Sigep PI 129

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nº129 Julho/Agosto/Setembro 2021

Edição 2020/2021

Setor gráfico e Senai se unem em prol da Escola Gráfica

Evento online valoriza a embalagem de papel na economia circular

Sistema Fiep destaca protagonismo feminino para inovação na indústria

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A Pré-Impressão

1º Tesoureiro – Marcos D. da Natividade (Delta Etiquetas) É um boletim informativo e de negócios do 2º Tesoureiro – Luciano dos Santos Szurmiak (Belton) Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do 1º Secretário – Rafael Amauricio Furiski (OGG) Estado do Paraná e da Associação Brasileira 2º Secretário – Cesar Antonio Lise (Lisegraff) da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná.

NOSSA ESTRUTURA Curitiba Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná - SIGEP Associação Brasileira da Indústria Gráfica ABIGRAF Regional Paraná Ed. Jorge Aloysio Weber - Rua Augusto Severo, 1050, Alto da Glória, Curitiba - PR CEP 80030-240 41 3253 7172 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr E-mails: sigep@sigep.org.br marketing@sigep.org.br instagram: abigrafpr Contato Revista Pré-Impressão (41) 3253.7172 | 41 99242.8595 www.facebook.com/sigep-abigraf-pr sigep@sigep.org.br www.sigep.org.br instagram: abigrafpr Jornalista Responsável Ed Carlos Rocha - RP 2883/11/61v RT Press Comunicação • (41) 3024.2600 Conselho Editorial Rubens E. de Campos e Manoella Pinheiro Machado Marketing / Publicidade Manoella Pinheiro Machado Diagramação e Projeto Gráfico pontodesign • (41) 3336.3663 Fotos Acervo Periodicidade Trimestral Chapas térmicas AGFA GEVAERT DO BRASIL LTDA Tiragem: 1.000 exemplares Impressão e Acabamento: Gráfica Malires Ltda. Distribuição gratuita e dirigida aos associados do Sigep/Abigraf-PR, autoridades, agências de comunicação e marketing, patrocinadores, anunciantes e fornecedores do setor. As matérias e artigos assinados, assim como as publicidades veiculadas, são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes, não expressando necessariamente a opinião da publicação.

Sigep - Diretoria – Efetiva Gestão 2019/2022 Diretoria Efetivos Presidente – Edson Benvenho (Midiograf) 1º Vice-Presidente – Abilio de Oliveira Santana (Hellograf)

Suplentes Ademar Dacoregio (Patras) Nilo Lovis (Primagraf) Marcus Vinicius Bridaroli Madalozo (Fabrisgraf) Rafael Woehl Thur (Bag for You) Emerson Edenir Scholze (World Laser) Sergio Luiz Schmidt (Vitagraf) Ana Carolina Fonteque Cardoso de Lima (Fatimense)

NEGÓCIO: representar, assessorar e orientar o setor gráfico. MISSÃO: representar e fortalecer o setor gráfico, valorizando e promovendo o desenvolvimento de seus associados. VISÃO: ser referência nacional de ação e representatividade pela união, fortalecimento e expansão do setor gráfico paranaense. CRENÇA E VALORES: Ética, comprometimento e responsabilidade.

Conselho Fiscal - Efetivos José Toaldo Filho (MB) (in memorian) Derli de Araujo Krassuski (Master Print) Claudia Markowicz Lopes (Kingraf)

04 | EDITORIAL •Continue firme, pois vai valer muito a pena!

Suplentes Lucio Novaki (Copy City) Luiz Gonzaga Dionysio (Tecnicópias) Altamir José Ferrari (Griffin) Delegados Representantes - Efetivos Jair Leite (Ajir) Edson Benvenho (Midiograf) Suplentes Cristovam Linero Sobrinho (Vitória) Abilio de Oliveira Santana (Hellograf)

Abigraf - Diretoria – Efetiva

06 | EVENTOS • Setor gráfico e Senai/PR se unem para fortalecer Escola Gráfica • Evento online destaca a embalagem de papel na economia circular • Abigraf Nacional faz nova edição do Curso Online LGPD • Dia da Indústria apontou caminhos para o setor gráfico • ExpoPrint e ConverExpo Latin America 2022 prepara novidades em impressão • Diálogos Industriais Virtuais trazem temas para empresas e sindicatos • FESPA Digital Printing apresenta iniciativas especiais

24 | MATÉRIA DE CAPA • Estão abertas as inscrições ao Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho

Gestão 2019/2022

30 | ESPECIAL Diretoria Executiva - Efetivo Presidente – Edson Benvenho (Midiograf) 1º Vice-Presidente – Vicente D. Ruiz Linares (Corgraf) 2º Vice-Presidente – Jair Leite (Ajir) Diretor Financeiro – Marcos D. da Natividade (Delta Etiquetas) Diretor Fin. Adjunto – Wagner Costa (Universal) Diretor Administrativo – Nilo Lovis (Primagraf) Diretor Admt. Adjunto – Gilberto Alves da Silva Junior (Posigraf) Diretoria Plenária – Suplentes Deyse Paula Fortunato Alvares (Tuicial) Tarcizio Antonio Marin (Kamaro) Orlei Roncaglio (Kaygangue) Nilton Cardoso de Lima (Catuaí Rótulos) Marcelo Antonio Lizotti (Lizotti) João Antonio Bortoto Neto (Idealiza) Conselho Fiscal - Efetivos Sidney Paciornik (Copygraf) Altamir José Ferrari (Griffin) Claudia Markowicz Lopes (Kingraf) Suplentes Teodózio Luna de Souza (Alpha Editora) Emerson Edenir Scholze (World Laser) Nedson Silveira (Repro Set)

• Livro conta a história dos 50 anos da Abigraf-SC

34 | AGENDA 36 | CAPACITE-SE • Programa Capacite-se teve novas etapas

40 | MERCADO • Sistema Fiep destaca protagonismo feminino para inovação na indústria • Bootcamp Virtual detalhou gerenciamento de cores • Gráficas têm os primeiros resultados com o Programa Brasil Mais

50 | SUSTENTABILIDADE 52 | JURÍDICO • Fator Acidentário de Prevenção - FAP

54 | ARTIGO •Medições de Cor: controle de densidade e ganho de ponto

58 | NOTAS • Nota de falecimento


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EDITORIAL

O horizonte está clareando:

Como acabamos de passar por uma

traz com ele ainda mais motivos para nos

gráficos, faço a previsão de que este

Olimpíada, vou me atrever aqui a fazer

enchermos de otimismo.

segundo semestre deve terminar com

uma analogia com uma maratona. A princípio, os 42 quilômetros parecem difíceis demais, mas você decide correr. Pelo caminho, com calor, desidratação, cansaço, dores pelo corpo...você pensa várias vezes em desistir. Porém, se lembra de que queria muito superar esse desafio e continua tentando. Já quase sem forças, vê a linha de chegada no horizonte. Ainda falta um pouco, mas o desafio está perto

O represamento econômico de vários setores ao longo da pandemia começa a afrouxar e a demanda reprimida que precisa ser atendida vai surgir como uma enxurrada de oportunidades de negócios.

cerca de 20% de aumento nos negócios em relação ao primeiro semestre do ano. É um percentual considerável, mesmo que estejamos ainda recuperando perdas causadas pela pandemia.

Se há compra e venda, há movimentação

O forte desse crescimento se projeta no

de produtos e isso sempre beneficia o

setor de embalagens, que vem conseguindo

nosso setor. Quem souber aproveitar, vai

ter números melhores, mas já sentimos

se sair muito bem.

também o aquecimento no editorial e no

de ser superado. Você respira fundo, se

Pela movimentação que sinto do mercado

enche de forças novamente, vai até o fim

e por conversas com outros empresários

promocional. A indústria, o comércio e os serviços vão precisar de embalagens e de

e celebra a vitória. A analogia tem a ver com o momento em que os empresários em geral, incluindo os gráficos, estão vivendo. Podemos dizer que a pandemia é a nossa maratona e que já percorremos pelo menos uns 40 quilômetros. Ainda falta um pouco para superarmos este desafio, mas já é possível ver a linha de chegada ali no horizonte. Aí eu pergunto a você: está focado em ver a linha de chegada ou ainda está olhando para baixo e reclamando do cansaço? A linha de chegada, em questão, são as oportunidades que começam a surgir com o reaquecimento do mercado. Se geralmente o segundo semestre é bom para o setor gráfico, este, em específico, pré•impressão

Edson Benvenho Presidente do Sigep | Abigraf - PR Gestão 2019/2022 www.sigep.org.br


EDITORIAL

você está enxergando isso?

materiais de apoio para divulgação dos

agir rapidamente, caso ainda não tenha

seus produtos; as escolas estão retomando

feito isso. Quando digo agir, digo reavaliar

as aulas e vai haver necessidade de

e reforçar a sua equipe comercial, observar

material didático, ...enfim, são inúmeras

as áreas com mais demanda reprimida,

demandas que sempre existiram e que vão

traçar e aplicar estratégias para prospectar

ser acentuadas agora.

e atender clientes nestas áreas, criar

A expectativa positiva se sustenta em dois pilares principais: 1) A vacinação está avançando, o que deixa as pessoas mais confiantes para retomarem suas vidas e seus negócios. 2) Com as pessoas circulando mais e retomando suas atividades, a economia gira rápido em

novos produtos com focos em tiragens

praticamente todos os setores.

rápidas e personalizadas, reforçar contato com clientes que se retraíram durante a pandemia, estruturar e aplicar um bom plano de comunicação e marketing para reforçar o posicionamento da empresa no mercado, entre outras ações. Enfim, se você ainda está aí parado

Mas, como sempre enfatizamos aqui neste

esperando a pandemia passar, lamento

espaço, o empresário gráfico precisa ficar

dizer que já está muito atrasado para pegar

de olho nas oportunidades e começar a

o bonde da retomada econômica. Mais

uma vez repito o que costumeiramente temos falado: a pandemia mostrou que as empresas que conseguiram aguentar mais firmemente este período caótico, em todos os setores, foram aquelas que sempre se preocuparam em se modernizar, em inovar, em estudar o mercado e as tendências e que têm por filosofia trabalhar mais e reclamar menos. Sempre é tempo de recuperar as forças, reavaliar o que precisa ser melhorado e não parar. Por menos fôlego que você tenha nesta maratona, você ainda está nela. Então se orgulhe disso, renove seu otimismo e siga em frente, pois outras maratonas virão pela frente e quanto mais você disputar, mais preparado estará para corrê-las sem tanto riscos de ficar pelo caminho.

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julho / agosto / setembro - Nº 129

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EVENTOS

Setor gráfico e Senai/PR se unem para fortalecer Escola Gráfica

Foto: (Da esq. p/ dir.) Eduardo Della Bianca (Sistema Fiep), Edson Benvenho (Sigep/Abigraf-PR), Raquel Nascimento e Maria Cecília (Senai/PR), Marcos Dybas (Sigep/Abigraf-PR) e Aparecida Costa (Sistema Fiep). Crédito: Divulgação

e aplicação de estratégias para fazer a escola funcionar a pleno vapor, com vários cursos. O primeiro encontro aconteceu em 8 de julho, quando o presidente do Sigep/ Abigraf-PR, Edson Benvenho, e o diretor financeiro, Marcos Dybas, foram recebidos no Senai pela gerente da Unidade, Raquel Nascimento; a coordenadora, Maria Cecília de Figueireido Cruz; a coordenadora regional de vendas do canal de atendimento a sindicatos, Aparecida Costa, e o gerente comercial do Sistema Fiep, Eduardo Della Bianca.

De um lado, empresários têm dificuldades na contratação de mão de obra qualificada; do outro, uma entidade de formação profissional que precisa de alunos para ocupar uma área ociosa justamente no setor em que os empresários carecem de mão de obra. Da constatação que os dois

Benvenho fez questão de realizar a reunião no Senai para conhecer de perto a Escola Gráfica. “Ainda não tinha tido a oportunidade de visitar este espaço e fiquei encantado. Tem equipamentos melhores do que algumas gráficas e está pronto para receber e formar mão de obra para o nosso setor. É um desperdício que esta

pré•impressão

lados precisam se ajudar, o setor gráfico paranaense e o Senai Paraná juntaram forças para fazerem a Escola Gráfica do Senai funcionar ativamente o ano todo. Desde julho, a diretoria do Sigep/AbigrafPR e representantes do Senai Portão, em Curitiba, vêm avançando na definição

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EVENTOS

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escola não venha sendo utilizada em todo

com a Fiep, que tem, entre os seus vices, o

O diretor financeiro do Sigep/Abigraf-

o seu potencial, ainda mais agora, com a

nosso Abilio de Oliveira Santana, também membro de nossa diretoria”.

PR, Marcos Dybas, que tem participado

Discussão ampliada

seria uma grande perda para o setor

Depois da reunião inicial, o assunto voltou à tona em reunião de diretoria, em 15 de julho, quando a retomada da Escola Gráfica foi exposta a mais diretores. Benvenho explicou que estava havendo uma nova tratativa com o Senai e que grande parte da responsabilidade em fazer a escola funcionar adequadamente cabe aos empresários gráficos. “A escola é perfeita, cheia de equipamentos e pronta para formar mão de obra de qualidade. Agora é com a gente. Temos que colocar nossos colaboradores lá para aperfeiçoar nosso pessoal, formar novos profissionais e enriquecer o segmento gráfico”.

necessárias.

pandemia, em que o nosso setor perdeu muita mão de obra qualificada”. No encontro inicial, os participantes expuseram suas dificuldades. Assim como Benvenho e Marcos Dybas relataram problemas em contratar mão de obra qualificada, Raquel Nascimento também ponderou que não é fácil encontrar instrutores. “Uma solução seria trazer profissionais da própria indústria gráfica para darem as aulas”. Eduardo Della Bianca comentou que também é difícil convencer o empresário a investir no aluno para que ele vá estudar no Senai.

“O argumento do dono da

gráfica é que não pode tirar o funcionário no horário do expediente e também não dá para pagar extra se for em outro horário. É uma resistência que temos que quebrar”. Essas dificuldades, no entanto, não podem ser impeditivas para o funcionamento do espaço, na visão de Edson Benvenho. “Sabemos o quanto várias diretorias do Sigep/Abigraf-PR se empenharam para abrir e manter essa escola e não podemos, de jeito nenhum, deixar de aproveitá-la em toda a sua potencialidade, ainda mais porque temos um ótimo relacionamento

Os representantes do Senai também participaram da reunião da diretoria do Sigep/Abigraf-PR e reforçaram a necessidade de ação conjunta. Aparecida Costa disse que houve investimentos por parte do Senai em vários segmentos, como o de panificação, metalurgia, construção civil e gráfico, e apenas a Escola Gráfica está parada. Por isso, fazemos este apelo, pois o espaço precisa ser utilizado urgentemente, sob risco de acabar sendo desativado”.

ativamente das discussões, disse que não conseguir preencher as turmas “Tenho

acompanhado

o

presidente Edson Benvenho e dá uma pena ver toda aquela estrutura parada. Está na hora de nós, empresários gráficos, nos mobilizarmos e contribuirmos, pois também é do nosso interesse”. Para incentivar os empresários, Erlon Antunes, do Senai, apresentou a grade de cursos previstos para o segundo semestre, como o de Operador de Impressão Digital. Aproveitou também para falar dos equipamentos da escola, como copiadora, dobradeira, corte e vinco, laminadora, grampeadeira, impressora offset 4 cores, impressora rotativa offset, entre outros. O ex-presidente do Sigep/Abigraf-PR, Vicente Linares, que foi um dos que trabalharam para a reativação da escola, disse que o ideal seriam treinamentos dentro

das

necessidades

específicas

do setor gráfico. “Talvez, para algumas necessidades, o Senai nem vai ter a estrutura adequada, mas podemos avaliar a utilização de equipamentos das próprias gráficas para algumas aulas. Podemos abrir isso, justamente para solucionarmos a dificuldade das pessoas operarem estes equipamentos”. Alguns diretores reforçaram que o tema precisa chegar ao máximo possível de empresários gráficos, pois nem todos participam das reuniões. “Tem muitos donos de gráficas que podem se interessar em formar e aperfeiçoar mão de obra no Senai. Temos que fazer um esforço conjunto,

ligando

e

divulgado

mais

ativamente esta oportunidade”, disse Cesar Lise. “Acho até que é preciso fazer Foto: O presidente do Sigep/Abigraf-PR, Edson Benvenho, visitou a escola pela primeira vez e se surpreendeu com a qualidade dos equipamentos. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br

a apresentação diretamente nas gráficas para a divulgação dos cursos", reforçou Claudia Markowicz. julho / agosto / setembro - Nº 129


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EVENTOS

Aulas já estão acontecendo O aproveitamento da escola já vem acontecendo. A turma de operador de impressão digital está tendo aulas e com ótimo aproveitamento dos alunos.

