há 2 anos como fiscal.

SECRETARIA DE dESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO SOCIAL - SEDIS Robertson Magalhães Jordão, mais conhecido como Beto Jordão nasceu em Pilar do Sul no dia 6 de março de 1976. Filho de Oscar Batista Jordão e Elenice Magalhães Jordão. Ele de Pilar e ela de São Miguel. Estudou na Escola Iha e na Odilon Batista Jordão. Cursou Gestão em Marketing na Faculdade Anhanguera, formando-se com a turma de 2013. É casado com Silvia Cristina Pereira Jordão de Pilar do Sul, filha de José Pereira e Cacilda Pereira, ambos de Pilar do Sul, com quem tem dois filhos: Larissa, nascida em Pilar no dia 28 de maio de 1996 e Laura Pereira Jordão nascida na Santa Casa de Pilar do Sul no dia 5 de julho de 2004. Beto sempre trabalhou no comércio local. Em 1998 foi convidado pelo ex-prefeito Luiz Henrique de Carvalho para exercer o cargo de Chefe do Setor de Compras da Prefeitura Municipal de Pilar do Sul. Foi candidato a vereador em 2000 sendo eleito com 673 votos. Trabalhou até o final de 2004. Em janeiro de 2005 assumiu o cargo de Assessor de Gabinete do Prefeito Luiz Henrique, onde permaneceu até o final de dezembro de 2008. Em 2009 começou a trabalhar como assessor parlamentar da Deputada Estadual Maria Lúcia Amary, em Sorocaba até meados de 2012. Ainda em 2012 trabalhou na coordenação da campanha da atual Prefeita e do seu vice, Janete e Angelo.

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Em janeiro de 2013 assumiu a SEDIS – SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO SOCIAL. A Secretaria tem por objetivo atender as pessoas carentes e necessitadas do município com a distribuição de cestas básicas, remédios, óculos, dentaduras, exames médicos, fraldas geriátricas, etc. Tem convênio com as duas funerárias da cidade. Ajuda ainda na compra de materiais de construção. Faz doação de roupas. Tem um funcionário que auxilia a solucionar problemas junto ao INSS. Faz casamento comunitário. Procura ainda ajudar as entidades filantrópicas do município. Paschoal, Luiz, Beto Jordão, Evelyn, Vanessa, Gislaine, Sue, Ivani e Sonia

CONSELHO TUTELAR DE PILAR DO SUL O Conselho Tutelar de Pilar do Sul foi criado em 1997 no governo do Prefeito Luiz Henrique de Carvalho. Suas atribuições são regulamentadas pelo que determina o artigo 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente. O Conselho funciona de forma ininterrupta das 8 às 17 horas e após esse horário no sistema de plantão à distância realizado por dois conselheiros, que entregam no dia seguinte às 8 horas da manhã para novos plantonistas. Nos finais de semana e nos feriados funciona também no sistema de plantão à distância. A comunicação com os conselheiros é feita através de uma lista constando os nomes e telefones dos plantonistas e é entregue todos os meses nas Delegacias de Policia Civil e Militar, nos Postos de Saúde, na Prefeitura, Câmara, escolas, etc... São cinco conselheiros que foram eleitos em eleição realizada no dia 15 de janeiro de 2012 para o período 2012-2015, pela comunidade local. Compareceram 622 eleitores às urnas para a escolha de cinco candidatos.

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A Presidente é a conselheira Shirley dos Santos Mendes. Vice Presidente: Ana Lúcia Pereira. Secretária: Vanilde Aparecida dos Santos Lima. Conselheiros: Izaltina Helena de Camargo Maciel, Solange Barbosa. Não tem suplentes. Com a lei de 2012 os conselheiros atualmente tem um mandato de 4 anos. As eleições serão unificadas e será no 2º domingo de outubro, no ano seguinte da Presidência. As conselheiras tomaram posse no dia 16 de fevereiro de 2012. Antes da posse tiveram uma reunião com a Dra. Karina Jemengovach, Juíza de Direito e Dra. Luciana de Fátima C. R. Abramovich, para tomar ciência da seriedade e responsabilidade do trabalho de ser Conselheiro Tutelar. A votação contou com a presença da Promotora de Justiça da Comarca de Pilar do Sul, Dra. Luciana de Fátima C. R. Abramovich e membros do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA.

O Conselho tutelar está instalado na Rua Santo Antonio, 197 Telefones: 15 3278-3578 / 15 99706-7501 (vivo)

CRAS – CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

O Centro de Referência de Assistência Social, também conhecido como Casa das Famílias é a “porta de entrada” dos usuários na rede de proteção social básica do SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, o SUAS. É uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços de proteção social básica, de assistência social às famílias e indivíduos em situação

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de vulnerabilidade social. O CRAS deve ser instalado próximo do local de maior concentração de famílias em situação de vulnerabilidade social. Seus programas, projetos, serviços e benefícios devem se destinar à população em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ ou fragilização de vínculos afetivos ( relacionais e de pertencimento social: discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras). O CRAS oferece: - apoio às famílias e indivíduos na garantia dos seus direitos de cidadania, com ênfase no direito à convivência familiar e comunitária; - serviços continuados de acompanhamento social às famílias ou seus representantes; - visita e entrevista às famílias que estejam em situações de risco e quase-risco; - acolhida para recepção, escuta, orientação, referência e encaminhamentos. Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos. Oficinas de convivência e de trabalho sócioeducativo para famílias, seus membros e indivíduos, ações de capacitação e de inserção produtiva. Campanhas sócio-educativas, reuniões e ações comunitárias, articulação e fortalecimento de grupos sociais locais. Produção de material para capacitação e inserção produtiva para oficinas e para campanhas sócio– educativas.

SECRETARIA DE NEGÓCIOS JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS O secretário é o Dr. fica no Paço Municipal.

Juarez Márcio Rodrigues e o seu gabinete

SECRETARIA DE OBRAS, INFRAESTRUTURA E URBANISMO Edson Batista é o atual Secretário Municipal de Obras, infraestrutura e urbanismo de Pilar do Sul. Edson Batista nasceu em Pilar do Sul no dia 12 de maio de 1955. Filho de Sylvio Baptista e Maria Emília Petelinkar Batista. Ambos falecidos. Ela em 1990 e ele em 2005.

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Estudou na Escola Padre Anchieta e na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Engenharia Civil na PUC – Campinas, formando-se com a turma de 1984. Casou no dia 2 de dezembro de 1989 na Capela do Rio Acima, no município de Itapetininga, com Marisa Rosa Castanho, filha de Luiz Castanho Leite e Clarisse Rosa de Moraes. Tem dois filhos: Rafael Rosa Petelinkar Batista, nascido em Votorantim no dia 27 de junho de 1990. Estuda Engenharia Civil na FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba e Cássia Rosa Petelinkar Batista, nascida em Votorantim no dia 21 de outubro de 1992. Em 1985 o Edson foi trabalhar no Rio de Janeiro como projetista de móveis residenciais e comerciais. Em 1986 retornou para sua terra natal e montou a sua empresa ENGEBA na Rua Tenente Almeida, 415 – centro. Em 1988 foi candidato a vereador, mas não se elegeu. Foi trabalhar na Prefeitura como Diretor de Obras na gestão do Prefeito Zaar Dias de Góes. Em 1993 assumiu a Diretoria da Vigilância Sanitária onde participou de diversas obras, até o ano de 1996. Banheiro público atrás da igreja Matriz, a Santa Casa construída no tempo do Zaar e inaugurada na gestão do Pedro Mineiro. O Matadouro Municipal, o Cemitério Jardim das Acácias, os loteamentos Jd Nova Pilar II e III, Jardim Pinheiro, Jardim Campestre, etc.. A Prefeitura doava o terreno e montava a fábrica de blocos. Os donos dos lotes faziam mutirão para construção das casas. Os donos não tinham muitos recursos e na hora da cobertura a obra parava. A Prefeitura conseguiu madeira com a Suzano. Compraram telhas e deram para as pessoas fazerem as coberturas de suas casas. Foram feitas mais de 1000 casas nesse sistema. Começou na gestão do Dr. Cláudio, passou pelo Zaar, Pedro Mineiro e Luiz Henrique. Foram mais de 10 anos construindo casas em Pilar do Sul. Depois surgiu o CDHU. Construiram 164 casas no bairro Bela Vista. Atualmente a Secretaria está desenvolvendo projetos dentro da mobilidade urbana, para veículos e pedestres. Recuperação de vias públicas, já com implantação de pista de caminhada ou ciclovia. A secretaria mantém ainda convênio com o ITESP – Instituto de Terras do Estado de São Paulo. Na secretaria trabalham 13 funcionários internos e mais o pessoal que trabalha externamente com a manutenção de Em pé: Celso, Edson, José Carildo e Antonio. Sentadas: Caroline, Zenilde, Elisa e Sheila obras de pavimentação.

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SECRETARIA DE SAÚDE E BEM ESTAR O Secretário Municipal de Saúde e Bem Estar é o Dr. Dalton Fernando Pagianotto. Nasceu em Sorocaba no dia 18 de junho de 1970. Seus pais são de Quatá – SP na microrregião de Assis. Morou em Cândido Mota, cidade onde seu pai trabalhava no Banespa. Tem uma irmã Geraldina que tem um casal de filhos e mora em Quatá. Dalton estudou na Escola Rachid Jabur. Em Sorocaba estudou no Colégio Objetivo. Cursou Odontologia na UNIMAR – Universidade de Marília. Fez especialização em Odonto-Pediatria na APCD de Sorocaba. Em Marília conheceu a Karla Tatiane Nishi Padula. Filha de Oscar Padula e de Dina Nishi Padula. Karla fazia a Faculdade de Farmácia

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em Marília. Casaram-se em Jales no dia 18 de abril de 1992. Tem dois filhos: Filipe Augusto Padula Pagianotto. Nasceu em Jales e está com 22 anos. Solteiro, estudante de Medicina na Faculdade São Camilo em São Paulo. Giulia Maria Padula Pagianotto, nascida em Votorantim. Estudante, hoje com 14 anos. O Dr. Dalton nos contou que morava em Sorocaba e queria mudar para um local mais calmo. Daí um amigo, Edson Pompílio, dentista em Sorocaba convidou-o a conhecer Pilar do Sul. Veio, gostou e aqui montou um consultório, isso em 1996. A esposa começou a trabalhar em farmácia em Pilar do Sul e em São Miguel Arcanjo. Daí ela prestou concurso público, tendo sido aprovada e está trabalhando na Saúde Pública de Pilar do Sul. Em 2004 o Dr. Dalton foi convidado pelo ex-prefeito Luiz Henrique de Carvalho para ser Secretário de Saúde. Aceitou e assumiu o cargo em janeiro de 2005 permanecendo até dezembro de 2008. Em 2009 Lina Mari Tanaka assumiu a Saúde em Pilar do Sul, tendo sido sucedida por Elton Carvalho. Em setembro de 2009 o Dr. Dalton foi convidado para ser Secretário de Saúde em São Miguel Arcanjo, permanecendo até o final de 2012, no mandato do Prefeito Antonio Celson Massin. No final de 2012 foi convidado pela Prefeita eleita Janete Paes a assumir novamente o cargo de Secretário da Saúde, tendo assumido em janeiro de 2013. Falando de Saúde ele disse que existe o incentivo para que as pessoas façam caminhadas e para isso existem as pistas de caminhadas. Em conjunto com a Secretaria de Esportes e Lazer desenvolve o projeto “VIVER BEM E VIVER MAIS”. São atividades físicas realizadas às segundas e quartas feiras das 7:30 h até 9 hs no Ginásio de Esportes, com o controle de enfermeiro e agente de saúde. No final de 2013 foi renovado o Convênio com a Santa Casa no sentido de fazerem o atendimento de PRONTO SOCORRO. Dois médicos atendem durante o dia e um à noite. Possui 12 veículos Vans com camas para transporte de pacientes. Tem 2 ônibus que transportam pacientes e acompanhantes para Sorocaba, Salto e Itu. No período de 1º de janeiro a 30 de abril de 2014 foram feitas 1711 viagens.

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Nesse período foram transportadas 16.685 pessoas. Vigilância Sanitária = 208 ações programadas. 20 denúncias. Combate à Dengue = 50 visitas a pontos estratégicos = 23 imóveis especiais A equipe da Secretaria de Saúde e Bem Estar possui: 16 motoristas 6 agentes sanitários 5 enfermeiras 30 técnicos de enfermagem 2 psicólogos 2 escriturários 4 recepcionistas 2 farmacêuticos 4 médicos ginecologistas 4 pediatras 8 clínicos gerais 5 médicos cubanos (3 homens + 2 mulheres) do Programa mais médicos do Governo Federal – por um período de 3 anos

AMBULÂNCIAS RECEBIDAS DO GOVERNO DO ESTADO Pilar do Sul recebeu numa segunda-feira, dia 23 de dezembro de 2013, do governo do estado de São Paulo mais uma ambulância. O veículo é uma Fiat Ducato, 16 lugares e está sendo utilizada no transporte de pacientes entre as unidades do SUS. É a quarta ambulância nova que o município recebeu, apenas no ano de 2013. Antes, já havia recebido uma Van Citroën, 16 lugares e duas VW Saveiros, com maca. A entrega foi feita pelo governador Geraldo Alckmin à prefeita Janete Carvalho durante a inauguração do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) em Sorocaba. Além de Pilar do Sul, outros 10 municípios da região foram agraciados com ambulâncias.

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Com o novo veículo, o Setor de Transporte da Saúde passa a contar com 12 ambulâncias, além de dois ônibus, que são utilizados diariamente no transporte de pacientes para tratamentos médicos e ambulatoriais, como consultas, exames, cirurgias, internações e altas médicas, além de fisioterapia e hemodiálise. AMBULÂNCIA FIAT DUCATO Em média, 3.500 pacientes são NOVA COM 16 LUGARES transportados mensalmente pelas ambulâncias da Prefeitura para as cidades de Barretos, Botucatu, Jaú, Campinas, Bauru, São Paulo, Itu, Salto, São Manoel, Itapetininga, Sorocaba, entre outras, e que a renovação da frota é importante e que vem sendo feita gradativamente.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Atuando na prevenção de doenças. Três funcionários trabalham neste setor no sentido de evitar riscos para a população. Imunização - vacinas

Lucimara, Carlos e Roseane

SAMU O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) é um serviço de atendimento médico brasileiro, utilizado em casos de emergência. Foi idealizado na França, em 1986 como Service d’Aide Médicale d’Urgence — que faz uso da mesma sigla “SAMU” — e é considerado por especialistas como o melhor do mundo (o da França). O primeiro SAMU implantado no Brasil foi na cidade de Campinas, através do médico coordenador José Roberto Hansen. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu no ano de 2005, um total de 64.131 ocorrências, divididas em 21.722 com envio de ambulância do Samu e 42.409 com triagem médica para envio de transporte. O Samu, serviço administrado pela Prefeitura Municipal de Pilar do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tem parceria com o Ministério da Saúde. O serviço pode ser acionado pelo telefone 192 e é atendido numa central em Sorocaba que atende a três objetivos: atendimento para casos

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clínicos, a regulação do sistema de vagas de urgência e emergência em hospitais secundários e terciários por uma central 24h e educação em urgência e emergência. O custo deste sistema é dividido per cápita, ou seja, proporcional ao numero de habitantes de cada município. As ligações são atendidas por telefonistas que anotam dados do local da demanda, emergência Tamires e Dirço médica ou acidente. Todas ligações são gravadas. O caso então é passado ao médico que faz a regulação médica e este presta orientações relativas aos primeiros socorros e decide o tipo de ambulância a ser enviada (USA, USB ou VT). No município de Pilar do Sul tem 8 funcionários fixos atendendo 24 horas por dia, que trabalham no sistema 12/36, em plantão par/impar – diurno/ noturno – 2 pessoas em cada plantão. Um técnico de enfermagem e um motorista socorrista. Para cobrir as folgas tem um motorista e dois técnicos de enfermagem. Na foto aparece a Tamires e o Dirço que estavam de prontidão no momento em que chegamos para registrar as atividades deste serviço. É uma base descentralizada do SAMU 192 Regional de Sorocaba, que realiza os atendimentos de urgência e emergência, principalmente para suprir o período noturno que não tem atendimento médico em nenhuma Unidade de Saúde. Nas cidades brasileiras onde o serviço é disponibilizado, o telefone para solicitá-lo é o 192 (ligação gratuita). As ambulâncias do SAMU são divididas em: • USA – Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), usadas em casos mais graves • USB – Unidades de Suporte Básico • VT – Veículos de Transporte, são usadas em casos mais simples • VIR - Veículo de intervençao rápida, são viaturas 4x4 (geramente pickups ou SUV) compostas por equipe médica e material para suporte avançado de vida, mais ágeis e com capacidade de acessar locais de difícil trânsito , onde a ambulância normal poderia demorar a chegar. • MOTOLANCIA: Veículos de intervenção rápida. Usada para fazer um pré-atendimento. • AMBULANCHA: Unidade de Socorro Aquático. • HELICÓPTERO: Unidade de Socorro aéreo.

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CENTRO DE SAÚDE TEREZINHA DE MORAES ARSILLA Campo Grande

Marilu, Viviane, Rosane, Osvaldo, Fabiane, Letícia, Lucimara, Karla, Carolina, Eliete e Diva

ESF PAINEIRA No bairro Paineira encontramos a Unidade de Saúde Nelson Dias de Góes. Inaugurada em 24 de março de 1990 na gestão do Prefeito Zaar Dias de Góes. Conversei com a dona Luci Dias de Góes. Ela contou que trabalha na Saúde há 19 anos. Durante 3 anos permaneceu na Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDIS, antes do atual Adriana, Sirlei e Luci secretário Beto Jordão. Informou ainda que antigamente o bairro era chamado de Turvinho e com o seu desenvolvimento passou a se chamar Paineira. As agentes de saúde Adriana e Leila visitam os moradores dos dois bairros. Atualmente tem cadastrados 136 famílias no Turvinho e 212 no Paineira. Tem uma médica e uma enfermeira que atendem às 3ª, 4ª e 5ª feiras. Na 2ª e na 6ª elas atendem no Bom Retiro e no Pombal.

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ESF CANANÉIA

No bairro Jardim Cananéia localizamos a Unidade Básica de Saúde Maria Cândida Soares. O Sr. Clóvis é o enfermeiro responsável por esta unidade. Aqui trabalham 3 agentes de saúde. A Cláudia atende o Jardim Cananéia e tem cadastradas 190 famílias. A Marcela atende outra parte do Jardim Cananéia e atende a 210 famílias. A Josemari atende o bairro Chácaras Reunidas e tem cadastradas 220 famílias. Uma médica atende diariamente, de segunda a sextafeira esta unidade das 7 até as 16 horas. Uma vez por mês, o médico, acompanhado do enfermeiro e da Cláudia, Marcela, Josemari, Irani, a Dra. Natália e o Clóvis. agente de saúde visitam pacientes que se encontram acamados e aqueles que estão com dificuldades de se locomoverem até a unidade de saúde.

ubs CECÍLIA URIAS DE MOURA Bairro Nova Pilar

O Posto de Atendimento Médico I foi inaugurado no dia 24 de março de 1990, na gestão do Prefeito Zaar Dias de Góes. Avenida Antônio Lacerda, 50 - Nova Pilar O secretário de saúde informou que a UBS – Unidade Básica de Saúde “Cecília Urias de Moura” passará brevemente por uma reforma geral, para melhor atender a população. Nesta unidade trabalham 14 pessoas.

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CENTRO DE SAÚDE HELENA PROENÇA LACERDA

PAM ALINE FERNANDA DE CAMPOS

No bairro Pombal localizamos ao lado da Igreja o PAM - Posto de Atendimento Aline Fernanda de Campos. Eram 15 horas do dia 3 de julho de 2014. O Posto estava fechado. Não tinha ninguém que pudesse nos atender. Esta unidade de saúde foi inaugurada no governo do Prefeito Luiz Henrique de Carvalho em 27 de setembro de 2008.

SAÚDE MENTAL – GENÉSIO CASTANHO Bairro Colina

Está em processo de se transformar em CAPS – CENTRO DE ATENDIMENTO PSICO SOCIAL - Psicólogas: Dra. Adriana e Dra. Sonia. Psiquiatra: Dra. Letícia. Auxiliar: Mário. Agendamento: Dionísia

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SANTA CASA DE MISERICÓRDIA Durante o período que fizemos pesquisas em Pilar do Sul pudemos conversar com muitas pessoas que nos contaram detalhes que envolveram a criação da Santa Casa de Misericórdia. A ideia nasceu na casa do Dr. José Batista de Proença, numa ocasião em que ele recebia os diretores do Sindicato Rural para uma reunião: Hiromi Nagahama, Paulo Saito, Aldo Mazzer, Antonio Pereira Filho, Pedro Antonio de Carvalho, Hiroshi Minami e Roque TakeoTakahashi. Estavam na gestão do Prefeito Dr. Cláudio Francisco de Oliveira. O Dr. José Batista falou sobre a precariedade na área da saúde, poucos médicos e sem lugar para que novos médicos viessem aqui trabalhar. Existia naquela época o Hospital Geral de Pilar do Sul, pequeno, particular e de propriedade do Dr. Cláudio e do Dr. Tikara Otomo. O Hospital tinha um pequeno convênio com a Prefeitura apenas para atendimentos de urgência, casos de acidentados e casos apresentados pela polícia. O Hospital Geral de Pilar do Sul fechou em 1985. Tinha um Posto de Saúde que não conseguia atender a todos os casos, sendo a maioria encaminhados para Sorocaba. Foi nessa reunião com os diretores do Sindicato Rural que surgiu a ideia de manter contato com as demais lideranças da comunidade, formando-se um grupo maior para estudarem a viabilidade de se construir um novo hospital em Pilar do Sul. As reuniões passaram a serem realizadas na casa do Dr. Hideo Kuroiva, na Rua 5 de Novembro, 349. Autoridades políticas, religiosas, católicas e evangélicas, Sindicato Rural, OAB, e outras começaram a participar das reuniões no sentido de tomarem conhecimento e opinarem a respeito. As reuniões eram sempre dirigidas pelo Dr. José Batista de Proença, que soube contagiar os demais líderes sobre a necessidade de se construir um hospital em Pilar do Sul. Naquela época o responsável pela Paróquia era o Padre Benedito Mariano e sua participação deu grandes incentivos, mesmo sabendo que se tratava de uma difícil empreitada. Sugeriu que o hospital tivesse o nome de Irmandade da Santa Casa de

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Misericórdia de Pilar do Sul, sob a proteção da Santa Maria Gorétte e que todos os participantes da assembléia seriam irmãos, sugestão que foi aceita pelo grupo. O Grupo foi crescendo e ficando cada vez mais forte, sólido e unido na consolidação do projeto. O Dr. José Batista de Proença ficou encarregado de elaborar o texto do estatuto, o qual foi submetido à assembléia de fundação marcada para 20 de julho de 1983. O grupo de estudos enviou convites para que as pessoas da comudadade comparecessem e votassem na assembléia. Tivemos 60 pessoas que votaram e assinaram a ata de Fundação, na sala de palestras da Igreja Matriz Senhor do Bom Fim.

ATA DA ASSEMBLÉIA DE FUNDAÇÃO, APROVAÇÃO DOS ESTATUTOS E POSSE DA PRIMEIRA PROVEDORIA

Aos vinte dias do mês de julho de um mil novecentos e oitenta e três, às vinte horas, na sala de reuniões da Igreja Matriz, sob a invocação da Santa Maria Gorette, reuniu-se a comunidade pilarense para deliberar sobre a fundação e aprovação dos Estatutos da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Sul. Por aclamação foi designado um presidente provisório, na pessoa do Padre Benedito Mariano, que escolheu para secretariar os trabalhos o Sr. Antônio Pereira Filho, dando início à reunião o Digníssimo Presidente Provisório fez uma explanação sobre a fundação da Santa Casa, a sua finalidade, a necessidade do povo unir-se em torno dessa obra, para a vermos realizada. O Sr. Presidente submeteu a todos os presentes a ideia da fundação, a qual foi aprovada por unanimidade de votos. A seguir foi apresentada a Assembléia, os Estatutos da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Sul. Submetido à Assembléia, os Estatutos foram aprovados por unanimidade de votos. Ninguém fazendo uso da palavra, o presidente determinou que se lavrasse a presente ata que vai assinada por todos os presentes. No mesmo local e mesmo dia, às vinte e uma horas e vinte minutos, realizou-se a Assembléia Geral que elegeu e empossou a Diretoria, Conselho Fiscal e Deliberativo. A única chapa apresentada foi a que o grupo de estudo montou, a qual preenchendo todos os cargos. Colocada a presente chapa para discussão e aprovação, não tendo sido apresentada mais nenhum nome e nem mesmo mudança alguma na chapa apresentada, a mesma foi aprovada por aclamação, por unanimidade de votos. Após dada a posse à presente Diretoria e Conselho Fiscal e Deliberativo, o presidente recém-empossado, Benedito Ferreira de Campos, como primeiro ato, fez a entrega de um ofício solicitando uma área no Bairro do Campo Grande para a construção do prédio da Irmandade ao sr. Prefeito Municipal, Dr. Cláudio Francisco de Oliveira, o qual se comprometeu a enviar

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o projeto de doação da área solicitada à Câmara Municipal, cujos vereadores por sua vez, comprometeram-se a aprovar o referido projeto. Antes de encerrar fez uso da palavra o sr. Prefeito Municipal e o Padre Benedito Mariano, em seguida o presidente mandou lavrar a ata que foi assinada por todos os presentes. Grupo que participou dos estudos: Dr. José Batista de Proença - Presidente Sindicato Patronal Rural Dr. Hideo Kuroiva - Cirurgião Dentista Dr. Antônio Pereira Filho - Advogado Padre Benedito Mariano - Representante da Paróquia de Pilar do Sul Zaar Dias de Góes - Agricultor-representante da Igreja Presbiteriana Benedito Ferreira de Campos - Comerciante Dr. Narciso José - Advogado José de Almeida Rosa - Contador Hiromi Nagahama - Agricultor Pedro Antônio de Carvalho - Agropecuária Francisco Garcia Sales - Comerciante Roque Takeo Takahashi - Agricultor José Jorge de Almeida Rosa -Despachante Hiroshi Minami - Agricultor Paulo Saito - Agricultor Miguel Francisco de Toledo Comerciante Dionísio de Toledo - Comerciante Orlando Estevam de Oliveira Assessor do Prefeito Municipal Mario Nagahama - Agricultor Dr. Jorge Narciso - Agente do I.N.S.S. Benedito Ferreira de Campos O hospital da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Sul levou 10 anos para ser construído e só começou a funcionar com atendimento ao público no dia 21/04/1993 e no mês de julho de 2014 completou 31 anos desde sua fundação. Graças à boa vontade das autoridades Políticas e Religiosas, Entidades de Classes, Rotary Club, Corpo Clínico e em especial generosidade da população, fazem com que a Santa Casa tenha condições de funcionamento contínuo.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL Provedores que assumiram a Santa Casa nestes 31 anos: Benedito Ferreira de Campos 83 - 85 Zaar Dias de Góes 85 - 87 Benedito de Paula Rosa 87 - 89 José Edvar Bento de Paiva 89 - 91 Luiz Fernando de Almeida Rosa 91 - 93 Zaar Dias de Góes 93 - 95 Luiz Fernando de Almeida Rosa 95 - 97 Luiz Fernando de Almeida Rosa 97 - 99 Pedro Antônio de Carvalho 99 - 2001 Antônio Pereira Filho 01 - 03 Edson Batista 03 - 05 Luiz Fernando de Almeida Rosa 05 - 09 Major José Antonio Caetano 09 – 11 Marco Aurélio Soares 11 – 13 Major José Antonio Caetano 13 – 15

Diretoria de 2013 a 2015 Provedor: José Antonio Caetano Adm. Hospitalar: Marcos de Moraes Rosa Diretor Clínico: Dr. Arnaldo Pantaleão Filho Diretor Técnico: Dr. Cláudio Francisco de Oliveira A Associação da Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Sul tem 73 funcionários. 10 médicos clínicos gerais, 1 pediatra, 1 ortopedista, 4 obstetras e 1 fonoaudióloga. Saiba mais detalhes sobre a História da Santa Casa de Pilar do Sul visitando seu site na internet: http://www.santacasapilardosul.org

JOSÉ ANTONIO CAETANO O atual provedor da Associação da Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Sul é o Major José Antonio Caetano. Seu pai José Caetano de São Miguel Arcanjo e dona Benedita Mendes, de Pilar do Sul tiveram três filhos: 1 – Berenice Caetano, nascida em Pilar do Sul no dia 23 de junho de 1950. Casada com Luiz Armando Francischinelli Camargo nascido em 04/05/1948 em Sorocaba e tem uma filha: Graciele Caetano Camargo

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nasceu em 16/09/1984. Ela é casada com Ségio Washington Vieira de Pilar do Sul e tem duas filhas: Paola Fernanda Camargo Vieira nascida em 26/07/2002 e Pâmela Giovana Camargo Vieira nascida em 14/05/2006. 2 - José Antonio Caetano nasceu em Pilar do Sul no dia 26 de setembro de 1951. Estudou na Escola Padre Anchieta e na EE Vereador Odilon Batista de Jordão. Fez o curso de Aspirante a oficial na Academia de Policia Militar do Barro Branco, no bairro da Cantareira em São Paulo. Foram quatro anos, saindo em 1979. Casou no dia 30 de dezembro de 1979 na Igreja Matriz Senhor do Bom Fim, com Maria de Lourdes Toledo, nascida em Socorro no dia 9 de junho de 1954, filha de Alfredo de Toledo e Ruth Brito de Toledo. Tem três filhos: 2.1 – Rodrigo Otávio de Toledo Caetano, nascido em Pilar do Sul no dia 30 de dezembro de 1980. Casado com Taís Cristiane Almeida de Toledo Caetano. Tem dois filhos: Igor Otávio de Almeida Caetano (13) e Giulia de Almeida Caetano (9). Ele é Analista de Sistemas em Cabreúva-SP. 2.2 – Marcelo Augusto de Toledo Caetano, nascido em Pilar do Sul no dia 31 de agosto de 1982. Casado com Juliana Gomes Caetano, de Pilar do Sul. Tem uma filha: Malu Gomes Caetano nascida em 15 de fevereiro de 2014. Ele é Veterinário em Pilar do Sul. 2.3 – Josiane Roberta de Toledo Caetano, nascida em Pilar do Sul no dia 5 de novembro de 1983. Bacharel em Direito, formada pela UNISO. Casada com Robson Clayton Mariano. Tem um filho: Gustavo Gabriel Caetano Mariano (6). José Antonio Caetano trabalhou no Café Pilar durante 10 anos, de 1962 até 1972. Em 1973 entrou como soldado da Polícia Militar. Em Piedade já era Tenente. Reformou como Capitão em 1995. Trabalhou de 2001 até 2004 na Prefeitura Municipal de Pilar do Sul como Chefe de Gabinete do Prefeito Zaar Dias de Góes. Em 2006 montou a Guarda Municipal de Salto de Pirapora. De 2009 até 2011 foi Provedor da Santa Casa de Pilar do Sul, indicado pelo Sr. Zaar Dias de Góes e eleito pela Irmandade, atualmente com 172 sócios. Retornou em 2013 para o período de 2013/2015. Recentemente recebeu promoção passando de Capitão para Major. Rotariano durante 14 anos, foi presidente no período de 2000 a 2001. Em 2002 ingressou na Loja Maçonica Pilar da Arte Real. Foi venerável de 2007/08.

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3 – Sérgio Caetano nascido em São Miguel Arcanjo no dia 15 de março de 1957. Casado com Rosana Antunes Proença Caetano. Tem duas filhas: Thaís Proença Caetano, nascida em Sorocaba no dia 13 de março de 1983. Casada com Rogério Soares Ribeiro. Tem uma filha: Mariana. Professora em Pilar do Sul. Talita Proença Caetano, nascida em Pilar do Sul no dia 4 de julho de 1984. É professora, mora e trabalha em Boituva.

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO RURAL E MEIO AMBIENTE O Secretário é o Sr. Antonio Nunes dos Santos. Ele nasceu em Pilar do Sul no dia 2 de agosto de 1954. Filho de Noé Nunes dos Santos e Benedita Carvalho dos Santos. Avós maternos: Antonio Ribeiro de Carvalho e Ana Cândida de Jesus. Tem doze irmãos: Maria Helena, Ana Maria, Amauri, Jair, Fernando, Claudinei, Valdir, Henrique, Vera, Marisa, Célia e Janaína. Iniciou seus estudos em Sorocaba na Escola Mista João de Camargo em 1961. Estudou no GE Antonio Padilha, em Sorocaba. Concluiu o primário em 1964 no Grupo Escolar Padre José de Anchieta. Estudou no Ginásio Estadual Pilar do Sul, atual Vereador Odilon Batista Jordão, onde fez o ginasial e colegial. Em 1976 iniciou o curso de Ciências Contábeis e Administração na FACCAS – Faculdade de Ciências Contábeis de Sorocaba, formando-se com a primeira turma em 1979. Trabalhou na Cobel – Concessionária de veículos VW em Sorocaba. Trabalhou também na YKK Zipers, na Impero do Brasil Metalúrgica e na JI Case do Brasil. Voltou para Pilar em 1983. Trabalha na agricultura administrando propriedade da família. Casou com Amélia Kimie Honda, de Pilar do Sul, filha de Koki Honda e Aparecida Honda no dia 26 de março de 1977 na Igreja Santa Rita em Sorocaba. Tem dois filhos:

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1 – Márcio Keiti Honda dos Santos, nascido em Sorocaba no dia 30 de abril de 1980. Casado com Maria Lúcia do Bom Fim, de Cantagalo-PR. Tem duas filhas: Pâmela (15) e Renata (9). 2 – Juliana Honda dos Santos, nascida em Sorocaba no dia 12 de outubro de 1983. Casada com Márcio Diniz de Almeida de Pilar do Sul. Tem um filho: Phelipe (3 anos). Em 1990 filiou-se ao PSDB participando de Conselhos Municipais Rurais e ambientais. O seu sogro faleceu em 1994 e daí aumentou o seu trabalho na administração da fazenda, que fica no bairro do Pinhal de Cima, onde produz batata, feijão, milho e frutas, principalmente as Uvas Finas. Em 2007 foi convidado pelo prefeito eleito Luiz Henrique de Carvalho para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, onde permaneceu até dezembro de 2008. Em 2012 foi convidado pela Prefeita eleita Janete Paes para assumir a mesma secretaria. Ajuda ao pequeno produtor com assistência técnica e preparo do solo, manutenção das estradas rurais, faz projeto técnico para que o produtor possa fazer financiamento na rede bancária, são as atribuições de sua Secretaria.

Antonio, Regina, Bruna, José Antonio e André

OBRAS DO MELHOR CAMINHO NOS BAIRROS PINHAL E MEIA LÉGUA As obras do “Programa Melhor Caminho” ajudou a melhorar cerca de 25 quilômetros das estradas rurais dos bairros Pinhal e Meia Légua, vias de acesso à população rural e escoamento da produção agrícola, transporte para Saúde e Educação. Foram executados serviços nessas vias: pedregulhamento, correção do leito carroçável, construção de lombadas, terraços e bacias de contenção. As obras foram realizadas através da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (Sedruma) e o Governo do Estado. A Companhia de

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Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (CODASP) foi a responsável pela execução dos projetos de tecnologia implantados nos acessos rurais. O Secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente de Pilar do Sul acrescentou ainda que já estão com mais dois projetos em andamento, para arrumar mais 25 km de estradas em dois bairros. Essas obras beneficiarão mais de 100 produtores rurais.

PARQUE DE EXPOSIÇÕES CHICO MINEIRO

O Parque de Exposições Chico Mineiro está localizado na Avenida Antonio Lacerda,bairro Campo Grande, numa área onde estava instalada a Brasan-o Eletrônica, uma indústria japonesa de produtos eletrônicos. Neste local é realizada a FEAPS - Feira Agropecuária de Pilar do Sul, criada em 1997. É um dos pontos altos do agronegócio pilarense e o objetivo principal da festa é valorizar o trabalho dos produtores rurais e divulgar a produção agrícola e pecuária do nosso município, que tem um dos maiores conglomerados de agronegócio do interior paulista. A realização da FEAPS é através da Comissão Organizadora, com apoio da ACDPS – Associação Cultural e Desportiva de Pilar do Sul (KAIKAN), do Sindicato Rural Patronal, da Associação Paulista dos Produtores de Caqui (APPC), da Associação Comercial e Empresarial (ACE) e de empresários e produtores rurais. Dentro do espaço do Parque de Exposições temos alguns órgãos funcionando como DETRANSPS, PAT e CECAPI. Tem também um galpão para festas que a Prefeitura aluga e o resultado obtido é repassado para a Ação Social do município. Mostra da capacidade do município. Uma diversidade de produtos. Maquinários, implementos agrícolas, animais e sobretudo, a produção agropecuária pilarense. Frutas de clima temperado, como a uva, nêspera,

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nectarina, pêssego, caqui e ameixa, além de fruteiras como atemóia e maracujá. As uvas finas de mesa também são destacadas pela qualidade e tendo sido uma das principais fontes de renda do município. Os produtores conseguiram desenvolver uma uva para exportação que chamaram de PILAR MOSCATO, que atinge os maiores preços do mercado. A mexerica decopon também é produto pilarense. A 18ª Feira Agropecuária de Pilar do Sul – Feaps foi realizada no mês de março de 2014, no Recinto de Festas Chico Mineiro. Como acontece todos os anos teve uma programação de shows variados, exposição, praça de alimentação, parque de diversão e outras atividades. Foram 4 dias de festa. Na pecuária, outra importante fonte de renda, destaca-se o gado leiteiro e a criação de búfalos, ovinos e caprinos.

ABATEDOURO MUNICIPAL O abatedouro municipal fica no bairro do Turvo, na saída para Sarapuí. Ele foi construído com o objetivo de acabar com o abate clandestino de animais no município. Antes de sua existência os animais era abatidos no mato e destinados ao consumo humano sem nenhuma condição de higiene e sem qualquer tipo de fiscalização. Tem uma capacidade de abate para 80 cabeças de bois por dia. Tem o acompanhamento de veterinário e um Técnico de Sistema de Inspeção Municipal (SIM). Já se encontra em andamento novo projeto para o Sistema Regional (SISP).

SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO O Espaço Cultural e Turístico de Pilar do Sul foi inaugurado pelo Prefeito Luiz Henrique de Carvalho no dia 5 de novembro de 2000. Na ocasião a Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo era dirigida pela Sra. Rosângela Paiotti. Miguel Francisco Castanho Tavares assumiu a Secretaria a partir de janeiro de 2013 a convite da Prefeita eleita Janete Paes. A Secretaria de Cultura e Turismo existe desde 2007, com o objetivo de desenvolver políticas públicas de desenvolvimento da cultura e do turismo.

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A partir de 2014, na gestão da Prefeita Janete Pedrina de Carvalho Paes, a Sectur passou a funcionar no espaço Cultural e Turístico Faustino Antonio Domingues, que estava desativado desde 2009. Com essa mudança a Sectur passou a desenvolver atividades voltadas ao Turismo no local e manteve em funcionamento o Espaço Cultural e Artístico do Centro Comunitário com a Biblioteca Municipal e o Acessa São Paulo. Neste ano, em virtude da reforma da EMEI Professora Terezinha Maria Proença Yasuda, que ocupa temporariamente o Centro Comunitário, instalouse provisoriamente a Casa da Cultura para o desenvolvimento de oficinas culturais e do Projeto Guri. Na área da Cultura, além de promover eventos culturais a Sectur intensificou e implementou as Oficinas Culturais com diversos cursos direcionados para todas as idades, com aulas ministradas por oficineiros contratados com aulas gratuitas de: Artes Visuais, Teatro, Circo, Dança Contemporânea, Dança Gaúcha, Dança Aeróbica, Capoeira, Musicalização, Violão, Viola, Sopro, Percussão, Canto, Coral e Artesanato. Como forma de difundir suas atividades, as aulas que anteriormente eram realizadas somente no Centro Comunitário passaram a ocorrer em diversos espaços e também em entidades assistenciais do município, como: APROPAI, Lira Pilarense, AACA, Somos da Paz e Escolas. No Turismo, a Sectur manteve apoio e promoção do calendário de eventos, na valorização do tropeirismo e do turismo rural. Recentemente promove o aperfeiçoamento e capacitação de monitores turísticos a fim de fomentar o turismo receptivo e da exploração de rotas turísticas nos mais variados segmentos como: Turismo de Aventura, Turismo Ecológico, Turismo Religioso, Turismo Rural entre outros. Atualmente ocupa o cargo de Secretário Municipal de Cultura e Turismo, o tecnólogo de Administração e Marketing Miguel Francisco Castanho Tavares, popularmente chamado de Miguel Chicória. Miguel foi proprietário e editor do Jornal Folha Pilarense, da Folha Regional, atualmente Diretor da Agência Pilar que publica o Guia Pilar (principal Guia de Negócios e informação da cidade) além também de ser promotor de eventos desde 1995. Na região sudeste do município é que se concentram o maior número de cachoeiras. Na rodovia que liga o município a Piedade está a Cachoeira Nascente das Águas, símbolo turístico da cidade. Além das cachoeiras é grande também

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o número de pesqueiros, que estão espalhados pelos bairros: Pinhal, Turvo e Bom Retiro. Existem pousadas, acampamentos, hotéis e sítios oferecendo hospedagem para os turistas. Na região norte se concentram os loteamentos de chácaras de recreio, com mais de 3.000 propriedades, que abrigam uma população flutuante de aproximadamente 5.000 pessoas durante as temporadas de férias. A região da Mata Atlântica fica a sudoeste de Pilar do Sul, em direção às cidades de Tapiraí e São Miguel Arcanjo. Essas áreas também reservam paisagens deslumbrantes, como o sertão nos bairros da Lavrinha e Moquém, onde escondem lugares ainda inexplorados, usados como trilha de jipeiros e trekking. Pousadas, lanchonetes, restaurantes, cachoeiras, sítios e toda a culinária rural, onde comprar queijo direto do produtor, purunguinho, purungão recheado, queijo de tábua e frescal e muito mais, você encontra em nossa cidade. Visitamos diversos pontos: Parque Natural Água Santa, Camping Rugine, Cachoeira Nascente das Águas, Recanto Vale Verde, Sitio Sonia Maria, Pesqueiro Yasuda, etc... Cada um dos lugares tem sua particularidade. A Água Santa com sua paz sem barulho nenhum e pode ser usado pelos interessados para fazer um piquenique, um churrasco com a família, etc. A Cachoeira Nascente das Águas tem uma estrutura para atender aquele que gosta de estar longe da cidade, mas sem esquecer do conforto, como várias piscinas de adulto e crianças com tobo-água e várias churrasqueiras, lanchonete, quiosques, pássaros e sem falar da famosa cachoeira. O Camping do Rugine é um lugar para acampar, pescar, praticar esportes náuticos, andar de barco, conhecer a mata com uma infraestrutura muito boa para acampar. Tem energia elétrica espalhada debaixo das árvores facilitando a noite para aquele churrasco. O local encontra-se com banheiros adequados para banho, uma lanchonete ampla bem acomodada, sem falar da paisagem da represa que é magnífica. Combine com sua família uma visita aos pontos turísticos do município.

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BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ DE ALENCAR

Rua Major Euzébio de Moraes Coelho, 297 – Centro – 15 3278-4248 Utiliza em seu computador o programa Biblioteca Fácil para catalogar todos os títulos existentes na biblioteca. Calcula a responsável que a Biblioteca tenha um acervo com mais de 14.000 títulos. Mantém no acervo jornais e revistas.

Ana Paula Soares da Silva, Lídia Soares Nogueira e Mariane

ACESSA SÃO PAULO Internet Grátis para todos O Programa Acessa São Paulo foi implantado em 9/6/2008. A Prefeitura cedeu salas e monitores e o Estado instalou 5 (cinco) microcomputadores e um servidor, proporcionando à população do município o acesso gratuito à Internet. Atualmente, anexo à Biblioteca Municipal José de Alencar, dentro do prédio da Diretoria de Educação e Cultura está funcionando o ACESSA SÃO PAULO. Acessa São Paulo é o programa de inclusão digital do Governo do Estado de São Paulo, coordenado pela Secretaria de Gestão Pública, com

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gestão da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), por meio da Diretoria de Serviços ao Cidadão. Criado em julho de 2000, o Programa Acessa São Paulo oferece para a população do Estado o acesso às novas tecnologias da informação e comunicação (TIC’s), em especial à internet, contribuindo para o desenvolvimento social, cultural, intelectual e econômico dos cidadãos paulistas. Para atingir seus objetivos, o Programa Acessa São Paulo abre e mantém espaços públicos com computadores para acesso gratuito e livre à internet. A Missão é garantir ao cidadão o acesso às tecnologias para a promoção do conhecimento, educação e desenvolvimento econômico, social e ambiental. O povo pilarense, tanto os adultos quanto os jovens, tem aproveitado bem este serviço.

CINECLUBE JOSÉ DE PAULA ROSA – ZUZU Pilar do Sul foi contemplado, em 20 de abril de 2012, com o “Kit de Cinema” do Programa de Incentivo à criação de salas de exibição cinematográfica, desenvolvido pela Unidade de Fomento e Difusão da Produção Cultural (UFDPC) da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo. O projeto visa implantar um cineclube na cidade para oferecer, gratuitamente, entretenimento e lazer à comunidade. Como todo cineclube, deve estabelecer uma associação que reúna apreciadores de cinema para fins de estudo e debates e para exibição de filmes selecionados. O cineclube foi batizado de Cineclube José de Paula Rosa – ZUZU. Há um documentário sendo produzido para homenagear o simpático pilarense. Quando o filme for lançado teremos a possibilidade de conhecer

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as travessuras de Zuzu, desde a época das caçadas, sessões do cinema, enfim, muitas recordações e boas gargalhadas serão despertadas. As sessões do cineclube terão cronograma fixo para atender a comunidade em geral, as escolas e entidades e, também, com sessões especiais aos associados do cineclube. Para isso contará com sessões fixas semanais sendo: Sessão Pipoca: Os filmes que todo mundo gosta, sucessos de bilheteria, para toda galera, família, sempre uma ótima oportunidade de diversão e entretenimento. Sessão Escola: Espaço reservado para alunos e professores aproveitarem tudo o que a sala de cinema pode oferecer para a sala de aula. Sessão Cinefilia: sessões especiais dos cineclubistas serão exibidos filmes selecionados sendo que ao final de cada sessão há um bate papo sobre como foi realizado tal filme, quem participou, qual sua importância, quais as curiosidades, as qualidades técnicas e estéticas; enfim, um pequeno espaço reservado para quem curte e quer aprender mais sobre cinema. Seja sócio do Cine Clube do Zuzu. É gratuito e qualquer pessoa pode participar.

Acesse www.cineclubezuzu.blogspot.com.br

SECRETARIA DE ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE O Ginásio de Esportes Pedro Batista abriga a Secretaria Municipal de Esporte Lazer e Juventude. O Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Juventude é o Sr. Marcos Roberto Nogueira Pinto. Ele nasceu em Registro no dia 15 de janeiro de 1971. Filho de José Carlos Nogueira Pinto e Maria de Lourdes Santos Nogueira, ambos de Pilar do Sul. Neto paterno de Alberto Nogueira Pinto e de Maria das Dores Nogueira. Marcos estudou no antigo Padre Anchieta, onde era o Fórum, na Escola Iha, na EE Vereador Odilon Batista Jordão e tem formação Superior em Gestão Pública na Faculdade Anhanguera, formando-se com a turma de 2013.

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Casado com Eliana Nascimento de Góes Nogueira, nascida no bairro da Paineira. Pais de Matheus de Góes Nogueira, hoje com 18 anos. Foi jogador profissional de futebol atuando nas equipes do São Bento de Sorocaba, no Derac de Itapetininga, quando o Serafim era o Presidente. Com 18 anos começou a trabalhar no Ginásio de Esportes de Pilar do Sul. Em 2004 foi convidado pelo Prefeito eleito Luiz Henrique de Carvalho para ser Secretário de Esportes, assumindo a partir de janeiro de 2005 até dezembro de 2008. Em 2009 assumiu Silvio Yassuda até 2012, quando foi novamente convidado pela então Prefeita eleita Janete, a voltar para a Secretaria. Assumiu em janeiro de 2013 e vem atuando firmemente no desenvolvimento de suas atribuições. A maioria das escolas possuem quadras poliesportivas cobertas. Futebol de campo é uma das modalidades esportivas mais praticadas no município. Existem alguns campos de futebol, como o da Associação Juventude Pilarense, o José Eugênio Pereira, o Macalé do Estrela Futebol Clube. A escola de futebol sempre em atividade constante, formando novos craques. O Voleibol funciona desde 1993. O Basquete iniciado em 1995 por Ronaldo Galvão na Escolinha Municipal de Basquete tem turmas em diversas categorias. Tem também outras modalidades esportivas como beisebol, judô, xadrez, tênis de mesa, malha, pedestrianismo, formadas por grupos quando necessário para representar o município em torneios, campeonatos, etc...

BICICLETÁRIO E ACADEMIA AO AR LIVRE Inaugurada numa sexta-feira, dia 30 de agosto de 2013. Academias ao Ar Livre e Bicicletários para espaços públicos, gratuitos e para todas as faixas etárias. As iniciativas foram desenvolvidas pela Oseb – Organização Social Esporte do Brasil e conta com parceria da Prefeitura. O objetivo é criar ações de preservação dos equipamentos. Por meio desse patrocínio da Duratex em 2013 essas iniciativas beneficiaram os moradores de Pilar do Sul.

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O bicicletário, com grande parte construída em material reciclável, está localizado no bairro Campo Grande, na Praça Maria Helena Alves e disponibiliza 15 bicicletas que podem ser utilizadas por duas horas, fazendo o cadastro na Prefeitura. A academia ao ar livre, localizada no Jardim Paiotti, na Praça Eduardo Antunes Proença, conta com aparelhos de musculação, inclusive para cadeirantes. Segundo a Duratex, Pilar do Sul foi a primeira cidade em que a empresa implantou o projeto, que tem como objetivo trazer mais saúde e lazer, além de visar diminuir o nível de sedentarismo do município.

ESTRELA FUTEBOL CLUBE O Estrela Futebol Clube foi fundado em 1952. Eles treinavam e jogavam num campo que tinha no local onde é atualmente a Praça Gabriel Válio. Ali ficaram até 1968. O Clube se constituiu juridicamente no dia 1º de julho de 1967. Em 1968 a Prefeitura cedeu outro espaço para que o clube se mudasse, visto que queriam transformar o campo de futebol em praça pública. Mudaram-se para a Av. Papa João XXIII. Seu primeiro Presidente foi o Sr. Salvador Alves da Silva (Vadô Zebra). Em 2000 o Dr. Edson Ribeiro de Carvalho (foto) assumiu a Presidência do Clube. Um dos primeiros atos foi conseguir a Concessão de Uso por um período de 15 anos, através de contrato com a Prefeitura Municipal de Pilar do Sul. Esse contrato vence no ano de 2015 e precisa ser renovado. A entidade tem atualmente 60 associados que contribuem mensalmente para que possam cobrir as despesas com a manutenção. Um grupo de veteranos jogam nos sábados e outros no domingo de manhã. O clube já teve no passado uma escolinha de futebol. Em 2011 foi inaugurada uma arena para futebol society. Uma quadra

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iluminada com grama natural. Pretendem trocar a grama por artificial e voltar com a escolinha de futebol, inclusive alugando para uso de terceiros.

Foto feita no último título ganho pelo time no Distrito de Gramadinho em Itapetininga no dia 8 de junho de 2014. Em pé: Edson, Marcos, Cláudio, Ricardo, Odair, Tato, Aldo, Miranda e Val. Agachados: Laido (desde 1967-fundador), Jair, Fabinho, Batata, Ailton, Flávio, Saimon, Ciro, Fernando e Fábio.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO “PROFESSORA YVETTE AYUB” A Secretaria Municipal da Educação está instalada em Prédio próprio no bairro Campo Grande. Esse prédio foi construído pela Prefeitura Municipal. O lançamento da pedra fundamental do Centro Estudantil do Bairro Campo Grande aconteceu no dia 16 de junho de 2000 na gestão do Prefeito Luiz Henrique de Carvalho. A Diretora Municipal da Educação era a Profª Eloisa Cruz Proença. Somente em 9 de maio de 2008, na segunda gestão do Prefeito Luiz Henrique de Carvalho que foi inaugurado este lindo prédio que abriga toda a Secretaria de Educação em Pilar do Sul. A atual Secretária da Educação é a Sra. Eloisa Renata Lacerda Carvalho.

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Muitas pessoas nos contaram durante as entrevistas para esta obra, que estudaram em seus bairros nas escolas rurais. De acordo com o pesquisador Manoel Eufrásio já existia em 1874 uma cadeira de primeiras letras em Pilar. Em 1912 iniciou o primeiro ano feminino com uma classe com mais de trinta alunas. A partir daí foram surgindo mais classes, até em casas de famílias e eram chamadas de Escolas Isoladas. Alguns nomes foram lembrados: Isaura Costa e Silva, Eloy Lacerda, Artur Chagas, Rita Júlia D´Oliveira e outros. As escolas foram agrupando a partir de 1922 e chamavam de Escolas Reunidas de Pilar. O Grupo Escolar de Pilar começou na Rua Tenente Almeida em 1934. Em 1940 passou a chamar Grupo Escolar Padre Anchieta, transferindo-se para o prédio onde está instalado o Fórum, na rua Cel. Fernando Prestes, atual Praça Luiz Trentini. Em 1981 mudou-se para o Bairro do Campo Grande e é denominada Escola Estadual Padre Anchieta. Foi criado o curso ginasial a partir de 1958. Em 1970 começou o curso colegial e a escola passou a chamar-se Escola Estadual de Primeiro e Segundo graus Vereador Odilon Batista Jordão. A partir daí foram criadas novas escolas na área urbana e rural para atender a demanda escolar em Pilar do Sul. Conforme nos informou a Secretaria Municipal da Educação o município tem as seguintes escolas:

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ESCOLAS MUNICIPÁIS

José Luiz Nogueira ENDEREÇOS

DIREÇÃO

1 – EMEI Profª Terezinha Maria Proença Yasuda

Rua Presbítero Gomes Ribeiro, 197 – centro

Maria Eliena da Silveira

2 - EMEI. P ROF.ª. J ANE RECHINELLI PILOTO

Rua Kinkite Shimomoto, 197 – Campo Grande

Daniela Brisola

3 – EMEI Profª Célia Antunes de Proença

Rua Genaro Samarco, 186 Nova Pilar II

Cheila Dionísia Brisola

4 – EMEI Profª Aparecida Maria da Silva

Cel. Moraes Cunha, 1144

Robson de Araujo

5 – EMEI Profª Aparecida Maria da Silva (Marajoara)

Av. Ivone A. de Campos, 1245 - Jardim Marajoara

Coord: Luciana Válio

6 – EMEI Profª Eli Aparecida Leite

Rua Maria Francisca Alves do Nascimento, 210 – Jd Pinheiro

Maria Aparecida Alves

7 – EMEIEF Profª Eleni Barros de Trindade

Rua Maria Francisca Alves do Nascimento, 210 – Jd Pinheiro

Antonina Scaduto

8 - EMEIEF Prof. Masajiro Ogawa

Estrada Vicinal José de Almeida Rosa - Pinhal

Rosane Maria de Moraes

9 - EMEI Prof. Saturnino Dias de Góes

Rodovia José Samarco, s/n

Coord: Janaina Oliveira Soares

10 – EMEF Profª Maria de Lourdes Oliveira Iha

Rua Profª Isaura Costa e Silva, 21 B - centro

Paineira

Coord: Kátia A. Mendes Góes

Coord: Adriana Corrêa Maciel

Regina Márcia Maciel Batista Sewaybricker Coord: Janete Leme de Campos Watanabe e Letícia de Macedo P. Góes

11 – EMEF Profª Hilda Holtz Carvalho

Av. Antonio Lacerda, 160

Marlene Brizolla Loureiro

Santa Cecília

Coord: Denise Ramos Tavares e Maria Odete Ruivo Cerqueira

12 - EMEFTI Profª Maria Aparecida Perches

Av. Miguel Petrere, 1638

Alcione Urias de Góis Oliveira

13 - EMEFTI Dr. Narcizo José

Campo Grande

Rua Genaro Samarco, 491 Nova Pilar II

14 – EMEE Profª Edna Aparecida Ferreira

Coord: Eliseila de Góis Vieira Paula Roberta de G. Rosa Carvalho Coord: Ulisses Moraes Rosa

Av.Miguel Petrere, 1338

Dalva Gislene Vieira dos Santos Coord: Helena Rita

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL EMEF PROFA MARIA DE LOURDES OLIVEIRA IHA

ENSINO FUNDAMENTAL RUA ISAURA COSTA E SILVA, 21 - CENTRO

EMEI PROF.ª. J ANE RECHINELLI PILOTO A EMEI Prof.ª Jane Rechinelli Piloto foi inaugurada em dezembro de 2012 para atender crianças de zero a quatro anos de idade.

ESCOLAS DA REDE ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DE ENSINO ESTADUAL DE ENSINO

1 - EE Vereador Odilon Rua Cel. Moraes Cunha, Vera Lúcia Diniz Proença Batista Jordão 969 Machado 2 – EE Aparecida Lacerda

Profª M.

Maria Rua Major Euzébio de Vera Lúcia Silva Moraes Cunha, 746 - Jd. Macedo Colina

3 – EE Aparecida Modanezi

Profª Maria Rua Pedro Heleodoro Kátia Ivanov Rechinelli Pinto, 524 – Santa Cecília

4 – EE Padre Anchieta

Nicomedes

Rua Durvalino Costa e Rute Vieira Silva, 799 – Campo Grande

Atras da Igreja do Bairro do Pombal vimos esta escola.

Atrás da Igreja do Bairro do Pombal vimos uma placa com o nome desta escola.

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COLÉGIO ANGLO PILAR DO SUL O Colégio Anglo Pilar do Sul tem como ideal a educação plena da criança e do adolescente. Assim, a atual família de mantenedores formou uma equipe de educadores que, além de cuidar da informação de qualidade, também é comprometida com a formação de valores. Essa filosofia se traduz em aulas bem preparadas e bem dadas, revisão de conceitos estratégicos e aprofundamento gradual do conhecimento, bem como no estímulo ao desenvolvimento de hábitos saudáveis (especialmente os de ler e estudar ) e atitudes éticas (responsabilidade social , liberdade com responsabilidade , solidariedade , respeito ao meio ambiente, ao outro e a si mesmo).

13/04/1996 - Inauguração do Instituto Educacional Girassol AEI por Branca Sammarco Rosa (mãe da sócia Mercedes T. Sammarco Rosa e filha da Profa Rita Júlia de Oliveira, primeira professora das Escolas Reunidas Pilar). Ao lado: José Batista de Proença. Atrás: Miriam de Proença, Mathilde de Paula Rosa e Inês do Nascimento Pereira.

O Anglo Pilar do Sul já vem colaborando na educação dos pilarenses há 18 anos. Foi fundado em 1996, quando Inês e Antonio Pereira Filho, Míriam e José Batista de Proença e Mercedes T. Sammarco Rosa se associaram para instalar o Instituto Educacional Girassol AEI num sobrado da Rua José Braga Sobrinho, no centro de Pilar do Sul. O foco inicial, como o próprio nome revelava, era a Educação Infantil. A partir daí, a escola foi crescendo, se modificando e mudando seu espaço e endereço. Em 2002, tendo como proprietárias apenas Míriam de Proença e sua filha Thaís, a escola passou a funcionar na Rua Genésio Rolim de Góes, no Jardim Marajoara. No segundo semestre de 2006 a Prof.ª Rita A. de Proença Carvalho substituiu a Profª Míriam, assumindo a administração com dois compromissos: a continuidade da linha pedagógica e do atendimento personalizado e a reestruturação administrativa e financeira. Foi então que se adotou o nome

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fantasia de Colégio Alpha – Girassol e se pensou numa sede definitiva. Em 2008 a escola se mudou para o atual endereço: Rua Abílio Batista, 249, Jardim Esperança (antiga residência de Mathilde e Antonio Batista de Proença, onde já tinha funcionado provisoriamente em 1974, a primeira escola de Educação Infantil de Pilar do Sul, das irmãs educadoras Rita e Teresinha M. de Proença).

5/2/2010 - Inauguração da sede própria do Instituto Educacional Alpha (sucessor do antigo Instituto Educacional Girassol AEI) pela família de mantenedores: Rene, Nadia, José Paulino e Rita, acompanhados por Isabella e Maria Carolina.

No dia 5 de fevereiro de 2010, foram inauguradas as novas instalações do Ensino Fundamental, com Nádia e Renê de Carvalho substituindo a Prof.ª Thaís de Proença na sociedade e a alteração do nome empresarial para Instituto Educacional Alpha, mais apropriado a uma escola que estava na sua terceira turma de concluintes do Ensino Fundamental e já planejava a instalação do Ensino Médio, atendendo à solicitação dos próprios alunos e suas famílias. Alguns meses depois, após estudos cuidadosos, foi dado um passo decisivo no Projeto Ensino Médio: a assinatura do convênio com o Sistema Anglo de Ensino, que daria o suporte pedagógico-administrativo para a implantação do novo curso, bem como um salto de qualidade naqueles já oferecidos.

Alunos e professores - Foto feita às 12h do dia 2/10/2014

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Em 2011, a escola adotou então o nome fantasia de Colégio Anglo Pilar do Sul, enquanto ampliava e capacitava toda a equipe de educadores para o novo desafio: a implantação gradativa do Ensino Médio e o compromisso de preparar seus alunos do Minimaternal ao 3º ano do Ensino Médio. Os três últimos anos, portanto, têm sido de muito trabalho, mas também de muitas conquistas e alegrias, por abrir novas oportunidades e horizontes aos adolescentes pilarenses através da Educação Básica de qualidade.

Anglo Pilar do Sul - R. Abílio Batista, 249 Jardim Esperança - (15) 3278-1846

CENTRO CULTURAL BRASIL ESTADOS UNIDOS O Centro Cultural Brasil Estados Unidos ensina Inglês desde 1944. Uma escola com a maior tradição no ensino de idiomas na região. Passaram a oferecer cursos de Informática, Administração de Negócios e Finanças, Gestor da Qualidade, Espanhol, Alemão há mais de 10 anos. Em Pilar do Sul conta com uma unidade do CCBEU onde os alunos podem aprender Inglês e os demais cursos de informática e profissionalizantes. Ensinar Inglês é algo que enche de felicidade, ser referência no ensino do idioma e capacitar pessoas para se tornarem melhores cidadãos é a missão do CCBEU. O CCBEU Sorocaba hoje possui um escritório da Embaixada Americana com um funcionário desempenhando trabalho de divulgação de programas educacionais e dando orientação a pessoas que queiram estudar nos Estados Unidos. Em 2012 receberam a visita do Cônsul Geral dos Estados Unidos Mr. Willian Popp, assim como o Vice Cônsul Mr. Jason Azevedo, que concederam o status de American Space. José Lúcio Pedroso, um dos diretores, nasceu em Salto de Pirapora. Cursou Matemática e Marketing em Sorocaba. Conheceu a Maria Angélica quando cursou Inglês na Fisk em Sorocaba. Ela é filha de José Augusto

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Vieira, de Tenerife, nas Ilhas Canárias, Espanha e de dona Acácia Rossi de Sorocaba. Ele trabalhou durante 6 anos na Caixa Econômica Estadual em Salto de Pirapora e 11 anos em Pilar do Sul. Com a ajuda de seu sogro eles se casaram e montaram na rua 5 de Novembro, no prédio de propriedade de Massao Jojima, a primeira escola de Inglês em Pilar do Sul. Era uma franquia da FISK. A inauguração deu-se no dia 20 de maio de 1982. Depois de 4 anos mudaram-se para o prédio do Sr. Miro na Praça da Matriz Casaram-se no dia 4 de dezembro de 1982 na Igreja de Nosso Senhor do Bom Fim em Pilar do Sul. Tem dois filhos: 1 - Melany Stone Vieira Pedroso, nascida em Itapetininga no dia 18 de maio de 1995. Professora de Inglês e de Informática no CCBEU. 2 – Andrew Godson Rossi Pedroso nascido no dia 11 de dezembro de 1997 em Pilar do Sul. No ano de 2006 receberam uma concessão da Embaixada Americana, do Centro Cultural Brasil Estados Unidos, através do Presidente Sr. Carlos Delmont em Sorocaba. Já em novo endereço na Rua Santo Antonio, 351 é que houve a transição encerrando o convênio com a FISK e atuando como CENTRO CULTURAL BRASIL ESTADOS UNIDOS. Em 1º de fevereiro de 2014 abriram mais uma unidade da CCBEU na Rua Siqueira Campos, nº 1052 em São Miguel Arcanjo. O Centro Cultural Brasil Estados Unidos funciona de segunda a sexta das 8 até as 22 horas. Aos sábados das 8 até 17 horas. O CCBEU é polo da UNICID – UNIVERSIDADE ADRIANA, SABRINA, MARIA ANGÉLICA, LÚCIO E CIDADE DE SÃO PAULO. WELLINGTON

ESCOLA KONECT Uma história de sucesso com muito amor e dedicação. Para realizarmos grandes projetos primeiro é preciso acreditar nos sonhos. A partir do sonho de fazer com que qualquer pessoa, de qualquer idade, pudesse aprender a usar o computador, falar um novo idioma, aprender música, trabalhar como eletricista residencial ou industrial e administrar uma empresa, de maneira

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rápida e eficaz, assim começou a nossa Escola Konect, fundada na cidade de Salto de Pirapora/SP na Rua Vicente Ferreira dos Santos nº 193 – no centro, pelo Sr. José Anacleto Campos de Deus no dia 1º de agosto de 2005. A Escola Konect já formou e preparou muitos MARCO, MARIA CÉLIA E ANACLETO profissionais aqui de nossa cidade e região, apostou na área de educação, setor essencial para o desenvolvimento de qualquer sociedade, sendo assim, com o desenvolvimento extraordinário das aulas, a qualidade no ensino e contando com profissionais altamente qualificados, fez com que no ano de 2010 ampliássemos nossa Escola, e hoje contamos com uma unidade na cidade de Pilar do Sul/SP, na Av. D. Lúcio Antunes de Souza, 144-A no centro da Cidade, tendo como proprietários e educadores o Sr. Marco Antonio Silva e a Srª Maria Célia Seraphim Silva, colocando à disposição dos moradores diversos cursos profissionalizantes tais como: Informática Profissional, Idiomas, Gestão Empresarial, Eletricista, e outros ampliando assim o conhecimento da população pilarense e abrindo portas para o futuro da educação na cidade. Em breve estaremos implantando novas unidades na região. Somos muito felizes em compartilhar nossa história de sucesso. Uma história que somente está começando, da qual somos todos vencedores.

Unidade Pilar do Sul / SP

Unidade Salto de Pirapora / SP

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ESCOLA DE LÍNGUA JAPONESA

Profª Eina, Yuriko (mãe de aluno) e Laura (secretária da Associação Kaikan)

Escola Japonesa funcionando dentro da Associação – Kaikan Alunos de língua japonesa – turma de 2014 – Manhã e tarde – 52 alunos

Professores: Marie Hirata (japonesa), Daniela Morelati, Ery Okada e Yuka Mizobuchi com alunos

PREMIER EDUCACIONAL Idealizado em 2006 pelo mantenedor Antônio Carneiro da Silveira, o Projeto Girassol é uma proposta de ensino inovadora e única no contexto educacional, e seu diferencial está na forma de operacionalização. Este projeto constitui-se num sistema de cursos tele presenciais, via satélite, com a finalidade de ampliar a qualificação profissional e educacional de jovens e adultos de todo o território nacional, preparando-os para um melhor desempenho no mercado de trabalho.

