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O SISTEMA DE TRABALHO TEM QUE SE ADAPTAR A NOVAS MODALIDADES E ESTILOS
Mudanças ocasionadas, desafios para empresas e trabalhadores e o que precisa ser alterado. Abordagens como essas, a propósito da Reforma Trabalhista vigente desde 11 de novembro de 2017, foram feitas em Chapecó no dia 26 de maio pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Amaury Rodrigues Pinto Júnior. Além de palestrar em evento que teve o apoio do Sicom, ele participou de reunião no Centro Empresarial de Chapecó (CEC). Numa entrevista coletiva à imprensa, com a participação da revista Mais Sicom, ele fez balanço da reforma e avaliou tendências.
Qual é sua avaliação destes cinco anos da Reforma Trabalhista?
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Operou grandes mudanças, algumas delas minimizadas por decisões judiciais, como do Supremo Tribunal Federal. Muitos avanços ocorreram, como o teletrabalho, ainda que seja inicial precisa muita coisa ser regulamentada, mas teve seu início na Reforma Trabalhista. A questão da sucumbência trazida para a Justiça do Trabalho também foi algo importante. Precisamos trabalhar agora aquela questão da insuficiência econômica, como interpretar ela prevista na CLT. A lei trabalhista é de 1943, de muito tempo, e precisava ser renovada e adaptadas às novas realidades.
O que ainda há como desafios para empresas e trabalhadores?
O maior desafio, do trabalhador e dos empresários, da justiça, da legislação, é trabalhar com as novas modalidades de trabalho. Temos agora o trabalho por aplicativos, a tecnologia avançando cada dia mais, a inteligência artificial tomando conta. O sistema de trabalho tem que se adaptar, pois vamos no supermercado e o caixa está sendo substituído por máquinas. Na montadora de automóveis as máquinas substituem as pessoas, então o trabalhador precisa se adaptar a essa nova realidade. Já o empresário precisa estar harmônico com essa realidade e o Poder Judiciário também com essas modalidades e novos estilos de trabalho.
O que a pandemia do coronavírus interferiu e precisa mudar?
Foi uma tragédia mundial, mas nos obrigou a evoluir. O trabalho virtual, o teletrabalho, as modalidades não presenciais ficaram e recebo advogado do Brasil inteiro na telinha, lá no meu computador. Normalmente toda sexta-feira de manhã recebo advogados, e já recebi advogados falando de Chapecó, não precisando se deslocar a Brasília. Então a pandemia foi algo grave, complexo, mas precisamos aproveitar o que trouxe e nos obrigou a evoluir nessa parte de trabalho virtual.
Com relação ao mundo da internet, como se pode regulamentar isso?
É muito difícil, mas é preciso estudo prolongado. É preciso diálogo, conhecer profundamente até mesmo o comportamento do cidadão. É interessante que no Instagram você é a pessoa mais feliz do mundo, na prática não é, fala o que quer, as manifestações se escondem atrás do computador. Para regular isso, para trabalhar com essas dificuldades e fazer com que a internet nos sirva e não nos prejudique, há necessidade de diálogo, de conhecer e evoluir com as experiências, daí a regulamentação deve ser gradativa.
Quais são as tendências da legislação trabalhista para os próximos anos?
A questão é diária, a evolução é diária. Ontem mesmo tivemos uma decisão importante por parte do Supremo Tribunal Federal e que afeta as relações de trabalho, as execuções trabalhistas. O ministro Dias Toffoli concedeu suspensão nacional em relação aos processos que tratam de pessoas jurídicas que não integraram, na fase de conhecimento, a impossibilidade ou possibilidade de serem executadas, aquela questão do grupo econômico e o chamamento das empresas na execução. Essa é uma decisão de repercussão enorme na Justiça do Trabalho.
A evolução que temos é diária, é cotidiana. Tivemos há pouco tempo também uma decisão do ministro Alexandre de Moraes a respeito dos aplicativos. Enfim, muitas coisas estão caminhando e o futuro promete ainda muitas novidades, muitas adequações. Eu vim trazer para Chapecó um pouco do que acontece lá em Brasília, um pouco de como funciona, como as relações de trabalho tem moldado a nova legislação e o que se espera no futuro.
Quanto às relações de trabalho, como deve ser o entendimento entre empregador e empregado?
É preciso que o empregado saiba que o empregador é imprescindível para a sua existência, e o empregador que o empregado é essencial para sua atividade. É uma relação que deve ser simbiótica, de aproximação, e deve ser de lealdade. Então temos incontáveis bons empregadores e bons empregados e quando os dois se unem de forma leal, cooperativa, a empresa cresce e o empregado melhora de vida também. A nossa ideia é a justiça trabalhista nesse relacionamento cordial, leal, na visão de que o outro é um parceiro e isso é importante, talvez possa fazer com que a sociedade seja melhor, principalmente a empresarial.
Com a posse dos novos eleitos, voltou a se discutir a mudança na Reforma Trabalhista. Isso é relevante, e o que precisaria ser alterado?
As tendências sempre são de tentar mexer no que está constituído. Isso aconteceu no governo anterior e vai se tentar acontecer agora. Não tenho dúvida, a mudança legislativa é uma mudança que precisa de consistência, de apoio da sociedade. Por mais que se pretenda mudar a legislação, é preciso conversar, dialogar com a sociedade e com o Congresso, pois existem ainda necessidades de mudanças, de evolução. Nunca podemos ficar parados na mesma posição, mas é preciso diálogo, é preciso a experiência do que já vivemos e o diálogo interessado. Então acredito que ocorrerão alterações, não tão grandes quanto o governo queira, porque temos também um Congresso Nacional que vai trabalhar esses temas. Algumas questões podem ser adequadas e o próprio Poder Judiciário vai trabalhando a legislação, vai interpretando, que o ambiente de trabalho seja o melhor possível e os direitos trabalhistas sejam assegurados.