Veja os depoimentos "Estou gostando do curso. O aprendizado tem alguns conteúdos que já conheço, que já tenho experiência no trabalho, mas é bom relembrar algumas coisas que o curso está ensinando, isso ajuda a melhorar o desempenho no dia a dia". Reginaldo Barbosa Toledo Impressor Digital HP Indigo Grupo Corgraf

"Iniciei no ramo gráfico no ano de 2008, mas aqui na Malires tive a oportunidade de um plano de carreira. Desde o começo acreditaram em meu potencial e me deram a oportunidade de operar algumas máquinas. Fiquei por três meses no setor de acabamento e logo fui transferida para o setor de flexografia, onde tive a oportunidade de ser treinada a exercer a função de revisão de rótulos e etiquetas e também na máquina de impressão. Após três meses, novamente fui surpreendida com um novo desafio: fui convidada para integrar a equipe do setor de impressão digital. Hoje fui novamente reconhecida pelo meu esforço e dedicação, a empresa se propôs a investir em conhecimento através do curso Operador de Impressão Digital. O curso está me ajudando na parte técnica e teórica do que é CMYK, RGB e Pantone. Eu não imaginava que a impressão digital era tão ampla. Eu trabalho com impressão a laser e substrato toner com processo de fusão e tem colegas de curso que trabalham com jato de tinta, entre outros. Apesar de estar no início do curso, estou gostando bastante, me sinto orgulhosa e agradecida por esta oportunidade. Só posso agradecer primeiramente a Deus e à família Malires por acreditar no meu potencial, pois em 10 anos no ramo gráfico nunca tive tanta oportunidade de crescimento. Obrigada!" Cintia Veloso Carvalho Rodrigues Assistente de Impressor Digital Malires Gráfica e Editora

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EVENTOS

Escola Gráfica é sonho antigo do setor Reativada em 2005, na Unidade Senai/ CIC, a escola sempre foi um sonho do setor gráfico para a formação de mão de obra qualificada que atendesse a todas as áreas das gráficas. Ao longo dos anos, o espaço recebeu investimentos, como em 2015, na chamada segunda fase de implantação, em que foram investidos R$ 2,5 milhões em equipamentos. Em 2017, a escola foi transferida para a Unidade do Senai/Portão. Evento de apresentação das novas instalações foi

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realizado em conjunto entre o Senai e o Sigep/Abigraf-PR. A mudança foi feita para acomodar melhor os equipamentos e por haver mais espaço para a criação de um layout pensado para as etapas da produção gráfica. Presidente do Sigep em 2017, Abilio de Oliveira Santana, que hoje é vice no Sigep e da Fiep, disse na época que a escola sempre havia sido uma reinvindicação do setor gráfico. Hoje ele reforça a sua posição, e se mantém otimista. “Precisamos dessa escola. E o momento é ideal. A economia

está retomando e estamos começando a sofrer a falta de qualificação profissional. Fico feliz de ver que estamos retomando este assunto e que há pessoas tão engajadas nisso, como o Edson Benvenho e o Marcos Dybas. Temos que nos reinventar e a formação oferecida no Senai é uma ferramenta para isso, pois vai nos ajudar a melhorar a mão de obra que as gráficas precisam para superar as diversidades e aproveitar as oportunidades do mercado”.

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EVENTOS

Evento online destaca a embalagem de papel na economia circular

As novidades, tendências e informações sobre o segmento de embalagens de papel e papelão foram destaques no evento online Embalagem de papel: a escolha natural, realizado em 1 de julho por meio da plataforma Zoom. O evento foi promovido em conjunto pela Empapel (Associação Brasileira de Embalagens em Papel), Ibá (Indústria Brasileira de Ávores) e Two Sides

A apresentação foi feita pela jornalista

Nesse contexto, o diretor executivo da Empapel, Eduardo Brasil, deu as boas-vindas afirmando que o setor de embalagem em papel foi um dos que mais cresceu durante a pandemia. “Só em abril, quando foi realizado o último levantamento, o crescimento foi de 24% em relação a março. Isso mostra o quanto este mercado é forte, mesmo em

Paulina

período de pandemia”.

e contou com mais de 400 acessos de pessoas do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido, Sri Lanka e Uruguai. A ABTG e a Abigraf Nacional foram apoiadoras.

pré•impressão

revista National Geographic, co-fundadora da ”Liga das Mulheres pelos Oceanos” e produtora e repórter do projeto “Mulheres da Conservação”. Ela explicou na abertura que os participantes iriam apresentar suas visões sobre a importância das embalagens de papel, cartão e papelão ondulado como opções sustentáveis na direção de uma economia circular.

Chamorro,

colaboradora

da

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EVENTOS

Segundo ele, parte desse crescimento vem

Manoel Mantegas, fez uma apresentação

Essa preocupação é necessária, pois se

do fato de os consumidores estarem mais

rápida sobre o que é a entidade, que hoje

uma muda não floresce a outra flui. Por

conscientes para a necessidade de utilização

está presente em 24 países. Depois, falou

isso, temos aqui na Inglaterra esquemas de

de soluções sustentáveis, que contribuam

da importância do trabalho de esclarecer

certificações das florestas”.

para a economia circular. Em sua visão, com

a sociedade. “Acreditamos que papel

o mercado forte, haverá cada vez mais foco

cartão e papelão são fundamentais na

na valorização da embalagem de papel.

economia circular, por isso trabalhamos

O diretor executivo da Ibá, Jose Carlos

para esclarecer as pessoas sobre o que é

eliminar desperdícios, poluição e resíduos.

da Fonseca, salientou a importância do

verdade sobre os produtos derivados da

Para ele, as embalagens sempre devem ser

evento por ter várias entidades e empresas

celulose. Ainda se pensa muito que o papel

recicláveis, saindo do modelo de produto

construindo sinergia em torno do mesmo

causa desmatamento, quando é o contrário.

reto, que vai acabar em um aterro de lixo.

valor. “É muita satisfação estarmos discutindo

Quanto mais se consome papel, mais

“O papel pode ser reciclado 6 ou 7 vezes, por

a agenda sustentabilidade. No nosso setor

plantamos árvores, pois o papel produzido

isso ele se encaixa na economia circular”,

nós dependemos da sustentabilidade para

vem de florestas cultivadas. Além disso,

disse Hallam, que terminou sua apresentação

ganharmos

incentivamos a reciclagem”.

mostrando projetos de embalagens de papel

junto aos nossos mercados consumidores.

A primeira palestra foi dada por Tom

para garrafas, latas, alimentos, bebidas etc.

Por isso, temos cada vez mais práticas

Hallam, da Inglaterra, fundador da Brand

A palestra seguinte foi feita por Margot

de aumento da produtividade usando

Ethics Consulting, além de consultor da

Doi Takeda, sócia e diretora de criação da

menos recursos naturais. Promovemos a

Two Sides. Ele falou sobre “Meio ambiente:

A10 Design agency – GLBA Global Local

circularidade da economia, pois plantamos

os diferenciais de sustentabilidade da

Branding Alliance Member e professora

árvores e colhemos árvores que viram

embalagem de papel”. Hallam ponderou um

de Inovação em design de embalagens

produtos, que são recicláveis e voltam à

aspecto básico e importante no processo

no Instituto Mauá de Tecnologia. Ela falou

natureza”.

de sustentabilidade. “A colheita das árvores

sobre “O papel do design de embalagem na

O diretor técnico da Two Sides Brasil,

nunca deve exceder o replantio de mudas.

economia circular”.

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credibilidade

e

reputação

Hallam também reforçou a necessidade de se usar o papel de forma sustentável e dentro da economia circular, que ajuda a

julho / agosto / setembro - Nº 129

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EVENTOS

12

Segundo Margot, o design pensado

em 12 países, incluindo o Brasil. Foram

Em relação a outros materiais usados em

na

o

abordados no estudo três principais eixos:

embalagens, como vidro, plástico e metal,

aproveitamento inteligente dos recursos

percepções ambientais, hábitos de leitura

a pesquisa mostrou que 43% acham o papel

que já se encontram no processo produtivo.

e as preferências sobre embalagens.

mais fácil de armazenar; 54% acham mais

“Até na hora de pensar o produto é preciso

“A pesquisa será repetida a cada dois

barato; 76% acreditam ser compostável;

analisar para onde ele vai depois de criado,

anos, permitindo relatar as mudanças ou

54% veem como melhor para o meio

que problemas pode causar ao meio

tendências significativas que indústria deve

ambiente; 46% entendem que é mais fácil

ambiente. Por isso, temos que ter uma

observar. Essas descobertas podem ser

de abrir e fechar.

visão macro, com a lógica circular fazendo

usadas para informar e vão se transformar

parte do nosso trabalho”.

em ações de combate aos mitos mais

economia

circular

possibilita

Ela disse que o design pode ajudar na

comuns sobre o papel e papelão”.

Outros números do estudo mostram que 56% dos entrevistados acreditam que o uso de embalagens não-recicláveis deve

economia circular com o reúso das

Os números, segundo Mortara, evidenciam

ser desencorajado por meio de impostos.

embalagens

que há muito trabalho de conscientização

Quanto à percepção dos consumidores

e

ainda a ser feito. “Globalmente, 69%

sobre os esforços das marcas varejistas,

recondicionamento, soluções com menor

dos entrevistados consideraram que as

54% acreditam que as marcas estão fazendo

impacto ambiental, embalagens com fins

florestas plantadas são benéficas para o

suficiente para adotarem embalagens mais

educativos, entre outros. “Vários setores

meio ambiente. Até aí tudo bem. A questão

sustentáveis e 51% acreditam que estão

vêm se preocupando em diminuir o impacto

é que no Brasil, por exemplo, 81% dos

fazendo o suficiente para promoverem seus

ambiental de seus produtos, porém o

entrevistados acreditam que o consumo

compromissos e mudanças em relação à

papel é um dos materiais mais viáveis na

de papel causa desmatamento. É um

sustentabilidade.

economia circular por ser um dos mais

enorme desafio para todos nós mudarmos

reciclados no mundo e por fazer parte de

esse equívoco”.

estratégias

para de

outras

finalidades,

remanufaturamento

um setor que prioriza a preservação do meio ambiente”.

Visão dos consumidores

é que 43% dos consumidores brasileiros

De acordo com Mortara, o estudo mediu

acreditam muito na sua responsabilidade

também as atitudes e percepções sobre

individual

a

embalagem.

sustentabilidade

das

embalagens.

“Descobrimos que 50% preferem que os A

visão

escolha

do

tipo

de

Fechando o evento online, representantes

produtos sejam entregues em embalagens

seguinte,

dos patrocinadores do evento - Ibema,

de papelão. Além disso, 42% considerariam

comandado pelo CEO da Two Sides Brasil

Suzano, Klabin e WestRock - apresentaram

evitar varejista se soubessem que ele não

e América Latina, Fabio Mortara, que se

suas visões sobre sustentabilidade e

está ativamente tentando reduzir o uso

concentrou em mostrar números de um

mostraram exemplos do que as empesas

de embalagens plásticas e 42% estariam

vêm fazendo em ações e produtos para a

estudo global recente encomendado pela

dispostos a pagar mais se o produto fosse

economia circular e a preservação do meio

Two Sides com 8,8 mil consumidores

embalado com materiais sustentáveis”.

ambiente.

foi

consumidores

pela

sobre

embalagens

dos

Outro dado interessante, segundo Mortara,

o

painel

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EVENTOS

Abigraf Nacional faz nova edição do Curso Online LGPD

A Abigraf Nacional, a Abigraf-SP e o Sindigraf-SP, mais uma vez em parceria com a AF Figueiredo, promoveram nos dias 20 e 21 de julho de 2021 a segunda edição do Curso Online da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD. A LGPD, em vigor desde setembro de 2020, regulamenta vários aspectos sobre a privacidade de dados pessoais,

inclusive entre empresas, colaboradores, terceirizados e autônomos. Para atender à LGPD, as empresas devem rever os processos internos, alterar os termos dos contratos com clientes, funcionários e fornecedores e providenciar tecnologias que garantem o sigilo e a confidencialidade das informações armazenadas e manipuladas.

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EVENTOS

Dia da Indústria apontou caminhos para o setor gráfico

Foto: A empresária Luiza Trajano falou sobre a importância do comércio digital. Crédito: Divulgação

Celebrado em 24 de junho, o Dia da Indústria Gráfica teve um grande ciclo de eventos realizado pela Abigraf Nacional e pela ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) com apoio das regionais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais . O patrocínio foi da Afeigraf e Expoprint. Quase mil pessoas participaram dos quatro eventos realizados ao longo do dia. A programação começou pela manhã e foi aberta pelo presidente da ABTG, Carlos Suriani, que lembrou o momento difícil por conta da pandemia. “Mas é preciso falar também de coisas positivas. Esse dia é um presente que as regionais da Abigraf e a Abigraf Nacional proporcionam aos gráficos de todo o país. Precisamos falar de inovação e tecnologia para que possamos sair mais fortes dessa crise”. pré•impressão

Sidney Anversa Victor, presidente da Abigraf Nacional, lembrou da sua trajetória e da importância da entidade para as empresas de todo o país. “Eu nasci gráfico. Minha empresa vai completar 50 anos. Passei por todas as etapas da evolução da nossa indústria e posso dizer com muito orgulho que tive o prazer de viver a indústria gráfica e acompanhar todo o progresso que tivemos”. O primeiro evento foi o webinar “Indústria Gráfica 4.0”, comandado por Jorge Maldonado. Economista com especialização em projetos de implementação de novas tecnologias, Maldonado tem 25 anos de atuação nos mercados brasileiro e da América Latina. Exerce atividades como representante e diretor da Associação dos Agentes Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica e da ExpoPrint 2022, considerada a maior feira de impressão das Américas.