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José Luiz Nogueira A Premier Educacional Ltda., empresa mantenedora do Projeto Girassol e parceira de Universidades Interativas, tem como missão a “democratização do acesso ao saber”, e, para tanto, prioriza os municípios com menos de 50 mil habitantes para celebrar parcerias, sejam elas com o poder público, organizações não governamentais ou com instituições privadas de ensino. O Projeto Girassol, o primeiro projeto socioeducativo a adotar a parceria pública privada (PPP), encontrou nesta forma de trabalho participativo, a grande saída para a melhoria sociocultural destas comunidades, a um custo sem barreiras econômicas para todas as classes sociais. Acessando o site do projeto: projetogirassol.com.br, é possível visualizar a história do projeto, as cidades com polos parceiros, os cursos oferecidos, teste vocacional, notícias, ações dos polos e entrar em contato com os departamentos. Atualmente, a Premier Educacional Ltda., mantém parceria com as seguintes Universidades Interativas:

Polo de Apoio Presencial de Pilar do Sul Polos de Apoio Presencial A Universidade Anhanguera-Uniderp atua na modalidade de Educação a Distância há vários anos, sendo reconhecida como uma das melhores instituições de ensino superior com presença nacional. A Universidade Anhanguera-Uniderp oferece cursos de Graduação e Pós-Graduação na modalidade à distância e, para tanto, conta com polos de apoio presencial em todas as regiões do Brasil. Atualmente no Polo de Pilar do Sul, há 410 acadêmicos matriculados, com uma diversidade de 8 cursos semipresenciais e 16 cursos no formato online. Coordenador acadêmico: PROF.ª LÍLIAN CRISTINA MACIEL PINTO CAMARGO

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CÂMARA MUNICIPAL DE PILAR DO SUL

As Câmaras Municipais do Brasil têm origem nas tradicionais câmaras municipais portuguesas, existentes desde a Idade Média. A história das câmaras municipais no Brasil começa em 1532, quando São Vicente é elevada à categoria de vila. Durante todo o período do Brasil Colônia, possuíam câmaras municipais somente as localidades que tinham o estatuto de Vila, condição atribuída pelo Reino de Portugal mediante ato régio. Após a Independência do Brasil a autonomia de que gozavam as câmaras municipais foi drasticamente diminuída com a Constituição de 1824 e a Lei de 1º de outubro de 1828. A duração da legislatura é fixada em quatro anos e o vereador mais votado assumia a Presidência da Câmara, visto que até então não havia a figura do “Prefeito”. Com a Proclamação da República, as Câmaras municipais são dissolvidas e os governos estaduais nomeavam os membros do “conselho de intendência”. Em 1905, cria-se a figura do “intendente” que permaneceu até 1930 com o início da Era Vargas. Após a Revolução de 1930 criaram-se as prefeituras, às quais foram atribuídas as funções executivas dos municípios. Assim, as câmaras municipais passaram a ter especificamente o papel de casa legislativa. Durante o Estado Novo, entre 1937 e 1945, as câmaras municipais foram fechadas e o poder legislativo dos municípios foi extinto. Com a restauração da democracia em 1945, as câmaras municipais foram reabertas e começaram a tomar a forma que hoje possuem. A primeira sessão da Câmara Municipal da Villa de Nossa Senhora do Pilar foi no dia 30 de maio de 1891.

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O QUE NOS REVELAM AS ATAS DA CÂMARA O secretário da Câmara Municipal de Pilar do Sul, Lucas de Góis Vieira Filho (foto) é o guardião dos livros de atas e de todos os documentos que são produzidos pelos vereadores. São 12 livros numerados de 1 a 12 correspondentes ao período de 1937 até 1990. A partir do ano de 1991 até 2013 as atas das reuniões da Câmara Municipal de Pilar do Sul passaram a ser datilografadas, impressas e encadernadas, ano a ano. Notei que as páginas desse período não são numeradas. Tem ainda em seu poder alguns livros anteriores a 1937, de onde pudemos tirar mais algumas informações. Sentimos falta de diversos livros de anos anteriores a 1937, sem que se tenha um registro de carga desses livros. 6 de Março de 1873 - Projeto de Lei Provincial solicitando que o bairro de Pilar, do Distrito de Sarapuhí, do Termo de Itapetininga seja elevado à categoria de Freguesia e determina suas divisas. 15 de Maio de 1876 - Transfere do município de Itapetininga para o de Sarapuhy os terrenos pertencentes a João Baptista Ribeiro, Joaquim Ribeiro de Carvalho, Antonio Leite Xavier, José Nunes Vieira e Elias José Correa. 11 de maio de 1877 - Lei Provincial nº 57 eleva o bairro de Pilar do município de Sarapuhy à categoria de Freguesia, conservando as mesmas divisas.

LEI N. 57 O juiz de direito Sebastião José Pereira, Presidente da provincia de S. Paulo, etc., etc., etc. Faço saber a todos os seus habitantes, que a assembléa legislativa provincial decretou, e eu sanccionei a lei seguinte: Artigo único. É elevado à freguezia o bairro do Pilar, pertencente a Sarapuhy, e as suas divisas serão as mesmas actuaes. Revogadas as

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disposições em contrrio. Mando, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumprão e fação cumprir tão inteiramente como nella se contém. O secretario desta provincia a faça imprimir, publicar e correr. Dada no palácio do governo de S. Paulo, aos onze dias do mez de Maio de mil oitocentos setenta e sete. SEBASTIÃO JOSÉ PEREIRA. Carta de lei pela qual v. exc. manda executar o decreto da assembléa legislativa provincial, que houve por bem sanccionar, elevando á freguezia o bairro do Pilar, pertencente a Sarapuhy, como acima se declara. Para v. exc. vêr, José Augusto de Oliveira Netto a fez. Publicada na secretaria do governo de S. Paulo, aos onze dias do mez de Maio de mil oitocentos setenta e sete. José Joaquim Cardoso de Mello. 12 de Maio de 1877 - Lei Provincial nº 60 cria uma cadeira de letras para o sexo feminino na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar. 22 de Março de 1879 - Lei nº 11 autoriza o governo a demarcar as divisas da Freguesia de Nossa Senhora do Pilar, ouvindo o respectivo subdelegado e outras autoridades de Sarapuhy, Sorocaba e Piedade. 21 de maio 1881 – Decreto nº 8113 - Divide a província de São Paulo em nove distritos eleitoraes. Atendendo as disposições da lei nº 3029 de 9 de Janeiro do corrente ano, decreta: Art. 1.° A província de São Paulo forma nove districtos eleitoraes. Art. 6.” O 5.º districto eleitoral terá por cabeça a cidade de Itapetininga e se comporá dos municípios de Botucatu, Tietê; Santa Bárbara do Rio Pardo, Santa Cruz do Rio Pardo, Rio Novo, Lençóes, do município de Itapetininga, comprehendendo as parochias de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga, Senhor Bom Jesus do Alambary, Espírito Santo da Boa Vista, São Miguel Arcanjo e São João Baptista de Guarehy; do município de Sarapuhy, comprehendendo as parochias de Nossa Senhora das Dores de Sarapuhy e Nossa Senhora do Pilar; do município de Itapeva da Faxina, Rio Verde e Paranapanema. 2 de Abril de 1887 - Dá jurisdição sobre os bairros do Pinhal, Ponte Alta e Turvo, anteriormente pertencentes a Sarapuí. Essa alteração foi motivada por um abaixo assinado dos moradores dos bairros do Pinhal (27/12/1885) e Ponte Alta (20/12/1885) apresentado à Câmara de Itapetininga e à Assembléia Provincial em 28 de Fevereiro de 1886. 28 de Abril de 1888 – A Igreja de Pilar é elevada à categoria de

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Paróquia e confirmada pelo Bispo de São Paulo D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. 28 de Fevereiro de 1889 - Resolução 28 criou um cargo de atribuições do art. 128 do Código de Posturas e com a gratificação de 12 por cento do que fosse arrecadado na mesma freguesia e declarou também ficar elevado a 100:000 reis o ordenado do fiscal. Março de 1889 - O Padre Vicente Gaudinieri foi nomeado para assumir a Freguesia de Nossa Senhora do Pilar. 12 de Maio de 1891 – A Freguesia de Nossa Senhora do Pilar foi elevada à categoria de VILLA pelo Decreto nº 168 do Governo do Estado de São Paulo.

DECRETO N. 168, DE 1º DE MAIO DE 1891 Eleva à categoria de Villa a Freguezia de Nossa Senhora do Pilar, do município de Sarapuhy O Governador do Estado, tendo em vista o que representaram da freguezia de Nossa Senhora do Pilar, do município de Sarapuhy, e verificando pelos documentos que instruem a representação, que aquella freguezia por seu desenvolvimento e população está em condições de ser elevada á Villa, e que está satisfeita a exigência do art. 1.º da lei n. 40 de 11 de Março de 1885, visto possuir, a expensas de seus habitantes, edifícios para cadeia e para a municipalidade. Decreta: Artigo 1.º- Fica elevada á categoria de Villa a Freguezia de Nossa Senhora do Pilar, do município de Sarapuhy, com as actuaes divisas. Artigo 2.º- Revogadas as disposições em contrario. Palácio do Governo do Estado de São Paulo, 12 de Maio de 1891. AMÉRICO BRAZILIENSE DE ALMEIDA MELLO Atenção para o detalhe sobre o nome da Villa: VILLA DE NOSSA SENHORA DO PILAR Este foi o momento em que Pilar se emancipou de Sarapuí passando a ter sua própria administração política. Note-se que já tinha cadeia, igreja e foi instalada a Primeira Intendência.

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20 de Maio de 1891 - Foi instalada a Primeira Intendência. 30 de maio de 1891 - Na residência do Padre Vicente Gaudiniere e na presença do Intendente da Villa de Sarapuhy, Francisco de Magalhães, prestaram juramento os seguintes cidadãos Intendentes: João Batista Bertoni, Antonio Vieira de Quevedo, Delphino Ferreira de Medeiros, Antonio Vieira de Proença e João Manoel de Almeida. Assinaram também esta ata o secretário da Intendência o Sr. Antonio José de Faria Braga, Francisco Nicomedes Ribeiro, Padre Vicente Gaudinieri, Euzébio de Moraes Cunha, José Baptista, Francisco Antunes de Proença e João do Turvinho. Na ata de 20 de Abril de 1892 constatamos que a Intendência já tinha novo presidente, o Padre Vicente Gaudinieri. Por determinação do Presidente da Intendência foi prorrogado o prazo para que proprietários de terrenos na Villa providenciassem o seu fechamento dentro do prazo de sessenta dias, sob pena de perderem o direito de posse sobre os mesmos. Também se decidiu oficiar ao governo do estado para pedir auxílio devido aos poucos recursos econômicos da Intendência. 25 de maio de 1892 - O presidente Padre Vicente Gaudinieri comunicou que iria realizar o benzimento da Pedra fundamental do prédio que seria edificado para acomodar a Casa da Câmara e a Cadeia da Villa, para isso seguiu acompanhado pelos intendentes e por populares procedendo assim o ato em suas vestes sacerdotais. Houve aclamação e vivas dos populares e isso acompanhado por músicas executadas pela Corporação Musical Progresso Pilarense. O cidadão Júlio de Campos proferiu um discurso “eloquente” e foi realizada uma saudação ao Presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira Cézar. Pessoas que assinaram a ata: Padre Vicente Gaudinieri - Presidente, Antonio Vieira de Quevedo - Vice Presidente, Tenente Antonio Euzébio de Moraes Cunha – Intendente; José Baptista, Julio Francisco de Campos, José Ferreira dos Santos; João Manoel; Euzébio de Moraes Cunha; José Ribeiro dos Santos Flora; Caetano Nunes de Proença; José Gassetari; José Rodrigues, Manoel Rodrigues de Paula; Elias Válio; Antonio Gonçalves da Paixão; Benedicto de Godoy; João Batista Machado; Fortunato Pires de Oliveira; Antonio Vieira de Medeiros; Joaquim e Aniceto Vieira de Medeiros. 1892 - Foi aprovada pela Câmara Municipal uma lei que ordenava que todos os munícipes deveriam cercar seus terrenos sob pena de perdê-los. 1899 - O Presidente da Câmara era o Tenente Coronel Antonio Euzébio de Moraes Cunha. o Vice-Presidente, Elias Válio e o secretário escrevente Amadeu Augusto da Rocha Martins. No final do ano de 1899 o Presidente da Câmara era José Baptista e o secretário, Antonio Braga Filho.

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Nesse ano foram registrados, em livro próprio da Câmara, 27 licenças para estabelecimentos comerciais e negócios. 1900 – A Câmara Municipal de Pilar pede à Câmara Municipal de Sarapuí para Pilar passar a pertencer juridicamente à Comarca de Sorocaba, deixando de pertencer à Comarca de Sarapuí. O pedido foi negado com estas alegações: distância de Pilar a Sarapuí: 4 léguas. Distância de Pilar a Sorocaba: 8 léguas e considerar ainda a boa qualidade da estrada que liga Pilar a Sarapuí. 1901 – A Câmara Municipal de Sarapuí aprovou a contratação de serviços para a conservação das estradas Sarapuí-Itapetininga e SarapuíPilar. 1912 - Vereadores: Vicente Amaral, Henrique Minesine, Antonio Ribeiro de Carvalho, João do Turvinho, José Braga Sobrinho e Antonio Vieira de Proença. Secretário da Câmara – Leopoldo Vieira. A eleição da Mesa ocorreu no dia 5 de Janeiro de 1912 e o resultado foi o seguinte: Presidente: Vicente Amaral. Vice-Presidente: Antonio Vieira de Proença. Prefeito: José Braga Sobrinho. Vice Prefeito: Henrique Minesine. Houve um empate nas eleições para mesa da Câmara nesta eleição de 1912, o que não deveria acontecer, visto que sempre é um número impar de vereadores e o Presidente não vota, somente em caso de empate (voto de Minerva). Foram 3 votos para Henrique Minesine e 3 votos para João do Turvinho. Turvinho agradeceu a votação e declinou da disputa do cargo e pediu para o Henrique Minesine que assumisse o cargo. 15 de Janeiro de 1912 - Prestação de contas apresentada pelo Presidente Vicente Amaral. Apresentado e aprovado orçamento para manutenção da iluminação pública apresentado por José Paulino de Sampaio no valor de Rs 45:000. A Morte do Barão de Rio Branco: - Foi suspensa a sessão, após o término dos assuntos mais importantes em pauta por indicação do Vereador João do Turvinho que fez registrar em ata o seguinte voto de pesar: “A Câmara Municipal de Pilar, em elevado acto de patriotismo, interpretando os sentimentos do povo que tem a honra de representar, deixa hoje em seu livro de acta um voto de profundo pezar pela irreparável perda que o Brasil acaba de sofrer com a morte do maior dos brasileiros, o Doutor José Maria da Silva Paranhos, Barão de Rio Branco, a quem o nosso Paíz deve os mais assignalados serviços....” e declara suspensa a sessão em profundo pezar. 15 de fevereiro de 1912 - A Câmara deliberou que haveria duas Sessões Eleitorais distribuídas da seguinte forma: 1ª Sessão na Sala das Sessões com os eleitores de nº 101 a 200 e a 2ª Sessão na Sala do Comandante do Destacamento com eleitores de 201 a 383. Ambas na Cadeia Pública. 1º de abril de 1912 - Discussão da lei dos Caminhos Vicinaes - José

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Giorgi e Manfredo Antonio de Costa pedem previlégio para os serviços de luz e telefone. O Deputado Luis Pereira de Campos Vergueiro comunica à Câmara que assumiu a incumbência de interceder junto ao governo para a efetiva criação do prédio escolar desta cidade. 1º de maio de 1912 - Atendendo o pedido da Câmara o Secretário do Interior concedeu o auxílio de R$ 300:000 para socorrer as despezas da epidemia de alustrim (varíola) que reinou neste município. O Ministro da Agricultura Dr. Pedro de Toledo enviou ao municípo um Engenheiro Auxiliar do 14º Districto com a finalidade de visitar o Campo de Ensaios Agrícolas das Escolas de Pilar e também as lavouras para melhor auxiliar o município. 15 de maio de 1912 - Comunicado da posse dos Secretários de Governo: Secretário do Interior Dr. Altino Arantes e Dr. Paulo de Moraes Barros, Secretário de Estado do Comércio, Agricultura e Obras Públicas. Comunicado da Secretaria do Interior sobre a proibição das ações eleitorais dentro dos quartéis. A Associação Comercial de Santos solicita da Câmara uma lista dos lavradores do município. Lido o comunicado da Diretoria de Agricultura informando que fez a remessa ao Sr. João Bazílio de Oliveira para remeter à Câmara cinco volumes com sementes. 15 de junho de 1912 - Cidadãos que pediram dispensa de multas aplicadas pela fiscalização:Joaquim Ferreira (filho de José Ferreira de Lima), Eduardo Bento Mariano, Mizael Igídio Machado e José Correa. Moradores dos bairros do Pombal, Ponte Alta e Alegre solicitam auxílio de cinqüenta mil reis para construírem ponte no rio Claro. 15 de julho de 1912 - A Câmara aprova voto de pesar pelo falecimento do Senador Quintino Bocaiúva. 8 de agosto de 1912 - Deputado Dr. Luis de Campos Vergueiro solicita representação da Câmara ao Congresso Estadual para criação da Escola Normal de Sorocaba. O Prefeito comunica à Câmara que a inauguração do Campo de ensaio Agrícola das escolas de Pilar ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 do corrente e que deverão estar presentes representantes do Estado e da Federação.Os Diretores do Campo de Ensaio são os Professores Eloy Lacerda e Arthur das Chagas Monteiro e o Presidente da Comissão Municipal de Agricultura o “pharmacêutico”Manoel de Senna Cardozo. 31 de outubro de 1912 - Apresentação e aprovação do Orçamento de 1913. 2 de dezembro de 1912 - A comissão composta pelos Veradores Henrique Minesine, Francisco Baptista e Genaro Sammarco aponta o melhor terreno que preenche as formalidades “exegidas pela lei da hengiene” para construção do Cemitério Municipal: “...terreno que está entre a estrada que vai ao Bairro do Pinhal e a raia de corridas, na vertente oposta do município.”

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Na mesma sessão houve uma indicação do Vereador José Braga Sobrinho sobre quais deveriam ser as características do cemitério: “que o cemitério a construir tenha a área de 45 metros de cada lado, fechados a muro de tijolos de um metro e setenta de altura, rebocados e caiados, tendo a frente para o lado da cidade com um portão com duas folhas de grade de madeira de cabreúva com dois metros de largura e terá no fundo uma capela com quatro metros de largura e seis metros de comprimento, rebocada, ladrilhada e caiada” Para sua construção foi proposto um empréstimo de 3:500$000 em ações ou letras no valor unitário de 100:000. 11 de Janeiro de 1913 - Eleição da Mesa: Presidente: Vicente Amaral. Vice-Presidente: Antonio Vieira de Proença Prefeito: José Braga Sobrinho Vice-Prefeito: Henrique Minesini Suplentes José Elias e Francisco Baptista 1º de Março de 1913 - A Câmara apresenta um Voto de Pesar pelo falecimento de José Augusto do Amaral Sobrinho pai do Presidente da Câmara Vicente Amaral. 15 de Maio de 1913 - Apresentado um requerimento do cidadão José Paulino Sampaio, Delegado da Policia, pedindo “ordenado” 1º de Junho de 1913 - Indicação do Vereador Henrique Minesine para que se realize a cobrança de imposto de 5:00 por ano a cada bicicleta ou veículo congênere para ter livre trânsito na cidade e multa de 5:000 aos infratores. 1º de Julho de 1913 - A Câmara apresenta Voto de Pesar pelo falecimento do Senador Manoel Ferraz de Campos Salles. 23 de Setembro de 1913 – Lei nº 05 de 23 de Setembro de 1913 Indicação do Vereador Henrique Minesini: Artigo 1º: Todos os estabelecimentos de negócios oficinas e indústrias de qualquer espécie serão obrigados a fechar suas portas às nove horas da noite - multa de dez mil réis aos infratores e vinte mil réis na reicindência e depois será cassada a licença. Artigo 2º: As casas de diversão e jogos lícitos fecharão as onze horas da noite não podendo continuar com os jogos nem a portas fechadas – multa de Rs 20:000 ao infrator e Rs 40:000 na reicindência e depois cassada a licença. Exceptuamse as pharmacias que poderão conservar-se abertas durante o tempo que for preciso. Artigo 3º: É proibido o trânsito nas ruas e praças desta cidade aos vehículos cujos breks não funcionem perfeitamente. – Multa de 2000 réis ao infrator e o dobro na reicindência. Alteração da tabela de impostos municipaes- as usinas elétricas existentes neste município pagará um mil réis por cavallo de sua força effectiva. As de outro município que trouxerem para este, a Câmara deliberará a sua cobrança, quando lhe for requerida.

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Lei nº 06 de 23 de Setembro de 1913 - Autorização ao Presidente Vicente Amaral a contratar o melhor fornecedor de energia elétrica para iluminação pública da cidade. 1º de outubro de 1913 - Lei nº 07 de 01/10/1913; indicação do Vereador Henrique Minezine, sobre perímetro urbano da cidade. 17 de outubro de 1913 - Apresentação do contrato de fornecimento de luz e energia elétrica firmado pelo Presidente Vicente do Amaral. 6 de novembro de 1913 - Apresentação de pareceres dos cidadãos convidados para representar partes litigiosas sobre questão de divisas na área rural. Os litigiosos são José Antonio de Carvalho e João Domingues de Oliveira representados respectivamente por Elias Válio e Bento Ferreira de Quevedo. A questão era sobre o uso de um terreno no Bairro do Claro onde José Antonio de Carvalho fez lavouras e neste mesmo terreno João Domingues de Oliveira tinha criação livre de porcos. Elias Válio apresentou parecer alegando que deveria realizar fechamento das criações e lavouras; Bento Ferreira de Quevedo por sua vez apresentou parecer que no terreno alegado era antigo o uso para criações livres e que se alguém alí pretendesse realizar lavouras deveria às suas custas realizar o fechamento. Representando a Câmara o Vereador João do Turvinho apresentou parecer de que a referida área era de criação de animais e chamou como testemunha o proprietário Francisco Rodrigues de Góes que confirmou o uso antigo. A Câmara em votação acatou o parecer do Vereador João do Turvinho e decretou o “lugar de crear “. 17 de Novembro de 1913 - Requerimento para licença de funcionamento de comércios dos comerciantes Belarmino Antunes de Góes, Miguel Gomes Ferreira e Caetano Nunes de Proença. Projeto de Lei nº 10 apresentado por indicação do Vereador Henrique Minezine: “Artigo 1º- Que sejam os inspetores de quarteirão autorizados pela Prefeitura a arrecadar os impostos do mercado e dos atravessadores da seguinte forma: -Parágrapho 1º-Feijão, farinha, milho e batatas Rs 100 por alqueres.-Parágrapho 2º- Assucar e sal Rs 500 por saca.-Parágrapho 3º - Animaes cavallar, muar e vaccum; Rs1:000 por cabeça. -Parágrapho 4º - Porcas para exportação Rs 500 por cabeça. Artigo 2º - Os inspetores terão 50% sobre as arrecadações. Artigo 3º - O Prefeito dará aos inspetores uma norma dos impostos que possam ser cobrados no sítio e um livro de tallões. Artigo 4º - De dois em dois meses serão chamados os inspetores a a presentar as arrecadações feitas. Artigo 5º - Os infractores incorrerão na multa de (Rs10:000) dez mil réis e o dobro na reincidência. Artigo 6º -Revogam-se todas as...” 1º de Dezembro de 1913 - Indicação do Vereador Henrique Minezine para que se transcrevam os artigos de Representação do Automóvel Club

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de São Paulo, apreciada na mesma sessão, que trata das “estradas do município, cruzamentos e passagem de vehículos para o livro das leis da Câmara sob o nº 12 de 1º de Dezembro de 1913”. Discussão e aprovação de Regimento Interno da Câmara. “Requerimento do Delegado sobre abusos acontecendo no Cemitério”. Escreve esta Ata o Secretário Antonio Barbosa da Cunha. 1922 – José Braga Sobrinho era o Presidente da Câmara. 1929 - Um projeto do vereador Felisbino Murat sugere que a municipalidade negocie junto à Cúria Diocesana de Sorocaba, para que o Padre Caetano Jovino, representasse Bom Jesus do Bom Fim com o objetivo de comprar o terreno onde está a área central da cidade de Pilar. Além de liberar terras para novos moradores, era necessário também resolver a questão dos proprietários de imóveis em torno da Praça da Matriz de Pilar, conforme trecho a seguir do contrato de compra e venda. A outorgante reserva o direito de impedir edificações em roda da atual Matriz, numa distância de cinqüenta metros em frente; nos fundos e dos lados, declarando também que ficam reconhecidos todos os direitos dos proprietários de prédios e fechos sem mais dúvidas para o futuro. As casas de comércio em torno da Praça Matriz eram: Miguel Gabriel & Sobrinho; Euzébio de Moraes Cunha, José Batista e Cia; José Braga Sobrinho, Felício Joao e irmão, etc, assim as terras obtidas com compra feita da câmara já estavam ocupadas e não eram suficientes para atrair novos moradores para Pilar, afastando de vez o fantasma da estagnação econômica e conseqüentemente a perda da autonomia. 21 de Maio de 1931 - Pilar perde a autonomia pelo Decreto nº 6.448 assinado pelo então Interventor Federal do Estado de São Paulo Dr. Armando Salles de Oliveira. 1934 – A Villa de Nossa Senhora do Pillar pertenceu à Comarca de Sarapuí até 1934, quando foi transferida para a Comarca de Piedade. Somente no dia 14 de agosto de 2006 que foi instalada a Comarca de Pilar do Sul. 5 de Novembro de 1936 – Através da Lei nº 2.695 que foi assinada pelo Presidente do Estado de São Paulo Dr. Armando Salles de Oliveira e do esforço dos cidadãos e da ação dos Deputados Estaduais Diógenes Ribeiro de Lima e Elias Machado de Almeida que o Município voltou a ter autonomia municipal. Tiveram destaque nessa conquista o Major Euzébio de Moraes Cunha, Brasilino Moraes Rosa, Gabriel Válio, Capitão Juvenal Marques, José Benedito de Proença, Brasilino Válio e Leonardo Demasi. 28 de Março de 1937 - Tomou posse o Sr. Eugênio Teodoro Sobrinho como primeiro Prefeito eleito da Villa de Nossa Senhora do Pilar. Permaneceu

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no cargo até 31 de Dezembro de 1947. Esse prefeito era de cor negra, provavelmente o primeiro prefeito negro eleito no estado de São Paulo. Os pais de Eugênio eram professores negros que no início do século XX, vieram de Itapetininga para Pilar, designados pelo governo do estado. O Sr. Deodato, uma das lideranças da comunidade da Fazenda Pilar, afirma que seu pai Adelino Adão Caetano foi aluno dos pais de Eugênio e também do próprio Eugênio que estudou em uma escola improvisada na Delegacia de Policia, porque Pilar, na época, não tinha prédio para esse fim. 1º de Dezembro de 1944 – A Villa de Nossa Senhora do Pilar passou a se denominar Pilar do Sul através do Decreto Lei nº 14.334. 1º de janeiro de 1948 – O Dr. Oscar Corcadi, Juiz de Direito da Comarca de Piedade presidiu a primeira reunião do ano, dando posse ao Prefeito Antonio Lacerda, sucessor de Eugênio Theodoro Sobrinho. Foi eleito Julio da Silveira Diniz como Presidente da Câmara. 1º de abril de 1954 – Projeto do Vereador Joaquim de Almeida Rosa para se conceder uma área de terras ao Esporte Clube Pilar. 1955 – José Piloto era o Presidente da Câmara. 1956 – Júlio da Silveira Diniz era o Presidente da Câmara. 1º de janeiro de 1960 – O Presidente da Câmara era Francisco Domingos D´Ávila. Presentes nesta sessão o Prefeito: Gabriel Válio e o vice Antonio Lacerda. 16 de agosto de 1963 – Presidente: Joaquim de Almeida Rosa. Secretário: Francisco Domingues D´Ávila. Pilar recebeu a visita do ilustre Deputado Dr. Ciro Albuquerque, DD Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Ele prometeu falar com o Governador Dr. Ademar de Barros no sentido de asfaltar a rodovia São Paulo-Curitiba, trecho entre Capão Bonito e Piedade, bem como se tornar realidade a continuação da rodovia Sorocaba-Salto de Pirapora até Pilar do Sul. 15 de outubro de 1963 – A sede provisória da Câmara era na Praça Cel Fernando Prestes, s/nº. 3 de maio de 1965 – Joaquim de Almeida Rosa era o Presidente da Câmara. 28 de dezembro 1976 – João Batista assinou a ata como Presidente da Câmara. 15 de outubro de 1982 – O Presidente era Vicente Ianni. 1º de fevereiro de 1983 – O vereador mais votado Narciso José assumiu a Presidência provisória da Câmara e indicou para trabalhar como secretário o vereador José Jorge de Almeida Rosa. Posse dos vereadores e do Prefeito Dr. Cláudio Francisco de OIlveira e o vice Dionísio de Toledo. 16 de dezembro de 1991 – Salvador Alves da Silva era o Presidente da Câmara. 1º de janeiro de 2013 - Após a sessão solene de posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeito realizada no Centro Comunitário ocorreu a primeira

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sessão de 2013 para a eleição da mesa diretora (2013/2014) e das comissões permantentes da Câmara Municipal de Pilar do Sul. A primeira sessão do ano foi presidida pelo vereador mais votado na eleição Sr. João Batista de Morais. Para a Presidência da Câmara foram votados três candidatos: Marcos Augusto de Góis Vieira (PTB) com sete votos; Miguel Domingues Pereira (PMDB) com três votos e João Batista de Morais (PTB), um voto, o dele próprio. 7 de setembro de 2013 - A Câmara Municipal de Pilar do Sul muda de endereço. A inauguração ocorreu às 9 horas, logo após a solenidade alusiva à Independência do Brasil, que aconteceu às 8 horas na Praça Cel. Fernando Prestes. A nova sede do legislativo pilarense fica na Rua Cel. de Moraes Cunha, nº. 457, no centro. O novo plenário “Vereador Orlando Estevam de Oliveira”, contou com a presença da Prefeita Municipal Janete Pedrina de Carvalho Paes, do VicePrefeito Angelo Paiotti, Secretários, vereadores mirins, ex-vereadores, exprefeitos, imprensa local, a população e demais autoridades. A Banda Lira Pilarense e seus componentes abrilhantaram a solenidade. O Presidente da Câmara Marcos Augusto de Góis Vieira fez as honras da casa e deu inicio à solenidade onde foram feitas algumas homenagens. O senhor Miguel Francisco de Toledo recebeu a medalha “Tenente Antonio de Almeida Leite”, Marisa Rosa Castanho Batista, recebeu uma placa de honra ao mérito pelo projeto arquitetônico, cálculo de pintura, revestimentos e divisórias, auxilio ao Depto. de Obras, Laércio de Goes Vieira, recebeu uma linda Bíblia e a Prefeita Janete Pedrina de Carvalho Paes foi homenageada com uma placa de honra ao mérito pela parceria que a Prefeitura vem fazendo com a Câmara. 4 de novembro de 2013 - A Câmara Municipal de Pilar do Sul fez uma Sessão Solene comemorativa ao aniversário de 77 anos do município, foi lido um histórico pelo vereador Luiz Antonio de Proença, no qual ele contou detalhes de como surgiu o município de Pilar do Sul. Agradecemos a ele por muitas informações a nós transmitidas e que fazem parte desta obra.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL PRESIDENTES DA CÂMARA MUNICIPAL DE PILAR DO SUL

1. Gabriel Válio 2. Julio da Silveira Diniz 3. Guliver Todesco 4. Joaquim de Almeida Rosa 5. Euclides Maciel 6. João Urias de Moura 7. João de Carvalho 8. Francisco Domingos D’Ávila 9. Odilon Batista Jordão 10. Francisco Domingos D’Ávila 11. Joaquim de Almeida Rosa 12. Euclides Maciel 13. Joaquim de Almeida Rosa 14. João de Carvalho 15. Joaquim de Almeida Rosa 16. Francisco Garcia de Sales 17. Dirce Penteado Forster 18. Joaquim de Almeida Rosa 19. Joaquim de Almeida Rosa 20. João Batista Lacerda 21. Miguel Francisco de Toledo 22. José de Moraes Rosa 23. Vicente Ianni 24. Narciso José 25. José Jorge de Almeida Rosa 26. Antonio Pereira Filho 27. Celso Luiz Farrapo 28. Salvador Alves da Silva 29. Antonio José Pereira 30. Salvador Alves da Silva 31. Antonio José Pereira 32. Juraci Castanho Nunes 33. Salvador Alves da Silva 34. Noel Batista de Carvalho 35. Luiz Antonio Brisola 36. Angelo Paiotti 37. Marcos Fábio Miguel dos Santos 38. Evandro de Macedo Carvalho 39. Marcos Augusto de Góis Vieira

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(28/03/1937 - 31/12/1947) (01/01/1948 - 31/12/1951) (01/01/1952 - 31/12/1952) (01/01/1953 - 01/12/1953) (01/01/1954 - 31/01/1955) (01/02/1955 - 31/12/1955) (01/01/1956 - 31/12/1959) (01/01/1960 - 31/12/1960) (01/01/1961 - 31/12/1961) (01/01/1962 -31/12/1962) (01/01/1963 - 31/12/1963) (01/01/1964 - 31/12/1964) (01/01/1965 - 31/12/1967) (01/01/1968 - 31/01/1969) (01/02/1969 - 31/01/1970) (01/02/1970 - 08/12/1970) (08/12/1970 - 31/01/1971) (01/02/1971 - 30/01/1973) (31/01/1973 - 31/01/1975) (01/02/1975 - 31/01/1977) (01/02/1977 - 31/01/1979) (01/02/1979 - 31/01/1981) (01/02/1981 - 31/01/1983) (01/02/1983 - 31/01/1985) (01/02/1985 - 31/01/1987) (01/02/1987 - 31/12/1988) (01/01/1989 - 31/12/1990) (01/01/1991 - 31/12/1992) (01/01/1993 - 31/12/1994) (01/01/1995 - 31/12/1996) (01/01/1997 - 31/12/1998) (01/01/1999 - 31/12/2000) (01/01/2001 - 31/12/2002) (01/01/2003 - 31/12/2004) (01/01/2005 - 31/12/2006) (01/01/2007 - 31/12/2008) (01/01/2009 - 31/12/2010) (01/01/2011 - 31/12/2012) (01/01/2013 - 31/12/2014)


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VEREADORES EM EXERCÍCIO – LEGISLATURA 2013-2016

Vereadores da Câmara Municipal de Pilar do Sul: Em pé: Cristina Gomes Vieira Brisola, Miguel Pereira Domingues; Luiz Antonio de Proença, Karla Tatiane Nishi Padula Pagianotto, Marcos Fábio Miguel dos Santos, Giovani Paiotti de Oliveira e João Batista de Moraes. Sentados: Luiz Antonio Brisola, Jorge Takashi Iriyama, Marcos Augusto de Góis Vieira e Antonio José de Matos (Tilico).

A MULHER NA CÂMARA MUNICIPAL Dirce Penteado Forster foi a primeira mulher vereadora em Pilar do Sul, no período de 8 de dezembro de 1970 a 31 de janeiro de 1971. Em 1989 aparece o nome de Ivete Antunes de Oliveira como vereadora em Pilar do Sul até 1992. Em 1993 aparece o nome de Iracema de Jesus Batista até 1996. Em 1997 Janete Pedrina de Carvalho Paes, reeleita em 2000, permanecendo como vereadora até o final de 2004. Em 2005 retorna Ivete Antunes de Oliveira. Luci Dias de Góes é eleita para o mandato até o final de 2008. Em 2009 elas não aparecem, mas em 2013 temos novamente a presença feminina na Câmara Municipal: Cristina Gomes Brisola Vieira e VEREADORES Karla Tathiane Nishi Padula Pagianotto. CRISTINA GOMES BRISOLA VIEIRA

KARLA TATHIANE NISHI PADULA PAGIANOTTO

PSDB - 396 votos Mesa Diretora: 1/1/2013 à 31/12/2014 Comissão de Desenvolvimento Econômico - Cargo - VicePresidenta COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO - Cargo – Presidenta

PSDB – 907 votos Mesa Diretora: 1/1/2013 31/12/2014 COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL Cargo - Presidenta

107 ANTONIO JOSÉ DE MATOS

DEM – 373 votos

GIOVANI PAIOTTI DE OLIVEIRA


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL Cargo - Presidenta

Presidenta COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO - Cargo – Presidenta

GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL ANTONIO JOSÉ DE MATOS

DEM – 373 votos Mesa Diretora: 1/1/2013 31/12/2014 Cargo - 2º Secretário – Membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico Vice-Presidente da Comissão de Obras. Serviços Públicos e outras atividades.

JOÃO BATISTA DE MORAES

PTB – 938 votos Mesa Diretora: 1/1/2013 31/12/2014 Presidente da Comissão de Meio Ambiente

MARCOS FÁBIO MIGUEL DOS SANTOS PDT – 388 votos

GIOVANI PAIOTTI DE OLIVEIRA

PSDB – 416 votos Mesa Diretora 01/01/2013 - 31/12/2014 Presidente da Comissão de Obras. Serviços Públicos e outras atividades. LUIZ ANTONIO BRISOLA

PSDB – 653 votos Mesa Diretora: 1/1/2013 31/12/2014 Vice Presidente da Mesa Diretora Vice Presidente da Comissão de Justiça e Redação

MIGUEL PEREIRA DOMINGUES

Mesa Diretora: 1/1/2013 - 31/12/2014 Presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Vice-Presidente Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social - Membro da Comissão de Finanças e Orçamento

PMDB – 353 votos Mesa Diretora 01/01/2013 - 31/12/2014 Vice Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento

MARCOS AUGUSTO DE GÓIS VIEIRA Marcos Augusto de Góis Vieira nasceu em Pilar do Sul no dia 2 de novembro de 1980. Filho de Cláudio de Góis Vieira e de Janete de Góis Vieira. Tem quatro irmãos: Anselmo Márcio, Fabiana Márcia, Ana Paula e Cláudio de Góis Vieira Júnior. Sua infância e grande parte da adolescência se deram no bairro da Paineira onde estudou até a 8ª série na EMEF Saturnino Dias de Góis, fazendo parte da primeira turma de formandos daquela escola. Quando tinha 17 anos sua família mudou-se para o Jardim Campestre. O segundo grau fez no EEPSG Vereador Odilon Batista Jordão. Em Sorocaba fez o curso de Auxiliar de Enfermagem no ano de 1998. Em 1999 fez o curso Técnico de Enfermagem, buscando assim aprimorar mais seus conhecimentos. Trabalhou por 5 anos no Hospital Psiquiátrico de Pilar do Sul. Atualmentre está cursando Gestão de Recursos Humanos na

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Faculdade Anhanguera em Pilar do Sul. Casou em 2001 com Mariana de Barros Moura, nascida em Pilar do Sul no dia 24 de agosto de 1981. Filha de João Urias de Moura Filho e de Maria Amélia Barros de Moura, ambos pilarenses. São os pais de: Marcos Otávio de Moura Vieira, nascido em Pilar do Sul no dia 17 de maio de 2006 e de Gabriela Midiã de Moura Vieira, nascida em Pilar do Sul no dia 17 de junho de 2010. Em 2002 começou a trabalhar na Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Sul onde permaneceu por 7 anos. Em 2005 filiou-se ao PTB. Em 2008 foi candidato a vereador tendo sido eleito com 708 votos, cumprindo mandato de 2009 – 2012. Foi eleito Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento e Vice-presidente da Comissão de Justiça e Redação, para o período de 2009 – 2010. Em 2010 asssumiu a Presidência do PTB – Partido Trabalhista Brasileiro em Pilar do Sul. Eleito para o cargo de 2° Secretário para o período de 2011 – 2012. Em 2012 foi reeleito a vereador com 441 votos para o período de 2013 – 2016. Foi eleito pelos seus companheiros para exercer o cargo de Presidente da Câmara para o período de 2013 – 2014. Sente-se um verdadeiro representante do povo pilarense na Câmara Municipal de Pilar do Sul.

LUIZ ANTONIO DE PROENÇA

Luiz Antonio de Proença nasceu em Pilar do Sul no dia 26 de novembro de 1963. Filho de Antonio Batista de Proença e de Matilde de Paula Rosa. Estudou na Escola Anchieta, na Escola Vereador Odilon Batista e na EE Júlio Prestes de Albuquerque em Sorocaba. Cursou Medicina Veterinária na UEL – Universidade Estadual de Londrina formando-se com a turma de 1987. Casou em Pilar do Sul no ano de 1995 com Ana Maria de Paula, nascida em Pilar do Sul. Filha de Bento Rodrigues de Paula e Etelvina Toledo

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Rodrigues. O Sr. Bento descende de Pedro de Almeida Leite, irmão do Tenente Almeida. A dona Etelvina é de família de Socorro-SP. Pai de dois filhos: Yasmin de Paula Proença, com 19 anos e Cauê de Paula Proença com 11 anos. Seu pai foi produtor rural. Luiz pertence a uma família com quatro irmãos.

Trabalhou

como

produtor

rural, clínico de pequenos e grandes animais. Trabalhou para a Prefeitura Municipal como Diretor de Pecuária e Meio Ambiente na gestão dos Prefeitos Pedro Mineiro e do Zaar. Em 2006 fez concurso para a Secretaria Estadual de Abastecimento de Sâo Paulo – Divisão CATI, tendo sido aprovado e tomando posse em 2008. Auxilia a agricultura familiar a obter Crédito Agrícola. Filiou-se ao PV e em 2008 concorreu como candidato a vereador, sendo eleito como 2º suplente de sua coligação, com 278 votos. Em 2012 candidatou-se e foi eleito para o período de 2013 – 2016 como vereador com 676 votos, sendo o 3º mais votado. Foi eleito Membro da Comissão de Justiça e Redação, da Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social e da Comissão de Meio Ambiente para o período de 2013 – 2014. Ligado às causas ambientais e ao meio rural participou dos Conselhos de Defesa do Meio Ambiente e do Conselho de Desenvolvimento Rural. Curioso em conhecer suas origens iniciou pesquisas na área da genealogia e montou a árvore genealógica de sua família. Com isso desenvolveu conhecimento da história do município e de toda a região, além de acompanhar a movimentação do município e o deslocamento das famílias. Como vereador é autor de diversos projetos, com destaque para: Proteção das nascentes, posse responsável de animais domésticos, fiscalização da aplicação dos recursos públicos e outros.

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JORGE TAKASHI IRIYAMA Jorge Takashi Iriyama nasceu em Pilar do Sul no dia 9 de novembro de 1966. Filho de Satoshi Iriyama e de Kazuko Iriyama. Estudou na Escola IHA, na Escoia Estadual Vereador Odilon Batista Jordão e também na escola de Lingua Japonesa no Kaikan. Fez o curso Técnico em Eletrotécnica na ETEC – Escola Técnica Rubens de Faria e Souza em Sorocaba, formando-se com a turma de 1985. Atualmente está cursando Gestão Pública na Faculdade Anhanguera de JORGE E VALÉRIA Sorocaba. Jorge trabalhou como técnico em máquinas agrícolas durante seis anos na extinta Cooperativa Agrícola de Cotia, no bairro do Campo Grande. Viajou para o Japão onde trabalhou durante seis anos com manutenção de equipamentos elétricos. Casou e teve um filho: Anderson Kenji Iriyama, nascido em Tókio, no Japão em 1992. Solteiro, formado em Engenharia da Computação. Mora e trabalha em Sorocaba. Retornou para sua terra natal em 1998 e abriu uma oficina na Rua Professor Eloi Lacerda, 943 – centro. Uma oficina de conserto de eletro domésticos e rebobinamento de motores elétricos. Casou com Valéria Cristina de Almeida de Pilar do Sul no dia 20 de dezembro de 1999. Filha de Eva de Fátima Gomes de Almeida de Pilar do Sul e Francisco Nunes de Minas Gerais. Tem duas filhas: Letícia Yumi Iriyama, nascida no dia 10 de agosto de 2000 e Stefani Yukari nascida no dia 3 de junho de 2004, ambas em Pilar do Sul. Filiou-se ao Partido PDT. Candidatou-se a vereador em 2012 e foi eleito com 423 votos. Está exercendo o seu primeiro mandato legislativo para o período de 2013 – 2016. Foi eleito 1º Secretário da Câmara para o período de 2013 – 2014. Foi eleito Presidente da Comissão de Justiça e Redação, Membro da Comissão de Obras, Serviços Públicos e outras Atividades e Vice-Presidente da Comissão de Meio Ambiente para o período de 2013 – 2014. YUKARI, JORGE E YUMI

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

VEREADORES MIRINS

Vereadores Mirins 2014 tomaram posse para o primeiro semestre do mandato legislativo e realizam eleição da mesa diretora e das comissões. O cerimonial ocorreu na terça-feira, 25 de fevereiro, depois da sessão ordinária, no plenário da Casa de Leis “Vereador Orlando Estevam de Oliveira”. A nova mesa diretora da Câmara Mirim está composta por Letícia Yumi Iriyama, presidente, Gustavo Henrique Silva Santos, vice-presidente, Otavio Inoue Garcia, primeiro-secretário e Nathália Aparecida Medeiros de Proença, segunda-secretária. Durante a posse os vereadores fizeram o juramento firmando manter o bom desempenho e respeitar o regimento interno da Casa de Leis, durante o mandato legislativo. Ao final da sessão, a palavra foi disponibilizada para quem desejasse fazer o uso. As sessões ordinárias da Câmara Mirim acontecem na última segunda-feira do mês, às 18h30, no plenário da Câmara Municipal de Pilar do Sul.

BRASÃO DE PILAR DO SUL

Um escudo português sob uma coroa mural de ouro da municipalidade, ladeado por duas colunas Jônicas. O escudo é cortado em três quartéis. No primeiro quartel a Cruz Latina em ouro com fundo azul. No segundo quartel a planta de Fórmio tenax e no terceiro quartel um bovino. No listel abaixo do escudo consta o ano 1877 referente à Lei Provincial nº 57 de 11/05/1877 que elevou o bairro de Pilar pertencente ao município de Sarapuí à condição de Freguesia.

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A denominação do nome do município Pilar do Sul e o ano de 1936 que se refere ao restabelecimento do Município através da Lei nº 2.695 de 5 de Novembro de 1936. O Brasão de Pilar foi instituído pela Lei número 138, de 28 de junho de 1956 na gestão do Prefeito Pedro Batista. Composto de 2 símbolos: a folha de rami, que faz referência à fibra que em meados do século XX era extraída para industrialização têxtil e o gado de corte. Duas fontes de riqueza para o município que remontam à data de sua emancipação política. A cruz de ouro lembra a crença religiosa dos munícipes no padroeiro da cidade, Bom Jesus do Bom Fim. A prata evidencia a riqueza promissora do município e o verde representa os campos férteis de todo o município. As datas expressam os momentos históricos mais importantes para os pilarenses: 1877, quando o então bairro de Pilar, pertencente a Sarapuí, era elevado à categoria de Paróquia, confirmado através da Lei Civil de número 57, de 11 de maio de 1877 e 1936, data da segunda e definitiva emancipação política (a primeira foi de 1891 a 1934 ) e o início do processo de desenvolvimento da região.”

BANDEIRA DE PILAR DO SUL

Funcionários da Câmara Municipal de Pilar do Sul e a Bandeira do município. Aline, Luciana, Guilherme, Maria Helena, José Bento, Alice, André, Mariana e Lucas. Foto feita na tarde do dia 11/8/2014.

A Bandeira do município de Pilar do Sul foi criada através da Lei nº 529 de 7 de julho de 1981. Um fundo branco simbolizando a paz e com o brasão do município no centro.

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HINO DE PILAR DO SUL

A letra e a música do Hino de Pilar do Sul foi criada por Maurício de Barros Trindade e oficializado através do Decreto nº 1047 de 8 de março de 1999.

Do brilho do esplêndido azul, Da harmonia do verde horizonte, Da vida que segue serena e feliz Surge a Nascente das Águas E os rios que fluem Unindo a regiäo, A cidade ao nosso sertäo Pilar do Sul Nascente querida, Que acolhe a todos nós! Viver aqui é ser feliz, Sempre juntos numa só voz Pilar do sul, Nascentes das águas, Aqui é nosso lar! E na paz de todo amor, Para sempre vai brilhar! Um povo querido e acolhedor, Na cidade, no campo, trabalhador. Ao som do berrante, tropeira tradiçäo, Essência em meu coraçäo. Na lua, Poesia de clara melodia... Do leste ao poente o sol maior! Maurício de Barros Trindade, o autor deste hino nasceu em Pilar do Sul no dia 11 de março de 1969. Filho de Roldão Castanho Trindade e de Eleni Barros Trindade. Desde 1984 atua profissionalmente como músico, compositor e arranjador. Em 1981 passou pelo Conservatório Musical Carlos de Campos em Tatuí. Cursou também na Unicamp de Campinas, Núcleo Sintesis de Música Eletrônica, Fundação Cásper Líbero em São Paulo e pela Berklee College of Music em Boston - USA e outros cursos.

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ANTONIO JOSÉ AYUB Antonio José Ayub nasceu em Sarapuí no dia 18 de novembro de 1939. Filho de Francisco José Ayub e Analdina de Souza Barros. Ayub mudou-se para Pilar do Sul ainda adolescente. Casou e permaneceu na cidade por mais de 40 anos. Viúvo de Ivette Ayub, é pai de cinco filhos: Paulo Sérgio, Samira, Francisco, Antonio José (in memoriam) e Renata (in memoriam). Foi eleito Prefeito de Pilar do Sul em 1969 e pela segunda vez em 1977. Foi diretor da Cooperativa de Eletrificação Rural (Cetert) de Piedade. Fez parte da Associação Atlética Pilarense. Ficou conhecido em Pilar do Sul por ter aberto a rodovia que liga Pilar do Sul a Sarapuí. Ayub também já recebeu homenagens anteriores, como título de cidadão pilarense (1971), menção honrosa recebida da Câmara Municipal de São Miguel Arcanjo e medalha “João Batista Ribeiro”, outorgada pela Prefeitura de Pilar do Sul. O empresário foi para Sorocaba em 1976, estabelecendo-se na rua Saliba Motta, onde hoje está a concessionária SAF, da Fiat. Ao longo dos anos de trabalho no município, Ayub ainda recebeu homenagens do Hospital Evangélico e congratulações da Câmara Municipal por indicação no “Empresários em destaque de 1997”. Homenagem recebida do Hospital Evangélico de Sorocaba; Congratulação recebida pela Câmara Municipal de Sorocaba, pelo recebimento da homenagem de “Empresários em destaque de 1997”. Empresário na cidade de Sorocaba, adotou essa cidade como seu lar e de sua família, mas continua com sua linda chácara em Pilar do Sul, onde vem descansar e receber os amigos pilarenses.

DR. CLÁUDIO FRANCISCO DE OLIVEIRA Cláudio Francisco de Oliveira nasceu em Andradina-SP no dia 16 de abril de 1951. Filho de Joaquim Francisco e de Josefa Alves da Silva, ambos de Andradina. Estudou no Colégio Agrícola de São Manoel. Cursou Medicina na PUC – Sorocaba formando-se com a turma de 1977. Foi casado e tem duas filhas:

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1 – Talita Costa de Oliveira, nascida em Sorocaba, casada com Vagner Venâncio de Pilar do Sul. Tem uma filha: Alice, nascida em Sorocaba em 2011. Está com 2 anos e meio. 2 – Thaísa Costa de Oliveira, nascida em Pilar do Sul, casada com Humberto Henrique Abreu da Silva (Beto). Thaísa cursou Medicina em São Paulo. Estagiou no Hospital Pérola Byington e também no Mandaqui. Atende em Pilar do Sul e em São Miguel Arcanjo. O Dr. Cláudio iniciou sua carreira de medicina em Sorocaba e começou a fazer plantões em Pilar do Sul. Gostou da cidade e mudou-se em definitivo no ano de 1978. Fez concurso e foi efetivado como médico do Posto de Saúde de Pilar do Sul. Foi transferido para o Barcelona em Sorocaba, mas logo retornou. Depois de cinco anos filiou-se ao PMDB e foi candidato a Prefeito, tendo sido eleito e cumprido seu mandato de 1983 até 1988. Foi o único período de seis anos. Sucedeu a Antonio José Ayub e foi sucedido por Zaar Dias de Góes. Teve a ideia de fazer uma Nova Pilar no local onde era o lixão do município. Foi uma de suas principais obras. Demorou dois anos para que esse projeto fosse aprovado pela Câmara Municipal. Construíram 300 casas no sistema de mutirão. Construíram uma fábrica de blocos. A Suzano deu a madeira e os proprietários entraram com a mão de obra. O Hospital Geral já existia naquela época e era de propriedade particular. Permaneceu durante uns tempos mas logo fechou. Depois veio a Santa Casa. Foi muito tempo até que ficasse pronta para atendimento ao povo. O Dr. Cláudio lembra que foi feito asfalto para Sarapuí, Tapiraí, São Miguel passando pelas parreiras, para facilitar o escoamento das uvas. Em sua gestão foi criada a Vara Distrital e instalada no prédio onde antes era a Escola Padre Anchieta, o atual prédio do Fórum de Pilar do Sul. A Rodoviária, o Centro Comunitário, a EE Profª Hilda Holtz Carvalho, terminou a construção do Ginásio de Esportes. O Saneamento era precário. Deixou com 95% de saneamento básico pronto, o que considera muito bom. Dr. Cláudio tinha seu consultório na Rua Cinco de Novembro. Em 1988, quando terminou a sua gestão de Prefeito mudou-se para a Rua Cel. Moraes Cunha, 273 – no centro onde está atualmente atendendo a população.

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Foi candidato a Vereador em 1992 e foi eleito, exercendo seu mandato no período de janeiro de 1989 até dezembro de 1994. Por falta de tempo, deixou a política dedicandose somente a cuidar da saúde dos pilarenses. Rosana Proença de Almeida é a secretária do Dr. Cláudio

ZAAR DIAS DE GÓES Zaar Dias de Góes nasceu no bairro do Turvinho no dia 9 de agosto de 1943. Filho de Saturnino Dias de Góes e Benedita Rosa de Góes. Zaar tem 10 irmãos: Nelson, Abner, Alberico, Zabi, Zeneide, Mauro, Laércio, Valdir, Ivone e Vera Alice. Três já faleceram: Laércio com 53 anos; Nelson com 62 anos e Abner com 63 anos. CLÓVIS, VERA, JESSÉ, ZAAR, MARICA, IVAN E Atualmente são 4 mulheres VALDENISE e 4 homens. Zaar estudou na Escola Rural do Turvinho. Seus pais trabalhavam na lavoura de milho, feijão, batata e cebola. Plantavam verduras para consumo. A família é evangélica. Frequentaram a Igreja Presbiteriana Independente do bairro da Paineira, que completou 100 anos no dia 30 de agosto de 2014. Atualmente está frequentando a Igreja do centro. Zaar casou no dia 21 de julho de 1962 com Maria Ribeiro de Barros, nascida no Turvinho no dia 28 de outubro de 1945. Filha de Jovino Gomes Ribeiro e Flauzina Schuermann de Barros. Moravam no Turvinho. Tiveram 5 filhos: 1 – Clóvis Barros de Góes, nascido no Turvinho no dia 27 de maio de 1963. Casado com Maria Lúcia de Paula Góes. Tem 3 filhos: Débora, nutricionista, casada com Rogério e tem um filha: Natália com dois anos. André de Paula Góes, nascido em Sorocaba no dia 20 de setembro de 1989.Economista. Mariana de Paula Góes, nascida em Sorocaba no dia 4 de dezembro de 1991. Farmacêutica. 2 – Vera Sueli Barros de Góes, nascida no Turvinho no dia 25 de junho de 1966. Casou com Luiz Gomes Ribeiro, do Turvinho. Tem três filhos: Zaar de Góes Ribeiro, nascido em Sorocaba no dia 4 de outubro de 1985. Ele é Analista de sistemas; Lídia Maria de Góes Ribeiro,

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nascida em Sorocaba no dia 26 de outubro de 1986. Ela é Engenheira Civil e Luís Alcides de Góes Ribeiro, nascido em Pilar do Sul no dia 28 de agosto de 1990. Ele é mecânico. 3 – Jessé Barros de Góes, nascido no Turvinho no dia 23 de junho de 1968. Casado com Estela Márcia de Oliveira Góes. Tem três filhos: Ricardo de Oliveira Góes, nascido em Pilar do Sul no dia 28 de agosto de 1991. Ele é Engenheiro Civil; Leonardo de Oliveira Góes nascido em Sorocaba no dia 22 de novembro de 1995. Estudante de Arquitetura e Eduardo de Oliveira Góes, nascido em Sorocaba no dia 20 de junho de 2000. Aluno do Ensino Médio. O Eduardo foi medalha de ouro da Olimpíada de Matemática de 2012 e a recebeu das mãos da Presidente Dilma Roussef. Os irmãos Ricardo e Leonardo também foram medalhistas. 4 – Ivan Barros de Góes, nascido no Turvinho no dia 7 de outubro de 1972. Casado com Adriana Renata dos Santos Góes, de Pilar do Sul. 5 – Valdenise Barros de Góes, nascida em Sorocaba no dia 24 de setembro de 1981. Formada em Farmácia e Bioquímica. É concursada e trabalha na Prefeitura Municipal de Pilar do Sul. Casada com Flávio Proença de Campos, de Pilar do Sul. Tem dois filhos: Felipe Schuermann Campos, nascido em Pilar do Sul no dia 24 de setembro de 2007 e Marcela Schuermann de Campos nascida em Pilar do Sul no dia 22 de junho de 2011. Zaar morou no bairro do Turvinho até 1982, quando comprou uma casa no centro de Pilar do Sul e mudou-se com toda a sua família. Continuou trabalhando com lavoura. Foi candidato a vereador em 1985, sendo eleito e assumiu o cargo e exerceu seu mandato no período de 1986 até 1988. Em 1988 foi candidato a Prefeito e foi eleito. Foi o sucessor do Dr. Cláudio. Exerceu seu mandato de 1989 até 1992. Foi sucedido pelo Pedro Antonio de Carvalho (Pedro Mineiro). Em 2000 foi novamente candidato a Prefeito e foi eleito, sucedendo a Luiz Henrique de Carvalho. Exerceu o cargo no período de 2001 até 2004, sendo sucedido por Luiz Henrique de Carvalho. Em suas gestões damos destaque para a Construção do prédio da Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Foto feita no dia 21 de julho de 2012 na Igreja Presbiteriana Sul que foi inaugurada em Central, por ocasião da festa de Bodas de Ouro. Estela, Luís, Jessé, Felipe, Ricardo, André, Rogério, 20 de agosto de 1992, bem Débora, Leonardo, Eduardo, Zaar, Clóvis, Maria, Murilo, como do Posto de Saúde Mariana, Zaar Neto, Vera, Lídia, Marcela, Ivan, Flávio, Lúcia e Valdenise. ao lado da Santa Casa.

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JOVINO GOMES RIBEIRO Jovino Gomes Ribeiro nasceu em Pilar do Sul no dia 6 de março de 1924. Casou com Flauzina Schuermann de Barros com quem teve três filhos: Benedito Gomes Neto, Marta Barros Gomes e Maria Ribeiro de Barros (Marica), nascida no Turvinho no dia 28 de outubro de 1945, casada com Zaar Dias de Góes, com quem teve cinco filhos. Jovino foi tesoureiro da Igreja Presbiteriana Independente do bairro do Turvinho durante 18 anos. Num culto que estava tendo no dia de Natal, 25 de dezembro de 1975, o Sr. Jovino estava entregando os livros de caixa para o novo tesoureiro e num momento de muita emoção, ele sentiu-se mal, sofrendo um infarto e vindo a óbito dentro da igreja.

SALVADOR ALVES DA SILVA Salvador Alves da Silva nasceu no bairro da Meia Légua em Pilar do Sul no dia 23 de fevereiro de 1944. Um dos 9 filhos de Antonio Alves da Silva e de Paulina Emilia Vieira. Eram 6 homens e duas mulheres. Estudou no Grupo Escolar Padre Anchieta. Quando tinha 18 anos casou com sua primeira esposa com tem quem teve cinco filhos: Gilberto, Paulo, Claudinei, Jeferson e (Vadô Zebra) Sandra. Em segundas núpcias casou com Helena Ferreira dos Santos, natural de Pilar do Sul, filha de Adriana Ferreira Leite e Esther Nunes dos Santos, no dia 20 de janeiro de 1972. Tem uma filha: Adriana Alves da Silva Pereira, nascida em Sorocaba no dia 16 de dezembro de 1981. Ela estudou na Escola IHA, fez o magistério na EPSG Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Pedagogia na Faculdade Ozi em Itapetininga, formando-se com a turma de 2000. Fez ainda Psicopedagogia na Ozi e Mestrado e Doutorado na UNISO em Sorocaba. Casada com Julio César Pereira de Pilar do Sul.

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Salvador quando tinha 17 anos foi fundador do Estrela Futebol Clube, juntamente com outros amigos. Foi o seu primeiro Presidente em 1961. Solicitaram ao Prefeito Antonio Lacerda um terreno para ser o campo do time e foram atendidos, recebendo uma área na Avenida Papa João XXIII. Sempre ocupou a posição de goleiro. Quando jovem usava muito camisa com listras que acabou dando-lhe o apelido de Zebra, daí surgindo o apelido carinhoso como é conhecido: Vadô Zebra. O Estrela F.C. ainda existe somente com a equipe de veteranos. O atual Presidente é o Dr. Edson R. Carvalho, advogado. No local tem um salão de festas, um bar, sala de troféus. Vadô foi candidato a vereador em 1968 pelo MDB tendo tido uma boa votação. Reeleito nos anos de 1972, 1976, 1988, 1992 e 2000. Em 1996 teve 556 votos, porém a legenda não conseguiu o mínimo necessário para ser eleito, o que aconteceu em duas eleições. Foi Presidente da Câmara nos períodos 1991/1992, 1995/1996 e 2001/2002. O Vadô lembrou que ajudou muito na saúde dos pilarenses. O médico vinha de Sorocaba duas vezes por semana. Era o Dr. Sérgio Lima Fonseca. Em 1970 conseguiram que fizesse o primeiro Posto de Saúde que recebeu como patrona o nome de Helena Lacerda. Lembrou ainda que até 1980 não tinha Funerária em Pilar do Sul. Quando morria alguém ele saia no comércio pedindo ajuda para fazer o caixão e comprar roupas para o defunto. Vadô ajudou a dar banhos em diversos defuntos. Sérgio Nestrene e Luiz Bento tinham uma carpintaria e faziam os caixões. Em 1990 solicitou ao Prefeito Zaar para comprar os caixões. O Prefeito Zaar conseguiu comprar 40 caixões de uma empresa do Paraná. Os caixões ficavam guardados no depósito do Centro Comunitário. A Prefeitura tinha um veículo Chevrolet Veraneio antiga que foi transformada em carro funerário. Com a chegada da Empresa Funerária da Paz a Prefeitura fez convênio para poder atender a comunidade pobre do município. Vadô lembrou ainda que no ano de 1988 a Câmara Municipal de Pilar do Sul tinha 13 vereadores, quatro a mais que o normal. Depois voltou a ter nove. Atualmente são onze vereadores.

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Em 1991 foi a Brasília, quando era Presidente da Câmara, juntamente com o Prefeito Zaar para receberem uma verba que seria doada à Saúde de Pilar do Sul, para a construção da Santa Casa. O Ministro da Saúde Alceni Guerra tinha conseguido a liberação de uma verba que seria para a conclusão das obras da Santa Casa de Pilar do Sul. Foram 64 milhões de cruzeiros novos, no governo do Presidente Fernando Collor de Mello que foram destinados à saúde de Pilar do Sul, graças também ao esforço do Deputado Federal e médico sorocabano Dr. Chafic Farhat.

JOÃO BATISTA LACERDA João Batista Lacerda nasceu em Salto de Pirapora no dia 12 de julho de 1937. Filho de Antonio Lacerda e Helena Proença de Lacerda. Neto paterno de Eloy Lacerda e Filomena Dias de Lacerda. Fez o curso de oficial de farmácia em São Paulo. Cursou o Técnico de Contabilidade em Sorocaba. Teve farmácia na Rua 5 de novembro em Pilar do Sul. Trabalhou como contador da Prefeitura Municipal de Pilar do Sul no período de 1960 a 1962 quando o Prefeito era o Sr. Gabriel Válio. Trabalhou uns tempos com farmácia e depois vendeu. Com 43 anos fez o curso de Direito na Faculdade de Sorocaba. Trabalhou como advogado da Prefeitura. Foi vereador em 1977 quando o Prefeito era o Sr. Antonio José Ayub. O Dr. João Batista Lacerda nos concedeu esta entrevista, que foi realizada nas dependências da Secretaria de Cultura, na manhã do dia 29 de maio de 2014, uma quinta-feira. Além de nos contar sobre sua história familiar, deu-nos uma aula de história contando tudo sobre Pilar do Sul. Informações que distribuímos em diversos pontos deste livro.

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Seus bisavós, João Maria Theodoro de Abreu e dona Júlia moravam em Guarapuava no Paraná. De lá foram para Faxina, atual Itapeva, no estado de São Paulo. Um de seus filhos foi Eloy Lacerda, que casou com Filomena Dias Lacerda. Eloy foi barbeiro e tipógrafo. Mudou-se para Itapetininga, formandose professor na antiga Escola Complementar, atual Peixoto Gomide. Deu aulas nos anos 1907 e 1908 em Sete Barras. Em 1909 mudou-se para Pilar. Antonio nasceu em Pilar e teve seis filhos, dentre eles o João Batista. João Batista casou com Maria Aparecida Mendes Silva, em 1984 na Catedral de Sorocaba. Não tiveram filhos. Dr. João Batista nos contou que por ocasião da inauguração da Cadeia, o Padre fez um brinde com um copo d´água. A cerimônia foi abrilhantada pela Corporação Musical Progresso Pilarense que depois passou a se chamar Corporação Musical Santa Cecília. Nessa mesma inauguração o pedreiro que trabalhou na construção, bebeu tanto que acabou sendo preso, inaugurando a cadeia. Contou ainda que a Câmara já funcionou na Casa Paroquial e que em 1944 queriam mudar o nome de Pilar para Turvinho, mas que não foi aprovado pela Câmara. Antonio Lacerda, seu pai, cursou a Escola de Farmácia e Odontologia de Itapetininga.

JOSÉ LUIZ DE MORAES JUNIOR José Luiz de Moraes Júnior nasceu no dia 20 de março de 1958 em Pilar do Sul. Filho de José Luiz de Moraes e de Tereza do Carmo Moraes. Aos treze anos começou a trabalhar no comércio com seus pais. Quando tinha vinte e um anos abriu sua própria loja no ramo de móveis e eletrodomésticos, a qual permanece até os dias atuais no centro da cidade e que no dia 27 de julho de 2014 completou trinta e cinco anos de atividades. Começou seus trabalhos voluntários na comunidade no ano de 1980 como tesoureiro da Paróquia Bom Jesus trabalhando até 1983. Em 1984 foi um dos fundadores da Associação Comercial de Pilar do Sul, sendo seu segundo Presidente e único membro que permanece na Diretoria até hoje. Em 1985, quando era tesoureiro da Associação Atlética Pilarense mandou

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fechar o campo com muros, onde foi realizada a primeira festa do peão em Pilar do Sul, o que deu tão certo que no ano seguinte junto com demais membros da Sociedade Pilarense foi um dos fundadores do Centro de Tradições Campeiras. Foi Presidente no ano de 1994 e 1995. Participou da Diretoria da comunidade cristã pilarense (creche). É um dos fundadores da Santa Casa de Misericórdia de Pilar do Sul no qual ocupou o cargo de vice presidente, secretário e membro do conselho fiscal. Foi Presidente do PFL, hoje DEMOCRATAS no qual foi eleito vereador com 493 votos, sendo o quarto mais votado para exercer o mandato no período de 1997 a 2000. Foi Presidente da comissão de justiça e redação e líder da bancada no seu mandato. Foi tesoureiro da Paróquia Bom Jesus no período de 2003 a 2007 participando de toda restauração da igreja matriz, da construção da capela da Meia Légua e manutenção de outras capelas da comunidade. Presidente da Associação Beneficente Bom Jesus (asilo) no período de 2010 a 2013, sendo hoje membro do conselho fiscal, participando como leiloeiro em festas beneficentes e religiosas há mais de 25 anos. José Luiz é casado com Marília Di Rado Moraes, com quem tem quatro filhos: Fabrício,Sabrina,Silmara e Simone.

