Julianna Costa 4 Semanas de Prazer

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verde era a melhor opção para a minha recém-adquirida habilidade de apertar só dois botões bem rapidamente. Minha barra de energia estava quase cheia e a de Holt pela metade quando ele largou uma das mãos do controle e a enfiou por dentro do meu vestido, puxou minha calcinha para o lado e meteu dois dedos dentro de mim. – Ahh… – arfei, surpresa. Ele apertou os botões com muito mais familiaridade do que eu e destruiu meu pobre e indefeso Blanka. – Eu também sei brincar, meu bem. – Ele mordeu a lateral do meu maxilar e depois me jogou deitada no sofá. Levantou meu vestido até a cintura e me beijou por cima da calcinha. Senti o calor do seu corpo entre minhas pernas. Eu já estava molhada de novo. “Um corpo decidido”, como ele tinha dito. Senti seus dedos curiosos na borda da minha calcinha. Dois segundos de hesitação e ele empurrou o tecido para o lado e me lambeu, antes de voltar a se sentar. – Não me canso desse teu gosto. – Ótimo! Então, volte e termine. – Não, não, não. Eu ganhei e você prometeu. – Tudo bem. Você ganhou. Estou te devendo. Ele bateu uma mão na outra e as esfregou, debochando. – Mas e então? Fora me chupar, o que mais quer fazer hoje? – Não sei. Eu me lembro vagamente de uma promessa sobre um filme e um jantar. – Justo! O que você quer assistir? – Não sei. Que tipo de filme você gosta? – Ahm… – coçou a cabeça. – Você pode achar estranho… – Você já se divertiu bastante às minhas custas por eu gostar de Jornada nas Estrelas. Vai, Holt. Desembucha! – Eu gosto de filmes de horror, mas daqueles antigões, sabe? Preto e branco até. Fiquei o encarando e forçando meus olhos a piscarem. – Eu adoro esse tipo de filme também. – recitei, descrente. – Mentira! – Não, não vale! Você tem que me contar alguma coisa bizarra que você goste e eu não. Filme de horror antigo não vale. – Dom, acho que você não me entendeu… – Ele parecia levemente constrangido. – Eu gosto dos antigos mesmo. Dos esquisitos que não fazem sentido nenhum. Eu me divirto, sabe? Acho eles hilários. Mas eu tinha entendido perfeitamente. – Você já assistiu ao filme Veio do inferno? – perguntei, e vi seu queixo cair exageradamente. – Eu nunca conheci, na minha vida toda, alguém que também tivesse visto esse filme! – Ele se virou para o lado para tentar ficar de frente para mim. – Imaginei que tivesse assistido a esse… Quero dizer, nada é mais antigo e sem sentido do que um homem que morre e volta do mundo dos mortos como uma árvore assassina. – Por causa dos espíritos dos povos da tribo! – adicionou, completando o roteiro do filme. – E porque a ilha era radioativa! – lembrei. – E ele veio do inferno! Eu estava rindo animada e ele sorria de volta em uma empolgação única. – E o jeito como ele mata as vítimas! – Holt continuou, rindo – As joga em uma poça de areia


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