Outros especialistas também compuseram o webinar, como Oziel Branchini, integrante da diretoria executiva da ABTG; Ismael Guarnelli, um dos profissionais mais bem informados da atualidade no setor gráfico brasileiro e da América Latina, que é proprietário da APS Feiras e Eventos de Negócios; Miguel Troccoli, economista que trabalha no ramo gráfico desde 1970, e o economista Paulo Faria. Jorge Maldonado aproveitou a oportunidade para anunciar o lançamento do seu livro “Indústria Gráfica 4.0”, disponível no site da ABTG. O webinar e a produção do livro tiveram o apoio da ABTG, ABIGRAF, AFEIGRAF, APS, ABFlexo e ABIEA. O segundo evento do dia, com a presidente do Magazine Luiza e do grupo Mulheres do Brasil, a empresária Luiza Helena Trajano, foi promovido pelo Grupo de Líderes da Abigraf Nacional em conjunto com o Sindigraf-SP, Abigraf-SP e ABTG. Durante uma hora, Luiza Trajano contou um pouco da história de transformação do Magazine Luiza, das apostas planejadas que fez e da importância do comércio digital na vida das empresas. “As gráficas nunca vão acabar. Mas elas têm que mudar, se atualizar, se modernizar e inovar”. Luiza lembrou que o pulo do gato da empresa dela foi conseguir unir os varejistas com o mesmo propósito. “Os varejistas entenderam o momento de mudança e a força do comércio digital. Com objetivos em comum, conseguimos essa união e o resultado foi fantástico para todos os envolvidos”. Quando perguntada sobre o segredo do sucesso, Trajano afirmou que só vence na vida quem tem propósito, quem www.sigep.org.br


EVENTOS

tem objetivos sociais que vão além do lucro. “Nós investimos em propósito. Magazine Luiza teve coragem para lançar campanhas para combater a violência contra a mulher, coragem para lançar um programa de traines só para negros. Estamos há 25 anos na lista de melhores empresas para trabalhar, investimos em diversidade sexual, promovemos igualdade de gênero e raça na empresa, abrimos mão de lucro fácil para não abrir mão do propósito. Quem não tiver propósitos não vai sobreviver daqui cinco anos. Lucro sem propósito não é sustentável”.

o webinar “Cor consistente na Indústria de

de sucesso. O presidente do Sigep/Abigraf-

Impressão”, a cargo de Bruno Mortara,

PR, Edson Benvenho, participou do painel

da CEC Brasil e que contou com a

e conversou com os palestrantes, fazendo

participação de Carlos Suriani, Fabian Ruiz

perguntas e ponderações sobre a inovação

e Pablo Bolatti.

no impacto dos negócios, futuro dos

O evento prosseguiu durante a tarde, com

À noite, encerrando a programação, aconteceu o painel “O Futuro da Indústria Gráfica”,

com

Leonardo

Carraretto,

da WIS Educação; Sandra Rosalen, da Universidade Wuppertal (Alemanha) e Luiz Silveira, da Scuadra Embalagens.

equipamentos e consumíveis e assertividade nas decisões a respeito do futuro do setor gráfico. “Foi

um

evento

altamente

produtivo e esclarecedor. Os palestrantes sinalizaram o caminho a ser seguido pelo empresário gráfico e os obstáculos que precisam ser superados. A Abigraf Nacional

Os participantes apresentaram suas visões

e a ABTG estão de parabéns pela qualidade

sobre o futuro da indústria gráfica por

e importância dessa celebração ao Dia da

meio da inovação e apresentarem cases

Indústria Gráfica”.

Representantes da indústria gráfica paranaense também gostaram do evento, veja o que disseram “Trouxe importantes considerações técnicas para o futuro do setor. Entretanto, este evento, em especial, teve um componente de ainda maior brilho, na minha opinião: a participação de Luiza Helena Trajano. É incrível a capacidade que ela tem de se comunicar com simplicidade e profundidade. Ela transmitiu para nós do setor gráfico ideias claras e contundentes, com a visão externa que nós do setor, muitas vezes, não conseguimos alcançar. As palestras foram todas ótimas, mas esta, em especial, inspiradora”. Alexandre Laska Domingues, sócio-administrador da Gráfica Radial

“O evento ajudou a afirmar que a Corgraf está no caminho certo. “Esse ano, com certeza foi o ano mais desafiador em todo o país e também muito diferente para a indústria gráfica. As oscilações e incertezas continuam rondando nosso mercado e gerando grandes preocupações sobre o nosso futuro. O evento online nos fez ter a certeza de que estamos no caminho certo e que devemos continuar inovando, aprimorando e atualizando nossos conhecimentos para que no futuro estejamos dentro do mercado de forma moderna e atual, falando a linguagem do cliente. As inovações são essenciais nos dias atuais porque possibilitam as empresas atingirem maior visibilidade, ter novas parcerias, ter novos conhecimentos e experiências, elevar reconhecimento e valor de marcas nesse cenário competitivo”. Loir Bento, da área comercial da Corgraf & Flink Print

“Participar deste evento trouxe novos ares e oportunidades de pensamentos. A participação da empresária Luiza Trajano foi muito importante e valiosa para mim. É importante analisarmos a ótima conversa com ela como um exemplo a ser seguido quando quisermos falar sobre longevidade e saúde de nosso negócio. Ideias inovadoras, que nos provam que cada vez precisamos pensar mais ‘fora da caixa’ e nos arriscarmos neste mercado que está cada dia mais precisando de inovação, muitas ainda, que nem sabemos que precisamos. Além disso, a ênfase de Luiza sobre a necessidade de união dentro das empresas do setor aumentou a força do nosso corpo no sentido de lutarmos por melhorias e produtivos progressos. É um ponto que entendo ser de suma importância, num mercado onde ainda existe muita rixa, concorrência até desleal e falta de espírito de união para que possamos chegar mais longe e mais rápido em nossos tão necessários avanços. Me senti muito feliz e privilegiada por ter participado desta conversa e me senti muito motivada para fazer do mercado gráfico e da nossa gráfica, a Ótima, uma empresa de mais de 36 anos de existência, cada dia mais alinhada com a modernidade, especialização, qualidade e atualização que possamos oferecer”. Fabiana Farias de Carvalho, vice-presidente da Ótima Gráfica www.sigep.org.br

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EVENTOS

ExpoPrint e ConverExpo Latin America 2022 prepara novidades em impressão

Foto: Como nas edições anteriores, evento vai apresentar o que há de melhor na indústria de impressão. Crédito: Divulgação

De 5 a 9 de abril, a ExpoPrint & ConverExpo Latin America 2022 será o grande momento para a indústria de impressão se reunir para discutir como foram os últimos anos, todos os desafios enfrentados e como seguir em frente evoluindo e buscando o constante avanço das empresas. Ao entrar no Pavilhão Verde do Expo Center Norte, em São Paulo, o empresário poderá vislumbrar seu futuro. Ele vai conferir, por exemplo, todos os softwares presentes na feira, que colaboram na automação máxima do processo. Há os softwares de gestão, que ajudam no controle de custos, inventário e na produção de orçamentos rápidos e precisos, algo essencial atualmente para conquistar o cliente: um atendimento ágil e eficiente! Os softwares vão aparecer também para colaborar no design, acertar a cor, tirar a prova, visualização em 3D, montagem do mockup e muitas outras funções. Enfim, entender a importância dos softwares é essencial para o sucesso de qualquer empresa de impressão.

Impressão e acabamento Os estandes vão mostrar as mídias que hoje são usadas para imprimir os trabalhos pré•impressão

mais criativos. Os papéis e papéis especiais estão com qualidade cada vez maior e sustentáveis, visto que sempre são oriundos de florestas replantadas. Confirmando sua vocação de atender a todos os segmentos, a ExpoPrint & ConverExpo vai mostrar mídias como filmes, lonas, vinis adesivos, plásticos, acrílicos, itens em tecido e outras superfícies em que podemos “despejar tinta”! É impossível falar de um evento de impressão sem falar das impressoras! Aqui está mais um diferencial único da ExpoPrint & ConverExpo: o empresário estará ao lado da reunião das impressoras para todas as necessidades, todas as tecnologias, todos os portes e para todos os mercados. Estamos falando aqui desde uma prensa para imprimir uma caneca até as mais potentes e velozes impressoras offset para o mercado comercial. E neste “meio de caminho” mais uma infinidade de variáveis: as impressoras que personalizam uma camiseta até os equipamentos que estampam digitalmente milhares de metros de tecido, as impressoras voltadas para a necessária agilidade da gráfica rápida até a produção de uma fotografia fine art para uma exposição em uma galeria, as impressoras de alta produção de banner até os equipamentos focados na impressão de materiais para decoração, além de todas as soluções pensadas na conversão de embalagens e rótulos, com flexografia, banda larga, banda estreita, conversão híbrida e digital. O maior evento de impressão das Américas mostra ainda para quem atua no setor como ter uma produção eficiente e sem perdas através dos sistemas de inspeção

e acabamento. Os acabamentos, inclusive, podem fazer com que o impressor atinga novos mercados e novas capacidades, como ao enobrecer um impresso e oferecer um customização máxima de uma peça, seja um folheto, um rótulo ou um material acrílico.

Novos pensamentos Até o momento falamos de como as soluções expostas na feira podem ajudar o empresário a trilhar o caminho da transformação. Mas a ExpoPrint & ConverExpo Latin America 2022 consegue ir muito além disso. Ela faz com que o empresário olhe para tudo que está ao seu redor e se inspire para aprimorar sua oferta de serviços e, especialmente, ofereça novas opções ao seu cliente. Esta nova opção pode ser um novo acabamento, um novo serviço, mais rapidez no orçamento e na entrega, novas cores ou até mesmo novos produtos para completar uma oferta e “captar” o cliente por completo. Exemplo: se um cliente está abrindo um estabelecimento comercial e pediu por folhetos e cardápios, uma opção seria ter equipamentos para produzir cartazes e banners, para que este cliente não precise buscar um segundo fornecedor. E este é o enorme diferencial da ExpoPrint & ConverExpo: reunir todos os segmentos em um só espaço para que o empresário não só amplie e aprimore a sua capacidade produtiva dentro de sua especialidade como também busque novos mercados dentro da indústria, complementando e unindo ofertas. Faça agora sua inscrição para a feira que ocorre de 5 a 9 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo, e siga a evolução: www. expoprint.com.br/visitar www.sigep.org.br


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EVENTOS

Diálogos Industriais Virtuais trazem temas para empresas e sindicatos O Sistema Fiep, em parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria) vem promovendo desde o início de julho os Diálogos Industriais Virtuais, com palestras voltadas aos estabelecimentos industriais, além dos webinários Gerando Valor para as Indústrias, exclusivos para os sindicatos associados. As ações fazem parte do convênio Associa Indústria, firmado entre a CNI e o Sebrae. Juliana Bacarin, gerente de Relações Sindicais do Sistema Fiep, reforçou que os temas foram selecionados de acordo com uma pesquisa feita pela equipe com os sindicatos. “Foram escolhidos os assuntos levando em consideração a preferência dos participantes, o que possibilitará uma abordagem mais precisa e atenderá melhor às necessidades do público”, explica. São nove temas ao longo do ano, sendo três específicos para sindicatos: gestão sindical, negociação coletiva e atendimento consultivo. Para as indústrias os temas são influência digital, financiamentos, produtividade, inovação, Lean 4.0, compliance trabalhista, e redução de insalubridade e periculosidade. A especialista em financiamento e investimento Maria Aparecida Bogado abriu a rodada de Diálogos Industriais Virtuais em 6 de julho. A palestrante tratou do tema Financiamento – desafios e oportunidades. O foco foi o acesso ao pré•impressão

crédito bancário e não-bancário de micro e pequenas empresas. Inicialmente, Maria Aparecida, que tem mais de 30 anos de experiência no mercado, abordou a questão do crédito como solução para os micro e pequenos negócios industriais. A necessidade de capital de giro, fluxo de caixa e o planejamento foram apontados pela palestrante como sinalizadores importantes no momento de decidir pelo crédito junto a instituições financeiras. No ponto de vista de Maria Aparecida, essa decisão passa por fatores importantes, como o conhecimento da necessidade líquida de capital de giro do plano de investimentos da empresa. Outro ponto relevante no momento de decidir pela obtenção de crédito é a duração e qualidade do ciclo financeiro. “Quando as saídas de caixa ocorrem antes das entradas, a empresa cria uma necessidade de capital de giro”, apontou. Em seguida, a palestrante citou opções de crédito disponíveis para os pequenos empreendedores em instituições como o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Maria Aparecida também ressaltou as parcerias da Caixa Econômica Federal com a CNI e com o Sebrae. Após debater estes e outros temas na palestra online, Maria Aparecida finalizou com destaque às garantias complementares de crédito, que, segundo

ela, têm a função de complementar as garantias exigidas pelos bancos em operações de crédito. No final do evento a especialista explicou como facilitar o crédito por meio da organização das finanças da empresa. Ainda de acordo com Maria Aparecida, outras formas de facilitação são oferecer garantia e buscar opções de fundos garantidores e se orientar por meio do Sistema Indústria.

Webinar Gerando Valor para as Indústrias A rodada de Diálogos Industriais Virtuais teve continuidade no dia 13 de julho com a webinar Gerando Valor para as Indústrias. Ministrado pelo empresário de contabilidade Vicente Sevilha Junior, o seminário online tratou da gestão sindical e foi destinado aos sindicados associados à Fiep. A necessidade de conhecer o cliente e de ter um planejamento estratégico para a garantia da competitividade dos negócios foi um dos destaques da palestra. Nesse sentido, Vicente apontou que “a maior ameaça para os negócios, inclusive sindicatos, é não entender o cliente”. E a relevância do tema foi reforçada por meio de enquetes promovidas ao longo da webinar. Aproximadamente metade dos participantes tem clareza quanto à missão, visão e valores do sindicato. Porém, esses www.sigep.org.br


EVENTOS

elementos geralmente não integram a cultura e ações realizadas. Em outra enquete, 90% dos participantes do webinar afirmaram que pretendem implementar iniciativas, mas que falta adequar o planejamento.

ministrada pelo empreendedor Marcelo

A parceria entre o sistema Fiep, Sebrae e

Duarte Minutti. O mentor e pesquisador

CNI promoveu ainda, no dia 3 de agosto,

atua há mais de 25 anos nas áreas de

a webinar Sucesso na crise: aumento da

inovação, estratégia, marketing digital e

produtividade, fazendo mais com menos.

tecnologias emergentes. O objetivo do

Na ocasião Marcos Yoshikazu Kawagoe,

evento online foi levar aos profissionais das

especializado no Japão em Kaizen e 5S

Na visão de Vicente ter eficiência na gestão das atividades passa pela utilização das ferramentas corretas, tais como: analisar a cadeia de valor, compreender o propósito, estabelecer missão, visão e valor, quebrar a resistência no primeiro contato e criar produtos e serviços, entre outras possibilidades. De acordo com o empresário uma gestão estratégica com foco em resultados é fundamental para que qualquer empresa alcance o sucesso.

indústrias e de sindicatos o entendimento

com foco na indústria explicou como fazer

de que é possível impulsionar os resultados

da crise uma alavanca para o sucesso.

dos negócios com uma boa estratégia de

Para isso, é importante que as atenções

marketing.

estejam voltadas para onde as indústrias

Na palestra Minutti tratou da sociedade hiperconectada do mundo atual, o que faz com que a atenção do consumidor esteja cada vez mais fragmentada e selecionada. O pesquisador apontou pesquisas que indicam que 90% dos internautas não confiam em anúncios publicitários. Por outro lado, 84% das pessoas confiam em

criam seu valor de mercado, no sentido

recomendações pessoais.

apontar o momento atual da indústria

“Sua empresa é o que os consumidores

brasileira, aonde se pretende chegar e

dizem que ela é”, frisou o empreendedor.

indicadores e metas dos objetivos.

Entre os elementos que confirmam essa

Após relatar que o Brasil apresenta um

tese está o fenômeno dos nichos de

quadro de produtividade do trabalho

massa, que estimula a formação de bolhas

praticamente estagnado, o especialista

sociais e de consumo.

abordou estratégias para reversão da

Minutti abordou ainda a personalidade dos

situação

internautas com base no uso das redes

indústria brasileira. “É possível fazer muitas

sociais. “A personalidade do indivíduo

coisas para aumentar a produtividade

conectado

e qualidade”, citou Marcos ao longo da

Vicente também falou sobre a questão de criação de persona, por meio da qual é possível entender os ganhos, as dores e as tarefas do cliente. “Ouvimos o que o industrial faz no dia a dia, quais seus ganhos e erros, quais seus valores e dificuldades, que tarefas são recorrentes, entre outros pontos. Assim, entendemos a vivência do nosso cliente”, afirmou o empresário.