CLAUDINEI DE GÓES VIEIRA Claudinei de Góes Vieira nasceu em Pilar do Sul no dia 27 de dezembro de 1954. Filho de Leôncio de Góes Vieira e Alexandrina de Góes Narino, ambos do bairro do Turvinho. Estudou na Escola Padre Anchieta e numa escola Rural no sítio do Turvinho. Uma escola feita de tábua pelo seu pai. Depois fez o ginásio na Escola Odilon. O Colegial fez na CEONC – Colégio Estadual Octávio Novais de Carvalho, em Sorocaba. Viajava de ônibus todos os dias, retornando por volta da uma hora da manhã. Cursou Ciências Contábeis na FACCAS – Faculdade de Ciências Contábeis e Administração de Sorocaba, formando-se com a turma de 1975. Trabalhava com lavoura no sítio do Turvinho com cebola, milho e feijão. Começou a trabalhar no Sindicato Rural de Pilar do Sul como Despachante Policial, fazendo serviços para os associados. Nesse tempo

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(tinha 18 anos) o Presidente do Sindicato era o Katura Yamamoto, depois veio o Minoru Yasuda. Foi na gestão do Presidente Minoru que foi construído o prédio que abriga a atual sede do Sindicato Rural de Pilar do Sul. Depois de 3 anos no Sindicato prestou concurso para Escrivão de Polícia, tendo sido aprovado foi trabalhar em São Paulo em 1977 no 3º DP no bairro Campos Elísios. Em março de 1980 fez concurso para o Banco do Brasi. Aprovado, foi trabalhar na agência centro em Sorocaba, onde ficou por três anos, sendo transferido depois para Pilar do Sul onde trabalhou por 24 anos, até se aposentar em 2010. Casou no dia 25 de julho de 1980 no cartório de Pilar do Sul e na Igreja Presbiteriana Independente em São Miguel Arcanjo, com Leni Coan Ramos (foto), filha de José Ramos e Genoefa Coan Ramos, uma mistura de italiano com espanhol. Eles eram de Tietê. Claudinei e Leni tem quatro filhos: 1 – Everton Ramos de Góes, nascido em Pilar do Sul. Engenheiro elétrico. Casado com Luciana Carvalho, filha de João de Carvalho e Romilda Carvalho. Tem dois filhos: Diego Carvalho de Góes com 9 anos e Miguel Carvalho de Góes com 7 meses. 2 – Hudson Ramos de Góes, nascido em outubro de 1983, em Pilar do Sul. Tecnólogo formado pela FATEC de Sorocaba. 3 – Evelin Ramos de Góes, nascida em Pilar do Sul. Terapeuta Ocupacional formada pela UNISO. Casada com Breno Moreira Butrico, de Mairinque. 4 – Érica Ramos de Góes, nascida em Pilar do Sul. Fisioterapeuta formada pela UNIP Sorocaba. Casada com Gustavo Boechat, do Rio de Janeiro. Moram em Itapetininga. Claudinei ingressou na Faculdade de Direito FKB em Itapetininga, formando-se com a turma de 1985. Já participou de quase todas as entidades. Foi Presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial) no período de 2008 até 2012. Teve uma loja de confecções Elles e Ellas na Rua José Martins Perches, 423 que foi inaugurada em 1995 e que só foi vendida 18 anos depois. Atualmente tem um sítio com gado no Turvinho e exerce a profissão de advogado.

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FRANCISCO VÁLIO Francisco Válio nasceu no dia 8 de junho de 1888 em Sâo Miguel Arcanjo. Filho de Elias Válio e Maria Imaculada Ginesi Válio. Era conhecido como Chico Válio. Ainda jovem, mudou-se para Pilar do Sul onde exerceu a função de viajante da conhecida empresa comercial Scarpa de Sorocaba. Depois como um novo bandeirante embrenhouse sertão adentro dirigindo uma turma de trabalhadores que implantavam os postes de linha telegráfica. Casou no dia 9 de outubro de 1909, na Igreja Matriz Bom Jesus do Bom Fim, Pilar do Sul, com 21 anos, com Maria Eugênia Almeida, nascida em 1893. Estava com 16 anos. Filha de João de Almeida e Marinha Soares de Almeida. Tiveram os filhos: Hilda, Zilda, Aparecida, Benedito, Benedita, Maria dos Prazeres, José, Celso, Elias, João, Maria Therezinha, Maria de Lourdes, Maria dos Prazeres II e Maria Imaculada. Sete morreram ainda pequenos. Os outros sete viveram para manter o espírito dedicado e exemplar do pai. Foi vereador e Prefeito de Pilar em 1911. Em 1920 foi para Itapetininga onde confirmou seu conhecimento autodidata na tradicional Escola “Peixoto Gomide”. Deixou para trás o pequeno comércio que tinha para, com coragem, esposa e filhos, buscar novas oportunidade na crescente e conhecida “Terra das Escolas”. Lá trabalhou como colaborador na casa atacadista dos Irmãos Duarte. Depois seguiu a carreira de bancário, como contador e gerente do Banco Agrícola e Cooperativa de Crédito de Itapetininga. Foi Presidente da Associação Comercial de Itapetininga no mandato 1938-1939. Conhecedor das ciências exatas, como orador da palavra fácil e pensamento elevado, como católico praticante, como filantropo que exercia a caridade sem reclamo ou ostentação, como político e, em sua delicada sensibilidade artística, como exímio cultor da música, o professor Francisco Válio foi o homem dos sete instrumentos, mas sem os inumeráveis desastres que andam junto com a mediocridade”. Parte do discurso na homenagem da Associação Comercial ao sócio benemérito em 8 de junho de 1946, o professor Jair Barth em poucas palavras define quem foi um dos fundadores da ACI.

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Nos vinte anos de trabalho associou o tempo de labuta ao de dedicação à comunidade e aos grandes ideais. Foi fundador, vice-diretor e professor da Escola Técnica de Comércio e do Ginásio de Itapetininga. Esteve presente nos principais momentos da história local, como destaque para os primeiros encontros que resultaram na fundação da Associação Comercial no ano de 1933. Foi presidente da entidade no ano de 1938 e exerceu vários cargos em diversas diretorias. Faleceu no dia 1º de Maio de 1946, coincidentemente no Dia do Trabalho, que ele valorizou com dignidade, respeito e dedicação.” (Revista Associação Comercial de Itapetininga- 2003 - página 28). Hoje Francisco Válio é o nome de uma importante rua de Itapetininga.

FÓRUM DA COMARCA DE PILAR DO SUL

A Vara Distrital de Pilar do Sul foi instalada no dia 5 de novembro de 1998. Na época pertencia à Comarca de Piedade e tinha a nomenclatura de “VARA DISTRITAL DE PILAR DO SUL – COMARCA DE PIEDADE”. O primeiro juiz foi o Dr. Antonio Carlos Alves Braga Júnior. O primeiro promotor de justiça foi o Dr. Jorge Alberto de Oliveira Marum. O primeiro Diretor de Serviço é o Sr. Marcos Antonio Flora (foto), que ocupa o cargo desde 1998 até os dias atuais. Ele nasceu em Piedade, é casado com Elda Sueli Tenório de Moraes Flora e tem uma filha: Fernanda de Moraes Flora. Foi elevada à Comarca no dia 14 de agosto de 2006 passando a denominar-se “FORO DA COMARCA DE PILAR DO SUL-SP”. No dia em que foi elevada à Comarca a Juiza era a Dra. Francisca Cristina Muller de Abreu e o Promotor de Justiça o Dr. Flávio Eduardo Turessi. O Prefeito era o Sr. Luiz Henrique de Carvalho. O Prédio em que foi instalada a Vara/Forum foi cedido pela Prefeitura

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Municipal. Nesse local funcionou por muitos anos a Escola Estadual Padre Anchieta. Só tem um cartório: Cível, Criminal, Infância e Juventude, Corregedoria Geral e Permanente.

Funcionários do Cartório do Oficio Judicial da Comarca de Pilar do Sul: Cláudio, Marcos, Nicolas, Ana Paula, Maurício, Gertrudes, Nelson, Sonia, Geraldo, Ana e Henrique. Sentados: Yanca, Francieli, Nádia e Samuel.

CARTÓRIO ELEITORAL POSTO DE ATENDIMENTO

O Posto de Atendimento do Cartório Eleitoral da 89ª Zona Eleitoral foi instalado em 1997. Funcionava dentro do prédio do Fórum. Em 2009 mudou para a Rua Orlando de Almeida Sales, nº 295 – bairro Campo Grande, em frente da Estação Rodoviária. Maria Emília dos Santos Toledo é a responsável pelo atendimento neste posto, desde que inaugurou. Em 2013 tinha 55 sessões e 20.484 eleitos aptos que participaram das eleições que elegeram os governantes que assumiram em janeiro de 2013. Em julho de 2014 já tem 21.237 eleitores aptos para votar, distribuídos em 57 sessões em 6 locais de votação.

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CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS, DE PAZ E DO REGISTRO CIVIL Fábio Costa Pereira trabalhava no 4º Cartório de Registro de Imóveis em São Paulo. Fez concurso e passou. Escolheu Pilar do Sul para instalar o Cartório de Registro de Imóveis. Foi outorgado em São Paulo no dia 30 de setembro de 2009. Inauguraram o Cartório de Registro de Imóveis no dia 19 de novembro de 2009. Em 1º de dezembro de 2009 migraram todos os livros de registros civis e foram anexados a este cartório. Marcelo de Goés Vieira nasceu em Pilar do Sul. Começou a trabalhar no cartório como office boy quando tinha 12 anos, isso em 3 de maio de 1981. Atualmente está cursando Direito na Faculdade Karnig Bazarian em Itapetininga. Em fevereiro de 2009 saiu do Cartório de Notas e foi trabalhar no Posto Garcia. Depois com a chegada do Cartório de Registro de Imóveis foi convidado a vir trabalhar com o Dr. Fábio, sendo o responsável por todas as atividades do Cartório. Neste cartório trabalham: Fábio, Marcelo, Priscila, Bruna, Ana Caroline e Cátia. Do Registro Civil possuem em seu poder os seguintes livros de registro: Nascimentos: livro nº 1 – primeiro registro em 13 de janeiro de 1889. – tem 65 livros. Casamentos: livro nº 1 – 1895 – Tem 47 livros Óbitos: livro nº 1 - 3/1/1889 - tem 25 livros Registro de Imóveis: nº 1 em 26 de novembro de 2009. Ultimo registro nº 6540 em 7 de outubro de 2014.

Tabelião de Notas e Protestos de Letras e títulos da Comarca de Pilar do Sul Antes era Cartório de Notas e mais o Registro Civil. Em 14 de agosto de 2006 foi instalada a Comarca em Pilar do Sul. Houve o desmembramento do Cartório de Piedade, perdendo os Protestos de Pilar do Sul. Foi instalado o Cartório de Protestos e anexado ao Cartório de Notas e de Registro Civil. Com a criação do Cartório de Registro de Imóveis que desanexou do Cartório de Piedade, houve a migração do Registro Civil

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que anexou ao Cartório de Registro de Imóveis. Ao se transformar em Comarca e com a necessidade de desmembramentos de todos os tipos de registros, concursos foram abertos para preencherem as vagas existentes. Em outubro de 2011 o Dr. Milton Fernando Ramanauskas, que tinha passado em concurso em São Paulo, escolheu Pilar do Sul pois estava vago o cargo de Titular do cartório. O cartório foi totalmente informatizado desde o dia da nova inauguração. Atualmente tem 12 funcionários. Escrituras, procurações, autenticações são alguns dos serviços oferecidos. Débora Daiane da Silva Machado trabalha neste cartório há 7 anos. Débora nasceu em Pilar do Sul. Tem 26 anos. É casada há quase 3 anos. Quando o Sr. Ernesto Gallo era o responsável pelo cartório ela começou a trabalhar como auxiliar de escritório. Passados 7 anos exerce a função de escrevente. Débora é filha de Sidnei José Machado, que é filho de Benedita Maria Machado, que é filha do Dito Preto. Maria Madalena da Silva Machado, mãe da Débora é neta da Maria Sambeiro.

BRUNO DENI SALES Bruno Deni Sales nasceu em Mogi Mirim no dia 17 de maio de 1940. Filho de Orlando de Almeida Sales e de Ana Deni Sales, ambos de Mogi Mirim. Seu pai começou a trabalhar como ofice boy no cartório de Mogi Mirim quando tinha apenas 10 anos. O Sr. Orlando nasceu no dia 5 de dezembro de 1907 e casou em 1937 com dona Ana e tiveram dois filhos: Bruno e Sonia. Em 1939 o Sr. Orlando trabalhou no cartório de Vila Matilde em São Paulo, desde que foi instalado naquele bairro. Em 1941 foi para Jumirim, perto de Tietê. Em fevereiro de 1953 prestou concurso para o Cartório de Pilar do Sul e foi o escolhido pelo Governador da época, entre os aprovados. Mudou-se para Pilar do Sul com toda a família. Encontrou aqui um cartório que já existia desde 1889.

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De 1951 a 1953 o cartório era administrado pelo Sr. José de Moraes Rosa, que tinha assumido interinamente. O Sr. Orlando convidou-o para ficar no cartório, mas ele não aceitou. Tinha outros planos para sua vida. Assim sendo, dona Ana foi admitida como funcionária do cartório. Bruno estudou no Grupo Escolar Hércules Florence de Jumirim. Fez a 1ª e a 2ª série do ginásio em Mogi Mirim e a 3ª e 4ª na Estadão de Sorocaba, Escola Júlio Prestes de Albuquerque. O colegial fez na EPSG vereador Odilon Batista de Jordão. Cursou Direito na FADI – Sorocaba, formando-se com a turma de 1977. Em abril de 1957 começou a trabalhar como escrevente no cartório. Com a aposentadoria de seu pai em 1978 passou a ser o oficial maior, assumindo o lugar de sua mãe, uma vez que com a aposentadoria do pai a mãe assumiu a titularidade do cartório. Bruno casou em 29 de janeiro de 1967 em Piedade com Maria Clara de Oliveira, natural de Piedade, filha de José Leite de Oliveira e Dalmira Arruda de Oliveira. Tiveram dois filhos: Bruno de Oliveira Sales, nascido em Sorocaba, em 1968. Solteiro. Jornalista trabalhando em Sorocaba e Letícia de Oliveira Sales, nascida em 1972 na cidade de Sorocaba. Advogada, casada com Nobuo Shimizu. Dois filhos: Bruno (10) e Pedro (8). Quando sua mãe, dona Ana se aposentou em 1979 Bruno assumiu a titularidade do cartório. Maria Clara era oficial maior e Sonia Aparecida de Góis Gomes Isidoro era escrevente. Em 1986 seu filho Bruno inicou como escrevente. Em 1990 Letícia entrou como auxiliar. Em 1995 Bruno se aposentou e a Maria Clara foi assumir o Cartório de Alambarí, aposentando-se pouco tempo depois. Nesse mesmo tempo o Bruno Filho e a Letícia saíram do cartório. Com a aposentadoria do Bruno o cartório de Pilar do Sul passou para o Sr. Ernesto Gallo, que assumiu interinamente, ficando somente até 2010. Há 5 anos, deve ser 2009, o cartório foi desmembrado. Até 1953 funcionava na Rua 5 de novembro, em frente do atual Cartório de Notas. Depois mudou-se para a Rua José Braga Sobrinho, esquina com a Rua José Martins Perches, onde ficou até 1995. Depois voltou para a Rua 5 de novembro, perto da Praça. Mudou para Av. Papa João XXIII, no local onde está instalada hoje a Funerária da Paz. Depois foi para a Rua Elias Válio, perto da Sabesp. Finalmente voltou para a Rua 5 de novembro, esquina com a Rua Américo Brasiliense. Com o desmembramento em 2009, foi criado o Cartório de Registro de Imóveis e tendo como anexo o Cartório de Registro Civil. O Gallo ficou com o Cartório de Notas e ganhou o Cartório de Protestos que veio de Piedade. O Fábio veio de São Paulo e assumiu o Cartório do Registro Civil e Registro de Imóveis.

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ASSOCIAÇÃO DOS REMANESCENTES DO QUILOMBO DO ESPÓLIO DO TENENTE ANTONIO DE ALMEIDA LEITE DA FAZENDA PILAR A Associação foi fundada em 2005. Em 2007 ela foi totalmente oficializada. É mantida pelos associados, cabeças de família que pagam uma mensalidade que permite manter a casa aberta e com a finalidade de discutir os assuntos de interesse da comunidade negra de Pilar do Sul. Seu primeiro presidente foi Enoc Amâncio da Silva. O vice foi Deodato de Almeida Caetano. O 1º secretário foi o Ezequiel de Almeida e o 2º foi Antonio Francisco Galerio. O 1º tesoureiro foi o Roque Rosa dos Santos. O Presidente do Conselho Deliberativo foi o José Maria de Lima Pacheco. O presidente da Associação Quilombo da Fazenda Pilar, solicitou à Prefeitura que no portal da cidade fosse incluída a figura de um homem negro, além da imagem de Nossa Senhora do Pilar e de um pilão de pedra como afirma o Sr. Enoc, nessa ação traremos a memória de nossos antepassados que participaram no processo de formação do município de Pilar, o pedido da comunidade foi negado pelo Secretário de Urbanismo e Desenvolvimento Econômico de Pilar do Sul.

QUILOMBO DO PILAR O QUE É QUILOMBO E QUILOMBOLA? OS QUILOMBOS QUE FORAM ESCONDERIJOS PARA ESCRAVOS FORAGIDOS SE TORNARAM COMUNIDADES AGORA RECONHECIDAS Os quilombos surgiram como refúgios de negros que escapavam da repressão durante todo o período de escravidão no Brasil, entre os séculos 16 e 19. Como a função era de esconderijo, tiveram sucesso os locais de mais difícil acesso. Pelo mesmo motivo, se fazia necessário criar laços comunitários e promover uma autonomia para não depender de recursos externos.

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Os moradores dessas comunidades são chamados de quilombolas. Depois da abolição, grande parte preferiu continuar nos povoados que formaram. Com a Constituição de 1988, ganharam o direito à propriedade e ao uso da terra em que estavam. Um dos quilombos mais famosos foi o Quilombo dos Palmares, que ficava na então capitania de Pernambuco, atualmente o estado brasileiro de Alagoas. Esse quilombo recebeu esse nome pois um escravo chamado Zumbi foi o grande líder da aldeia. O Quilombo dos Palmares existiu por quase cem anos, sendo o maior símbolo da resistência dos escravos no Brasil Colonial. Hoje ainda existem centenas de comunidades quilombolas no Brasil, como o Quilombo dos Macacos, na Bahia; os Kalungas, no norte de Goiás, e as comunidades quilombolas de Alcântara, no Maranhão. A partir da promulgação da Constituição de 1988 e, principalmente, a partir da década de 2000, houve um esforço do Estado em reconhecer a existência dessas comunidades, demarcando suas terras e tentando, dessa forma, manter viva a história da resistência à escravidão no Brasil. Em Pilar do Sul, Salto de Pirapora, São Roque e Votorantim há atualmente cerca de seis comunidades remanescentes de quilombos. O povoamento da região sorocabana se deu por meio de movimentações de tropeiros que iam para a Região Sul do País ou de lá voltavam. Sorocaba era um importante ponto de parada e encontro entre tropeiros, principalmente na época das grandes feiras de comércio de muares e bovinos. Não foi uma região com grande concentração de mão-de-obra escrava, como outras no estado. Especializou-se no comércio de animais e na pequena agricultura para abastecimento interno. Mas, por ser um entreposto comercial, essa região também negociava escravos, mesmo após a proibição do tráfico, em 1830. Acredita-se que a maior parte das comunidades quilombolas da região tenha se constituído em terras adquiridas por ex-escravos ou doadas pelos senhores a seus escravos. Na região são conhecidas seis comunidades Quilombolas: Fazendinha

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Pilar em Pilar do Sul, Cafundó, Piraporinha e Fazendinha dos Pretos no município de Salto de Pirapora, Carmo em São Roque e Os Camargos em Votorantim. Destas, apenas a do Cafundó já teve o processo de titulação de suas terras iniciado. Esta também é uma das comunidades de quilombo mais famosas, devido principalmente, ao fato de seus habitantes falarem um dialeto de origem africana. Em Pilar do Sul o Tenente Antonio de Almeida Leite adquiriu uma grande porção de terras com objetivo de organizar uma fazenda agrícola trazendo muitos escravos para trabalharem na exploração do Sertão que consistia na derrubada da mata nativa (Mata Atlântica) para preparar a terra limpando o terreno a fim de receber as sementes dando início ao plantio. A Administração Pública do município de Pilar tem criado leis no sentido de estabelecer regras para a posse de terras e identificando as terras disponíveis. O esforço do poder publico e de seus munícipes para desenvolver o município de Pilar, mesmo com a construção de uma hidrelétrica em 1912 e a construção da estrada ligando São Paulo a Capão Bonito, isso em 1933, passando por Pilar, sua economia passa por períodos de estagnação. No livro “Conto, canto e encanto com minha história” da Editora Nova América de Sandra Felix em 2005 consta que o motivo da estagnação se deve principalmente às estradas precárias que no período das chuvas ficavam intransitáveis, dificultando o transporte da produção agrícola do município. Em nenhum momento esses fatos são mencionados pelos historiadores de Pilar; como também a história de outras personalidades negras como Adelino Adão Caetano, que foi um grande defensor e divulgador da história dos negros de Pilar do Sul. Ele era descendente de escravos legatários, morador do Bairro do Campo Grande, funcionário público da Prefeitura de Pilar e músico; no ano de 1955, fundou a corporação musical Nossa Senhora Aparecida, conhecida como a bandinha do Adelino, também era membro da comissão organizadora da festa do 13 de maio. Seus filhos guardam com carinho as faixas que seu pai pregava nos muros e paredes externas da sua casa, sempre nos dias 13 de maio de cada ano, exaltando a libertação dos escravos e alguns abolicionistas, essas faixas também eram utilizadas no desfile de 13 de maio. A festa tinha início com uma missa pela alma dos escravos, depois quermesse, desfile e, à noite, tinha Cururu, desafio de violeiros e o lundum,

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dança de origem africana; segundo o Sr. Deodato, filho de Adelino, no final dos anos 60, isto é no período de 14/01/1962 a 08/09/1969 veio um novo padre na cidade de nome Cândido Suffia e proibiu a festa permitindo apenas missa e a festa tradicional da cidade que é de São Roque e Bom Jesus do Bom Fim que é o Padroeiro de Pilar do Sul. Os dois livros sobre a história de Pilar do Sul, que tive acesso durante a minha pesquisa, são de 2005, foram publicados com o apoio da Prefeitura de Pilar e distribuídos gratuitamente nas escolas públicas do município. Cabe frisar que em nenhum momento é relatado o papel do negro na construção da sociedade brasileira e muito menos seu papel na história do município de Pilar do Sul; o livro Conto, canto e encanto com minha história - Pilar do Sul - cita os escravos negros do tenente Almeida apenas uma vez em um pequeno parágrafo, conforme trecho a seguir. “Em 1870, o tenente Almeida veio a falecer e doou, por testamento, suas terras aos seus escravos negros, estes de posse da Fazenda Pilar, dividiram em lotes e alguns venderam a estranhos, que aqui vinham em busca de terras para a instalação de lavoura e pecuária, embora o testamento proibisse a venda, contribuindo para aumentar, rapidamente, a população local.” Para a autora, assim se encerra a história dos negros em Pilar do Sul, eles venderam suas terras e foram embora deixando o caminho livre para a chegada dos imigrantes. Durante a pesquisa de campo pudemos constatar que essa versão da história não condiz com a realidade vivida pelos seus descendentes de escravos do Tenente Almeida, que permanecem vivendo em Pilar, até os dias de hoje, nas terras que lhes foram deixadas em testamento. Dessa forma, o processo de expropriação do território desse grupo só pode ser entendido juntamente com o processo de ocupação das terras de Pilar do Sul, desenvolvido pela municipalidade em consonância. Este livro também faz pouca menção à história dos negros de Pilar do Sul e quando os menciona são retratados, ora como figuras folclóricas e pitorescas, como no caso do Valdomirão Preto que, apesar de ser da raça negra conseguiu subir na vida. Esse personagem que foi muito pobre, passou fome, é um exemplo de vida, pois é muito estimado na cidade, todos gostavam de serem seus amigos, pelo espírito de brincalhão, sempre de bem com a vida, mostrando que sua raça negra, muitas vezes discriminada, não foi empecilho para que se tornasse um vencedor (pag. 47 - Válio).

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INCRA ENTREGOU CÓPIA DO MAPA DA FAZENDA PILAR Os representantes da Associação dos Remanescentes do Quilombo do Espólio do Tenente Antonio de Almeida Leite da Fazenda Pilar receberam uma cópia do mapa na sede da entidade. Uma cópia do mapa também foi entregue à Dra. Raquel de Morais Bom do Dopoulos, representante da Prefeitura Municipal de Pilar do Sul. Conforme o Sr. Deodato de Almeida Caetano e Enoc Amâncio da Silva, da Associação dos Remanescentes do Quilombo do Espólio do Tenente Antonio de Almeida Leite da Fazenda Pilar, a entrega desse mapa e de outras informações sobre a Fazenda Pilar é mais um passo importante para a regulamentação das áreas pertencentes aos quilombolas (Processo nº, 54.190.004013/2006-91, em andamento no INCRA).

FAZENDA PILAR Pilar já existia mesmo antes do Tenente Almeida vir para cá. O dono da Fazenda Pilar era o Cel. Bento Gonçalves de Oliveira. Fomos procurar saber quem era esse cidadão e o encontramos na Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme, no Volume V - Pág. 88 a 129) - Título Cunhas Gagos - (Parte 3) - Pág. 88 onde consta: 5-6 Escholastica Maria de Oliveira, f.ª de 4-1, casou em 1751 em S. Paulo com o capitão José Gonçalves Coelho, natural do Porto, viúvo de Izabel de Oliveira, falecida em 1750, f.º de João Gonçalves Coelho e de Eugenia da Piedade. Teve q. d.: 6-1 Coronel Bento Gonçalves de Oliveira, que habil. de genere para o estado sacerdotal mas casou em 1787 em S. Paulo com Maria Ferreira Prestes, f.ª de Caetano José Prestes, de S. Paulo, e de Gertrudes Ferreira, de Sorocaba, n. p. de Caetano Prestes, natural de Santos, e de Filippa Rodrigues Carassa, n. m. de Lourenço Castanho Vidigal e de Josepha de Almeida, de Sorocaba. (GP Silva Leme - Vol. 4 - pág. 270). Teve pelo menos: 1- Joaquim Gonçalves Prestes 2- José Gonçalves de Oliveira

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GENEALOGIA DA FAMÍLIA DE ANTONIO DE ALMEIDA LEITE (Tenente Almeida)

Antonio de Almeida Leite nasceu em Sorocaba no ano de 1786. Filho de Pedro de Almeida Lara e de Josefa Leite. Pedro de Almeida Lara era filho de Manuel de Almeida Lara e de Mariana de Sampaio, casados na Igreja de Nossa Senhora da Ponte em 1767. Mariana era filha de José da Costa, de Lisboa e de Ana de Souza Sampaio. Ana de Souza Sampaio, viúva, casou com Albano Correa Leme em 12/02/1770 e tiveram filhos. Em 1824 este casal já era falecido e Pedro de Almeida Lara foi o inventariante. Pedro de Almeida Lara casou com Josefa Leite, filha de Inácio Gomes e de Josefa Leite, no dia 23 /02/1786, na Igreja de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. Foram testemunhas João Leite de Godói e Vicente Pais de Camargo. Esta Josefa Leite, junto com outros; Simão Gomes de Leão, João Gomes de Godói, Sebastião Gil de Godói, Francisco de Godói Moreira, Inácio Leite de Godói, Maria Leite e Gertrudes de Godói eram proprietários de uma fazenda de gado na Vila de Itapetininga, ao pé do Rio Itapetininga, que houveram por herança de seu tio, o Padre Paulo de Anhaia Leite. A Fazenda tinha mais ou menos meia légua de largo e campos onde pastam animais. Em 25/05/1829 faleceu Josefa Leite de Godói no bairro de Sarapuí, no município de Itapetininga aos 64 anos. Pedro de Almeida Lara, então com o titulo de Alferes, casou com Maria Ferraz de Almeida, filha de José Ferraz de Abreu e de Gertrudes Maria Branca, aos 19/07/1830, em Itapetininga. O casamento precisou ser revalidado em 25/04/1832 devido à dispensa de impedimento por consangüinidade. Foram testemunhas Manoel de Góes Teixeira e José Boaventura de Almeida. Entre os anos de 1841 e 1842 foram realizados casamentos e batizados de escravos de Pedro de Almeida Lara na Capela Curada da Fazendinha de Sarapuí. Pedro de Almeida Lara faleceu aos 77 anos, em 15/05/1843, no Bairro de Sarapuí. O inventário de Pedro de Almeida Lara e Josefa Leite de Godói teve início em 05/08/1843, em Sorocaba, por petição de Salvador de Almeida Leite, filho do casal. A inventariante foi a viúva Maria Ferraz de Almeida. Participaram do inventário nove filhos do casal e a viúva, a qual não teve filhos. Dos nove filhos cinco estavam ausentes, no sul do país, e somente se manifestaram por procuração em 1847. O total do inventário foi calculado em 10 contos de Réis, dividido em duas partes de 4:803$905, sendo uma parte (materna) dividida entre os nove filhos com o valor de 533$766, a outra parte foi dividida em duas partes de 2:401$952, sendo uma parte da viúva inventariante e a outra dividida entre os nove filhos resultando em 266$883. Maria Ferraz faleceu aos 87 anos em 11/01/1872 no bairro de Pirapora (Sorocaba). Os herdeiros de Pedro de Almeida Lara e de Josefa Leite de Godói foram:

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1. Antonio de Almeida Leite, já viúvo na época, retornou dinheiro ao inventário e ficou com 7 escravos. 2. Salvador de Almeida Leite, viúvo, morador na Vila Nova de Sorocaba devolveu dinheiro para ficar com 01 escravo e morada de casas velhas e quintais na Rua da Penha, Vila de Sorocaba. 3. Gertrudes de Almeida Leite, solteira aos 50 anos herdou uma escrava com dois filhos pequenos e um terreno de frente para o Beco da Penha e parte do valor de sítio e terras com canaviais, engenho e monjolo no Bairro do Sarapuí. Este terreno tinha por confrontantes Maria Perpétua Aires, Antonio Antunes, Antonio de Almeida Barros, Joaquim Silvério, Elias Galvão de França Pacheco, José Pedroso, Rio Sarapuí e rio abaixo as terras de São Bento. 4. Luzia de Almeida Leite, casada com Pedro de Oliveira Leme, eram moradores de Sorocaba, herdaram animais, 1 escravo e parte de valor no sítio já citado. Luzia foi casada primeiro com Joaquim de Camargo Leite (1824) em Sorocaba; tiveram os filhos: José; Anna; Quitéria e Maria. 5. Manoel de Almeida Leite, solteiro aos 47 anos. 6. João de Almeida Leite, solteiro aos 40 anos. 7. Francisco de Almeida Leite; solteiro aos 37 anos. 8. José de Almeida Leite; solteiro aos 36 anos. 9. Pedro de Almeida Leite; solteiro aos 38 anos. Manoel, João, Francisco, José e Pedro estavam no sul e fizeram procuração em Rincão de São Pedro ou São Pedro do Sul, no cartório da Vila e Freguesia de São Miguel. Manoel e João retornaram após o inventário e José de Almeida Leite aparece posteriormente casado com Inácia Martins Maratt. Em 05/04/1828 Antonio de Almeida Leite e sua esposa Maria Vieira de Santana realizaram testamento para o caso de falecimento de um dos cônjuges. Em 01/08/1829 Antonio de Almeida Leite e sua esposa Maria Vieira de Santana venderam um sítio e terras no bairro denominado Capão Alto para João Vieira de Medeiros. O sítio que era herança dos pais já falecidos de Maria Vieira de Santana foi vendido por 122$400 ( cento e vinte e dois mil e quatrocentos réis). Em 25/06/1833 Dona Manoela Maria Gomes vendeu por 128$000 um sítio para o Major Francisco de Albuquerque Rolim de Moura no bairro dos Cabaçaes. Este sítio fazia divisas com terra de Antonio de Almeida Leite, Inácio Dias de Arruda e com o Rio Claro e Rio Pinhal em sua Barra. Antonio de Almeida Leite foi nomeado Tenente da Guarda Nacional

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pela 3ª Companhia da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga entre os anos de 1834 e 1839. Em 09/12/1834 o Tenente Antonio de Almeida Leite e sua esposa venderam por 1:100$000 uma propriedade para o Major Francisco de Albuquerque Rolim de Moura e sua esposa Joaquina de Oliveira Prestes. O sítio estava localizado entre a barra do Rio Turvo e as terras do Capitão Inácio Dias de Arruda, Rio Pinhal e Rio Claro. O sítio possuía terras lavradias, engenho e campos. Em 14/12/1842 Maria Vieira de Santana ditou testamento no local ermo denominado Pilar, onde morava com o marido. Entre as recomendações desejava ser sepultada na Capela de Nossa Senhora das Dores de Sarapuí com o hábito dessa irmandade; pedia que fossem rezadas missas por sua alma e pela alma de sua avó Rita Pacheco de Albuquerque. Maria Vieira declarou não deixar filhos, ser filha de Bento Vieira Brito e de Ana Francisca. Ela faleceu em abril de 1843 e seu testamento foi aberto em 27/06/1843. O monte-mor foi de 12:678$340, a meação (parte da inventariada) foi totalizada na liberação de 05 casais de escravos, seis crianças filhas destes casais mais o escravo Matias de 18 anos. Este escravo só ganharia a liberdade se cumprisse exigências ditadas pela senhora. A meação de Antonio de Almeida Leite foi de dois casais de escravos, cinco filhos destes, o escravo Antonio de 40 anos, o sitio do Pilar avaliado em 3:000$000, móveis, objetos, espingarda, esporas de prata, forno de ferro, animais e um rosário de ouro de uma braça de comprimento. Foram testemunhas do testamento Joaquim Ferreira de Moura e Manoel Nunes e testemunharam a abertura do testamento Pedro de Camargo Leite e Salvador de Almeida Leite. Em 25/05/1855 Tenente Almeida adquiriu do Capitão Joaquim Manoel Pedroso terras no bairro da Água Vermelha em Sorocaba por 1:800$000. Em levantamento realizado em 26 de Março de 1856 Tenente Almeida declarou ser possuidor, juntamente com Pedro de Almeida Leite, por concessão dos demais herdeiros de um sítio e terras em Sarapuí, dividindo com Manuel Paulino, Joaquim Manoel de Oliveira, Mosteiro de São Bento, Bento José da Silva, Capitão Vicente Ferreira da Silva, Luiz de Camargo Barros, Joaquim Silvério Castanho, José Ferreira de Barros e José Paes. Em 07/01/1860 Tenente Almeida vendeu terras lavradias da Fazenda do Pilar para José de Almeida Lara, através do procurador Antonio Bueno de Camargo. O terreno tinha confrontações com Antonio Justiniano Teixeira, Manoel Gomes Ferreira, João Antonio Bicudo, Jerônimo de Almeida Seabra e com o próprio Antonio de Almeida Leite.O valor da venda foi de 250$000 . Em 20/01/1866 Tenente Almeida fez novo testamento aberto e foram testemunhas Domiciano José Nogueira, Antonio de Moraes Cunha, Alferes Antonio Justiniano Teixeira, José Cordeiro da Costa (casado com Senhorinha

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de Almeida Leite) e o Padre João Batista Arosa. Foram indicados como testamenteiros: Salvador de Almeida Leite, Tenente Joaquim Ferreira de Moura e José Rodrigues de Paula. Em 06/11/1868 Tenente Almeida fez doação ao Senhor Bom Jesus do Bom Fim de parte de sua Fazenda do Pilar. A doação foi avaliada em 2:000$000 e deveria ser utilizada para construção de um cemitério, uma capela e para dar início a uma povoação. A área era formada por campos e matos. Tudo que fosse apurado na venda de terras deveria ser revertido para a capela. Assinaram como testemunhas dessa doação João Batista Ribeiro, Francisco Antonio Ribeiro de Carvalho e Antonio de Moraes Cunha. O documento foi registrado no livro 04, fls. 23 da extinta Comarca de Sarapuí. Em 29/07/1869 Tenente Almeida registrou a doação de uma área de sítio em Pilar com um tanque e regato para tocar máquina para Antonio de Moraes Cunha. A doação foi avaliada em 100$000. Tenente Almeida faleceu no dia 29 de julho de 1870, com 84 anos, tendo sido enterrado no Cemitério da Vila de Nossa Senhora do Pilar como era seu desejo. Salvador de Almeida Leite, irmão de Antonio, residente no bairro do Cocais de Sarapuí foi o testamenteiro e cumprindo o desejo do falecido anulou o testamento anterior e atendeu a todas as outras cláusulas; com a liberdade dos escravos e a determinação de uma área no sítio de Pilar para seu arranchamento. Essa doação tinha por condição que os libertos não vendessem ou dessem por dívida as terras e que o gado existente seria repartido por todos. Algumas bestas deveriam ser vendidas para custear as despesas do testamento. Os escravos libertos: Veríssimo, de mais ou menos 34 anos, filho de Lourenço e Eva; Salvador de mais ou menos 32 anos filho de Lourenço e Eva; Manuel Paulo de mais ou menos 29 anos; Izidoro; Procópio; Francisco; Antonio de 67 anos; Cristina de 38 anos; Ana de 28 anos, filha de Lourenço e Eva; Tereza e seu filho José; Olímpia e Catarina. Uma casa de esquina na Rua da Penha em Sorocaba foi deixada para Salvador de Almeida Leite e outra foi vendida e seu dinheiro doado aos pobres. Uma chácara no Bairro da água Vermelha ficou para sua sobrinha Bárbara Maria do Espírito Santo casada com Antonio José Vieira. O capitão Joaquim Ferreira de Moura, nascido em 1814 faleceu aos 25/02/1889 tendo sido enterrado no Cemitério da Vila de Nossa Senhora do Pilar. Cabe registrar aqui neste relato uma informação que o Deodato nos passou. O Tenente Almeida era amigo e vizinho do Tenente Urias Emigdio Nogueira de Barros, morador em Sâo Miguel Arcanjo. Suas terras faziam divisas e eles tinham a mesma patente. Considerando o local e a época dos acontecimentos, creio que possa ter fundamento esta informação. O Tenente Urias Nogueira foi o quinto avô (ou pentavô) do autor deste livro.

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MARIA VIEIRA DE SANTANA

Maria Vieira de Santana, filha de Bento Vieira de Brito e de Ana Francisca, esposa de Antonio de Almeida Leite, o Tenente Almeida, grande benemérito de Pilar, idealizador da povoação da Villa de Nossa Senhora do Pillar, hoje a cidade de Pilar do Sul. Maria Vieira pertence à tradicional família dos Jorges Velhos de São Paulo, conforme citação na Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme - Vol VIII – páginas 361 a 382. Bento Vieira de Brito, pai de Dona Maria Vieira de Santana, foi um dos primeiros proprietários de terras na região de Itapetininga, possuidor de sesmaria no povoado de Itapetininga, juntamente com Domingos José Vieira, fundador de Itapetininga e outros, conforme consta no livro Repertório de Sesmarias, edição de 1994, página 127 onde consta meia légua de terras de testada e duas de sertão entre o Ribeirão Taticu e as sesmarias do Capão Alto das Pederneiras do Guarapiranga e a do falecido Miguel Fernandes Lima. (L. 41 – fls. 23) Dona Maria Vieira de Santana, apesar de tão simples biografia, representa, na história de Pilar do Sul, a figura máxima da benemérita fundadora e cuidadora da Vila de Nossa Senhora do Pilar. Esposa impoluta, deixou um legado de fé, caridade e sensibilidade que, em época tão remota, lhe permitiu a libertação de escravos, parceiros da conquista do sertão. Rosalina Maria de Almeida (Percília Maria de Paula Almeida, Antonio Rodrigues de Paula, José Rodrigues de Paula, João de Almeida Leite, Pedro de Almeida, Manoel de Almeida) nasceu no dia 5 de junho de 1920 em Pilar do Sul. Ela faleceu no dia 1º de setembro de 2001 em Pilar do Sul. Rosalina casou com Adelino Adão Caetano, filho de Nicolau Adão Caetano e Maria Madalena Vieira, no dia 18 de novembro de 1938. Adelino nasceu no dia 22 de agosto de 1919 em Pilar do Sul. Trabalhou no DER. Em 1943 deixou o DER para ser fiscal da Prefeitura Municipal de Pilar do Sul. Aposentou em 1977. Estudou música com Durvalino da Costa e Nicolau Adão Caetano Silva e logo em seguida começou a tocar na Banda de Música de Pilar. Em 1955 organizou uma escola para formação de músicos,

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no sentido de aumentar o grupo da banda de Pilar. Foi músico até 1957, passando depois para contra-mestre da banda, sendo posteriormente o seu maestro. Durante sua vida o Adelino juntou muitos documentos de seus antepassados, no sentido de fazer toda a sua árvore genealógica, visando a comprovação de herdeiros hereditários dos bens deixados pelo Tenente Almeida. Ele faleceu no dia 24 de fevereiro de 1990 em Pilar do Sul. Adelino e Rosalina Adelino e Rosalina tiveram os seguintes filhos: i. Deodato de Almeida Caetano ii. Maria Madalena Caetano de Paula. iii. Fernando José de Almeida Caetano. iv. Dolores de Almeida Caetano Dolores casou com Enoc Amâncio da Silva. v. João Wanderlei de Almeida Caetano. vi. Cecília de Almeida Caetano. Deodato, Fernando, João, Pedro e Dolores. vii. Pedro Climério Vieira. Na frente Cecília e Maria Madalena.

DEODATO DE ALMEIDA CAETANO Deodato nasceu no dia 26 de outubro de 1941 no Bairro do Campo Grande em Pilar do Sul, através das mãos de uma parteira. Filho do Adelino Adão Caetano e de dona Rosalina Maria de Almeida. Foi batizado na Igreja do Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Foram padrinhos: Cesário Machado e Percília Maria de Almeida. Fez a primeira comunhão. Foi crismado pelo Bispo Dom José Carlos de Aguirre. Cursou o primário no Grupo Escolar Padre Anchieta. Estudou até a 3ª série do Curso Ginasial. Começou a trabalhar desde muito cedo no Cartório de Pilar do Sul. Alguns anos depois foi trabalhar na Prefeitura Municipal de Pilar do Sul, onde permaneceu por cinco anos.

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Trabalhou na sessão de crédito rural da antiga Cooperativa Cotia. Trabalhou também em corte de lenha até 2003. Deodato era um dos integrantes da Corporação Lira Pilarense, onde tocou por 30 anos. Esse grupo seu pai ajudou a fundar em 1955 quando tinha 14 anos, idade em que começou a tocar trompete e saxofone, uma de suas paixões que foi interrompida após uma cirurgia. A cirurgia realizada em 1990 deixou sequelas, fazendo com que Deodato perdesse a voz, mas isso nunca impediu que ele desistisse de seus objetivos. Em 2001 fundou a Associação dos Remanescentes do Espólio do Tenente Almeida, onde exerce atualmente o cargo de Diretor de Comunicação, para o triênio 2012-2014. Há mais de 40 anos, sempre alicerçado em documentos oficiais, desenvolve um trabalho de resgate histórico, sobre a fundação de Pilar do Sul, cidade que seus antepassados ajudaram a construir. Sua bisavó era sobrinha do Tenente Almeida. Todo o seu estudo sobre o nascimento do município está compilado em um livro com quase 200 páginas, escritas pelo seu próprio punho, que um dia pretende transformar em um livro que terá o título “Recordando o passado, vivendo o presente e pensando no futuro.” Por ser um dos descendentes do Tenente Almeida e por se dedicar há decadas à história do município de Pilar do Sul, a Câmara Municipal de Pilar do Sul entregou-lhe em sessão solene realizada no ano de 2009 a “MEDALHA TENENTE ANTONIO DE ALMEIDA LEITE”. Deodato casou com Maria Aparecida de Proença, filha de Lázaro Nunes de Proença e Maria Rodrigues, no dia 26 de setembro de 1964 na Igreja de Bom Jesus do Bom Fim em Pilar do Sul. Maria nasceu no dia 17 de agosto de 1948 no Bairro do Sossego em Pilar. Deodato e Maria Aparecida tiveram os seguintes filhos: i. Roberto Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Motorista. ii. Renato Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Motorista. iii. Rafael Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Motorista. iv. Rodrigo Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Solteiro. Está com 29 anos. v. Rosângela Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Professora. vi. Rosana Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Professora. vii. Regiane Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Enfermeira. viii. Rosa Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Dona de casa. ix. Raquel Proença de Almeida nasceu em Pilar do Sul. Dona de casa.

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GENEALOGIA DA FAMÍLIA CARVALHO Carvalho, sobrenome de origem portuguesa. Apelido de raízes toponímicas, foi extraído da Vila da mesma designação, na diocese de Coimbra, e adotado por Gomes de Carvalho, que viveu em meados do séc. XIII, e que foi pai de Fernão Gomes de Carvalho. Usava este último por armas em inícios do séc. XIV um escudo carregado por uma caderna de crescentes. No séc. XVI, de acordo com o Livro do Armeiro-Mor e o “da Nobreza e Perfeição das Armas”, usavam as armas que aqui se descrevem. A origem geográfica foi tomada ao antigo morgado de Carvalho, em terras de Coimbra, Portugal. De carvalho, do latim quercus árvore, planta (Anuário Genealógico Latino, IV, 19). A antiguidade desta família pode ser constatada em uma doação feita ao mosteiro de Lorvão em 1131, assinada por Pelagius Carvalis, senhor de toda a terra em que hoje está o morgado de Carvalho, instituído por seu neto D. Bartolomeu Domingues. Deste morgado foi administrador Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro marquês de Pombal, por eleição do Senado da cidade de Coimbra (Antenor Nascentes, II, 66; Anuário Genealógico Latino, I, 25; SB, II, 43). Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, entre outros, registram-se os descendentes de Mateus de Carvalho e Maria Antunes, pais da «parda» Suzana de Carvalho [c.1674-1709, RJ]; e de Francisco de Carvalho, que deixou filha natural com Bárbara, «preta forra» (Rheingantz, I, 316). Em Goiás, há registro da família de Catarina [bat. 1820 - 1872], escrava de Ana Basília de Carvalho, e filha de Ana, «creoula escrava» que fora do cap. Antônio Borges de Carvalho. Liberta por Ana Basília em 1867. Deixou descendência, pela qual corre o sobrenome Carvalho, em Pirinópolis, GO (Jarbas Jayme, Pirinópolis, V, 432). Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado em Lisboa, a 17.09.1662, a condenação de seis (6) anos de degredo para o Brasil, de Ana de Oliveira de Carvalho, mulher de Antônio Barreto de Lacerda, moradora em Lisboa, Condenada por casar segunda vez, sendo vivo o primeiro marido (bigamia). Linha Natural: Em Minas Gerais, por exemplo, cabe registrar Hilário José de Carvalho, nat. de Pouso Alto (MG), «filho natural» de Josefa Maria de Jesus, foi casado em 1815, em Itajubá (MG), com Ana Ribeiro, nat. de 143


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Itajubá, MG (Monsenhor Lefort - Itajubá). Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Sobrenome de algumas famílias de origem judaica estabelecidas no Brasil, durante o período holandês. Entre outros, registram-se Isaac Carvalho, documentado nos anos de 1645 e 1646. João Carvalho foi documentado em 1635; Raquel Carvalho, documentada em 1639 e Simão Carvalho, documentado em 1645 e 1648 (Wolff, Brasil Holandês, 27). Na Bahia, André Lopes de Carvalho, «cristão novo», morador em Salvador, denunciado como judaizante. Em Minas Gerais, há registro de Manuel Gomes de Carvalho, parte cristão novo, morador nas minas da Vila Rica do Ouro Preto (Wolff, Dic., I, 35). Nobreza Titular: Delfim Carlos de Carvalho, pelos mui relevantes e extraordinários serviços que prestou no comando da Divisão da Esquadra Brasileira, que forçou a passagem do Humaitá, foi agraciado, a 03.03.1868, com o título de barão da Passagem. Heráldica: um escudo em campo azul, uma estrela de ouro de 8 raios dentro de um quaternal de crescentes de prata. Timbre: um cisne de prata com a estrela das armas no peito (Sanches Baena, II, 43). Brasil Heráldico: Delfim Carlos de Carvalho, barão da Passagem (ver este título). Brasão de Armas datado de 09.04.1869. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VI, fls. 104: um escudo em campo de ouro, um vapor encouraçado de sable, andando em um rio de azul ondeado de prata, carregado à direita de uma corrente posta em barra e à esquerda de um torpedo do mesmo; chefe de azul com um delfim, um carolus e uma bolota de carvalho de ouro. Divisa: Avante. ARMAS De azul, uma estrela de ouro de oito raios encerrada em uma caderna de crescente de prata. Timbre: um cisne de prata membrado e armado de ouro, com a estrela do escudo no peito Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Carvalhos existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Carvalho. O mesmo se aplica no campo da heráldica. Jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Carvalho, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, porque não possuem a mesma origem. Estivemos no Museu Regional de Sâo João Del Rei em Minas Gerais

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verificando alguns testamentos e inventários desta e de outras famílias e fizemos muitas anotações que faremos constar nesta breve genealogia. Muitos desses documentos já foram transcritos e disponibilizados no site Projeto Compartilhar, Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira e mais detalhes podem ser vistos em http://www.projetocompartilhar.org. Outras informações obtivemos no site do CHF – Centro de História da Família –www.familysearch.org. Verificamos também os livros de Registros de óbitos em poder da SEDIS – Secretaria de Desenvolvimento Social e nas próprias lápides dos cemitérios. Tem muitos acréscimos que foram feitos com a ajuda de familiares descendentes dos Carvalhos, bem como através de informações contidas em um trabalho genealógico em poder do Sr. Maurício Paes, a quem agradecemos. Iniciamos com André do Vale Ribeiro nascido no dia 24 de maio de 1675 na Freguesia de Sâo João Del Rei-MG. Casou no dia 9 de maio de 1707 com Tereza de Moraes, filha de Antonio Vieira Dourado e Francisca Macedo. Tereza faleceu em 23 de agosto de 1727. Temos o registro de dois filhos deles: 1 - Maria de Moraes Ribeiro nascida no dia 15 de maio de 1711 em São João del Rei-MG e falecida em 1794 em Carrancas-MG. 2 – Antonio Ribeiro do Vale nascido em 1713 em São Miguel do Cajuru-MG. Ele casou no dia 13 de junho de 1739 com Rosa de Jesus Garcia, filha de João Garcia Pinheiro e Maria Leal. Temos o registro de dois filhos deles: 2.1 – Joaquim José Ribeiro do Vale que casou com Antonia Maria da Conceição. Tiveram filhos, netos e uma grande geração. 2.2 – José Ribeiro do Vale nascido no dia 4 de dezembro de 1741. Casou com Maria Theodora de Jesus filha de Domingos Costa Ferreira de Guimarães. Domingos casou com Rita de Souza. Entre outros, tiveram José Ribeiro do Vale Filho. 2.2.1 - José Ribeiro do Vale Filho nasceu em 1781. José casou no dia 1º de junho de 1801 na Capela do Cajuru, com Maria Antonia Duarte, batizada em Lavras-MG, filha de José de Carvalho Duarte e Mariana Antonia de Jesus. Maria nasceu em 1785 em Sao João del Rey - MG. Ela pertence a uma família com 18 irmãos, que se entrelaçam com a família de seu marido, gerando novos descendentes que também se entrelaçaram. Este casal foi proprietário da Fazenda Mato Dentro na Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré, termo da Vila de São João del Rei. Além da Fazenda Mato Dentro, possuíram também a Fazenda Tejuco na Aplicação de Nossa Senhora do Porto do Saco, Freguesia de Carrancas. Ele faleceu no dia 6 de abril de 1852 e ela faleceu no dia 3 de julho de 1841. Anotamos 13 nomes de filhos deste casal:

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2.2.1.1 - Mariana Umbelina de São José 2.2.1.2 - José Ribeiro de Carvalho, casado com Luciana Antonia de Jesus, filha de José Antonio Pereira e Joana Silvéria da Matta. 2.2.1.3 - Francisca Iria de Paula, casada com Silvério Pereira da Costa, filho de Tomás de Aquino Pereira e Ana Inácia da Costa. Francisca faleceu em 6 de abril de 1837 e Silvério passou a novas núpcias com sua cunhada Jesuína Antonia de Jesus, irmã inteira de Francisca Iria. Francisca Iria e Silvério tiveram 6 filhos. 2.2.1.4 - Francisco Ribeiro de Carvalho, casou em 1º de janeiro de 1831 com Maria Brizida de Jesus, nascida em 1808 em Aiuruoca-MG. Veio para Sarapuí em 1847. Comprou a Fazenda Turvo. No negócio entrou parte da Fazenda Faxinal do Tenente Urias Emigdio Nogueira de Barros. Como não era um bom negócio desistiu em favor de José Manoel de Carvalho que a devolveu ao Tenente Urias, conforme constou das cartas trocadas entre eles. Tinha muitos escravos. Passou uma procuração para o testamento de seu pai em 2 de junho de 1852. Nessa data já morava na Fazenda do Turvo. Ele faleceu no dia 18 de junho de 1874 em Sarapuí. Maria nasceu em 1804. Ela faleceu no dia 18 de agosto de 1884 em Sarapuí. Em seu atestado de óbito consta que morreu com 80 anos. 2.2.1.5 - Maria Jesuína de Jesus, casada com Antonio Joaquim Pereira, filho de José Antonio Pereira e Joana Silvéria da Matta. 2.2.1.6 - Antonio Ribeiro de Carvalho casou com Francisca Maria de Jesus, filha de José Antonio Pereira e Genoveva Cândida de Jesus. Em 1852 passaram uma procuração na Fazenda do Turvo. Francisca faleceu em 27 de maio de 1861. Antonio faleceu na sua Fazenda do Tejuco em Nazaré em 4 de janeiro de 1871 e teve seu inventário aberto por sua segunda mulher Delfina Umbelina de Paiva, a qual em 1875 estava novamente casada. Teve 10 filhos das primeiras núpcias e mais 4 filhos do segundo casamento. 2.2.1.7 - Ana Custódia de Jesus como aparece no censo de 1831 e no inventário materno, ou Ana Silvéria de Jesus no paterno, nascida em 1819, casou com Isidoro Alves Guedes, nascido em 4 de abril de 1809 e batizado em Madre de Deus, filho do Alferes Lourenço Alves Guedes e sua segunda mulher Ana Joaquina de Paiva. O casal possuía a Fazenda Palmital, parte da Fazenda Nazaré dos Ferreiras e parte da Fazenda Ribeirão da Canjica. Isidoro faleceu em 30 de maio de 1867 deixando viúva Maria Clara de Freitas, sua segunda mulher, filha de Manoel Joaquim de Freitas, e Flausina, neta materna de João Correa de Carvalho e Ana Matildes de Jesus. Ana Custódia faleceu em 26 de janeiro de 1861 em conseqüência do parto das gêmeas. 2.2.1.8 - Jesuína Antonia de Jesus, ou Jesuína Maria de Jesus como está no inventário paterno, casada com Silvério Pereira da Costa, viúvo de Francisca Iria de Paula nº 3 supra.

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2.2.1.9 - Matildes Francisca de Jesus, como aparece no inventário materno, quando estava casada com Silvério Antonio Pereira, filho de Felisberto José do Nascimento e sua primeira mulher Rita Maria de Jesus. Em 1853 no inventário do pai aparece como Matildes Jesuína de Jesus, então casada com José Luciano Pereira. 2.2.1.10 - Manoel Ribeiro de Carvalho, nascido por volta de 1822. 2.2.1.11 - Hipólita Maria de Jesus, nascida por volta de 1825, casou com Silvestre José de Abreu (ou do Nascimento), filho de Felisberto José do Nascimento e Rita Maria de Jesus, falecido em 20 de dezembro de 1897. Hipólita Maria e Silvestre José tiveram pelo menos sete filhos, netos e netas. 2.2.1.12 - João Batista Ribeiro, nascido no dia 8 de outubro de 1825. Casado com Pocidônia Maria de Jesus, falecida antes de 1851. Nesta data João Batista já estava casado em segundas núpcias com Maria Carolina de Jesus e morava na Fazenda do Turvo, no Distrito de Pilar. Vamos ver sua descendência mais adiante. 2.2.1.13 - Mecias Bernardina de Jesus (ou Mecias Carolina) nascida por volta de 1827, casou com Francisco Antonio de Souza Pinto

MARIANA UMBELINA DE SÃO JOSÉ 1 - Mariana Umbelina de São José Ela foi batizada no dia 1º de abril de 1802. Casou com José Manoel Pereira de Carvalho, filho de José Pereira de Carvalho e Teodora Maria de Mendonça. Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG. Em 1842 moravam em São Gonçalo de Ibituruna, termo de São João del Rei. Dez anos depois passaram uma procuração na fazenda do Turvo em Sarapuhy, termo de Itapetininga. Tiveram os filhos: i. João Evangelista de Carvalho ii. José Manoel de Carvalho Filho iii. Ipólita de Carvalho. iv. Ana Pocidônia de Jesus. v. Maria Bárbara de Jesus nasceu em 1850. vi. Manoel de Carvalho. 1.1.- João Evangelista de Carvalho nasceu em 1849 Casou com a prima Carolina de Souza Nogueira, filha de José Manoel de Carvalho Filho e Iria Umbelina de São José. Eles tiveram oito filhos, uma grande descendência. João em segundas núpcias casou com Francisca Iria de Paula, filha de Silvério Pereira da Costa e Francisca Iria de Paula. Eles tiveram cinco filhos.

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1.2.- José Manoel de Carvalho Filho casou com Iria Umbelina de São José, filha de Venerando Nogueira Terra e Iria Umbelina de Jesus. Iria nasceu no dia 25 de fevereiro de 1862 em Sarapuhy. O nome dela aparece também como Iria Nogueira. Morou em Sorocaba. José e Iria tiveram os seguintes filhos: i. Delfina Maria de Jesus. ii. Silvia Maria da Luz (ou das Dores) iii. Maria Josepha de Carvalho (Maricota) iv. Ana de Souza Carvalho. v. Mariana de Carvalho. vi. Maria Carvalho nasceu 1 de janeiro de 1854. vii. João de Souza Carvalho. viii. Carolina de Souza Nogueira. ix. Virgínia de Carvalho nasceu em 25 de abril de 1858. x. Francisco Xavier de Carvalho nasceu 12 de julho de 1856. xi. Vitalina Augusta de Carvalho. xii. Miguel Archanjo de Carvalho nasceu em 1867 e faleceu em 1916. 1.2.1.- Delfina Maria de Jesus ou Josefina Antonia de Carvalho - nome de casada. Delfina casou com Joaquim Francisco de Carvalho, filho de Francisco Antonio de Carvalho (Chico) e Guilhermina Maria de Jesus. Eles tiveram os seguintes filhos: i. Gabriel de Carvalho. ii. José de Carvalho. iii. Otília de Carvalho. iv. Maria de Carvalho. v. Maria Cecília de Carvalho. vi. Antonio José de Carvalho (Quinca). vii. Ana de Carvalho. viii. Benedita de Carvalho. ix. Anésia de Carvalho. x. Maria Inês de Carvalho (Gusto). xi. Maria Emília de Carvalho. (Gêmeas) xii. Maria de Carvalho (Gêmeas). xiii. Benedito de Carvalho. 1.2.1.6. Antonio José de Carvalho (Quinca) casou com Zulmira de Almeida Carvalho. Eles tiveram os filhos: i. João de Carvalho nasceu no dia 1º de novembro de 1929. ii. Maria José de Carvalho nasceu no dia 8 de junho de 1931. iii. Joaquim de Carvalho nasceu no dia 30 de agosto de 1933. iv. Geraldo de Carvalho nasceu no dia 28 de agosto de 1935 e faleceu no dia 14 de março de 1997 (com 61 anos).

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v. Lázaro de Carvalho. vi. Fernando de Carvalho nasceu no dia 2 de agosto de 1940. vii. Antonia de Carvalho. viii. Luiz de Carvalho. ix. Oswaldo de Carvalho. x. Antonia de Carvalho nasceu no dia 19 de outubro de 1941. 1.2.1.6.3.- Joaquim de Carvalho nasceu no dia 30 de agosto de 1933. Joaquim casou com Maria das Graças Carvalho, filha de José Paulino de Paula Rosa e Vicentina Vieira de Jesus. Eles tiveram os filhos: Maurício de Carvalho e José Antonio de Carvalho. 1.2.1.6.3.1.- Maurício de Carvalho nasceu em Pilar do Sul no dia 31 de outubro de 1973. Avós maternos: José Paulino de Paula Rosa e Vicentina Vieira de Jesus. Casou no dia 2 de abril de 2002 na Igreja Matriz de Pilar do Sul com Fabiana Nunes Pereira, nascida em Pilar do Sul no dia 2 de abril de 1978. Filha de Francisco Rogério Pereira e Maria Salete Nunes Rato, todos de Pilar do Sul. (Meia-légua). Estudou na Escola Iha e na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Fez o curso técnico de Informática na Escola Fernando Prestes. Cursou Ciências Contábeis na Faculdade Anhanguera em Sorocaba, formando-se com a turma de 2011. Em 15 de maio de 2013 foi convidado a assumir a Secretaria de Governo da atual administração municipal. É a primeira vez que Maurício ocupa um cargo comissionado na administração pública. Filiado ao PSDB, mesmo partido da Prefeita Janete, cabe a Maurício coordenar o Gabinete da Prefeita, como agenda e comunicação, despachar documentos relativos à segurança e trânsito, tratar de convênios e projetos do executivo, além de fazer a interlocução política da Prefeitura com os vereadores, bem como com Deputados estaduais e federais, Senadores e governo estadual e federal. Ele nos disse: “Meu objetivo é dar sequência ao bom trabalho que o Maurício Paes vinha realizando e ajudar a Prefeita a implantar seus projetos e a executar o plano de governo”, Eles tem dois filhos nascidos em Pilar do Sul: i. Marcos Vinícius Pereira Carvalho nasceu no dia 15 de agosto de 2003. ii. Isadora Carvalho nasceu no dia 19 de abril de 2007.

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1.2.1.6.3.2.- José Antonio de Carvalho nasceu no dia 1º de abril de 1970 em Pilar do Sul. Casou com Maria Aparecida Ivanov em 1997 na Igreja do Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Maria nasceu em Pilar do Sul. O avô dela é Ucraniano. José Antonio e Maria tiveram três filhos, todos nascidos em Pilar do Sul: i. Ana Laura Carvalho nasceu em 2000. ii. Matheus Carvalho nasceu em 2004. iii. Mariana Carvalho nasceu em 2007.

1.2.1.6.4.- Geraldo de Carvalho nasceu no dia 28 de agosto de 1935 no bairro Boa Vista em Pilar do Sul. Casou com Matilde Urias de Carvalho, filha de João Urias de Moura e Ana Umbelina de Sâo José, no dia 1º de janeiro de 1954. Matilde nasceu em 1937 em Pilar do Sul. Ele faleceu no dia 14 de março de 1997 (com 61 anos) em Pilar do Sul. Eles tiveram o filho Luiz Henrique de Carvalho.

LUIZ HENRIQUE DE CARVALHO Luiz Henrique de Carvalho nasceu no dia 7 de julho de 1961, no bairro do Morro Grande, em Pilar do Sul. Filho de Geraldo de Carvalho e Matilde Urias de Carvalho, ambos de Pilar do Sul. Quando jovem ajudou o seu pai em leiteria. Em 1972 sua mãe comprou uma loja e RENATA E LUIZ HENRIQUE - EM ISRAEL CANAÃ DA GALILEIA - CERTIFICADO DA CONFIRMAÇÃO foi trabalhar de balconista. MATRIMONIAL Tinha 11 anos nessa época. Com 18 anos foi pra Faculdade. Luiz estudou na EE Padre Anchieta e fez o segundo grau na Escola Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou a Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos de Espírito Santo do Pinhal, quase divisa com Minhas Gerais, formando-se com a turma de 1984. Em 1985 começou a exercer a profissão de Engenheiro Agrônomo, trabalhando como autônomo. Foi agrônomo na Casa da Agricultura. Fez

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muitos trabalhos para os produtores rurais, inclusive para o Banco do Brasil. Casou em Pilar do Sul no dia 4 de janeiro de 1986 com Eloísa Renata Lacerda, nascida no dia 17 de junho de 1964. Filha de Samuel Lacerda e Maria Luiza Proença Lacerda. Fez uma segunda faculdade, desta vez Ciência da Matemática na AEI – Associação de Ensino de Itapetininga, formando-se com a turma de 1989. Foi professor durante 10 anos, trabalhando no período noturno. Em 1989 ajudou o Mário Covas e o José Serra a fundar o PSDB em Pilar do Sul. Foi candidato a vereador em 1992, sendo eleito e exercendo o mandato de 1993 a 1996. Foi Prefeito Municipal no período de 1997 a 2000, sucedendo a Pedro Antonio de Carvalho. Foi sucedido por Zaar Dias de Góis. Eleito novamente Prefeito administrou a Prefeitura no período de 2005 a 2008, sendo sucedido por Antonio José Pereira, o Toninho da Padaria. No seu primeiro mandato investiu na Educação, Ginásio de Esportes e no novo prédio da Secretaria da Educação. No seu segundo mandato instituiu a Faculdade Municipal. Em 2009 vendeu sua loja e passou a trabalhar como gerente e responsável Técnico de uma das unidades da Ouro Safra. Luiz Henrique de Carvalho e Eloísa Renata Lacerda Carvalho tem quatro filhos: 1 – Marilin Lacerda Carvalho – nascida em São Miguel Arcanjo – casada – tem dois filhos. 2 – Geraldo Henrique – nascido em Pilar do Sul no dia 5/2/1988 3 – Tiago Antonio Lacerda Carvalho – nascido em Pilar do Sul no dia 16/8/1989 – casado – tem uma filha. 4 – Luiz Henrique de Carvalho Júnior – nascido em Pilar do Sul no dia 20/1/1995

EM PÉ - LUIZ HENRIQUE - RENATA - LH JUNIOR E GERALDO HENRIQUE ABAIXADOS ANA LUIZA (AMIGA DA NETA) - JULIA (NETA) - TIAGO ANTONIO - LARISSA (NORA)

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1.2.2.- Silvia Maria da Luz (ou das Dores) nasceu em 1917 em Sarapuí. Silvia casou com Antonio Ribeiro de Carvalho Sobrinho, filho de Francisco Antonio de Carvalho Filho e Eudóxia Maria de Jesus. Antonio e Silvia tiveram os filhos: i. Maria Luiza de Carvalho nasceu no dia 23 de setembro de 1935. ii. Juvenal Vicente de Carvalho faleceu em novembro de 2013. iii. Maria José de Carvalho faleceu com um ano de idade. iv. José Antonio da Silva faleceu no dia 14 de julho de 2000. v. Francisco Elói de Carvalho. Francisco casou com Hilda Tavares de Carvalho. vi. Conceição Maria de Carvalho. vii. Lázara Maria de Carvalho. Lázara casou com Gabriel Rubens de Paiva. viii. Iria Maria de Carvalho. Iria casou com Silvino Alves Silva. ix. Alzira Maria de Carvalho. Alzira casou com Joaquim Alves de Paiva. 1.2.2.1.Maria Luiza de Carvalho nasceu no dia 23 de setembro de 1935 em Pilar do Sul. Maria casou com Isaltino José Paes em 1954 em Pilar do Sul. Isaltino nasceu no dia 11 de outubro de 1931 em Pilar do Sul, no Bairro Água Doce. Eles tiveram dois filhos: i. José Antonio Paes. ii. Maurício José Paes. 1.2.2.1.1.- José Antonio Paes (Maria Luiza de Carvalho, Silvia Maria da Luz (ou das Dores), José Manoel de Carvalho, Mariana Umbelina de) nasceu em 1955 em Pilar do Sul. José casou com Maria Elisabete Mazzer, filha de José Waldemar Mazzer (Zelão Mecânico) e Odete Seri. Maria Elisabete nasceu em Pilar do Sul. Eles tem três filhas: i. Bruna Mazzer Paes. ii. Marina Mazzer Paes. iii. Sabrina Mazzer Paes. 1.2.2.1.2.-.Maurício José Paes (Maria Luiza de Carvalho, Silvia Maria da Luz (ou das Dores), José Manoel de Carvalho, Mariana Umbelina de) nasceu em 1957 em Pilar do Sul. Maurício casou com Janete Pedrina de Carvalho, filha de Joaquim Augusto de Carvalho (Joaquim

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Mineiro) e Aparecida Gomes da Silva. Janete nasceu no dia 29 de junho de 1958 em Pilar do Sul. Eles têm tres filhos e uma neta. i. Juliana ii. Maurício iii. Lucas

LUCAS, NATALIA, MAURÍCIO FILHO, PATRÍCIA, FELIPE, JULIANA SENTADOS: JANETE E MAURÍCIO

BETE, BRUNA, DANIEL, MARINA, BRUNO, JANETE, MAURÍCIO, FELIPE, JULIANA, LUCAS, NATÁLIA, RAFAEL, SABRINA, MARIA LUIZA E ISALTINO. LUIS GUSTAVO, JOSÉ ANTONIO, MAURÍCIO FILHO E PATRÍCIA.