Tend Ncias No Com Rcio
Atendimento No Varejo
Com o intuito de contribuir para o aperfeiçoamento e a inovação no modo de executar o atendimento nos estabelecimentos do varejo, a revista Mais Sicom reúne aqui nestas duas páginas tendências essenciais para que seja desempenhado papel diferenciado no mercado. Um dos indicativos é que, nos próximos anos, o atendimento tende a evoluir com o crescimento das operações no meio digital e do Omnichannel, o que torna necessária a abertura para mudanças.
lizado e positivo para o negócio, no que diz a venda final ao cliente que busca praticidade e boa recepção por parte do vendedor. Além disso oferece benefícios como: gestão unificada do atendimento; maior captação de potenciais clientes; gerenciamento de contatos; aumento na taxa de conversão; atendimento mais ágil e eficiente; menor taxa de erros e retrabalho; maior fidelização de consumidores; e relatórios de indicadores de negócio.
A ferramenta marketplace
Estar por dentro da mudança constante da era tecnológica e digital é um diferencial para se destacar no mercado. Por isso, o blog da Zendesk pontua que o varejo digital chegou para ficar e se tornou realidade para o impulsionamento das vendas, auxiliando o atendimento presencial. Assim, o digital fornece também o fortalecimento do comércio e atendimento online especializado, oferecendo serviços mais flexíveis e ágeis.
Contexto omnichannel
Segundo o blog da Zendesk, o atendimento omnichannel é uma abordagem de comunicação, vendas e atendimento. Permite às empresas disponibilizarem as melhores experiências aos consumidores, graças ao atendimento com canais integrados, podendo estar interligados por diferentes plataformas.
O site XGEN destaca que o atendimento omnichannel garante contexto mais assertivo, persona-
Utilizada como ferramenta de shopping center virtual, o marketplace reúne marcas e lojas em apenas um único lugar, proporcionando assim melhores produtos e preços para o consumidor, como aponta a zendesk. com.br. Traz simplicidade e integra um sistema padronizado em atendimento, o que pode facilitar a logística para o e-commerce e a emissão de nota fiscal, a partir do Enterprise Resource Planning - ERP no varejo, que é um sistema de gestão para negócio.
O site ainda indica benefícios e vantagens de inserir os produtos dentro de um marketplace, como a redução de custos com publicidade, o maior alcance da loja, o gerenciamento com praticidade e o alto índice de vendas. Além dos benefícios, o site Bling pontua cuidados essenciais, entre eles com a logística, prazos de entregas, gerenciamento de contas e as taxas de comissionamento que devem ser pagas à plataforma do marketplace.
Atendimento personalizado
Saber quem é o cliente vai além de saber o nome. Representa entender as necessidades que ele busca em determinado momento e oferecer o melhor do atendimento e produto que o perfil procura.
O site XGEN elenca formas de disponibilizar isso ao consumidor, como: fazer pesquisa de persona para entender quem é o cliente; criar linguagem que tenha a ver com o objetivo de negócio e as pessoas atingidas; disponibilizar canais em que o cliente se sente mais confortável em falar com a empresa; enviar conteúdos realmente relevantes e que ofereçam valor; e garantir atendimento humanizado, também um ponto forte para melhorar a jornada do cliente na empresa.
Chatbot e inteligência artificial
Para auxiliar e facilitar os atendimentos e diminuir as demandas, as empresas vêm inovando e implantando estratégias e uma delas é o chatbot, que está presente no cotidiano do consumidor. Esse tipo de atendimento ao cliente vem crescendo cada vez mais quanto à tecnologia e tem por finalidade o apoio na comunicação interna, cobranças e vendas, como pontua o site XGEN. Ainda é uma forte tendência para 2023, pois soluciona problemas e agrega grandes vantagens ao consumidor.
O blog da Zendesk também destaca os chatbots como atendimento ágil e que atendem às expectativas do consumidor. Além de interagir com o cliente como um assistente virtual, o chabot mesmo permite conduzir a interação com uma marca. Dentro dos chatbots está a inteligência artificial, que atua como assistente da equipe de suporte humana. Ela, por assim dizer, cria possibilidades de integração, e o blog da Zendesk ressalta que em geral é exatamente a ideia de usar os pontos fortes de cada uma dessas frentes digitais para entregar o melhor ao consumidor final.

Capacitação dos colaboradores
Além de todas as tendências antes citadas, a principal delas está na capacitação adequada dos colaboradores, que necessitam estar por dentro do mercado e plenamente engajados ao receber o cliente. Como os colaboradores são os principais contatos diretos com os clientes, devem solucionar os problemas com facilidade e praticidade. O site XGEN comenta que a capacitação é importante para atendimentos mais ágeis, que possibilitam tanto a evolução pessoal quanto da empresa.
Segundo o XGEN, a gestão do conhecimento também é uma ferramenta que auxilia no compartilhamento de experiências e vivencias dentro de uma organização, tornando-se assim um ensinamento sem superioridade e que gire em toda equipe. Essa estratégia se estende em três pilares – da capacitação, comunicação e engajamento –, estabelecendo uma cultura de aprendizado e confiança, motivando a equipe e engajando na hora do atendimento.