Influência digital: como explorar o poder invisível do contágio virtual No dia 19 de julho o tema da webinar foi Influência digital: como explorar o poder invisível do contágio virtual. A palestra foi

se

adequa

ao

ambiente

digital que está no momento”, explicou o palestrante. Com isso, é importante como saber agir em cada uma das redes sociais. Sucesso

na

crise:

aumento

da

produtividade, fazendo mais com menos

de reorganizar práticas e melhorar a produtividade. Inicialmente Marcos tratou da produtividade no Brasil e apresentou mapas estratégicos da indústria, com destaque para produção e inovação nas empresas. O objetivo foi

de

baixa

produtividade

na

webinar. O palestrante destacou a importância da visão integrada. Para ele é fundamental a busca da excelência e eficiência em todos os processos da empresa; formação contínua de líderes; desenvolvimento da cultura organizacional e desenvolvimento das pessoas. Ou seja, quatro pilares embasam a gestão da transformação em busca de melhores resultados: eficiência empresarial; liderança; cultura e pessoas. Para fechar, Marcos destacou um ponto a não ser esquecido: “o impossível frequentemente é o que nós ainda não tentamos”, finalizou o especialista. Em seguida os participantes ainda tiveram a oportunidade de elucidar dúvidas acerca dos temas debatidos.

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EVENTOS

FESPA Digital Printing apresentou iniciativas especiais A FESPA Digital Printing demonstrou em quatro dias o poder da impressão digital. De 18 a 21 de outubro, em São Paulo, ocorreu o primeiro grande reencontro do setor, que foi recheado de novidades nos estandes dos expositores e também com iniciativas técnicas gratuitas preparadas ao visitante. Um grande time de empresas expositoras da principal feira de impressão digital do país comprovou a a relevância da FESPA Digital Printing, o momento positivo do mercado e sua alta capacidade de gerar negócios. A feira apresentou empresas que estarão na companhia dos maiores players nacionais e globais do segmento, com equipamentos, softwares, mídias, insumos e tudo que faz parte da cadeia de produção de um impresso. O objetivo nesta edição foi mostrar novas oportunidades ao profissional

pré•impressão

que deseja ingressar na impressão digital empreendendo em seu próprio negócio ou inserindo em sua empresa novas capacidades de negócios. Palestras e debates inspiradores também compuseram a programação. Outro pensamento da APS Eventos Corporativos e da FESPA foi o de promover todas as iniciativas respeitando as normas de distanciamento e com o máximo possível de segurança.

Arena Maker

de colagem, usinagem, polimento, dobra e impressão, e destacou suprimentos como chapa de acrílico, XPS, cola, fita e tudo que faz parte da cadeia de produção de objetos em termoplástico. A iniciativa da FESPA Digital Printing contou com o apoio da Cristal & Cores, ECNC, Exfak, Maxfix, Senai, Sinteglas, PH Printers, PhotoPro, Vacuum e VP Máquinas. Foram três tutoriais por dia em que Alexandre Paschoalino, da VP Máquinas, apresentou o passo a passo de como produzir o material. Além disso, houve uma palestra sobre precificação com Marcos Perez, superintendente de mercado interno da Abimaq. O visitante da FESPA Digital Printing pode acompanhar o processo e

A primeira novidade foi a Arena Maker, que fez sua estreia na FESPA Digital Printing, uma iniciativa 100% focada em mostrar como criar itens exclusivos produzidos com a interação entre termoplástico e impressão digital. Materiais como acrílico, PP, PS e outros ganham vida e se transformam em belos e rentáveis objetos.

Atrações especiais

A Arena Maker apresentou os processos

O espaço da Arena Maker contou com

concorrer a prêmios.

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EVENTOS

atrações especiais dando o pontapé inicial em cada dia, sempre às 13h30. No primeiro dia, o time do Núcleo de Pesquisas Boas Impressões (professor José Pires, Robson Xavier e João Leodônio) e Paponet (Paulo Addair) divulgaram os resultados do primeiro levantamento sobre o mercado de impressão digital.

Visual”. O especialista em gestão na área de comunicação visual transmitiu um conteúdo de alta qualidade de forma simples e direta, para o empresário aplicar os conceitos imediatamente em seu negócio.

a honra de sediar o CAMBEA, o grande

Ilha da Sublimação

Idealizado e realizado pela Alltak, o

No segundo dia, o podcast Ondas Impressas, formado por Tânia Galluzzi e Hamilton Costa, promoveu um debate com convidados especiais que serviu de conteúdo para mais um episódio, desta vez sobre impressão digital têxtil.

Outra atração promovida pela FESPA Digital Printing foi a Ilha da Sublimação. Houve palestras diárias debatendo e ensinando técnicas essenciais para o profissional de sublimação & transfer.

ao visitante da principal feira de impressão

No terceiro dia, Luciana Andrade, líder do Grupo GF, ministrou a palestra “Como explorar os mercados de nicho na comunicação visual”. Luciana atua há muitos anos no mercado e sabe como fazer as empresas alcançarem as melhores oportunidades. O último dia teve Wilson Giglio com a palestra “Como vencer os obstáculos e problemas do setor de Comunicação

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Para complementar a experiência, as principais marcas do mercado apresentaram suas soluções em prensas, insumos e outros itens essenciais em uma área em que empreender vem dando excelentes resultados. A iniciativa tem o suporte do time da ComunidadeWEB,

campeonato brasileiro de envelopamento automotivo. Foi a maior edição do torneio que celebrou suas 10 edições em um clima de reencontro e de muita competição.

CAMBEA #10 reservou muitas surpresas digital do país. Além do campeonato principal, houve ações em que todos puderam participar.

Caravana O Sigep/Abigraf-PR organizaram caravana para visitação à FESPA Digital Printing 2021. A caravana foi feita por transporte rodoviário (ônibus leito). As vagas foram limitadas a duas pessoas

comandado por Alex Falcão.

por empresa gráfica associada e em

CAMBEA #10

dia com suas contribuições (18 lugares)

A FESPA Digital Printing teve também

segurança dos nossos associados.

– capacidade de 50% do ônibus para

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MATÉRIA DE CAPA

Estão abertas as inscrições ao Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho

O setor gráfico paranaense tem o seu grande reencontro no pós-pandemia marcado para 18 de fevereiro de 2022, quando ocorrerá a cerimônia de entrega do 18º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, no Santa Mônica Clube de Campo, em Colombo, região de Curitiba. Mas quem quer fazer parte deste momento histórico precisa ficar atento, também, a outro período do calendário: 1 de outubro a 8 de novembro de 2021. Esta é a janela de oportunidade que o empresário gráfico tem para inscrição de seus produtos que vão concorrer ao Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho. Portanto, se você ainda não separou as suas melhores peças, faça isso urgentemente, pois, por uma série pré•impressão

de motivos, esta promete ser uma das melhores edições da premiação. Os motivos para se acreditar em um evento histórico começam pela própria circunstância em que será realizado. Desde que foi criado, em 2002, o prêmio nunca tinha sido adiado. A não realização em 2020 e a transferência da edição de 2021 para início de 2022 criou um empilhamento de ideias, de novidades e de inovação que deverão transbordar no ano que vem sob forma de muita quantidade e qualidade dos produtos. “Está todo mundo muito ansioso, sentindo falta, pois o prêmio representa o momento máximo do nosso setor. Mostra o vasto repertório de criatividade, inovação e qualidade de nossas gráficas, ao mesmo tempo em que permite e incentiva a troca

de experiências e a confraternização entre os empresários. Agora que ficamos dois anos sem o evento, pudemos ver que ele é mais importante do que já sabíamos. Por isso, deveremos ter produtos ainda mais surpreendentes sendo apresentados”, diz o presidente do Sigep/Abigraf-PR, Edson Benvenho. Ele reforça a necessidade das empresas correrem com suas inscrições para não perderem o prazo. “Em nenhuma edição o empresário gráfico deve ficar de fora, mas nesta, especificamente, a participação terá um peso maior. Vai ser o grande reencontro do nosso setor. Até lá, a pandemia já deverá estar bem mais controlada, estaremos no início do ano, como todos cheios de gás e de otimismo... enfim, é um cenário perfeito www.sigep.org.br


MATÉRIA DE CAPA

é a marca de 18 anos do prêmio. A “maioridade” reforça o que todos os participantes e organizadores vêm sentindo ao longo dos anos: que o Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho está evoluindo a cada edição. Não é por acaso que hoje é considerada uma das premiações regionais de maior destaque no Brasil.

coordenadora do Prêmio Oscar Schrappe

Quem participa amplia a visão sobre o

recebem ainda condições especiais se

mercado e melhora os seus produtos.

inscreverem vários produtos. As inscrições

Maioridade

Indicativo disso é que as gráficas

ao Prêmio Fornecedores serão mantidas

paranaenses

também

mediante mútuo consentimento com os

Outro motivo para se acreditar em uma edição ainda melhor do que as demais

na premiação nacional do setor, o

fornecedores inscritos em 2019. Serão

Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. O Paraná se consolidou como o segundo estado que mais ganha troféus, atrás apenas de São Paulo. “Os finalistas de cada categoria do prêmio paranaense participam do Pini sempre com grandes conquistas, o que demonstra a qualidade e inovação do impresso gráfico do Paraná”, diz a gerente de Operações da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), Aparecida

ganhadores do 18º Prêmio Paranaense de

para interação, troca de ideias e atualização com o que o setor tem produzido de melhor. É um evento imperdível”. Benvenho ainda destaca que entre as Abigraf’s Regionais, a Abigraf-PR é a única que realizará o prêmio 2020/2021. A outra premiação importante do setor será a do Prêmio Pini, realizado pela Abigraf Nacional e Pela ABTG, que também foi prorrogado para abril de 2022.

são

destaque

Soares Stucchi, que é

Sobrinho. Para participar, as gráficas devem inscrever as peças produzidas entre maio de 2019 e maio de 2021. O julgamento será feito na sede da ABTG, em São Paulo. As gráficas associadas ao Sigep/Abigraf-PR têm uma inscrição gratuita em cada categoria. Elas

Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, os inscritos das categorias de fornecedores e prestadores de serviço, que obtiverem a maior pontuação em votação estadual, somente pelas gráficas, nos quesitos Atendimento técnico,

Atendimento

comercial,

Confiabilidade no produto/equipamento e Cumprimento de prazos. Como tem acontecido todos os anos, os cinco primeiros colocados de cada categoria (finalistas) terão suas inscrições gratuitas no 30º Prêmio Fernando Pini, que vai acontecer em 7 de abril de 2022.

Cronograma do 18º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 2020/2021: Inscrições: 1 de outubro até 8 de novembro de 2021 Exposição dos Produtos Concorrentes: 3 e 4 de

fevereiro de 2022 Entrega dos Troféus Prêmio 2021:

18 de fevereiro de 2022 Informações pelo email:

marketing@sigep.org.br WhatsApp 41 99242-8595. www.sigep.org.br

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MATÉRIA DE CAPA

Depoimentos Veja abaixo depoimentos de participantes e organizadores do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho

“O Prêmio Paranaense Oscar Schrappe Sobrinho sempre apresenta muita qualidade. Por conta da pandemia, teremos produtos de dois anos, 2020 e 2021 em uma única edição, o que considero muito positivo. As ações do Sigep/Abigraf-PR, incentivando a indústria gráfica paranaense, são louváveis. Mesmo em tempos difíceis, esta indústria paranaense continuou produzindo produtos inovadores, merecendo o reconhecimento em ter uma premiação tão importante como esta”. Aparecida Soares Stucchi, gerente de Operações da ABTG e coordenadora do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho

“O Brasil é um país muito vasto, diverso e cada região possui suas características próprias e singulares. Porém, qualidade deve ser uma unanimidade. Não importa onde, clientes de nossa indústria gráfica precisam ter acesso ao que há de melhor e é por isso que o prêmio Pini de excelência gráfica foi criado, para elevar os padrões de qualidade em nosso setor! Mas para que o Pini seja sustentável ao longo dos anos, a criação dos prêmios regionais, como o do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, se fez fundamental para elevar ainda mais o nível de excelência do prêmio nacional. O prêmio regional do Paraná faz com que as gráficas exercitem a competição em seu estado, o que faz com que os trabalhos já cheguem mais gabaritados ao Pini! Criar um ambiente saudável para competição é o principal objetivo dos prêmios regionais, pois somente a competição faz a melhoria contínua dos processos". Carlos Suriani, presidente da Diretoria Executiva da ABTG

“Vejo a importância de premiações, como o Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, sob três pontos de vista: 1) Do ganhador, que demostra, de um lado, como a qualidade de seu produto final, a organização da empresa, os investimentos, a utilização das tecnologias e a preparação de todos seus colaboradores estão harmonicamente funcionando. 2) Pelo lado de quem apresenta produtos e não ganha, que devem analisar o porquê não tiveram sucesso esperado, onde erraram, o que faltou, o que o vencedor faz ou tem de diferente ou a mais nas várias fases do trabalho.e, sobretudo, o que deverá ser feito para poder ganhar o tão âmbito prêmio na próxima edição. 3) E tem o lado dos jurados, que são chamados e desafiados, todos os anos, a analisarem trabalhos realizados com novas técnicas, recursos e tecnologias, obrigando-os a se manterem sempre atualizados”. Bruno Cialone, 2° vice-presidente do Conselho Diretivo da ABTG e membro da Comissão de Estudos do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini

“Como presidente do Sigep/Abigraf-PR é motivo de muito orgulho fazer parte da organização de um evento tão importante para o desenvolvimento da indústria gráfica do estado, ainda mais nesta edição, que será histórica. Aproveito para conclamar todos os nossos associados a participarem. Como empresário gráfico, fico ansioso para inscrever as peças de destaque que produzimos nos últimos dois anos na Midiograf. E é mais estimulante ainda ver que o prêmio engaja os colaboradores, pois todos são responsáveis pelas conquistas dos troféus que conseguimos”. Edson Benvenho, presidente do Sigep/Abigraf-PR pré•impressão

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MATÉRIA DE CAPA

“O Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini é um dos mais importantes das Américas. Esse status é alcançado em razão da altíssima qualidade dos produtos e das empresas que participaram ao longo desses anos. Os prêmios regionais, como o Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, são precursores para reconhecermos, nacionalmente, a excelência de cada região também. Com o julgamento técnico e requisitos bastante rigorosos, a ABTG conseguiu identificar um crescimento anual significativo na qualidade dos produtos inscritos, um reflexo do empenho e dos constantes investimentos que empresários têm realizado em suas gráficas, em especial, na atualização tecnológica e na preparação e capacitação de seus colaboradores. Arrisco a dizer que os trabalhos da região Sul estão acima da média nacional e isso é possível verificar no número de produtos já premiados ao longo dos 30 anos do Prêmio Nacional Fernando Pini. Porém, mais do que vencer, ressalto que a participação motiva e contribui para evidenciarmos o nível da qualidade e da competitividade de nossa indústria”. Fabio Gabriel, presidente do Conselho Diretivo da ABTG

“Participar de uma premiação como o Oscar Schrappe Sobrinho, com uma concorrência de alto nível, fortalece nosso mercado como um todo, elevando a qualidade dos nossos produtos, parque gráfico e, claro, o atendimento. Esse resultado pode ser percebido nos prêmios nacional e latino-americano. Podemos dizer que o parque gráfico paranaense hoje é referência de excelência no Brasil. Nesses 18 anos de existência do prêmio de excelência gráfica paranaense, podemos dizer que a Corgraf evoluiu muito, sem perder a essência, é claro. Fomos nos adaptando e sendo forjados junto ao crescimento do mercado, e o prêmio sempre foi para nós um termômetro e guia para nossas ações e decisões”. André Linares, diretor comercial do Grupo Corgraf