1.2.2.2.- Juvenal Vicente de Carvalho (Silvia Maria da Luz (ou das Dores), José Manoel de Carvalho, Mariana Umbelina de) nasceu em Pilar do Sul. Ele faleceu em novembro de 2013 em Pilar do Sul. Juvenal casou com Maria José Alves Paiva (Carvalho). Maria nasceu no Bairro Meia Légua ou Pinhal. Ela faleceu em abril de 2005 em Pilar do Sul. Eles tiveram os seguintes filhos: i. José Luiz Carvalho. ii. Maria inês Carvalho. iii. Antonio Carlos Carvalho. iv. Regina Carvalho. v. Odete de Carvalho. Faleceu quando tinha um ano. vi. Amadeu Vicente de Carvalho faleceu em agosto de 1999 (com 40 anos) em Pilar do Sul. vii. Pedro Vicente de Carvalho faleceu em novembro de 2004 (com 38 anos) em Pilar do Sul. viii. Eliete Maria de Carvalho nasceu em Pilar do Sul - SP. Ela faleceu em setembro de 2011 (com 36 anos) em Pilar do Sul. ix. Leni de Fátima Carvalho. x. Darci Carvalho. xi. Claudete Carvalho.

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1.2.2.2.9.- Leni de Fátima Carvalho nasceu no dia 23 de junho de 1966 em Pilar do Sul. Leni casou com Fábio Corrêa Leite, filho de Adair Manoel Leite e Ana Corrêa Leite, no dia 2 de dezembro de 1988 em Pilar do Sul. Fábio nasceu no dia 6 de março de 1967 em Sorocaba. Fábio e Leni tem três filhos: i. Bruno de Carvalho Leite ii. Caroline de Carvalho Leite iii. Rafaela de Carvalho Leite 1.2.2.4.- José Antonio da Silva (Silvia Maria da Luz, José Manoel de Carvalho, Mariana Umbelina) faleceu no dia 14 de julho de 2000. José teve uma filha; Aparecida Maria Silva que casou com Joaquim Augusto de Carvalho e tiveram três filhas: Janete Pedrina de Carvalho, Paulino Ribeiro de Carvalho e Maria Helena Carvalho.

APARECIDA, DALTON, MARIA HELENA, SÉRGIO, JANETE E TONY

1.2.2.4.2.- Paulino Ribeiro de Carvalho casou com Lourdes Leme de Carvalho e tiveram o filho Tony Carlos de Carvalho, nascido em Pilar do Sul no dia 8 de setembro de 1969. 1.2.2.4.3.- Maria Helena Carvalho de Góes nasceu em Pilar do Sul casou com Paulo de Góes Vieira, filho de Cezarino de Góes Vieira e Laudecena Joaquina Vieira e tiveram o filho Sérgio Paulo de Góes nascido no dia 2 de abril de 1975.

FOTO FAMILIAR - ACERVO DE SÉRGIO PAULO DE GÓES

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José Luiz Nogueira

1.2.2.6.- Conceição Maria de Carvalho casou com Benedito Maurício Nogueira, filho de Venerando Nogueira Terra Carvalho e Maria Francisca. Tiveram os filhos: i. Analice da Rosa Nogueira. ii. Maria Helena Nogueira. iii. Gentil Carvalho Nogueira. iv. Terezinha de Fátima Carvalho Nogueira. Tiveram mais quatro filhas que faleceram quando crianças. 1.2.2.6.3.- Gentil Carvalho Nogueira casou com Maria de Fátima de Deus. Eles tiveram a filha: Luciana Fátima de Deus Nogueira, nascida em Pilar do Sul. Casou com Davi Saito, filho de Paulo Saito e Tomie Sasaki Saito. Davi nasceu em Pilar do Sul. Luciana tem uma loja na rua Elias Válio, 63. Eles tem duas filhas: Luana Tomie Saito e Amanda Miyuki Saito, ambas nascidas em DAVI, LUANA, LUCIANA, AMANDA E PAULO SAITO Sorocaba. 1.2.3.- Maria Josepha de Carvalho (Maricota) (José Manoel de Carvalho, Mariana Umbelina) nasceu em MG. Maria casou com José Antonio de Carvalho, filho de Francisco Antonio de Carvalho (Chico) e Guilhermina Maria de Jesus. José nasceu em Minas e faleceu em 1960. Eles tiveram os seguintes filhos: i. José Carvalho nasceu no dia 9 e foi batizado no dia 17 de maio de 1891 na Villa de Nossa Senhora do Pilar. ii. Francisco Antonio de Carvalho Sobrinho (Chico Mineiro) nasceu no dia 5 de janeiro de 1895 e faleceu no dia 14 de fevereiro de 1971 (76 anos). iii. Benedicto José de Carvalho (Dito Zeca) foi batizado no dia 5 de maio de 1896 na Igreja Bom Jesus do Bom Fim. Benedicto casou com Amélia Maria de Oliveira, filha de Bellarmino Brizolla de Moraes e Gertrudes Maria de Oliveira, no dia 18 de maio de 1918 na Igreja do Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Ele faleceu em 1984. Não tiveram filhos,mas criaram João e Maria Inês. iv. José Baptista de Carvalho foi batizado no dia 15 de Junho de 1898 na Igreja Bom Jesus de Bom Fim. José casou com Faustina Maria de Jesus, filha de Juvenal Ribeiro de Carvalho e Anna Cândida de Paiva, no dia 21 de setembro de 1920 na Igreja do Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Faustina nasceu em 1903.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

v. Antonio Bernardo de Carvalho nasceu em 1899. Com 22 anos, no dia 26 de dezembro de 1921 casou na Igreja Bom Jesus do Bom Fim, com Argelina Augusta de Carvalho, com 17 anos, nascida em 1904. Filha de Juvenal Ribeiro de Carvalho e Anna Cândida De Paiva vi. Antonio Benedicto de Carvalho (Antonio Zeca) nasceu em 1901. vii. Maria Benedicta de Carvalho (Maria Bueno). viii. João Batista de Carvalho. João casou com Gertrudes Maria das Dores. Não tiveram filhos. ix. Antonio de Carvalho. x. Guilhermina Maria de Jesus. xi. Joaquim Antonio de Carvalho nasceu no dia 29 de dezembro de 1913. Casou com Maria Emília Ferreira de Medeiros. Tiveram os filhos: Maria José, Lázaro, Ana, Benedito, Maria Aparecida, Faustino José, Joana, Guilhermina, Pedro e José Benedito de Carvalho (Zé da Clarinha) nascido em 1937 e casado com Clarinha.

CHICO MINEIRO 1.2.3.3.- Francisco Antonio de Carvalho Sobrinho (Chico Mineiro), filho de Maria Josepha de Carvalho (Maricota) e de José Antonio de Carvalho, nasceu no dia 5 de janeiro de 1895, na Villa de Nossa Senhora do Pilar. Francisco casou com Emília Umbelina de São José, filha de João Baptista Ribeiro Filho e Iria Umbelina de São José, no dia 22 de abril de 1911, na Paróquia Bom Jesus do Bom Fim. Emília nasceu em Santa Rita de Sapucaí. Tiveram 13 filhos, todos nascidos na Villa de Nossa Senhora do Pilar. i. Faustina de Carvalho ii. Maria José Vieira de Carvalho. Ela faleceu com 60 anos em Pilar do Sul. Maria casou com José Pinheiro. Teve dois filhos adotivos. iii. Luiz de Carvalho (Luiz Mineiro) nasceu no dia 13 de setembro de 1928 e faleceu no dia 17 de agosto de 2002. Veja biografia mais adiante. iv. Pedro Antonio de Carvalho (Pedro Mineiro) nasceu no dia 2 de setembro de 1930. Veja biografia mais adiante. v. Terezinha de Jesus Carvalho nasceu em 1933. Terezinha casou com Pedro José Pereira. Ele faleceu em Pilar do Sul. Filhos: Cecília, Maria

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José Luiz Nogueira

Alice, Moacir, Cláudia, José Geraldo. Moram em Pilar do Sul. vi. Ana Umbelina de Sâo José nasceu no dia 22 de julho de 1933 e faleceu com 72 anos. Foi casada com João Urias de Moura, com quem teve quatro filhos: Matilde, João, Cândido e Luiza. Matilde casou com Geraldo de Carvalho, filho de Antonio José de Carvalho (Quinca) e Zulmira de Almeida Carvalho. Geraldo e Matilde são os pais de Luiz Henrique de Carvalho, cuja biografia já foi mencionada em 1.2.1.6.4. vii. José Antonio de Carvalho nasceu no dia 19 de maio de 1937 e faleceu com 60 anos. viii. Joaquim Augusto de Carvalho (Joaquim Mineiro) faleceu com 91 anos. ix. Iria Umbelina de São José nasceu em Pilar. Iria casou com José Urias de Moura. Ela faleceu com 46 anos em Pilar do Sul. Teve 7 filhos: José Urias, Joaquim, Emília, Benedita, Paulino, Maria Inês e Luiz. Faleceu no parto dos gêmeos Maria Inês e Luiz. x. Iracema de Carvalho nasceu em Pilar. Iracema casou com Benedito Gomes. Benedito nasceu e faleceu em Pilar do Sul. Ela faleceu em 1994. Não tiveram filhos. xi. Benedito Antonio de Carvalho (Ditinho da Madalena) nasceu em 1942. Casou com Madalena Conceição Pereira. Benedito em segundas núpcias casou com Raquel Leopoldino. Sem filhos. xii. Vicente Ribeiro de Carvalho. xiii. Emília de Carvalho. 1.2.3.3.1.- Faustina de Carvalho nasceu no dia 15 de agosto de 1922. Casou com Silvino Pereira, nascido e falecido em Pilar do Sul. Tiveram 11 filhos: Lazinho, Ercília, Marília, Terezinha, José, Francisco, Pedro, Luis, Geni, Miguel (vereador) e Helena. 1.2.3.3.1.11.- Helena Pereira nasceu no dia 16 de junho de 1951 em Pilar do Sul. Helena casou com Antonio José Pereira (Toninho da Padaria).

ANTONIO JOSÉ PEREIRA (Toninho da Padaria) Antonio José Pereira, conhecido como Toninho da Padaria nasceu em Pilar do Sul no dia 17 de junho de 1948, trazido pelas mãos de uma parteira, no bairro da Barra. Um dos 10 (dez) filhos do casal Virgílio José Pereira e Eloísa Maria de Jesus, ambos de São Miguel Arcanjo. Foi batizado, crismado, fez a primeira comunhão. Estudou na Escola Rural do Bairro. Com 11 anos já trabalhava na agricultura no bairro da Barra em Pilar do Sul.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Casou na Igreja do Senhor do Bom Fim no dia 25 de maio de 1968 com Helena Pereira, nascida no dia 16 de junho de 1951 em Pilar do Sul. Filha de Silvino Pereira e Faustina de Carvalho. Faustina era filha do Chico Mineiro e Emília Umbelina. Dona Helena tem 10 irmãos e cinco deles moram em Sorocaba. O Toninho tem 6 irmãs e 4 irmãos. Em 1983 montou uma padaria no bairro Santa Cecília, vendendo-a em 1986. Panificadora Santo Antonio. Comprou outra padaria no bairro Campo Grande, onde trabalhou por uns 3 anos, aumentando a freguesia e depois resolveu mudar de ramo. Panificadora Papa João XXIII. Em 1989 foi trabalhar com madeira. Em 1988 foi candidato a vereador pelo PFL, tendo sido eleito com 152 votos. O Prefeito era o Zaar Dias de Góes e o vice era o Pedro Antonio de Carvalho. Foi candidato a vereador mais duas vezes e foi eleito nas duas. Na quarta eleição foi candidato a vice prefeito do Zaar e foram eleitos com 6527 votos. Depois foi vereador mais uma vez e na sexta eleição (2008) foi eleito Prefeito de Pilar do Sul com 4972 votos. Assumiu a Prefeitura sucedendo a Luiz Henrique de Carvalho. O vice prefeito era Takao Yonemura. Toninho da padaria, como é carinhosamente conhecido, investiu firmemente na Saúde, na Educação, obras públicas, etc. Em 2013 foi sucedido por Janete Pedrina de Carvalho Paes. Toninho e Helena são os pais de: i. Edson José Pereira nasceu no dia 13 de agosto de 1969. Edson é casado com Sonia dos Santos Pereira e tem dois filhos: Aline e Carina. Aline é casada com Luciano. ii. Vanderlei José Pereira nasceu no dia 30 de agosto de 1970 em Pilar do Sul. Vanderlei casou em Pilar do Sul com Rosângela Assunção de Meira de Itapetininga. iii. Agnaldo José Pereira nasceu no dia 27 de maio de 1972. Foi casado com Fernanda com quem teve um filho: Silvio Batista Pereira. iv. Elaine de Jesus Pereira nasceu no dia 12 de maio de 1976. Enfermeira trabalhando em Sorocaba. Mãe de Cintya Kiomi Saito nascida em Pilar do Sul. v. Clodoaldo José Pereira nasceu no dia 26 de dezembro de 1977. Clodoaldo é casado com Gláucia Araujo Pereira e são os pais de Isabela Pereira nascida em 2009 na Espanha. Trabalha na Ouro Safra.

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José Luiz Nogueira

vi. Lílian Cristina Pereira nasceu no dia 10 de fevereiro de 1985 em Sorocaba. Ela faleceu no dia 2 de março de 1985 em Pilar do Sul. vii. Tiago José Pereira nasceu no dia 28 de julho de 1986 em Sorocaba. Engenheiro elétrico. Solteiro, sem filhos. viii. Antonio Carlos Pereira nasceu no dia 5 de março de 1989 em Sorocaba. Solteiro em 2014 - sem filhos ix. Leandro José Pereira nasceu no dia 20 de setembro de 1995 em Pilar do Sul. Trabalha na Ouro Safra. Em 2014 estava solteiro, sem filhos.

LUIZ DE CARVALHO (LUIZ MINEIRO)

1.2.3.3.2.- Luiz de Carvalho (Luiz Mineiro) nasceu no dia 13 de setembro de 1928 na Villa de Nossa Senhora do Pilar. Luiz casou com Hilda de Góes Vieira, filha de Durval de Góes Vieira e Maria Emília de Carvalho, no dia 15 de dezembro de 1951 em Pilar do Sul. Hilda nasceu no dia 30 de setembro de 1935. Eles tiveram os filhos: i. Antonio Carlos de Carvalho nasceu em Pilar do Sul. Faleceu com 40 dias após o nascimento. ii. Durval de Góes Carvalho nasceu em Pilar do Sul. Casado com Maria Aparecida Ivanov de Carvalho. iii. Hélio de Góes Carvalho nasceu em Pilar do Sul. Casado com Rute dos Santos Paula Carvalho. iv. Antonio Góes Carvalho nasceu em Pilar do Sul. Casado com Rosane Maria Mazzer Carvalho. v. Silvana de Góes Carvalho nasceu em Pilar do Sul.Silvana é casada com Carlos Alberto Almeida. vi. Luiz de Carvalho Júnior nasceu em Pilar do Sul . Luiz é casado com Vânia Regina Brisola Carvalho.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Luiz viveu no campo, como seus pais. Ajudava nos serviços da roça e também na criação de gado. Lavrador e pecuarista, puxou lenha com carro de boi para a população pilarense. Viajou muito a cavalo por este Brasil, tocando gado, parando em ranchos nos caminhos por onde passava. Foi um homem humilde e trabalhador, sempre procurando ajudar as pessoas humildes, carentes e necessitadas. Em 1973 adotou uma menina, Ana Aparecida Gomes, deficiente, com 3 anos de idade, não andava e não falava. Dedicou a essa criança muito amor e carinho. Deu todo tratamento médico, mas infelizmente no dia 5 de março de 1977 Jesus a chamou pra viver com ele. Em 1975 teve a Casa de Carnes São Luiz. Católico praticante. Fez o Cursilho em 1973. Foi Ministro da Eucaristia, foi palestrante e coordenador de diversos movimentos na Igreja Católica. Aos 47 anos ficou doente, com uma doença no cérebro, mas Luiz Mineiro lutou contra ela, fazendo-a estacionar e vivendo mais 27 anos. Sempre pedia para que houvesse harmonia na família. Um homem batalhador que contribuía com todas as entidades da cidade: Asilo, Creche, Santa Casa, Grupo Ama e outras. Uns dias antes de seu falecimento foi até a obra de construção da Igreja Presbiteriana e lá deixou uma contribuição, afirmando que alí também é um templo de Deus. Aposentado, não abria mão de jogar baralho (truco) com seus amigos na Praça Luiz Trentini. Faleceu no dia 17 de agosto de 2002. Falecimento encontrado no livro nº 6 - óbitos do Cemitério São João Batista - página 110 - 17/8/2002 - faleceu com 73 anos. Deixou seu exemplo de vida, a lembrança de seus conselhos, a dedicação e o carinho para com seus familiares e sobretudo o amor pela vida, deixando-nos esta frase: “A vida é bela.” A doçura que expandia de seus lábios fê-lo estimado por todos aqueles que o conheciam. Luiz de Carvalho é o nome do Portal da Cidade.

PEDRO ANTONIO DE CARVALHO (Pedro Mineiro) 1.2.3.3.4.- Pedro Antonio de Carvalho (Pedro Mineiro) nasceu no dia 2 de setembro de 1930 na Vila de Nossa Senhora do Pilar. Filho de Francisco Antonio de Carvalho, o Chico Mineiro e de dona Emília Umbelina de São José. Neto paterno do mineiro José Antonio de Carvalho e da mineira Maria Josepha de Carvalho (Maricota).

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José Luiz Nogueira

Foi batizado na Igreja Bom Jesus do Bom Fim. Foram padrinhos: Maria José Vieira e José Pinheiro. Criado numa família católica, foi crismado, fez primeira comunhão e casou na Igreja da Matriz. Morou no sítio na Lavrinha. Estudou na Escola Rural do Bairro. Trabalhou na roça. Quando tinha 20 anos foi junto com 3 irmãos e mais 3 amigos buscar bois em Minas Gerais para negociação em Pilar do Sul. Em Divisa Nova e em Alfenas compraram 600 cabeças de bois. Foi uma viagem dificil de volta para trazer os bois para Pilar. Foram 36 dias de viagem. Só perderam uma égua nesse trecho, que foi roubada à noite em São João da Boa Vista. Depois que chegaram em Pilar do Sul receberam uma carta do Delegado de lá informando que prenderam o ladrão e que a égua estava à disposição naquela Delegacia e para irem buscar. O pai de Sr. Pedro, o Chico Mineiro disse que não valia a pena fazer uma viagem tão longa para ir buscar só um animal e deixaram pra lá. Começaram aí um comércio de compra e venda de animais. Tropa picada é o nome utilizado pelos tropeiros, quando se compra um grande lote e depois se vende aos poucos. Pedro Mineiro lembra ainda que fez mais duas viagens. Numa delas só com um amigo e trouxeram 150 cabeças de bois. Pedro Mineiro disse que um boi chega a pesar de 18 a 20 arrobas (270 a 300kg). Comprou uma fazenda no Bairro do Cocaes em Sarapuí. Em 1968 foi candidato a vereador, tendo sido o mais votado. Assumiu permanecendo até o final de 1972. Foi vice prefeito de José Perches Filho de 1973 a 1976. Depois foi vice do Zaar de 1989 até 1992. Candidatou-se a Prefeito em 1992, tendo sido eleito e cumprindo seu mandato até o final de 1996. O seu vice era o Takao Yonemura. Pedro Mineiro lembra que em sua gestão na Prefeitura criou o centro de reabilitação, fez o recapeamento do asfalto da cidade, o cemitério das Acácias, fez também 4000 metros de galerias, uma obra muito cara para a Prefeitura, mas que foi muito importante para Pilar do Sul. Perguntei a ele como conheceu a dona Benedita e ele respondeu que veio para o centro da cidade para ajudar a fazer uma festa para a Igreja a pedido do Padre (não lembra o nome) e na festa a conheceu. Pedro casou no dia 27 de janeiro de 1951 na Igreja Bom Jesus do Bom Fim com Benedita Maria de Proença (Dita), filha de João Batista Carvalho e Maria Idalina de Proença. Neta paterna do Francisco de Carvalho (Chiquinho Carneiro). Benedita nasceu no dia 1º de março de 1935 no bairro da Barra em Pilar do Sul. Tios dela: Chiquinho, Alfredo, Benedito, Edith Carneiro, Marica.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Pedro Mineiro e Benedita tiveram os seguintes filhos: i. Mário José de Carvalho nasceu no dia 27 de fevereiro de 1952 em Pilar do Sul. Mário é casado com Nadir Gomes de Carvalho. Tem 5 filhos: Pedro Lúcio, Valdinei, Lucimara, Silene e Mário Júnior. ii. Darci Proença de Carvalho nasceu no dia 24 de fevereiro de 1953. iii. Maria Emília de Carvalho nasceu no dia 24 de janeiro de 1955. iv. Maria Alice de Carvalho nasceu no dia 6 de junho de 1959 em Pilar do Sul. Ela faleceu no dia 2 de novembro de 1972 e foi sepultada no Cemitério São Joâo Batista em Pilar do Sul. Faleceu de afogamento com 12 anos e meio. v. João Carlos de Carvalho nasceu no dia 17 de outubro de 1966. (Irmão gêmeo de Cleuzeli) vi. Cleuzeli Aparecida de Carvalho (foto) nasceu no dia 17 de outubro de 1966 em Pilar do Sul. Casou com Ângelo de Carvalho, filho de José de Carvalho. vii. Renata Cristina de Carvalho nasceu no dia 11 de setembro de 1971.

1.2.3.3.4.1.- Mário José de Carvalho nasceu no dia 27 de fevereiro de 1952 em Pilar do Sul. Mário é casado com Nadir Gomes de Carvalho. Tem 5 filhos: Pedro Lúcio, Valdinei, Lucimara, Silene e Mário Júnior. 1.2.3.3.4.1.2.- Valdinei Carvalho (Nei) nasceu no dia 7 de setembro de 1973 em Pilar do Sul. Nei é casado com Valéria Venâncio de Carvalho e tem dois filhos: Danilo e Amanda. Mais detalhes no histórico da empresa Ouro Safra. 1.2.3.3.4.1.4.- Silene Carvalho nasceu no dia 3 de março de 1977 em Pilar do Sul. Silene é casada com Marcos Garcia Sales, filho de Célio Garcia Sales e Maria Aparecida de Oliveira, e tem dois filhos: Manoela e Davi Garcia de Sales. Saiba mais lendo o histórico do Grupo Garcia Mais.

MARCOS, SILENE, DAVI E MANOELA

NEI, VALÉRIA, DANILO E AMANDA

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José Luiz Nogueira

1.2.3.3.4.2.- Darci Proença de Carvalho é casado com Deusa Macedo Carvalho. Deusa nasceu em Pilar do Sul. Eles tiveram os seguintes filhos: Evandro Carvalho e Leandro Carvalho 1.2.3.3.4.3.- Maria Emília de Carvalho casou com Laércio de Góes Vieira de Pilar do Sul. Eles tiveram as seguintes filhas: Viviane Vieira, Fabiane Vieira e Daiane Vieira. 1.2.3.3.4.5.- João Carlos de Carvalho casou com Telma Mendes de Carvalho. Telma nasceu em Pilar do Sul. Eles tiveram os seguintes filhos: Thiago Carvalho e Matheus Carvalho. 1.2.3.3.4.7.- Renata Cristina de Carvalho casou com Sérgio Okamura. Sérgio nasceu em Pilar do Sul. Eles tiveram os seguintes filhos: Erika Tiemi Okamura, Iume Letícia Okamura e Hideoshi Getúlio Okamura. 1.2.3.3.6.- José Antonio de Carvalho (Zelão Mineiro), sexto filho do Chico Mineiro nasceu no dia 19 de maio de 1937. Lavrador e pecuarista. casou com Marcília Maria Rodrigues. Marcília nasceu no dia 18 de dezembro de 1937. Ele faleceu com 60 anos em Pilar do Sul. José e Marcília tiveram oito filhos: José Benedito de Carvalho, Amadeu Carvalho, Maria Carvalho e outros. 1.2.3.3.6.1- José Benedito de Carvalho casou com Silvia Nunes Carvalho, filha de Sibilico (Bilico) Nunes Corrêa e Albertina Gomes de Jesus e tiveram quatro filhos: i. Tânia Maria de Carvalho ii. Vânia Maria de Carvalho iii. Vanessa Maria de Carvalho nasceu no dia 7 de maio de 1982 em Pilar do Sul. Formação Superior em Medicina Veterinária em Presidente Prudente. iv. Silvio José de Carvalho nasceu no dia 25 de outubro de 1985.

Silvio, Vanessa, José Benedito, Silvia, Tânia e Vânia

1.2.3.3.6.1.1.- Tânia Maria de Carvalho Soares é casada com Marco Aurélio Soares de Osasco e tem as filhas Bianca de Carvalho Soares e Taciana de Carvalho Soares 1.2.3.3.6.1.2.- Vânia Maria de Carvalho nasceu no dia 16 de julho de 1974 e casou com Daniel Barros e tiveram Vitor de Carvalho Barros.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Vânia em segundas núpcias casou com Agnaldo Murat nascido em Pilar do Sul, no bairro da Barra e tem dois filhos: William de Carvalho Murat, nascido no dia 16 de agosto de 1991 em São Miguel Arcanjo e Douglas de Carvalho Murat nascido no dia 8 de novembro de 1996 em Pilar do Sul. 1.2.3.3.6.1.4.- Silvio José de Carvalho nasceu no dia 25 de outubro de 1985 em Pilar do Sul. Casou com Suélen Paes de Carvalho, nascida no bairro do RIo Acima, no município de Itapetininga. Eles tem um filho: Gustavo Paes de Carvalho nascido em novembro de 2013.

1.2.3.3.6.4.- Antonio Carlos de Carvalho (Toninho Mineiro) nasceu em 17 de abril de 1947 em Pilar do Sul. Ele faleceu no dia 7 de outubro de 1984 (38 anos) vítima de acidente causado por um trator em Pilar do Sul. Antonio casou-se com Ana Marques de Carvalho, filha de Gabriel Carneiro e Adelina Marques. Ana nasceu em Pilar do Sul. Eles tiveram: i. Claudinéia Aparecida de Carvalho Vieira nasceu em Pilar do Sul no dia 19 de novembro de 1971. Casou com Vanderlei Vaz Vieira, filho de Dorival Vaz, no dia 24 de outubro de 1994 em Pilar do Sul. CLAUDINÉIA, VANDERLEI E AMANDA Vanderlei nasceu no dia 12 de fevereiro de 1974 em Angatuba - SP. Eles tem duas filhas: Amanda e Fernanda, ambas nascidas em Pilar do Sul. 1.2.3.3.7.- Joaquim Augusto de Carvalho (Joaquim Mineiro) nasceu na Villa de Nossa Senhora do Pilar. Faleceu com 91 anos. Lavrador. Joaquim casou com Maria Aparecida Gomes da Silva, filha de José Antonio da Silva, nascida no dia 26 de julho de 1941. Tiveram os filhos: Odete, Vicente, Maria Helena, Carlos, Elisabete, Paulino, Janete, José Carlos, Luiz Fernando, Elisabete, Zilda, Cida e Nina. Janete Pedrina de Carvalho é casada com Maurício José Paes e tem três filhos e uma neta. Ela é a atual prefeita de Pilar do Sul. (2013 2016). Paulino Ribeiro de Carvalho é casado com Lourdes Leme de Carvalho e tem Tony Carvalho (Villa Reggio). Maria Helena Carvalho de Góes é casada com Paulo de Góes Vieira, filho de Cezarino de Góes Vieira e Laudecena Joaquina Vieira. Eles tiveram Sérgio Paulo de Góes (Villa Reggio).

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José Luiz Nogueira

FAMÍLIA CARVALHO - NATAL DE 2013

1.2.3.3.12.- Vicente Ribeiro de Carvalho, décimo segundo filho de Chico Mineiro, nasceu em Pilar do Sul. Vicente casou com Maria Adélia Vergili de Carvalho, filha de Oswaldo Vergili e Guilhermina de Carvalho. Tiveram os filhos: Dalton, Márcio e Alberto de Carvalho. 1.2.3.3.12.1.- Dalton Carvalho nasceu no dia 24 de maio de 1975 em Pilar do Sul. É casado com Letícia de Moraes Góes Carvalho, filha de Cláudio Dias de Góes e Izildinha Moraes de Góes. Letícia nasceu no dia 6 de abril de 1978. Eles tem dois filhos: Mateus de Góes Carvalho e Caio de Góes Carvalho. 1.2.4.- Ana de Souza Carvalho casou com Antonio de Souza. Eles tiveram os seguintes filhos: Aurora Souza, Terezinha, Maria, José, Moacir e Antonio de Souza. 1.2.8.- Carolina de Souza Nogueira casou com seu primo João Evangelista de Carvalho, filho de José Manoel Pereira de Carvalho e Mariana Umbelina de São José. João nasceu em 1849. Tiveram os seguintes filhos: i. João Carvalho de Souza nasceu em 1893 em São Miguel Arcanjo-SP. Casou com Eugênia Maria da Conceição, filha de Antonio Vieira Bueno e Idalina Maria Vieira, no dia 4 de novembro de 1913 na Paróquia de Pilar do Sul. ii. José de Carvalho. iii. Lázaro de Carvalho. iv. Benedita de Carvalho. v. Joaquim de Carvalho. vi. Ana Carvalho. vii. Maria de Carvalho. viii. Benedito de Souza Carvalho.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

1.6.- Manoel de Carvalho casou com Maria Teresa de Jesus, filha de Venerando Nogueira Terra e Iria Umbelina de Jesus (Iria Claudina Ribeiro de Carvalho). Maria nasceu no dia 7 de março de 1856 em Sarapuí. Eles tiveram os seguintes filhos: i. Cecília de Carvalho. ii. Francisco Xavier de Carvalho iii. Maria de Carvalho nasceu em 1905 em Sarapuí. iv. Venerando Nogueira Terra Carvalho. v. Lázara Maria de Carvalho. vi. Geralda de Carvalho. vii. Antonio de Carvalho. Faleceu solteiro. viii. José Manoel de Carvalho nasceu em 1907. 1.6.2.- Francisco Xavier de Carvalho, nascido em Pilar e falecido no dia 19 de novembro de 1929 em Itapetininga. Francisco casou com Maria das Dores de Paiva, filha de José Francisco da Matha e Anna Cândida de Paiva. Maria nasceu em 1864 em São João Del Rei - MG. Ela faleceu no dia 19 de novembro de 1929 em Itapetininga e foi sepultada no Cemitério do Santíssimo Sacramento em Itapetininga. Quando ela se casou já era viúva de Francisco Xavier de Carvalho. Ela faleceu em Itapetininga com 65 anos de idade. No atestado de óbito consta que o declarante foi José Corrêa Sobrinho. Óbito atestado pelo Dr. Paulo Ferraz Braga. Causa: Colapso cardíaco. Consta ainda que era viúva de Miguel Archanjo de Carvalho com quem deixou cinco filhos maiores. Francisco e Maria tiveram os seguintes filhos: 1.6.2.1.- Delphina de Carvalho nasceu no dia 23 de dezembro de 1883 em Sarapuhy. Casou com José Antonio de Camargo, filho de Antonio de Camargo e Souza e Mariana Rodrigues de Camargo, no dia 15 de maio de 1920 em Itapetininga. José nasceu no dia 26 de julho de 1876 em Itapetininga. Ele faleceu no dia 20 de julho de 1963 em Itapetininga. Ferroviário, morava em Itapetininga. 1.6.2.2.- Maria Josefa Rodrigues de Carvalho nasceu em Itapetininga. Casou com Francisco Augusto Ribeiro, filho de João Baptista Ribeiro Filho e Iria Umbelina de São José, no dia 6 de abril de 1907 na Igreja Matriz Nossa Senhora dos Prazeres em Itapetininga. Francisco nasceu em Itapetininga. Eles tiveram os seguintes filhos: i. José Augusto Ribeiro. ii. Miguel Arcanjo de Carvalho (Miguelzinho Mineiro). iii. João Batista Ribeiro (Monsenhor Ribeiro). iv. Tarcísio Ribeiro (Mineiro). v. Joaquim Ribeiro.

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José Luiz Nogueira

1.6.2.2.1.- José Augusto Ribeiro nasceu em Itapetininga. Casou com Geraldina de Almeida, filha de José Camillo de Almeida e Emília Coelho Guimarães. Geraldina nasceu em Vassouras-RJ. Tiveram os filhos: Geraldo, José, Ana Lourdes, Miguel Arcanjo, Francisco, João Batista, Antônio Carlos e Pedro Paulo, todos nascidos em Itapetininga. O advogado e historiador Dr. José de Almeida Ribeiro nasceu e estudou em Itapetininga. Formado em Direito. Foi Presidente da AIL Academia Itapetiningana de Letras. É membro do IHGGI - Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga. Casado com Maria Abner Angeli desde 1967 na Igreja Matriz Nossa Senhora dos Prazeres em Itapetininga. Maria nasceu em Piracicaba. Eles tiveram três filhas: Valéria, Daniele e Camila de Almeida Ribeiro, todas nascidas em Itapetininga. Valéria de Almeida Ribeiro casou com Marcelo Murat, filho de Antonio Murat e Olga Sacco. Marcelo nasceu em Itapetininga. Delegado Seccional de Polícia. Marcelo e Valéria tiveram os filhos: Bruno Murat nasceu em 1996 e Marcelo Murat Filho que nasceu em 1993. 1.6.2.3.- José Archanjo de Carvalho nasceu em 1888 em Sarapuí. Ele faleceu no dia 14 de janeiro de 1971 em Sarapuí. 1.6.4.- Venerando Nogueira Terra Carvalho casou com Maria Francisca. Eles tiveram os seguintes filhos: i. José Eleutério Nogueira Terra. ii. Benedito Maurício Nogueira. iii. Antonio Venâncio Nogueira Terra. iv. Pedro Nogueira Terra. v. Ercílio Nogueira Terra. vi. Lázaro Nogueira Terra. vii. Maria Terra. viii. Marina Terra. ix. Aparecida Terra. x. Verônica Terra. xi. Guilhermina Terra.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

12 - JOÃO BAPTISTA RIBEIRO

12 - João Baptista Ribeiro nasceu no dia 8 de outubro de 1825 na cidade de São João Del Rei MG. Terra de Tiradentes e de Tancredo Neves. Nhá Chica, nova santa da Igreja Católica também nasceu num dos distritos de São João del Rei. Constatamos que em outras publicações consta que ele teria nascido em 1817. Outra em 1807. Na placa de seu túmulo no cemitério Sâo João Baptista consta que ele nasceu em 1800 e que teria falecido com 100 anos. Em nossas pesquisas localizamos nos microfilmes do CHF informações que ele nasceu em 8 de outubro de 1825. Na igreja localizamos o óbito em 1907, portanto teria falecido com 82 anos, mesmo assim diferente do seu atestado de óbito. João Baptista era o 12º filho do casal José Ribeiro do Vale e de Maria Antonia Duarte. Neto paterno de José Ribeiro do Vale e de Maria Theodora de Jesus. Neto materno de José de Carvalho Duarte e Mariana Antonia de Jesus. Foi seminarista. Veio para a região de Pilar em busca de ouro por volta de 1850, em companhia de sua esposa, um parente de sua esposa e alguns escravos. Instalou-se na Vila de Nossa Senhora do Pilar. Moravam numa fazenda no bairro do Turvo. Passava pela Água Santa e Cocaes. Foi um orientador da população. Tinha muitas habilidades. Fazia coisas de médico, engenheiro, topógrafo e até parteiro. Foi um desbravador do sertão e confinante da Fazenda do Tenente Almeida. Abandonou seus estudos nos dias de sua ordenação. por não suportar o celibato. Era um grande cultor da religião e ensinava diariamente através do catecismo para as crianças da Villa de Nossa Senhora do Pilar. Ele e seu sobrinho Joaquim Ribeiro de Carvalho tiveram as primeiras residências em Pilar. Considerado responsável pela elevação de Pilar do Sul à categoria de Villa, foi também um dos primeiros vereadores de Sarapuí e um dos intendentes (cargo equivalente ao de prefeito) daquele município. Aparece na história do município de Sarapuí, no ano de 1875 como o segundo Intendente.

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José Luiz Nogueira

Foi ele quem incentivou os habitantes de Pilar a lutar por sua emancipação. Um grande homem que deixou rastros de sabedoria e amor ao trabalho. Quando ele faleceu tinha 90 anos, no dia 25 de dezembro de 1907 em Pilar do Sul, conforme consta de seu atestado de óbito. Morava no bairro do Pinhal. Faleceu às 9 horas da noite de lesão cardíaca. Foi declarante Antonio Ribeiro de Carvalho. João Baptista Ribeiro foi casado com Pocidônia Maria de Jesus, falecida antes de 1851. Não localizamos filhos com esta senhora. Viúvo, João Baptista casou em segundas núpcias com Maria Carolina de Jesus. Moravam na Fazenda do Turvo. No CHF encontramos registros do nome dela como Maria Carolina de Carvalho e também como Guedes. Maria Carolina de Jesus nasceu em 1829. Localizamos os dezessete filhos deste casal: i. José Ribeiro nasceu em 1851 em Sarapuí. Batizado no dia 26 de Julho de 1851 na Igreja de Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. ii. Bárbara Maria Ribeiro nasceu em 1853. Batizada no dia 25 de dezembro de 1853 na Igreja de Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. Em seu batistério consta seu nome como Maria Ribeiro,filha de Maria Carolina de Carvalho. iii. Flora Baptista Ribeiro foi batizada no dia 3 dezembro de 1854 na Igreja de Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. Casou com José Francisco Ribeiro e tiveram o filho João Ribeiro nascido em Sarapuí no dia 30 de agosto de 1873. iv. Gabriela Ribeiro nasceu em junho de 1856 em Sarapuí. Batizada no dia 28 de setembro de 1856 na Igreja Nossa Senhora das Dores de Sarapuí. Ela faleceu no dia 27 de setembro de 1857 em Sarapuí. v. João Baptista Ribeiro Filho - (genealogia detalhada adiante) vi. Bárbara Baptista Ribeiro nasceu em dezembro de 1859. Casou no dia 20 de setembro de 1875 com João Baptista Alves, nascido em 17 de setembro de 1854, filho de Izidora Alves Guedes de Paiva e de Anna Custódia de Jesus. Três filhos: Marciano Alves Ribeiro, nascido em 1877, Ozório, nascido em 1883 e Anna Alves, nascida em setembro de 1885. vii. Jerônimo Ribeiro nasceu no dia 12 de janeiro de 1859 em Sarapuí. Batizado no dia 1º de Janeiro de 1860 na Igreja de Nossa Senhora das Dores de Sarapuí. Ele faleceu no dia 16 de março de 1862 em Sarapuí. viii. Maria Ribeiro nasceu em outubro de 1861 em Sarapuí. Batizada no dia 20 de outubro de 1861 na Igreja de Nossa Senhora das Dores em Sarapuí.

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ix. Pacífico Ribeiro nasceu no dia 27 de fevereiro de 1863 em Sarapuí. Data de batismo: 8 de março de 1863 na Igreja Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. x. Joaquim Ribeiro nasceu no dia 26 de abril de 1866 em Sarapuí. Batizado no dia 13 de maio de 1866 na Igreja Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. Pais moradores no bairro do Turvo. xi. Francisco Ribeiro nasceu no dia 6 de Maio de 1868 em Sarapuí. Batizado no dia 17 de maio de 1868 na Igreja Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. Padrinhos: José Baptista Ribeiro e Flora de Jesus, ambos solteiros e irmãos de João Baptista Ribeiro. Todos fregueses da Igreja de Sarapui. xii. Antonio Ribeiro de Carvalho - (Genealogia adiante). xiii. Eudóxia Maria de Jesus - (Genealogia adiante). xiv. Manoel Ribeiro de Carvalho nasceu no dia 9 de abril de 1872 em Sarapuí. Batizado em 22 de abril de 1872 na Igreja Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. Padrinhos: Pedro de Camargo Leite e Engrácia Fructuosa de Oliveira. Freguês da Matriz de Sarapuí. Manoel casou com Maria Francisca de Jesus, filha de Francisco Antonio de Carvalho e Guilhermina Maria de Jesus, no dia 27 de fevereiro de 1897 na Igreja de Bom Jesus do Bom Fim - Pilar do Sul. xv. Anna Cândida de Jesus Ribeiro nasceu no dia 3 de janeiro de 1874 em Sarapuí. Foi batizada no dia 11 de janeiro de 1874 na Igreja Nossa Senhora das Dores - Sarapuí. Anna casou com Leonel Vieira Bueno, filho de Elias José Bueno e Maria Magdalena do Espírito Santo, no dia 5 de julho de 1890 na Igreja de Bom Jesus do Bom Fim - Pilar do Sul. xvi. Gabriela Ribeiro nasceu em 1875. Batizada no dia 16 de janeiro de 1876 na Igreja Nossa Senhora das Dores - Sarapuí. xvii. Odácia de Jesus Ribeiro

12.5.- João Baptista Ribeiro Filho nasceu no dia 19 de março de 1858 em Sarapuí. Batizado no dia 5 de abril de 1858 na Igreja de Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. João casou com Iria Umbelina de São José, filha de Venerando Nogueira Terra e Iria Claudina Ribeiro de Carvalho, no dia 17 de dezembro de 1876 na Paróquia de Sarapuí. Iria nasceu em 1877 em Sarapuhy. O nome dela aparece também como Iria Nogueira. João e Iria tiveram os seguintes filhos: i. João Ribeiro nasceu em 1877 em Sarapuí . Batizado no dia 23 de outubro de 1877 na Igreja Nossa Senhora das Dores – Sarapuí

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ii. Venerando Ribeiro nasceu no dia 3 de outubro de 1880 em Sarapuí. Batizado no dia 5 de dezembro de 1880 na Igreja Nossa Senhora das Dores -Sarapuí iii. Pacífico Ribeiro nasceu em 1882 em Sarapuí. Batizado em 25 de junho de 1882 na Igreja Nossa Senhora das Dores – Sarapuí. iv. Olympio Augusto Nogueira Ribeiro nasceu no dia 11 de outubro de 1883 em Sarapuí. Batizado no dia 23 de outubro de 1883 na Igreja de Nossa Senhora da Ponte em Sorocaba. Olimpio casou com Maria Cândida Vieira, filha de Benedicto Nunes Vieira e Ana Perpétua do Espírito Santo, no dia 4 de março de 1905 na Paróquia de Pilar do Sul. Maria nasceu em 1890 em Pilar do Sul. Na certidão de casamento consta o nome dela como Maria do Espírito Santo. Tiveram 14 filhos. v. Verônica Ribeiro nasceu em Santa Rita do Paraiso, atual Igarapava. Na certidão de casamento aparece o nome dela como Delminda do Amor Divino. Verônica casou com Petronilho Alves Machado, filho de Delfino Alves Nogueira Machado e Iria Leopoldina de Souza Nogueira, no dia 11 de dezembro de 1911 na Paróquia Nossa Senhora das Dores de Sarapuí. Petronilho nasceu em São Miguel Arcanjo. vi. Emília Umbelina de São José nasceu em Pilar do Sul. Casou com Francisco Antonio de Carvalho Sobrinho (Chico Mineiro), filho de José Antonio de Carvalho e Maria José de Carvalho, no dia 22 de abril de 1911 na Paróquia Bom Jesus do Bom Fim em Pilar do Sul. Francisco nasceu em Pilar do Sul. Sua descendência pode ser vista em 1.2.3.3.vii. Francisco Augusto Ribeiro. viii. Etelvina Maria do Espírito Santo nasceu em 1888 em Santa Rita do Paraiso. Ela faleceu em 9 de agosto de 1984 em Itapetininga. Etelvina casou com José Archanjo de Carvalho, filho de Miguel Archanjo de Carvalho e Maria das Dores de Paiva, no dia 13 de julho de 1908 em Itapetininga. José nasceu em 1890 em Sarapuhy. Ele era lavrador e faleceu no dia 14 de janeiro de 1971 em Itapetininga. 12.12.- Antonio Ribeiro de Carvalho casou no dia 16 de junho de 1886 na Igreja Nossa Senhora das Dores de Araçoiaba da Serra, com Amélia Cândida de Jesus, filha de Francisco de Paula Ribeiro e Maria Leopoldina de Jesus. Dois filhos:

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i. Faustina Cândida de Jesus nasceu em 1895 na Villa de Nossa Senhora do Pilar. Faustina casou com Pacífico Baptista Ribeiro, filho de José Baptista Ribeiro e Maria das Dores de Jesus, no dia 16 de agosto de 1911 na Paróquia Senhor do Bom Fim. Pacífico nasceu em 1889. ii Francisco de Paula Ribeiro nasceu em 1889. Casou com Anna Maria de Jesus no dia 1º de julho de 1911 na Paróquia Senhor do Bom FIm. Anna nasceu em 1895. 12.13.- Eudóxia Maria de Jesus nasceu em maio de 1870 em Sarapuí. Batizada na Igreja de Nossa Senhora das Dores em Sarapuí. Casou com Francisco Antonio de Carvalho Filho, filho de Francisco Antonio de Carvalho e Guilhermina Maria de Jesus, no dia 6 de agosto de 1885 na Igreja de Bom Jesus do Bom Fim. Eles tiveram: i. Antonio Ribeiro de Carvalho Sobrinho. ii. José Ribeiro de Carvalho nasceu em 1891. iii. Francisco Antonio de Carvalho Neto. iv. João Batista de Carvalho faleceu com 60 anos. v. Maria Guilhermina de Jesus. vi. Imaculada Maria de Jesus. vii. Maximina Guilhermina de Jesus nasceu em 1907. viii. Dionísio Antonio de Carvalho. ix. Alfredo Francisco de Carvalho. x. Salvador Antonio Carvalho. 12.13.1.- Antonio Ribeiro de Carvalho Sobrinho casou com Silvia Maria da Luz (ou das Dores), filha de José Manoel de Carvalho Filho e Iria Umbelina de São José. Veja sua descendência no item 1.2.2. 12.13.2.- José Ribeiro de Carvalho nasceu em 1891 em Pilar. Casou com Anna Annízia de Jesus, filha de Leonel Vieira da Silva e Anna Cândida de Jesus, no dia 21 de setembro de 1911 na Paróquia Nossa Senhora das Dores de Sarapuí. Anna nasceu em 1896. Eles tiveram os filhos: Leonel Francisco de Carvalho, Helena de Carvalho nascida no Pinhal e José de Carvalho. O Leonel casou com Izaura Vieira de Proença e tiveram os filhos: José, Joaquim, Anésio e Benedito. 12.13.4.- João Batista de Carvalho faleceu com 60 anos em Franco da Rocha. João casou com Maria Idalina de Proença, nascida em 1914. Ela faleceu antes do marido com 60 anos em Pilar do Sul. Tiveram 10 filhos:

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i. Benedita Maria de Proença (Dita) nasceu no dia 1º de março de 1935. Casou com Pedro Antonio de Carvalho, o Pedro Mineiro, cuja descendência pode ser vista no item 1.2.3.3.4.ii. Ana Carvalho. iii. Zulmira de Carvalho. iv. Maria Carvalho. v. Guilherme Carvalho. vi. Antonio Proença de Carvalho nasceu em 1920. vii. Joaquim Belmiro Ribeiro de Carvalho nasceu em 1932. viii. José Proença Carneiro de Carvalho casou com Otília Maria Vieira,nascida em 1935. Tiveram: Maria Aparecida, Benedito, nascido em 1936 no Turvo e Maria Emília Proença de Carvalho. ix. Francisco Carvalho. x. Benedito de Carvalho.

família MORAES CUNHA Coronel Antonio Euzébio de Moraes Cunha nasceu em 1843. No livro “Um estudo sociolinguístico das comunidades negras do Cafundó, do antigo Caxambu e de seus arredores” de autoria do confrade Silvio Vieira de Andrade Filho, de Sorocaba, encontramos nas páginas 105, 106 e 107 informações de Euzébio de Moraes Cunha. Antonio de Moraes Cunha, natural de Santana do Parnaíba, falecido em 1843, pai de Euzébio de Moraes Cunha e de Antonio de Moraes Cunha e outros. Capitão Euzébio, pai dos órfãos tutelados pelo Tenente Almeida. O Capitão Euzébio e sua esposa Joaquina Maria de Oliveira tiveram uma filha, Emília, casada com Jorge Guilherme Paulo Gaspar e um filho, Antonio Euzébio. O Capitão Euzébio faleceu em janeiro de 1859 e sua esposa em abril do mesmo ano. Antonio Euzébio estava com 16 anos. O inventariante foi José Guilherme Paulo Gaspar, casado com Emília, filha dos falecidos. Em 8 de maio de 1861 Antonio de Moraes Cunha casou na Igreja Matriz de Itapetininga com Elísia do Carmo. Ele, filho do Capitão Euzébio solicitou ao juizado de Sorocaba a sua emancipação. recebe sua herança e em 22 de junho de 1862 deu recibo de quitação da tutela ao Alferes Antonio de Almeida Leite. Aos 20 de abril de 1864 foi batizada na Igreja Matriz de Sorocaba a inocente Maria, filha do casal Antonio Euzébio e Elísia. O Tenente Coronel Antonio Euzébio de Moraes Cunha faleceu em Pilar no dia 13 de novembro de 1906. Sua esposa Elísia Soares de Moraes faleceu no dia 18 de agosto de 1908.

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1. Euzébio de Moraes Cunha nasceu em 1865 em Pilar. Ele faleceu no dia 30 de abril de 1941 em Pilar do Sul. Euzébio casou no dia 28 de outubro de 1890 com Alzira Castilho Barbosa, filha de Franzolino Barbosa e Ermelinda Castilho Barbosa. Tiveram: i Alice de Moraes Cunha nasceu em 1904; casou com Joaquim Das Neves Lobo. Joaquim nasceu em 1887 e faleceu em 30/12/1939 em Pilar do Sul. ii Antonio Barbosa Castilho nasceu em 1881. Morreu em 13/11/1929 em Pilar do Sul. MAJOR EUZÉBIO DE iii Sebastião nasceu em 13/02/1919 e faleceu no dia MORAES CUNHA 13/06/1919 em Pilar do Sul. iv Gustavo de Moraes foi batizado no dia 30/09/1893 em Pilar do Sul. v Maria Amélia Cunha foi batizada no dia 13 /02/1898 na Igreja Bom Jesus do Bom Fim, em Pilar do Sul. vi Izaltino Cunha foi batizado no dia 20/05/1896 na Igreja Bom Jesus do Bom Fim em Pilar do Sul. vii Hermellina Cunha foi batizada no dia 17/02/1901 na Igreja Bom Jesus do Bom Fim em Pilar do Sul,SP. viii Carmela de Moraes Cunha. Carmela foi casada com Brasilino Válio filho de Elias Válio e Imaculada Genese. Brasilino nasceu em 1897.

Joaquim das Neves Lobo, Lourdes Lobo e Gonçalves (casado com Ana das Neves Lobo) . Joaquim e Ana eram irmãos do Padre Lobo que foi pároco de Pilar do Sul.

Maria Amélia Cunha, Marina e Alice de Moraes Cunha

CORONEL JUCA BATISTA José Batista (Juca Batista) nasceu em Tatuí. Tinha o título de Coronel da Guarda Nacional. Casou pela primeira vez e teve um casal de filhos: Olegário e Julieta. 1 - Olegário Batista é pai de José Baptista de Oliveira. José Baptista de Oliveira é pai de Irineu de Jesus Baptista.

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Irineu nasceu em 1950 em Pilar do Sul. Casado com Genoveva Nunes Batista, nascida em 1955. Filha de Lázaro Rolim Machado e Orília Nunes de Jesus. Dona Orília era parteira. O Sr. Lázaro trabalhava no DER e ajudou a abrir estradas em 1932. Irineu morou no Paraná onde foi infectado e teve a doença de Chagas, vindo a óbito em Pilar do Sul no ano de 1977. Faleceu com 27 anos. Sua esposa Genoveva faleceu em 2009. Eles tiveram dois filhos: i – Cristiano Donizete Batista, nascido em Pilar do Sul no dia 26 de novembro de 1973. Estudou na EE Padre Anchieta, na Escola Iha, na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Logística na Faculdade Anhanguera em Pilar do Sul, formando-se com a turma de 2012. Casado com Michela Aparecida Teodoro Batista, nascida em São Miguel Arcanjo no dia 5 de julho de 1982. Filha de Francisco Donizete Teodoro e Lúcia Fátima das Dores Rosa Teodoro. Tem dois filhos: Edu Teodoro Batista nascido no dia 23 de janeiro de 2001 e Yan Teodoro Batista, nascido no dia 4 de outubro de 2011, ambos na Santa Casa de Pilar do Sul. Cristiano é funcionário público de carreira há 20 anos. Trabalhou como Chefe de Administração Municipal no período de 2005 até 2008. Em 2013 assumiu a Secretaria de Administração e Recursos Humanos a convite da Prefeita eleita. ii – Irineu Aparecido Nunes Batista, nasceu no dia 12 de setembro de 1977 em Pilar do Sul. Estudou na EE Padre Anchieta, na Escola Iha e na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Trabalha como operador de Som em Pilar do Sul e região. É Casado com Regiane Severo Batista, filha do Bicudo Severo e Laura Severo. Tem um filho: Caio Severo Batista, nascido em Sorocaba no dia 18 de novembro de 2007. 2 - Julieta Batista não conseguimos informações sobre esta filha. Depois que o Cel. Juca Batista ficou viúvo, casou novamente, desta vez com Alice Rosa, uma viúva com três filhos, natural de São Roque e juntos tiveram cinco filhos: 3 – Joinville Rosa Batista – nasceu em Pilar – Foi piloto da Aeronáutica. Coronel Aviador e Comandante da Base de Santos – Transportou por diversas vezes o ex-Presidente Jânio Quadros. Casou com Tereza Ayres Ribas, de Itapetininga, filha de João Ayres Ribas e Maria Zenaide de Oliveira. Tereza é descendente dos fundadores de Itapetininga, tal qual o autor deste livro. Tiveram dois filhos: Joinville Rosa Batista Júnior (Engenheiro no Mato Grosso) e Yara Ribas Batista (advogada em Campinas). Faleceu em Itapetininga.

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4 – Hilda Rosa Batista (Lolita) – nasceu em Pilar – Foi professora – casou com Paulo Guanabara de Pernambuco. Tiveram dois filhos: Lia (mora em Santos) e Paulo (mora em São Carlos). Sâo engenheiros, Sylvio, José, Hilda e Esther casados, com filhos. 5 – José Rosa Batista nasceu em Pilar do Sul no dia 26 de julho de 1923. Fez as primeiras letras em Sorocaba. Estudou na Escola de Especialistas da Aeronáutica do Rio de Janeiro, tendo saído como sargento, na época da guerra. Depois cursou em Curitiba a Escola de Oficiais da Aeronáutica e se reformou com o posto de Major. Em um baile no Tijuca Tênis Clube do Rio de Janeiro ele conheceu a Lya Barreira. Uma bela moça com 15 anos, nascida no dia 21 de janeiro de 1928, natural do Rio de Janeiro, filha de Lauro Barreira, advogado e Arminda Barreira, falecida no parto quando Lya nasceu. Casaram-se no dia 24 de dezembro de 1946 na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca. Lya Barreira estudou no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca. José Rosa e Lya tiveram dois filhos: 5.1 – José Luiz Barreira Batista nascido em São Paulo no dia 22 de junho de 1954. Oficial da Marinha – Piloto de Helicóptero. Foi casado com Alice Barreira Batista, do Rio de Janeiro, com quem teve dois filhos: Denis – Engenheiro no ITA – 34 anos – casado – uma filha: Letícia com 5 anos, nascida em São Paulo. Moram no Rio de Janeiro. Daniela – 31 anos – casada com Daniel Razaboni, de Bauru. Designer gráfica. 5.2 – Maria Lúcia Barreira Batista (Maúca), nasceu em São Paulo no dia 27 de agosto de 1962. Estudou no Colégio Machado de Assis e Fernão Dias Paes. Veio morar em Pilar do Sul em 1978. Fez o curso Colegial na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Educação Física na FEFISO – Faculdade de Educação Física de Sorocaba, formando-se com a turma de 1982. Casou na Igreja Matriz Senhor do Bom Fim no dia 6 de abril de 1991 com Antonio Clemente Paiotti, nascido em Sorocaba no dia 8 de junho de 1962. Filho

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de Salvador Paiotti e Idalina Filomena Lacerda Paiotti. Tem duas filhas: Carolina Batista Paiotti, nascida em Sorocaba no dia 21 de setembro de 1992. Está cursando Direito na FADI – Faculdade de Direito de Sorocaba e Beatriz Batista Paiotti nascida em 22 de maio de 1996. Estuda Fisioterapia na UNISO – Universidade de Sorocaba. Maúca é Presidente do Rotary Club de Pilar do Sul. O José Luiz Barreira Batista atualmente está num relacionamento sério com Maria do Carmo Lépore, de Santos. O Sr. José Rosa Batista faleceu em Pilar do Sul, no dia 21 de novembro de 2007, com 84 anos e a Sra. Lya mora atualmente com sua filha Maria Lúcia em Pilar do Sul e também participa do Rotary Club. 6 – Sylvio Baptista nasceu em Pilar em 1926. Casou com Maria Emília Petelinkar Batista, de São Miguel Arcanjo. Silvio Rosa Batista faleceu em 2005. Tiveram seis filhos: 6.1 -Maria Alice – professora aposentada, casada, com filhos: Daniela, Flamínio, Ricardo, Willie e Alan. 6.2 - José Ricardo - Empresário no Rio de Janeiro – casado com Clara – dois filhos: Fernando e Maurício. 6.3 - Joinville – professor - casado com Anne Foster Batista – dois filhos: Victor e Grayce – moram em Sorocaba. 6.4 - Silvio – foi casado com Cecília Pereira – dois filhos: André e Solange - mora na Ilha Comprida. 6.5 - Edson Batista – Engenheiro Civil – casado com a arquiteta Marisa Rosa Castanho Batista. Tem dois filhos: Rafael Rosa Petelinkar Batista – futuro Engenheiro Civil e Cássia Rosa Petelinkar Batista – futura Fisioterapeuta - moram em Pilar do Sul. Edson é o atual Secretário de Obras, Infraestrutura e Urbanismo de Pilar do Sul (2014). 6.6 - Evandro – casado com Vânia – tem dois filhos: Evandro e Tiago. 7 – Esther Rosa Batista nasceu em Pilar no ano de 1928. Faleceu em Cravinhos em 2012. Casada com José do Valle, fazendeiro e advogado em Cravinhos. Ele já é falecido. Tiveram dois filhos: José – casado com Ivana – duas filhas: Coralina e Mariana. Marcos – casado com Lúcia – 3 filhos: Lucas, Luiza e Samuel. Zoraide, Guilherme, Patrícia, Denis, José Luiz, Maúca, Daniela, Antonio, Carolina, José do Valle, Mariana, Dalila. Sentados: Joana, Sylvio, José, Lya, Hilda e Esther. Beatriz Carolina.

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O Coronel Juca Batista se estabeleceu em Pilar do Sul, que crescia em torno de uma fazenda e aos poucos ia tomando forma de cidade. Juca fez parte do contexto político da região. Como empreendedor ligou-se a grupos para trazer a eletricidade para Pilar tendo sido um dos pioneiros. Foi um dos donos da Usina que hoje tem o seu nome: Usina Batista. No dia que Pilar ficou iluminada pela luz elétrica, nasceu a sua última filha. Introduziu na agricultura o arado puxado por burros e também, a primeira indústria em Pilar, que era uma máquina de beneficiar algodão, chamada “Algodoeira Paulista” a qual não mais existe. Era situada na Rua Dom Lúcio de Souza, em frente à Igreja Universal. Ele faleceu vítima de uma cirurgia, deixando os filhos pequenos.

Fábrica de Algodão O Coronel Batista adquiriu esta propriedade que foi construída no imóvel que foi do Sr. Vicente Gomes de Almeida, herdeiro do casal de escravos do Tenente Antonio de Almeida Leite. O Sr. Matheus e Cristina de Almeida Leite adquiriram do Sr. Joaquim Marques de Quevedo, em 05/12/1894, onde construíram uma máquina de descaroçar algodão, sendo proprietários e sócios da máquina os senhores Coronel José Batista, Aurifrísio Vieira Murat e a viúva do Sr. José Rodrigues de Almeida. José Batista (conhecido por Batistão) nasceu na cidade de Tatuí em maio de 1854 e faleceu em Pilar do Sul no dia 12 de outubro de 1936.

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ESTAÇÃO RODOVIÁRIA A Estação Rodoviária de Pilar do Sul foi inaugurada em 7 de novembro de 1987 na gestão do Prefeito Claudio Francisco de Oliveira e recebeu o nome de “Terminal Rodoviário Antonio José da Silva”. Depois de muitos anos o Terminal passou por uma reforma, sendo reinaugurado no dia 25 de março de 2006, na gestão do Prefeito Luiz Henrique de Carvalho. Tem diversas empresas que atendem os munícipes. A Viação Cometa mantém uma linha que sai de Sâo Paulo com destino a São Miguel Arcanjo passando por Sorocaba, Votorantim, Salto de Pirapóra e Pilar do Sul. A Viação Piracema também atende para Sarapuí, Salto de Pirapora, Cocaes, Rio Acima e Congonhas. A Viação Sâo João também passa por aqui transportando passageiros para Piedade e para Sorocaba.

Antonio Batista de Proença 1 - Antonio Batista de Proença nasceu em Pilar do Sul. Casou com Matilde de Paula Rosa, também de Pilar do Sul. Eles tiveram quatro filhos: i. José Batista de Proença. ii. Rita Aparecida de Proença. iii. Luiz Antonio de Proença. iv. Terezinha Maria de Proença 1.1.- José Batista de Proença nasceu no dia 15 de junho de 1944 em Pilar do Sul. Estudou no Grupo Escolar Padre Anchieta. O ginasial fez no Ginásio Estadual de Pilar do Sul, formando-se com a primeira turma em 1962. Lembra que a professora de geografia foi a dona Dirce Penteado Forster. A inspetora de alunos era a dona Cecília “Gata” de Oliveira. Fez o curso clássico na Escola Júlio Prestes de Sorocaba. Cursou Direito na FADI - Faculdade de

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Direito de Sorocaba, formando-se com a turma de 1973. Foi secretário de negócios jurídicos da Prefeitura Municipal de Pilar do Sul na 2ª gestão do ex-prefeito Antonio José Ayub. Seus pais, proprietários da Fazenda Santo Antonio, eram produtores de leite. Forneciam leite para a COLASO de Sorocaba. Os cooperados não estavam muito satisfeitos com a administração da cooperativa e quando houve eleição para a mudança de diretoria o seu pai foi indicado para assumir a Presidência da COLASO. O Senhor Antonio Batista não aceitou e sugeriu a indicação de seu filho José Batista que estava se formando. O José Batista se associou na Cooperativa e concorreu para a eleição da nova diretoria, assumindo a Presidência da COLASO no dia 15 de março de 1990. Foi reeleito diversas vezes, permanecendo no cargo durante 30 anos. Acometido do mal de Parkinson deixou a Presidência passando a fazer parte do Conselho Administrativo da Cooperativa. Ao todo foram 34 anos de dedicação total à COLASO, inclusive editando um livro em 1993 com 324 páginas contando a história DOS 50 AOS 60 ANOS - UMA COOPERATIVA VIVE SEU MOMENTO. Recebeu títulos de cidadão Sorocabano através da Câmara Municipal de Sorocaba e também de cidadão Itapetiningano da Câmara Municipal de Itapetininga. Em 2014 a COLASO foi incorporada por outra empresa do Paraná. Há 20 anos está afastado das suas atividades para tratar de saúde. Em 2003 começou a escrever um novo livro, desta vez contando fatos vivenciados em Pilar do Sul e que será publicado em breve. Uma de suas narrativas faz parte deste livro e você poderá conferir no capítulo final em Contos, causos e lendas. José casou com Míriam Ghroman de Oliveira no dia 4 de julho de 1970 na Igreja do Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Míriam nasceu no dia 21 de maio de 1945 em Pilar do Sul. Conheceram-se quando estudavam no Ginásio de Pilar do Sul, namoraram e se casaram. Tiveram os filhos: 1.1.1.- Marco Túlio Batista de Proença nasceu no dia 28 de abril de 1971 em Sorocaba. Casou com Thais Cristiane Queiróz Ruy de Pilar do Sul. Eles têm os filhos: Luisa de Ruy Proença e Lucca de Ruy Proença, ambos nascidos em Pilar do Sul. 1.1.2.- Thaís Batista de Proença nasceu no dia 17 de fevereiro de 1974 em Sorocaba. Casou com Hideiyuki Tadeu Lopes Shiozi de Salto de Pirapora. Eles têm os filhos: José Otávio Proença Shiozi e Isadora Elisa Proença Shiozi, ambos nascidos em Sorocaba. 1.1.3.- José Victor Batista de Proença nasceu no dia 3 de setembro de 1983 em Sorocaba. Casou com Janaína Brizolla. Eles têm uma filha: Sophia Brizolla de Proença, nascida em Sorocaba.

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1.2.- Rita Aparecida de Proença nasceu no dia 4 de outubro de 1954 em Pilar do Sul. Casou com José Paulino de Carvalho, filho de José Carvalho dos Santos e Maria de Almeida Carvalho. José nasceu no dia 11 de julho de 1954 em Pilar do Sul. Eles tiveram o filho: Renê de Carvalho nasceu no dia 1º de setembro de 1980 em Sorocaba. Renê casou com Nádia de Almeida Carvalho, filha de Narciso José e Faustina Maria de Carvalho. Eles tiveram os seguintes filhos: i. Maria Carolina Carvalho (Carol) nasceu em 2000 em Pilar do Sul. ii. Isabella Carvalho nasceu em 2004 em Pilar do Sul. iii. Álvaro Joaquim Carvalho nasceu no dia 31/08/2001 em Pilar do Sul. 1.3.- Luiz Antonio de Proença nasceu no dia 26 de novembro de 1963 em Pilar do Sul. Casado com Ana Maria de Paula Proença. Pais de Yasmin de Paula Proença com 19 anos e Cauê de Paula Proença com 11 anos. Vereador em Pilar do Sul. Veja mais detalhes no capítulo da Câmara Municipal. 1.4.- Terezinha Maria de Proença nasceu no dia 31 de dezembro de 1950 em Pilar do Sul. Estudou no Grupo Escolar Padre Anchieta. Cursou o ginasial no Ginásio Estadual de Pilar de Sul (Odilon). Fez o curso Normal no Estadão de Sorocaba (EE Julio Prestes de Albuquerque). Fez Pedagogia na UNISO. Dava aulas nas escolas municipais de Pilar do Sul. Fundou a primeira escola de Educação Infantil que funcionou durante dois anos nas dependências da casa da família. Quando a Prefeitura Municipal de Pilar do Sul construiu o primeiro prédio destinado a Educação Infantil deu o nome de Terezinha Maria de Proença Yasuda. Ao lado do Centro Comunitário - ao lado da Biblioteca Municipal.Ela faleceu no dia 16 de fevereiro de 1983 (33 anos) em Pilar do Sul. Teresinha casou com Valter Yoshio Yasuda de Pilar do Sul. Eles tiveram dois filhos: Felipe Yasuda, casado e tem um filho e Vãnia Yasuda. Uma foto antiga da família Antunes de Proença extraída do Blog caminhosdosul postada por Luiz Antonio de Proença. Da direita para a esquerda: João Antunes de Proença; a criança Brasilino Antunes de Proença, Francisco Antunes de Proença Filho e a esposa Maria Emília Julia Vieira de Quevedo, Paulino Ferreira de Quevedo e a esposa Maria Cesarina de Proença (Mariquinha) e no colo a criança Maria Eugênia, José Antunes de Proença e a esposa Maria Leopoldina Vieira de Quevedo e por último Sinhana (esposa de João Antunes de Proença).

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FESTAS DO PADROEIRO BOM JESUS E DE SÃO ROQUE

There Válio As festas religiosas de nossa cidade eram, em épocas anteriores, muito animadas, principalmente as de São Roque e do Padroeiro Bom Jesus do Bom Fim. Quando chegava o mês de agosto era aquela expectativa, as moças compravam roupas e sapatos novos para usarem nos dias festivos. Os rapazes esperavam ansiosos para rever ou conhecer novas garotas ou, quem sabe, arrumar uma namorada, pois muitas moças eram da zona rural e nem sempre tinham a oportunidade de vir à cidade, e sempre naquela ansiedade por esses encontros. Havia muitas barracas que vendiam de tudo: roupas, brinquedos, quinquilharias e vários tipos de guloseimas. Como naquela época não havia televisão, as festas eram uma maneira da população local e rural participar das festividades religiosas e de outros entretenimentos, pois era nessa ocasião que se apresentavam à cidade, parques de diversão, circo e touradas. Além disso, era costume, na véspera das festas, o desfile de carros de bois conduzindo lenha, que era uma tradição que se repetia todos os anos, inclusive havia os que tinham as rodas inteiriças que faziam um ruído semelhante a um gemido quando se movimentavam. Havia também a “casa do festeiro” ou a “casa da festa” como era chamado o local onde os festeiros alugavam, ou alguém cedia um compartimento para serem guardadas as prendas que eram doadas para ajudar no evento religioso, tendo em vista que as festas eram beneficentes em prol da Igreja para auxiliar nas despesas. Naquela época não havia dizimistas e também não havia outra fonte de renda para suprir suas necessidades. Além de que, na “casa da festa” as pessoas que chegavam da zona rural e que muitas vezes vinham para a cidade viajando de carroças, charretes ou mesmo no lombo de cavalos, ficavam na casa de parentes e amigos ou se dirigiam para esse local, onde podiam tomar café com pão e bolo, descansar da longa viagem para depois participar das festividades e isso era uma tradição em todas as festas do Padroeiro. Na semana da festa eclesiástica iniciava-se a comemoração do tríduo, em que a participação dos fiéis era muito frequente e a tradição era buscar os festeiros em suas casas levando o estandarte do padroeiro, acompanhado pelo som da Banda de Música até a Igreja Matriz onde se iniciava a reza. Muitas pessoas que vinham de fora ficavam os três dias hospedados na

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casa de parentes e amigos. Pessoas das cidades vizinhas também vinham a nossa cidade de Pilar do Sul, onde além de participarem das festividades aproveitavam para visitar amigos e parentes. Na véspera da festa, ou seja, no sábado, ao anoitecer, era feita a cerimônia do levantamento do mastro com a participação dos festeiros ao som musical da Lyra Pilarense e muitos fogos de artifício. No domingo, principal dia da festa, a Corporação Musical Lyra Pilarense fazia a revoada bem cedinho acompanhada de um formidável foguetório e do repicar dos sinos da igreja. Era muito lindo! Durante o dia havia leilões de prendas, assados e, finalmente, o leilão de gado. Era grande a movimentação de pessoas na cidade durante o tríduo Havia muitas barracas e divertimentos, principalmente para as crianças, como parques de diversões, brinquedos, bexigas coloridas, etc. No período da tarde, lá pelas 17 horas, começava a procissão, com os andores do Bom Jesus do Bom Fim e de São Roque totalmente enfeitados de flores. Na frente, seguiam as bandeiras dos santos padroeiros, e atrás os casais de festeiros com acompanhamento do pároco e das irmandades que percorriam em fila. Na retaguarda iam os fiéis cantando e rezando piedosamente. Muitas crianças também participavam do cortejo religioso vestidas de anjo, carregando sempre faixas e flores. A procissão seguia um percurso por várias ruas da cidade sempre abrilhantada pela musicalidade da Lyra Pilarense e do repicar dos sinos da igreja durante todo o trajeto. Após o término todos adentravam na igreja, onde era celebrada a Santa Missa com toda a pompa, pois, a ocasião era muito especial. Ao encerramento da celebração anunciavam-se os novos festeiros para o ano seguinte. Depois de terminada a cerimônia religiosa a bateria de fogos de artifício fazia um barulho ensurdecedor, mas que era muito apreciado no final da festa. Esse fato era devidamente preparado por pessoas capacitadas, incumbidas na soltura de rojões e bombas para abrilhantar as festividades. Durante o resto da noite, o povo ficava na praça principal onde as barracas estavam instaladas ouvindo a banda musical, assistindo shows,passeando, comprando bolinhos de frango, amendoim, pé de moleque ou saboreando o tradicional quentão, vinho quente e outras iguarias que se vendiam em prol do êxito da festa. Na noite seguinte realizava-se o tradicional “Leilão dos Areados”, em que as pessoas arrematavam quinquilharias cuja renda era em benefício da festa. E o mais divertido desses leilões era a presença do Marcelino de Carvalho, uma figura folclórica que deixou saudades. Antes do início do leilão, Marcelino pegava a bandeira com a sua efígie e caminhava ao redor da praça

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com as crianças seguindo-o até o local do leiloamento. Bons tempos, em que a simplicidade e a alegria faziam parte das festas tradicionais de nossa cidade. Agora os tempos são outros, novas tecnologias, internet, vídeo games e tantas outras formas de diversão que fizeram com que as festas atuais, apesar de ainda serem bastante participativas, perdessem a essência e a religiosidade cultural daquela época. Poderiamos dizer: Fetas das décadas de 1940, 1950, 1960 eram ótimas; em 1970 começaram a perder o brilho e o calor da simplicidade que unia o povo. Atualmente com Redes Socias o convívio está muito diferente.

RELIGIÕES E IGREJAS Desde o início de sua formação, os habitantes de Pilar do Sul sempre tiveram uma fé religiosa bastante forte. Quando o Tenente Almeida doa uma grande área para a Igreja Católica, provavelmente ele já previa que o lugar iria se desenvolver com as pessoas construindo suas casas e estabelecimentos comerciais à sua volta. A cidade, que possui uma extensa área territorial, fez com que sua população se espalhasse nos mais distantes rincões, e para esses lugares foram levadas suas práticas religiosas com a criação do que a Igreja Católica hoje chama de Comunidades. Nós registramos neste livro a história da Igreja Matriz que é a Paróquia Bom Jesus do Bom Fim, com dados fornecidos pela sua própria secretaria e de forma resumida vamos contar sobre as suas comunidades e instituições católicas que atuam no município. Quanto às Igrejas Evangélicas, o nosso destaque é para a Igreja Presbiteriana que comemorou 100 anos com uma grande festa no dia 30 de agosto de 2014, no bairro da Paineira. Eles possuem também um magnífico templo moderno bem no coração da cidade e outro no bairro Campo Grande. Conseguimos conversar com alguns pastores solicitando informações sobre a história de suas igrejas, seus líderes e há quanto tempo estão em Pilar do Sul e poucos enviaram seus relatos a tempo de serem publicados nesta edição. Quem sabe numa próxima? Encontramos templos das evangélicas mais tradicionalistas, algumas pentecostais, como Assembléia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Igreja do Evangelho Quadrangular, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (os Mórmons), Adventista, Testemunhas de Jeová e o Brasil para Cristo. As igrejas “campeãs de audiência” também tem seus templos aqui em Pilar do Sul: Igreja Universal do Reino de Deus, (fundada por Edir Macedo), Igreja Mundial (fundada pelo Apóstolo Valdomiro) e a Igreja da Graça do Missionário RR Soares.

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Citamos como “campeãs de audiência” pois estas possuem vasta programação televisiva, mas ressaltando que os católicos também estão se utilizando deste meio com a TV Aparecida, Rede Vida, Canal Século XXI, Canção Nova, com várias missas como a do Padre Marcelo Rossi pela Rede Globo de Televisão às 6 hs aos domingos. Soubemos que o Sr. Terao mantém em sua residência rituais budistas frequentados pela colônia nipônica e seus convidados. A Associação Espírita Caminho de Luz na avenida Presbítero Jovino Gomes Ribeiro, nº 166 – porão – centro de Pilar do Sul apresentou no dia 18 de outubro de 2014 a palestra “Meu Reino não é deste mundo”. Palestrante: Sr. Fernando Martins.

PARÓQUIA BOM JESUS DO BOM FIM “Berço” do surgimento da cidade, a Igreja Matriz, construída em 1.895, é o principal cartão postal da cidade. Sua construção foi iniciada por Antonio de Almeida Leite, primeiro colonizador da cidade, que em devoção a Bom Jesus do Bom Fim, deu início na construção da capela, que seria mais tarde o centro da Vila de Pilar e posteriormente, o marco de desenvolvimento do município. No dia 6 de Novembro de 1868 o Tenente Antonio de Almeida Leite doou ao Senhor Bom Jesus do Bom Fim terras para a construção de uma capela, bem como terras para que se formasse a povoação em torno dela. O terreno dividia-se pelos córregos. Segundo relato do Sr. Eduardo Antunes de Proença, já falecido, seu pai Samuel Antunes de Proença contava que: - “A princípio existia apenas uma pequena capela que abrigava as celebrações religiosas, quando a comunidade decidiu pela construção de uma Igreja mais ampla. A capelinha não foi demolida até que se completou a nova igreja em seu entorno. Não havia na época profissionais para esse trabalho e o pároco, de origem italiana, comunicou-se com parentes e da Itália vieram os senhores Câncio Guaranha e Henrique Menezzini, pedreiros especializados, que assumiram os trabalhos. Também não havia oleiro que fabricasse tijolos, apenas uma olaria, do ex-escravo Mateus, fabricava telhas. Os próprios pedreiros italianos montaram então duas olarias para o fabrico de tijolos, adaptando a já existente e uma outra próxima ao córrego do Peixinho. Os alicerces de oitenta centímetros de largura por um metro

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de profundidade foram construídos utilizando-se para assentamento pó de pedras moídas manualmente por trabalhadores que as socavam durante três dias ininterruptos. As pedras para os alicerces foram transportadas do Bairro da Barrinha, em carros de boi, ao preço de cinco mil réis cada viagem. Cada carreteiro deveria transportar gratuitamente dez viagens para depois cobrar as restantes. Por ser o trabalho difícil pelas condições precárias da estrada e o peso excessivo da carga fez com que a maioria dos carreteiros desistisse”.

PADRES ANDRÉ LUIZ GARCIA, MARCO ANTONIO CUSTÓDIO E LEONEL APARECIDO VERÍSSIMO VIEIRA (Setembro/2014)

1877 - Provavelmente neste ano a imagem de Nossa Senhora do Pilar foi introduzida por João Batista Ribeiro, católico fervoroso nascido em São João Del Rei. 1884 – O Sr. Alfredo Salvador José de Jesus mandou vir da Bahia uma imagem do Senhor Bom Jesus do Bom Fim e doou para a Igreja. 17 de Novembro de 1884 - O Bispo Diocesano D. Lino autorizou o Vigário da Paróquia de Piedade, Cônego José Rodrigues de Oliveira a dar abertura e rubricar os livros da Igreja do Senhor Bom Jesus do Bom Fim e este deu abertura e rubricou os primeiros livros em 2 de Janeiro de 1885. 1885 - Desde o início a Igreja foi dedicada a Bom Jesus do Bom Fim, cuja imagem vinda da Bahia foi abençoada no dia 6 de agosto de 1885. Esta imagem encontra-se na Comunidade Bom Jesus do Bom Fim, no Bairro do Pombal. Foi levada para a Comunidade do Pombal no ano 1920, quando ocorreu a primeira reforma da Igreja. 1888 - A Paróquia foi criada em 28 de Abril de 1888, pelo bispo de São Paulo Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Ele erigiu e confirmou canonicamente a nova Freguesia do Distrito de Pilar, no município de Sarapuhy. 1889 - Nomeado o primeiro Padre: Vicente Gaudinieri. Trabalhou de 7/3/1889 até 9/10/1893. 1900 - Em 20 de maio de 1907 morreu João Batista Ribeiro com 90 anos - 1º Catequista. 1912 - Pe. José das Neves Lobo – 06/02/1912 até 26/09/1919. Quando das primeiras construções na Usina Batista, surgiu pela primeira vez nestas paragens o cimento, até então não utilizado em nenhuma construção e inteiramente desconhecido pela população. Com o advento desse material, uma comissão de cidadãos resolveu construir o patamar da Igreja, para o qual as pedras eram quebradas a marreta por trabalhadores braçais, para

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depois receber a concretagem. 1920 - Pe. Caetano Jovino – 18/01/1920 até 21/09/1948. Primeira reforma da Matriz ocorreu em 1920, quando Pároco o Pe. Caetano Jovino formou uma Comissão criada em 13 de abril de 1920. 1921 - Instalação do relógio na torre da Igreja Matriz. 1929 - Dia 29 de Novembro a Diocese vendeu as terras para a Câmara Municipal. Através de um projeto do então vereador Felisbino Murat, a municipalidade negociou junto a Paróquia Bom Jesus a compra da parte do terreno, hoje área central, para expansão da cidade. A compra dessa área foi formalizada em 26 de novembro junto ao Bispo Diocesano Dom José Carlos de Aguirrre. 1961 - Término da Construção do Salão Paroquial Pio X 1962 - Cândido Suffia – 14/1/1962 até 08/05/1969 1965 - Terceira reforma da Igreja Matriz, ampliação dos lados do altar e mudança na torre, entre os anos de 1965 e 1968. Comissão de reforma: Antonio Batista de Proença, Emiliano Ferreira Leite, Euclides Maciel, Benedito de Paula Rosa, Gabriel Válio, João Rodrigues da Silva e Pe. Candido Suffia. Trabalho das Cáritas. Dia 4 de Setembro – Formatura da 1ª turma dos alunos do Mobral, trabalho feito pelas irmãs e algumas professoras. CCP (creche) foi registrado como entidade Jurídica com personalidade própria, foi registrada também como entidade de utilidade pública na Secretaria da Promoção Social do Estado. Dia 18 de Dezembro de 1977 – Missa presidida pelo Pe. Raimundo e inauguração da Creche. 1992 - Abril: Comunidade São Pedro Apóstolo, Vila São Manoel foi celebrada a primeira missa e inauguração do porão. Julho: foi criada a Arquidiocese de Sorocaba, abrangendo as Dioceses de Sorocaba, Registro, Jundiaí e Itapeva. Recebemos o Decreto de criação da Região Episcopal de Itapetininga e a provisão do vigário Episcopal em favor do Pe. Mário Donato Sampaio. Pintura externa da Igreja Matriz (cor Azul e branco). 1998 - Dia 8 de abril – O Papa João Paulo II cria a Diocese de Itapetininga e nomeia o Pe. Gorgônio Alves da Encarnação Neto da cidade de Fartura para ser o Bispo. 2005 - Dia 26 de Outubro - Lançamento da Pedra Fundamental da construção da Capela do Jardim Pinheiro onde contamos com a presença do Bispo Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, autoridades e comunidades. Dia 29 de Dezembro, ordenação Presbiteral dos Diáconos: Sirlei Aparecido de Oliveira e Ricardo , na Catedral Nossa Senhora dos Prazeres em Itapetininga pela imposição das mãos de Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo Diocesano. 2007 - Dia 10 de Agosto - Ordenação Diaconal dos seguintes seminaristas: André Luiz Garcia, Luciano de Barros, Edson Lúcio de Meira, Marcus Rafael Rodrigues, Jobel de Oliveira e Valdori Alexandre Rosa, na

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Catedral Nossa Senhora dos Prazeres sob a imposição das mãos do bispo Diocesano. 2008 - Pe. Antonio Roberto Rodrigues Pais - 30/12/2007 até 28/06/2010 ANO JUBILAR DA PARÓQUIA - 120 anos - 28/08/2008. Dia 29 de Agosto - Realizou-se na Paróquia Santa Cruz em Tatuí a Ordenação Presbiteral de dois padres para a Diocese: Diácono André Luiz Garcia e Luciano de Barros. 2010 - Dia 12 de Janeiro, faleceu em Porto Príncipe no Haiti com 76 anos de idade, a Dra. Zilda Arns Neumann fundadora da Pastoral da Criança, vítima de um terremoto. Dia 24 de Janeiro despedida dos padres: Tarcisio Gomes Lourenço, trabalhou como Vigário Paroquial e Márcio Giordany Costa de Almeida trabalhou como Seminarista e Diácono. 2012 - Dia 31 de Janeiro, Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo Diocesano de Itapetininga, inaugurou a Capela São Sebastião dos bairros Turvo dos Antunes e Água-Doce. Dia 7 de Fevereiro, Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo Diocesano de Itapetininga, abençoou o altar e o ambão da palavra da comunidade São Pedro - Vila São Manoel, que foi reformada. Dia 14 de Fevereiro, Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo Diocesano de Itapetininga, inaugurou o salão da Comunidade Imaculado Coração de Maria - Jardim Campestre.

COMUNIDADE IMACULADA CONCEIÇÃO Chácaras Reunidas – 1998 A Comunidade surgiu em 1988, quando os moradores do bairro Boa Vista ganharam um lote da Prefeitura Municipal próximo da escola do bairro. Todos os moradores se mobilizaram e realizaram uma pamonha beneficente na cozinha da Igreja Matriz em prol da construção da capela. Em março de 1993 a Prefeitura Municipal concedeu a Concessão de uso de um terreno de 1.000 m², localizado na rua 11, sistema de lazer 14, no loteamento Chácaras Reunidas – Bairro Boa Vista. Foi feita uma troca com o lote próximo da escola do bairro. O salão onde era realizada a missa não comportava mais. Então decidiu-se levar em frente a ideia da construção da capela e em meados de 1998, foi celebrada a primeira missa.

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A padroeira foi escolhida com o titulo de Imaculada Conceição. Em 6 de dezembro de 1998 houve Missa e Inauguração em louvor à Padroeira e primeira comunhão na capela já terminada. A comunidade reúne-se todos os domingos para a Celebração da Palavra e no 2º Domingo a missa. Temos grupo de catequese de criança, adolescente e adulto, reunião para o grupo de oração, reza do terço e ensaio de canto. A partir de 2007 passamos a ter duas missas no mês. Dia 11 de março de 2001, com autorização do bispo Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, foi instalado o Sacrário com o Santíssimo Sacramento na comunidade.

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Jardim Campestre II - 2006 Dia 22 de Setembro de 2006 - Primeira missa na Comunidade Imaculado Coração de Maria, Jardim Campestre II, casa do Noé. As atividades missa, celebração da palavra, catequese e circulo bíblico eram realizadas nas casas. No dia 18 de Julho de 2009 o Bispo Dom Gorgônio assinou a Escritura de Doação do terreno onde foi construída a capela. O terreno foi doado pelo casal: José Benedito Guerra Maia e Dirce Oliveira Maia (Agromaia). Em janeiro de 2011, iniciou-se a construção do salão para uso da comunidade, com ajuda do casal Zeca e Dirce que doou o material e a Paróquia pagou a mão-de-obra do pedreiro. Foi inaugurada no dia 14 de Fevereiro de 2012 por Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, bispo Diocesano de Itapetininga.

COMUNIDADE SÃO CRISTÓVÃO Bairro Campo Grande – 1951

A primeira festa da Comunidade São Cristóvão, no Bairro Campo Grande, está registrada no livro de Tombo da Paróquia, no dia 24 de Junho de 1951. Na Visita Pastoral do Bispo Dom José Carlos de Aguirre entre os dias 17 e 20 de Novembro de 1958, foi constituída uma comissão para a construção da Igreja. O Início da construção deu-se por volta do ano 1958, com o Pároco o Pe. Ernesto Odino. A doação do terreno pela Prefeitura Municipal deuse em 7 de Novembro de 1967, lei nº 311/67 – Medindo 1.600 m2, sendo 40x40.

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A Igreja promove anualmente a Festa do Padroeiro, no mês de julho. Em outubro de 1990 reformou-se a capela sendo ampliada, construção da torre, construção de banheiro e uma sala de catequese. Foi terminada em setembro de 1991. Reinaugurada após um período de um ano e seis meses fechada para a reforma. A reforma iniciou-se em Janeiro de 2009. Foi trocado o forro que era de madeira por forro de PVC, trocado o madeiramento, limpeza no reboco e pintura externa e interna.

COMUNIDADE NOSSA SENHORA DO PILAR Jardim Nova Pilar – 1986 O bairro Nova Pilar surgiu de um loteamento de terra doado pela Prefeitura Municipal de Pilar do Sul, na administração do Prefeito Dr. Cláudio Francisco de Oliveira. O pároco da época Pe. Benedito Mariano mobilizou a comunidade para não deixar formar favela na cidade. Em 1986 durante a campanha da fraternidade “Terra de Deus, terra de Irmãos”, o Pe. Benedito de Jesus Halter conseguiu unir a Igreja, a Prefeitura e a comunidade para dar início ao Projeto Moradia, tendo como centro de referência a Escola Hilda Holtz Carvalho. Montada a diretoria o projeto já contava com mais famílias, onde a água chegava através de caminhão-pipa e a iluminação através de lampião. A escolha do nome “Nossa Senhora do Pilar” se deu em homenagem à santa espanhola trazida pelos colonizadores para o nosso município e também por estar a Igreja situada no Bairro da Nova Pilar.

Salão Comunitário (sede da Pastoral da Criança) Há muito a fazer por esta comunidade, onde há bem pouco tempo funcionava o lixão. No dia 31 de Maio de 2000 foi feito o lançamento oficial da pedra fundamental da Igreja de Nossa Senhora do Pilar no Jardim Nova Pilar. Foi feita uma celebração dirigida pelo Pe. Luiz, autoridades e comunidades presentes. Foram convidadas as pessoas envolvidas nos trabalhos da Igreja, para assinar os documentos contendo os trabalhos pastorais atualmente executados, que foram enrolados e colocados em uma garrafa de vidro depositada na caixa de concreto posicionada debaixo do altar.

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Dia 15 de Dezembro de 2000, foi realizada a Inauguração da parte interna, com a presença do bispo Dom Gorgônio. Dia 22 de Dezembro de 2001, foi feita a Entronização da Imagem de Nossa Senhora do Pilar, imagem doada pela Sra. Matilde Urias de Carvalho, trazida por ela de Zaragoza, Espanha, com a Igreja semi-acabada. Através de uma caminhada (que é feita nos dias atuais) trouxeram a imagem da santa, saindo da Igreja Matriz até a comunidade Nossa Senhora do Pilar, onde foi celebrada a primeira missa em louvor e agradecimento.

COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA Bom Retiro - 1943 Quando o Pároco era o Padre Caetano Jovino teve uma procissão para trazer até a Matriz a Imagem de Nossa Senhora Aparecida que ficava durante seis meses na Capela da Balança, localizada à beira da estrada vicinal que leva ao Bairro da Saudade. A Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi adquirida em 24 de Dezembro de 1949. O terreno em que foi construída a nova capela, foi doado pela Prefeitura Municipal, em 03 de Maio de 1982 e a construção começou em 1985.No dia 15 de Abril de 1986, foi inaugurada a Capela. Em 1987, foram construídos os Banheiros e Sacristia.

COMUNIDADE NOSSA SENHORA DAS DORES Bairro do Ribeirão - 2006 Comemoração: Dia 15 de Setembro. Dia 15 de Setembro de 2006 - Primeira missa na Comunidade do Ribeirão, casa do Rubens Bom.

COMUNIDADE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Bairro do Claro – 1988 A Comunidade iniciou-se em 1988, com o círculo Bíblico e a oração do terço nas casas, quando foram formados os setores na Paróquia. Caminhou até 1995 e parou por não haver participação da comunidade.

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O trabalho Pastoral foi retomado no dia 6 de Fevereiro de 1997, com a celebração da palavra sob a orientação do Pe. Luiz. Havia celebração da palavra uma vez por mês, encontros semanais com a reza do terço, círculo bíblico, novena de Natal, Via-sacra e catequese. Dia 6 de Fevereiro de 1999 houve a 1ª missa celebrada pelo Pe. Samuel, com missa a cada 3 meses. Até 1999 a comunidade chamava-se Comunidade do Claro. Em 2000 foi colocado o nome de uma padroeira para a comunidade, Nossa Senhora das Graças. Com a vinda do Pe. Marcos passamos a celebrar missa todos os meses. Comemoração: Dia 27 de Novembro.

COMUNIDADE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Bairro - Meia-Légua - 1954

1ª Capela

2ª Capela

A comunidade do bairro da Meia-Légua formou-se por volta do ano 1954, com a Congregação Mariana. Inicialmente, a comunidade reunia-se na escola. Mais tarde foi construída uma capela de madeira. Pe. João Batista Ricci que geralmente ia à noite para lá, pousava na casa de alguém e outro dia celebrava a Missa. Naquele tempo ele ia de charrete. Havia nessa época mais ou menos 19 congregados Marianos que participavam ativamente na comunidade e se reuniam todos os domingos, às 14h, para rezar o ofício e o terço. Com autorização do Vigário Episcopal Pe. Mário Donato Sampaio foi instalado o Sacrário com o Santíssimo Sacramento em 1997. O Lançamento da pedra fundamental da nova capela aconteceu no dia 25 de agosto de 2003. Graças ao esforço e luta da comunidade, a nova capela está sendo construída. Abençoada a Imagem de Nossa Senhora de Fátima vinda do Santuário de Fátima em Portugal doada pelo Sr. José Luiz Correia Duarte (Prof. Mané), adquirida no dia 13 de maio de 2005 e abençoada na nova Capela no dia 14 de maio de 2006.

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COMUNIDADE SAGRADA FAMÍLIA Jardim Cananéia – 2004 A comunidade Sagrada Família começou quando alguns moradores do jardim Cananéia que participavam da oração do terço nas casas, comentaram sobre um barracão que estava abandonado na antiga fazenda, que hoje pertence à Prefeitura. fizeram uma reunião na casa do Sr. José Gregório e resolveram falar com o Padre Marcos Donizetti para pedir o barracão à Prefeitura. E exatamente no dia 15 de setembro de 2004 foi feito o 1º ofício ao Exmo. Prefeito da época, Sr. Zaar Dias de Góes. O casal coordenador da comunidade “São José” Sr. Sebastião Eloy e Maria Eunice pelo conhecimento que tinham, assumiram a comunidade Sagrada Família, cujo nome foi escolhido por votação. Em maio de 2006 o Sr.Sebastião Eloy e sua esposa Maria Eunice indicaram o casal Ival Vida e Maria Aparecida Venâncio Vida, para coordenar a comunidade Sagrada Família onde foram aceitos por aclamação.

COMUNIDADE SANTA CRUZ Pinhalzinho - 1971 No bairro Pinhalzinho tinha uma pequena capela construída por João César Leite em memória de seu filho adotivo Pacífico que morrera baleado por acidente em uma caçada. O local da antiga capela, que hoje está em ruínas, não é o mesmo onde ocorreu a morte de Pacífico. Como a comunidade se reunia para rezar nos dias da Santa Cruz a capela ficou dedicada à Santa Cruz. Por volta de 1970 a capela e o salão para reuniões foram construídos no terreno onde estava construída a escola. A Capela de Santa Cruz foi inaugurada em junho de 1997. O novo terreno foi doado pela família Tanaka, com área de 2000m². Com autorização do Vigário Episcopal Pe. Mário Donato Sampaio, foi instalado o Sacrário com o Santíssimo Sacramento na Comunidade no mês de junho de 1998. O registro de doação do terreno foi concedido no dia 5 de abril de 2000.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL COMUNIDADE SANTA CRUZ Bairro Ponte Alta – 1965

Contaram que pessoas encontraram em meio a um matagal uma cruz de madeira amarrada com cipó e junto à cruz sinais de que alguém passou a noite ali fazendo fogo. As pessoas daquele bairro começaram a se reunir no local e a rezar o terço em louvor à Santa Cruz. O dono daquele terreno era o Sr. Delfino Ferreira que autorizou a construírem uma pequena capela de madeira. Com o passar do tempo a participação das pessoas foi aumentando e então passaram a fazer uma pequena festa em homenagem à Santa Cruz, com reza do terço, licores e até um pequeno leilão. Em 1965, a capela foi demolida e no mesmo lugar construída uma nova capela de tijolos sob a responsabilidade de Leopoldino da Costa. A nova capela foi inaugurada no dia 15 de maio de 1988. Foi construída com o incentivo do Pe. Benedito de Jesus Halter, doações de algumas pessoas de outras comunidades, e ajuda da Paróquia.

COMUNIDADE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS Bairro Turvinho – 1999 A comunidade do Turvinho iniciou-se por volta de 1910 com a Romaria e procissão de N. Sra. Aparecida, que permanecia 6 meses na Matriz e 6 meses na Capela da Balança. A partir de 1957 parou a Romaria, retomando somente em 1982 quando se fixou na Capela do Bom Retiro. O casal que doou o terreno é o Sr. José Leopoldino e a Sra.Maria Lúcia Sales CAPELA DA BALANÇA Ribeiro. No dia 30 de Outubro de 2010, com a presença do bispo Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, foi inaugurada a Capela dedicada a Santa Terezinha do Menino Jesus. Comemoração: Dia 1º de Outubro.

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COMUNIDADE SANTO ANTONIO Bairro Caxangá - 1919 A Comunidade foi fundada por volta de 1919, com o nome de Bairro do Faxinal, denominação que foi alterada para bairro do Caxangá, pelo Pe. José das Neves Lobo, que além de Pároco de Pilar do Sul, era plantador de algodão em terras deste bairro. Desde 1968, os moradores do bairro frequentavam regularmente as missas na Matriz de Pilar. No ano de 1963, o bairro recebeu uma sala de aula para suas crianças, surgindo a ideia de se construir uma capela ao lado da escola. Em 1979 foi inaugurada uma nova sala de aula, ficando a antiga à disposição da comunidade para a realização de suas celebrações litúrgicas. Essa capela provisória foi dedicada a São Vicente de Paulo, em homenagem a uma pessoa por nome de Vicente que foi um grande batalhador pela comunidade. A nova capela foi inaugurada em 14 de junho de 1987 e consagrada a Santo Antonio de Pádua, uma vez que o doador do terreno, o Sr. Zacarias Antunes de Proença, era grande devoto deste Santo, além de ser uma forma de homenagear seu pai Antonio Antunes de Proença, que foi um líder desse bairro.

COMUNIDADE SÃO BENTO Jardim Pinheiro O bairro Jardim Pinheiro surgiu de um loteamento de terra doado pela Prefeitura Municipal de Pilar do Sul às famílias. No ano de 1993, começaram a surgir as primeiras casas, construídas no sistema mutirão e com o acompanhamento do Projeto Moradia, que na medida do possível doava alguns materiais, e outra parte a prefeitura doava. As famílias com dificuldades foram levantando suas casas. No campo religioso e com o trabalho dos setores, formaram um pequeno grupo de círculo bíblico nas casas e depois,a convite da coordenadora da Imagem Peregrina foram convidadas 30 famílias para receber a imagem e rezar o terço em família com a zeladora Luzia. A primeira missa foi no dia 10 de Setembro de 2005, às 18h, na casa do Ricardo e Juliana, Jardim Ipê.

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Hoje já temos mais loteamentos como Jardim Pinheiro II, Jardim Ipê e CDHU. Na missa do dia 08 de Abril, foi escolhido o Padroeiro da Comunidade, através de indicação pelo Sr. Luiz Antonio Gomes Ribeiro. Foi escolhido São Bento em homenagem ao Papa Bento XI.

LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL

COMUNIDADE SÃO FRANCISCO DE ASSIS Pinhal de Cima – 1986 Antes de ser construída a capela, a comunidade reunia-se na casa do Sr. José Gabriel Vieira e Sra. Maria Vieira de Proença, na altura do Km 157 da Rodovia Nestor Fogaça. Deu-se inicio em 1982 a catequese com a autorização do Pe. Benedito Mariano. Com a vinda do Pe. Benedito de Jesus Halter em 1986 foi celebrada a primeira missa no dia 06 de outubro de 1986 embaixo de uma árvore, ocasião em que o padre sugere o nome do padroeiro São Francisco de Assis. A comunidade acolheu com muita alegria, a imagem foi doada pelo seminarista José Benedito Gomes Neto.

COMUNIDADE SÃO JOSÉ Jardim Cananéia – 1992

Em Janeiro de 1991, João Acelino e família vieram de Pernambuco morar no Jardim Cananéia. Devotos de São José, todas as noites rezavam o terço e às quartas e sábados rezavam o ofício de nossa Senhora e no mês de março, a novena de São José. Vindo de Santo André um casal também católico, Sebastião Eloy e Eunice, começaram o trabalho com a reza do terço e leitura bíblica nas casas. A primeira missa foi celebrada no dia 7 de Maio de 1992, na casa do Sr. João Acelino, pelo Pe. Benedito de Jesus Halter. As missas e celebrações foram realizadas na Casa do Sr. João e Dona Edite até março de 2010, depois foi mudado na casa de outra família, dona Zana, até construir a capela.

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COMUNIDADE SÃO PEDRO Bairro Chapadão – 1965 No ano de 1965, a comunidade do Chapadão dava seus primeiros passos, com a reza do terço uma vez por mês, sob a égide de São Roque, cuja imagem fora ofertada pelo Sr. Adelino Adão Caetano, funcionário Municipal que trouxe para a casa do morador José Flora. Devido a grande distância do bairro em relação à sede do Município eram celebrações isoladas da comunidade. Por volta de 1969, o dinamismo do Pe. Alberto Maria Agostini fez com que se formassem equipes para atuar no Bairro, incentivando assim a prática religiosa. Vinham então pessoas da cidade, entre eles, Izaltino Paes, Maria Luiza e com eles as irmãs religiosas Charlote, Assunção, Ana e Terezinha que estavam iniciando trabalho em Pilar e faziam as celebrações da palavra com Eucaristia. Foi construída a 1ª capela, inaugurada no dia 13 de Dezembro de 1979 pelo Pároco Pe. Benedito Mariano. A partir do ano de 2000 tivemos a graça da visita do Bispo Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto da Diocese de Itapetininga que celebrou a missa em louvor ao padroeiro.

COMUNIDADE SÃO PEDRO Vila São Manoel – 1991 A comunidade São Pedro Apóstolo foi iniciada por alguns membros da própria comunidade e de membros da matriz. Muitos membros da Vila São Manoel que iniciaram a comunidade participam até hoje e, também há alguns que já deixaram esta vida. No início, as reuniões aconteciam na escola que havia no bairro. Depois foi alugada uma casa para os encontros e missas. O Sr. Pedro Antonio de Carvalho (“Pedro Mineiro”) doou um lote que acabou sendo vendido pois um outro lote melhor localizado e maior foi doado pelo Sr. Juventino Manoel Ferreira. Em novembro de 1991 começou a construção. A Capela foi inaugurada em junho de 1996.

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O padroeiro São Pedro foi escolhido porque, segundo contam os mais idosos da comunidade, um homem faleceu na antiga estrada que é usada até hoje. No local, foi construída uma capelinha onde foi colocada uma imagem de São Pedro. Quem era esse homem e a que família pertencia, ninguém sabe. Em janeiro de 2012, foi realizada a reforma com a troca do reboco e pintura, foi trocado o altar, colocando um altar de pedra.

COMUNIDADE SÃO ROQUE Bairro do Alegre – 1850 Por volta do ano de 1850, a população deste bairro foi assolada por uma epidemia de varíola, morrendo muitas pessoas contagiadas por esse mal terrível, chegando ao ponto de serem sepultadas separado, visando evitar novos contágios. O pânico chegava a tomar conta de todos os moradores, apavorados com a disseminação da letal moléstia. Os moradores, fizeram promessa a São Roque, de construir no bairro uma capela em seu louvor, pedindo a intercessão do Santo em favor do Bairro. Não foi em vão a esperança, bem como a fé que envolviam a promessa, pois a epidemia se dissipou, fazendo voltar a tranqüilidade aos moradores. Construída a capela, a população do Bairro passou a festejar no dia 15 de agosto o seu Santo Padroeiro.

COMUNIDADE SÃO SEBASTIÃO

Bairros: Turvo dos Antunes e Água-Doce - 2002 Comemoração: Dia 20 de Janeiro.

Tudo começou por volta de 1960, quando o Sr. Adelino Adão, maestro da Banda Musical Pilarense, promoveu a primeira festa dedicada à Santa Cecília, padroeira dos músicos. A fim de arrecadar fundos, saiu pelas comunidades rurais pedindo prendas e vendendo imagens de santos. Uma imagem de São Sebastião foi comprada pelo Sr. Valdomiro Nunes dos Santos, que na época morava no bairro Água Doce. A realização dessa festividade se prolongou durante alguns anos, e depois deixou de ser realizada.

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Em 1988, começaram a se reunir novamente aos domingos para a realização do círculo Bíblico e a rezar o terço quinzenal, nas casas. Em 2002, por sugestão do Pe. Marcos Donizetti de Souza, uniram-se os bairros Turvo dos Antunes e Água Doce. No dia 30 de Junho de 2002, às 11h, foi celebrada a primeira missa na Propriedade de Valdomiro e Rosana, no Turvo dos Antunes. A partir daquele dia, começou a ocorrer missa nas casas, a cada três meses. A imagem de São Sebastião que deu inicialmente nome à Comunidade, na década de 60, foi adquirida pelo Sr. Valdomiro, hoje falecido e encontra-se em poder de sua esposa Aparecida Brisola. A comunidade em mutirão iniciou a construção da capela no dia 16 de maio de 2010, sob a coordenação de Miguel Mendes da Rosa, com material doado por pessoas da comunidade e amigos de outras comunidades. No dia 31 de janeiro de 2012, o Bispo Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto, marcou o ato da inauguração da Capela dedicada a São Sebastião.

CONFERÊNCIA VICENTINA

A Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP), foi fundada em 23 de Abril de 1833, por um grupo de sete jovens universitários liderados por Antonio Frederico Ozanam, estudante de Direito na Universidade de Sorbonne, em Paris, aos 20 anos de idade. Em Pilar do Sul, a Sociedade de São Vicente de Paulo, mais conhecida como VICENTINOS, existe desde 1995 e tem por objetivo principal promover o atendimento às famílias carentes, utilizando diversos meios: evangelização, cestas básicas, medicamentos, roupas, e outros serviços (encaminhamentos na área da saúde, educação, associações (creche, AMA, Divina Providência, asilo, etc...) Atualmente é composta por um Conselho Particular e seis Conferências Vicentinas (grupo de pessoas que desenvolvem o trabalho), com um total de 60 voluntários, que assistem a uma média de 60 famílias por mês. As visitas às famílias são realizadas semanalmente.

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Os vicentinos se reúnem semanalmente em grupos (reuniões de conferências) e discutem assuntos relacionados às famílias assistidas, independente de sua religião, sexo, cor. A sede fica localizada na Rua Paulina Emilia Vieira, 12, no Bairro Santa Cecília. A cada 4 anos deve-se mudar a diretoria.

NOSSA SENHORA DE LA SALETTE Bairro da Ilha - 1991 Dia 19 de Setembro 1991 foi inaugurada a capela de Nossa Senhora de La Salete, situada no Sítio Pe. Cícero, bairro da Ilha, propriedade do Pe. Erwim Kaufmann e contou com a presença de alguns membros da comunidade e do bispo de Sorocaba Dom José Lambert. O Padre Erwim antes de morrer doou a Chácara para os padres da Congregação Irmãos de Belém, com o objetivo de fazer ali uma casa de repouso para padres idosos e local de retiro. Em Fevereiro de 2004 - os padres da Congregação Irmãos de Belém (padres de Santa Cruz) doaram para a Diocese de Itapetininga a Chácara Pe. Cícero, localizada no Bairro da Ilha – Município de Pilar do Sul, que pertencia ao Pe. Erwim Kaufmann. Tendo a Diocese de Itapetininga recebido como doação da Ordem dos Clérigos Regulares da Santa Cruz, em Pilar do Sul, uma propriedade de 40.000 metros quadrados com duas casas, inclusive com o poço artesiano, pôde com o aval do Conselho Consultores, destiná-lo gratuitamente para uso da entidade Social Divina Providência, que terá a finalidade de formar uma comunidade terapêutica para tratamento de mulheres químico dependentes sendo no dia 08 de Março de 2005 concretizada a doação e também para as irmãs da Fraternidade do Amor Divino.

Casa da Divina Providência A Associação de Apoio Profissionalizante aos Tóxico-Dependentes, denominada “Casa da Divina Providência”, foi fundada no dia 7 de maio de 2001 por um grupos de pessoas integrantes da Comunidade Pilarense. É um projeto idealizado pela Sra. Janete Pedrina de Carvalho Paes e amigos, e teve como primeira presidente a Sra. Benedita Machado de Góes.

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A Capela Nossa Senhora de La Salete foi pequena para acolher as pessoas que comungavam de tal missão e conquista. Desde o início do funcionamento da Casa contamos com muitas doações: doação de tempo, dedicação e bens materiais. É a Casa da DIVINA PROVIDENCIA que através de instrumentos humanos, realiza sua obra de restauração de vidas. É ela, a Divina Providência, que conduz e provê os “bens” necessários para tal missão. De 2001 até hoje, já tiveram 4 diretorias contendo 15 membros ao todo, com a missão de dar sustentabilidade à Casa e promovê-la em todos os aspectos. A Casa da Divina Providencia já acolheu 98 mulheres de 14 a 60 anos, entre elas 5 gestantes. Atualmente estão implantando o Projeto ArteViva – estufa para produção de mudas de flores ornamentais, hortaliças e plantas nativas. Todas as atividades, desde o cuidado do espaço físico até a mais complexa mudança interior é terapêutica e assim deve ser assumida pela residente. Caso contrário, se torna vazio e sem sentido.

FRATERNIDADE MISSIONÁRIA DO AMOR DIVINO Três pessoas. Três histórias. Um carisma. João Fidel Depuoz – sacerdote, exjesuíta - Therezia Gasteyer – professora - Franscisca Lechner A “história do Amor Divino” começou em 1865 quando o padre João Fidel Depuoz dividiu seu sonho e seu carisma com duas professoras, Therezia e Francisca, e fundaram uma comunidade de leigas que livremente podia assumir os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência ou simplesmente comungar da missão, pois o único bem necessário era o amor: “O amor de Deus é suficiente para manter o grupo unido”, afirmava Pe. João Fidel. Sua obra cresceu e em 3 decênios já contava com 156 irmãs e várias comunidades. Porém, ele não pôde ver sua obra reconhecida, pois optou por um modelo que ultrapassava sua época. E, em 19 de fevereiro de 1875 João Fidel deixou esta vida. Maria Therezia co-fundadora lutou até o fim para fazer crescer e ser reconhecida a obra, como não foi possível, a contragosto da maioria das irmãs, às quais se desligaram do projeto, as que restaram inseriram-se na Ordem Dominicana para manter vivo o Carisma. Francisca Lechner, poucos anos depois da fundação da Sociedade do Amor

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Divino, se desligou do grupo e fundou uma congregação religiosa existente até hoje e em vários países – AS FILHAS DO AMOR DIVINO. A Sociedade do Amor Divino deixou de existir no nome e na forma, mas o carisma vive e tem transformado muitas vidas através das Dominicanas de São José, das Filhas do Amor Divino e através da FRATERNIDADE MISSIONÁRIA DO AMOR DIVINO, porque o Amor Divino não tem fronteiras, “não é triste, nem mesquinho. Mas alegre, sereno e forte” (Pe. João Fidel Depuoz)

GRUPO AMA A Comunidade Terapêutica para Recuperação de Dependentes Químicos (drogas e álcool) e Reintegração ao Meio Social, conhecida como grupo AMA. Fundada em 1º de junho de 1998 é uma entidade civil sem fins lucrativos. Iniciou as atividades no bairro Pombal, município de Pilar do Sul, em 20 de outubro de 1998, no prédio onde funcionou a antiga escola do bairro, cedido pela Prefeitura Municipal para a instalação da entidade. O grupo AMA abriga dependentes químicos (drogas e álcool, somente do sexo masculino) para tratamento por um período de nove meses, sob três princípios básicos: Oração, Trabalho e Disciplina. Os internos realizam trabalhos manuais, revezamento nos trabalhos da comunidade (cozinha, horta, limpeza geral e higiene pessoal); estudos bíblicos, orações e celebrações com diversos grupos religiosos e um rígido cronograma de horário, que envolve os residentes em todas as atividades da entidade. As famílias dos dependentes recebem atendimento e apoio para compreender essa doença através do Grupo Amor Exigente. Muitas pessoas entre jovens, adultos e idosos, já foram atendidas pelo grupo AMA. A grande procura pelo tratamento motivou convênio com a Prefeitura de São Miguel Arcanjo. A segunda unidade do grupo AMA está funcionando, desde janeiro de 2006, na fazenda São Miguel Arcanjo, cedida pela Cia Suzano de Papel e Celulose. O Grupo AMA conta com parcerias das Prefeituras de Pilar do Sul e de São Miguel Arcanjo (convênio com repasse mensal); da sociedade civil (contribuição mensal); de empresas privadas e residentes particulares. O escritório administrativo e de apoio do Grupo AMA está localizado na Rua Elias Válio, 102, centro.

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COMUNIDADE SANTO ONOFRE Comemoração: Dia 12/06

Apesar dos poucos documentos existentes sobre Santo Onofre, a sua história é bastante comovente, porque este foi um santo que procurou de todas as maneiras os ensinamentos de Deus. Quem trouxe a história aos cristãos desse santo eremita que viveu no Egito nos séculos IV e V, foi um abade chamado Pafúncio. Protetor contra o vício do álcool.

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE BOM JESUS (ASILO) Esta é a primeira Entidade Filantrópica de nossa cidade criada pela Paróquia Bom Jesus do Bom Fim, com iniciativa do Padre João Batista Ricci e mais um grupo de paroquianos, para dar atendimento para pessoas desprotegidas, desamparadas familiarmente e socialmente em nossos meios. Tudo começou no ano de 1948 com funcionamento em uma casa cedida pelo Sr. Miguelzinho mecânico ao lado da sua oficina e o primeiro assistido pela entidade foi o Sr. Marcelino de Carvalho, pessoa de cor negra, muito querido e estimado na cidade pela sua maneira de se comportar em relação com as pessoas, principalmente com as crianças, mais tarde a entidade recebeu famílias completas, inclusive filhos. Tornou-se uma entidade legalizada no dia 25 de novembro de 1950, denominada Sociedade Bom Jesus. (ASILO DOS POBRES). Com a formação de uma diretoria constituída pelos fundadores desta entidade, formados por dezessete senhores da Sociedade Pilarense: Padre João Batista Ricci, Dr. Antonio Callezi, Senhores: Antonio Calvo, Antonio Lacerda, Benedito de Carvalho, Brasilino de Moraes Rosa, Carlos Bento Diniz, Eugênio Theodoro Sobrinho, Dionísio de Paula Rosa, Gabriel Válio, Joaquim de Almeida Rosa, João de Almeida, João Marcolino Vieira, João Urias de Moura, Luiz Antonio Diniz, Osório Rosa, Pedro Batista, e Julio da Silveira Diniz. O Padre João Batista Ricci foi o primeiro presidente, o qual instituiu os carnês de mensalidades com mais ou menos cento e quarenta contribuintes com a obrigação de CR$10,00 a CR$50,00 por mês, valores para as construções e manutenção da entidade. Destacamos a força de vontade do Padre João Batista Ricci para que a Entidade “Vivesse, Crescesse e Florescesse” termo usado por Ele no final

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dos seus escritos referente à Entidade. Na presidência do Sr. Mário da Silveira Diniz, ano 1980 a 1981, foi construído o galpão para festas, o qual tem sido de grande valia, pois tem servido para realizações de missas, cultos evangélicos, acomodações para senhoras nos dias de festas e para diversas atividades para os internos. Destacamos aqui alguns presidentes, mas não poderemos jamais esquecer que todos os Presidentes, uns mais outros menos, deram sua parcela de evolução no crescimento e vida da entidade. Atualmente a Associação Beneficente Bom Jesus mantém sob sua responsabilidade 44 internos entre homens e mulheres, distribuídos em duas alas no pavilhão, uma de mulheres e outra de homens, com duas pessoas em cada quarto. A Associação está equipada com farmácia, sala para primeiros socorros para atendimento médico, equipada com maca e material hospitalar para atendimento de urgência, inalações, e atendimento de rotina no dia a dia sob a responsabilidade de auxiliar de enfermagem.

COMUNIDADE BOM JESUS DO BOM FIM Bairro - Pombal - 1910

A comunidade Bom Jesus do Bom Fim, bairro do Pombal teve início numa pequena capela de madeira, situada no sítio do Sr. Bento Coelho e foi construída por ele mesmo, por volta do ano de 1910. Em 1958 foi construída pela comunidade outra capela de tijolo ao lado da de madeira, onde iniciaram as festas. Pe. Ernesto Odino foi o primeiro padre a visitar esta nova capela. Em 1975, a capela foi transferida para o lugar onde se encontra até hoje. O terreno dessa nova capela foi doado pelo Sr. Benedito Antonio Brisola. Os responsáveis pela construção foram: João Ferreira Filho, Antonio Ferreira de Campos e Benedito Antonio Brisola com dinheiro doado pelo povo de vários lugares. Padre José Pimenta era o pároco na época. Por volta de 1976 Pe. Angélico celebrou a 1ª missa nesta capela. No ano de 1982 a capela foi ampliada e construído um barracão para festa sendo

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pároco o Pe. Benedito Mariano. Em 1996 foi construído o galpão pré-moldado. Era Pároco o Pe. Luiz Antonio Machado de Oliveira. Dia 15 de maio de 1996, Pe. Nelson, filho do bairro, celebrou sua primeira missa, e nesse dia foi instalado o Sacrário para guardar o Santíssimo Sacramento. Em 27 de Abril de 2000, concluiu-se a Documentação do terreno. Comemoração: Dia 6 de Agosto.

I CENTENÁRIO DA IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DA PAINEIRA

Em 1904 na região de Turvinho, numa sala da residência do Sr. João Martins da Cruz, num lugar chamado “máquina” (hoje Acampamento dos Pôneis) deu-se início ao trabalho Presbiteriano Independente. O templozinho foi construído logo a seguir. Converteu-se no início o Sr. Guilherme de Góis Vieira, através dos trabalhos especiais do Sr. José Pedroso da Silva, do bairro do Jurupará (Piedade). Com esta conversão, após alguns anos, vários da “Família Góis” também aceitaram o Evangelho cerrando fileira aos irmãos da “Família Dias”. Após dez anos de congregação, o Presbitério do Sul organizou a congregação do Turvinho de Piedade em igreja. Em 23 de agosto de 1914 o fato se deu. A nova igreja que tomou o nome de Igreja Presbiteriana Independente de Piedade foi constituída com 22 membros adultos e 23 menores. A Igreja Presbiteriana Independente do bairro da Paineira completou 100 anos no dia 23 de agosto de 2014. Foi comemorado com uma cerimônia realizada no dia 30 de agosto de 2014. Pastor de Pilar: Claudinei Durante. Tem 5 presbíteros: Lucas de Góes Vieira, Diraci de Oliveira, Sérgio Paulo de Góes Vieira, José da Paz Catarino e Jair de Souza. Além da Igreja da Paineira, os presbiterianos construíram um moderno templo no centro e já possuíam outro no Campo Grande.

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Igreja Presbiteriana - Centro

Igreja Presbiteriana - Campo Grande

ASSEMBLÉIA DE DEUS

No bairro Paineira, logo que saímos da Rodovia para entrar no bairro localizamos à esquerda a Igreja Assembléia de Deus. Falamos com o Pastor Jonas de Góes Vieira, responsável por esta unidade, que nos informou que começaram neste local há 24 anos e que esta igreja foi construída há exatamente 20 anos. O Pastor já está há 11 anos responsável por esta igreja. Reuniões às quartas, sextas e domingos às 19 horas. Rua Maria Benedita de Paula, 222

Assembléia de Deus próximo da Ouro Safra, na foto os pastores Juraci e Adair.

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IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR Rua Elias Machado Almeida, 81 Campo Grande

IGREJA METODISTA RENOVADA PILAR DO SUL Rua Caetano Nunes Proença, 95 c 1 Campo Grande

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL Av. Antônio Lacerda 173, Campo Grande

IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

IGREJA PENTECOSTAL DEUS É AMOR

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS

IGREJA BATISTA SALÃO DO REINO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Benedito Arruda nasceu no dia 9 de novembro de 1940 em Vitoriana, um município entre Botucatu e São Manoel. Filho de Arlindo Arruda, sobrenome que adquiriu de um senhorio da Itália. Trabalhou em Osasco como metalúrgico. É casado com Elza Narciso Arruda, de Conchas com quem tem 3 filhos: Silvano (53), Silvio (51) e Sérgio (41), todos nascidos em São Paulo. Sua esposa queria vir morar no interiror e escolheu Pilar do Sul. Vieram conhecer, compraram uma chacrinha em 1985 e em 1993 mudaram em definitivo. O Sr. Arruda começou a estudar a Bíblia em 1965. Ele e a esposa foram batizados no dia 20 de janeiro de 1967 em São Paulo, numa cerimônia que aconteceu no Estádio do Pacaembu. O Salão do Reino era no Jardim Campestre I em um local alugado. Eles tinham um terreno que venderam e depois compraram outro no bairro Santa Cecília, onde construíram uma nova séde, contando com a ajuda de irmãos de Osasco, Sarapuí, Itapetininga e Sorocaba. Alguns irmãos possuiam equipe que trabalhava em construção e o Salão do Reino de Pilar do Sul foi construído em apenas 15 dias. Não cobram dízimo. Tem publicador, servo ministerial e ancião, que é o Sr. Arruda.

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CLUBES

AEROMODELISMO Em Pilar do Sul tem um grupo que curte muito o aeromodelismo. Alguns de seus integrantes: Denilson, Flávio, Maurício, Ione e outros.

ASSOCIAÇÃO TROPEIRA DE PILAR DO SUL A Associação Tropeira de Pilar do Sul foi fundada no dia 11 de fevereiro de 2012. O Sr. Toninho da Padaria era o Prefeito e incentivou os membros no sentido de oficializarem a Associação a fim de que melhor pudessem participar dos eventos culturais do município. A diretoria ficou assim constituída: Presidente: Amauri Nunes (foto) Vice-presidente: Benedito Antonio de Carvalho 1º secretário: Paulo 2º secretário: Marcos Sales 1º tesoureiro: Alan Maciel Amauri Nunes nasceu em Pilar do Sul no dia 10 de março de 1967. Filho de Joaquim Nunes (Gazio) e Cacilda do Carmo Nunes. Contou-nos que às vezes dormia em cima do burro e era meio gordinho, dai os amigos começaram a chama-lo de “Pelota” e assim pegou o apelido. Casado com Eneida Maria Gomes Nunes de Pilar do Sul. Tem 2 filhos: Paulo, solteiro com 25 anos e Ana Maria com 13 anos, ambos nascidos em Pilar do Sul.

Gustavo, Amauri, Bento Paula, Luiz Tordilho, Cláudio, Nei Honório, Alexandre Tomio Takahashi (falecido junho/2014), Niquinho, Everton, Lucianinho e Lazinho de Góes.

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Atualmente a Associação conta com 40 membros participantes. Fazem também almoços beneficentes. Não dão dinheiro. Pagam as contas. Lembrou que recentemente ajudaram o Fabrício na compra de uma cadeira de rodas motorizada no valor de R$ 10.800,00. Fizeram diversas cavalgadas, inclusive beneficentes A primeira cavalgada que fizeram para Aparecida foi em 2008.

PRIMEIRA CAVALGADA FEMININA DE PILAR DO SUL Foi no dia 12 de fevereiro de 2012 que aconteceu a Primeira Cavalgada Feminina de Pilar do Sul. Nesse evento teve a participação de mulheres, homens e crianças. Segundo Sônia, uma das organizadoras do evento, essa ideia surgiu há alguns anos. As mulheres da diretoria do Centro de Tradições Campeiras (na época presidido por Miguel P. Domingues) elaboravam planos para fortalecer a família e a cultura tropeira no município. As organizadoras – Ângela Alves, Edna Almeida Silva, Dra. Bete, Mara Gonçalves, Silene Morais e Sonia Sales – na primeira reunião surgiu a ideia de direcionar a renda dessa cavalgada para a Associação do Bem Estar do Menor – Assobem Kanguru. “Nós, mulheres, somos muito ligadas à questão de crianças longe do carinho dos pais”, enfatiza Sônia. Aproximadamente 180 pessoas participaram. Quarenta homens acompanharam as esposas e filhos. A primeira Cavalgada Feminina contou também com o imprescindível apoio da equipe masculina para segurança e fornecimento de água. A Comissão Organizadora informou que os objetivos foram atingidos.

PISCA - Pilar do Sul Clube Aéreo de Ultraleves Começou em 1º de setembro de 1998 como ACPS - Aéro Clube de Pilar do Sul. Entre 2002 e 2005 sofreram grandes perdas em função de um vento noroeste (tornado) que derrubou o portão de entrada do hangar onde estavam guardadas 10 aeronaves, causando danos de grande monta, inclusive com a perda total de 3 delas.

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Atualmente está desativada a pista de pouso e decolagem em Pilar do Sul. Um belo projeto para a construção do aero clube está parado. Desde 2012 estão aguardando a concessão de uso de nova pista. Diretoria atual: Presidente: Sebastião Zucoloto Lima Vice Presidente: Daniel Ivanov Secretário: Édson Batista 2º secretário: Pedro Leme de Queiróz Tesoureiro: Averaldo de Alcântara Melo Conselho Fiscal: Tadashi Jorge Morioka, Januário de Carvalho Gomes Apesar da estrutura simplificada do ultraleve, é possível alçar longos voos país afora. A depender da autonomia de vôo e da velocidade, não é difícil alcançar 500 km em cada etapa de reabastecimento. É possível cruzar o Brasil inteiro. Se o piloto tiver licença privada, pode sair do país – porque a habilitação de ultraleve só permite voos dentro do território nacional. Curso O processo para obtenção de habilitação para voos em ultraleve é composto de exames médicos e cursos práticos e teóricos. Existem duas categorias de habilitação: A CPD permite voos locais e o CPR habilita o piloto a realizar voos à distância. “O voo local é aquele em que você decola e pousa no mesmo local, o vôo com deslocamento é o que você pousa em outros aeródromos”. Para obtenção das habilitações, é necessário completar uma quantidade mínima de 15 horas para a categoria CPD básica e 25 horas para a avançada. Para obtenção da categoria CPR, são necessárias outras 15 horas de treinamento em voo de rota, voo em espaço controlado, navegação e utilização de fonia, dentre outras particularidades, resultando num total de 40 horas. Um pouco sobre o TRIKE Voar com asa delta já era considerada uma atividade radical. Aí então um pessoal inquieto resolveu dar mais emoção ao esporte e motorizou o equipamento. Surgiu o trike (diz-se “tráik”) Veloz e, acredite, seguro, o trike virou mania entre os apaixonados por aviação. Controlar com o equipamento é tão fácil que os entusiastas afirmam que não se voa de trike e sim que “se voa trike”, ou seja, como se veste uma roupa. Para esses “motoqueiros do céu” é uma “deliciosa maneira de voar como um pássaro”.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL QUEDA DE ULTRALEVE CAUSOU A MORTE DE EMPRESÁRIO EM PILAR DO SUL

O empresário Francisco Garcia de Sales, com 68 anos morreu na queda de um ultraleve no dia 16 de novembro de 2001, numa manhã de sexta-feira, em Pilar do Sul. Segundo testemunhas, o Ultraleve Super Coyote II começou a perder altura logo após a decolagem, entrou em parafuso e caiu em um pasto, perto da pista, no bairro do Guaçuzal, batendo com força no solo. Não houve explosão. Os funcionários do aero-clube de Pilar do Sul informaram que a vítima pilotava há três anos e com muita freqüência. Ele checava pessoalmente todos os equipamentos antes da decolagem. De acordo com a rádio CBN, no momento da queda, o tempo estava nublado, mas sem vento forte ou chuva. O Sr. Chico Garcia atuava no ramo de agronegócios e era muito conhecido na região. Peritos do Departamento de Aviação Comercial (DAC) de São Paulo vistoriaram os destroços

CTC e a FESTA DO LAÇO

A festa do Laço do CTC é considerada uma das maiores competições da região. Reúne um grande número de competidores de toda a região, do Estado e até do Brasil. Sua pista é também considerada uma das melhores do Estado de Sâo Paulo. Grandes nomes do Laço participam do evento. Tem também como atração o tradicional Bailão Gaúcho e Sertanejo para alegria dos apreciadores. O nosso campeão é Vanderlei Vaz Vieira. Um dos maiores currículos do laço comprido. Campeão de tudo seria a definição certa. Recentemente ganhou um grande prêmio no rodeio de Telêmaco Borba-PR. Foi um dos campeões no Torneio Internacional realizado em 2006 na cidade de VacariaRS. Já viajou por quase todos os estados brasileiros, representando Pilar do Sul nos concursos de Tiro de Laço, tendo sido campeão no Mato Grosso, Goiás, Paraná e Santa Catarina.

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Vanderlei Vaz Vieira nasceu no dia 12 de fevereiro de 1974 em Angatuba SP. Lidava com gado, laçando os bezerros e foi incentivado pelo Sr. Ireno Tavares, Antonio de Carvalho, o Luiz da Loja (já falecido) a participar de provas de Tiro de laço. Vanderlei conheceu a Claudinéia no ônibus da fazenda para a escola, namoraram e se casaram em Pilar do Sul no dia 24/10/1994. Claudinéia é filha de Antonio Carvalho (Toninho Mineiro), Ela nasceu no dia 19 de novembro de 1971 em Pilar do Sul. Eles tiveram duas filhas: i. Amanda Vaz Vieira nasceu no dia 12 de setembro de 1996 em Pilar do Sul.Por acompanhar o pai em suas viagens, pegou o gosto pelo laço e acabou se tornando bi-campeã mundial, sendo que na últilma edição em Vacaria-RS, realizada em janeiro de 2014 foi campeã do “Feminino”, aos 17 anos e também do “Pai e Filha”. Amanda foi a Rainha da FEAPS em 2013. ii. Fernanda Vaz Vieira nasceu no dia 24 de julho de 2002 em Pilar do Sul e já está também participando dos torneios de Tiro de Laço.

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DE PILAR DO SUL – KAIKAN A Associação Cultural e Desportiva de Pilar do Sul comemorou neste ano de 2014 os seus 61 anos de fundação. A história inicia em 1945 quando 45 imigrantes japoneses, que com determinação e coragem fundaram esta associação para lutar em prol das famílias dos imigrantes, visando a integração, desenvolvimento e progresso do município de Pilar do Sul. A Associação Cultural e Desportiva de Pilar do Sul – KAIKAN foi fundada nas terras do Sertão, onde em 1947 começou a fixação de 10 famílias e numa modesta construção de madeira foi inaugurada dois anos depois, em 1949 o Kaikan, sendo o seu 1º presidente o Sr. Koju Araki. Com uma escola de lingua japonesa, festas, sessões de cinema atraíram a atenção de todos os japoneses da região. Depois de alguns anos, surgiram novas ideias e foi construído em 1953 o Kaikan na cidade. Com a chegada de novas famílias japonesas foi formado um time de baseball. Os jovens se reuniram e resolveram se organizar criando uma diretoria.

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O presidente escolhido foi Shoji Miyazaki. Este foi o início desta associação que se mantém firme nos dias atuais. Houve a elaboração do estatuto para reger a associação. Depois de pronto, novas reuniões até que no dia 5 de abril de 1953, no barracão do Sr. Oomori foi oficialmente criada sendo presidente Ikatu Saheki e Togo Denzo – vice. A prefeitura, através do Prefeito Gabriel Válio fez a doação de uma área para a construção de um campo de prática esportiva. Foi inaugurado em agosto de 1953, com teatro, cantos, danças, etc. Este Kaikan daquela epoca já não existe mais. Foi demolido e foi substituido pelo que hoje comporta mais de 1.000 pessoas em suas dependências. Possui um campo de baseball, internato,uma escola de lingua japonesa, sala de reuniões. Cozinha, ginásio poliesportivo, etc... É através desta associação que é feita a integração entre os japoneses. Há mais de 70 anos da vinda dos primeiros japoneses para o município, a integração junto à comunidade pilarense é bem evidente. Muito importante a participação da colônia japonesa para o desenvolvimento e progresso de Pilar do Sul. A Associação está localizada na Avenida Miguel Petrere, 500 – bairro do Campo Grande em Pilar do Sul.

EUTERPE PILARENSE Euterpe – Música

A Euterpe Pilarense foi a predecessora da Banda Musical Lyra Pilarense e a sua história apagou-se da memória da cidade. Em uma ata da Câmara Municipal de Pilar em Sessão Ordinária de 01/10/1914 encontramos o registro

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da indicação realizada pelo Vereador Vicente Amaral (Presidente da Câmara) autorizando o Prefeito a realizar o pagamento de vinte mil réis mensais ao regente da “Banda Musical Euterpe Pilarense” durante o tempo que a aludida prestasse seus serviços gratuitamente à municipalidade e funcionasse de inteiro acordo com o Estatuto da agremiação. 1. No Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro - 1891 a 1940 - PR_SOR_00165_313394 encontramos as informações sobre o município de Pilar onde no item Associações encontramos a Euterpe Pilarense e o Pilar Sport Club. Extraído do blog caminhosdosul - Postado em agosto de 2013 por Luiz Antonio de Proença.