“Iniciamos nossa participação no Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho em 2009. A partir desse ano entendemos a importância do prêmio, não somente no quesito de premiação, que com certeza é sempre bem-vindo, mas também na questão da avaliação de qualidade de nossos materiais. Pensando desta forma, desde então melhoramos alguns procedimentos de produção para que tenhamos melhores resultados. Consequência deste trabalho e pensamento são nossos 25 prêmios estaduais e que resultaram em três prêmios nacionais. Esta 18ª edição é muito esperada por não ter sido realizada no ano passado em função da pandemia. Criou uma maior expectativa para a cerimônia, em que poderemos rever muitos amigos do setor gráfico. Quero enaltecer e parabenizar o belo trabalho realizado pelo staff do Sigep/Abigraf-PR, que tem se dedicado todos os anos com maestria para que esta premiação seja reconhecida em todo nosso território nacional, nos referenciando como um dos melhores estados do Brasil no quesito excelência gráfica”. Cesar Antonio Lise, diretor comercial da Lisegraf Gráfica e Editora

“As artes gráficas, como diz o próprio nome, são a origem da nossa atividade. Não podemos nunca perder a essência da arte. O prêmio, que foi criado para reconhecer as qualidades do produto impresso, tem a finalidade de trazer o reconhecimento público, evitando que apenas os clientes tenham acesso a estas obras-primas da criatividade e perfeccionismo. Acompanhei, como diretor, desde o início a nossa premiação paranaense, testemunhando um sucesso sempre crescente e posso afirmar que o mesmo influenciou positivamente como motivador e divulgador das gráficas do nosso estado, sem falar da oportunidade que abre para a difusão e inspiração de novas ideias. Parabéns ao Sigep/Abigraf-PR pela maioridade da premiação. Espero que continue com esta realização por muitas décadas”. Sidney Paciornik, diretor da Copygraf Gráfica e Editora

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MATÉRIA DE CAPA

“Parece que foi ontem, e lá se vão 18 anos! Eu acredito que a implantação do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho tenha sido de vital importância para o desenvolvimento qualitativo da indústria gráfica paranaense. Pois despertou a competividade pela qualidade e desenvolvimento de nossos impressos/produtos, que hoje são reconhecidos nacional e internacionalmente, haja vista a quantidade de prêmios conquistados pela indústria paranaense. Parabéns Sigep/Abigraf-PR pela iniciativa e longevidade do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho!” Renê de Moura, diretor da Nova Gráfica e Editora.

“Estamos felizes demais em celebrar os 18 anos do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho. As gráficas do Paraná fazem um trabalho excelente e de muita qualidade. Sermos reconhecidos é sempre gratificante. Estimula a empresa e motiva os colaboradores. Ao acompanhar a evolução dos últimos anos, notamos que o prêmio elevou o patamar de qualidade e desempenho dos trabalhos gráficos paranaenses. Parabéns Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, que continue a nos inspirar para evoluirmos cada vez mais”. Cláudia Markowicz , diretora da Kingraf Indústria Gráfica

“O setor gráfico está passando por um momento de reinvenção muito grande. A necessidade de envolvimento com o movimento online, também acelerado pela pandemia, precisa ser alcançado e novas oportunidades estão surgindo. O prêmio auxilia que essas novas ideias apareçam e tomem mais espaço em nossas referências. Além disso, provoca nosso lado imaginativo e criativo”. Fabiana Farias, vice-presidente da Ótima Gráfica

“É de extrema importância o prêmio para o setor gráfico. Com ele, conseguimos analisar tendências, novidades e principalmente materiais diferenciados que estão sendo feitos no mercado. Nós, da gráfica Belton, sempre acreditamos na premiação. O crescimento da gráfica tem muita relação com o prêmio. Participamos dele desde o primeiro ano de existência da gráfica e penso que conseguimos a cada ano crescer e principalmente se adaptar à atual situação de mercado. A pandemia trouxe muitas mudanças para nosso setor, tivemos que nos reestruturar, mudar e aprender com a situação. Acredito que por participar das premiações estamos mais preparados para enfrentar de maneira positiva esses desafios”. Luciano dos Santos Szurmiak, sócio-administrador da Belton Gráfica

“Tive a honra de participar como jurada de todas as 18 edições do Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, além de várias edições do Fernando Pini. Desde a primeira podemos notar um crescimento, não só quantitativo, das gráficas e produtos, mas também do reconhecimento e valorização do prêmio. Hoje as empresas disputam com muito mais empenho e qualidade em cada categoria. É uma ‘briga’ saudável que traz benefícios a todos. Acumular dois anos em um talvez trará mais dificuldade para os jurados pela quantidade de peças, porém, deverá trazer mais inovação e criatividade. Durante a pandemia as empresas tiveram que se adaptar e inovar em várias áreas e na indústria gráfica não foi diferente. Uma categoria que gosto muito de acompanhar é a de embalagens. Imagino que poderá vir muita inovação por aí. Boa sorte aos participantes. Sigamos em frente na superação dos obstáculos e homenageando a memória dos colegas da indústria gráfica que, infelizmente, não estão mais entre nós”. Ivone de Castro, designer e professora de design gráfico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

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30

ESPECIAL

Livro conta a história dos 50 anos da Abigraf-SC Intitulado "ABIGRAF/SC: 50 Anos de Associativismo e Evolução", foi lançado o livro que conta a trajetória da regional catarinense da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF/SC). O evento de lançamento foi online, pela plataforma Zoom, e contou com a presença de empresários gráficos, ex-presidentes da entidade, fornecedores do setor, jornalistas e lideranças da indústria gráfica de diversas regiões do país.

em um livro a história da ABIGRAF/SC,

"Neste dia frio, temos a certeza de que esta rica história irá nos aquecer com lembranças memoráveis de quem sempre teve o associativismo correndo nas veias", afirmou o atual presidente da ABIGRAF/ SC, Evandro Volpato, em suas palavras de boas-vindas.

pudemos ver em cada capítulo, busca

Logo em seguida, o ex-presidente da entidade e autor da ideia de materializar

execução da obra, falou sobre os desafios

honra por ter feito parte deste momento. "Conhecer e contar a história de todos esses empreendedores que fizeram e fazem a história do associativismo gráfico

em produzir o material, mas sobretudo da

acontecer foi extremamente gratificante e

pré•impressão

Cidnei Barozzi, destacou a importância do associativismo ao longo dos últimos 50 anos para o setor gráfico catarinense, através da atuação abnegada de seus líderes, juntamente com as centenas de associados, que não poupam esforços para transpor os desafios propostos. "O grande legado que fica é realmente o resgate de uma história dos 50 anos de uma entidade que não foge à luta e, conforme se posicionar e colocar suas ideias numa representatividade empresarial em prol do setor", disse. Na sequência, o jornalista Carlos Stegemann, autor do texto final do livro e diretor da Carbo Editora - empresa contratada para a

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ESPECIAL

engrandecedor! Quero dizer que a história

Fernando

da

muitas vezes, têm dificuldade em dedicar

de vocês é a história da própria sociedade. A

Regional Sudeste da FIESC, presidente

tempo para participar da nossa associação,

imprensa mudou a história do mundo e vocês

do Sindicato das Indústrias Gráficas da

mas que são de suma importância para o

carregam todos esse legado!".

Grande Florianópolis e ex-presidente da

fortalecimento do setor", afirmou.

Ronaldo Baumgarten Jr., filho do expresidente Baumgarten

da

ABIGRAF/SC,

Ronaldo

memorian),

ressaltou

(in

o orgulho de fazer parte da obra, representando os muitos entrevistados do livro e a sua família, que completou, no dia 1 de janeiro, 140 anos de amor à arte gráfica, uma das empresas gráficas mais antigas do país. "Espero que o legado destas pessoas

Rocha,

vice-presidente

ABIGRAF-SC, destacou a importância de todos que fizeram parte da história da

A Obra

entidade. "Trabalhar para uma entidade representativa é algo extremamente nobre.

O livro de quase 200 páginas conta a história

São pessoas que identificam problemas que

da ABIGRAF/SC, a partir do ponto de vista

atingem o setor e têm atitude e iniciativa

de quem viveu e vive esse dia a dia na

de buscar soluções de forma conjunta para

entidade que defende, valoriza e promove

beneficiar a todos é a grande essência do

os interesses do setor gráfico catarinense.

associativismo!", resumiu.

Para tanto, foram realizadas dezenas de entrevistas a fim de resgatar o esforço dos

produto final. "Vocês estão de parabéns!

O vice-presidente da ABIGRAF Nacional, Julião Flaves Gaúna, também fez uso da palavra e ressaltou a preciosidade da obra. "Nada mais fundamental do que o registro das nossas histórias. E isso está registrado no livro dos 50 anos. Contado por pessoas que viveram, produziram e fizeram acontecer a indústria gráfica em Santa Catarina, trazendo um exemplo para o Brasil, não só de trabalho, mas de associativismo. Ideias que nascem na região Sul do Brasil, mas que podem ser aproveitadas em todo o país. Por isso a importância de compartilharmos

Essa criatividade, essa força, essa vontade

esse conhecimento", salientou.

de se fazer a história, esse gosto que vocês unem, vocês se respeitam e tocam o barco

O presidente Volpato conclui o encontro falando dos desafios da entidade para os próximos anos. "Manter a ABIGRAF/SC

pra frente! Esse livro é algo fora do normal",

atrativa para os associados, especialmente

distribuídos através de uma parceria com

parabenizou.

para aquelas empresas mais enxutas que,

os sindicatos regionais.

que fizeram a história desses primeiros 50 anos da ABIGRAF/SC incentive que a trajetória continue para que a gente se lembre não apenas dos próximos 50 anos, mas que fique eternizada para as próximas gerações", concluiu. Já o presidente da ABIGRAF Nacional, Sidney Anversa Victor, fez questão de salientar a qualidade do material produzido, desde o método escolhido para a captação das memórias, até a apresentação do

têm de fazer o associativismo, vocês se

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personagens e suas conquistas em gestão, compartilhamento de tecnologia e geração de conhecimento, além dos avanços legais para garantir a competitividade de um setor que gera milhares de empregos e oportunidades. E é claro, como todas as histórias de associativismo, registra as amizades definitivas e os reconhecimentos eternos. "ABIGRAF/SC: 50 Anos de Associativismo e Evolução" concluiria as comemorações do cinquentenário da entidade, fundada em 1969, mas teve seu lançamento adiado em função da pandemia da Covid-19. Os exemplares impressos já estão sendo

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SERVIÇOS

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Serviços Impressão

Acabamentos/corte e vinco

Rótulos somente EM BOBINAS para PEQUENAS tiragens: dispomos de HP INDIGO 4600, bobina a bobina. MÉDIAS: Letter Press 06 Cores + verniz + Hot stamping. GRANDES TIRAGENS em Flexo Nilpeter 09 Cores com Delam Relam – Master Print Imp. S/A-Induscom – Empresa Certificada ISO 9001 – FONE (41) 2109.7000 master@mprint.com.br

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AGENDA

Agenda 2021 01/10/21 a 21/01/22 – Inscrições ao 30º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. 01/10 a 08/11 – Inscrições ao 18º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho - 2020/2021.

2022 Abril - Sem data definida até o fechamento desta edição - Cerimônia de premiação do 30º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica

Fernando Pini. 18/02 – 18º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, Colombo, região de Curitiba. 05 a 09/04 – Expoprint & ConverExpo – São Paulo. 01 a 29/04 – Inscrições ao 19º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho - 2022. 24/06 – 19º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, Colombo, região de Curitiba. 01/08 a 16/09 – Inscrições para a 31ª Edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. Novembro (ainda sem data) Premiação da 31ª Edição do Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini.

pré•impressão

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CAPACITE-SE

Programa Capacite-se teve novas etapas continuar do mesmo jeito. O empresário e os colaboradores têm que deixar de serem conservadores e buscarem sempre a inovação. E esse comportamento não é só por causa da pandemia, já vinha sendo necessário. A pandemia apenas acelerou essa necessidade”.

Perfil inovador

O Programa Capacite-se teve novas etapas nos últimos meses. Em 28, 29 e 30 de junho aconteceu o curso Formação de Inspetores de Qualidade, comandado pela consultora Marcia Biaggio. Em 13 de julho, houve a palestra Gerenciamento de Cores, proferida pelo consultor Marcelo Copetti, que complementou o assunto em curso nos dias 27, 28 e 29 de julho. A programação do Capacite-se segue até o final do ano com palestras e cursos online gratuitos. O programa é organizado pela ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) e pelas Abigraf’s Regionais do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Conta também com o apoio da Abigraf Nacional. O foco é reciclar o conhecimento de colaboradores e empresários do setor gráfico. Neste sentido, Marcia Biaggio aprofundou o tema inspetor de qualidade, sobre o qual havia dado palestra em 1 de junho, pré•impressão

e empacotou as informações em um curso de três noites, com o título de Formação de Inspetores de Qualidade. O objetivo, conforme anunciou aos participantes, foi passar a visão moderna deste cargo e toda a responsabilidade que ele carrega. “Não quero abrir ferramentas, quero abrir a sua cabeça e te transportar para o mundo da qualidade. Mas não é um mundo em que se separa o impresso bom do impresso ruim, mas sim que foca em qualidade e produtividade; em requisitos do cliente; em se conscientizar que tudo o que se faz na gráfica deve ser pensado em satisfazer o cliente, mas sempre com retorno para a empresa. Qualquer medida hoje que seja implantada na gráfica, seja tangível ou intangível, tem que trazer ganhos para a empresa”. A consultora reforçou o que havia batido forte na palestra realizada em junho: a necessidade de fazer diferente. “Não dá mais para se fazer o que sempre foi feito achando que sempre foi assim e vai

Na busca pela inovação, no entanto, Marcia enfatizou que o empresário precisa avaliar se há pessoas com o perfil de inovadoras entre os seus colaboradores e que também sejam criativas e solucionadoras de problemas. E aí cabe ao gestor saber conduzir esse processo. “Não é só pegar um checklist e dizer para o funcionário: ‘faça que o auditor vem aí’. O colaborador tem que ser capacitado para ter autonomia na hora de tomar decisões, para saber que determinado impresso não está com qualidade para ser enviado ao cliente, por exemplo. Ou seja, tem que ser um solucionador de problemas e não aquele que fica esperando alguém da área de qualidade vir resolver o que precisa ser resolvido”. Márcia explicou que a figura do inspetor de qualidade surgiu na Revolução Industrial (1760) em função do desperdício de materiais e do grande número de produtos com defeito. Aliado a isso, começou uma preocupação maior com o controle da qualidade, que vem se intensificando. No período da Segunda Guerra Mundial (1939) já surgiam os métodos mais rigorosos de controle de qualidade por meio de amostragem e com estatísticas e gráficos de controle. www.sigep.org.br


CAPACITE-SE

Mas, para que a qualidade realmente esteja presente no dia a dia das empresas, a consultora da ABTG sugere que haja uma integração entre os setores da gráfica. “O problema é de todos. Por isso, um setor tem que ouvir o setor da frente, entender os processos para entregar melhores resultados. É preciso ter a consciência de que o produto final de qualidade faz parte de uma cadeia de produção e cada etapa tem a sua responsabilidade”. Uma das ferramentas que contribui para disseminar a cultura da qualidade como responsabilidade de todos são os checklists, na visão da consultora. Com eles, é possível envolver as pessoas e avaliar fraquezas e pontos de controle antes, durante e após o trabalho. Marcia mostrou na aula uma planilha para monitoramento do processo de impressão com vários itens a serem checados, mas reforçou que o controle de qualidade não deve ser em produto, e sim no processo todo.