ROTARY CLUB DE PILAR DO SUL

O Rotary Club Internacional completou 109 anos de existência. Poucos conseguem chegar aos 109 anos de existência com o mesmo vigor demonstrado por esta instituição. O primeiro clube surgiu em 23 de fevereiro de 1905 na cidade de Chicago/USA através de um advogado de nome Paul Harris. Reunido com outros três amigos, Harris propôs a criação de um grupo formado por diferentes profissionais, líderes em suas comunidades, com o ideal de reproduzir o mesmo espírito de amizade que caracterizava as cidades pequenas de sua juventude. Estava criado o primeiro clube de prestação de serviços do mundo, que recebeu o nome de Rotary devido ao rodízio das reuniões, que eram alternadas entre os escritórios dos integrantes do grupo. A organização

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cresceu e se expandiu pelos Estados Unidos e depois por outros países. Esta expansão consolidou o principal lema do clube “Dar de Si antes de Pensar em Si” e os rotarianos passaram a angariar doações, além de trabalharem como voluntários para entidades filantrópicas e comunidades carentes. No Brasil a fundação ocorreu em 15 de dezembro de 1922. Em Pilar do Sul um grupo de 20 idealistas com o intuito de ajudar o próximo fundaram a entidade no dia 26 de dezembro de 1972. As primeiras reuniões foram realizadas na sede da Cooperativa Sul Brasil. O Sr. Iwai oferecia o espaço para as reuniões. Teve também algumas reuniões na sede da Associação Comercial de Pilar do Sul. Quando o Dr. Antonio Pereira era Presidente da AAP – Associação Atlética Pilarense também ofereceu o espaço para as reuniões durante dois anos. Cozinhavam nas casas do Dr. Hideo e do Tadao Morióka. Em 1998 compraram um terreno e construíram a sede com recursos próprios, localizada na Rua Tenente Almeida, nº 178. Total de rotarianos no mundo: 1.217.325 (sendo 208.896 mulheres). No Brasil somam 56.278, sendo 11.565 mulheres e em Pilar do Sul são 18 associados, sendo oito mulheres. Para dar sustentação aos vários programas e projetos dos Rotary Clubes, foi criada a Fundação Rotária, a qual subsidia as propostas de trabalho dos clubes e distritos voltadas para o meio ambiente, entre eles recursos hídricos e saneamento, prevenção e tratamento de doenças, priorizando a materno-infantil, educação básica e alfabetização, a geração de renda e o desenvolvimento econômico e comunitário e a paz e prevenção/resolução de conflitos. Desde Janeiro de 2011 estão fazendo a entrega mensal de um exemplar da Revista Brasil Rotário à Biblioteca Municipal de Pilar do Sul. Em agosto de 2011 foram doados mais de 300 livros para a montagem da Biblioteca do Projeto Somos da Paz, localizado no bairro Jardim Boa Vista. Este projeto de incentivo à Leitura com as escolas estaduais, fazendo um reconhecimento aos estudantes que se destacaram no ano de 2012 em suas atividades acadêmicas, traz para os rotarianos um orgulho muito grande, pela identificação do trabalho dos jovens, dos professores e diretores. Os rotarianos estão colaborando com entidades locais, promovendo eventos para a doação de material ou verba que reverterão em benefícios à Santa Casa, à APROAPI, à ASSOBEM Kanguru, ao Projeto Somos da Paz e à APAE.

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O Rotary Club Pilar do Sul completará em dezembro de 2014 seus 42 anos de fundação. Foram 20 pessoas com o mesmo pensamento que deram início. Foram lembrados alguns nomes: Dr. Hideo Kuroiva, Dr. Antonio Pereira, Pedro Mineiro, Zelão Mazzer, Atemior, Toninho Ayub, Joaquim de Almeida, Nicola Varca, Vicente Ianni, Adolar, Zaar Dias de Góes, Iwai, Anastácio, Tadao Morióka, Dr. Cláudio, Atemar D´Sampaio Ferraz. A Presidente em exercício é a Sra. Maria Lúcia Barreira Batista Paiotti (Maúca) – Presidente RC Pilar do Sul – gestão 2014/2015. Vice Presidente: Antonio Clemente Paiotti. Secretário: Gabriel Ferreira dos Santos. Secretário Executivo: Edson Ribeiro de Carvalho. Tesoureira: Laura Proença de Oliveira Mendes. Fundação Rotária: Dr. Antonio Pereira. O patrimônio da entidade pertence à Associação das Famílias Rotarianas.

SILVANO ALVES O Bi-Campeão da PBR 2011 e 2012 Montaria em touro sempre foi uma tradição familiar. Seu avô e seu pai também montavam e aos 14 anos, ele competiu em seu primeiro evento profissional ao lado de seu pai. Ele terminou em segundo. Um ano mais tarde, ele ganhou seu primeiro rodeio em São Paulo. Aos 23 anos Silvano Alves é o mais novo milionário entrando para o seleto grupo dos Campeões Mundiais da PBR. Faturou seu primeiro título mundial na noite de domingo (30) em Las Vegas nos EUA, o título foi confirmado só no Short Go (Final). Foi uma final eletrizante e totalmente dominada pelos brasileiros. Para se ter uma ideia da garra de Silvano, ele foi o único que montou em todas as 30 etapas do mundial. Não se contundiu nenhuma vez. A regularidade foi o seu diferencial com 69% de aproveitamento.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL Bi Campeão

Silvano Alves agora é o primeiro competidor da história da PBR

a ganhar consecutivamente o bicampeonato mundial. Silvano agora é o único bicampeão mundial na ativa que pode alcançar a lenda, o tricampeão mundial Adriano Moraes, pois o bicampeão mundial Chris Shivers acaba de se aposentar. Silvano Alves conquistou o bicampeonato mundial totalizando 12.201,25 pontos. Mesmo caindo de seu touro “Whitewater Trouble”, na final, isso não o impediu de conquistar o sonhado título de Bi-Campeão.

EDMILSON GONÇALVES É CAMPEÃO DO RODEIO EM PILAR DO SUL Edmilson Gonçalves de São José do Rio Preto foi o campeão do Champions Rodeo de Pilar do Sul, evento beneficente ao Hospital de Câncer de Barretos, realizado entre os dias 27 e 29 de junho de 2014. Kaíque Pacheco de Itatiba-SP foi vice-campeão enquanto que o bicampeão mundial Silvano Alves dePilar do Sul ficou com a terceira colocação. Robson Guedes de Descalvado com a quarta e o pilarense Fernando da Conceição ficou com a quinta colocação. Outros três pilarenses montaram no rodeio: Natanael Rocha, Jeremias Gomes e Adilson Pereira. O show de Marcos e Belutti encerrou o evento.

APAE A APAE funciona em parceria com a Escola Municipal de Ensino Especial Edna Aparecida Ferreira e atende 192 alunos. A diretora Dalva Gislene Vieira dos Santos informou que 30 deles são cadeirantes, além de outros que tem algum tipo de deficiência de locomoção. A APAE tem um veículo que receberam o ano passado, que tem capacidade para transportar até três alunos cadeirantes e seis não cadeirantes. Equipado com uma plataforma elevatória e espaço para acoplar as cadeiras de rodas, garantindo agilidade, segurança e conforto no transporte de alunos com deficiência de locomoção.

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CEMITÉRIOS

São João Batista

Jardim das Acácias

No município de Pilar de Sul localizamos quatro cemitérios: Na região central da cidade temos dois cemitérios. O Cemitério Municipal São João Batista e o Cemitério Municipal Jardim das Acácias. O Cemitério Jardim das Acácias foi inaugurado pelo Prefeito Pedro Antonio de Carvalho no dia 5 de novembro de 1995. Na bairro da Paineira tem um cemitério, ao lado da Igreja Presbiteriana Independente que comemorou 100 anos em agosto de 2014. No bairro da Lavrinha tinha um cemitério atrás da Capela da Lavrinha. Uma capela que era frequentada pelos escravos libertos no final do século XIX.

Paineira

Alegre

Os livros de registros de sepultamentos estão guardados na SEDIS – Secretaria de Desenvolvimento Social e quem cuida deles é a dona Rosângela Meira. Os livros do Cemitério da Paineira encontram-se em poder da família Góes Vieira no bairro da Paineira. Os registros do Cemitério do bairro Alegre estão na SEDIS.Constatamos a existência de 7 (sete) livros de registros de sepultamentos na SEDIS. O livro nº 1 – Novembro de 1929 a dezembro de 1947 O livro nº 2 – Janeiro de 1948 a dezembro de 1961 O livro nº 3 – Janeiro de 1962 a Fevereiro de 1985 O livro nº 4 – Fevereiro de 1985 a julho de 1990 O livro nº 5 – Agosto de 1990 a abril de 1996 O livro nº 6 – Abril de 1996 a janeiro de 2008 O livro nº 7 – Fevereiro de 2008 até 2014

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

PRAÇAS

PRAÇA Cel. FERNANDO PRESTES

FONTE LUMINOSA EMBELEZA PRAÇA CENTRAL A nova fonte luminosa está funcionando desde o dia 11 de maio de 2013 na Praça Cel. Fernando Prestes. Muitas pessoas, especialmente turistas que visitam Pilar do Sul, comentam a beleza da nova atração. E aproveitam para tirar fotos, enquanto desfrutam da calma que a cidade oferece.

PRAÇA GABRIEL VÁLIO A Praça Gabriel Válio foi inaugurada no dia 7 de novembro de 1987 pelo Prefeito Dr. Cláudio Francisco de Oliveira. Passou por uma revitalização e foi reinaugurada no dia 11 de maio de 2007 pelo então Prefeito Luiz Henrique de Carvalho.

PRAÇA OSVALDO DE CARVALHO Inaugurada no dia 9 de dezembro de 2009 na gestão do Prefeito Antonio José Pereira (Toninho da Padaria).

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LOJA MAÇÔNICA PILAR DA ARTE REAL A primeira e até o momento, única Loja Maçônica de Pilar do Sul. Fundada em 24 de junho de 2005 e recebeu o titulo distintivo de Augusta e Respeitável Loja Simbólica Pilar da Arte Real, sob nº 3677. Está jurisdicionada ao GOSP - Grande Oriente de São Paulo e federada ao GOB - Grande Oriente do Brasil. A sua fundação foi fruto do esforço de maçons residentes em Pilar do Sul, que até então frequentavam outras Lojas, e contou com o apoio e colaboração de muitos outros maçons, principalmente dos membros da Fraternidade Sãomiguelense, da cidade de São Miguel Arcanjo. No início, por conta do desconhecimento e de um certo preconceito a Entidade sofreu algumas críticas. Entretanto, com o passar do tempo e com o efetivo trabalho social desenvolvido pelos maçons em Entidades Beneficentes do Município, hoje a Maçonaria já é bem aceita pela população. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens, no sentido mais amplo e elevado do termo e, nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus membros a mais ampla tolerância. Respeita as opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis, rechaçando toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular. A Maçonaria combate a ignorância, a superstição, o fanatismo, o orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios. A Maçonaria não é uma sociedade secreta, pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de vários países lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história, etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios usados pelos Maçons para se reconhecerem entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos. Obras da Maçonaria no Brasil: A Independência, a Abolição da Escravatura e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história nos quais os Maçons tomaram parte ativa.

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PISTA DE MOTOCROSS

A pista de Motocross de Pilar do Sul, denominada “Paulo Henrique de Moraes”, localizada no bairro Jardim Cananéia, foi inaugurada no dia 1º de julho de 2013, sábado. Segundo Rafael Batista, piloto e presidente da ASPEM (Associação Pilarense de Enduro Motocross), a pista possui seis rampas espalhadas pelos mil e quinhentos metros de extensão, com largura mínima de seis metros. A construção da pista foi de responsabilidade da Prefeitura Municipal, que gastou aproximadamente 250 horas com as máquinas para construir o circuito. O espaço não deve servir só para a prática do esporte, mas também para a união e lazer da comunidade. A construção da nova pista se deu pela solicitação dos praticantes do esporte, pois a antiga pista, localizada no bairro Ipê, trazia problemas para os moradores próximos, como barulho, poeira e falta de segurança. Muitas crianças entravam no meio da pista durante os treinos e corridas e isso é muito perigoso.

ACADEMIA PINGUIM

Inaugurada há 18 anos, a Academia Pinguim tem como seu idealizador uma pessoa que acredita em qualidade de vida e acredita que a atividade física traz inúmeros benefícios à saúde. Além de ser um espaço dedicado à boa forma e ao bem-estar, a Academia conta com equipamentos excelentes, instalações e diversos tipos de aulas com a melhor equipe de professores. Rua Coronel Moraes Cunha, 54 – centro. Proprietários: Rubens Morais Bom e Pedrina Antunes Proença Bom.

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Rubens nasceu em São Paulo no dia 10 de setembro de 1959. Filho de Rubens Bom, de Tietê e de Maria das Dores Morais Bom, de Sete Barras. Tem quatro irmãos: Raquel, Marilza, Wilson e Vanessa. Eles moravam em Osasco-SP e em 1976 compraram uma chácara no bairro Ribeirão, na estrada, sentido de Pilar do Sul para Tapiraí, para lazer da família nos finais de semana. Depois de aposentados mudaram-se em definitivo para Pilar do Sul com toda a família. Pedrina nascida e criada em berço pilarense. Filha de Benedito Antunes Proença (Dito da Rita) e Benedita Mendes (nome do CREAS). Ela tem 5 irmãos: Zilda, Alice, Antonia, Antonio Carlos e João Carlos (em memória). Rubens e Pedrina casaram em Pilar do Sul no dia 18 de maio de 1985. Tiveram quatro filhos: 1 – Vinicius Proença Bom, nascido em Sorocaba no dia 18 de junho de 1986. Formado em Educação Física em 2006 na FEFISO. Atualmente está cursando Agro Negócios na Fatec em Itapetininga. 2 – Vânia Proença Morais Bom, nascida em Sorocaba no dia 6 de novembro de 1987. Formada em Educação Fìsica, em 2008 na FEFISO. Casada com Élvio, tem o filho Otávio com 4 anos. 3 – Vívian Proença Morais Bom, nascida em Sorocaba no dia 2 de julho de 1990. Está cursando Fisioterapia na UNIP em Sorocaba. 4 – Vitor Proença Bom, nascido em Sorocaba no dia 21 de dezembro de 1995. Estuda Agronomia na Faculdade Santa Bárbara em Tatuí. Em 1996 surgiu a ideia de montarem a Academia de Natação que atende até hoje pessoas de todas as idades. Passados dois anos montaram a Academia de Musculação que funcionava em um prédio alugado, onde está hoje a Loja Talismã. Os equipamentos foram adquiridos de outra academia que tinha desistido do negócio e fechou. Nesses 18 anos de atividades, orgulham-se pelo que oferecem aos alunos, não só pilarenses, mas também de outras cidades, que hoje já não são mais clientes, mas verdadeiros amigos. Assim, desde os primeiros tempos, os proprietários se preocupam em oferecer os melhores serviços a seus clientes. E por isso estão sempre em evolução. Faça uma visita e constate este ótimo atendimento.

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AGROMAIA

José Benedito Guerra Maia nasceu em Pilar do Sul. iniciou seu trabalho em 1970 através de um concurso que prestou no Estado como auxiliar de veterinário. Foi seu primeiro emprego na área agropecuária. Se efetivou em Itaí-SP na casa da agricultura, local de onde após um ano de trabalho foi transferido para Piedade, onde ficou por 4 anos e depois transferido para a Casa da Agricultura de Pilar do Sul. Depois desta trajetória, foi convidado para trabalhar numa empresa privada do mesmo segmento. Pôde demonstrar tudo que havia aprendido nestes anos que estivera no Estado. Recebeu ofertas de trabalho de representantes de empresas de adubo e defensivos. Trabalhou nesse período na empresa e aos finais de semana percorria sítios e fazendas fazendo vendas de adubo e defensivos, pois a loja não trabalhava nesse segmento. Era somente rações e produtos veterinários. Ficou 9 anos nesta empresa e depois de muito pensar, iniciou seu próprio negócio, nos fundos de sua casa, somente com produtos para lavoura, até que em 1987 abriu a sua primeira loja Agromaia, na rua João Batista Ribeiro, no centro de Pilar do Sul. Foi gratificante, pois a partir daí foram surgindo maiores desafios, e ele com seu gosto pelo negócio, não deixou passar nenhuma oportunidade que apareceu em sua trajetória. Com a graça de Deus e apoio de sua família, hoje conta com mais de 22 filiais localizadas no Estado de São Paulo e do Paraná. Há mais de 25 anos no mercado, atuando diretamente no campo.

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Atuando ao lado do produtor, oferecendo o melhor acompanhamento, do préplantio, assistência técnica, até a comercialização de cereais. Suas 22 filiais, localizadas no Estado de São Paulo e do Paraná, contam com 6 unidades de beneficiamento de cereais, além de 19 lojas de insumos agrícolas. Conta com os profissionais mais capacitados do mercado. A Agromaia atua na compra e venda de cereais, comércio de insumos e adubos, fertilizantes, fungicidas, herbicidas, insumos florestais, produtos de uso veterinário, projetos de irrigação e equipamentos, artigos para pesca, botas e selaria. Possui uma carteira com mais de 30 mil clientes. Solidez de mercado, confiança e respeito aos produtores, valores dos quais não abrem mão. Uma equipe que trabalha todos os dias para levar até o produtor, as melhores condições, além dos melhores produtos, tudo isso com o apoio de seus fornecedores e funcionários. Confiança, laços estreitos, simplicidade, é a Agromaia estendendo a mão para cada cliente, cada parceiro, cada amigo.

Agromaia, lado a lado com o homem do campo.

(15) 3278-8888 / 3278-1184 Av. Presbítero Jovino Gomes Ribeiro, 50/60 Centro - Pilar do Sul

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APIÁRIO TERAO

O Sr. Teisuke Terao nasceu no dia 6 de fevereiro de 1939 na Província de Hyogo no Japão. Lembra que quando tinha 6 anos houve a grande explosão da bomba atômica que acabou com as cidades de Hiroshima e Nagasaki, a apenas 4km de onde ele morava. Nagasaki é hoje um importante porto do sudoeste do Japão, constituindo um grande centro industrial japonês. Além da Bomba de Nagasaki, a cidade também é conhecida por abrigar a ilha Dejima, que foi o único entreposto comercial japonês a se manter aberto ao mundo exterior durante todo o Período Edo da história do Japão. Outra curiosidade é que a cidade de Nagasaki também foi fundada por navegadores portugueses no ano de 1570, criando um centro comercial que foi durante muitos anos a porta do Japão para o mundo. Em 1960 Terao tinha 21 anos e veio para o Brasil e foi encaminhado para trabalhar em uma fazenda na cidade de Viamão no Rio Grande do Sul. Ficou envolvido durante uns três anos com o cultivo de tomate, porém veio a abandonar a agricultura comprometida com agrotóxicos no Brasil. Depois de algum tempo, já acostumado com os costumes do Brasil mudou-se para São Paulo. Trabalhou em atividades diferentes. Foi apresentado para conhecer a dona Teruko Goto através do “Miai” ou “Omiai”na cidade de Presidente Prudente. Gostou dela e se casaram em 1969 naquela cidade. Foram morar na capital onde montou uma loja de comércio de móveis. Tiveram 4 filhos: 1. Teófilo Terao nasceu em Sâo Paulo em 1970. Formação Superior em Ciências Contábeis na PUC – São Paulo. Casado com Aparecida Machado de Pilar do Sul com quem tem 3 filhos: Rebeca, Pietra e Samuel, todos nascidos em Pilar do Sul. Ajuda na administração dos negócios da família. 2. Tércio Terao nasceu em São Paulo no ano de 1972. Formação Superior em Direito, com a turma de 2000 da FADI – Sorocaba. Casado com Fátima Aparecida Oliveira de Sarapuí. Tem uma filha: Yasmin nascida em 2010 em Pilar do Sul. 3. Talita Terao nasceu em 1977 em São Paulo. Formada em Administração de Empresas pela UNIP – São Paulo. Casada com

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Jonas Shimizu de São Paulo. Tem uma filha: Lina nascida em junho de 2014. 4. Tamira Terao nasceu em Sorocaba no ano de 1982. Cursou Medicina na USP – Pinheiros – Sâo Paulo formando-se com a turma de 2007. Mora em Sâo Paulo. Em 1983 foi convidado a vir dar aulas de japonês numa escola a 170 km da capital. Lá vai o seu Terao e a família. Muda-se para a Colônia Pinhal onde estava a escola. Era uma aldeia. Um lugar abençoado com muitas abelhas. Terao iníciou como lazer. Conheceu um antibiótico natural chamado “própolis”. Em 1983 o Sr. Teisuke Terao iniciava a atividade apícola como fonte de renda complementar, já que recebia como professor de língua japonesa na Escola da Colônia Pinhal, zona rural da cidade de São Miguel Arcanjo SP, conhecida como capital da uva Itália. Em 1987, entrou em contato com uma empresa japonesa que demonstrou interesse pela própolis brasileira. Iniciou-se aí a atividade de exportação de própolis para o mercado japonês. Pela necessidade de maiores quantidades, Sr. Terao percorreu as regiões sul, sudeste e centro-oeste, adquirindo própolis de qualidade. Com o passar dos anos, a empresa especializou-se na comercialização da própolis verde, selecionando-a através de uma qualificação ainda mais rigorosa, em conjunto com entidades de pesquisa e com os fornecedores que empenharam-se no aperfeiçoamento das técnicas de produção, colheita e conservação, bem como na seleção qualitativa da produção. Hoje a empresa tem clientes na China, EUA e Canadá, além do Japão. Conta com a ajuda de uma equipe treinada para melhor apresentar o seu produto.

Matriz - Viela da Rua Amador Bueno Pereira, 249-C - Caixa Postal 57 CEP 18185-000 - Pilar do Sul – SP Telefones: 15 3278-1047 / Fax: 15 3278-1794 São Paulo: Rua São Joaquim, 309 Ap.92 – Liberdade - São Paulo – SP Tel.: 11 3207-8088 - Visite seu site: http://www.terao.com.br Email: tterao@terra.com.br

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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE PILAR DO SUL

A Associação Comercial e Empresarial de Pilar do Sul foi fundada no dia 10 de julho de 1984 por empresários pilarenses interessados em resolver problemas em comum e principalmente pela necessidade de ser criado o departamento de cadastro de inadimplentes. A Associação Comercial e Empresarial de Pilar do Sul é hoje uma das mais fortes, atuantes e representativas entidades do município. Já são três décadas de história, muitas vezes se confundindo com a do município. Atualmente tem mais de duzentas empresas associadas dos setores de comércio, prestação de serviços, indústria e entidades que utilizam serviços que vão desde a tradicional consulta de crédito (SCPC) aos mais variados serviços. A ACE oferece ainda cursos, palestras e eventos que ajudam no desenvolvimento dos micros e pequenos empresários. O que a ACE representa é hoje fruto do trabalho de muitos empresários que mantém a entidade e contribui para o desenvolvimento econômico do município. A atual diretoria está assim composta: Presidente: Fabrício José Di Rado Moraes 1º Vice Presidente: Rubens Reis Gonçalves Júnior 2º Vice Presidente: Pedro Aurélio Régis 1º Secretário: José Antonio Paes 2º Secretário: José Luiz de Moraes Júnior 1º Tesoureiro: José Jorge de Almeida Rosa 2º Tesoureiro: Wanderlei de Toledo Corrêa Diretores adjuntos: Arnaldo, Mário, Antonio, Benedito, Marcos, Evandro, Anderson, Wilson, Lucas, Francisco, Agostinho e Paulo. Conselho Fiscal: Paulo Henrique Alves da Silva, Lucas Moraes Bom e Benedito Donizete Toledo.

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AUTO ESCOLA PILAR A Auto Escola Pilar foi fundada em 1988 pelo Sr. Eunápio Leite Raphael, de Sorocaba, na Rua Santo Antonio, no centro. Ele tocou por uns 10 anos depois vendendo para Luiz Cesar Damian. Depois de um ano o Luiz vendeu para Marco Aurélio Soares, mais precisamente no dia 27 de julho de 1999. O Marco Aurélio Soares nasceu em Osasco, no dia 22 de setembro de 1971. Filho de Airton José Soares e Maria de Lourdes Vaz Domingues Soares. Casou no dia 27 de novembro de 1993, na Igreja Presbiteriana em Pilar do Sul, com Tânia Maria de Carvalho Soares, nascida em Pilar do Sul no dia 31 de julho de 1971. Filha de José Benedito Carvalho e Silvia Nunes Carvalho. Tânia é neta paterna de José de Carvalho e Marcília do Carmo Vieira. Pelo lado materno é neta de Sibilico Nunes Corrêa e Albertina Gomes. Tânia era professora na EMEF Hilda Holtz, no bairro Jardim Nova Pilar, onde ela conheceu o Marco Aurélio. Marco e Tãnia tem dois filhos: Bianca de Carvalho Soares, nascida em Salto de Pirapora no dia 17 de junho de 1994. Estuda Odontologia na UNIP – Sorocaba e Taciana de Carvalho Soares nasceu em Pilar do Sul no dia 27 de janeiro de 2001. O Marco já trabalhava na Auto Escola desde 1990. A Tânia já tinha o curso de Instrutor de auto escola desde 8 de outubro de 2001. Em 2010 a Tânia passou a trabalhar na Auto Escola como instrutora com teoria e prática. A Auto Escola Pilar tem uma frota composta de 4 veículos, 2 motos, 1 microonibus e 1 cavalo mecânico com carreta. Contam com a colaboração de 8 funcionários.

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AUTO ESCOLA TIGRÃO

A Auto Escola Tigrão foi inaugurada em 28 de julho de 1994. Conta com ótimos profissionais e tem uma frota composta de 3 carros, 2 motos, 1 carreta e 1 micro ônibus. A empresa é dirigida por Elisabete Ribeiro de Lima e Sebastião Zucoloto Lima. Elisabete Ribeiro de Lima nasceu em Sorocaba no dia 18 de setembro de 1964. Filha de Benedito Ribeiro (O Tigrão) e de Elza Nogueira Ribeiro, ambos de Sorocaba. Ele era sargento da Policia Militar e veio trabalhar em Pilar do Sul. Dava aulas de Educação Física. Em 1979 ela conheceu o Sebastião Zucoloto Lima com quem veio a se casar e tiveram 3 filhos. Em 28 de julho de 1994 começaram a atividade de AUTO ESCOLA. Elisabete sugeriu dar o nome de Tigrão em homenagem ao seu pai, que assim era conhecido e que faleceu em 15 de outubro de 2013, portanto esta homenagem foi feita com o seu pai ainda vivo.

SEBASTIÃO ZUCOLOTO LIMA Sebastião Zucoloto Lima nasceu no dia 17 de janeiro de 1956, na cidade de Jerônimo Monteiro, no estado do Espírito Santo. Filho de Dalvo Franco Lima e de Elzira Zucoloto Lima. Estudou na Escola Singular Municipal em Campos Elísios-ES; fez o curso primário na Escola Professor Waldemar Mendes de Andrade em Burarama-ES; da 5 à 8ª série estudou na Escola Quintiliano de Azevedo em Cachoeiro do Itapemirim-ES; O segundo grau fez no Colégio Estadual Muniz Freire em Cachoeiro do Itapemirim-ES. Quando tinha 20 anos ganhou uma bolsa para estudar no Japão e daí foi convidado a ir trabalhar numa indústria japonesa, tendo que fazer um curso de dois anos no Japão. O Sr. Shoji Kimura, vice-presidente da SAN-O Corporation em New York ofereceu 4 bolsas de estudo e o Lima foi indicado para fazer o treinamento. Primeiramente foi aos Estados Unidos onde permaneceu por 3 dias no escritório da empresa. Em seguida viajou para Tókio no Japão, com total apoio da família, principalmente pelo seu tio

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Abílio Zucoloto que o ajudou a realizar este sonho. Motivado também pelo Sr. Alício Franco, que na época era vice prefeito e secretário da educação de Cachoeiro do Itapemirim-ES. Traçou em sua vida alguns objetivos: estudar o idioma japonês, aprender a cultura nipônica, aprender a parte técnica na fabricação de fusíveis na linha eletroeletrônica, bem como auxiliar os japoneses na implantação da empresa no Brasil. Foram dois anos de estudos e trabalho. Aprendeu inglês e japonês. Retornou ao Brasil, indo trabalhar no escritório da empresa em São Paulo, no edifício Nacional na Avenida Paulista, esquina com a Rua Augusta. Em São Paulo tinha um Gerente da SAN-O Corporation, o Sr. Walter Cestaro que já vinha mantendo contatos com o Prefeito Municipal Antonio José Ayub de Pilar do Sul para a instalação da fábrica. Em 1979 o Lima veio a Pilar do Sul pela primeira vez, juntamente com o Sr. Walter Cestaro para conhecer o local que a Prefeitura havia cedido. Em 1980 mudou-se em definitivo para Pilar, casando-se no dia 19 de julho de 1980 com Elisabete Ribeiro, filha de Benedito Ribeiro (Tigrão) e de Elza Nogueira Ribeiro, ambos de Sorocaba. Tiveram 3 filhos: 1) Peterson Ribeiro de Lima nasceu em Pilar do Sul no dia 3 de janeiro de 1981. Formado em Direito na UNIP Sorocaba com a turma de 2004. Diretor Geral da Auto Escola Tigrão. Casado com Rosemeire Ferraz de Lima de Pilar do Sul. Pais de Ana Clara Ferraz de Lima, nascida em outubro de 2010. 2) Luciano Ribeiro de Lima nasceu em Pilar do Sul no dia 14 de fevereiro de 1983. Formado em Administração de empresas na UNIP com a turma de 2006. Diretor de ensino da Auto Escola da família. Casado com Joelma Leal dos Santos de Lima. Tem uma filha: Melissa Leal de Lima, nascida em 2011 em Pilar do Sul. 3) Anderson Ribeiro de Lima nasceu em Pilar do Sul no dia 30 de julho de 1984. Foi casado com Bruna Moraes de Pilar com quem teve 2 filhos: Héktor Kaio Moraes Ribeiro de Lima, nascido em Angatuba no dia 4 de novembro de 2004 e Maria Eduarda Moraes Ribeiro de Lima, nascida em São Miguel Arcanjo no dia 28 de agosto de 2007. Fez o curso de Recursos Humanos na Faculdade Anhanguera em Pilar do Sul. Atualmente é instrutor na auto escola da família. O Lima trabalhou durante 13 (treze) anos na empresa em Pilar do Sul. Dez anos foram dedicados à Supervisão de Produção. A indústria chegou a ter 130 funcionários trabalhando em Pilar do Sul. Com a chegada do governo Collor e a abertura do mercado internacional, ficou difícil manter a indústria no Brasil, que fechou dois anos depois.

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BAZAR TOMIE

O Bazar Tomie é uma loja de brinquedos que atende várias faixas etárias. Desde sua idealização, se propôs a atender seus clientes, preocupada em dar atenção total às nossas crianças. A primeira sede foi inaugurada em 1996 na cidade de Pilar do Sul e a outra unidade está localizada em Sorocaba, desde setembro de 2011. Desde sua abertura vem procurando as melhores parcerias com as maiores marcas de brinquedos, pois buscam além de diversão, desenvolvimento e segurança das crianças. Procuram não apenas oferecer produtos, mas também atendimento de qualidade, proporcionando atendimento individualizado para cada cliente e cada criança atendendo suas reais necessidades. Já inauguraram a loja virtual, onde os clientes podem fazer suas compras sem sair de casa ou do trabalho, contando ainda com estoque à pronta entrega. Shintaro Sasaki casou com Noriko Sasaki e tiveram oito filhos, sendo 7 mulheres e 1 homem: Tomie Sasaki, Massako, Kazuko, Tomoe, Mieko, Kaoro, Sadae, e Itiro Sasaki. Tomie Sasaki nasceu em Pilar do Sul. Trabalhava na agricultura no bairro Água Doce. Tomie Sasaki casou com Paulo Saito (foto), nascido em Presidente Prudente no dia 25 de junho de 1944. Filho de Takeko Saito e Torako Saito. Takeko Saito foi um imigrante que veio do Japão e foi trabalhar em Presidente Prudente. Depois foi para Campo Limpo Paulista e finalmente em Pilar do Sul. Paulo Saito e Tomie tiveram dois filhos: Davi Saito e Marcelo Saito. Dona Tomie abriu o bazar no centro de Pilar de Sul, na Rua Elias Válio, 45 que foi inaugurado em 1996. Paulo trabalhava na agricultura. Depois teve uma transportadora e fazia transportes de cargas. Depois do falecimento da esposa, ocorrido em 18 de março de 2003 ele passou a cuidar da loja. Atualmente os filhos cuidam da loja. Abriram outra loja na Rua Campos Sales em Itapetininga, que depois de algum tempo fechou, transferindo-se

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para Sorocaba, na Rua da Penha, 512. Quem cuida desta loja é o Marcelo Takeo Saito e seu pai Paulo Saito. Davi Saito nasceu em Sorocaba no dia 25 de junho de 1977. Estudou na Escola Japonesa do Kaikan. Estudou também na Escola Estadual Vereador Odilon Batista Jordão. Iniciou o Curso de Administração de Empresas na UNIP em Sorocaba. Davi casou com Luciana de Fátima Deus Nogueira, filha de Gentil Carvalho Nogueira e Maria de Fátima de Deus Nogueira. Luciana nasceu em Pilar do Sul.Luciana tem uma loja na rua Elias Válio, 63. Davi e Luciana tem duas filhas: Luana Tomie Saito que nasceu em 2010 e Amanda Miyuki Saito nascida em 2012, ambas em Sorocaba. Marcelo Saito nasceu no dia 25 de março de 1980 em Pilar do Sul. Formação Superior em Contabilidade pela UNISO - Sorocaba. O Marcelo cuida da loja de Sorocaba juntamente com seu pai Paulo Saito. Marcelo casou com Érica Nagahama, filha de Shonai Nagahama e Yukie Nagahama. Érica nasceu em Pilar do Sul. Formada em Medicina. Médica trabalhando em Sorocaba. Marcelo, Érika e Shonai Nagahama e Yukie, agora todos membros da família Nagahama

Abaixo foto da festa de aniversário de 90 anos da avò Noriko Sasaki.

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BILICO MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS

Agostinho Nunes Corrêa nasceu em Pilar do Sul no bairro dos Lemes, no dia 2 de dezembro de 1958. Filho de Sibilico Nunes Corrêa e Albertina de Jesus, ambos do bairro dos Lemes. São 10 irmãos: Maria Alice, Maria Francisca, Eunice, Silvia, Helena e Margarida (gêmeas), José Francisco, Agostinho, Elza e Cibele. O Sr. Sibilico trabalhava na agricultura e tinha também leiteria. No seu bairro todos tinham monjolos. Fabricavam e comercializavam farinha de milho. O bairro era muito conhecido naquele época em virtude da farinha. Agostinho estudou na Escola Padre Anchieta e na Escola Estadual Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Filosofia na FAFI – Faculdade de Filosofia de Sorocaba, formando-se com a turma de 1983. Casou com Sueli Aparecida de Góes, nascida em Pilar do Sul no dia 4 de abril de 1963. Filha de Lázaro de Góes Vieira e Lourdes de Almeida. Tem quatro filhos: 1 – Heitor de Góes Corrêa, nascido em Sorocaba no dia 25 de agosto de 1989. Participou do time de baseball do Kaikan. Com 16 anos foi jogar no Clube Yakult na Várzea Grande Paulista. Depois foi contratado pelo Phils, de Nova Jersey, nos Estados Unidos onde jogou por cinco anos. 2 – Albertina de Góes Corrêa, nascida em São Miguel Arcanjo no dia 13 de março de 1996. Estuda Direito na UNIP em Sorocaba. 3 – Vitória Maria de Góes Corrêa, nascida em Votorantim no dia 14 de agosto de 1998. Está cursando o Ensino Médio em Sorocaba. 4 – Natália de Góes Corrêa, nascida em Votorantim no dia 14 de maio de 2000. Cursa o Ensino Fundamental em Sorocaba. Agostinho assumiu a loja de móveis usados de seu pai, quando tinha 22 anos. Era um espaço pequeno, mais ou menos uns 60 m². O Sr. Agostinho lembra que no tempo do Governo do Fernando Henrique Cardoso, com a mudança da moeda e a criação da URV, o Festa de aniversário de 90 anos do Sr. Sibilico comércio de usados estava ficando difícil, pois os móveis novos estavam sendo vendidos com prestações fixas. Resolveu então entrar no ramo de móveis novos, passando a loja por um período de transição e em um pouco mais de um ano e meio transformou tudo em móveis novos. Começou aí a expansão. Abriu uma loja em Tapiraí, depois em Sarapuí e em Salto de Pirapora. Em Pilar do Sul tem outra loja aberta há 12 anos. Atualmente ocupa um espaço de 2000 m² na Rua Coronel Moraes Cunha, 483, no centro de Pilar do Sul.

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BLACKOUT

O Grupo Blackout teve início com a Blackout Vídeo Locadora, na Rua Américo Brasiliense, centro de Pilar do Sul-SP, que além de oferecer um grande acervo de filmes, também oferecia Assistência Técnica e Vendas de Equipamentos e Suprimentos de Informática. Em 2002, com um acervo de mais de 7000 títulos a Blackout instalou sua segunda Vídeo-Locadora, no Bairro Santa Cecília, para suprir as necessidades dos clientes na Zona Norte da cidade. Em 2005, com o crescimento do segmento de Informática e Assistência Técnica, a Blackout, teve sua segunda expansão, quando adquiriu um novo ponto comercial, no mesmo endereço, vindo a desvincular a Vídeo Locadora com a Loja de Informática, consolidando-se como uma das principais lojas de informática e assistência técnica da cidade. Em 2006, a empresa Blackout adquiriu a Thelecom Materiais Elétricos e unificaram-se os três pontos comerciais da Rua Américo Brasiliense, 515, inaugurando a Blackout Magasin, ampliando a venda de seus produtos para os segmentos de Eletrônicos, Eletrodomésticos, Móveis para Escritório, Presentes e Utilidades do Lar, além dos Equipamentos e Suprimentos para Informática. Com a unificação dos três pontos comerciais da Américo Brasiliense, a Blackout encerrou suas atividades de Vídeo Locadora no Bairro Santa Cecília. Centralizando todas as suas atividades em um único endereço, no centro da cidade. Com a expansão da Blackout no segmento de Informática e Eletrônicos, a empresa iniciou sua participação em vendas através de Licitações realizadas pelo Poder Público, aonde veio ampliar suas vendas e aumentar suas parcerias com as principais empresas fornecedoras do ramo de informática e eletrônicos, consolidando-se, mais tarde, em uma das mais

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respeitadas empresas de fornecimento de equipamentos de informática do Estado de São Paulo. Atualmente, com cerca de 1.500 clientes da área Governamental, a Blackout fornece produtos para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Alagoas, Distrito Federal, Espirito Santo, Pernambuco, Roraima e Sergipe. Em 2010, com o advento da pirataria no ramo cinematográfico a Blackout deixa de trabalhar com Vídeo-Locadora, substituindo seu segmento de locação de filmes para o segmento de veículos, vindo a inaugurar em outubro de 2010, a Blackout Multimarcas, com a comercialização de Veículos Novos e Seminovos.

Com a abertura nacional, no mercado de automóveis, a Blackout inicia em 2011 a construção de um prédio próprio, numa área de 450m2 para sua Loja de Veículos, em frente ao mesmo endereço, oferecendo um ambiente novo, diferente e sofisticado para seus clientes. Inaugurado no dia 8 de junho de 2012, a nova Loja da Blackout Multimarcas consolida o sucesso obtido também no ramo de automóveis e inova, paralelamente com a instalação da Blackout Automotive, agregando uma equipe especializada de profissionais para oferecer o que há de melhor no ramo de estética e personalização de veículos, oferecendo serviços de instalação de som, acessórios opcionais, martelinho de ouro, micro pintura, revestimentos e higienização. O Grupo Blackout está instalado numa área de 2450m2, no centro de Pilar do Sul, inovando e buscando aperfeiçoamento, em todos os seus segmentos para oferecer aos seus clientes o melhor atendimento e os melhores negócios. Conheça a Blackout e descubra suas vantagens e a certeza de estar negociando com uma empresa idônea, sólida e que respeita seus clientes.

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CARLEY - DISTRIBUIDORA DE FRIOS E LATICÍNIOS O nome Carley vem da junção dos sobrenomes Carvalho e Leite. Fábio Corrêa Leite nasceu em Sorocaba no dia 6 de março de 1967. Filho de Adair Manoel Leite e Ana Corrêa Leite, ambos de Pilar do Sul. Eles são em cinco irmãos: Fábio, Claudinei, Eduardo, Sandro e Daniela. Fábio estudou na Escola Antonio Padilha de Sorocaba.

Casou no dia 2 de dezembro de 1988 em Pilar do Sul com Leni de Fátima Carvalho, nascida no dia 23 de junho de 1966 em Pilar do Sul. Filha de Juvenal Vicente de Carvalho e Maria José de Carvalho, ambos nascidos e falecidos em Pilar do Sul. Dona Maria José faleceu em abril de 2005 e o Sr. Juvenal em novembro de 2013. Leni tem 10 irmãos. Fábio trabalhou em Sorocaba na Sorofrios por 4 anos. Veio para Pilar do Sul e começou um varejo de frios na Rua José Braga Sobrinho. A Leni era professora de História e trabalhava em Salto de Pirapora e Pilar do Sul. Os negócios iam bem e daí a Leni deixou as escolas e veio ajudar na empresa do marido, na área de venda de frios. Desde o dia 5 de novembro de 2012 tem uma segunda loja de varejo de frios e laticínos, localizada na Rua João Francisco Rosa, 107 - Vila Angélica em Sorocaba. Eles tem três filhos: i. Bruno de Carvalho Leite, nasceu no dia 1º de janeiro de 1990 em Sorocaba. Estuda Administração na UNISO em Sorocaba. ii. Caroline de Carvalho Leite nasceu no dia 17 de maio de 1995 em Sorocaba. iii. Rafaela de Carvalho Leite nasceu no dia 27 de março de 2000 em Sorocaba.

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AUTO POSTO CARVALHO

Fábio Corrêa Leite comprou em 1997, juntamente com o Márcio Aparecido de Carvalho o Auto Posto Carvalho, adquirido do seu cunhado Amadeu Vicente de Carvalho. Localizado na Rua 5 de novembro, 328 – centro, o popular Posto do Meio. Combustíveis e luibrificantes da Petrobrás. Oferece serviços e ducha para seus clientes. Em junho de 2013, numa sexta feira foi inaugurado o Auto Posto Carvalho II, o mais moderno posto de combustíveis e serviços da região. Juntamente com o sócio Márcio Aparecido de Carvalho que está administrando esta unidade. Um estacionamento bem grande, inclusive para caminhões. Combustíveis e lubrificantes da Distribuidora Petrobrás. Uma moderna loja de conveniência para o conforto de seus clientes. Conheça os Postos Carvalho I e II – Abasteça – Use todos os seus serviços. Rua Dom Lúcio Antunes de Souza, nº 576. Na noite de 5 de novembro de 2012, em Sessão solene realizada na Câmara Municipal de Pilar do Sul, o Sr. Fábio Corrêa Leite recebeu o Título de Cidadão Pilarense.

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CASA DOS ESPETINHOS E FEIJOADARIA DO FLAVIÃO Antes de ser a Casa dos espetinhos e feijoadaria do Flavião, o local era um açougue que pertencia ao Sr. Roque Toledo e dona Lazinha. Eles vieram de Socorro-SP . Tiveram três filhos: 1 – Gilmara Toledo nascida em Socorro – casada – tem dois filhos. 2 – Ari Toledo – nascido em Socorro – casado – tem 3 filhos. 3 – Flávio Toledo, nascido em Pilar do Sul, no dia 2 de agosto de 1974. Estudou na Escola Padre Anchieta e fez o Colegial na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Casado com Eliana Tavares, de Pilar do Sul com quem tem um filho: Diogo, com 5 anos, nascido em Pilar do Sul. O açougue da Dona Lazinha e do Sr. Roque era no bairro Santa Cecília. Foi inaugurado em 1982 e permaneceu lá por 3 anos. Mudaram para a Rua Cel. Moraes Cunha, 110, onde ficou até o final de 1990. Finalmente mudaram para as atuais instalações na Rua Santo Antonio, 338. Até 2011 funcionou como açougue, depois passou a ser a CASA DOS ESPETINHOS E FEIJOADARIA DO FLAVIÃO. Espetinhos de 2ª à 6ª feira e feijoada aos sábados. Dona Lazinha sempre foi muito ativa nos negócios desta família. Ela cultivava a clientela com o seu carisma. Fez muitos amigos em Pilar do Sul.

ROQUE E LAZINHA

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CHAVEIRO DO DUDU

Eduardo Rodrigo de Souza nasceu em ParanavaíPR no dia 16 de outubro de 1981. Filho de Ronaldo de Souza e de Rita de Cássia Honório de Souza. O seu avô Vicente do açougue o “Rei da Faca”, trabalhou durante algum tempo em um circo que viajava muito quando conheceu a Daria Goia, com quem teve dois filhos: Rita e Gilmar. A Rita casou com Ronaldo e teve quatro filhos: Ronaldo Júnior, falecido em 2007, Eduardo (Dudu), Thiago e Daniela. Os pais do Eduardo (Dudu) vieram morar em Pilar do Sul quando ele tinha 3 anos. Estudou no Grupo Escolar Padre Anchieta e na Escola Estadual Vereador Odilon Batista Jordão. Com 13 anos trabalhava no sítio, no bairro Douradinho, ajudando sua mãe na lavoura. Com 15 anos trabalhou na oficina Carbim com seu tio Pedro, depois no Skinão, um restaurante de outro tio. Quando tinha 19 anos trabalhou na Engeba. Fez um curso de Soldador no SENAI em Sorocaba. Aos 21 anos comprou a banca do Sr. Benedito na Av. Miguel Petrere, em frente da Drogaria Campo Grande. Era uma banca que vendia bijuterias e miudezas em geral. Comprou de seu irmão Ronaldo a máquina de fazer chaves e um painel mostruário. Com o passar do tempo se desfez das miudezas e ficou somente atendendo como Chaveiro. O espaço estava ficando pequeno para atender a sua clientela e resolveu mudar de endereço. Foi no dia 7 de julho de 2014 que se mudou para a Rua Miguel Petrere, 913 no Campo Grande, com o telefone (15) 3278-3947. Em 2004 o Dudu conheceu a Débora Ferreira da Silva, nascida em Pilar do Sul no dia 1º de janeiro de 1987, filha de Francisco Ferreira da Silva e Terezinha Mariano da Silva, com quem mantém um relacionamento estável desde 2008. Tem uma filha: Lavínia Ferreira de Souza, nascida em Votorantim no dia 30 de junho de 2010.

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CLÍNICA ODONTOLÓGICA DR. HIDEO O Dr. Hideo abriu o seu primeiro consultório em 1967 na Rua Dom Lúcio Antunes de Souza, no centro de Pilar do Sul, onde permaneceu até 1974. Trabalhava sozinho e atendeu também os associados do Sindicato Rural de Pilar do Sul durante 18 anos. No final de 1974 mudou-se para a Rua 5 de novembro, nº 371.

A Clínica Dr. Hideo conta com uma excelente equipe de especialistas formados na área odontológica. Em 1997 o Dr. Toshio veio reforçar a equipe. Em 2001 chegou o Dr. Toshimi. Em 2012 veio o Dr. Caubi Alexandre de Souza. Atualmente estão muito bem instalados na Rua 5 de novembro, 371 tel: (15) 3278-3131

DAIANE, CAUBI, ÉRICA, PÂMELA, ROBERTO TOSHIMI, VIVIANE, HIDEO, BRUNA E TOSHIO.

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CRIATIVA E BABY Roupas e calçados

Hermínio Augusto Grandão nasceu em Beira Alta, distrito da Guarda em Portugal, no dia 15 de janeiro de 1943. Filho de Carlos Augusto Grandão e Laura de Jesus Lobão Diniz. Tem um irmão: José Augusto Lobão Grandão, casado com Fátima do Rosário Lobão Matos Grandão. Moram em Araçoiaba da Serra. Tem uma loja em Sorocaba. Tem um filho: Luiz Carlos Lobão Matos Grandão, já casado e com filhos. Quando seus pais vieram para o Brasil foram morar em Sâo Paulo, no bairro da Moóca. Hermínio trabalhou 25 anos na Refinaria de Capuava, atual Petrobrás. Foi casado com Odete de Jesus Apolinário Grandão. Tiveram uma filha: Ana Lúcia Apolinário, nascida em Sâo Paulo. Com 44 anos hoje, ela foi casada com Ronaldo Marques de Oliveira, de São Paulo com quem teve 2 filhos: Higor Augusto Grandão de Oliveira (22) e Jean Pierre Grandão de Oliveira (15). Sua esposa Odete faleceu em 2000. Viúvo, resolveu mudar-se. Tinha um sítio no bairro da Várzea em Sarapuí para onde levou sua mudança. Em Sarapuí conheceu a Vera Lúcia de Carvalho com quem abriu a loja GERAMODAS. Em 15 de fevereiro inaugurou a Loja ECONÔMICA MODAS na rua José Piloto, 54 – Campo Grande em Pilar do Sul. Em 2012 mudou o nome para CRIATIVA e BABY. Vende roupas e calçados de todos os tipos e para todas as idades.

Hermínio e Jaqueline Ferreira de Barros Medeiros, funcionária da loja há 3 anos.

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DROGARIA CAMPO GRANDE

Esta foi a primeira Drogaria do bairro Campo Grande. Reginaldo Augusto de Góes Vieira, casado com Cristiane Aparecida Mendes Vieira. Filha de José Bernardo Mendes e Marlene Castanho Mendes, todos de Pilar do Sul. Tem dois filhos: Reginaldo Augusto de Góes Vieira Júnior, com 15 anos e Caroline Samantha Mendes Vieira, com 16 anos. Estagiária na Sabesp. Reginaldo estudou Farmácia e Bioquímica na Faculdade UNIP Universidade Paulista de Sorocaba, formando-se com a turma de 2009. Em novembro de 2010 comprou a Drogaria Campo Grande, de Milena Fernanda Rodrigues de Almeida Mariano, farmacêutica proprietária da Bioclin. Cristiane mantém um atelier de costura em Pilar do Sul.

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DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS IRMÃOS BENINHA

O Sr. Beninha tinha um bar na Praça da Matriz de 1958 até 1962. Em 1984 ele comprou outro bar, do seu amigo Joaquim Gazio, já falecido. O seu filho Laércio cuidou durante muito tempo desse bar, até que foi assumido pelos outros filhos que deram continuidade ao comércio deixado pelo pai. Foi a partir desse comércio que surgiu a ideia de se abrir um Depósito de Bebidas. No dia 6 de abril de 1996 o Evandro, Rogério e o Edson inauguraram o Depósito de Bebidas localizado na Av.Miguel Petrere, onde permaneceram por 9 anos. Adquiriram um novo espaço, na mesma avenida, nº 1158 onde estão atualmente atendendo melhor os seus clientes, num espaço bem maior. Tudo para festas. Freezer, mesas, cadeiras, caixas térmicas, carvão, gelo, bebidas de todos os tipos. Rogério e Evandro

BENEDITO CORRÊA (BENINHA) Benedito Corrêa (Beninha) nasceu no dia 29 de novembro de 1935, no bairro de Cocaes em Sarapuí. Filho de João Pedro Corrêa, falecido há 25 anos e de Isaltina Ferreira, hoje com 96 anos. Casou com Conceição Aparecida de Toledo, de Socorro-SP. Filha de José Toledo, hoje com 87 anos e Maria Joana de Toledo, já falecida. Dona Conceição teve uma loja chamada LOJINHA DA AMIZADE no centro de Pilar do Sul, no período de fevereiro de 1968 até 1987. Beninha foi vereador na 9ª Legislatura. Tomou posse em 1º de fevereiro de 1977 permanecendo no cargo até 31 de dezembro de 1982. Foi um dos fundadores da primeira Creche em Pilar do Sul em 1976. Pertenceu à Diretoria do Asilo. Trabalhou em diversas campanhas contra a poliomielite em Pilar do Sul. Uma família de religião católica. Tiveram seis filhos e mais uma do coração: 1 – Ângela Maria de Moraes, nascida no dia 2 de junho de 1958 em Pilar do Sul. Casou com Fernando Camargo de Pilar do Sul. Sem filhos. 2 – Wanderlei de Toledo Corrêa, nascido em Pilar do Sul no dia 5 de

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abril de 1966. Casado com Lucinda Antunes de Proença Corrêa. Filhos: Wanderley Júnior e Thaís. 3 – Laércio de Toledo Corrêa, nascido em Pilar do Sul no dia 9 de agosto de WANDERLEI DE TOLEDO 1967. Casado com Marlene Furquim CORRÊA do Nascimento Corrêa. Tem 3 filhos: Elisângela, Ana Laura e Benedito Neto. 4 – Edson de Toledo Corrêa, nascido em Pilar do Sul no dia 23 de abril de 1970. Casado com Luciana Ruivo da Silva Corrêa. Tem duas filhas: Ana Flávia e Denise. Ana Flávia casada com Lucas tem um filho: José Henrique. 5 - Adalberto de Toledo Corrêa, nascido em Pilar do Sul no dia 19 de março de 1972. Casado com Josimeire Bueno Corrêa. Tem três filhos: Sabrina, Guilherme e Amanda. 6 – Evandro de Toledo Corrêa, nascido em Pilar do Sul no dia 22 de outubro de 1976. Casado com Edilaine Pereira Corrêa. Tem dois filhos: Pedro Eduardo e João Felipe. 7 – Rogério de Toledo Corrêa, nascido em Pilar do Sul no dia 1º de dezembro de 1978. Foi casado e tem 3 filhos: Rafael, Gustavo e Caroline.

ESCRITÓRIO CORRÊA 25 anos prestando serviços à população

Dia primeiro de agosto de 1989 marca o início das atividades do Escritório Corrêa, fundado por Wanderlei Toledo Correa e sua esposa Lucinda Antunes de Proença Corrêa. Uma pequena sala de aproximadamente 12 m² (na Rua Santo Antonio, número 350, centro) foi cedida pelo sogro, na época, para realizarem os trabalhos. Alguns móveis, máquinas de escrever e uma calculadora, assinatura de um boletim informativo e ‘uma grande vontade de dar certo’, foi o suficiente para o recém formado Wanderlei iniciar o seu escritório de contabilidade. O Escritório Corrêa oferece aos clientes serviços de contabilidade, corretagem no aluguel de imóvel e despachante.

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Com o crescimento das atividades, aumento de clientes e funcionários, o Escritório Corrêa, em 2001 deixou de ser escritório individual autônomo, passando a ser Empresa Jurídica. No mesmo ano mudou-se para a sede própria, com aproximadamente 150m2, na Rua Santo Antonio, número 305, centro. No início eram somente o Wanderlei e a esposa Lucinda. Atualmente conta com ajuda de 18 funcionários. Wanderlei é formado na antiga FACCAS, em 1988, em Sorocaba. Lucinda, professora primária, deixou a carreira para trabalhar no escritório e fez o curso Técnico de Contabilidade no SENAC, em 1996. Nesses 25 anos o Escritório Corrêa conquistou o mercado e conta com uma grande clientela na cidade de Pilar do Sul, bem como em outros municípios como Porto Feliz, Sorocaba, Salto de Pirapora, Piedade, Sarapuí, Itapetininga e Campinas.

PATRINY, VANDERLEI, Mª FRANCISCA, LUANA, MARIANA, BRUNO, IVAN, VERA, CAROL, ELEN, TÁBATA, ANA PAULA, FÁBIO, TALITA, MÁRCIA, AMANDA, LUCINDA E BRUNA.

ELEGUIN ELETRIFICAÇÃO E GUINDASTE Com a ajuda de Deus, humildade, trabalho e muita força de vontade, em 15 de maio de 1998 inauguravase em nossa cidade a ELEGUIN ELETRIFICAÇÃO E GUINDASTE na Rua Américo Brasiliense, nº 33, atendendo em Pilar do Sul a toda região, com vendas de materiais elétricos, poste padrão para entrada de energia e prestação de serviço em redes de alta e baixa tensão.

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Seus proprietários: Edvaldo Gomes de Oliveira nascido em Pilar do Sul, no dia 24 de março de 1972, filho de Sebastião Gomes de Oliveira e de Anésia do Nascimento Oliveira. Estudou na Escola Hilda Holtz de Carvalho, onde conheceu a Mírian Clara Jeronimo, nascida em Itapetininga no dia 28 de maio de 1973, filha de Osvaldo Jeronimo e Dionísia Clara de Jesus. Casaram-se em Pilar do Sul no dia 17 de julho de 1993. Edvaldo e Mírian tem 3 filhos: 1 – Ronaldo Jeronimo Gomes, nascido em Pilar do Sul no dia 14 de janeiro de 1994. 2 – Camila Clara Jeronimo de Oliveira, nascida em Pilar do Sul no dia 17 de abril de 2000. 3 – Mirella Clara Jeronimo de Oliveira, nascida em Pilar do Sul no dia 24 de maio de 2008. Os proprietários agradecem a Deus pela força e sabedoria que até aqui tem dado para enfrentarem as barreiras e obstáculos encontrados no decorrer de sua trajetória. Agradecem também aos seus clientes, amigos e equipe de trabalho a qual é o motivo de seu sucesso. “Nós não teríamos chegado aonde chegamos se não fosse com a ajuda de Deus, pois sabemos que Ele nos guia em cada passo.” Equipe Eleguin

ENGEBA ENGENHARIA

Com mais de 28 anos de atividade no ramo da engenharia e construções, inicialmente construía pequenos galpões rurais, fazia projetos residenciais e efetuava serviços de terraplenagem e transportes, como o primeiro nome denunciava.

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Com o passar dos anos, as atividades comerciais e projetuais agigantaram-se, ganhando terreno público, através da execução de projetos e obras em escolas, junto ao FDE – Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Foram prestados inúmeros trabalhos ao CEAGESP - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, em diversas cidades do Estado de São Paulo. Durante estes anos todos, muitas crises e situações adversas ocorreram, mas graças à garra, dedicação à empresa e emprego de novas tecnologias, foram superadas. Outros serviços foram agregados ao grupo ENGEBA através da implantação da fabricação de pré-moldados, projetos e execução de piscinas, estruturas metálicas diversas, etc. A empresa atua com técnica apurada, buscando sempre novos recursos, para oferecer aos seus clientes o que há de melhor em construção, com seriedade e competência. Os serviços prestados atualmente são: Projetos estruturais, projetos arquitetônicos, projetos de arquitetura de paisagem, projetos de urbanismo, pré-moldados, piscinas, obras públicas, estruturas metálicas e locação de equipamentos, como Munck, mini carregadeira e outros. Quem atua nesta empresa familiar desde o início é o Engenheiro Civil Edson Batista, a Arquiteta Urbanista Marisa Batista e o futuro Engenheiro Civil Rafael Batista, auxiliados por competentes funcionários. Logo que voltou a Pilar do Sul, nos idos de 1985 o recém formado engenheiro civil Edson Batista abriu uma empresa que se chamava Engenharia Construção e Comércio Batista Ltda. Além de pequenos projetos e construções, também fabricava blocos de concreto, com a ajuda do sócio Henrique Manoel Castanho (in memorian). Foi convidado a atuar como engenheiro da Prefeitura, na gestão do Prefeito Zaar Dias de Góes e de Pedro Antonio de Carvalho, onde permaneceu no cargo por duas gestões. Como era difícil conciliar o trabalho na Prefeitura com a gerência da empresa, associou-se a José Rosa de Almeida Júnior por mais de 10 anos. Com o fim da associação, novos tempos, recomeça com novas propostas, a empresa sendo pessoalmente gerenciada pelo engenheiro Edson Batista, no endereço da Avenida Papa João XXIII, nº 100 no centro. Atualmente se encontra com sede própria na Avenida Padre Benedito Mariano, 835 – bairro Boa Vista em Pilar do Sul.

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ENXOVAIS CORRÊA A Casa dos Enxovais Corrêa foi inaugurada no dia 18 de abril de 2005, num salão de propriedade da dona Aparecida Francisca Corrêa, localizado na Rua Cel. Moraes Cunha, 511 – centro. Foi uma iniciativa de sua filha Dalva e de seu marido Sidnei. Nesse local funcionou durante algum tempo uma Academia. Sidnei Cleber Corrêa nasceu em Pilar do Sul no dia 18 de janeiro de 1975. Filho de Geraldo Vieira Pedro (Laido) e Elza Mendes Pedroso, ambos de Pilar do Sul. Estudou na Escola Padre Anchieta e fez o Colegial na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Casou no dia 26 de abril de 2003, na Igreja Matriz Senhor do Bom Fim, com Dalva Graciana Corrêa Pedroso, nascida em Pilar do Sul no dia 2 de julho de 1979. Filha de José Francisco Corrêa e Aparecida Francisca Corrêa, de Pilar do Sul. Dalva estudou na Escola IHA e na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Ciências Contábeis na UNISO – Universidade de Sorocaba, formando-se com a turma de 2002. Eles administravam a loja como podiam. Durante os seus dois primeiros anos a loja se manteve sempre em fase de crescimento, mesmo com as dificuldades da época. Trabalhando sempre com Utilidades domésticas e enxovais, com produtos para cama, mesa e banho. Vendem e instalam persianas. Passado o período de adaptação com a empresa e com a situação mais definida, em 2011 abriram uma filial em Sarapuí, localizada na Rua Nossa Senhora das Dores, 134 – centro.

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ESCRITÓRIO ALMEIDA

Empresa especializada no assessoramento e prestação de serviços nas áreas contábeis, fiscal, despachante e advocacia. Iniciou com José de Almeida Rosa em 1948 no Rua José Braga Sobrinho, na altura do nº 320. Em 1975 mudou-se para sede própria na mesma rua, no nº 528 onde está até os dias atuais. Em 1990 seus filhos Luís e Marcelo assumiram o comando da empresa. Em 1993 com o falecimento do Sr. José de Almeida Rosa iniciou o serviço de despachante de automóveis. Em 2007 começou a atuar também no ramo de advocacia. Desde 2010 a parte de contabilidade, assessoria às empresas e auditoria está a cargo do filho Marcelo de Almeida Rosa. A parte de advocacia está a cargo do outro filho, Dr. Luís Fernando de Almeida Rosa. Bento de Almeida Rosa era casado com Faustina Cândida de Jesus. Eles tiveram 8 filhos: Joaquim, Benedito, Antonio (Tonico), Lázaro, Ana, Gertrudes, Amélia e José de Almeida Rosa. José de Almeida Rosa nasceu em Pilar do Sul no dia 27 de dezembro de 1927. Foi vereador pelo PSD em Pilar do Sul no período de 1948 até 1951. Casou em 1955, na Igreja Matriz Senhor do Bom Fim, com Diva Rosa Batista, nascida em Pilar do Sul no dia 24 de abril de 1934. Filha de Pedro João, Dirce, Diva, Margarida, Hélio, Iracino e Daniel Batista e Margarida Rosa. Ela tem cinco irmãos: Dirce, Daniel, João, Iracino e Hélio, todos nascidos em Pilar do Sul. José e Diva tiveram quatro filhos: 1 – Maria Margarida Batista Rosa, nascida em Sorocaba no dia 29 de dezembro de 1958. Casada com Adão Francisco Pinto. Tem duas filhas: Fernanda e Mariana. Ambas estudando Medicina em Campinas. 2 – José de Almeida Rosa Júnior, nascido em Sorocaba no dia 18 de janeiro de 1964. Engenheiro Civil, casado com Terezinha Tavares de Proença Almeida Rosa. Tem uma filha Vanessa, com 18 anos, estudando Economia na USP-Piracicaba.

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3 – Luís Fernando Almeida Rosa, nascido em Sorocaba no dia 25 de outubro de 1966, Formado em Direito pela UNIP-Sorocaba. Casado com Renata de Deus Almeida Rosa. Tem um casal de filhos: Natália com 19 anos e Enzo com 15 anos. 4 – Marcelo Almeida Rosa, nascido em Sorocaba no dia 6 de julho de 1969. Estudou na Escola Padre Anchieta, na EE Odilon Batista Jordão, no Estadão e no Objetivo. Cursou Ciências Contábeis na UNISO formando-se com a turma de 1996. Casou com Andréa Cristiane Xavier Almeida Rosa, de Assis-SP. Tem três filhos: Gustavo Xavier Almeida Rosa, nascido em Sorocaba no dia 28 de outubro de 1999. Melissa Xavier Almeida Rosa, nascida em Pilar do Sul no dia 27 de agosto de 2003 e Isis Xavier Almeida Rosa, nascida em Pilar do Sul no dia 16 de julho de 2005. José de Almeida Rosa é o nome do trecho de acesso ao município, do trevo até a entrada da cidade, no Km 158,6 da SP-250, conforme Lei 8978, projeto da Deputada Célia Leão, promulgada pelo Governador Luiz Antonio Fleury Filho em 2/12/1994. Em pé: Fernanda, Terezinha, Júnior, Luís Fernando, Renata, Andréa, Marcelo, Mari e Adão. Sentados no sofá: Vanessa, Natália,Melissa, Diva, Ísis, Dirce e Mariana. Sentados no chão: Enzo e Gustavo.

FUNERÁRIA DA PAZ A Funerária da Paz foi fundada em 1984 em Pilar do Sul. Depois, foram criadas as filiais em Piedade e Tapiraí. Em curto período a empresa se destacou diante dos seus clientes e consolidou o sucesso acentuado pela qualidade e eficiência dos seus serviços. Nenhuma empresa faz sucesso por acaso, foi com muito labor, seriedade e ouvindo as exigências dos clientes que a empresa superou dificuldades e escreveu sua história.

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Recentemente, o fundador da Funerária da Paz, Israel Caetano de Almeida foi levado à eternidade. Ele deixou exemplo de como administrar uma empresa que atende famílias em um momento de tristeza pela perda de seu ente querido. O fundador usava o seguinte bordão: “Se eu administrar minha empresa sem procurar detectar o que os clientes querem, estarei administrando de maneira equivocada e isso poderá levar ao colapso da empresa; por essa razão sou convencido de que ouvir a clientela é o termômetro da nossa empresa”. Quando empresários do mesmo segmento (concorrentes) procuravam saber se havia cogitação para vender a funerária, o fundador dizia: “Não imagino vender essa empresa porque ela é minha vida; gosto muito do que faço.” Participante da história de sucesso e conhecedora do potencial da empresa, a família do saudoso fundador afirma que continua escrevendo a história da Funerária da Paz. Av. Papa Joao XXIII, 72 - Campo Grande - Pilar do Sul - SP (15) 3278-1718 Israel Caetano de Almeida nasceu em BraúnaSP, perto de Assis no dia 19 de maio de 1949. Filho de Odilon Caetano de Almeida e Maria Alves de Almeida. Ambos falecidos. Moravam em Piracicaba. Ele com 18 anos foi para São Paulo trabalhar numa metalúrgica, na região do ABC. Fez carreira começando como servente, chegando a cargos de gerência dentro das indústrias, chefiando mais de 100 funcionários. Quando tinha 34 anos ele foi convidado a vir trabalhar em Salto de Pirapora numa empresa funerária de um parente. Nessa cidade ele conheceu a Lúcia de Góis Vieira, com quem veio a se casar e tiveram 4 filhos: 1 – Rogério de Góis Vieira Almeida, nascido em Sorocaba. Tem 28 anos. É uma pessoa especial. 2 – Israel de Góis Vieira Almeida (Júnior), nascido no dia 14 de maio de 1987 em Salto de Pirapora. Casado com Josiane da Silva Almeida, de Andirá-PR. Casaram em Andirá em dezembro de 2012. Têm uma filha: Isabella Vitória da Silva Almeida nascida em Pilar do Sul no dia 9 de setembro de 2013.