Responsabilidade

Gerenciamento de cores Em julho, o Capacite-se continuou com o tema “Gerenciamento de Cores”, que teve palestra no dia 13 e curso nos dias 27, 28 e 29, com o consultor da ABTG, Marcelo Copetti. Segundo ele, o tema teve uma “pegada” mais de fundamentos para que todos os interessados pudessem entender o gerenciamento na sua base e na prática. Além disso, Copetti também enfatizou a importância do gerenciamento de cores como ferramenta de produtividade e de resultados nos negócios da gráfica. Em cerca de uma hora, o consultor explicou o que é o gerenciamento de cores, seus objetivos, conceitos clássicos, onde começa e onde termina e sua influência nas boas práticas de produção. Nos fundamentos propriamente ditos, abordou se apenas a calibração é suficiente, qual o tipo de conversão de cores adequado, como funcionam as conversões de cores, os diferentes Delta E, entre outros temas.

precisão, pois se o cliente quer um lote hoje de uma cor e o mesmo lote semana que vem, ele tem que ter a mesma precisão de cor. É necessária uma cultura interna bem estabelecida para entregar este tipo de resultado”.

Abordagens Para Copetti, o primeiro passo para uma empresa implantar um bom processo de gerenciamento de cores é entender que esta ferramenta pode ser vista sob duas abordagens. “A primeira é a de que a gráfica terá precisão de cores para garantir satisfação dos clientes com a qualidade dos impressos. A outra é a da produtividade, pois a empresa vai errar menos e ter setup de máquinas mais rápido. No fim, isso tudo gera menos custos e maior lucratividade”. Copetti disse que muitos empresários gráficos acabam não adotando o gerenciamento de cores por acreditarem que ele só funciona se houver uma mudança grande de processos na empresa. “O que precisa ficar claro é que o gerenciamento é um propulsor para boas práticas de produção, criando estabilidade no processo, com procedimentos e parâmetros. Na hora da produção, o impressor, por exemplo, já deve saber o que está errado e parar a produção, evitando desperdício de material. Isso leva muitas empresas a terem resultados altíssimos com o gerenciamento de cores”.

cumpra procedimentos, entre outras.

Para Copetti, é preciso o entendimento de que gerenciamento de cores é dinheiro, pois auxilia diretamente na redução de desperdícios. “A ideia é poder gerenciar a cor durante todo o processo, desde o início da produção até o final, ou seja, começando pelo fotógrafo, a edição, a prova de cor, a formulação de tintas, impressão..., todos esses passos têm que ter gerenciamento de cor, sempre mantendo os parâmetros de cor que tenham sido estabelecidos. E quando falamos gerenciar, falamos em medir e controlar, para melhorar a produtividade, o que, resulta em ganhos financeiros para a empresa.”

Com equipes bem preparadas, segundo

Copetti

a consultora, as empresas crescem

gerenciamento de cores passa pela

mesmo em tempos difíceis e dão conta

mudança de cultura dentro da empresa.

da qualidade. “Tendo pessoas abertas a

“O objetivos principal do gerenciamento

mudanças e adaptáveis, os resultados

de cores é a previsibilidade, redução de

acontecem. Na pandemia vi muitas

desperdício e precisão de cores. Se a

empresas crescerem com times menores,

indústria gráfica quer se autodenominar

pois fizeram as mudanças nas equipes,

como indústria, então tem que agir como

09, 10 e 11 de novembro - 19h às 21h

com pessoas geradoras de resultados”

indústria. Isso exige padronização e

Marcos Biaggio

Diante da importância de se manter produtos e processos em ordem, o inspetor de qualidade tem uma série de responsabilidades, entre elas conhecer os procedimentos internos de cada setor para identificar conformidades e nãoconformidades; verificar no posto de trabalho se estão disponíveis todos os documentos referentes ao produto que está sendo produzido; se foi feita a limpeza da linha antes e depois de cada trabalho; tomar uma ação de imediato para que se

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comentou

que

um

eficaz

CURSO Vendas no competitivo mercado gráfico da pandemia

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- AS INSCRIÇÕES ESTÃO ABERTAS -

REALIZAÇÃO:

PATROCÍNIO:


Proof Substrate

31969


40

MERCADO

Sistema Fiep destaca protagonismo feminino para inovação na indústria Elas falaram sobre como vêm atuando à frente de processos de inovação e compartilharam suas experiências no desenvolvimento da inovação empresarial. As três participantes foram convidadas porque, seja em cargos de gestão, como intermediadoras ou espalhadas pelos diferentes setores, elas se destacam como agentes transformadoras, disseminando a cultura de inovação dentro e fora das empresas.

Valorização Foto: Participantes do encontro promovido pelo Sistema Fiep: destaques como empreendedoras que inovam. Crédito: Divulgação

Se ainda não é o ideal, é inegável que a

inovação. A live fez parte do lançamento

representatividade das mulheres em vários

da 5ª edição da Bússola da Inovação –

campos da sociedade tem crescido nos

ferramenta online gratuita desenvolvida

últimos anos. No empreendedorismo não é

para medir o grau de inovação das

diferente. Pesquisa do Sebrae mostrou que

empresas – para debater o tema e divulgar

entre 2014 e 2019 cresceu mais de 120% o

o trabalho inspirador das mulheres.

número de mulheres que abriram o próprio negócio. Hoje, cerca de 30% das empresas no país tem mulheres como proprietárias.

A live foi moderada pela gerente executiva do Observatório Sistema Fiep, Marília Souza, e teve como convidadas três

Além de empreender, elas também

profissionais que fazem a diferença na

têm tido papel importante nas decisões

inovação: Marcia Manfrin, presidente

de inovações e competitividade dentro

da

das corporações. Este cenário levou o

Alessi, presidente da Agência Curitiba de

Observatório Sistema Fiep a realizar live

Desenvolvimento, e Luciana Hashiba, vice-

no Canal da Indústria, no Youtube, em 13

coordenadora da Centro de Inovação da

de julho sobre protagonismo feminino na

FGV-EAESP.

pré•impressão

indústria

alimentícia

Apetit;

Cris

Uma dos temas tratados no evento online foi como tem crescido o debate em torno da implementação de políticas de valorização da mulher no mundo corporativo. “Hoje, a cada dez pessoas em cargos de liderança, uma apenas é mulher. Então, o empreendedorismo feminino passa por muitas frentes. A conversa não é só com as mulheres, é com os homens que estão contratando. As mulheres estão se colocando com protagonismo no mercado, mas ainda não ocupando o espaço que podem e devem ocupar”, disse Cris Alessi. Marcia Manfrin disse que trilhou a carreira, iniciada aos 13 anos, tendo que se fortalecer em mundo de negócios “dominado por homens”. “Sempre foi um tabu a liderança feminina. Hoje, dos cerca de dois mil empregos que gero na minha empresa, 91% das pessoas são mulheres, www.sigep.org.br


MERCADO

com a grande maioria ocupando cargos de liderança. Hoje ser mulher é uma vantagem porque o mercado vem olhando para isso como uma causa”. O quanto o empoderamento feminino contribui para o sucesso dos projetos de inovação também foi abordado no evento online. Para Luciana Hashiba,o que empodera é o conhecimento. “É preciso ter clareza de estratégia e uma boa direção. As pessoas se engajam com o que é a orientação da empresa, com visão sistêmica clara do papel de cada um dentro das empresas. Isso leva ao empoderamento”.

empresas, inclusive de produtividade”.

Futuro na inovação Quanto ao futuro da mulher da inovação, as participantes do encontro são otimistas. “Eu acredito que teremos cada vez mais mulheres na inovação, mas é preciso despertar isso nas novas gerações, aumentando o interesse das meninas para as áreas de exatas. Hoje vemos ainda poucas mulheres no mercado de tecnologia e inovação porque elas ainda são em menor número nas faculdades nessas áreas”.

Para Marcia, as mulheres são empoderadas por natureza. “O poder que a mulher tem que buscar é o que está dentro dela, exercendo o que faz de melhor. Temos um processo cultural grande para ser vencido, mas a mulher precisa ser perseverante, com foco no seu talento, na visão periférica e no cuidado com as pessoas. Esses são nossos diferenciais na busca por trazer a inovação por meio das pessoas”.

Para Marcia, a própria realização do evento sobre protagonismo feminino já é uma prova de que o tema vem ganhando cada vez mais importância e que pode levar esse despertar para as próximas gerações. “Por isso, acredito sim que teremos mais mulheres na inovação. Precisamos, no entanto, que o modelo escolar no Brasil seja inovador para atrair os jovens”.

Na avaliação de Cris, as mulheres têm algumas vantagens ao exercerem cargos de liderança. “Muitas das habilidades cada vez mais desejadas, como inteligência emocional e ser multitarefas, são inerentes às mulheres. E mulheres nos cargos de gestão trazem mais retorno para as

Luciana ponderou que hoje 20% do mercado de tecnologia da inovação é composto por mulheres. “É muito pouco ainda, mas a inovação está mais aberta. Precisamos medir mais a inovação e o papel das mulheres, pois falar de indicadores de inovação sem dados fica

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difícil. E é ótimo que tenhamos ferramentas como a bússola da inovação, que tem essa visão de dados”.

5ª Edição da Bússola da Inovação A Bússula da Inovação do Sistema Fiep tem o objetivo de incentivar o processo de inovação na indústria. Para isso, faz um diagnóstico das empresas por meio de um questionário. Em sua 5ª edição, a Bússola da Inovação está na fase de respostas ao questionário. Indústrias de todos os portes e regiões do Estado podem participar até 30 de setembro. A Bússola da Inovação contempla dez pilares: resultados, captação de recursos, investimentos, atividades que contribuíram para a inovação, interação externa, métodos de proteção, ambiente interno, realização de pesquisa e desenvolvimento, informação e conhecimento sobre o tema e gestão da inovação. A partir disso, as empresas recebem um conjunto de dicas e orientações práticas aplicáveis aos negócios. Informações sobre a Bússola da Inovação podem ser obtidas pelo WhatsApp +55 41 9 8865 6719 * ou pelo e-mail bussoladainovacao@sistemafiep.org.br

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MERCADO

Contribuição das mulheres do setor gráfico para inovação e competitividade Com base no evento online realizado pelo Sistema Fiep sobre o protagonismo feminino na inovação, ouvimos algumas mulheres sobre como veem o papel delas na inovação e competitividade do setor gráfico.

“A nossa empresa é de 1923, sempre administrada por homens. Eu tenho uma loja de móveis e artesanato, que comecei do nada e hoje eu tenho 300 m² de loja. O Josué, meu marido, era o cabeça da gráfica. Fazia todo o administrativo, financeiro e emissão de notas. Trabalhava até aos domingos, e sempre cansado e numa situação sem muito otimismo, até porque os últimos anos não têm sido bons para as empresas do ramo. Às vezes conversando com ele, tentando achar uma saída, agregar serviço, ele demonstrava desânimo e eu hoje entendo melhor isso. Quando meu marido morreu eu tive que chamar para mim a responsabilidade. Trouxe meu filho para trabalhar junto e comecei a sentir as dificuldades para ser aceita, principalmente com os funcionários mais antigos. Em tudo que eu já percebia de errado coloquei regras e dizia: sob nova direção. Eu tenho uma recepcionista muito diplomata, a gente conversa muito e vamos com delicadeza, mas firme implantando métodos novos. Coloquei vendedor novo cheio de gás trazendo novos clientes! A mulher tem um olhar abrangente para perceber tudo, como ela comanda uma casa, ela comanda a empresa. Eu penso que devem ser poucas mulheres gerenciando gráficas, mas a gente tem a visão de consumidora. Quando saio com meu filho pequeno e vou às compras, observo tudo que é usado de impressos e embalagens. Uma percepção feminina! Aí já aponto para meu vendedor: aonde tem sacola de plástico, vamos oferecer de Kraft muito mais bacana é ecológico. E assim estamos conseguindo sobreviver, com uma mulher no comando”. Cristiane Blum Montes, diretora da Gráfica Planeta

“A inovação feminina é fundamental para o desenvolvimento da indústria gráfica. O mercado gráfico é tradicional e conservador. A mulher naturalmente tem open mind, percebe a força na humanização dos processos. Empresas são pessoas e pessoas compram o “porquê” você faz, e não “o que” você faz. Ou seja, a crescente participação feminina é a junção perfeita para a prosperidade da indústria gráfica e a reinvenção do verdadeiro significado de Artes Gráficas”. Tiana Biondo, diretora da DeltaE Tecnologia da Cor

“Escrevo estas linhas no exato momento em que a chama sagrada do esporte acende a pira olímpica. O ato foi conduzido por uma mulher, negra, contestadora, capaz de reconhecer suas próprias fraquezas, a tenista japonesa Naomi Osaka. Sim, ela, que em 2021 preferiu abandonar o badalado torneio de Roland Garros a se curvar a exigência do campeonato, que obriga os atletas a darem entrevistas ao final de cada partida. Estamos no século XXI e continua não sendo fácil ser mulher. Afora a abjeta violência doméstica, intensificada pela pandemia, há a questão salarial, o fantasma da demissão pós-maternidade, a tripla jornada, a síndrome da impostora, entre tantas questões. Ligando o botão do otimismo para falar de inovação, assunto que amo, em evento alusivo ao Dia da Indústria Gráfica, 24 de junho, promovido pela Abigraf Nacional e pela ABTG, o ponto alto foi a palestra de uma mulher. Uma mulher que se destaca justamente por unir, como ninguém, um profundo respeito pelo cliente a ferramentas tecnológicas disruptivas. Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, encantou e inspirou com sua simplicidade, objetividade, lucidez e visão de futuro. Olhando para ela, reconheço que vencemos muitas batalhas. E outras virão. Olho para minhas filhas e sei que elas terão mais espaço, porém também sei que juntas continuaremos lutando por mais oportunidades e, sobretudo, mais respeito. A cada conquista ganha a sociedade, ganha a indústria gráfica, ganha o universo da impressão”. Tânia Galluzzi, jornalista, podcaster e militante da impressão - Ondas Impressas

pré•impressão

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MERCADO

“Mulheres são naturalmente portadoras de muitas fases e agraciadas com a “intuição, criatividade, observação, delicadeza e quando necessário a força e agressividade”, perfil este que vem lentamente ganhando espaço nos mais diversos setores. Na indústria gráfica não é diferente, mulheres assumindo postos que antes eram predominantemente masculinos. Principalmente operadoras de equipamentos, gerentes de produção, orçamentistas, arte finalistas, no comercial e hoje com o advento da tecnologia digital, nas suas mais diversas ramificações. Vemos elas assumindo com excelência o marketing, desenvolvimento e produção digital. Acredito que cada vez mais temos um público e necessidades muito diversificadas e, para melhor atender, e conquistar, precisamos pensar fora da caixa, livres de pré-conceitos e julgamentos. Vejo a mulher com mais flexibilidade, principalmente pelo mundo ainda ser muito machista. Conquistando sua independência financeira, ela se qualifica e obtém novas conquistas, o que estimula e dá exemplo para aquelas que se acham incapazes. É um processo lento, mas evolutivo”. Stella Maris Lise de Moura, diretora Financeira e Recursos Humanos - Nova Gráfica e Editora

“Em todas as áreas e mercado de trabalho, a mulher vem se destacando cada vez mais. Na indústria gráfica não seria diferente. A sensibilidade, juntamente com a versatilidade da mulher, traz um novo olhar, ampliando nichos de mercado, diversificando e modernizando a indústria gráfica, antes mais tradicional”. Lucia Helena Dionysio da Rocha, diretora - Tecnicópias Impressão Digital

“As mulheres são dotadas de um dom natural de dedicação a tudo o que fazem. Caso contrário, não teriam sido presenteadas por Deus com o privilégio de serem mães e criarem filhos. A profunda dedicação é algo inerente às mulheres e isso se reflete em sua carreira profissional: a capacidade de envolvimento e comprometimento com os desafios do dia a dia faz florescer a criatividade feminina e é ponto decisivo no ambiente empresarial. O desempenho feminino crescente no mercado atual reforça a ideia de que as mulheres já nasceram empoderadas. É um poder natural que as dota de criatividade e ousadia para inovar em todos os aspectos: no âmbito profissional, traz o olhar de quem já superou tantas barreiras e está conquistando seu espaço com a admiração e o respeito tão necessários; no relacionamento interpessoal, frisa o jeitinho especial de resolver alguma demanda complicada com graça e determinação e, no campo pessoal, é dotada de habilidades para a organização da rotina familiar. Os desafios são e ainda serão grandes nos tempos vindouros em relação à aceitação da mão de obra feminina, mas aos poucos as mulheres vão reforçando sua competência e habilidades para desempenhar papéis fundamentais, inclusive aqueles para os quais os homens não têm aptidão. Cada um foi criado para desempenhar um papel, uma função e, com respeito e colaboração, percebemos que há espaço para todos no mercado”. Juliana Ruggiero do Amaral Santana, coordenadora administrativa - Hellograf Artes Gráficas

“A minha participação no mundo gráfico sempre esteve ligada à realização de congressos e feiras setoriais. No início, havia em todas as empresas uma forte atuação do sexo masculino, principalmente no setor do marketing, desenhando assim a forma de participação em feiras. Há aproximadamente 15 anos, o mercado gráfico começou a ser invadido pelas gestoras e os cargos de marketing começaram a ser assumidos por mulheres. Assim, foi nitidamente possível enxergar a diferença, por exemplo, nas ações promocionais internas no stand, mais profissionais e focadas nas soluções oferecidas pela empresa. O que percebemos também é que o público das feiras vem, a cada edição, registrando uma porcentagem cada vez maior de mulheres. A visão dessas mulheres, visitantes e expositoras, deu um novo rumo na excelência na comunicação e participação de grandes empresas e feiras e, hoje, elas são essenciais em cada iniciativa que promovemos”. Sandra Keese, diretora - APS Feiras

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MERCADO

“A importância da mulher na inovação e na competitividade da indústria gráfica é de extrema relevância para sobrevivência do setor, porque, por experiência própria as mulheres têm buscado abrangência em diversas áreas, geralmente colocando emoção e empenho em cada ação. Na pandemia acompanhei muitas mudanças na nossa empresa e observei que muitas vezes precisamos voltar às nossas origens, tornar mais simples os processos e nos adaptar à atual situação. A empresa precisa mudar sempre. E nesse aspecto entra a colaboração da mulher nas principais mudanças na indústria”. Regina Pellanda Szurmiak - Gráfica Belton

“Como todas as empresas, a indústria gráfica vem passando por grandes mudanças ao longo dos últimos anos. Mudanças expressivas em um ramo tão tradicional. Encarar estas mudanças e aprimorar o dia a dia é o desafio dos empresários gráficos atuais. Acredito que as mulheres têm papel fundamental em ajudar neste ponto, pois, em geral têm uma visão sistêmica mais ampla, muita criatividade, além de habilidades multitarefas, o que contribui para inovação, criando novas possibilidades em resolver antigos problemas ou em trazer novidades e fazer diferente”. Cláudia Markowicz , diretora - Kingraf Indústria Gráfica

“O setor gráfico tem, em sua maioria, homens no comando das empresas. Para nós mulheres gráficas, é muito importante conversar sobre nossa participação, contribuindo para que nossas empresas tenham um crescimento sólido e acompanhando sempre as inovações surgidas durante os anos. Ser líder neste mercado, como mulher, não é fácil, mas é um segmento que cada vez mais precisa de nossas qualidades femininas natas, e está se abrindo para que conquistemos nosso espaço. A competitividade ela só é benéfica se é utilizada para criar novos desafios e objetivos a serem alcançados. No setor gráfico, como em qualquer outro, a inovação e especialização são muito necessárias para a manutenção de nossas empresas em momentos delicados como este em que o mundo está passando. Na Ótima Gráfica, temos um universo um pouco diferente do padrão, pois temos uma diretora e uma vice-presidente e mais de 70% dos cargos de gestão ocupados por mulheres, totalmente ocupados por meritocracia. Sim, somos capazes e qualificadas para expandir e enfrentar todos os desafios que encontrarmos pela frente”. Fabiana Farias, vice-presidente da Ótima Gráfica

“Cada dia mais, nosso segmento vem sendo impactado com novas tecnologias e inovações. Temos que inovar trazendo empatia e criatividade. São adjetivos de muita competência no universo feminino”. Sandrilene Andrade, diretora da Ponto Zero Suporte Gráfico/ Copy Image Impressão Digital

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Vitalab é um serviço dedicado a gráficos e end-users que queiram inovar conosco. Com uma estrutura completa de laboratório e tecnologia de última geração, desenvolvemos os sistemas de embalagens mais adequados e econômicos. Tudo isso com a expertise da nossa equipe técnica e a diversidade da linha Vita de papelcartão.

Testes Laboratoriais

Análises de Sistemas de Embalagens

Estudos de Produtividade

Outros Serviços Personalizados

Para análise estrutural, de superfície e de características físicas de embalagens. São voltados ao apoio a análises comparativas de substratos, caracterização e direcionamento de aplicação em vários segmentos e utilizações.

Com a estrutura de testes disponível e o nosso conhecimento técnico, realizamos análises globais de um sistema de embalagem, buscando as alternativas mais adequadas e econômicas.

Por meio de análises de PCA Bend Force e PCA Open Force, além de outros testes adicionais, podemos determinar as estruturas e substratos que garantam maior eficiência na produção gráfica e nos sistemas de envases.

Analisamos suas necessidades e propomos atividades específicas para o seu projeto.

+(55) 11 2125-3900 vitalab@papirus.com


MERCADO

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Bootcamp Virtual detalhou gerenciamento de cores segunda aula, no dia seguinte, abordou as Estratégias e Metas de Cores, que estão entre as partes mais importantes do campo de treinamento e a Calibração do Monitor, com a apresentação das melhores práticas e configurações a serem consideradas

Fabian Ruiz, fundador do Centro de

durante o processo de calibração.

Pablo

Educación de Colores Latam (CEC LATAM) e participante do Conselho Consultivo da Associação Técnica de Artes Gráficas (TAGA). Bolatti,

argentino,

professor

universitário e designer gráfico. A terceira aula, no dia 21, foi sobre Anatomia de dois processos de impressão;

Jorge Velez, técnico de impressão em

de

Jato de tinta; Offset e Flexo. No dia 22 os

offset, com formação em engenharia

Tecnologia Gráfica) e o Centro de

temas abordados foram Dispositivos de

industrial.

Educação de Cores do Brasil (CEC Brasil)

medição; Pirâmide de Gerenciamento de

promoveram entre os dias 19 e 23 de julho

Cores e Pirâmide de gerenciamento de

o Bootcamp Virtual Gerenciamento de

cores para Offset e flexografia. Por fim,

Aprofundar conhecimentos

Cores. Idealizado pela PRINTING United

no dia 23 o curso foi encerrado com os

Alliance (PrUA), dos Estados Unidos, o

assuntos Cores Especiais e Verificação,

evento foi traduzido para o português

que correspondem à última etapa do

e permitiu o acesso a consultorias

processo de gerenciamento de cores.

e certificações de profissionais que

As aulas foram ministradas por

“Fiz o curso, achei muito bom, com alto

trabalham com controle de processos e

professores de seis países:

conteúdo técnico, ideal para aprofundar os

Bruno Mortara, doutor e mestre em

conhecimentos, uma vez que a Kingraf está

controle de cores em processos gráficos pela Universidade de São Paulo (FAUUSP). Há mais de 30 anos atua no setor de Artes Gráficas.

implantando o gerenciamento de cores”,

O mexicano Carlos Alvorado Aceves, professor graduado pelo Centro de Treinamento em Litografia da União de Litográficos Industriais do México. Trabalha na área gráfica desde 1970.

dentro das normas da ISO (Organização

A

ABTG

(Associação

Brasileira

gestão de cores. O Bootcamp Virtual foi o primeiro curso intensivo no país realizado por meio da parceria entre ABTG e CEC Brasil. Durante os cinco dias de curso os participantes tiveram acesso a todos os conteúdos relacionados ao Gerenciamento de Cores. Entre outros assuntos foram abordados teorias e princípios da cor; objetivos do gerenciamento de cores; padrões de impressão mais recentes e validação de impressão. No dia 19, os participantes aprenderam

Entre os alunos participantes paranaenses do Bootcamp Gerenciamento das Cores esteve o diretor industrial da Kingraf Indústria

Gráfica,

Marcos

Markowicz.

afirmou Marcos. “Estamos colocando em prática na Kingraf técnicas como calibração de

equipamentos

e

provas

digitais,

Internacional de Normatização) e leitura de cores por espectrofotômetro. São técnicas aplicadas no gerenciamento de cores”, completou o diretor industrial da Kingraf.

Carlos Grillo, peruano-costarriquenho e

Participaram da promoção do curso como

há 24 anos se dedica às Artes Gráficas.

entidades parceiras da ABTG e CEC Brasil,

Douglas Saavedra, chileno formado em

a Associação Técnica de Artes Gráficas

sobre a Teoria Básica da Cor com acesso a

Teoria da Cor no The Royal Institute of

(TAGA), a CEC LATAM, a Fogra e Ghent

uma visão geral dos conceitos de cores. A

Technology.

Workgroup.

pré•impressão

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MERCADO

Gráficas têm os primeiros resultados com o Programa Brasil Mais empresas ajudaram a modificar o olhar sobre situações que vivemos no nosso diaa-dia”. De acordo com Allan, já houve melhorias em

algumas

atividades

manuais,

principalmente com deslocamento de trabalhadores e layout dos locais. “Por exemplo, melhoramos o tempo utilizado na embalagem dos produtos. O operador tinha que se movimentar a todo momento para pegar a fita de fechamento das caixas. Fizemos uma alteração de layout para que a máquina de fita ficasse ao lado da mesa Oito gráficas paranaenses aderiram ao programa Brasil Mais e já estão implantando melhorias em seus processos. Coordenado pelo Ministério da Economia, com gestão operacional da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e execução pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Brasil Mais tem o objetivo de aumentar a competitividade de micro, pequenas e médias empresas com a promoção de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto. Nova Fátima, Corgraf e Maxi Gráfica já concluíram suas participações. A Araucária Comunicação, a Belton e a Midiograf estão no meio do processo, enquanto a Malires e a Lamigraf vão começar em breve. A Ótima vai iniciar em 2022. pré•impressão

Segundo o coordenador do programa no Paraná pelo Senai, João Bosco Militão, a participação das gráficas paranaenses está sendo muito produtiva, dentro dos parâmetros idealizados no Programa Brasil Mais. “Estão passando pelas fases de mentoria e de otimização dos processos de redução de custos e ganho de produtividade. Tenho certeza que todas vão conseguir atingir os objetivos que buscavam quando iniciaram o programa”.

de embalagem, desta forma, reduzimos

O coordenador de SGI da Nova Gráfica, Allan Cristian Maciel Soares, diz que já foi possível implantar melhorias na empresa. “Quando entramos no programa, esperávamos ter resultados focados nos nossos processos, o que de fato ocorreu, mas, o maior ganho foi a troca de experiências com os demais participantes. Além disso, a experiência e situações que acontecerem em outras

foi excelente em vários aspectos e veio

a movimentação e o tempo gasto para o fechamento de cada volume. O operador levava 42 segundos para fechar uma caixa devido ao tempo de movimentação. Com a alteração de layout, o tempo caiu para 22 segundos”. Na Corgraf as melhorias já aparecem, segundo explica o diretor comercial, Andre Linares. "O programa Brasil Mais em boa hora. A capacitação e a interação dos colaboradores em ações que possam reduzir custos e melhorar a produtividade da empresa é essencial. Nossos colaboradores estão ainda mais empenhados e já aplicando os conhecimentos adquiridos no programa. A iniciativa é louvável e nós aqui da Corgraf ficamos muito contentes em participar". www.sigep.org.br


Todos os dias no Brasil é plantado, em média, o equivalente a cerca de 500 campos de futebol de árvores para a produção de papel e outros produtos.

A campanha LOVE PAPER é uma criação original de Two Sides. Acesse lovepaper.org.br e saiba mais. Two Sides é uma organização global, sem fins lucrativos, criada na Europa em 2008 por membros das indústrias de base florestal, celulose, papel, cartão e comunicação impressa. Two Sides, a mais importante iniciativa do setor, promove a produção e o uso conscientes do papel, da impressão e das embalagens de papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização desses recursos. Papel, papelcartão e papelão são provenientes de florestas cultivadas e gerenciadas de forma sustentável. Além disso, são recicláveis e biodegradáveis.

LOVE

PAPER www.lovepaper.org.br

www.twosides.org.br

Fonte: IBÁ, 2018.

O papel e AS árvores


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SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade em ação com as chapas livres de processamento da Kodak Sustentabilidade e questões relacionadas ao clima do planeta têm ganhado um papel de suma importância em diversos aspectos da vida cotidiana – e nem mesmo a pandemia de Covid-19 conseguiu tirar esses assuntos da pauta. Ou seja, a redução do impacto ambiental tornou-se um fator muito mais importante nos últimos anos em todos os setores da economia. Os fornecedores de serviços de impressão não são exceção - não apenas devido aos padrões ambientais cada vez mais rigorosos que a indústria deve atender. A sustentabilidade também está no topo da lista de prioridades para clientes e consumidores de produtos gráficos.

Não

surpreende

que

as

perspectivas de sucesso sejam melhores para empresas que optam por processos sustentáveis. Já há algum tempo, a Kodak vem impulsionando

ativamente

os

desenvolvimentos

tecnológicos

para

permitir que as gráficas comerciais e de embalagens produzam de maneira mais ecológica e diminuam a pegada de carbono, não medindo esforços para garantir que qualquer progresso no

caminho

em

direção

a

mais

sustentabilidade não seja alcançado à custa do comprometimento da qualidade, produtividade e lucratividade.

fornecer soluções que não sejam apenas superiores a outras alternativas, mas, também, apoiadas por um compromisso inabalável de toda a empresa em preservar nosso meio ambiente. Está claro que nossos clientes e o público estão se tornando mais conscientes do problema, e eu acredito que é simplesmente a coisa certa a fazer.”

muito esforço e despesas, como uma

O fato de que as questões de

sustentabilidade, qualidade e desempenho

sustentabilidade e o uso mais eficiente

da tecnologia de uma chapa livre de

de recursos devem receber uma ênfase

processamento com velocidade superior na

ainda maior ao desenvolver novas

gravação das imagens, contraste bastante

tecnologias para o mundo de amanhã

melhorado e manuseio mais robusto.