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3 – Luana de Góis Vieira Almeida, nascida em Salto de Pirapora no dia 23 de julho de 1991. 4 – Lucas de Góis Vieira Almeida, nascido em São Miguel Arcanjo no dia 24 de junho de 1993. Passado algum tempo o Sr. Israel comprou a funerária. Mudou o nome Seguro Funeral da Paz. Em 1984 abriu a funerária em Pilar do Sul, na Rua José Braga Sobrinho, no local onde está atualmente a Mac Max Tintas. Em 1990 vendeu a Israel e seus filhos Rogério, Israel Junior, Luana e Lucas Funerária de Salto de Pirapora para a OSSEL de Sorocaba e mudou-se em definitivo para Pilar do Sul com toda a sua família. Foram morar na Rua Kinkiti Simomoto, nº 75 no bairro Campo Grande, onde ele instalou também os serviços funerários. Depois de algum tempo a família mudou para novo endereço e os espaços foram todos ocupados pela funerária. Em 2001 mudou para a Av. Papa João XXIII, 72 – centro, em principio somente a parte administrativa, ficando o endereço antigo como depósito. Depois de 3 anos tudo mudou para o novo endereço. Plano de Assistência familiar e empresarial. Titular mais nove pessoas da família. Preparação do corpo, urna mortuária padrão, envernizada, ornamentação, manto, véu, velas, cortina, castiçais, serviço de copa, traslado, etc... Além disso tem muletas, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, bengalas, cama hospitalar, andador, suporte para soro, colchão de água e ar, colchão caixa de ovo, comadre, papagaio, etc... para serem emprestados aos associados quando necessitarem. Tem também para alugar e vender. O Velório Municipal de Pilar do Sul atualmente é administrado pela Funerária da Paz. Israel e Lúcia

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VELÓRIO MUNICIPAL “ABNER DIAS DE GÓES”

O Velório Municipal Abner Dias de Góes foi inaugurado no dia 5 de novembro de 1998, na gestão do Prefeito Luiz Henrique de Carvalho.

GRUPO GARCIA MAIS

O Auto Posto e Transportadora Garcia Mais Ltda foi fundado em 21 de março de 2009, localizado na Avenida Miguel Petrere, nº 1369 no Bairro Campo Grande em Pilar do Sul. Os proprietários viram a necessidade de instalar um posto de gasolina no local, devido ao grande crescimento desta região de Pilar do Sul e inovaram este ramo com grandes promoções e um atendimento diferenciado. O Grupo Garcia Mais também possui mais postos de gasolina localizados em Buri/SP e Taquarivaí/SP, oferecendo abastecimento de combustíveis,

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troca de óleo, ducha grátis para veículos de passeio e caminhões, conta ainda com Conveniência nos três postos, um lugar aconchegante para seus clientes. No mês de Maio de 2014 os proprietários participaram de um cruzeiro marítimo pelos mares do Caribe na América Central, onde receberem pelo 3º ano consecutivo o prêmio de Posto Destaque pela excelência em ser completo dentro dos padrões da Rede Ipiranga. Outro ramo do Grupo é o plantio, cultivo, corte, remoção, transporte e comércio de Madeira de Eucalipto com a Garcia Mais Florestal, uma empresa de reflorestamento que tem o compromisso com a sustentabilidade. Os proprietários são o Sr. Marcos Garcia Sales e sua esposa Silene Maria de Carvalho Sales, ele nascido em Pilar do Sul, filho de Célio Garcia Sales e Maria Aparecida de Oliveira, e a Sra Silene filha de Mário José de Carvalho (Mario Mineiro) e Nadir Gomes de Carvalho, e neta do Sr. Pedro Mineiro e dona Dita. Tendo dois filhos: Manuella Carvalho Sales, nascida em Sorocaba no dia 15 de Julho de 2009 e Davi Garcia de Sales, nascido em Sorocaba no dia 23 de fevereiro de 2011.

MARCOS, SILENE, DAVI E MANOELA

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JOSUÉ DISK-GÁS

Josué Vieira de Medeiros nasceu em Pilar do Sul no dia 30 de outubro de 1981. Filho de Simplício Vieira de Medeiros e Nair Pereira da Silva, ambos de Pilar do Sul. Estudou na Escola Padre Anchieta, onde conheceu a Katiuscia Mendes de Medeiros, com quem se casou no dia 10 de outubro de 2009. Katiuscia nasceu em Sorocaba no dia 25 de novembro de 1981. Filha de Josival Ribeiro da Cruz, capixaba de Vitória-ES e Dulce Helena Mendes, de Elói Mendes-MG. Josué trabalhou como ajudante de motorista na empresa Chama Viva em Pilar do Sul de propriedade do Sr. Antonio Roberto Dias da Silva. Como a clientela estava sempre aumentando e a empresa necessitava crescer e o proprietário não conseguindo desenvolver esse trabalho em Pilar do Sul, resolveu mudar para Votorantim e ofereceu a sua empresa para Josué e sua esposa Katiuscia. Katiuscia é a segunda filha de 5 irmãos: Patrícia, Rudson, Cristiane e Wesley. Ela trabalhava no Supermercado Carrefour em Sorocaba e em 2005 ela saiu de lá para vir trabalhar aqui com o seu marido que já possuía uma pequena distribuidora de gás.. Importante citar que Josué e sua esposa já estavam trabalhando com Disk Gás antes de receber a oferta do Sr. Antonio Roberto. Eles tinham um Depósito de Gás Classe 1, com capacidade de até 40 botijões, instalado na parte da frente da casa onde moravam na Rua Armando Caioli, 264 no bairro do Campo Grande. Somente depois de um ano que se mudaram para a Av. Antonio Lacerda, 185 – Jardim Nova Pilar. Um certo dia o Josué sofreu um acidente, ficando impossibilitado de trabalhar por algum tempo. Katiuscia assumiu o lugar do marido. Carregou a moto com os botijões e saiu a entregar gás. Foi a primeira mulher entregando gás em Pilar do Sul, mostrando ser uma grande esposa, assumindo a responsabilidade da família. Continuam no mesmo endereço e contam ainda com a ajuda de 3 colaboradores. Agradecem a Deus e aos seus clientes, amigos e colaboradores pela ajuda e compreensão nesses 12 anos de trabalho. O Josué estava passeando no Shopíng com sua esposa e de repente viu numa loja um violino. Gostou do instrumento e comprou. Começou a

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estudar com o Sr. Moacir, maestro da Igreja Congregação Cristã no Brasil. Depois de algum tempo começou a estudar Luthieria com o professor Eliu Gomes Pereira. A luthieria é uma manifestação artística que engloba a construção e restauração, de um modo artesanal, de instrumentos de corda, tais como o violino, viola, violoncelo ou contra-baixo. Gostou tanto que hoje está fabricando violinos. Tem seu atelier no mesmo endereço da empresa. Utiliza madeiras importadas de países frios.

JR ENGENHARIA, JR PRÉ-MOLDADOS e JR Emprendimentos Imobiliários Maurício José Paes nasceu em Pilar do Sul no dia 10 de maio de 1957. Filho de Isaltino José Paes e Maria Luiza Paes, ambos de Pilar do Sul. Estudou no Grupo Escolar Padre Anchieta e na Escola Estadual Vereador Odilon Batista Jordão. Fez a Faculdade de Engenharia Civil na PUC-Campinas, formando-se com a turma de 1979. Durante o período que estudou na Faculdade conheceu o Rubens Reis Gonçalves Júnior de Presidente Prudente. Moravam numa república em Campinas. Nos finais de semana o Maurício vinha para Pilar do Sul e convidou seu amigo para conhecer a cidade. Naquela época o Maurício já namorava a Janete e o Rubens se encantou com a amiga dela, a Rosana, com quem veio a se casar no ano de 1983 em Pilar do Sul. Foram morar em Campinas, onde o Rubens estudava e trabalhava. No ano seguinte abriram a empresa denominada JR Engenharia Construções e Comércio Ltda., para atuar na área de engenharia, na execução de projetos e obras. Esta foi a primeira empresa de Engenharia de Pilar do Sul instalada na rua José Braga Sobrinho, bem em frente à torre da praça, inaugurada em agosto de 1984. O seu primeiro contrato foi para construir uma capela no

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bairro da Lavrinha. Em 1988 a empresa estava em franco desenvolvimento e daí criaram uma outra como complemento que foi a JR Pré-Moldados, para atuar na fabricação de produtos de cimento, ou seja, lajes, tubos, anéis de poço, mourões de diversos tipos e modelos, além de barracões pré-moldados de concreto, localizada na Rodovia Nestor Fogaça, km 146. Em 1992 mais uma empresa foi criada. JR Emprendimentos Imobiliários. Já executaram diversos projetos de loteamentos na região, incluindo a execução das infra-estruturas como a abertura do arruamento, rede de abastecimento de água, rede de coleta de esgotos sanitários, rede de energia elétrica, guias, sarjetas e pavimentação. Em 2006 chegou mais reforço. Os filhos do Maurício passaram a trabalhar nas empresas do Grupo. Maurício Carvalho Paes, economista e Lucas Carvalho Paes, arquiteto. São 30 funcionários que trabalham nas empresas do grupo. Adquiriram a confiança de muitos clientes, que se tornaram seus amigos e muitas foram as obras e serviços que executaram para pessoas físicas e jurídicas, assim como para o poder público, Prefeituras e Estatais, procurando sempre atender as necessidades dos seus parceiros, tendo acumulado experiências com o passar dos anos. Visite seu site: www.jrenge.com.br

LOJA CORAÇÃO DE JESUS Maria Luiza Paes nasceu em 23 de setembro de 1935 nas terras onde hoje se localiza o Jardim Cananéia, onde morou até os seus 18 anos. Em 1953 mudou-se para o centro da cidade. Maria Luiza de Carvalho, seu nome de batismo, a filha mais nova de Silvia Maria da Luz e de Antonio Ribeiro de Carvalho Sobrinho, bisneta de João Ribeiro de Carvalho. Uma família tradicional, católica, muito religiosa. Em 1954 casou com Isaltino José Paes, nascido no dia 11 de outubro de 1931, em Pilar do Sul, no bairro Água Doce e mudou seu nome para Maria Luiza Paes.

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Em 1955 nasceu o seu primeiro filho: José Antonio Paes, formado em Tecnologia e atualmente atuando no comércio da família. Casado com a professora Elisabete Mazzer, com quem tem 3 filhas e 4 netos. Em 1957 nasceu o segundo filho: Maurício José Paes, formado em Engenharia Civil. Casado com a atual Prefeita Janete Pedrina de Carvalho Paes, com quem tem 3 filhos e uma neta e mais um a caminho. Maria Luiza concluiu o curso primário e sua ocupação era cuidar da casa e dos filhos. Para ajudar nas despesas exercia a função de cabeleireira e depois costureira. Em 1960 com vontade de evoluir abriu uma lojinha com o nome de Loja Nossa Senhora Aparecida, com dinheiro emprestado da mãe, onde vendia tecidos e costurava para os clientes. Um certo dia ganhou numa rifa um quadro com a imagem do Sagrado Coração de Jesus e dai mudou o nome da loja para Loja Coração de Jesus, que permanece até os dias atuais. O negócio deu certo. O seu marido deixou o seu trabalho na Serraria Diniz, com o intuito de ajudar na loja e em 1966 já puderam comprar a sua primeira perua Kombi. A empresa cresceu, conquistou seu espaço, progredindo junto com o município. Hoje a dona Maria Luiza e o Sr. Isaltino já estão aposentados e continuam ocupando um lugar dentro da empresa, o que os ajuda a manter contato com as pessoas amigas que conquistaram no decorrer desses anos. O casal durante sua vida sempre foi dedicado e devoto, participantes da igreja. Participam no crescimento da Comunidade do Chapadão, juntamente com outras pessoas, entre outros trabalhos. Na sociedade sempre participam direta ou indiretamente colaborando com as entidades e instituições de caridade. Participaram ativamente na Fundação da Creche. Isaltino e Maria Luiza Paes, 60 anos de casamento, conhecidos na cidade pela sua humildade e perseverança na vida, ainda atendem alguns de seus clientes desde 1960 na Rua Elias Válio, 117 – centro

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LOJAS SONIL

Sonil é a junção das iniciais dos nomes de duas pessoas. Nilton Matos, que nasceu no bairro do Pinhal em Pilar do Sul no dia 11 de setembro de 1956 e Sonia Goes Nascimento que nasceu em Pilar do Sul no dia 9 de outubro de 1956. Conheceram-se no bairro do Pinhal, onde ele morava. Ela, professora, dava aulas na Escola Massajiro. Ele era agricultor e cerealista. Casaram-se no dia 13 de maio de 1978 na Igreja Matriz Senhor Angélica, Sonia, Poliana, e Ana Flávia do Bom Fim. Passaram por um período difícil nos negócios, o que os levou a mudarem de ramo. Transformaram-se em vendedores ambulantes. Todas as semanas iam a São Paulo para fazer compras de roupas feitas e vendiam de porta em porta visitando todos os bairros de Pilar do Sul. Fizeram uma grande freguesia na cidade. Moravam na Avenida Santos Dumont, no Jardim Marajoara. Todas as semanas estavam renovando o estoque de mercadorias para poderem atender a sua clientela. Compraram um lote de terreno na Av. Papa João XXIII, 44 – centro, onde inicialmente construíram a loja e casa para moradia. Tem duas filhas: 1 – Kelly Cristina de Matos, nascida em Sorocaba no ano de 1981. Casada com Leonardo Proença. Tem dois filhos: Lucas Henrique, nascido em 2001 e Gustavo Henrique nascido em 2010. Continua no ramo dos pais, ajudando na administração da loja. 2 – Keila Cristiane de Matos nasceu em Sorocaba no ano de 1987. Solteira, formada em Administração de Empresas pela UNISO com a turma de 2009. Trabalhou no Banco do Brasil. Fez Odontologia na UNIP – Sorocaba e formou com a turma de 2014. Atualmente está trabalhando em Itapetininga. Em 1992 inaugurou a loja da Av. Papa João XXIII, nº 44 – telefone (15) – 3278-1894

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Em 2002 resolveram ampliar os negócios abrindo mais uma loja na cidade, desta vez na rua José Piloto, 166-A, no bairro de Santa Cecília, com o telefone (15) 34785406. Contam com a juda de mais 6 funcionárias. Quando estávamos ultimando o fechamento das matérias que NILTON, CLÁUDIA, JULIANA E TAILA constam deste livro recebemos a triste notícia do falecimento do Sr. Nilton de Matos, ocorrido no dia 2 de agosto de 2014. Uma pessoa simpática, muito querida dos pilarenses que até tinha prometido um passeio de ultra leve com o autor deste livro. À família os nossos sinceros sentimentos.

LOJA YOKO Yasuo Iwai nasceu em Kochi no Japão no dia 23 de abril de 1932. Chegou no Brasil no dia 5 de fevereiro de 1956. Foi casado com Yoko Iwai com quem teve dois filhos: Sèrgio e Silvio. Dona Yoko inaugurou em 1982, na Praça da Matriz a Loja YOKO Modas. Em 1995 mudaram para o atual endereço, com mais espaço para melhor atender a sua clientela. Sempre com confecções, adulto e infantil e calçados para adultos.

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MARMORARIA PILAR

A Marmoraria Pilar já existia na saída para Sarapuí. Era de propriedade do Sr. José Paulino que vendeu todos os equipamentos para o Sr. Wilson Seitiro Fujita que abriu a Marmoria na Avenida Miguel Petrere, nº 61 – quase centro de Pilar do Sul. Somente equipamentos acompanharam a venda. Foi o início de uma nova atividade para seu filho Kazuo, recém casado. Contratou um funcionário especializado no ramo, que veio de Sorocaba e com ele foram aprendendo a trabalhar neste ramo de atividade. O Sr. Wilson nasceu em São Paulo em 1959. São em 4 irmãos: Jorge, Margarete, Kyoko e Wilson. Wilson Seitiro Fujita é casado com Raquel Yoshiro Hashimoto Fujita, de Itu. Tem dois filhos: Alexandre Susumu Fujita e Walter Kazuo Fujita. Trabalhava com lavoura de frutas no bairro do Pinhal de baixo. Walter Kazuo Fujita nasceu em Sorocaba no dia 10 de novembro de 1987. Estudou na Escola IHA e na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Está cursando Administração de Empresas na COC em Sorocaba. Casou em 26 de junho de 2009 com Eliana Sayaka Mori, nascida no dia 25 de julho de 1989. Filha de Elói Massahiro Mori e Luciana Maito. São de Brasília-DF. Tem um filho: Victor Hiroyuki Fujita, nascido em Sorocaba no dia 10 de abril de 2010. Cinco anos já se passaram desde que iniciaram as atividades na marmoraria. Atualmente atende também clientes de Sarapuí, São Miguel Arcanjo, Sorocaba, Piedade, Salto e Tapiraí. Soleiras, peitoril, pias, balcões, placas para cemitérios, projetos sob medida, etc. A sua esposa Eliana inaugurou no dia 22 de agosto de 2014 o Restaurante Meli Caseiro na Rua José Piloto, 54 – Campo Grande. Vale a pena você conhecer mais esta boa opção em refeições em Pilar do Sul.

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MAZZER - AUTO PEÇAS E SERVIÇOS Fundada em 1951 por José Waldemar Mazzer, carinhosamente conhecido como Zelão Mecânico, que veio de Tietê para Pilar do Sul, para implantar sua oficina de funilaria e mecânica. Aproveitando que na época a Rua Dom Lúcio Antunes de Souza em Pilar do Sul era a antiga estrada São Paulo-Curitiba, onde o fluxo de veículos era muito intenso, passou a exercer também a atividade comercial com a criação de uma Loja de Auto Peças. Em 1958, passou para o ramo de autopeças em geral e mecânica voltada para veículos pesados e posteriormente a prestar serviços de mecânica em geral. Nesse mesmo ano construiu um imóvel maior e mais amplo que atenderia as necessidades do novo empreendimento. Em 1970 foi feita uma ampliação no setor de peças e em 1976 foi construído um novo barracão para comportar a demanda dos serviços. Em 1982 passou a se chamar Mazzer & Mazzer Cia. Ltda. substituindo assim a antiga razão social que era José Waldemar Mazzer e Cia. Ltda. Em 1989 passou por uma reestruturação após o falecimento do patriarca e seu filho José Waldemar Mazzer Filho passa a ser sócio proprietário. Em 1993 a mecânica se torna centro automotivo, com aquisição de novas ferramentas e também ampliação de estoque, tanto em quantidade quanto variedade, também foi acrescentado o serviço de disk peças e assim permaneceu até 2008, fazendo apenas mudanças necessárias para atender o mercado. A partir de 2009, passou a atender novamente a parte mecânica junto com o centro automotivo. Continua exercendo suas atividades no mesmo endereço desde 1951, sendo a Loja de Auto Peças mais antiga da cidade e um dos estabelecimentos comerciais mais antigos também, mantendo seu padrão e seus ideais

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para que isso se perpetue por anos e anos, formando colaboradores e amigos para que isso se torne uma forte tradição. A empresa Mazzer & Mazzer Cia. Ltda. exerce a atividade de comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores e prestação de serviços mecânicos em geral. Estabelecida na rua Dom Lúcio Antunes de Souza, n° 368 - Centro José Waldemar Mazzer, carinhosamente conhecido como Zelão Mecânico nasceu em Tietê. Filho de Fioravante Mazzer e Adelina Luiza Foltran Mazzer que vieram do norte da Itália. Casou em Tatuí com Odete Seri daquela cidade. Depois de casados, em 1953 vieram moram em Pilar do Sul onde tiveram sete filhos: Elisabete, Isilda, Regina, José , Márcia, Eliete e Vera. Todos os filhos estudaram. As moças fizeram magistério e hoje já estão aposentadas. José Waldemar Mazzer Filho nasceu em Pilar do Sul no dia 15 de julho de 1958. Estudou no GE Padre Anchieta, fez o curso ginasial e colegial na Escola Vereador Odilon.... Fez o curso Técnico de Química na Escola Técnica OSE em Sorocaba, formando-se com a turma de 1976. Prestou vestibular na FACENS e passou. Como tinha saído um funcionário da firma que o seu pai administrava, resolveu voltar para Pilar do Sul e trabalhar na loja de auto peças com o seu pai, onde permanece até os dias atuais. O seu pai, Sr. Waldemar faleceu quando tinha 57 anos, vitima de um acidente de automóvel em Pilar do Sul. O José Waldemar Mazzer Filho casou em Iguape, na Igreja de Sâo Benedito, no dia 7 de maio de 1983 com Elisabete Pereira Martins. Os pais dela já são falecidos. Tem dois filhos: 1 – José Waldemar Mazzer Neto, nascido em Pilar do Sul no dia 18 de fevereiro de 1985. Formado em Ciências Contábeis pela UNIP-Sorocaba com a turma de 2013. Casado com Lídia Gomes de Góes Mazzer. Psicóloga. Trabalha em Sorocaba. Tem uma filha: Sophia Gomes Mazzer. 2 – Lígia Marília Martins Mazzer, nascida em Pilar do Sul no dia 16 de setembro de 1986. SOPHIA GOMES MAZZER E Formada em Artes na UNISO – LÍGIA MARILIA MARTINS MAZZER Sorocaba com a turma de 2014.

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NELSON LANCHES

Nelson Ferreira nasceu no bairro da Justinada, em São Miguel Arcanjo no dia 14 de julho de 1965. Filho de Pedro Ferreira e Elisa Maria Ferreira, ambos de São Miguel e já falecidos. Irmãos: José, Antenor, Wilson, Álvaro e Reinaldo. Quando tinha 6 anos seus pais mudaram-se para Votorantim, onde estudou até a 8ª série. Com 13 anos começou a trabalhar no Bar e Café Excelsior, no Mercado Municipal de Sorocaba, de propriedade do Sr. Alcides e dona Cida. Seus irmãos José, Antenor, Álvaro e Wilson estavam morando e trabalhando em Pilar do Sul e daí o Nelson resolveu vir morar aqui também. Tem dois filhos nascidos em Pilar do Sul: Leandro Aparecido Ferreira nasceu no dia 28 de junho de 1989 e Renan Flora Ferreira que nasceu no dia 26 de junho de 1997. Em 1991 começou a trabalhar com um carrinho de cachorro quente. Durante a semana ficava na praça atrás do Posto de Saúde. Nos sábados trabalhava na Praça da Matriz e nos domingos ficava na Feira Livre, perto da Rodoviária. Um certo dia seu filho Leandro sugeriu que comprasse um trailer de lanches para trabalhar na Praça. O Sr. Nelson gostou da ideia e fez um esforço para adquirir o trailer que hoje já é um sucesso em Pilar do Sul. Durante o dia o Sr. Nelson e seu filho Renan administram o trailer juntamente com mais 3 funcionários. À noite é o outro filho, Leandro, quem toma conta do negócio.

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NICO MATERIAIS ELÉTRICOS Desde 1995.

Francisco Carlos Nicomedes nasceu em Sorocaba no dia 8 de julho de 1962. Filho de Miguel Batista Nicomedes e Iracema de Jesus Batista. Uma família com seis filhos: Antonio Carlos, Vera Lúcia, Nico, Adélia, Diva e Flávia. O Sr. Miguelzinho teve desde 1968 até 1979 um armazém no bairro do Pinhal, próximo do trevo de acesso para Sarapuí, onde a estrada que liga o Bairro do Pinhal ao Bairro Meia Légua recebeu o seu nome. Francisco estudou na Escola Rural do bairro do Pinhal, depois na Escola Padre Anchieta, na Escola Iha, na EE Vereador Odilon Batista Jordão fez o Colegial. Depois fez o curso de Eletrotécnica na ETEC – Rubens de Faria e Souza, formando-se com a turma de 1995. Casou no dia 7 de dezembro de 1991, na Igreja Presbiteriana em Pilar do Sul, com Rosemary Aparecida de Paula, nascida em Pilar do Sul no dia 4 de novembro de 1972. Filha de Orlando Jordão de Paula e Maura Gomes de Paula. Rosemary é professora na EMEFTI – Escola Municipal de Tempo Integral Maria Aparecida Perches. Tem três filhos: 1 – Verônica de Paula Nicomedes, nascida em Pilar do Sul no dia 10 de março de 1993. Estudante de enfermagem. Atualmente està na Bolívia, através de um intercâmbio da PUC. 2 – Nícholas de Paula Nicomedes, nascido em Pilar do Sul no dia 11 de setembro de 1995. Estudando Engenharia de Petróleo na USP-Santos. 3 – Matheus de Paula Nicomedes, nascido em Pilar do Sul no dia 23 de agosto de 1997. Estudante em Pilar do Sul. Francisco Carlos trabalhou na CESP – Companhia Energética de São Paulo por 11 anos. Em abril de 1995 inaugurou sua loja na Rua Cel. Moraes Cunha, no centro de Pilar do Sul, onde permaneceu por cinco anos. Nesse meio tempo adquiriu um terreno na Avenida Papa João XXIII, 260 onde construiu um prédio para instalar a sua loja, para onde mudou em novembro de 2000. Sempre atuando no ramo de materiais elétricos e celulares. Conta atualmente com a colaboração de mais sete funcionários.

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NIHON DELÍCIAS ORIENTAIS Bruno Shoji Takeyasu e Neide Kazumi Takeyasu são os proprietários deste Restaurante de Delícias Orientais. Bruno nasceu em Pilar do Sul. Uma família com cinco irmãos. Jorge, Luiza, Carlos, Bruno e Elize. As irmãs são casadas e moram em Sorocaba. O Jorge é agricultor. O Carlos é eletricista. Bruno também foi agricultor. Seus pais são imigrantes japoneses. Com o falecimento de seu pai, a senhora Etsuko Takeyasu foi morar no sítio do Sr. Tanabe. Mais tarde comprou um sítio e se tornou independente. Infelizmente seu marido veio a falecer, em 1979 com 46 anos de idade, tendo que lutar muito. Seu filho mais velho, Hiroshi, tomou frente às responsabilidades com a lavoura e a feira. Bruno resolveu abrir uma casa de delícias orientais. O primeiro local escolhido foi na Av. Antonio Lacerda, no box nº 1. O local era pequeno . Só tinha uma mesa. Ficou somente 6 meses nesse local. Mudou para a Rua José Braga Sobrinho, onde conseguiu aumentar para 3 mesas. Depois de um ano e meio resolveu aumentar a sua clientela, mudando-se para a Rua 5 de novembro, 344 onde tem capacidade para atender 40 pessoas. Yakissoba é o carro chefe da casa. Representa um movimento de 70 a 80% dos pedidos. São 7 funcionários mais 4 membros da família que trabalham neste local. Bruno tem 47 anos e é casado com a Neide que tem 45 anos. Tem dois filhos: Leandro está com 20 anos – estuda Contabilidade na UNISO em Sorocaba. Ryu está com 18 anos – nasceu em Pilar do Sul – ajuda no restaurante.

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ÓTICA HELLEN

No dia 10 de novembro de 2007 foi inaugurada em Pilar do Sul a Ótica Terceira Visão, trazendo para esta cidade profissionais experientes e qualificados no ramo ótico, buscando fazer um atendimento personalizado e que atendesse as necessidades dos clientes. Pilar do Sul acolheu de forma maravilhosa, tendo assim uma combinação perfeita. No final de 2012 surge uma grande oportunidade para Hellen alavancar nos negócios, adquirindo a loja e desligando-se da franquia das Óticas Terceira Visão. O nome Hellen foi escolhido pela relação de amizade e afetividade que ela tem com seus clientes e amigos. Diante de tanta afinidade a loja passou a se chamar ÓTICA HELLEN. Buscando continuamente o que há de melhor no ramo Óptico para o povo pilarense, com profissionais qualificados que proporcionaram um atendimento com segurança e prestatividade. Hellen Alves Vieira Sardela nasceu em Sorocaba no dia 14 de setembro de 1985. Filha de Décio Alves Vieira e Maria José de Oliveira, ambos de Piedade. No ano de 2004 foi morar em Itapetininga e em 2006 já estava trabalhando na Ótica Terceira Visão daquele município. Cursou Marketing na Faculdade Anhanguera em Sorocaba, formandose com a turma de 2011. Fez o curso técnico de Ótica na OWP – Escola Técnica de Ótica de Sorocaba. Foi no ano de 2004 que ela conheceu o Diego Sardela, bacharel em optometria, filho do Sr. Ângelo Pedro Sardela (no ramo ótico desde 1975) e de dona Deise de Cássia Galdino Sardela. Casaram-se no dia 10 de novembro de 2007 em Itapetininga e vieram no mesmo dia inaugurar a Loja em Pilar do Sul. Está gravida de sua primeira filha que deverá se chamar Maria Clara e está sendo aguardada para novembro de 2014. ÂNGELO, THIAGO, DAVISON E HELLEN

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valdinei de carvalho Valdinei de Carvalho (Nei), nasceu em Pilar do Sul no dia 7 de setembro de 1973. Filho de Mário José de Carvalho e Nadir Gomes de Carvalho. Neto paterno de Pedro Mineiro e Dona Dita. Aos seis anos de idade começou a engraxar sapatos, não por necessidade, mas porque já começava a demonstrar que ia ser uma pessoa focada em desafios e na busca de resultados através de muito TRABALHO. Com oito anos já tinha várias cabeças de vacas, criações de frango caipira e já arrancava feijão por tarefa. Com dez anos já trabalhava com trator, ajudando seu pai na lavoura. Com doze anos parou de estudar para trabalhar na lavoura. Com treze anos conheceu sua primeira namorada (Valéria Carvalho). Quando completou 15 anos já plantava algumas tarefas de feijão junto com o pai. A fé em Deus e a vontade de crescer o motivava para seguir em frente e não desistir de alcançar seus objetivos. Com apenas 16 anos, no ano de 1989, casou-se na Igreja Presbiteriana de Pilar do Sul com Valéria Cristina de Góes Venâncio de Carvalho, natural de Pilar do Sul. No dia 28 de dezembro de 1989 na cidade de Pilar do Sul, tornou-se pai de um menino e lhe foi dado o nome de Danilo Lucian Venâncio de Carvalho. Quando completou 17 anos iniciou-se no comércio de feijão, pois a lavoura não estava tendo o retorno esperado, resolvendo atuar no comércio, onde comprava feijão em Pilar do Sul e vendia na Bolsa de Cereais em São Paulo.

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No ano de 1993, no dia 22 de outubro, para sua alegria e da família,

nascia sua filha, Amanda Maria de Carvalho.

No início de sua caminhada e desafio, chegou a trabalhar cerca de 20 horas por dia, tanta era a vontade de ver o resultado de seu trabalho. A busca constante pela perfeição o fazia lutar cada vez mais. No ano de 1999, conseguiu alcançar seu primeiro objetivo: construiu seu primeiro armazém de cereais, para secagem e armazenagem de grãos na Cidade de Pilar do Sul, no decorrer dos anos embalado pelo crescimento e melhoria constante, logo surge a OURO SAFRA, empresa especializada nos segmentos de Cereais e Agroquímicos. No decorrer de sua existência, a Ouro Safra foi crescendo e aumentando sua estrutura e filiais de atendimento aos clientes, apresenta no mercado do agronegócio com parceiras consolidadas com as maiores empresas do segmento e com uma parceria comprometida com o sucesso de seus clientes, onde atualmente, já são mais de 8.000 clientes atendidos por ano. Conta com mais de 600 profissionais altamente capacitados prontos a oferecer a melhor alternativa ao produtor rural. Atualmente, a Empresa Ouro Safra, possui 12 lojas agrícolas, 6 unidades de secagem e armazenagem de grãos e um moinho de trigo, instaladas em 13 Municípios do estado de São Paulo, atendendo mais de 50 municípios. Conta com departamentos diversos que fazem o uso de tecnologia de ponta, transportes próprios, áreas de negócios e departamento de marketing. Nei Carvalho proprietário da Empresa Ouro Safra, continua firme no caminho do crescimento e sempre evoluindo a si mesmo e a todos que estão à sua volta, porque ama o que faz e agradece a Deus por todas as bênçãos recebidas em sua vida.

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PADARIA UNIÃO Lúcio Yukio Yasuda nasceu em Pilar do Sul no dia 2 de janeiro de 1968. Filho de Saburo Yasuda e Ana Yasuda, ambos de GarçaSP. Lúcio tem três irmãos: Sandra, Janete e Guilherme. Sandra é comerciante de hortifruti na cidade de Campo Limpo Paulista-SP. Janete tem uma farmácia em Pilar do Sul. Guilherme trabalha com Contabilidade. Lúcio estudou na Escola Padre Anchieta e fez o Colegial na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Fez o 1º ano de Nutrição na UNISO. Em 1990 foi trabalhar no Japão, como um dekassegui em Hamamatsu. Trabalhou na parte de pintura automotiva. Lá conheceu a Keila Mieko Matsuyuki, também dekassegui, nascida no dia 21 de janeiro de 1972, em Campo Grande-MS, com quem iniciou um namoro. Nesse meio tempo seu pai Saburo, aqui em Pilar do Sul perguntou ao Lúcio se concordava que se comprasse uma Padaria que estava à venda. O Lúcio concordou e enviou um dinheiro para ajudar o pai na compra. Era a Padaria União que estava localizada na Avenida Santos Dumont, nº 52. Três pessoas cuidavam da padaria. Em 1996 Lúcio e Keila retornaram para o Brasil. Casaram-se no dia 1º de fevereiro de 1997. Keila é filha de Takeru Matsuyuki e Lione Tubino Matsuyuki, naturais de Rio Negro-MS. Tem dois filhos: Vinicius Makoto Yasuda, nascido no dia 13 de junho de 1997 e Augusto Yutha Yasuda, nascido no dia 20 de março de 2003, ambos em Sorocaba. Lúcio tinha comprado um terreno do outro lado da Avenida, no nº 29, onde construiu um prédio, com a intenção de mudar a padaria, o que aconteceu no ano de 2000. Atualmente a Keila está fazendo um curso de Gastronomia no IGA – Instituto Gastronômico das Américas em Sorocaba. A Padaria União conta ainda com a ajuda de 11 colaboradores. Há 18 anos sempre servindo produtos de boa qualidade na área de panificação e confeitaria.

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PILAR INFO

Alexandre de Almeida Silva nasceu no dia 8 de março de 1984 em Pilar do Sul. Filho de Adilson Vieira da Silva e Francisca das Dores de Almeida Silva. Fez Faculdade de Ciências da Computação na Faculdade Anhanguera, formando-se com a turma de 2012. Foi professor de Informática no CCBEU durante dois anos. Foi na Festa de Rodeio em Pilar do Sul que conheceu Charlene Aurília de Souza Almeida, filha de Miguel Arcanjo de Souza e Lauzíria Donizete de Souza com quem veio a se casar no dia 1º de julho de 2006 na Igreja de São Cristóvão em Pilar do Sul. Charlene nasceu em Pilar do Sul no dia 1º de dezembro de 1981. Alexandre conheceu o Maurício de Carvalho que o convidou a montar uma loja de Informática em 2004. Uma parceria que deu certo. Instalaram-se na Avenida Papa João XXIII, 567 onde ficaram por três anos. Dada a necessidade de mais espaço e melhor atender os seus clientes mudaram-se para o numero 529 da mesma rua. A empresa crescia com Comércio e Assistência Técnica na área da informática. Maurício de Carvalho nasceu em Pilar do Sul no dia 31 de outubro de 1973. Filho de Joaquim de Carvalho e de Maria das Graças Carvalho. Avós paternos: Antônio de Carvalho e Zulmira de Carvalho. Avós maternos: José Paulino de Paula Rosa e Vicentina Vieira de Jesus.

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José Luiz Nogueira

Casou em 13 de abril de 2002 na Igreja Matriz de Pilar

do Sul com Fabiana Nunes Pereira, nascida em Pilar do Sul no dia 2 de abril de 1978. Filha de Francisco Rogério Pereira e Maria Salete Nunes Rato, todos de Pilar do Sul.

Maurício, Giovani, Rogério, Alexandre e Charlene

(Meia-légua). Tem dois filhos: Marcos Vinícius Pereira Carvalho, nascido em 15 de agosto de 2003 e Isadora Pereira Carvalho, nascida no dia 19 de abril de 2007, ambos em Pilar do Sul. Estudou na Escola IHA e na Escola Estadual Vereador Odilon Batista Jordão. Fez o curso técnico de Informática na Escola Fernando Prestes. Cursou Ciências Contábeis na Faculdade Anhanguera em Sorocaba, formando-se com a turma de 2011. Há 10 anos que a Pilar Info atende seus 2000 clientes em Pilar do Sul e região.

S

3278-1693 3278-2966

(15)

pilar_info@hotmail.com

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PILAR PISCINAS

José Alves Pereira Júnior nasceu em Taboão da Serra – SP. Filho de José Alves Martins e Bárbara Gonçalves Martins, ambos de Mombassa-CE. Em Sâo Paulo ele conheceu a Valdeci Nogueira Pereira (Val) com quem veio a se casar em 1992. Dessa união nasceram dois filhos: Tamires Pereira Martins que nasceu em Diadema no dia 15 de agosto de 1993. Pedro Henrique Pereira Martins que nasceu em Pilar do Sul no dia 2 de maio de 2006. Valdeci é filha de Nilo Rodrigues Pereira de Caratinga-MG e de dona Maria das Dores Nogueira Pereira da cidade de Raul Soares-MG. Valdeci é neta de Antero Alves Nogueira de MG e seu nome e de seus descendentes serão inseridos em nossa obra “OS NOGUEIRAS DO BRASIL” a ser lançada em breve. Em 1998 a Valdeci começou a trabalhar em Sâo Paulo no ramo de Piscinas. A família mudou-se para Pilar do Sul em 2002. Val já trabalhava no ramo de piscinas. Em 2006 foi trabalhar em Sorocaba no mesmo ramo de piscinas e retornou dois anos depois, em Outubro de 2008 quando inauguraram a PILAR PISCINAS em Pilar do Sul. Foi reunindo grandes marcas de peso e qualidade que surgiu a Pilar Piscinas. Uma loja especializada no segmento que possibilita com simplicidade, responsabilidade, dedicação e comprometimento oferecer o melhor aos seus clientes.

Tamires, Cíntia e Valdeci

Rua Coronel Moraes Cunha, 140 - centro www.pilarpiscinas.com.br

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RESTAURANTE COSTELA TODO DIA Edmilson Gomes Ribeiro nasceu em Pilar do Sul no dia 8 de dezembro de 1964. Filho de Heleodoro Gomes Ribeiro e Precidina Gomes Ribeiro. Ele de Pilar do Sul e ela de São Miguel Arcanjo. Casou no dia 9 de julho de 1988 na Igreja Matriz do Senhor do Bom Fim, com Elza Assuncim, nascida no dia 13 de agosto de 1969, natural de Paraná do Oeste. Tem 3 filhos: 1 – Evelyn Gomes Ribeiro, nascida em Sorocaba, no dia 28 de março de 1989. Casada com Peterson Pedroso da Silva. Tem um filho: Matias Pedroso da Silva nascido em Pilar do Sul no dia 14 de maio de 2014. 2 – Elivelton Aparecido Gomes Ribeiro nasceu em São Miguel Arcanjo no dia 14 de outubro de 1991. Casado com Daniele Mayumi Kakuda Barros de Pilar do Sul. Tem um filho: Eric Yugi Kakuda Barros nascido em 14 de maio de 2008. 3 – Edmilson Gomes Ribeiro Júnior nasceu em Pilar do Sul no dia 20 de fevereiro de 2004. O Restaurante Costela Todo Dia foi inaugurado no dia 15 de abril de 2008 na Av. Antônio Lacerda – box 123 onde permaneceu por apenas um ano, tendo em vista a necessidade de maior espaço para atender sua clientela. Mudou-se para a Rua Elias Válio, 99 no prédio onde fica o Hotel Pilar, onde permaneceu por dois anos. Em janeiro de 2012 abriu o Restaurante em novo endereço, onde permanece até hoje na Rua Miguel Petrere, 948. Os jantares especiais do Restaurante Costela Todo Dia já se tornaram tradicionais em Pilar do Sul. O evento é voltado para a família, num ambiente aconchegante e decorado, com música ao vivo e um menu muito especial. Sempre um cardápio diferente a cada evento, que é realizado uma vez por mês. Reserve já a sua mesa e venha se divertir com sua família e amigos numa noite super especial. Um ambiente aconchegante onde os amigos se encontram. Informações e reservas: Telefones: (15) 3278-3404 Cels: (15) 99799-8291 (Edmilson) e 99645-3862 (Evelyn) Av. Miguel Petrere, 948 - Campo EDMILSON, ANDRESSA, MIOKO, ÉRICA, MARIA E LEANDRO Grande - Pilar do Sul

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SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS

Quando falamos a palavra sindicato, às vezes não nos damos conta de sua importância e de seu significado. Muitas pessoas não sabem ao certo como surgiram os primeiros e porque foram fundados. Sindicato é uma associação de profissionais ligados a um mesmo ramo de atividade, que tem por objetivo a defesa e a coordenação de seus interesses econômicos e profissionais. Esta definição abrange tanto os sindicatos de trabalhadores assalariados como os de profissionais autônomos e também os de empregadores (sindicatos patronais), todos eles reconhecidos pelo Direito brasileiro. No entanto, o sentido mais amplo da palavra e mais ligado à sua origem é o de associação de trabalhadores que buscam a reivindicação coletiva de melhores condições de trabalho através de negociação com os empregadores ou governo. O reconhecimento da associação como sindicato ocorreu em 1º de julho de 1960 pelo M.T.I.C. (Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio). No dia 30 de agosto do mesmo ano, no gabinete de Leitura Sorocabano, onde foi entregue a Carta Sindical que trazia a oficialização da associação como Sindicato dos Empregados no Comércio de Sorocaba. Foi realizada também a primeira eleição para a escolha da diretoria, delegação federativa e suplentes. Já no dia 1º de setembro, os diretores eleitos reuniram-se para a escolha do primeiro presidente, Pedro Venção Rios, eleito para a gestão

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de 1960 a 1962. A partir dali começou a luta do sindicato pela categoria comerciária de Sorocaba e das cidades de Piedade, Votorantim, Ibiúna, São Roque, Mairinque, Alumínio, Pilar do Sul, Capela do Alto, Araçariguama, Salto de Pirapora, Araçoiaba da Serra, Iperó e Tapiraí. O atual Presidente é o Sr. Ruy Queiroz de Amorim. É o 12º Presidente da instituição. Em

Pilar

do

Sul

a

sede

do

Sincomerciários foi inaugurada no dia 5 de junho de 2013 e está localizada na Rua Cel. Batista, 510 – centro. A primeira funcionária que tomava conta desta sede era a Alexandra Santos. Ela permaneceu desde a inauguração até setembro de 2013, tendose afastado por motivo de saúde. Atualmente a responsável pelo Sindicato dos Comerciários em Pilar do Sul é a Leidi Laila Pereira de Almeida, nascida em Votorantim no dia 26 de fevereiro de 1987. Ela estudou na Escola IHA, na EE Odilon Batista Jordão e na UNIPSorocaba, cursou Gestão de Recursos Humanos, formando-se com a turma de 2009. Casou no dia 15 de setembro de 2012 em Pilar do Sul com Gilson Domingues Ramos de Pilar do Sul. Ela faz atendimento, homologações, tira dúvidas trabalhistas, etc... Todas as terças e quintas feiras o advogado Dr. Carlos vem de Sorocaba para atender os associados de Pilar do Sul, em assuntos trabalhistas. O Sindicato atende diariamente das 8:30 até as 12 horas e das 13 até as 17:30 horas. Tem uma Colônia de Férias na Praia Grande, com tudo que você tem direito. Informe-se pelo telefone:

15-3278-3916 ou pelo email: pilar@sincomerciariosorocaba.com.br 277


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SINDICATO RURAL DE PILAR DO SUL

O Sindicato Rural é uma entidade classista que reúne os produtores rurais, visando melhorar a qualidade de vida dos mesmos e a produtividade de suas lavouras. A principal razão da existência do Sindicato em Pilar do Sul é lutar pelas suas legítimas reinvindicações e a defesa de seus interesses. Inicialmente foi fundada a Associação Rural de Pilar do Sul. Fundada em 1956 por Joaquim de Almeida Rosa. Ele era produtor rural e tinha suas habilidades com a escrita. Em 23 de maio de 1968 foram outorgados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social com a CARTA SINDICAL reconhecendo-os como órgão representativo das categorias econômicas dos empregadores rurais do Plano da Confederação Nacional da Agricultura.

Em pé: Dr. Antonio Pereira Filho, Presidente Enio, Luana e Isac. Sentadas: Ariádine, Eliana e Joanita.

A Diretoria efetiva para o período de 2014 até 2017 está composta dos seguintes associados: Presidente: Enio Yoshio Nagahama Vice: Nobuo Shimizu Secretário: Leandro Vieira de Proença 2º secretário: Luiz Antonio de Proença Tesoureiro: Gervásio Tadao Nagahama 2º tesoureiro: Fábio Takeo Takahashi Conselho Fiscal: Marcos Yuiti Yamada, Cládio Shoiti Ito e Massao Helio Kanayama Conselheiros Suplentes: Júlio Cesar de Carvalho, Edi Muranatsu e Alexandre Tomio Takahashi Delegados representantes: Isac Antunes de Proença e Yoshio Muramatsu Delegados suplentes: Angelo Kiniho Kozaki e Renato de Proença Ferreira.

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O Sindicato Rural de Pilar do Sul oferece diversos cursos para formação de profissionais, além de palestras e workshops através do SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. A escola da vida no campo foi criada pela Lei nº 8.315, de 23/12/91. O SENAR não tem Unidades de Ensino. Por decisão institucional, as salas de aula são os locais onde o trabalhador e o produtor rural atuam, de preferência em sua sede, podendo ser numa área de plantação, num galpão da propriedade, embaixo de uma árvore e até na casa de um dos participantes do curso. Todas ações de promoção social, capacitações e cursos do SENAR são oferecidos gratuitamente, a pessoas do meio rural associadas, direta ou indiretamente, aos processos produtivos agrossilvipastoris. Enquanto estávamos conversando com a Diretoria do Sindicato pudemos observar que tinha um grupo de alunos acompanhados do professor Euvaldenir José Carareto no curso Uva – Manejo e tratos culturais.

Catarina, Eduardo, Marilza, Alison, Robson, Romarinho, Professor Carareto, Isac, Milton, Luan e João Otávio.

SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE PILAR DO SUL O Sindicato dos trabalhadores Rurais de Pilar do Sul está estabelecido em sede própria, localizada na Rua Sanjiro Sasaki, 25 no bairro Campo Grande. Foi fundado pelo Sr. José Gomes de Almeida no dia 11 de outubro de 1991. Fizeram um estatuto que foi registrado no Cartório de Piedade. A Primeira Diretoria ficou assim constituída. Presidente: José Gomes de Almeida Vice-presidente: Pedro Carvalho (Pedro Barbudo) Secretária: Maria Joana Tesoureiro: José Pedro Inicialmente funcionava em uma

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sala atrás do prédio da Igreja Matriz Senhor do Bom Fim, cedida pelo Padre Benedito. Com o passar do tempo tiveram a necessidade de se mudar para outro local, visto que o Padre estava sendo criticado por ceder o espaço a um grupo de sindicalistas. O Presidente José Gomes procurou a Prefeitura e o Prefeito Pedro Mineiro cedeu um terreno para que se fizesse a sede do Sindicato. Não foi fácil fazer uma sede para os associados. Primeiramente construíram uma sala com banheiro e uma pequena cozinha. Depois de ficarem por 3 anos e meio nos fundos da igreja conseguiram mudar para a nova sede. Uma luta para ajudar os pequenos produtores na economia familiar. O Sr. José Gomes de Almeida nasceu no bairro Ponte Alta, em Pilar do Sul no dia 4 de agosto de 1944. Estudou até o 3º ano na Escola Rural do bairro Ponte Alta. Veio para o centro da cidade para fazer o 4º ano no Grupo Escolar Padre Anchieta, no prédio onde está o Fórum. Considerando a distância do bairro até a escola, mais ou menos 28 Km, que tinha que ir e voltar a pé, não conseguiu terminar o 4º ano. Trabalhou como tratorista puxando uma carreta com pessoas para trabalharem na roça. Nesse trabalho conheceu a Maria José de Almeida, nascida em Pilar do Sul, filha de dona Benedita de Almeida e Benedito FIdêncio, ambos já falecidos. Casaram na Igreja Matriz do Senhor do Bom Fim no dia 31 de agosto de 1965. Tiveram 5 filhos: Marlene Aparecida de Almeida, Silvio Aparecido de Almeida, Silvia Aparecida de Almeida, Marli Aparecida de Almeida e Sandra Aparecida de Almeida Depois de doze anos como Presidente do Sindicato pediu afastamento e o seu vice Pedro Carvalho assumiu a Presidência. Depois do Pedro veio o José Pedro, depois o Jair Romão, depois o Rubens Furiatti e atualmente o Presidente é o Sr. Odair Ricardo. Odair Ricardo nasceu em Jacarezinho no dia 4 de janeiro de 1960. Filho de Benedito Ricardo e Gláucia Alves de Melo. Estudou até a 5ª série em Ribeirão do Pinhal no Paraná. Casou com Janice Maria Dias, nascida em Ribeirão do Pinhal no dia 25 de março de 1961. Filha de Benedito Caetano Dias e Maria Rosária Vieira Dias. Tiveram 4 filhos: 1 – Haroldo César Dias Ricardo nasceu em AssaíPR no dia 8 de dezembro de 1981. Casado com Rosita Francisca Xavier Dias Ricardo, nascida no dia 4 de março de 1978. Tem um filho: Gustavo César Dias Ricardo nascido em Ribeirão do Pinhal no dia 2 de março de 2006. 2 – Halrizaine Dias Ricardo nasceu em Ribeirão do Pinhal no dia 24 de junho de 1983. Casada com Márcio Ruzene Batista, nascido em Pilar do Sul no dia 4 de julho de 1978. Ele faleceu em 2014 de acidente. Estava com 35 anos. Tiveram um filho: Breno Alexandre Dias Ruzene Batista, nascido em Pilar do Sul no dia 14 de outubro de 2008.

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3 – Washington Dias Ricardo nasceu em Abatiá-PR no dia 28 de março de 1988. Casado com Luane Carolina Alves nascida no dia 10 de dezembro de 1993. 4 – Maicon Alexandre Dias Ricardo nasceu em Ribeirão do Pinhal no dia 27 de janeiro de 2002. Odair Ricardo trabalhava com lavoura de café, feijão, algodão e milho em terra arrendada no município de Ribeirão do Pinhal. Foi Dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais em Ribeirão do Pinhal-PR nos anos de 1993 e 1994. Com a crise de serviços na região resolveu vir a conhecer Pilar do Sul, onde já tinha os amigos Anísio e Alípio de Souza. Eles estavam trabalhando na lavoura de frutas, em conjunto com os japoneses da Colônia Pinhal. Odair mudou-se para Pilar do Sul em 1995 com toda a sua família e foram morar no bairro Pombal, no sítio de Naboiuk Ariga, trabalhando com frutas e legumes. Depois de 3 anos foi trabalhar com Hélia Tashiro com lavoura de uvas, no bairro do Pinhal. Depois trabalhou com a família Makan, no sítio São Carlos, na Lavrinha. Arrendava e administrava. O Sr. Makan vendeu para a Ouro Safra e o Sr. Odair continuou administrando a lavoura por mais dois anos. Depois comprou uma propriedade na Colônia Pinhal, o sítio Ouro Verde onde está trabalhando com lavoura de tomate, goiaba, uvas, pimentão, abobrinha, quiabo, etc... Desde 1996 começou a frequentar o Sindicato, no sentido de procurar informações que o ajudassem em seu trabalho. Sempre que tinha alguma dificuldade era o Sindicato que ele procurava. Participava juntamente com os demais associados das reuniões. Em 2012 foi convidado para participar de uma chapa para concorrer a eleição de nova diretoria, tendo sido eleito como Presidente, cargo que assumiu em 2012, Com o apoio da nova diretoria está conseguindo fazer uma reforma geral na sede, ampliando suas instalações. Todo o prédio já foi pintado e está procurando dar conforto aos associados. Conta ainda com dois veículos e uma moto para serviços do sindicato. Tem planos de ampliar mais ainda, colocando médico e dentista. Já tem um serviço jurídico. Quer dar mais estabilidade para os associados e sempre negociando a favor dos trabalhadores. A atual diretoria está assim constituída: Presidente: Odair Ricardo Vice Presidente: Silvio Aparecido Braga Secretária: Magda Zanini Rabeca Tesoureiro: Jair Romão Suplentes da Diretoria: Jorge Ferreira e Rozenira Machado. Conselho Fiscal: Reinaldo da Silva Oliveira, José Aparecida Ferreira, César Aparecido dos Santos. Suplentes do Conselho: Claudete Machado dos Santos Ferreira, Pedro Gabriel de LUANE – SECRETÁRIA E JAIR Proença e Alceu Montalvão. ROMÃO - TESOUREIRO

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SORRIA – ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Sorria – Assistência Odontológica é uma empresa que foi inaugurada em 10 de março de 2001, na rua 5 de novembro, 241 – centro, por um grupo de amigos formados em Odontologia. São cinco proprietários que administram atualmente a clínica. Ladulcy Cristiano Tuschi Travessa, nascido em Igaraçu do Tietê-SP no dia 10 de outubro de 1976. Casado com Débora Regina Bueno Travessa. Tem duas filhas: Eduarda com 10 anos e Marcela com um ano, ambas nascidas em Sorocaba. Estudou Odontologia na UNIMAR – Universidade de Marília, formando-se com a turma de 1998. Veio para Sorocaba em 2000 e no ano seguinte mudou-se para Pilar do Sul. Ele é

Implantodontista. Líria Regina Silva Moreira nasceu no dia 8 de julho de 1977 em São Paulo. Foi casada com Cristian e tem uma filha: Juliana, com 9 anos, nascida em Sorocaba.Cursou Odontologia na UNICAMP-Piracicaba, formando-se com a turma de 1998. Ela é Ortodontista. Mônica Simone Dias de Góes Rodrigues, nascida em Sorocaba no dia 21 de junho de 1977. Filha de Abner Dias de Góes e Noêmia de Góes Vieira (Dona Nêga). Casou no dia 28 de setembro de 2002 em Pilar do Sul com Marcos Castanho Rodrigues. Tem dois filhos: Luísa, com seis anos e Raul com 7 meses, ambos nascidos em Sorocaba. Cursou Odontologia na UMC-Universidade de Mogi das Cruzes, formando-se com a turma de 2000. Mônica atende também na rede municipal de saúde. Ela é Implantodontista e Protesista. O velório municipal da cidade tem o nome do seu pai: Abner Dias de Góes. Henrique Adami Cordeiro de Campos, nascido em Votorantim no dia 30 de março de 1977. Casado com Karine Lopes Briamonte de Campos, de Sorocaba. Tem um filho: Gustavo nascido em Sorocaba no dia 1º de março de 2009. Cursou Odontologia na UNIP-Sorocaba, formandose com a turma de 2001. Ele DR. LADULCY, DRA LIRIA, DRA. SIMONE, DRA. é Endodontista. BARBARA, DR. HENRIQUE.

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Bárbara Dias de Góes, nascida em Sorocaba no dia 13 de julho de 1989. Filha de Clélio Dias de Góes e Rosana Cristina Oliveira Dias de Góes. Cursou Odontologia na UNISANTA-Santos formando-se com a turma de 2010. Cursa especialização em Ortodontia na APCD-Sorocaba. Há treze anos que a Clínica SORRIA foi montada para atender a população pilarense. O pensamento era trazer para o município um atendimento completo na área da odontologia, visto que até então somente tinha atendimento básico, tendo a necessidade das pessoas recorrerem a outras cidades. Atende de segunda a sexta-feira das 8 até as 19 horas. Um detalhe importante que nos chamou a atenção é a fachada do prédio onde está instalada a Clínica SORRIA. É a mesma desde que o prédio foi construído.

SOUPEN – MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES Waldemar Alves Penteado nasceu no dia 13 de novembro de 1945, em Nova Itapirema, distrito de Nova Aliança. Filho de Antonio Alves Penteado e Serafina Filomena Penteado. Ele de Itapirema e ela de São José do Rio Pardo. Waldemar fez o curso primário na escola em Bady Bassitt-SP. Tem um irmão: Antonio Aparecido Alves, que nasceu em 1942, é casado, tem seis filhos e é produtor rural em Porto Espiridião, no Mato Grosso. Com 21 anos foi para São Paulo, capital, para trabalhar. No dia 28 de dezembro de 1966 começou a trabalhar no Grupo Moinho Santista, no setor de tecelagem/casimira. Entrou como servente de serviços gerais. Fez diversos cursos enquanto trabalhava na empresa. Trabalhava de noite e estudava de dia. Fez no SENAI o curso de Tecnologia Textil. Foi instrutor de tecelagem dentro da indústria. Contra mestre na preparação da tecelagem. Encarregado do Setor de Tecidos para exportação. Foi programador da tecelagem no escritório da indústria. Encarregado dos suprimentos. Desenvolvimento de produtos. Encarregado de produção de mostruários e lançamentos futuros. Uma carreira brilhante dentro de uma grande indústria. Aposentou em janeiro de 1993 mas continou trabalhando na indústria

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até o dia 8 de outubro de 2001, quando saiu definitivamente. Waldemar levou seus pais para morar em Sâo Paulo. Isso aconteceu em 1970. Moraram na Vila Nhocuné, na zona leste da capital, próximo ao Estádio do Corínthians. Dentro da indústria conheceu e namorou Regina Lúcia Gonçalves, uma mineira de Lambari-MG. Casaram em São Paulo no dia 26 de maio de 1974. Tiveram 3 filhos: Ricardo Alves Penteado, que nasceu em São Paulo, no dia 20 de abril de 1977. Faleceu em São Paulo no dia 11 de dezembro de 1993. Soraia Alves Penteado, nascida em São Paulo no dia 19 de outubro de 1978. Casada com Maurício Romancini de Santo André. Rafael Alves Penteado nascido em São Paulo no dia 4 de outubro de 1981. Casado com Viviane Medina de Pilar do Sul. Tem dois filhos: Gustavo e Gabriel. A Regina ficou doente (tuberculose miliar) e veio a falecer no dia 16 de julho de 1986 em São Paulo, deixando o Waldemar com seus três filhos. Com o passar do tempo Waldemar iniciou um novo relacionamento. Precisamente no dia 5 de dezembro de 1988, dentro da mesma indústria onde trabalhava, com Auzelita Militão da Silva de Cajazeiras, Paraíba. Solteira, com 21 anos, filha de Maria Francisca da Silva e José Militão da Silva. Tem doze irmãos. Dois na Paraíba e os demais em Sâo Paulo. Ela estudava em São Paulo. Em 1993 o Waldemar comprou uma chácara no Bairro Reunidas em Pilar do Sul. Em 1994 foram morar juntos. Mudaram-se para Pilar do Sul no dia 22 de fevereiro de 2002. Conheceu o Sidney Carlos de Souza que tinha neste local uma fábrica de telas e mourões. Propôs uma sociedade e transformaram a firma em SOUPEN – Materiais de construções de Souza e Penteado. Isso aconteceu em 2 de março de 2002. No dia 25 de janeiro de 2003 Waldemar e Auzelita se casaram em Pilar do Sul, numa cerimônia realizada no sítio Nossa Senhora Aparecida no bairro Caxangá em Sarapuí. Em 1º de março de 2003 Waldemar compra a parte de seu sócio na empresa e a divide com sua esposa e filho. Novas emoções na história desta família. Entraram na fila de adoção. Em 2009 a Assistente Social de Pilar do Sul chamou-os para ver uma criança no Abrigo Canguru. Em 18 de julho de 2010 receberam a guarda definitiva e registraram Francisco Bruno Militão Penteado, nascido em Pilar do Sul no dia 20 de novembro de 2008.

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VET VIDA

Dr. Caio Vinícius di Helena Rossato é natural de São Paulo, nascido no dia 30 de março de 1976. É filho de Osvaldo Rossato e Maria Helena Rossato, ambos nascidos em Birigui–SP. É o único filho homem, tendo mais três irmãs: Maria, Junia e Verena. Dr Caio conheceu Pilar do Sul em meados de 1990 quando seu pai adquiriu o sítio Santa Helena, localizado no bairro de Congonhas, no município de Sarapuí. Daí em diante fez varias amizades na cidade. Em 1993 começou a fazer o curso Técnico em Agropecuária, em Santa Cruz do Rio Pardo, Em 1995 concluiu o curso e em 1996 iniciou o curso de Medicina Veterinária em Presidente Prudente, na Unoeste. No mesmo ano conheceu Michele Fernandes Minoru, a qual em 10 de setembro 2005 se tornou sua esposa. Em 30 de Março de 2011 nasceu Luiggi Minoru Shimoda Rossato, único filho do casal até o presente momento. DR. CAIO E A CLINICA VETERINARIA Profissionalmente começou a exercer a Medicina Veterinária em fevereiro de 2001 na Casa da Agricultura de Pilar do Sul. Em abril de 2001, juntamente com Luiz Antonio de Proença e Andrea Margulhano Canassa fundaram a VETVIDA CLINICA VETERINARIA, a primeira Clinica de Pilar do Sul . A Clinica VetVida iniciou atendimento em abril de 2001 tendo seu primeiro cliente um cão chamado KAIZER que foi picado por uma cascavel. Seus proprietários Flávio e Flávia Farace. Ao longo dos anos conquistou 5317 clientes de mais oito municípios. Executou mais de 30.000 atendimentos, mais de 16.000 exames laboratoriais e mais de 5.000 cirurgias. Conta hoje com uma equipe de sete funcionários. Conserva vários clientes desde sua fundação e está localizada no mesmo endereço . O seu objetivo sempre foi voltado à prestação de serviços Medico Veterinário voltado a saúde animal. DR. CAIO E O BÚFALO - Em 2003 realizou a primeira inseminação artificial em búfalas no município de Pilar do Sul na estância Figueira Velha, juntamente com Nivaldo, Técnico Agropecuário da Casa da Agricultura e o proprietário Miguel Ângelo de Carvalho. Em 2004 comprou o primeiro rebanho bubalino, sendo 40 novilhas e 2 touros, de João Leopoldo, animais oriundos do estado do Paraná. Daí em diante iniciou um novo negócio, que é a compra e a venda de bubalinos. Na região já comercializou mais de 5.000 animais para criadores do interior de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará e até outros países como Venezuela, Filipinas e Angola. Em 2005 com incentivo de Otavio Bernardes, Miguel Ângelo de Carvalho e Renato Amaral se torna técnico do serviço de registro genealógico da Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos.

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Em 2009 em sociedade com o criador de Búfalos Claudionor Serafim adquire todo rebanho da Fazenda Vão da Serra Preta em Minas Gerais e formou o maior rebanho de búfalos do município de Pilar do Sul. Iniciou recentemente um novo negócio inédito no Brasil. É o primeiro comprador de leite de búfalas, revendendo a vários laticínios do estado, tornando-se o maior comerciante de leite de búfala com mais de 3.000.000 (três milhões) de litros de leite comercializados . Em 2010 começou a levar suas Búfalas para exposições em São Paulo e outras cidades do interior, com o intuito de divulgar a espécie e seu rebanho, ganhando vários Títulos, como grande Campeã e reservada de grande Campeã nas categorias CCG E MURRAH. Grande Admirador e Técnico da Bubalino cultura destaca o búfalo como o animal com melhor índice zootécnico da pecuária nacional tanto para carne como leite transformando o capim em proteína mais nobre do mundo com baixos teores de gordura e colesterol e orgânicos por natureza .

Família do Dr. Caio

VILLA REGGIO Em 1996, três primos, Tony, Sérgio e Dalton atuantes na agropecuária, decidiram diversificar suas atividades, fundando no dia 16 de abril daquele ano a empresa VILLA REGGIO – Assessoria e Planejamento Imobiliário S/C Ltda. Procurando proporcionar tranquilidade e segurança aos proprietários de imóveis, tornou-se a TONY, DALTON E SÉRGIO primeira e única Empresa de NOV/1996 - FESTA DO PEÃO NO CTC Assessoria Imobiliária em Pilar do Sul a administrar imóveis garantindo o pagamento dos aluguéis. Na área de vendas, objetivando demonstrar total transparência nas negociações junto aos seus clientes, fora adotado um princípio herdado de seus

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familiares: “Sem honestidade não existem bons negócios”. Este lema, somado à seriedade e competência, resultou no maior patrimônio desta empresa – A Credibilidade. Tony Carlos de Carvalho nasceu em Pilar do Sul no dia 8 de setembro de 1969. Filho de Paulino Ribeiro de Carvalho e de Lourdes Leme de Carvalho. Neto de Joaquim Augusto de Carvalho e Maria Aparecida Gomes, ambos de Pilar do Sul. Tony estudou na Escola Padre Anchieta, e no Iha e na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Direito na FKB em Itapetininga, formando-se com a turma de 2001. É casado com Gisele de Cássia Moreira de Carvalho, nascida em Pilar do Sul no dia 3 de outubro de 1977. Filha de Maria Aparecida Moreira. Tem dois filhos: Lucas e Laura. Sérgio Paulo de Góes nasceu em Pilar do Sul no dia 2 de abril de 1975. Filho de Paulo de Góes Vieira e Maria Helena Carvalho de Góes. Neto paterno de Cezarino de Góes Vieira e Laudicena Joaquina Vieira. Neto materno de Joaquim Augusto de Carvalho e Maria Aparecida Gomes. Bisneto materno de Francisco Antonio de Carvalho Sobrinho (Chico Mineiro) e de Emília Umbelina de São José. Bisneto paterno de Francisco Homem de Góes e Josefa de Góes Vieira. Trineto paterno de Isaias de Góes Vieira. Tetraneto de Alexander de Góes Vieira. Sérgio estudou na Escola Iha. Na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Engenharia Civil na FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba, formando-se com a turma de 2004. É casado com Solange Maria Pereira de Góes, nascida em Pilar do Sul no dia 18 de agosto de 1975. Filha de José Luis Pereira e Ana Maria Carvalho Pereira. Tem dois filhos: Beatriz (17) e Pedro (9), ambos nascidos em Sorocaba. Dalton Carvalho nasceu em Pilar do Sul no dia 24 de maio de 1975. Filho de Vicente Ribeiro de Carvalho e Maria Adélia Vergili de Carvalho. Neto paterno de Francisco Antonio de Carvalho Sobrinho (Chico Mineiro) e Emilia Umbelina de São José. Neto materno de Oswaldo Vergili e Guilhermina de Carvalho. Dalton estudou na Escola Iha e na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Cursou Administração de Empresas na AEI-Associação de Ensino de Itapetininga, formando-se com a turma de 1996. É casado com Letícia de Moraes Góes Carvalho, nascida em Pilar do Sul no dia 6 de abril de 1978. Filha de Claudio Dias de Góes e Izildinha Moraes Góes. Tem dois filhos: Mateus de Góes Carvalho, nascido em Sorocaba no dia 23 de fevereiro de 1996 e Caio de Góes Carvalho nascido em Pilar do Sul no dia 22 de janeiro de 2002. A Villa Reggio iniciou suas atividades na Rua 5 de novembro, 293 atuando no ramo de compras, vendas e administração de imóveis. No dia 10 de agosto de 2002 mudaram-se para novas instalações na Rua Américo Brasiliense, 540 para melhor atenderem seus clientes. Diferenciando-se pela experiência, capacidade de inovação e pela parceria com a Construtora JR – Engenharia Ltda passou a desenvolver empreendimentos rentáveis, inclusive com Loteamentos, Construções e Incorporações, REGINA, JOSIANE, RENATA, SÉRGIO, MATHEUS, TONY E DALTON resultando na satisfação de seus parceiros e investidores. VILLA REGGIO, mudando conceitos e ampliando horizontes.

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VITÓRIA FLORICULTURA

A Vitória Floricultura foi inaugurada no dia 15 de dezembro de 2013 pelos irmãos Thiago e Diego, na Rua Cel. Moraes Cunha, 1103 - centro. Sentiram que em Pilar do Sul estava faltando um atendimento que funcionasse por 24 horas, razão principal de abrirem esta floricultura, para atender a população do município e da região. Cestas de café da manhã, buquês, flores em geral. Coroas naturais e artificiais. Eles são filhos do Sr. Moisés de Oliveira Torres e de dona Nilceia Tomaz de Camargo, de Piedade que tiveram três filhos: 1 - Thiago de Camargo Torres nasceu em Piedade no dia 29 de outubro de 1983. Estudou na EE Vereador Odilion Batista Jordão. 2 - Diego de Camargo Torres nasceu em Piedade no dia 10 de janeiro de 1985. Estudou na EE Vereador Odilon Batista Jordão. Casou no dia 26 de maio de 2007 em Pilar do Sul com Rosane Dias de Góes, filha de Eli Dias de Góes e Helena Dias de Góes. Tem um filho: José Augusto de Góes Torres nascido no dia 11 de junho de 2010 em Pilar do Sul. 3 – Vitória Camargo Torres nascida em Pilar do Sul no dia 25 de outubro de 2000. Floresça sua casa e presenteie quem você ama! Acorde quem você ama com uma linda cesta de café da manhã!

HORTIFRUTI DIAS & CRUZ O Diego trabalhou por três anos no Sacolão que era de seus cunhados, até que resolveu investir nesse negócio. Há três anos que é proprietário do Hortifruti Dias & Cruz localizado na Rua Dom Lúcio Antunes de Souza, 88 – centro. Frutas, verduras e legumes da melhor qualidade. Diego e Nilcéia

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YOKOTOBI COMERCIAL

Com a atividade econômica voltada toda para o campo na agricultura, o casal proprietário começou a vislumbrar algo no comércio. Surgiu então a Agrishop Comercial Ltda na cidade de Pilar do Sul no ano de 2000, empresa cujo aporte de capital fora proveniente da família. Inserido de um lado no bom relacionamento com produtores e de outro com conhecimento no mercado atacadista de cereais, no início do ano de 2001 se propuseram a dar os primeiros passos na negociação de cereais. Com os produtos agrícolas disponibilizados inicialmente pelos amigos do casal iniciou-se o serviço de transporte. com o tempo, além do transporte, agregou-se a secagem, armazenamento, venda futura, “hedge”, venda de insumos, máquinas e serviços, buscando maior solidez no negócio como um todo e fortalecendo os laços entre Produtor-Yokotobi-IndústriasConsumidores, através de informações e qualidade no produto. Assim sendo, estabeleceu-se a Comércio de Cereais Yokotobi Ltda em 2010, que em 2011 incorporou atividades de Agrishop Comercial ltda. Na eterna busca de sustentabilidade da cadeia na qual estão inseridos, a empresa agradece e se orgulha de ter você ao seu lado! Muito obrigado! Av. Miguel Petrere 1313 - Bairro Campo Grande - Pilar do Sul (15) 3278-8299 | (15) 3298-1455 contato@yokotobi.com.br

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PARQUE INDUSTRIAL DE PILAR DO SUL

Durante o nosso período de trabalho de pesquisas em Pilar do Sul estivemos visitando as empresas existentes no Parque Industrial. Constatamos a existência de diversas indústrias, principalmente serralherias. Algumas igrejas, o CRAS, escola, etc. A Prefeitura Municipal de Pilar do Sul continua incentivando a vinda de indústrias para Pilar do Sul no sentido de trazer recursos para o município e dar empregos aos seus munícipes.

GRUPO COESA

André Luiz do Amaral - Filho de Décio Coelho do Amaral e de Marina Terezinha Biazan do Amaral falecida em 4 de abril de 2014. O Sr. Décio tinha um sítio no bairro Alegre em Pilar do Sul, onde vinha sempre passear com a família. Em julho de 1991 se aposentou e em setembro do mesmo ano mudou-se definitivamente para Pilar do Sul, com sua esposa e três filhos, André, Luciane (falecida) e Ana Paula. André e sua esposa Célia Regina, em 1996, no bairro Campestre iniciaram a trajetória de empreendedores com Silkscreen; Luminosos, Toldos e soluções de fachadas para estabelecimentos comerciais. Tais atividades geraram ganhos tecnológicos nas áreas de serralheria e caldeiraria, setores que passaram a predominar nas atividades comerciais da SPIL. Em 30 de dezembro de 2005 o GRUPO COESA ainda em Pilar do Sul, com seus 16 funcionários iniciam de maneira inédita o fornecimento não só

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de equipamentos (Painéis Publicitários / Abrigos de Ônibus / Terminais / ...) mas de soluções publicitárias para o mercado nacional. O GRUPO COESA agora formado pelas empresas SPIL OBRAS; COESA; BRASMOBI e MOBYLIA com 130 funcionários é líder do mercado de abrigos e terminais de passageiros no Brasil, atuando também com seus parceiros no Continente Africano e Caribe. Na região do agronegócio destacase o parque industrial de 7.000m², com seu departamento de engenharia dedica-se aos Clientes desde o projeto construtivo até as instalações dos equipamentos. Seu processo produtivo crescente tem forçado a contratação de mão de obra especializada na capital e nas metrópoles regionais, agregando conhecimento à capacitação dos colaboradores. Missão do GRUPO COESA capitaneado por André Luiz do Amaral é proporcionar o melhor local de trabalho da região para os colaboradores explorarem suas habilidades e crescer economicamente, fazendo uso de praticas sustentáveis. COESA Abrigos de ônibus / Terminais Rodoviários / Bancos / Lixeiras / Pórticos / Estruturas Metálicas / Projetos Especiais / ... . SPIL OBRAS Remanufatura de passarelas rodoviárias / Manutenção de Viadutos Rodoviários / Instalações de Mobiliários Urbanos / Serviços Especiais / ... . Av Antonio Lacerda, 955 – Parque Industrial – Pilar do Sul Telefone: (15) 3278-1162

SERRALHERIA PILAR AÇOS A Serralheria Pilar foi fundada por Élvio de Oliveira Motta. Ele nasceu em Pilar do Sul no dia 2 de dezembro de 1981. Filho de Lázaro Ribeiro Motta, de Itararé e Terezinha de Oliveira Motta de Pilar do Sul. O Sr. Lázaro e dona Terezinha tiveram sete filhos: Elisângela, Edson, Élvio, Lílian, Bruna, Fernando e Carla.

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Élvio estudou na EE Padre Anchieta e na Escola Vereador Odilon Batista Jordão. Quando tinha 19 anos foi trabalhar em Sorocaba. Estudou no SENAI Mecânica Multifuncional enquanto trabalhava na Alberflex – Indústria de Móveis para escritório. Foram dois anos de trabalho. Retornou para Pilar do Sul quando estava com 22 anos. Seu tio Antonio Carlos Pereira convidou-o para abrir uma serralheria num galpão que ele tinha na Estrada Vicinal José de Almeida Rosa, no sentido Pilar-Sarapuí. No início não era bem uma serralheria, mas sim uma oficina de consertos e reformas de implementos agrícolas. Funcionaram muito bem durante uns 3 anos, até que o Élvio resolveu comprar um galpão na Rua Brasilino de Moraes Rosa, no bairro Santa Cecília. Equipou o barracão para trabalhar como Serralheria, dando início as atividades da SERRALHERIA PILAR. Na Academia Pinguim conheceu a Vânia Proença Morais Bom. Ela nasceu em Pilar do Sul no dia 6 de novembro de 1987. Filha de Rubens Morais Bom e Pedrina Antunes Proença Bom. Ele de Sâo Paulo e ela de Pilar do Sul. Vânia estudava Educação Fìsica na ACM – Fefiso – Faculdade de Educação Física de Sorocaba, formando-se com a turma de 2008. Casaramse no dia 28 de novembro de 2009 na Igreja Matriz Nosso Senhor do Bom Fim. Têm um filho: Otávio Bom Motta, nascido em Pilar do Sul no dia 26 de março de 2010. Depois do nascimento do filho a Vânia começou a trabalhar na Serralheria, ajudando na parte administrava e financeira da empresa. Algum tempo depois solicitaram à Prefeitura Municipal de Pilar do Sul um espaço maior para instalar a sua empresa. Juntaram todos os documentos necessários e foram atendidos pelo Prefeito Antonio José Pereira (Toninho da Padaria). A Prefeitura ajudou fazendo a terraplanagem. Élvio com sua equipe em uma semana levantaram o galpão. Em um espaço de tempo de 7 meses ficaram prontas todas as instalações da nova Indústria no Parque Industrial de Pilar do Sul. No ano de 2013 se mudaram em definitivo para o novo endereço, cuja rua recebeu o nome de seu pai: Lázaro Ribeiro Motta, 87, que tinha falecido com 59 anos no dia 30 de junho de 2013 em Sorocaba. Atualmente estão com sete funcionários que colaboram com o sucesso desta empresa, que a partir das novas instalações passou a se chamar SERRALHERIA PILAR AÇOS. Visitem seu site: www.serralheriapilar.com.br

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COMUNICAÇÃO O JORNAL - Há 13 anos em Pilar do Sul trazendo informações

para sua população. Fundado em 2001. Vários periódicos já passaram por Pilar, desde 1960. Todos com objetivo de informar o que acontece com a vida política, social e cultural do município.

BLOGS JORNALISTA: SUELI CANO MAITA

http://jrapolicialpilardosul.blogspot.com.br

http://caminhodosul.blogspot.com.br

http://quilombodopilar.blogspot.com.br

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Geração de Energia Elétrica A industrialização

O cultivo do algodão foi bastante difundido na região tendo como principal objetivo fornecer matéria-prima para as indústrias de tecido que na época era a promessa de desenvolvimento para o interior do estado.

1913 Usina Batista I e II

A companhia Nacional de Estamparia de propriedade dos ingleses necessitava de uma Usina Hidroelétrica para movimentar as máquinas de suas 3 fábricas de tecelagem. O Rio Turvo foi eleito como o mais adequado para a construção da Usina, em Pilar do Sul -SP. A fábrica Santo António em Sorocaba desde o inicio de seu funcionamento em 1914, era movida exclusivamente por energia elétrica gerada em Pilar do Sul no Rio Turvo, chamada Usina Batista. A Usina gerava 3330 KVA com 2 geradores fabricados em 1913 na Alemanha. Em 1948, administrado pelo Sr. Manoel Kan de origem grega, a Usina sofreu uma ampliação com a construção da represa Paineira com uma barragem com 450 metros de comprimento e 25 de altura. Através de um duto as águas são conduzidas até a casa de força constituindo a Usina Batista I e II, e alcançando a vazão de 5,1metros cúbicos de água p/ segundo o que totaliza cerca de 450 mil metros cúbicos d’água por dia mesmo nos meses mais secos.

1928 Usina Keer

Criada com a finalidade de gerar energia para o funcionamento das máquinas a fim de aumentar a produção do algodão descaroçado contou com um gerador de 50 KVA no Rio Turvinho, atualmente desativada, o gerador encontra-se na Usina Batista e está em pleno funcionamento. O Coronel Juca Batista, foi um ilustre cidadão considerado o precursor da industrialização, pois junto com seu sócio Roberto Keer, presidente da Light Sorocaba - São Paulo montou a 1ª empresa de descaroçar o algodão, tendo como sócio nesta atividade o Sr. Chico de Oliveira, o maior produtor da região, sendo que compravam diretamente a produção dos lavradores. As máquinas movidas a vapor preparavam o algodão limpo que era vendido para o grupo Matarazzo, para Sul Paulista Algodoeira e para o grupo Cianê em Sorocaba. Em razão do alto custo da produção gerado pelas máquinas movidas a vapor e também a necessidade de aumentar a produção do algodão descaroçado, o Coronel Juca Batista e Roberto Keer resolveram construir uma Usina Elétrica com um gerador de 50 KVA no rio Turvinho, atual cachoeira nascente das águas Amanary (Proprietário) Movimentando as máquinas com grande economia nos custos de produção, tendo sido inaugurada no dia 06/02/1928 e foi um grande acontecimento no município, pois traria perspectiva de progresso e oferta de emprego para seus habitantes, alem de ser a 1ª a gerar energia elétrica para a cidade.

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1928 Usina Pilar I e II.

A Usina Pilar recebe as águas da represa do rio turvo (Paineira) através de um duto a céu aberto que conduz as águas à casa de força onde há um alternador com capacidade de 845 KVA fabricado em 1928 e a Usina Pilar II tem seu funcionamento com um alternador fabricado em 1952 e conta com a capacidade de 780 KVA , sendo que ambos foram fabricados em Berlim Alemanha.

1949 Usina Jorda Flor

A Usina Jorda Flor que tem este nome em homenagem aos fazendeiros Jordão e Floriano que cederam as terras para a sua construção possui um alternador de 1740 KVA fabricado em 1952, seu reservatório está situado mais abaixo, onde o rio Turvo segue seu curso normal.

1961 Usina Três Barras

A Usina Três Barras está situada atualmente na área da empresa Suzano Celulose e Papel. Foi construída com a finalidade de gerar energia elétrica, para movimentar as máquinas desfibradeiras, usadas durante o processamento da Fibra de Phormium Tenax, que era usado na produção do solado do calçado enxuga poça, da empresa Alpargatas Fibrasil nas Colônias da Saudade. O gerador de 50 KVA também forneceu energia a mais de 600 pessoas que viviam em quatro núcleos habitacionais da Colônia.

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Parque Natural da Água Santa Parque Natural da Água Santa é uma reserva ecológica, localizada no bairro do Morro Grande, sendo um local de abrigo de pássaros e pequenos animais. Existe na reserva uma imensa formação incrustada em 32 camadas superpostas de rochas, com medidas de aproximadamente 8m de altura e 26m de comprimento, com um recuo de 9m, coberta por mata natural. No seu interior há uma vertente, que os moradores mais antigos dizem ser sagrada, água cristalina possuidora de sabor salobre. Possui área de 48000m² ou 6,55 ha, o parque oferece além da contemplação da gruta, trilhas pelo interior da mata e bosque, com estacionamentos e quiosques, com acesso pela PLS 050, estrada rural Morro Grande – Cocais. Tem também a festa em louvor à Nossa Senhora dos Remédios, que atrai milhares de romeiros no mês de abril.

O PATRIMÔNIO DA SAUDADE Uma cidade perdida no meio do mato. Dezenas de casas alinhadas ao longo de ruas cobertas de mato, pintam o quadro de abandono em que se encontra o antigo centro de produção de sisal, instalado pelos ingleses da Alpargatas, na década de 50, a 13 quilômetros de Pilar do Sul. São mais de 100 edifícios que o tempo vem arruinando, casas de trabalhadores, galpões de produção, clube, escola, igreja, farmácia, posto médico, armazém, olaria, cocheiras e uma usina de energia elétrica. Sem gente, sem vida, as ruas solitárias não conduzem a nada. Uma igreja fechada num cercado de ervas daninhas, onde apenas uma velha roseira florida homenageia as últimas imagens de Nossa Senhora Aparecida ali deixadas. O clube não tem o som de festa, a olaria ficou no meio do mato, com suas altas chaminés, competindo com imensos pinheiros, que

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se destacam na paisagem. A usina de energia elétrica, construída no rio Três Barras, está sitiada pelo matagal, sem acesso. Do campo de futebol, resta uma trave. Pequenas touceiras de sisal, que sobrevivem aqui e ali, lembram a antga atividade da fazenda. Não é sem razão que o lugar se chama Patrimônio da Saudade. Nome antigo, que faz parte da história de Pilar do Sul; nome profético que reflete a realidade de hoje. O Bairro da Saudade era um pedaço de terra no sertão de Pilar do Sul. As terras que posteriormente formariam a Fazenda Vitória foram apenas posses de fazendeiros. Um deles era o português Vaz Neto, proprietário dos 7000 alqueires nomeados por ele de Patrimônio da Saudade. Ele fez de suas terras um local de extração de madeira para a fabricação de carvão vegetal. Vaz Neto comprou todas as propriedades vizinhas e, em homenagem à sua filha Maria Vitória, trocou o título de Patrimônio da Saudade por Fazenda Vitória, nome que prevalece até hoje. Nessa época, muitas brigas ocorreram por causa das terras, uma das quais levou um morador da Fazenda Vitória à morte: a tentativa de expulsar o dono de um pequeno terreno, encravado na propriedade de Vaz Neto, acabou resultando em um assassinato por tiro. No início dos anos de 1950, ingleses representantes da multinacional São Paulo Alpargatas chegaram à Fazenda Vitória. Eles compraram as terras de Vaz Neto e a Fazendinha, uma propriedade vizinha pertencente a Vitorino da Silva. O motivo da compra da Fazendinha foi o clima úmido da região propício para a plantação de phormium tenax, conhecido como fórmio, fibra utilizada na fabricação do linho existente no local. O fórmio seria utilizado como matéria-prima para o calçado Alpargatas Roda, o conhecido enxugapoça que era bonito e muito utilizado. Após a compra das terras, a empresa mudou o nome da Fazenda Vitória para Companhia Agrícola Fibrasil. Nesta época a Alpargatas precisava de alguém que formasse a Fazenda para produzir a fibra que a empresa usaria na fabricação do solado do Alpargatas Roda. Foi nesse projeto de formar uma vila para o cultivo do fórmio que a Fazenda começou a nascer. A empresa estava decidida em investir naquele local.

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Para cuidar desses 7000 alqueires, a empresa contratou um inglês para ser o gerente da vila operária. Robert James Forster, um inglês formado em Cambridges e recém casado com Dirce Penteado Forster chegou na Fibrasil em 7 de abril de 1954 para estabelecer as divisas da fazenda, marcando as terras para começar a “modelar” o local e administrar o grande patrimônio. As fotos que ilustram esta matéria foram cedidas pela Sra. Dirce Forster e a nós pela Secretaria da Cultura. Fazenda de produção de fibras vegetais utilizadas na confecção de produtos como o solado das famosas alpargatas ou ‘percatas’ como se falava antigamente. A Fazenda Vitória do Patrimônio da Saudade acabou sendo conhecida apenas por Saudade e deu origem ao bairro do mesmo nome em Pilar do Sul. Importante núcleo de desenvolvimento, na sua época áurea permitiu inclusive a representatividade política através da eleição de vereadores. A sua plantação principal, Phormiun tenax, foi representado no brasão do município.

NOSSOS POETAS O Clube Literário (CLANA) surgiu da ideia de alguns escritores de Pilar do Sul, para que outros escritores tivessem a oportunidade de mostrar seu talento que muitas vezes fica oculto, e também como forma de levar ao conhecimento das pessoas, os poetas que existem na cidade, principalmente tentar despertar entre os jovens o interesse pela literatura. Fundação do CLANA - Clube Literário Artístico Nascentes das Águas. No dia 19/08/2007, às 14h , na presença de alguns poetas, escritores, artistas, pessoas da comunidade e equipe do site Sorocult, a escritora e editora do Sorocult, Neusa Padovani Martins e os escritores Jairo Válio, Geni Alves dos Santos e Therezinha Aparecida Válio Corrêa (There Válio) e demais escritores presentes, fundaram o Clana , dando assim à cidade um novo espaço literário cultural. O objetivo do CLANA é reunir o maior número possível de amantes da Literatura, da Poesia e da Arte da cidade de Pilar do Sul a fim de trabalhar seus vários aspectos e conceitos de modo geral, oferecendo espaço para as expressões literária, artística e cultural de todos os participantes do grupo, ou seja, poetas, escritores, artistas plásticos e interessados nestas áreas; divulgando assim, cada vez mais, os talentos literários e artísticos que a cidade possui. O grupo teve inicialmente como Coordenadora, a Profª Maria Antonieta Pincerato. A partir de maio de 2008, a coordenação do Clana ficou a cargo da jovem Luane Custódio Lima, assessorada pela escritora pilarense There Válio, que cuidam da organização das atividades, dos trabalhos e dos interesses do grupo.

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José Luiz Nogueira THERE VÁLIO

Therezinha Aparecida Válio Corrêa (There Válio) nasceu em Pilar do Sul, no dia 26 de novembro de 1942. Filha de Gabriel Válio e Maria Conceição Válio. Formada em Ciências e Matemática. Amante da natureza. Gosta de ler e escrever. Casada com José Antunes Corrêa (Sardinha), filho de Juvenal Antunes Corrêa e Maria Benedita Vieira, ambos de Pilar do Sul. Tem dois filhos: 1 – Lúcia Válio Corrêa, nascida em Pilar do Sul no dia 21 de dezembro de 1969. Casada com Francisco Antonio Fidêncio, de Salto de Pirapora. Tem uma filha: Débora Válio Corrêa Fidêncio, nascida em Sorocaba no dia 11 de janeiro de 1999. Débora adquiriu o dom de sua avó. Também é escritora. 2 – Cláudio Válio Corrêa, nascido em Pilar do Sul no dia 27 de novembro de 1971. Casado com Simone Castanho de Almeida Corrêa, de Pilar do Sul. Tem dois filhos: Vinícius de Almeida Válio Corrêa, nascido em Sorocaba no dia 30 de junho de 2012 e Cassiano de Almeida Válio Corrêa, nascido em 30 de junho de 2012. There Válio trabalhou no Fórum de Pilar do Sul como escrevente técnico judiciário, onde se aposentou. É uma das fundadoras do CLANA – Clube Literário Artístico Nascente das Águas, juntamente com Geni Alves dos Santos e Jairo Válio, em agosto de 1996. É colunista do site www.sorocult.com de Sorocaba. É tambem Membro Acadêmico Abrali, participando de antologia internacional com outros autores. É co-autora em várias antologias e também em coletâneas de histórias infantis. É irmã do Jairo Válio, autor do livro NASCENTE DAS ÁGUAS.

JAJÁ DE GUARACIABA Jair Pereira da Silva nasceu em Guaraciaba-MG no dia 3 de fevereiro de 1943. Filho de Antonio Pereira da Silva e Iracema Bezerra da Silva. A família foi morar em São Paulo. Casou em São Paulo com Irani Frangiosi, de Jaborandi-MG, falecida em 2003 em Pilar do Sul. Tiveram três filhos, todos nascidos em São Paulo. 1 – Anderson Aparecida da Silva, atualmente com 46 anos. 2 – Adriano da Silva, com 41 anos, casado com Selma Rasquinho Hemmel.

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3 – Jair Pereira da Silva Junior, com 30 anos, casado com Juliana Domingues. Tem um filho: Arthur Domingues Pereira, nascido em Pilar do Sul no dia 22 de abril de 2014. Jair trabalhou na Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde se aposentou em 1988 como 2º Tenente. Em 1992 Jair e sua família mudam-se para Pilar do Sul. Já viuvo, Jair foi visitar seus parentes em Viçosa-MG e conheceu a Cecília Celso, nascida em Canaã-MG no dia 19 de janeiro de 1970, com quem veio a se casar. Jair tem mais uma filha: Ana Carolina Praxedes da Silva, nascida em Pilar do Sul no dia 23 de abril de 1998. Estuda na ETEC em Sorocaba. Jajá como é carinhosamente conhecido por todos é membro do CLANA – Clube Literário e Artístico Nascente das Águas. Aprecia crônica e poesia. É também colunista no site www.sorocult.com onde todos poderão ver seus trabalhos. ANTOLOGIA DOS ESCRITORES PILARENSES – Lançado em 2009 – Uma obra com os trabalhos de 19 escritores, poetas e contadores de histórias, todos membros do CLANA. Amadeu de Carvalho Júnior, Antonio Donisete Fogaça, Daniel Giovani, Débora Vàlio Corrêa Fidêncio, Elena Antunes Proença, Geni Alves do Santos, Gislaine Vieira, Jair Pereira da Silva, Jairo Válio, Geni Aparecida Machado de Carvalho, João Vieira Santana, Jonathan Rodrigues, Jucilene Paula da Silva, Luane Custódio Lima, Lya Barreira Baptista, Marcelo Belini, Maria Antonieta Pincerato, Maria Aparecida Rodrigues e Therezinha Aparecida Válio Corrêa.

JOÃO DE CAMARGO BARROS João de Camargo Barros, conhecido como Nhô João, nasceu no dia 16 de maio de 1858, na fazenda dos Camargo Barros, bairro de Cocaes em Sarapuí. Filho de Francisca, escrava de Luís de Camargo Barros e de pai incógnito. Missionário negro, compositor, médium, curandeiro também conhecido como médico dos pobres. Foi batizado na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores de Sarapuí. Como escravo cresceu na fazenda em que nascera, herdou o sobrenome da família Camargo Barros. Analfabeto não teve acesso à educação institucional, foi para Sorocaba logo após a abolição da Escravatura em 13 de maio de 1888. Trabalhou em Sorocaba como cozinheiro para Manuel Lopes Monteiro, e também para a família de Inácio Pereira da Rocha. Em 1893, alistou-se como soldado voluntário, no batalhão dos

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Voluntários Paulistas, deu baixa em sua carreira militar em 1895, quando a Revolução Federalista terminou. Foi trabalhar na lavoura em Pilar do Sul, lugar onde conheceu Escolástica do Espírito Santo, com quem veio a se casar em 1º de abril de 1891, às onze horas da manhã. Ele tinha 29 anos e ela 23, ambos solteiros e moradores no bairro da Ilha. A cerimônia de casamento foi na sala da casa do senhor João Baptista Bertoni, o primeiro Intendente da Vila de Nossa Senhora do Pilar. Esse casamento está registrado no Livro de casamentos de Pilar como número 13, no livro B-002, fls 35 e 35-verso. O históriador Jairo Válio menciona este fato em seu livro “Nascente das Águas” nas páginas 302 e 337. João de Camargo Barros voltou para Sorocaba, época em que Sorocaba fora atacada pela epidemia de febre amarela o que fez o casal abandonar a cidade e mudar-se para o bairro da Ilha, em Salto de Pirapora. Após uns cinco anos de convivência matrimonial vieram a se separar por incompatibilidade. João de Camargo retornou a Sorocaba para recomeçar a vida, trabalhou em vários empregos para sobreviver, desde o campo trabalhando na lavoura a olarias fazendo tijolos e telhas. Recebera influência na prática de curandeirismo e na religiosidade africana com sua mãe, Nhá Chica, de sua sinhazinha, Ana Teresa de Camargo a iniciação ao catolicismo e do padre João Soares do Amaral os ensinamentos através de seus sermões, pois o conhecera ainda quando era adolescente e lhe tinha em grande admiração, sua religiosidade sincrética formou-se a partir do catolicismo popular, participando nas Festas em devoção aos santos católicos a que se homenageavam na Casa Grande nos dias sagrados, bem como do aprendizado que adquirira com sua mãe. Em 1905 seguindo seu percurso pela Estrada da Água Vermelha, cumpria a sua obrigação junto à Cruz do menino Alfredinho, em casa meditando por volta da meia-noite, percebeu que fenômenos estranhos como murmúrios, luzes, ventos entre outros sinais ocorriam a ele, fazendo-o muitas vezes a ser tomado como louco. Nhô João, como mais tarde veio a ser chamado, segundo seus devotos, já praticava curas desde 1897. Durante a vida teve muitos problemas com o alcoolismo, que o impediriam de assumir plenamente sua missão. Em 1906, teria tido uma visão que o curou do vício na bebida, fazendo-o dedicar-se completamente ao projeto de criar a sua igreja, no distante bairro das Águas Vermelhas. Processado por curandeirismo em 1913, Nhô João decidiu, para proteger a nova religião, registrá-la oficialmente como Associação Espírita e Beneficente Capela do Senhor do Bom Fim, reconhecida como pessoa jurídica em fevereiro de 1921.

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Também foi o fundador, em 1915, do Grupo Musical São Luís, que animava cordões carnavalescos de Sorocaba. Faleceu no dia 28 de setembro de 1942, com 84 anos, na cidade de Sorocaba. Seu sepultamento foi no Cemitério da Saudade, acompanhado por uma grande multidão de fiéis. No local agora tem uma capelinha e sempre é visitado por pessoas que tem a curiosidade de conhecer o local onde está sepultado este que realizou tantos milagres. Sobre sua vida, foram escritas inúmeras biografias por muitos escritores brasileiros. Em 2003, foi homenageado no enredo da Escola de Samba Paulistana Império da Casa Verde. O desfile contou com a participação do ator Paulo Betti, que é devoto de Nhô João e produziu o filme Cafundó, sobre sua vida. O confrade Silvio Vieira de Andrade Filho, membro do nosso IHGGI - Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga escreveu em seu livro “Um estudo sociolinguistico das comunidades negras do Cafundó, do antigo Caxambu e de seus arredores”, na página 112 mais algumas informações sobre os membros da família de João de Camargo, inclusive de suas tias que muito falavam do sobrinho milagreiro. Citação também em nosso livro “Genealogia de uma cidade – Sarapuí, página 295”. Em Sorocaba, no bairro do Campolim, fica a sua igreja mística.

FOLCLORE, CONTOS, CAUSOS E LENDAS Causo é uma história representando fatos verídicos ou não, contada de forma engraçada, com objetivo lúdico. Muitas vezes apresentam-se com rimas, trabalhando assim a sonoridade das palavras. São conhecidos também como causos populares e já fazem parte do folclore brasileiro. Ex: o causo do burro, a história de Zebedeu, etc... Lenda é uma narrativa de cunho popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são frutos da imaginação das pessoas que as criaram. O universo imaginário popular possui muitas lendas. No folclore brasileiro, as lendas mais conhecidas são: Curupira, Saci-pererê, Iara, Mulasem-cabeça, Boto cor-de-rosa, Boitatá, e outras. A lenda do lobisomem é muito conhecida e reproduzida mundialmente. Em Pilar do Sul escutei de diversas pessoas histórias e estórias e vamos aqui reproduzir algumas delas.

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UMA CIGANA FOI ENTERRADA EM PILAR “Onde hoje é o Ginásio de Esportes Pedro Batista, nos primórdios de Pilar, uma turma de ciganos acampou”. Assim o Dr. João Batista nos contou sobre esse fato que povoa o imaginário dos pilarenses. Segundo ele, uma cigana desse acampamento deu à luz e morreu no parto. As pessoas que morriam no pequeno vilarejo de Pilar eram enterradas em Sarapuí. Quando a cigana morreu, foram consultar o Tenente Almeida, que era o dono dessas terras e ele autorizou que ela fosse enterrada no terreno onde hoje é o Cemitério São João Batista. Em seu relato acrescenta que essa cigana foi a primeira pessoa a ser enterrada em Pilar e que a partir dai foi se criando um cemitério em volta dela. Escutei de outra pessoa que há uma menção do nome da cigana – Regina de Jerusalém ou Regina de Arimatéia – em um antigo livro de registro da Igreja Católica. Eu perguntei na Igreja, mas ninguém confirmou. O túmulo da cigana fica próximo à entrada do Cemitério São João Batista. Devotos visitam o túmulo, levam oferendas, fazem pedidos, agradecem as graças recebidas.

LENDAS URBANAS E RURAIS INSPIRAM CURTAS-METRAGENS PROJETO PROMOVIDO PELA OFICINA CULTURAL GRANDE OTELO Onze curtas metragens foram produzidos por alunos das oficinas de audiovisual da segunda edição do projeto Narrativas Fantásticas. Foram exibidos na Oficina Cultural Grande Otelo, com entrada gratuita para o público. O tema proposto para a realização dos vídeos foi lendas urbanas e rurais. O documentarista Cleiner Micceno, Presidente da Academia Sorocabana de Fotografia, Cinema e Vídeo é o único sorocabano entre os coordenadores do programa, em várias cidades do estado. Ele ministrou aulas em Pilar do Sul e foi produzido um curta metragem com o título: A cigana. “A cigana” conta a história da primeira pessoa que foi enterrada no município: uma cigana, sem nome definido que morreu no parto e que tem o túmulo visitado por muitas pessoas. “ Essa é uma história conhecida na cidade de Pilar do Sul e resolvemos montá-la para valorizar a história local. O processo desse curta foi bem mais rápido e simples. Gravados em dois dias, com uma equipe eficiente e com o apoio de moradores locais. Destaque para a atriz Lígia Mazzer que representou a cigana neste filme.

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL NA FAZENDA DA SAUDADE

Na Fazenda da Saudade tem algumas lendas. Lendas que fazem parte do cotidiano das pessoas principalmente das mais simples. Uma delas era sobre o surgimento do nome SAUDADE: diz a lenda que o nome da Fazenda não é só uma lembrança nem uma homenagem ao antigo proprietário Vaz Neto. É mais que isso. Virou uma “crença”. Comentam que o bairro é chamado de Saudade porque quem conhece as terras é encantado por uma magia que não consegue esquecer ou deixar o local. Uma das lendas mais conhecidas pelos operários era sobre uma paineira centenária, que até hoje existe no bairro. Os colonos falavam que não deveria passar perto desta árvore à noite. Existiam duas versões da “maldição da paineira”. Uma é que escravos haviam sido enterrados lá e à noite a alma deles aparecia para assustar quem estivesse por perto. Muitas pessoas nem saíam de casa. A outra é a de que piratas teriam passado por lá e existia um tesouro enterrado debaixo dela. Muita gente cavou os arredores da árvore, mas ninguém encontrou nada. Naquela época, já havia rumores que o fim do mundo estaria próximo e tudo o que ocorria era motivo para comentários do tipo “o mundo vai acabar”. Dona Dirce lembrou que uma vez fizeram um grande alarde achando que era o fim dos tempos. Um caso muito engraçado que aconteceu foi num dia claro de sol. O tempo na fazenda estava muito úmido. Aproveitando esse sol, as mulheres estavam estendendo o linho no campo e alguém levantou a cabeça e viu no céu um rastro de fumaça. E esse alguém, que não se sabe quem é, começou a gritar que era o fim e que o mundo ia acabar. Foi um Deus nos acuda! Só depois a gente descobriu que eram sondas americanas que haviam deixado o tal rastro. Ela contou ainda que muitos colonos voltaram para casa, deixaram o serviço e foram passar as “últimas horas” de vida junto à família. Todo mundo foi correndo para casa porque o mundo ia acabar. Os homens que traíram as suas mulheres chegaram a confessar a elas: “Já que o mundo vai acabar, olha meu bem, eu te traí.” Como o mundo não acabou, ficou estranho e até vergonhoso para muitas pessoas.

RECOMENDA DAS ALMAS Também conhecida como Arrecomenda das Almas ou Encomendação das Almas, é uma devoção herdada de Portugal. Em procissão realizada, geralmente nas sextas-feiras da quaresma, os penitentes rezam pela salvação das almas que estão no purgatório. Os participantes, ou recomendadores, caminham pelas ruas, por volta da meia-noite, com a cabeça ou mesmo o corpo cobertos por panos ou lençóis brancos e segurando velas acesas. Alguns membros do grupo carregam um estandarte, uma cruz e matracas, para alertar os moradores das casas. Rezam um pai-nosso e uma ave-maria. Percorrem várias casas, que tenham número ímpar. O fogo dentro das casas

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deve estar sempre apagado. Em muitas janelas são colocados café e comida para os recomendadores. Devem entrar sempre pela porta da cozinha para poder se servirem. Conversamos com o Alexandre, sócio proprietário da Pilar Info que nos contou que em Pilar do Sul tem diversos grupos que sempre se apresentam na quaresma. As orações são cantadas para as almas esquecidas. A matraca anuncia a chegada dos Recomendadores das Almas esquecidas no tempo. A matraca serve também para espantar os cachorros. Fazem parte do grupo: Alexandre, Adilson, Nilson, Paulo, Toninho, Leandro, Charlene, Aline e Bianca.

PERSONAGENS FOLCLÓRICOS

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Uma das pessoas que mais deixou sua marca no folclore pilarense foi Marcelino de Carvalho que tem até, merecidamente, nome de rua em sua homenagem. Marcelino era um negro muito brincalhão, que gostava de festas e sempre estava participando de tudo que acontecia nesta cidade. Ele, na sua simplicidade e bondade, era muito estimado por todas as pessoas que o conheciam. As crianças, principalmente os moleques malandros o provocavam chamando-o pelo apelido de Chimborê, ele ficava uma fera e corria para pegar os safados, mas logo se acalmava e com seu sorriso banguela ele continuava com suas andanças na cidade, pois conhecia todo mundo e sempre tinha alguém que lhe dava comida ou algum agrado. Nas festas do padroeiro em que vinham muitas pessoas de outra cidade ou dos bairros, lá estava o Marcelino com seu jeito simplório e simpático, conversando com as pessoas. Após as festas, no dia seguinte, sempre havia o leilão dos ariados, e o Marcelino era a figura principal para animar o leilão. Antes de iniciar o leilão, Marcelino saía com uma bandeira onde era pintada a sua figura e dava voltas ao redor da praça central; a criançada o seguia na maior algazarra. Ele sempre se vestia com um surrado paletó, com a gravata meio torta no pescoço e pés descalços, sapato não usava, mas não dispensava o velho paletó. Marcelino gostava muito de badalar o sino da igreja e era uma disputa com outra figura folclórica também, o Ditinho “Bate Sino” e os dois muitas vezes se encrencavam, e tinha que ser feito rodízio para os dois se entenderem. O Ditinho não sabia ler e na missa ele fazia questão de pegar o folheto de canto, muitas vezes do lado errado e parecia que estava lendo, sempre cantando com atraso, mas sempre participando de tudo. Também morou e viveu nesta cidade uma mulher cujo nome era Severiana, mais conhecida pelo cognome de “Coruja”. Era uma pessoa muito vaidosa, que usava muita pintura no rosto, batom vermelho, ruge e pó de arroz, até com certo exagero, e vestidos de tecido brilhante, bem colorido e também colares e bijuterias. Severiana era solteira, de meia idade e vivia uma vida “livre”.Outra figura importante do folclore pilarense foi Maria Sambeira, uma pessoa muito alegre, que participava de todas as festas, e gostava muito de dançar, essa a razão de seu apelido “Sambeira”.

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Em todos os desfiles nas comemorações da cidade, lá estava ela vestida com sua saia rodada, desfilando e dançando toda feliz de estar participando do evento. Maria Sambeira era também benzedeira e muitas pessoas levavam as crianças para benzer de perna curta e outros males, que curava por meio de “simpatia”. Havia muitas outras pessoas que viveram nesta cidade e que tinham suas características folclóricas, como por exemplo, a “Maria do Pito” como era conhecida essa senhora já de certa idade, que vivia no Asilo local. A sua mais interessante característica e que as pessoas e, principalmente as crianças, gostavam de ver quando iam visitar o Lar dos Velhinhos, era o jeito que ela ficava de cócoras para fumar o seu cachimbo. Ali sentada, ela ficava horas contando estórias com as crianças ao seu redor, admiradas com o seu jeito peculiar. Ela também gostava que as pessoas tomassem o cafezinho que ela sempre tinha nas suas canequinhas. Havia outras pessoas que ficaram também conhecidas, por sua forma de vida meio errante e que viveram aqui em Pilar do Sul, mas as mais marcantes são as que foram citadas neste relato, sendo que as mais conhecidas dos últimos tempos foram Maria Sambeira e Maria do Pito.

JUNINHO VAQUEIRO Juninho Vaqueiro é um rapaz simpático e comunicativo que a gente sempre o encontra circulando pelas ruas de Pilar do Sul. Num país que revela jogadores de futebol todos os dias para países do exterior, Juninho Vaqueiro é um orgulho para os cowboys de todo o Brasil e o melhor de tudo, fala um inglês fluente que aprendeu na Joel Santana Ingrish Scola. Um inglês com tanto R, que revela a sua real origem. Júlio Cesar Soares da Silva é o nome dele. Nasceu em Pilar do Sul, no dia 4 de dezembro de 1975. Filha do falecido Amador Soares da Silva e Irma da Silva. Estudou na E.E. Padre Anchieta. Seus primos moram em Sorocaba. Seu sonho é ser locutor de Rodeio. Mora no bairro Campo Grande em Pilar do Sul. Juninho já esteve no SBT sendo entrevistado no Programa da Eliana por ter um dos vídeos mais acessados da Internet. O papo estava bom, dando uma audiência incrível que a Eliana o manteve no ar por quase meia hora. O Vídeo do inglês do Juninho Vaqueiro foi apresentado também no Programa de sábado da Rede Globo, o Caldeirão do Huck, no quadro Alucinando o Huck.

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O VESTIDO AZUL Num bairro pobre de uma cidade, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas. O professor ficou penalizado com a situação da menina. “Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada? Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul. Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele vestido, aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas... Quando acabou a semana, o pai falou: - “Mulher, você não acha uma vergonha que a nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.” Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios, resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxilio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro. A rua, de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania. E tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele professor, consertar toda a rua e nem criar um organismo que socorresse o bairro. Fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo com que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias. Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do transito? Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul. Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade. Você acaba de receber um lindo VESTIDO AZUL. Faça a sua parte. Extraído do Blog do Benedito - http://benfeca.blogspot.com.br

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ONOFRE E AS JANELAS DA DONA ALZIRA José Proença Durante uma visita que fizemos à residência do Dr. José Proença ele nos mostrou um de seus trabalhos, que está pronto para ser editado. São diversas histórias, causos e contos. Escolhemos esta do Onofre e as janelas da casa de Dona Alzira. Dona Alzira morava num grande casarão numa das esquinas da Praça da Matriz. Uma construção sólida com várias portas e uma infinidade de janelas voltadas para a lateral. Um estilo arquitetônico pesado, mas apropriado para os fins que fora construído pelo seu finado marido, o Cel Moraes Cunha, ou seja, abrigar num só conjunto a sua própria residência, o armazém de secos e molhados e o escritório de onde controlava seus negócios. Do outro lado da rua ficava a casa e oficina de Tonico Belardo, de forma que toda vez que alguém quisesse ir à padaria, açougue ou igreja, teria que passar pela lateral cheia de janelas do casarão. Esse percurso era repetido várias vezes ao dia que o Tonico Belardo nem percebia se as janelas ou apenas as vidraças estavam fechadas. Seu filho Onofre nunca tirava os olhos daquelas vidraças. E com o passar dos dias o Onofre ficava com uma carinha tristonha e seu pai preocupado perguntou: - O que tá acontecendo c´ocê, meu fio? Ocê tá doente? Tá co alguma dor? - Num é nada, pai. Respondeu Onofre. Seu pai insistiu algumas vezes até que Onofre contou o motivo da sua tristeza. - Sabe o que é, pai? Todo dia nóis passa uma porção de veiz do lado da casa da Dona Arzira e eu vejo aquele montão de vidraça e fico pensano como ia sê gostoso quebrá tudo aquela vidraiada com meu estilingue, mas na mesma hora lembro que num pode fazê isso. Tonico Belardo coçou a barba preocupado, mas com uma expressão de satisfação no olhar em virtude dos bons princípios de sua cria e respondeu: - Ocê tá certo meu fio. - Mas é uma tentação, pai! Até parece coisa do chifrudo! O seu Tonico pensou muito no assunto até que resolveu conversar com a dona Alzira. Logo pela manhã seu Tonico a procurou e ela o recebeu cordialmente em sua casa. Depois de um gostoso café da manhã ele começou a falar da tristeza do Onofre até que conseguiu abrir o seu coração e contou o que estava acontecendo. - Eu sei que a senhora não vai concordá... tartanydeou Tonico e Dona Alzira já um pouco irritada intimou: - O senhor precisa, primeiro, me dizer o que ele quer, pra que eu possa dizer se concordo ou não, o senhor não acha?

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- Bom, eu garanto que a senhora não vai ter prejuízo nenhum. Se a senhora me dá licença, eu venho aqui na sua casa, meço tudo os vidro, compro e ponho tudo de novo no lugar. - Mas por que o senhor querer medir os vidros aqui de casa? Não tô entendendo! Aparteou dona Alzira. - O Onofre tá inlumbrighado de vontade de quebrá os vidro das janelas de sua casa, mas eu garanto pra senhora que se a senhora dexá, na mesma hora eu ponho tudo de novo. O coitadinho tá cada dia mais esmorecido. Já prometi levá ele passeá, já prometi uma bicicleta nova de presente, já levei pra benzê e não adiantô nada. Não sei mais o que fazê. Dona Alzira pensou, pensou e surpreendentemente respondeu: - Tá bem seu Tonico. Se o senhor se compromete a recolocar todos os vidros no lugar, eu concordo. Tonico Belardo só faltou pular de alegria. Tirou as medidas dos vidros de todas as janelas e no dia seguinte pegou o ônibus para Sorocaba, onde comprou todos os vidros já cortados na medida certa, bem como a massa para fixá-los nos caixilhos, só voltando para casa no dia seguinte. Chegando em casa já foi direto à casa de Dona Alzira para marcar o dia da quebra dos vidros. Marcada a data, a notícia correu feito rastilho de pólvora pela cidade. Finalmente no dia e hora marcada Tonico Belardo mandou que Onofre pegasse seu estilingue e o embornal de pedras e o levou carregado, enganchado no quadril até a calçada em frente a lateral da casa de Dona Alzira, onde uma boa parte da população, informada do inusitado acontecimento, se postara, cada um procurando o melhor ângulo para assistir o bizarro espetáculo. Tonico Belardo desceu Onofre na calçada e para surpresa deste que não sabia o que estava acontecendo falou com alegria incontida: - Tá ai meu fio. Pode quebrá tudo os vidro, Só ocê tem que prometê pro pai que ocê vai fica bão. - Verdade, pai? - Verdade, fio! - Eu já tô bão, pai! Respondeu Onofre com um brilho nos olhos para em seguida, para deleite da assistência, quebrar um a um todos os vidros das janelas da casa de Dona Alzira. Terminado o espetáculo, como havia prometido, Tonico Belardo juntou todos os cacos, limpou os caixilhos e em poucos dias recolocou todos os vidros, deixando tudo como estava antes, como se nada tivesse acontecido. Engana-se quem assim pensar, pois Tonico Belardo, além de recuperar a saúde de seu filho, deixou o exemplo acabado de amor paterno com responsabilidade e o nome Onofre, daquele dia em diante passou a ser sinônimo de criança mimada em Pilar do Sul, expressão usada até os dias de hoje, embora muitos não saibam o porquê.

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O PILÃO

O pilão é um utensílio culinário essencial na cozinha africana, com as mesmas funções de um almofariz, ou seja, para moer alimentos, mas de tamanho muito maior. É normalmente feito de um tronco escavado, geralmente de uma madeira macia, com dimensões que variam entre 30 a 70 cm de altura. Utiliza-se colocando dentro o material a moer e batendo-lhe com um pau liso de 60 cm a 1,2 m (de acordo com o tamanho do pilão), que pode ser de uma madeira mais rija e tem uma das extremidades arredondada, chamado o “pau do pilão”. PAÇOCA DE CARNE Ingredientes 1 kg de carne seca 500 gr de farinha de milho branca 1 cebola em rodelas 2 dentes de alho amassados 1 colher de sopa de óleo de soja Como fazer 1. Corte a carne seca, em retângulos, no sentido das fibras, e lave bem. 2. Deixe de molho de véspera, trocando a água algumas vezes, para dessalgar. 3. Se ainda estiver salgada, afervente, por alguns minutos. 4. Escorra. 5. Em óleo quente, refogue a cebola e o alho, até a cebola murchar. 6. Acrescente a carne seca e refogue, por alguns minutos. 7. Retire, com uma escumadeira, a carne frita, e descarte a gordura. 8. Coloque a carne seca junto com a farinha de milho, em um pilão de madeira e pile até que a carne fique desfiada. 9. Voce pode substituir o tradicional pilão, pelo processador ou pela máquina de moer. 10. Essa paçoca pode ser usada como farofa (ou farofia, como diziam os tropeiros).

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA PESQUISADOR DE HISTÓRIA REGIONAL, GENEALOGISTA E ESCRITOR José Luiz Nogueira nasceu na cidade de Itapetininga no dia 29 de outubro de 1942. Filho de João Emídio Nogueira e de Brígida Aparecida Nogueira. Neto paterno de Brazílio Emigdio Nogueira e de Izabel de Oliveira Fróes. Neto materno de Izaltino Moreira Branco e Emília Izabel de Lima. Bisneto paterno de Urias Emigdio de Souza Nogueira e de Olympia Leopoldina Nogueira Machado. Bisneto materno de José Moreira Branco e de Francisca Maria de Jesus. Foi batizado na Igreja Matriz Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga. Padrinhos: O irmão de sua mãe Ozildes Branco de Lima e a sua esposa Maria Hergesel. Estudou no Grupo Escolar Eugênio Santos em Tatuí e depois no Grupo Escolar Major Fonseca em Itapetininga. Cursou o ginasial no Instituto de Educação Peixoto Gomide. Concluiu o 2º gráu no Colégio Estadual do Paraná. Cursou Física na Universidade Federal do Paraná, no Centro Politécnico em Curitiba. Como radialista trabalhou na PRD-9 Rádio Difusora de Itapetininga e na Rádio Progresso de São Paulo. Participou de diversos programas humorísticos na extinta TV Paulista Canal 5 em São Paulo, hoje Rede Globo de Televisão. Trabalhou durante 20 anos no Grupo Sul América de Seguros, em São Paulo e em Curitiba. Participou do Grupo de Escoteiros da Sociedade Thalia. Foi radioamador e sócio fundador do GMPR - Grupo Morse Paranaense. Participou de Contestes e Congressos ligados à Radiocomunicação. Viajou por quase todos os estados brasileiros, além de países como Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile, Estados Unidos, Europa e outros. Dois filhos maiores. O José Luiz Nogueira Júnior é maestro e músico profissional e está casado com a Érika e tem dois filhos: Bruno e Gabriel. Moram em Maringá. O Márcio mora em Curitiba e está casado com a Karina e tem dois filhos: Gustavo e Guilherme. Participa de diversos grupos brasileiros de pesquisas de Histórias e Genealogias. Há mais de 20 anos vem efetuando pesquisa das famílias:

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

NOGUEIRA, FRÓES, MOREIRA BRANCO, BARROS LIMA e outras. Pesquisa também a genealogia dos fundadores de Itapetininga. Descende pelo lado paterno do Capitão-Mór Thomé Rodrigues Nogueira do Ó, que veio da Ilha da Madeira e fundou a cidade de Baependi em Minas Gerais. Da mesma linhagem tem o Tenente Urias Emígdio Nogueira de Barros, que nasceu em Baependi-MG, foi para Casa Branca-SP e depois para Itapetininga, no local chamado Fazenda Velha, hoje São Miguel Arcanjo. Pela sua avó paterna Izabel de Oliveira Fróes, descende de Salvador de Oliveira Ayres, Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá e Domingos José Vieira, fundadores de Itapetininga. É membro fundador do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga. Autor de diversos livros: Genealogia de uma cidade, volumes I, II e III; Atlas Históricos e Geográficos dos municípios de Itapetininga, Tatui, Boituva, Lençóis Paulista e Votorantim. Genealogia de Domingos José Vieira; Genealogia de Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá; Nogueiras do Brasil; Genealogia da Família Moreira Branco e outras. Lança em outubro de 2014 esta obra: “Genealogia de uma cidade: Pilar do Sul.”

AGRADECIMENTOS Obrigado Senhor Meu Deus por ter permitido que eu tivesse saúde e disposição para desenvolver este trabalho de pesquisa que finalmente conseguimos publicar. Obrigado a você por ter adquirido este exemplar e finalmente chegou ao final de uma leitura, cujo trabalho não tinha nenhuma pretensão, a não ser trazer algumas informações, até então desconhecidas de muitos. O material que temos juntado no decorrer do tempo é muito volumoso e algo teve que ser resumido e algumas partes nem deu para publicar. Todos os dias nos chegam informações e mais informações que vamos acumulando e já estamos selecionando para constar de um próximo volume desta obra. Agradecemos ao Sr. Marcos Augusto de Góes Vieira, Presidente da Câmara Municipal, bem como ao Sr José Bento que nos deram acesso ao acervo daquela casa de leis. Ao Lucas de Góes Vieira Filho, incansável trabalhador e que com sua habilidade sabia localizar nos arquivos da Câmara Municipal diversas informações importantes para esta obra. Miguel Francisco Castanho Tavares, Secretário de Cultura e Turismo, que desde o nosso primeiro contato sempre nos apoiou para que este livro

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José Luiz Nogueira

fosse publicado, fornecendo muito material que está aqui inserido nesta obra. Biblioteca Municipal de Pilar do Sul; Centro de História da Família de Sorocaba e de Itapetininga; Departamento de Arquivo do Estado de São Paulo (DAESP); IHGGS – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba; Rosângela Meira, encarregada dos livros de registros de óbitos do município; Maurício José Paes, pelas informações e material cedido para pesquisas; Sr. Deodato, Diretor da Associação dos Remanescentes do Espólio do Tenente Almeida. Sr. Mineo Maruya, nosso interlocutor na Associação Kaikan. A todos os secretários municipais que colaboraram conosco transmitindo informações que ilustram o nosso trabalho. A todas as empresas comerciais, industriais, prestadores de serviços e pessoas físicas que adquiriram antecipadamente os seus exemplares. Muito obrigado a todos! Academia Pinguim Agromaia Apicultura Terao Associação Comercial e Empresarial Ass. da Santa Casa de Misericórdia Auto Escola Pilar Auto Escola Tigrão Bazar Tomie Bilico – Móveis e eletrodomésticos Blackout Câmara Municipal de Pilar do Sul Carley – Dist. de Frios e Laticínios Casa dos Enxovais Corrêa Chaveiro do Dudu Centro Cultural Brasil Estados Unidos Dr. Cláudio Francisco de Oliveira Clínica Odontológica Dr. Hideo Colégio Anglo Pilar do Sul Costela Todo Dia Restaurante Criativa e Baby Dist. de Bebidas Irmãos Beninha Drogaria Campo Grande Eleguin Engeba Escolas Konect

Escritório Almeida Escritório Corrêa Faculdade Anhanguera Flavião e a Casa dos Espetinhos Floricultura Vitória Funerária da Paz Grupo COESA Grupo Garcia Mais Jorge Takashi Iriyama JR Engenharia Josué Disk Gás Loja Sagrado Coração Loja Yoko Loja Sonil Luiz Antonio de Proença Major José Antonio Caetano Marmoraria Pilar Maurício José Paes Mazzer Auto Peças Mineo Maruya Nascente das Águas – Silvio e Nelson Lanches Nico Materiais Elétricos Nihon Delícias Orientais Ótica Hellen

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Ouro Safra Padaria União Pilar Info Pilar Piscinas Prefeitura Municipal de Pilar do Sul Rotary Club de Pilar do Sul Serralheria Pilar Aço Sind. dos Comerciários de Sorocaba e de Pilar do Sul

Sindicato Rural de Pilar do Sul Sindicato dos Trabalhadores Rurais SORRIA – Clínica Odontológica SOUPEN Vet Vida – Dr. Caio Vinícius Di Helena Rossato Villa Reggio Yokotobi Comercial

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANDRADE FILHO, Silvio Vieira Manchester, Sorocaba, SP - 2006

Itapetininga:

Gráfica

ANDRADE FILHO, Silvio Vieira – Um estudo sociolinguístico das comunidades negras do Cafundó, do antigo Caxambu e de seus arredores: RR Donnelley, São Paulo, SP - 2009 BARATA, Carlos Eduardo de Almeida – Dicionário das Famílias Brasileiras EBINA, Mitsuro – MEIO SÉCULO DA UCES – Do nascimento à plenitude – Vargem Grande, dezembro de 2000. FÉLIX, Sandra Regina – Pilar do Sul – Nascente das Águas. Conto, Canto e Encanto com a Minha História – Sâo Paulo – Editoria Noovha América, 2005 HOLTZ, Hélio – Sarapuí – Sua história e seus antepassados; Stilgraf Artes Gráfics e Editora Ltda – São Paulo-SP – 1996 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Agência Itapetininga. Dados físicos e estatísticos NOGUEIRA, José Luiz - Genealogia de uma Cidade – Itapetininga - volume II – Edição de setembro de 2008, Gráfica Regional Itapetininga NOGUEIRA, José Luiz - Genealogia de uma Cidade – Sarapuí – volume III - Edição de março de 2014, Gráfica Regional Itapetininga PALLONI, Esther Bellotti – Memorial Imaginário de Sarapuí – Imprinta Express Gráfica e Editora Ltda – dezembro, 2007

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José Luiz Nogueira

SANTOS, Patrícia Scali dos - Relatório Técnico Científico sobre os Remanescentes da Comunidade do Quilombo “Tenente Antonio de Almeida Leite” - Fazenda Pilar/Pilar do Sul - setembro, 2007 SÃO PAULO (Estado). Municípios e Distritos do Estado de São Paulo. Instituto Geográfico e Cartográfico. São Paulo: IGC, 1995. SÃO PAULO (Estado). Quadro do desmembramento territorialadministrativo dos municípios paulistas. Instituto Geográfico e Cartográfico. São Paulo: IGC, 1995. SILVA, Adriana Aparecida Alves da - Cochichos na cidade – Pilar do Sul. (UNISO - mestre em Educação). TOYODA, Kazuo – Colonização e Desenvolvimento NipoBrasileiro de Pilar do Sul – 1945 – 1995. Edição comemorativa de 1995 VÁLIO, Jairo – Nascente das águas VIEIRA, Gislaine e Válio, There - Antologia dos escritores pilarenses – Ottoni Editora, 2009

REFERÊNCIAS; SITES E BLOGS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 14 de setembro de 2014. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de setembro de 2014. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de setembro de 2014. Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11de setembro de 2014. www.grupoescolar.com/pesquisa/indios-tupinambas Blog do Sérgio Santos - http://www.blogdosergiosantos.com.br/

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

Blog caminhos do sul – Luiz Antonio de Proença http://www.projetocompartilhar.org/ Blog do Toninho Tilico - http://toninhotilico.blogspot.com.br/ Site da Prefeitura Municipal de Pilar do Sul http://www.pilardosul.sp.gov.br/ Site da Câmara Municipal de Pilar do Sul http://www.camarapilardosul.sp.gov.br/ Site do “O Jornal” - http://ojornal.pilaronline.net/ Blog do Toni Silva Sorocaba - http://tonisilvasorocaba.blogspot.com.br/ Blog da Jornalista Sueli Cano Maita http://reporterpilardosul.blogspot.com.br/ Cine Clube do Zuzu - www.cineclubezuzu.blogspot.com.br Site da Santa Casa de Pilar do Sul http://www.santacasapilardosul.org/

Índice Remissivo A

A Mulher na Câmara Municipal....107 Abatedouro Municipal.....................75 Academia Pinguim.......................222 ACE de Pilar do Sul......................228 Acessa São Paulo..........................78 Aeromodelismo............................209 Agradecimentos...........................312 Agromaia......................................224 Angelo Paiotti ................................48 Anglo Pilar do Sul...........................87 Antonio Batista de Proença..........179 Antonio José Ayub........................115 Antonio José Pereira (Toninho da Padaria)........................................157 APAE............................................218 Apiário Terao................................226 Apresentação...................................5 Assembléia de Deus....................206 Assoc. Remanesc. do Quilombo..131 Associação Bom Jesus (Asilo).....203 Associação Kaikan.......................213 Associação Tropeira.....................209 Auto Escola Pilar..........................229 Auto Escola Tigrão.......................230 Auto Posto Carvalho....................238

B

Bandeira de Pilar do Sul...............113 Bazar Tomie..................................232 Benedito Corrêa (Beninha)...........244 Bibliografia Consultada................314 Biblioteca Municipal........................78 Bicicletário e Academia .................81 Bilico Móveis e Eletrodomésticos.234 Blackout........................................235 Blogs............................................293 Brasão de Pilar do Sul..................112 Bruno Deni Sales.........................129

C

Cachoeira Nascente das Águas.....38 Câmara Municipal..........................94 Carley - Distribuidora de Frios......237 Cartório de Registro de Imóveis...128 Cartório Eleitoral...........................127 Casa da Divina Providência.........200 Casa dos Espetinhos do Flavião..239 Cecapi Centro de Capacitação......52 Cemitérios....................................219 Centro Cult Brasil Estados Unidos...89 Centro de Saúde Helena ...............66

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Centro de Saúde............................64 Chaveiro do Dudu........................240 Chegada dos Imigrantes................17 Chico Mineiro...............................156 Cineclube do Zuzu.........................79 Claudinei de Góes Vieira..............123 Cláudio Francisco de Oliveira......115 Clemente Paiotti.............................19 Clínica Odontológica Dr. Hideo....241 Clubes..........................................209 Colégio Anglo Pilar Do Sul.............87 Comun. Bom Jesus do Bom Fim..204 Comun. Imaculada Conceição.....188 Comun. S. Francisco de Assis ....196 Comunicação ..............................293 Comunidade N. Sra. Aparecida....191 Comunidade N. Sra. das Dores...191 Comunidade N. Sra. das Graças.191 Comunidade N. Sra. de Fátima....192 Comunidade N. Sra. do Pilar........190 Comunidade Sagrada Família . ...193 Comunidade Santa Cruz..............193 Comunidade Santa Cruz..............194 Comunidade Santo Antonio..........195 Comunidade Santo Onofre...........203 Comunidade São Bento...............195 Comunidade São Cristóvão.........189 Comunidade São José ................196 Comunidade São Pedro...............197 Comunidade São Roque..............198 Comunidade São Sebastião . ......198 Comunidade Sta Terezinha..........194 Conferência Vicentina..................199 Congregação Cristã no Brasil......207 Conselho Tutelar............................55 Coronel Juca Batista....................174 CRAS – Centro de Referência.......56 Criativa e Baby.............................242 CTC e A Festa Do Laço................212

D

De Capela a Município...................33 Deodato de Almeida Caetano......141 Desmembramentos........................14 Detransps.......................................50

Distâncias de Pilar..........................42 Distr. de Bebidas Irmãos Beninha....244 Divisas Municipais..........................39 Drogaria Campo Grande..............243

E

Edmilson Gonçalves.....................218 Eleguin Eletrificação e Guindaste ...246 Engeba Engenharia......................247 Enxovais Corrêa...........................249 Escola de Língua Japonesa...........92 Escola Konect................................90 Escolas Estaduais..........................86 Escolas Municipais.........................85 Escolha do Nome...........................13 Escritório Almeida.........................250 Escritório Corrêa..........................245 ESF Paineira.................................64 ESF Cananéia................................65 Estação Rodoviária......................179 Estrela Futebol Clube.....................82 Euterpe Pilarense.........................214 Evolução Populacional...................41

F

Fábrica de Algodão......................178 Família Moraes Cunha.................173 Fazenda Pilar...............................135 Ferdinando Vergili (Fiore)...............21 Festas Bom Jesus e São Roque..182 Folclore, Contos, Causos e Lendas. 302 Fórum...........................................126 Francisco Válio.............................125 Fraternidade Missionária..............201 Frota Municipal de Veículos...........51 Funerária da Paz..........................251

G

Gaetano Giuseppe Scaduto...........23 Genealogia da Família Carvalho..143 Genealogia da Família de Antonio de Almeida Leite (Tte. Almeida)...136 Geração de Energia Elétrica........294 Grupo Ama...................................202

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Grupo Coesa................................290 Grupo Garcia Mais.......................254

H

Hidrografia......................................36 Hino de Pilar do Sul......................114 Hortifruti Dias & Cruz....................288

I

Igreja Adventista do Sétimo Dia...207 Igreja Batista................................208 Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias..........................208 Igreja do E. Quadrangular............207 Igreja Metodista Renovada..........207 Igreja Pentecostal Deus é Amor...207 Igreja Presbiteriana Independente da Paineira ..................................205 Imaculado Coração De Maria.......189 Imigração Italiana...........................17 Imigração Japonesa.......................23 Índice Remissivo..........................316 Intendência.....................................44 Internet Grátis Para Todos ............78

J

Jajá de Guaraciaba......................299 Janete Pedrina de C. Paes............47 João Baptista Ribeiro...................168 João Batista Lacerda....................121 João de Camargo Barros.............300 Jorge Takashi Iriyama................... 111 José Antonio Caetano....................70 José Luiz de Moraes Junior.........122 José Luiz Nogueira.......................311 Josué Disk-Gás............................256 Jovino Gomes Ribeiro..................119 Jr Engenharia...............................257 Juninho Vaqueiro..........................306

L

Lenda da Cigana..........................303 Lendas Urbanas...........................303 Loja Coração de Jesus.................258

Loja Maçônica Pilar da Arte Real.221 Loja Yoko......................................261 Lojas Sonil....................................260 Luiz Antonio de Proença..............109 Luiz de Carvalho (Luiz Mineiro)....159 Luiz Henrique de Carvalho...........150

M

Marcos Augusto de Góis Vieira....108 Maria Vieira de Santana...............140 Mariana Umbelina de São José...147 Marmoraria Pilar...........................262 Massao Ito......................................28 Mazzer - Auto Peças e Serviços..263

N

Na Fazenda da Saudade.............304 Nelson Lanches............................265 Nico Materiais Elétricos................266 Nihon Delícias Orientais...............267 Nossa Senhora de La Salette......200 Nossa Senhora do Pilar.................13 Nossos Poetas.............................298 Notas do Autor..................................7 Nova Era........................................15

O

O Que é Emancipação...................35 Onofre e as janelas......................308 Origem do Cognome......................32 Origens de Pilar................................9 Ótica Hellen..................................268

P

Padaria União...............................271 PAM Aline Fernanda Campos........66 Paróquia Bom Jesus Bom Fim.....185 Parque De Exposições...................74 Parque Industrial..........................290 Parque Natural da Água Santa....296 Pat – Posto de Atendimento...........51 Patrimônio da Saudade................296 Pedro Antonio de Carvalho (Pedro Mineiro)........................................160

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Personagens Folclóricos..............305 Pilão.............................................310 Pilar Info.......................................272 Pilar Piscinas................................274 Pisca Clube Aéreo de Ultraleves..210 Pista de Motocross.......................222 Portal de Entrada da Cidade..........43 Praça Cel. Fernando Prestes.......220 Praça Gabriel Válio......................220 Praça Osvaldo de Carvalho.........220 Praças..........................................220 Prefácio............................................4 Prefeitos de uma Nova Era:...........45 Prefeitura Municipal........................44 Premier Educacional......................92 Presidentes da Câmara................106 Presidentes da Intendência:...........45 Primeira Cavalgada Feminina......210

Q

Quilombo do Pilar.........................131 Quilombo......................................131

R

Recomenda das Almas................304 Referências..................................315 Religiões e Igrejas........................184 Restaurante Costela Todo Dia......275 Rio Itapetininga..............................36 Rio Sarapuí....................................36 Rio Turvo........................................36 Rotary Club de Pilar do Sul..........215

S

Salão do Reino.............................208 Salvador Alves da Silva................119 SAMU.............................................62 Santa Casa De Misericórdia...........67 Satoshi Iriyama . ............................29 Saúde Mental.................................66 Sebastião Zucoloto Lima .............230 Sec. de Cultura e Turismo..............75 Sec. de Des. Rural.........................72 Sec. de Desenvolvimento/SEDIS...54

Sec. de Negócios Jurídicos............57 Sec. Municipal de Educação .........83 Secretaria de Esporte,....................80 Secretaria de Governo...................49 Secretaria de Obras.......................57 Secretaria de Saúde.......................59 Serralheria Pilar Aços...................291 Setor de Fiscalização.....................53 Silvano Alves................................217 Sind. dos Trabalhadores Rurais...279 Sindicato dos Comerciários..........276 Sindicato Rural.............................278 Sorria – Assist. Odontológica.......282 Soupen – Mat. de Construções....283

T

Tabelião de Notas e Protestos.....128 Tadao Morioka................................28 There Válio...................................299 Toshioki Kuroiwa............................31

U

UBS Nova Pilar..............................65 Usina Batista I e II........................294 Usina Jorda Flor...........................295 Usina Keer....................................294 Usina Pilar I e II............................295 Usina Três Barras . ......................295

V

Valdinei de Carvalho.....................269 Velório Municipal..........................254 Vereadores em Exercício.............107 Vereadores Mirins........................112 Vestido Azul..................................307 Vet Vida........................................285 Vigilância Epidemiológica...............62 Villa Reggio..................................286 Vitória Floricultura.........................288

Y

Yasukiti Maruya..............................27 Yokotobi Comercial.......................289

Z

Zaar Dias de Góes.......................117

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GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL

Este livro foi impresso na Gráfica Regional em Itapetininga. O autor utilizou o programa Word da Microsoft Office 2010. Usou como fonte principal ARIAL – tamanho 12. Foi modificado pelo diagramador. A gráfica utilizou papel Suzano tipo pólen Bold 70 gr 1 x 1 Novembro / 2014

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