é, sem dúvida, uma boa notícia. No

Em um artigo publicado recentemente,

entanto, ainda hoje, existem soluções

Jim Continenza, presidente executivo e

comprovadas no mercado que os

CEO da Kodak, explicou: “Meu objetivo é

impressores podem implementar sem

pré•impressão

maneira rápida de atualizar seu perfil de sustentabilidade. As chapas KODAK SONORA livres de processamento, que são usadas em mais de 5.000 gráficas em todo o mundo, são apenas um exemplo. A mais nova geração de produtos, a KODAK SONORA XTRA, combina todas as características de

Um passo simples com um grande impacto - não apenas para a sustentabilidade A troca de chapas processadas pelas www.sigep.org.br


SUSTENTABILIDADE

chapas livres de processamento SONORA elimina o uso de processadoras, e, consequentemente, o processamento tradicional de chapas. A vantagem da sustentabilidade aqui é que todo o consumo de eletricidade, água, revelador, reforçador, solução de goma e finalizador de limpeza associado ao método convencional é reduzido a zero. E, uma vez que não há mais nenhum produto químico para enfrentar, e nenhuma processadora de chapas precisa de limpeza e manutenção, também não há produtos químicos ou líquidos residuais contaminados a serem descartados. Obviamente, isso representa uma economia de custos significativa. A produção com as chapas SONORA Process Free não só leva a economia para a pré-impressão, mas também aumenta a produtividade e o rendimento na sala de impressão, gerando benefícios de sustentabilidade tangíveis que começam quando a impressora é configurada. Graças à maior estabilidade de pontos e menor variabilidade que resulta da eliminação do processamento tradicional de chapas, é possível obter uma enorme economia na impressora porque há menos desperdício e menos tempo de inatividade do equipamento. Outra vantagem de mudar para as chapas SONORA do ponto de vista da sustentabilidade é o ambiente de trabalho mais confortável para os funcionários do departamento de gravação de chapas. A tarefa geralmente impopular e árdua de limpar as processadoras manualmente torna-se coisa do passado. Por último, mas não menos importante, o desaparecimento do equipamento de processamento de chapas libera um espaço valioso na pré-impressão que pode ser usado de modo alternativo. Como as gráficas atualizam seu perfil de sustentabilidade com as chapas SONORA Process Free. Um usuário que mudou com sucesso www.sigep.org.br

para uma produção mais verde com a ajuda de chapas livres de processamento é a Webstar, uma das principais gráficas comerciais da Nova Zelândia que trabalha com impressão rotativa. Como parte do maior grupo de impressão do país, Blue Star New Zealand, a Webstar está comprometida em reduzir sua pegada de carbono e melhorar a sustentabilidade ambiental de seus processos de produção. A empresa passou a usar as chapas livres de processamento KODAK SONORA X em sua fábrica em Auckland, onde a produção ocorre em várias impressoras offset rotativas. “Foi incrível como concluímos sem problemas a transição da chapa processada por via úmida para a livre de processamento. Nossas impressoras não tiveram problemas e foram rápidas em aceitar a nova chapa”, disse Steve Lonergan, gerente de Inovações Técnicas da Webstar. “Além do mais, conseguimos nos livrar de duas processadoras de chapas, de modo que, além de nos tornarmos mais sustentáveis, cortamos as despesas que eram necessárias para cuidar e manter essas máquinas.” O Grupo ONLINEPRINTERS, uma das maiores gráficas online da Europa com mais de um milhão de clientes em 30 países, também está avançando com um modelo de negócios eficiente em recursos e colocou o tema da proteção ambiental em alta na agenda. O Grupo - que tem sua sede em Fürth, Alemanha, bem como gráficas na Alemanha, Dinamarca, Polônia, Espanha e Reino Unido - concluirá a migração de toda a sua produção para a chapa SONORA XTRA e soluções automatizadas CTP da Kodak neste ano. “As chapas livres de processamento são mais ecológicas, o que é uma preocupação importante para muitos de nossos clientes. Ao mesmo tempo, a nova tecnologia nos permite entregar nossos produtos com mais rapidez. A tecnologia das chapas livres de processamento

acelera a gravação, eliminando a etapa de processamento tradicional e a nova tecnologia de CTP também é mais rápida do que os procedimentospadrão”, explicou Roland Keppler, CEO da ONLINEPRINTERS. A Southwest Offset Printing em Gardena, Califórnia, EUA, é uma gráfica que trabalha com offset rotativa heatset e coldset, e é cliente da chapa SONORA desde 2016. “Como somos uma empresa muito grande, tínhamos seis linhas de processadoras e fornos de chapa, então ela fez uma grande diferença com a queda de eletricidade, permitiu diminuir o consumo de energia com ar condicionado e uma pegada menor, o que é muito bom. Economizamos água e não ter a química foi fantástico”, disse Dutch Greve, CEO da Southwest Offset Printing. Ele também destaca a economia de custos alcançada com as chapas livres de processamento da Kodak na impressora: “A maior parte do que fazemos é uma grande quantidade de tiragens curtas e médias, por isso, estamos constantemente trocando as chapas, mas os acertos são tão rápidos agora que nos economizam cerca 3-4% em um trabalho, o que é bastante.” Essas são apenas três das mais de 5.000 empresas de impressão em todo o mundo que, aproveitando as chapas livres de processamento KODAK SONORA, usam os recursos de maneira mais eficiente, reduzem o impacto no meio ambiente e fornecem um serviço de impressão mais sustentável para seus clientes. Nos dias de hoje, os impressores que se consideram ecologicamente corretos estão rapidamente ficando sem desculpas para não seguir esses exemplos. Saiba como você pode economizar dinheiro na pré-impressão e na sala de impressão, mudando para as chapas livres de processamento KODAK SONORA: https:// www.kodak.com/en/print/page/sonora-roicalculator. Kodak e SONORA são marcas registradas da Eastman Kodak Company. julho / agosto / setembro - Nº 129

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JURÍDICO

Fator Acidentário de Prevenção - FAP A Portaria Interministerial MTP / ME nº 2 / 2021 (DOU – 21.SET.2021) dispõe sobre a publicação dos róis dos percentis de frequência, gravidade e custo do FAP / 2021, por Subclasse da CNAE 2.0, considerando informações dos bancos de dados da previdência social relativas a 2019 e 2020; sobre a disponibilização do resultado do processamento do FAP com vigência para 2022 e sobre o processamento e julgamento das contestações e recursos apresentados pelas empresas em face do índice a elas atribuído. As citadas informações foram disponibilizadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência, no dia 30.SET.2021, podendo ser acessadas nos sítios da Previdência (https://www.gov. br/previdencia/pt-br) e da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil - RFB (https://www.gov.br/receitafederal). A empresa poderá contestar o FAP atribuído perante o Conselho de Recursos da Previdência Social da Secretaria de Previdência, exclusivamente por meio eletrônico, através de formulário que será disponibilizado nos sites da Previdência e da RFB, o qual deverá ser preenchido e transmitido no período de 1ºa 30 de novembro de 2021. Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas através do e-mail: dejur@abigraf.org.br.

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REALIZAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E PROMOÇÃO

abril/maio/junho - No 124


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ARTIGO

Medições de Cor: Além da densidade *Por Evandro Mengue uma pigmentação ideal. Elas já possuem, digamos, uma contaminação natural do pigmento utilizado. Para que tivéssemos tintas colorimetricamente limpas o custo seria demasiado alto uma vez que estes pigmentos seriam de muito difícil extração. Dentre as tintas que compõem a quadricromia, a que possui uma maior contaminação é o ciano. Como pode ser visto na figura 1, o ciano desta amostra de impressão flexográfica possui uma tonalidade amagentada indicado na terceira linha do visor (C->M). A primeira linha do visor, a letra H, de Hue ou Tom, apresenta um percentual de desvio de 18,6%, indicando o quanto esta tinta está amagentada. Conforme mencionado no artigo anterior, as medições de densidade e ganho de ponto são essenciais para o controle de carga de tinta e tonalidades do meio tom, porém são insuficientes para diagnosticar todos os problemas relacionados à cor. Nesta matéria vamos conhecer 2 novas funções: erro de tom e gris e trap.

para identificar contaminação de tintas. Talvez muitos ainda não pensaram a respeito, mas as tintas de impressão com as quais temos contato não possuem

A segunda linha indica o percentual de gris da tinta, ou seja, o quanto a tinta está suja por elementos neutros, sem estarem tonalizados para uma cor específica, mas simplesmente escurecida.

Erro de tom e gris Esta função indica alterações no tom da tinta e é amplamente utilizado para descobrir se a tinta mantém sua característica de matiz original. Uma tinta de cor ciano pode ser mais avermelhada que o ciano de outra marca, ou o amarelo que foi colocado na máquina no início da impressão pode ter ficado azulado depois de um certo tempo na máquina, logo essa função é muito útil pré••impressão

Figura 1 - A amostra de tinta ciano desta impressão flexográfica possui uma tonalidade avermelhada indicado na terceira linha do visor (C->M) e a primeira linha do visor, apresenta qual o percentual deste desvio. A segunda linha mostra o percentual de invasão de cinza. www.sigep.org.br


ARTIGO

Medindo tom e gris

D 2 - D 3 x 100 D1-D3 H=

D 3 x 100 D1 G=

O cálculo do erro de tom e gris é derivado da densidade e definido conforme a fórmula acima, onde D1 é a maior resposta de densidade dos filtros triestímulos convertidas em ciano, magenta e amarelo. D2 é a segunda densidade e D3 é a menor densidade. A parcela referente ao preto é desconsiderada pois não se aplica a medição de tom e gris para esta cor. Para aqueles usuários que possuem um equipamento de medição de densidade que queiram medir erro de tom e gris, estes podem seguir os passos aplicando a fórmula apresentada e conseguirão obter estes índices. Modelos de densitômetros com um pouco mais de sofisticação já possuem a função de medição de erro de tom e gris embutida, portanto basta selecionar esta opção e medir uma área sólida de uma cor primária ciano, magenta ou amarelo. No exemplo da figura 2 abaixo a tinta amarela foi medida e o densitômetro apresentou um erro de tom de 8,8% para o ciano e um erro de gris de 11,1%.

Tinta contaminada

Trap

O exemplo da figura 2 como um fato isolado não identifica uma contaminação no sistema de tinta. Isto apenas aponta a característica dos pigmentos da tinta: é um amarelo levemente amagentado e acinzentado. No momento da caracterização de uma tinta é importante que seja feita a medição com uma lata nova de tinta e com o sistema de impressão completamente descontaminado de impurezas. Neste momento temos a certeza que a tinta mensurada de fato possui as características apresentadas no densitômetro. Este resultado deve ser registrado e em um momento futuro comparado com a amostra retirada do equipamento de impressão.

A segunda função apresentada neste artigo é o Trap. Trap do inglês possui muitos significados mas em relação a tintas é uma indicação da sua capacidade de aceitar a próxima tinta em comparação com a capacidade do papel de aceitar a mesma tinta. Parece complicado mas não é: Quando o sólido de uma tinta é depositado sobre um suporte, seja ele um polímero, um papel, ou qualquer outra superfície, na melhor condição de impressão, entendemos que 100% desta tinta foi depositada nesta superfície. Supondo que uma tinta ciano foi depositada com carga de 100% em cima do suporte e uma carga de 100% de magenta também seja colocada em cima do mesmo suporte, quando depositamos 100% de magenta sobre os 100% de ciano, será que 100% deste magenta será aderido ao 100% de ciano? Dificilmente uma tinta consegue sobrepor 100% outra tinta e essa sobreposição que chamamos de trap.

Caso a mesma tinta do exemplo anterior possua um erro de tom de 15% de magenta é intuitivo afirmar que esta tinta sofreu uma contaminação da tinta magenta da unidade de impressão anterior ao amarelo, pois antes possuía apenas 8% de magenta. Caso a tinta apresente um erro de gris mais acentuado do que o padrão estabelecido é bem possível que tenha sofrido contaminação de todas as tintas das unidades anteriores. A função erro de tom e gris não é a única ferramenta de medição capaz de auxiliar na verificação de tintas contaminadas, mas é com certeza a mais básica e barata encontrada em equipamentos de medição.

O trap de uma tinta é influenciado por alguns fatores, como tempo de secagem entre as cores, velocidade de impressão, tac e viscosidade da tinta, sequência de impressão e configurações mecânicas da impressora, como rolos e configurações de impressão. A fórmula para encontrar o trap de uma tinta é:

Ink Trap = D3 - D1 x 100 D2 D1

D3

D2

Papel onde: D3 = Densidade relativa das sobreposição Figura 2 - A amostra de tinta amarela desta impressão flexográfica possui uma tonalidade avermelhada indicado na terceira linha do visor (Y->M) e a primeira linha do visor, apresenta qual o percentual deste desvio. A segunda linha mostra o percentual de invasão neutro. www.sigep.org.br

D2 = Densidade relativa da 1ª cor impressa D3 = Densidade relativa da 2ª cor impressa julho / agosto abril/maio/junho / setembro - Nº No 124 129

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ARTIGO

Densitômetro Todos os sistemas de impressão, principalmente os sistemas analógicos possuem variações. Saber utilizar as ferramentas corretas para identificar essas variáveis é fundamental para a previsibilidade e sucesso da impressão. Densidade, ganho de ponto, erro de tom e gris e trap, são ferramentas e conceitos básicos para alcançar este sucesso.

Imagem 3 - A metade direita da imagem acima representa uma tinta com problemas de trap. É possível observar que a tinta amarela tem dificuldade de aderir ao magenta já impresso.

Por que é importante medir o trap?

Medindo o trap

Um trap ruim resulta em alterações significativas nas cores secundárias, sejam elas, sobreposições de chapados ou de ponto de retículas. As densidades mostram bons resultados nas áreas sem sobreposição porém, quanto mais encontramos as cores vermelha, verde e azul, que são sobreposições das tintas primárias, tornam-se descaracterizadas.

Para medir o trap é importante saber a ordem em que as tintas estão sendo impressas. Sempre deve-se medir a tinta que é impressa primeiro e logo após a segunda tinta. O densitômetro automaticamente mostra em seu visor o percentual de tinta da segunda tinta que adere sobre a primeira, como mostra a figura 4. Em uma sequência de impressão KCMY, sempre a tinta ciano será a primeira em relação ao magenta e amarelo. O trap entre ciano e amarelo normalmente possui um valor maior do que o par MY devido a distância maior entre essas cores em um equipamento de impressão, visto que isso permite, mesmo que ligeiramente, um tempo de secagem um pouco maior, mas não é uma regra.

Na imagem 3 acima é possível ver o efeito de um trap ruim. Na primeira metade é simulado a impressão com um trap correto, onde é possível ver um vermelho vivo. Na metade direita a tinta amarela não aderiu corretamente ao magenta e o vermelho não alcança o resultado previsto.

Todas estas funções podem ser encontradas em um densitômetro. Os modelos variam abrangendo diferentes opções: 1. Somente a função de densidade; 2. Funções de densidade e ganho de ponto; 3. Todas as 4 funções: densidade, ganho de ponto, erro de tom e gris e trap.

Utilizando os valores de trap a nosso favor Através dos valores de trap é possível:

Figura 4 - Tela do densitometro mostrando as medições de trap •impressão prépré •impressão

Configurar uma nova tinta, obtendo valores padrão do comportamento da tinta para futuras comparações.

Identificar problemas de impressão e alterações no comportamento químico entre lotes de tinta de modo que seja possível comprovar e solicitar a correção ou troca junto ao fabricante.

Foto: Evandro Mengue é Especialista em Gerenciamento de Cores com 25 anos de experiência no setor, G7 Expert, Digital Color Expert pela PrUA e CEO da DeltaE Tecnologia da Cor. Crédito: DeltaE Tecnologia da Cor www.sigep.org.br www.sigep.org.br


當顏色有所不同時。


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NOTAS

NOTA DE FALECIMENTO O setor gráfico brasileiro perdeu um dos seus ícones. Faleceu em 5 de setembro, em Curitiba, Max H. G. Schrappe, que estava com 88 anos. Max foi presidente da Abigraf-SP, Abigraf Nacional e do Sindigraf entre 1986 e 1995. Também foi vicepresidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), de 1996 a 2000, além da participação em outros organismos como ABTG, Conlatingraf e Fiesp. Max, que trabalhou na Impressora Paranaense entre 1948 e 1988, recebeu inúmeras homenagens pelo seu trabalho incansável em prol do setor, entre os quais como Líder Gráfico das Américas. Ele esteve em várias ocasiões nos eventos promovidos pelo Sigep/ Abigraf-PR, sempre transmitindo, de forma cordial e calorosa, toda a sua experiência e visão sobre a indústria gráfica. Ficam aqui a nossa homenagem, carinho e agradecimento ao querido Max H. G. Schrappe.

Edson Benvenho Presidente do Sigep/Abigraf-PR.

pré•impressão

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